Você está na página 1de 28

lOMoARcPSD|22910099

Arquivo Bases MOL PV 2019-2 Tópicos CC, ED1 ED2 e


Práticas
Bases Moleculares dos Sistemas Orgânicos (Universidade Estácio de Sá)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)
lOMoARcPSD|22910099

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE MEDICINA

BASES MOLECULARES DOS


SISTEMAS ORGÂNICOS

2019.2

• Tópicos para Casos Clínicos


• Estudos Dirigidos (Blocos I e II)
• Protocolos de Aula Prática

Docentes:
Fernanda Mitidieri
Frederico Medeiros
Juliana Santos
Lilian Damiana
Marcelo Baptista
Michelle Castro

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

TÓPICOS PARA APRESENTAÇÕES DE CASOS CLÍNICOS


Apresentações de, no máximo, 15 minutos. Todos do grupo devem falar. Em seguida, o
Professor projeta um caso clínico para discussão com a turma.
**VER DATA NO MANUAL DO ALUNO M1 2019-2**

Correlação Clínica 1 – Carboidratos


- Estrutura básica de carboidratos.
- Estrutura de glicosaminoglicanos;
- Estrutura de proteoglicanos;
- Uso de heparina como anticoagulante.

TURMA A: Luísa Paysan, Karoline Guimarães, Beatriz Porto


TURMA B: Jordana da rosa, Ana Luiza Leão, Manoel Vinicius Magalhães

Correlação Clínica 2 – Lipídeos

- Visão geral sobre estrutura e função de ácidos graxos, triglicerídeos e fosfolipídeos;


- Diferenciar ácidos graxos saturados de ácidos graxos insaturados;
- Abordar a estrutura do colesterol;
- Visão geral sobre lipoproteínas plasmáticas.
TURMA A: Laura Reis, Luna Rizo, Mirela Tardelli
TURMA B: Beatriz Câmara, Julia Machado, Larissa Bersot

Correlação Clínica 3 – Ciclo celular e Oncogênese


- Etapas do ciclo celular
- Checkpoints
- Ciclinas CDKs: função e atuação no controle do ciclo
- Genes que controlam o ciclo celular (protooncogenes, oncogenes e genes supressores de tumor). P53
TURMA A: Gabriel Borges, Ivie Albuquerque, Pabllo Mauricio
TURMA B: Miriam Dourado, Maria Helena Gualberto, Thauana Carvalho

Correlação Clínica 4 – Mutação e Polimorfismo


- Natureza da variação genética
- Origem, frequência e consequências das mutações
- Efeito das mutações sobre a síntese e função proteica
- Bases moleculares das doenças genéticas
TURMA A: Marcela Baroni, Marcela Curty, Shauana
TURMA B: Antonia Marietti, Gabriella Brito, João Paulo

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

Correlação Clínica 5 – GLUT


- Caracterização de uma molécula de GLUT e posicionamento na membrana
- Características principais dos GLUTs tipo 1, 2, 3 e 4 (locais, KM/afinidade pela glicose, importância
fisiológica.
- Estímulos para migração de vesículas de GLUT4 (insulina e AMPK)
TURMA A: Victoria Nasseh, Giulia Gontijo, Carolina Berman
TURMA B: Simony Oliveira, Dominique Moraes, Julie Romão

Correlação Clínica 6 – Glicólise


- Descrição da via glicolítica
- Regulação da Via glicolítica
- Diferença entre hexoquinase e glicoquinase
TURMA A: Anna Buchmann, Ana Laura Schneider , Lilian Bastos

TURMA B: Leandra Nogueira, Stella Freitas, Nycolle Barone

Correlação Clínica 7 – Ciclo de Krebs


-Reações do Ciclo de Krebs
- Regulação do Ciclo de Krebs
- Produtos do Ciclo
TURMA A: Thayla Cunha, Pedro Henrique, Kelly, Jairo Romani
TURMA B: Juliene Almança, Carlos knigia, Antônio Lisboa

Correlação Clínica 8 – Oncogênese e Reparo de DNA


- Base genética do câncer
- Oncogenes ativados e genes supressores tumorais
- Genes supressores tumorais e reparo de DNA danificado
- Síndromes hereditárias de predisposição ao câncer e câncer esporádico
- Agentes mutagênicos e carcinogênicos
TURMA A: Rafael Risi, Eva, Alice
TURMA B: Carlos Augusto Parente, Matheus Marafoni, Helena Cortes, Ana Beatriz farias

Correlação Clínica 9 – Cadeia Transportadora de elétrons


- Componentes da cadeia respiratória
- Transporte de elétrons e síntese de ATP
- Termogênese
- Inibidores da cadeia respiratória
TURMA A: Kellen Araujo, Eurico Lopes, Hugo Souto
TURMA B: Jessica oliveira, Paloma Fernandes

Correlação Clínica 10 – Degradação de ácidos graxos e cetogênese


- Características gerais da via e produtos
- Regulação
- Cetogênese
TURMA A: Carol Amaral, Bruna Reis, Henrique Zoain
TURMA B: Camila Melo, Maurilio Camacho, Camila Silveira

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

Correlação Clínica 11 – Via das Pentoses


- Fases: oxidativa (ênfase) e transcetolação (resumo)
- Produtos da via das pentoses
- Regulação na G6PD
- Papel do NADPH na antioxidação (relação com glutationa)
- Resumo sobre transporte e metabolismo de bilirrubina
TURMA A: Clara Maria, Mariana Costa, Lara Gabriely
TURMA B: Raphaella Ferrão, Fernanda Barbosa, Amanda Carvalho

Correlação Clínica 12 – Metabolismo do Glicogênio


- Estrutura do glicogênio
- Degradação do Glicogênio
- Regulação da Degradação
TURMA A: Lucas Ferreira, Felipe Rey, Bernardo Castro, Carolina Voto
TURMA B: Louise Gambetta, Alexandre Kobbaz

Correlação Clínica 13 – Gliconeogênese


- Definição de gliconeogênese
- Precursores para a gliconeogênese
- Desvios da gliconeogênese
- Regulação da gliconeogênese
TURMA A: Hannah Amaral, Lilian Moura, Rachael Azevedo
TURMA B: Carolina Moreno, Eduarda Machado, Samira Garcia

Correlação Clínica 14 – Metabolismo de Aminoácidos e Ciclo da Ureia


- Transaminação e desaminação
- Ciclo da uréia
- Regulação do ciclo
TURMA A: Tarek Mansour, Marcos Marzano, Isabela Araujo
TURMA B: Henrique Pinguelo, Matheus Gonçalves, Renzo Caldas

Correlação Clínica 15 – Farmacogenética


- Medicina genética personalizada
- Polimorfismo em genes metabolizadores de fármacos
- Genotipagem individual e ajuste da dose medicamentosa
TURMA A: Bruno Casari, Rodrigo Bastos, João Santoro
TURMA B:

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

ESTUDOS DIRIGIDOS
BLOCO 1

AMINOÁCIDOS, POLARIDADE E PKA

1) Defina ponto isoelétrico de um aminoácido.


2) Ocasionalmente aminoácidos são utilizados no preparo de tampões. Examine a tabela abaixo e
escolha o aminoácido mais adequado para tamponar soluções nos seguintes valores de pH: pH=3,
pH=5, pH=10 e pH=13.

Aminoácido pK1 (COOH) pK2 (NH2) pKR (radical) pI (ponto isoelétrico)

Glicina 2,3 9,6 - 6,0

Metionina 2,3 9,2 - 5,8

ác. aspártico 2.1 9,8 3,9 3,0

ác. glutâmico 2,2 9,7 4,3 3,2

Histidina 1,8 9,2 6,0 7,6

Lisina 2,2 9,2 10,5 9,8

Arginina 2,2 9,0 12,5 10,8

3) Dos aminoácidos da tabela acima, qual pode participar melhor do tamponamento celular (pH
variando de 6,5 a 7,2, dependendo da célula), quando compondo a estrutura de proteínas?

4) Que cargas a histidina terá nos seguintes valores de pH: 2,7, 4,5, 7,2, 12,0 e 13,8? Quais são as
estruturas de dissociação da histidina?

5) Como os aminoácidos podem ser classificados? Aponte as formas de classificação.


6) Correlacione perfil de eletronegatividade dos átomos externos de uma molécula com o seu perfil de
solubilidade em água.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

7) Qual o comportamento iônico de uma molécula com um grupo ácido carboxílico (COOH) com pKa de
4,5, nos seguintes pH: 2,0; 4,5; 7,4 e 10?
8) Qual a faixa de tamponamento da molécula citada na questão 2 e qual o ponto ótimo de pH para
tamponamento? Explique.
9) Moléculas altamente polares apresentam alguma dificuldade para serem distribuídas via plasma? E
como se dá a passagem por uma barreira lipídica?

PROTEÍNAS
1) Mais da metade do nosso peso seco corresponde às proteínas. Proteína do grego "proteios" significa
1a classe, já demonstrando sua importância. Devido a sua abundância, podemos observar que esta
classe de moléculas desempenha vários papéis biológicos. Cite 5 papéis relevantes de proteínas,
citando exemplos.
2) Quais são os tipos de interação e ligação química que ocorre nas proteínas? Relacione estas forças
com os níveis estruturais proteicos.
3) Diferencie proteínas globulares de fibrosas, por diversas características.
4) Diferencie estruturalmente mioglobina de hemoglobina.

CARBOIDRATOS E LIPÍDEOS

1) Diferencie cetose de aldose


2) Como é feita uma ligação glicosídica?
3) Diferencie glicosaminoglicanos, glicoproteínas e proteoglicanos
4) Dê funções para os carboidratos da questão anterior
5) O amido, o glicogênio e a celulose são exemplos de homopolissacarídeos. Explique este termo e
identifique diferenças em sua estrutura.
6) O amido, o glicogênio e a celulose são exemplos de homopolissacarídeos. Explique este termo e
identifique diferenças em sua estrutura.
7) Descreva a classificação estrutural dos lipídeos exemplificando cada tipo.
8) Como é formada a membrana biológica? Explique a importância dos movimentos flip-flop e lateral
dos fosfolipídeos de membrana e correlacione com variações de temperatura.
9) O colesterol pode modular a fluidez de membranas biológicas. Como ele exerce essa função?
10) Caracterize uma lipoproteína.

ENZIMAS

1) Cite e explique os tipos de regulação fisiológica da atividade enzimática.


2) Defina kM e defina isoenzimas.
3) Dê exemplo de uso de dosagem de alguma isoenzima para diagnóstico.
4) Em uma situação biológica de duas enzimas com kM muito diferentes estiverem em meio com baixa
concentração de substrato, o que a enzima deveria apresentar de kM para conseguir gerar produto
em concentração considerável?

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

INTRODUÇÃO AO METABOLISMO, GLUT E SINALIZAÇÃO CELULAR


1) Quais são os principais tipos de receptores celulares existentes? Quais são os tipos de receptores para a
insulina e para o glucagon?
2) Descreva a via de sinalização que ocorre em resposta à insulina, até o estímulo para a migração de
vesículas de GLUT4 em miócitos e adipócitos.
3) Descreva a via de sinalização que ocorre em resposta ao glucagon, até a ativação da PKA.
4) Qual a localização principal, perfil de captação de glicose (kM) e importância dos GLUT’s 1, 2 e 4.
5) Como o exercício físico estimula a migração de vesículas de GLUT4 para aumentar a captação celular de
glicose nos miócitos?

GLICÓLISE
1) Quais são os possíveis destinos metabólicos do piruvato?
2) Quais etapas na glicólise são fisiologicamente irreversíveis?
3) Quais são os produtos da glicólise?
4) Explique como a glicólise pode ser ativada ou inibida

NUCLEOTÍDEOS E ÁCIDOS NUCLEICOS

1) Quais os principais tipos de ácidos nucleicos? Quais as diferenças estruturais e funcionais entre
as moléculas de DNA e RNA?

2) Por que é mais fácil separar nucleotídeos que unem as duas fitas complementares da molécula
de DNA com aquecimento, por exemplo, do que separar nucleotídeos que pertençam à mesma
fita? Essa separação é dependente da quantidade de ligações GC ou AT entre as duas fitas?
Por quê?

3) Se o conteúdo de GC de uma molécula de DNA é de 56%, qual seria a porcentagem dos 4


nucleotídeos dessa molécula?

4) O vírus de E. coli X174 estoca sua informação genética na forma de DNA circular. Após a
extração de DNA deste bacteriófago, verificou-se que sua composição é de 25% A, 33% T,
24% G e 18% C. Essa relação faz sentido com relação às regras de Chargaff*? Como você
interpretaria este resultado?

*Nota: Erwin Chargaff e seus colegas no final dos anos de 1940 descobriram relações quantitativas
interessantes entre as quatro bases nitrogenadas do DNA, algumas vezes denominadas "regras de
Chargaff".

1. Em todos os DNAs celulares, independentemente da espécie, o número de resíduos de adenosina é


igual ao número de resíduos da timidina (A = T) e o número de resíduos de guanosina é igual ao
número de resíduos de citidina (G = C);
2. A quantidade total de nucleotídeos purínicos é sempre igual à de nucleotídeos pirimidínicos, (A + G)
= (T + C).

A descoberta foi um passo crucial para estabelecer a estrutura tridimensional do DNA e para levantar
pistas da forma como a informação genética está codificada no DNA e é transmitida de uma geração
para a outra.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

REPLICAÇÃO DO DNA E PCR

1) Justifique a afirmativa de que a replicação do DNA é semiconservativa, bidirecional e


simétrica.
2) Por que a origem de replicação é representada por uma sequência de bases rica em A+T?
3) Qual a importância das proteínas ligadoras de fita simples no processo de replicação do
DNA?
4) Justifique a necessidade dos iniciadores para a ocorrência da replicação do DNA.
5) O que são fragmentos de Okazaki?
6) Por que a replicação de uma das fitas do DNA é descontínua?
7) Descreva as etapas da reação em cadeia da polimerase (PCR).
8) Cite 4 aplicações da PCR.

TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO

1) Qual a definição molecular de gene?


2) Diferencie fita molde e fita codificante de um gene e descreva a relação em termos de
sequência e polaridade das respectivas fitas com o mRNA.
3) Relacione sequências promotoras e reguladoras, fatores de transcrição e RNA polimerase.
4) Que processamentos deve sofrer o RNAm transcrito primário antes de ser encaminhado para a
tradução? Qual o papel desempenhado pelos snRNAs na recomposição do mRNA?
5) Em que sentido e até que ponto o código genético é (A) redundante, (B) ordenado e (C)
universal?
6) Quais as moléculas de RNA envolvidas no processo de tradução e suas respectivas funções?

MUTAÇÃO E POLIMORFISMO

1) Em um segmento de DNA que codifica determinada proteína, considere duas situações: (A) um
nucleotídeo é removido (deletado); (B) um nucleotídeo é substituído por outro. A situação (A) é
geralmente mais drástica que a situação (B). Explique por quê.
2) Explique a seguinte afirmação: "A redundância do código genético minimiza os efeitos
deletérios das mutações."
3) Preveja as consequências das seguintes mutações no gene que codifica uma enzima
fisiologicamente importante. Em cada caso, dizer se atividade enzimática é nula/reduzida,
inalterada ou aumentada, justificando a resposta.
(A) Códon de término prematuro.
(B) Deleção gênica completa.
(C) Duplicação gênica completa.
4) A doença de Tay-Sachs, um distúrbio genético pan-étnico autossômico recessivo, é uma
gangliosidose GM2 infantil, resultante da incapacidade de degradar o gangliosídeo GM2, que é
causada por uma deficiência acentuada de hexosaminidase A (hex A). A doença tem seu
impacto clínico quase exclusivamente no cérebro, o sítio predominante da síntese de
gangliosídeo GM2. O curso clínico da doença de Tay-Sachs é particularmente trágico. As
crianças acometidas parecem normais até 3 a 6 meses de idade quando gradualmente sofrem
deterioração neurológica progressiva até a morte aos 2 a 4 anos. A incidência da deficiência da
hex A varia enormemente entre diferentes populações, sendo particularmente alta em judeus
asquenazes, nos quais a incidência de crianças acometidas é 100 vezes maior que em outras
populações. Nas populações asquenazes, três alelos patogênicos do gene HEXA são
encontrados em alta frequência. O alelo patogênico mais comum está mostrado na Figura 1.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

Figura 1. Alelo Tay-Sachs mais comum em judeus asquenazes.

Acerca dos aspectos genéticos da doença de Tay-Sachs e do alelo patogênico mais comum,
responda.

(A) A mutação ocorre na sequência codificante ou reguladora do gene HEXA? Explique.

(B) A mutação pontual é do tipo substituição, inserção ou deleção?

(C) Comente a seguinte afirmação: “A mutação patogênica mais comum do gene HEXA altera a
matriz de leitura do mRNA”.

(D) Qual o impacto da mutação para a síntese da proteína hex A?

(E) A mutação leva à perda de função ou ganho de função enzimática? Explique.

A Tabela 1 abaixo mostra outros alelos mutantes de HEXA.

Tabela 1. Natureza e frequência de alguns alelos mutantes de Hexosaminidase A em judeus asquenazes e


outras populações.

(F) Explique como uma recomposição deficiente de mRNA poderia alterar a estrutura e a
função de hex A.

(G) Dois alelos pseudodeficientes de HEXA (Arg247Trp e Arg249Trp) foram produzidos por
substituições de sentido trocado. Como mutações por substituição de sentido trocado
poderiam levar à redução da atividade enzimática sem resultar em fenótipo anormal?
Explique levando em consideração as consequências da mutação em termos de estrutura e
função da proteína.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

BLOCO II
CONTROLE DO CICLO CELULAR

1) Qual a função das ciclinas e cdks no ciclo celular? Explique.


2) Ao longo do ciclo celular, existem momentos, denominados pontos de checagem
(“checkpoints”), em que mecanismos celulares avaliam as condições da célula, antes de iniciar
a fase seguinte. Indique quais são os pontos de checagem e suas respectivas funções no ciclo
celular.
3) As alterações genéticas que promovem o desenvolvimento de câncer ocorrem em duas
classes de genes reguladores do crescimento, que estão presentes em células normais: os
proto-oncogenes e genes supressores tumorais. Explique a relação desses genes com a
oncogênese.
4) Explique o papel da proteína p53 no controle do ciclo celular.
5) Por que podemos afirmar que a mutação em proto-oncogenes é dominante e a dos genes
supressores tumorais recessiva?

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA

1. A cromatina é um componente nuclear dinâmico que sofre alterações estruturais relacionadas ao


modo pelo qual os genes eucarióticos são ativados ou desativados. Explique o papel das enzimas
histona acetiltransferase (HAT) e histona desacetilase (HDAC) na regulação da expressão gênica.
2. O que é epigenética e explique os mecanismos principais da epigenética.

ONCOGÊNSE E REPARO DE DNA

1) Explique a seguinte afirmação: "O câncer é fundamentalmente uma doença genética".


2) Compare e diferencie proto-oncogenes e genes supressores tumorais.
3) A manutenção da estabilidade genética de um organismo é condição necessária à sua
sobrevivência. A importância disso é evidenciada pelo enorme investimento que as células
fazem em enzimas e proteínas envolvidas em mecanismo de reparo de DNA danificado: uma
porcentagem significativa da capacidade codificadora da maioria dos genomas é dedicada
exclusivamente às funções de reparo de DNA. Estudos recentes associam doenças genéticas,
sobretudo síndromes hereditárias de predisposição ao câncer, com mecanismos deficientes de
reparo de DNA (Tabela 2).

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

(A) Qual a consequência primária para a célula quando ocorre inativação de algum gene de
reparo de DNA?

(B) Os genes que codificam proteínas componentes de mecanismos de reparo de DNA (MRD)
são considerados genes supressores tumorais (TSG) de manutenção. Explique.

CARIOTIPAGEM

1) Observe abaixo uma micrografia eletrônica de um cromossomo eucariótico metafásico.


Responda o que se pede.

(A) Identifique as regiões cromossômicas apontadas na imagem.


(B) Elabore um texto sintético que relacione os seguintes conceitos: cromossomo metafásico,
cromátides-irmãs, centrômero e braços cromossômicos.

2) A preparação a seguir foi realizada com o objetivo de visualização do núcleo celular que pode
se apresentar morfologicamente distinto, de acordo com a fase do ciclo celular, como mostrado
em A e B.

A B

(A) Identifique o núcleo interfásico e o núcleo metafásico.


(B) Diferencie morfologicamente núcleo interfásico de núcleo metafásico.
(C) Qual o estágio do ciclo celular é o mais adequado para visualizar e analisar o cariótipo?
Explique.
(D) Por que o núcleo sofre transições de estado de compactação da cromatina ao longo do ciclo
celular?
(E) Qual a importância clínica da cariotipagem?

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

IDENTIFICAÇÃO GENÉTICA HUMANA

1) Atualmente, os laboratórios de genética forense utilizam a técnica de PCR multiplex com


corantes fluorescentes seguida de eletroforese capilar para a correta identificação dos alelos de
cada marcador genético nas amostras analisadas. Sobre essa questão e, a partir da
observação do eletroferograma a seguir, assinale a afirmativa correta:

(A) Pode-se afirmar que este resultado é suficiente para identificação criminal de um suspeito.
(B) Os loci da amelogenina, D5S818 e FGA representam o mesmo tipo de marcador genético.
(C) A comparação da localização dos picos dos marcadores genéticos D5S818 e FGA permite
concluir que os alelos do primeiro marcador apresentam menor tamanho do que os do
segundo.
(D) Pode-se afirmar que o indivíduo em questão é heterozigoto para o marcador genético
D5S818 e homozigoto para o marcador genético FGA.
(E) Os produtos de PCR esperados para os marcadores genéticos analisados no
eletroferograma distribuem-se na faixa de tamanho entre 300 e 500pb.

2) Quando da coleta de amostras biológicas para o estudo de DNA, o perito deve estar
permanentemente alerta para a necessidade de coletar amostras que permitam fazer a
comparação dos perfis genéticos. Dessa forma, marque a alternativa correta:
(A) Amostra questionada é a amostra da qual se quer identificar o doador.
(B) Amostra de referência é a amostra da qual se quer identificar o doador.
(C) Amostra padrão é a amostra da qual se quer identificar o doador.
(D) Amostra questionada é a amostra de origem conhecida.
(E) Amostra de exclusão é a amostra da qual se quer identificar o doador.

FARMACOGENÉTICA

1) O metabolismo de drogas na Fase I requer a participação de um grupo de enzimas conhecidas


como citocromo P450 (CYP). Muitos dos genes CYP são altamente polimórficos, influenciando
o modo como indivíduos respondem à farmacoterapia. Geralmente essas variações genéticas
são reconhecidas dosando os níveis sanguíneos da droga ativa ou de seu metabólito. O
CYP2D6 catalisa a hidroxilação de substratos lipofílicos e está envolvido no metabolismo de
mais de 20% de todas as drogas prescritas. A variação na atividade de CYP2D6 tem efeitos
significativos na resposta a vários fármacos psiquiátricos, inclusive antidepressivos tricíclicos
como a nortriptilina (Figura 1A). A análise farmacogenética da Fase I para nortriptilina possibilita
classificar os pacientes, de acordo com o perfil metabólico, em três grupos principais:
metabolizadores fracos (lentos), extensivos (normais) e ultrarrápidos.

O gene CYP2D6 possui nove éxons e está localizado no cromossomo 22q13. A determinação
da sequência de nucleotídeos do gene em determinado grupo de pacientes (Grupo 1) revelou
uma variedade de tipos de mutação, desde mutações pontuais por substituição, principalmente
sem sentido ou troca de sentido, até deleções gênicas completas (remoção de toda a
sequência codificante do gene). Por outro lado, em um grupo distinto de pacientes (Grupo 2),
foi observado um polimorfismo de número de cópias funcionais do gene CYP2D6 produzido por
eventos mutacionais de duplicação ou multiduplicação gênica completa (interposição de uma
ou mais cópias completas funcionais do gene, regiões reguladora e codificante) (Figura 1B).

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

A Con B
cent
raçã
NÚMERO DE CÓPIAS
o
FUNCIONAIS DE CYP2D6
plas
nortriptilina máti
ca
de
nort
riptil
ina
(nm
ol/l)

10-hidroxinortriptilina
Tempo (h)

Figura 1. Farmacogenética do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) determinada pela análise farmacocinética da
nortriptilina. (A) Hidroxilação da nortriptilina (fármaco ativo) em 10-hidroxinortriptilina (metabólito principal)
catalisada pelo CYP2D6. (B) Variação farmacocinética na taxa metabólica da nortriptilina em pacientes com números
variáveis de cópias funcionais do gene CYP2D6. Os números acima de cada curva representam os números de
cópias funcionais de CYP2D6 em pacientes genotipados. Adaptado de Dalen et al. (1998).

(A) Classifique os indivíduos dos Grupos 1 e 2 de acordo com o perfil metabólico de CYP2D6.

(B) Considerando a otimização da dose terapêutica (baixa toxicidade e alta eficácia) de


nortriptilina, que ajustes devem ser feitos com relação à dose terapêutica padrão para
indivíduos dos Grupos 1 e 2?

(C) As mutações identificadas nos pacientes do Grupo 1 são de perda de função ou ganho de
função? E do Grupo 2? Justifique a reposta em cada caso.

2) A azatioprina (AZA) foi desenvolvida na década de 1950 e, desde então, é usada em


dermatologia, gastroenterologia, oncologia, reumatologia e várias outras áreas da medicina,
devido às suas propriedades antileucêmicas, anti-inflamatórias e imunossupressoras. A
tiopurina metiltransferase (TPMT) é uma enzima citoplasmática responsável pela metilação das
tiopurinas, determinando a resposta clínica a fármacos como a azatioprina (AZA) e a 6-
mercaptopurina (6-MP) (Figura 1). Não se conhece nenhum substrato natural para essa
enzima, nem a sua real função biológica. Contudo, é sabido que a atividade enzimática da
TPMT apresenta grande variabilidade entre indivíduos, o que influencia sobremaneira a
resposta metabólica à terapia tiopurínica. O polimorfismo dessa enzima é objeto de estudo de
diversos pesquisadores. Tem-se conhecimento de dois alelos selvagens e 16 mutantes para o
gene que codifica a TPMT com frequência variada nas diferentes etnias. Acerca da
farmacogenética da tiopurina metiltransferase (TPMT), responda o que se pede.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

(A) Embora os mecanismos precisos de ação ainda não tenham sido elucidados, qual a razão
para o uso de AZA como droga antileucêmica e imunossupressora?

(B) As principais variações alélicas encontradas no gene da TPMT envolvem SNPs na região
codificante (Figura 2). O que é SNP? Quais SNPs são identificados nos alelos TPMT*3A,
*3B, e *3C? Quais as consequências desses respectivos SNPs para a síntese da enzima

TPMT?

Figura 2. Alelos de TPMT. TPMT*1 é o alelo mais comum ("wild type", do inglês, "tipo selvagem"), enquanto
TPMT*3A é o variante alélico mais comum em caucasianos e TPMT*3C é o variante alélico mais comum em
populações do leste asiático. Retângulos pretos representam a sequência codificante dos éxons, enquanto
retângulos brancos à esquerda e à direita representam as regiões 5' e 3' não traduzidas (UTR) dos éxons,
respectivamente. VNTR representa sequências repetitivas consecutivas localizadas na região promotora do
gene.

(C) A distribuição populacional da frequência de atividade de TPMT apresenta um padrão


trimodal (Figura 3). Os três modos de atividade de TPMT (avaliado em eritrócitos)
correspondem a cerca de 5% da população homozigota para alelos mutantes ou variantes
(v/v) do gene da TPMT, 20% de heterozigotos (wt/v), e 75% de homozigotos para o alelo
selvagem (wt/wt). Classifique os genótipos com relação à atividade enzimática de TPMT
(lenta, intermediária ou rápida). Qual o perfil metabólico mais comum na população?

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

Po
pul

ão
(%)

Atividade de TPMT

Figura 3. Distribuição da atividade da TPMT na população.

(D) Os nucleotídeos de tioguanina (6-TGN), metabólitos ativos da azatioprina (AZA) e da 6-


mercaptopurina (6-MP), induzem à citotoxicidade (efeito antileucêmico), mas também à
mielossupressão. A TPMT converte a 6-MP em 6-metilmercaptoputina (6-MMP), um
metabólito inativo (Figura 1). A concentração intracelular de 6-TGN ([6-TGN]) foi monitorada
em três pacientes I, II e III submetidos a tratamento antileucêmico com a dose terapêutica
padrão de AZA (Figura 4). Correlacione as amostras I, II e III com os três genótipos acima
para o gene da TPMT. Qual dos genótipos está sob risco de mielossupressão e
desenvolvimento de câncer secundário e qual está sujeito a subtratamento?

[6-
TG
N]

I II III

Figura 4. Relação entre genótipo e fenótipo para o gene da TPMT.

CICLO DE KREBS E FERMENTAÇÃO

1) Cite as duas funções principais do ciclo de Krebs e dê exemplos de moléculas produzidas a partir
dessas duas funções.
2) Qual a produção energética do ciclo do ácido cítrico?
3) Como o ciclo do ácido cítrico é regulado?
4) Explique o efeito da hipóxia no ciclo de Krebs.

GLICONEOGÊNESE
1) Que etapas da glicólise são irreversíveis? Que importância essa observação tem nas reações nas
quais a gliconeogênese difere da glicólise?
2) Como a frutose 2,6-bisfosfato atua como regulador alostérico da glicólise e da gliconeogênese?
3) Explique o Ciclo de Cori.
4) Explique o processo de regulação da glicemia pelo glucagon (a partir da ativação da PKA, explicando
o efeito do glucagon na glicólise, na gliconeogênese e o metabolismo do glicogênio).

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

METABOLISMO DE GLICOGÊNIO
6) Resumo o processo de glicogenólise e da glicogênese. Cite o papel das principais enzimas envolvidas.
7) Durante o exercício, haverá a quebra do glicogênio hepático e muscular. Como se ativa a quebra desse
glicogênio?
8) A presença de ramificações no polímero de glicogênio potencializa a síntese e a degradação do mesmo.
Comente esta afirmação.

METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS E CICLO DA UREIA:

1) Muitas das nossas vias metabólicas são reguladas pelo estado jejum/alimentado Explique como a
regulação acontece no estado alimentado para a formação de uréia
2) Explique a bicicleta de Krebs. Por quê ela é interessante?
3) Explique os mecanismos de transporte da amina proveniente de tecidos extra-hepáticos para o fígado.

CADEIA TRANSP. DE ELÉTRONS

5) Explique porque a cadeia transportadora de elétrons e a síntese de ATP mitocondrial são processos
acoplados.

6) Qual o efeito de desacopladores na cadeia e na síntese de ATP?

7) Quantos ATP são formados para cada NAD e para cada FAD na mitocôndria? Explique

8) Como ocorre a saída de ATP e a entrada de ADP e Pi na mitocôndria?

VIA DAS PENTOSES

1) Explique os possíveis danos que uma célula pode sofrer com uma deficiência da enzima glicose 6-
fosfato desidrogenase.
2) Comente como o estado mitótico de uma célula pode interferir na fase não-oxidativa da via das pentoses
fosfato.
3) Qual a função principal do NADPH nos hepatócitos?

SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE LIPÍDEOS


1) A ativação de lipases no adipócito promove a liberação de ácidos graxos na corrente sangüínea. Uma
grande parte dessas moléculas, no entanto, sofre degradação na matriz mitocondrial do hepatócito.
Como ocorre o transporte dessas moléculas do citosol para a matriz mitocondrial?
2) De qual maneira ocorre a completa degradação do palmitato (16:0)? Quantas moléculas de acetil-CoA,
NADH e FADH2 são formadas? Qual o rendimento energético na forma de ATP do palmitato?
3) Descreva brevemente em que condições os corpos cetônicos são formados.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

4) Qual o destino e por que ocorre o aumento da concentração de citrato intramitocondrial hepático no
estado pós-prandial?
5) Como é formado o malonil-CoA e qual a sua função?
6) Como ocorre a formação de NADPH no citosol para a síntese de ácidos graxos?
7) Como ocorre a regulação da síntese de ácidos graxos?
8) Como ocorre a regulação da síntese de colesterol?
9) Como ocorre o transporte de triglicerídeos e de colesterol no corpo?

INTEGRAÇÃO E SÍNDROME METABÓLICA


1) P.M., um jovem de 16 anos, procurou auxílio médico mostrando desenvolvimento de fraqueza
muscular progressiva. Apresentava caimbras dolorosas após a realização de exercícios físicos
intensos, mas aceitava exercícios moderados normalmente. Após a realização de exercícios
intensos, era observada a presença de atividades elevadas de enzimas como lactato desidrogenase,
aldolase e creatina quinase no plasma. O nível de glicose era normal e o paciente apresentava
resposta hiperglicemiante normal após administração de glucagon. Curiosamente, enquanto
indivíduos normais apresentavam uma acentuada elevação dos níveis plasmáticos de lactato após a
realização de exercícios físicos intensos, o paciente em questão, não mostrava elevação de lactato
na mesma situação. Foi feita uma biópsia muscular:
Paciente Glicogênio Glicose 6-fosfato Frutose 6 fosfato Frutose 1,6 BP
(mg/g tecido) (nmol/g tecido) (nmol/g tecido) (nmol/g tecido)
P. M. 43,8 9,2 1,6 0.02
Normal 9.6 +/- 1,8 0.5 +/- 0.3 0.1 +/- 0.05 0.61 +/- 0.23
Responda:

a) Explique o resultado da biópsia, ressaltando o possível problema deste paciente.


b) Por que o exercício intenso resulta em produção de lactato em indivíduos normais, enquanto o mesmo
não era observado no paciente?

2) Explique a cetoacidose diabética.

3) Um paciente com 2 anos de idade chega ao hospital local com fraqueza muscular e, após exames
clínicos, detectou-se hiperamonemia, cardiopatia, défict respiratório e hipoglicemia. Diante dos resultados
obtidos suspeitou-se de deficiência da cartinina- acilcarnitina translocase que foi confirmado posteriormente.
O médico prescreveu como tratamento uma dieta pobre em ácidos graxos de cadeia longa, uma dieta
suplementada com triacilgliceróis de cadeia curta e média e evitar jejum prolongado. Explique os sinais
apresentados e o fundamento do tratamento prescrito.
4) Quais vias estão ativas no início do estado alimentado? E quais são as vias mais tardias? Justifique.

5) Quais são as principais doenças envolvidas na síndrome metabólica?

6) Correlacione excesso de peso e adiposidade central como fatores de risco para a síndrome metabólica.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

PRÁTICAS - NORMAS DE BIOSSEGURANÇA

NORMAS DE CONDUTA NO LABORATÓRIO:

• O uso do jaleco é obrigatório nas dependências do laboratório;


• Todos deverão estar calçados com sapatos fechados;
• Os cabelos deverão estar presos (cuidado no uso da chama);
• Não comer, beber ou fumar dentro do laboratório;
• Não manter frascos sem identificação nas estantes, bancadas, geladeiras ou estufas;
• Não pipetar material (tóxico, infeccioso ou não) com a boca. A pipetagem deverá sempre ser
realizada com o auxílio de pipetadores;
• Descartar todo o material contaminado em recipientes apropriados;
• Limpar a bancada de trabalho, antes e após cada sessão;
• Conhecer a localização exata e saber como usar o chuveiro e o extintor de incêndio;
• LAVAR AS MÃOS com frequência com água corrente, utilizando detergente ou antisséptico,
especialmente antes e após o trabalho laboratorial;
• Não lançar fósforos acesos nos locais destinados à coleta de lixo;
• Não manipular substâncias inflamáveis (álcool, éter, etc.) nas proximidades de uma chama
ou resistência incandescente;
• Nunca cheirar diretamente uma substância. Ventilar antes com a mão para diluir seus
vapores;
• Ao manipular substâncias voláteis agressivas, fazê-lo na capela. Ex: ácido clorídrico, ácido
nítrico, amônia; entre outras.
• Não trocar as tampas dos reagentes.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

PROTOCOLO - EXTRAÇÃO DE DNA

INTRODUÇÃO:

Os ácidos nucléicos são necessários para o armazenamento e a expressão da informação genética.


Existem dois tipos distintos de ácidos nucléicos: o DNA e o RNA. O DNA é formado por nucleotídeos, e cada
nucleotídeo é formado por uma molécula de desoxirribose, uma molécula de fosfato e uma base nitrogenada
que pode ser púrica ou pirimídica. As bases púricas encontradas no DNA são adenina e guanina; e as bases
pirimídicas são citosina e timina, sendo que a adenina liga-se à timina e a guanina liga-se à citosina através
de pontes de hidrogênio.
Para a extração do DNA algumas etapas devem ser seguidas, são elas:

1. Maceração: ajuda a romper a parede celular.


2. Filtração: Ajuda a separar os restos celulares do DNA que estará na solução.
3. Detergente: Desestrutura as membranas lipídicas, ajudando a dispersar o DNA na solução.
4. Sal: Se dissocia na água, liberando íons positivos, neutralizando a carga negativa do DNA, o que
evita a repulsão das cargas do DNA, facilitando a aglomeração.
5. Álcool: Desidrata o DNA, de modo que ele não fica mais dissolvido no meio aquoso (precipitação
do DNA). Como o DNA tem menor densidade que os outros componentes, ele surge na
superfície.

OBJETIVO:

Extrair e observar o DNA de uma célula vegetal.

MATERIAL:
- Bananas, morangos, kiwi

- Saco plástico com vedação

- Becker

- Funil

- Filtro de papel

- Coador

- Detergente

- Sal

- Álcool gelado

- Palito de madeira (bastão de vidro)

- Água morna

PROCEDIMENTO:

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

1. Cortar as bananas em rodelas, colocar dentro do saco plástico. Fechar o saco e amassar bem.
2. Adicionar uma colher de chá de detergente, uma pitada de sal, um pouco de água morna,
amassar mais e misturar tudo muito bem.
3. Passar a mistura pelo coador com filtro de papel para dentro do copo transparente.
4. Adicionar álcool gelado ao suco das frutas dentro do copo (filtrado). Colocar mais ou menos o
dobro de álcool em relação à mistura das frutas.
5. Mexer a solução e aguardar um pouco. Você verá uma “nuvem branca” na solução. Aí está o
DNA.
6. Puxar o DNA com um palito ou bastão de vidro.

RELATÓRIO:

Descreva o que observou. Cite e explique uma aplicação médica com DNA humano extraído.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

PROTOCOLO FATORES QUE INTERFEREM NUMA REAÇÃO ENZIMÁTICA

INTRODUÇÃO:

A determinação da concentração de glicose no plasma sanguíneo é uma importante ferramenta


para o auxílio no diagnóstico de importantes patologias, como a diabetes. O método se baseia em
reações enzimáticas, através principalmente da enzima glicose oxidase, que convertem cada
molécula de glicose encontrada em uma amostra de sangue em um cromógeno cereja,
possibilitando a quantificação através da espectrofotometria.

Neste trabalho analisaremos, qualitativamente, o papel exercido pelo pH, temperatura e,


principalmente, pela concentração do substrato nessa reação enzimática, analisando a coloração
dos tubos após a reação ter sido realizada.

AGUARDE INSTRUÇÕES PARA INICIAR.

TODOS OS TUBOS DEVEM SER AGITADOS APÓS A COLOCAÇÃO DOS REAGENTES. Sempre
anote a temperatura.

OBJETIVO:

Medir a atividade da enzima glicose oxidase na presença de crescentes concentrações de substrato


e com variações de temperatura e pH.

MATERIAL E MÉTODOS:
1. Reagente de Uso (E) : Enzima glicose oxidade e peroxidase em tampão fosfato pH 7,4;
2. Substrato (S): Solução de glicose 50ug/mL;
3. Tampão A (TA): acetato/ác. acético 0,5M pH 3,5;
4. Tampão B (TB): fosfato 0,5M pH 7,4
5. Tampão C (TC): borato/ác. bórico 0,5M pH 10,5

NOTAS:

1. A glicose deve ser a última a ser colocada em cada tubo.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

A) INFLUÊNCIA DO pH

REAGENTES 1 2 3
Reagente de Uso (Enz.) 1 mL 1 mL 1 mL
Tampão A 1 mL - -
Tampão B - 1 mL -
Tampão C - - 1 mL
Substrato (Glicose) 100 µL (microlitros) 100 µL 100 µL
Agite levemente. Coloque em banho-maria 37ºC por 8 minutos. Marque o tempo a partir da adição
da glicose. Após 8 minutos observe e anote seus resultados para posterior discussão.

B) INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO

REAGENTES 4 5 6 7 8 9
Reagente de Uso (Enz.) 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL
Tampão B (fosfato) q.s.p. 480 µL 450 µL 400 µL 300 µL 200 µL -
Substrato (Glicose) 20 µL 50 µL 100 µL 200 µL 300 µL 500 µL
Agite levemente. Coloque em banho-maria 37ºC por 8 minutos. Marque o tempo a partir da adição
da glicose. Após 8 minutos, faça suas observações e as anote para posterior discussão.

C) INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA

ATENÇÃO: Adicionar a glicose apenas quando o tubo atingir a temperatura desejada e


não retirar do banho (após cerca de 3 min)!

REAGENTES 10 11 12
Reagente de Uso (Enz.) 1 mL 1 mL 1 mL
COLOQUE OS TUBOS NAS
4ºC 37ºC 70ºC
SEGUINTES TEMPERATURAS

Leve os tubos ao banho. Aguarde 3 minutos para a enzima chegar na temperatura


desejada. Então adicione 100 µL do substrato (glicose) nos tubos, levando a glicose ao
banho-maria correspondente.

Substrato (Glicose) 100 µL 100 µL 100 µL


Marque o tempo a partir da adição da glicose. Após 8 min., não retira do banho-maria e faça
suas observações e as anote para posterior discussão.

PARA ENTREGA:

1) Faça o gráfico de velocidade X concentração de substrato, sugerindo onde seria Km e a VMáx no gráfico.
E explique o motivo da estabilização da velocidade (máxima)

2) Explique como temperatura e pH interferem nas reações enzimáticas.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

PROTOCOLO: FERMENTAÇÃO

INTRODUÇÃO:
Desde os primórdios da evolução, quando as primeiras espécies sobreviveram em uma atmosfera sem
oxigênio, a quebra anaeróbica da molécula de glicose é utilizada por alguns seres vivos como um dos
mecanismos bioquímicos mais primitivos para a extração de energia a partir de combustíveis orgânicos. Até
hoje, a fermentação é um processo catalisado por diversos microorganismos e determinado tipo celular de
organismos superiores. O tipo de fermentação é caracterizado de acordo com o produto formado.

OBJETIVO:
Observar o consumo de glicose pelo processo de fermentação utilizando as células de Sacharomyces
cerevisae (fermento biológico seco).

MATERIAL:
- Banho de gelo
- Banho-maria a 100oC
- Banho-maria a 50oC
- Pipeta automática de 1.000µl
- Ponteiras para pipetas automáticas
- 1 Pipeta de vidro de 5,0mL por grupo
- 1 Pêra por grupo
- 1 Proveta de 50mL por grupo
- 3 Tubos de ensaio por grupo
- Estante de tubo de ensaio
- 2 Tubos de centrífuga por tubo
- 1 erlenmeyer de 50mL por grupo
- Centrífuga clínica
- Fermento biológico seco
- Solução de glicose 1%
- Balão de aniversário

PROCEDIMENTO:
1. Colocar 3g de fermento biológico seco em um erlenmeyer e adicionar 50ml de solução de glicose 1%.
2. Agitar vigorosamente até que se forme uma suspensão homogênea.
3. Pipetar imediatamente 5,0mL da suspensão; transferir para um tubo de centrífuga e levar ao banho de
gelo. Este é o tempo zero.
4. Colocar o erlenmeyer em banho-maria a 50oC com o balão de aniversário preso na boca do erlenmeyer
por 45 minutos.
5. Agitar vigorosamente o erlenmeyer de tempos em tempos.
6. Observar o que acontece com o balão de aniversário.
7. Aos 45 minutos, retirar o balão e pipetar 5mL da suspensão para um tubo de centrífuga e levar ao banho
de gelo para que o consumo de glicose seja interrompido. Este é o tempo de 45 minutos.
8. Centrifugar as amostras (tempo zero e 45 minutos) por 10 minutos a 3.000 rpm.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

9. Retirar alíquotas de 1,0mL do sobrenadante, para a dosagem de glicose, transferindo-as para novos
tubos de ensaio (tubos A e B). O tubo C será o nosso tubo controle.
10. Pipetar os reagentes segundo a tabela abaixo:

TUBO A TUBO B TUBO C


Sobrenadante (tempo zero) 1,0mL - -
Sobrenadante (tempo 45 minutos) - 1,0mL -
Solução de glicose 1% - - 1,0mL
Reagente de Benedict 1,0mL 1,0mL 1,0mL

- Homogeneizar os tubos;
- Colocar os três tubos no banho-maria a 100oC.
- Anotar as observações.

A REAÇÃO DE BENEDICT:
O Reagente de Benedict é um reagente químico de cor azulada, geralmente usado para detectar a presença
de açúcares e açúcares redutores. A glicose e outras substâncias redutoras reduzem o íon cúprico do
reagente à temperatura em torno de 100 oC com formação de precipitado vermelho-tijolo ou amarelo.

QUESTÕES:
1. O que você observou nos balões dos erlenmeyers incubados com levedura?
2. Como está a concentração de glicose no início e no final do experimento?
3. Quais são os produtos formados pelas leveduras durante este processo de fermentação que ocorreu nos
erlenmeyers?
4. Explique resumidamente a via da fermentação da glicose neste processo, evidenciando as principais
enzimas envolvidas.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

PROTOCOLO - DOSAGENS BIOQUÍMICAS

A determinação da concentração de glicose no plasma sanguíneo é uma importante ferramenta


para o auxílio no diagnóstico de importantes patologias, como a diabetes. A dosagem do colesterol
no sangue, juntamente com a de triglicérides e dos colesteróis HDL e LDL, é empregada
principalmente na avaliação de risco de doença arterial coronariana e no monitoramento de
pacientes com distúrbios no metabolismo dos lipídeos.

AGUARDE INSTRUÇÕES PARA INICIAR.


TODOS OS TUBOS DEVEM SER AGITADOS APÓS A COLOCAÇÃO DOS REAGENTES.

OBJETIVO:

Dosar a concentração sérica de glicose e colesterol por colorimetria.

MATERIAL E MÉTODOS:
• Kit comercial para dosagem de glicose e colesterol total;
• Amostra de soro;
• Espectrofotômetro;
• Tubos de ensaio;
• Pipetas automáticas;
• Ponteiras.

A) DOSAGEM DE GLICOSE

1) Complete os três tubos de ensaio (Amostra – A1; Branco – B2; Padrão – P3) conforme tabela
abaixo:

REAGENTES AMOSTRA (1) BRANCO (2) PADRÃO (3)


Reagente de Uso – Kit Glicose 1 mL 1 mL 1 mL
(observe se já está pipetado)
Soro 20 µL (microlitros) - -
Solução Padrão de glicose - - 20 µL (microlitros)
(100mg/dL)

2) Agite levemente;
3) Coloque em banho-maria 37ºC por 8 minutos;
4) Leitura da absorbância dos tubos Padrão e Amostra no espectofotômetro em 510 nm, após zerar
com tubo Branco (G).
5) Cálculo da concentração de glicose da Amostra, por regra de três.
6) Comente sobre o estado metabólico do indivíduo, apontando se está ou não em jejum,
justificando (Valor de referência em jeum de 8h: 70 a 99 mg/dL / Acima de 125 mg/dL: diabetes
melitos.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

B) DOSAGEM DE COLESTEROL TOTAL

1) Complete os três tubos de ensaio (Amostra – A4; Branco – B5; Padrão – P6) conforme tabela
abaixo:

REAGENTES AMOSTRA (1) BRANCO (2) PADRÃO (3)


Reagente de Uso – Kit Colest. 1 mL 1 mL 1 mL
(observe se já está pipetado)
Soro 20 µL (microlitros) - -
Solução Padrão de colesterol - - 20 µL (microlitros)
(200mg/dL)

2) Agite levemente;
3) Coloque em banho-maria 37ºC por 8 minutos;
4) Leitura da absorbância dos tubos Padrão e Amostra no espectofotômetro em 510 nm, após zerar
com tubo Branco (G).
5) Cálculo da concentração de colesterol da Amostra, por regra de três.
6) Comente sobre o risco cardiovascular, expliqucando o motivo, considerando como até 190 mg/dL
valor de referência.

ENTREGUE O RELATÓRIO POR GRUPO, COM NOMES EM ORDEM ALFABÉTICA.

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)


lOMoARcPSD|22910099

CARIOTIPAGEM

OBJETIVO PRINCIPAL

Visualizar cromossomos metafásicos humanos por microscopia óptica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Focalizar uma lâmina sob imersão;

Diferenciar núcleo interfásico e núcleo metafásico, correlacionando com a respectiva fase do ciclo celular;

Escolher um campo adequado para análise dos cromossomos;

Esquematizar e contar cromossomos humanos em lâmina;

Entender as diferentes etapas da técnica de obtenção de cromossomos metafásicos a partir de cultura de


leucócitos de sangue periférico;

Discutir as indicações clínicas para análise do cariótipo.

MATERIAL

Microscópio

Lâminas preparadas de cromossomos humanos

Óleo de imersão

PROCEDIMENTO

Utilizando a objetiva de aumento médio, selecione uma área adequada para observação de dispersões
cromossômicas. Promova a imersão e observe; selecione placas metafásicas cujos cromossomos estejam bem
nítidos e não sobrepostos.

Faça um esquema aproximado do que observa, tentando contar o número de cromossomos; em seguida,
esquematize um dos cromossomos em detalhes, procurando identificar cromátides, centrômeros, braços
longos e braços curtos.

Note a diversidade de formas dos cromossomos e procure reconhecer cromossomos metacêntricos,


submetacêntricos e acrocêntricos; desenhe-os.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

Diferencie morfologicamente núcleo interfásico de núcleo metafásico.

Por que o núcleo sofre transições de estado de compactação da cromatina ao longo do ciclo celular?

Qual a importância clínica da cariotipagem?

Baixado por Caneca Mode (canecamode2@gmail.com)

Você também pode gostar