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Disciplina: Bioquímica

Aula 3: Bioquímica das proteínas


Apresentação

Nesta aula, estudaremos a estrutura e função das proteínas. Iniciamos nosso estudo das macromoléculas por elas por
vários motivos, mas dois deles são os mais importantes: as proteínas são as macromoléculas mais abundantes no
organismo; e, como apresentam uma variedade de funções muito grande, precisamos conhecê-las como base para outros
assuntos.

A maioria dos processos celulares envolve uma ou mais proteínas, por isso a importância de conhecer suas características,
que influenciam sua estrutura.

Como o constituinte básico da proteína, seus monômeros, são os aminoácidos, abordaremos as características químicas e
funções dessas moléculas. Em todos os organismos vivos, todas as proteínas são construídas a partir do mesmo conjunto
de 20 aminoácidos unidos por ligações peptídicas.

Por fim, analisaremos os fatores que podem levar à perda da estrutura tridimensional das proteínas e, consequentemente,
sua função. Esse processo é chamado de desnaturação proteica.

Objetivos

Reconhecer a estrutura das proteínas;

Descrever as principais funções proteicas nos organismos;

Identificar os principais fatores que levam à desnaturação proteica, compreendendo a consequente perda de estrutura e
função das proteínas.
Primeiras Palavras
Para estudar os processos biológicos nas células é inevitável que tenhamos que estudar uma ou mais proteínas. Essas
macromoléculas aparecem nas células com uma variedade incrível de estruturas e funções. Não podemos esquecer que a
sequência da proteína é uma informação proveniente do genoma do organismo, e que mudanças que ocorram em uma
sequência de um gene no DNA da célula, vai resultar em uma alteração na sequência da proteína e, consequentemente, na sua
função.

Observe algumas imagens comuns que mostram como as proteínas estão envolvidas no nosso dia a dia.
Nesta imagem, temos um grupo diverso de pessoas, de etnias diferentes. Destacam-se os vários tipos
de cabelos — a sua principal proteína é a queratina e a estrutura tridimensional dela é que vai interferir se
o cabelo é mais enrolado ou mais liso. Essa proteína estrutural também está presente nas unhas, nos
chifres e penas, por exemplo.

Nesta imagem, vemos um indivíduo correndo, fazendo exercício, e isso só é possível porque uma série
de eventos ocorre na célula muscular, resultando na contração muscular que envolve o encontro de
duas proteínas contráteis, a actina e a miosina.

Nesta imagem, observamos uma pessoa comendo, fazemos isso para obtermos energia para manter
nosso organismo funcionando. O processo de digestão e metabolismo dos nutrientes para gerar energia
envolve uma enorme quantidade de reações que só acontecem no organismo por causa da presença
das enzimas, importante classe de proteínas que será estudada na próxima aula.

Video

Sugiro que você assista ao vídeo O que é uma proteína? <https://www.youtube.com/watch?v=wvTv8TqWC48> Ele mostra as
estruturas e uma série de outras funções das proteínas presentes no nosso organismo
Classificação das proteínas
As proteínas podem ser classificadas em proteínas simples e proteínas complexas ou conjugadas.

Proteínas simples
São aquelas que só possuem aminoácidos na sua estrutura.
Exemplo: albumina, uma importante proteína no sangue,
realiza manutenção da pressão osmótica e faz transporte de
hormônios e fármacos, entre outras funções.

Proteínas Conjugadas
As proteínas conjugadas são aquelas, que além de possuírem aminoácidos em sua estrutura, contêm também um radical não
proteico, chamado grupo prostético.

Normalmente, esse grupo exerce um papel importante na função biológica da proteína. Algumas proteínas podem possuir mais
de um grupo prostético.

São exemplos de grupos prostéticos:


Grupo Heme nas cromoproteínas como mioglobina e hemoglobina.

Lipídeos que formam as lipoproteínas, como o LDL colesterol.


Açúcares que formam as glicoproteínas, como as glicoproteínas presentes na membrana plasmática.

Estrutura das proteínas


As proteínas apresentam quatro níveis de estruturas de organização: primária, secundária, terciária e quaternária. Vamos estudar
as características de cada uma delas.

Estrutura Primária

A estrutura primária representa a sequência de aminoácidos


na estrutura da proteína. Ela revela o número de aminoácidos
presentes, quem são eles, ou seja, a frequência com que
aparecem e, principalmente, a ordem dos aminoácidos na
estrutura da proteína. Isso significa dizer quem é o aminoácido
1, o aminoácido 2 e assim por diante.

A ligação característica dessa estrutura são as ligações


peptídicas entre um aminoácido e outro. Devemos identificar a
extremidade aminoterminal no início e carboxiterminal no
final da estrutura. Essa sequência foi determinada
geneticamente.

A sequência de aminoácidos é útil para elucidar o mecanismo


de ação da proteína ou sua função, lembrando que alterações
na sequência de aminoácidos podem produzir funções
anormais e doenças (ex: anemia falciforme).

Normalmente, diferentes proteínas com a mesma função,


como a insulina humana, bovina e suína, têm sequências
parecidas.


Níveis de estruturas da proteína | Fonte: Shutterstock
Na figura, vemos a estrutura primária da ribonuclease, uma enzima que catalisa a
degradação do RNA.


Estrutura primária da ribonuclease|
Fonte: Shutterstock

Antes de começarmos a ver as outras estruturas é importante lembrar que a ligação


peptídica é uma ligação rígida e plana, mas que as ligações simples que ocorrem entre o Cα
e o carbono da carbonila e o Cα e o N peptídico possuem um grande grau de liberdade de
rotação.

Como as proteínas se encontram em determinado meio, por exemplo, meio aquoso, haverá uma tendência da proteína se dobrar
no espaço, realizando interações não covalentes entre os átomos presentes na sua estrutura.

Isso faz com que ela tenha uma estrutura tridimensional própria que está relacionada com sua função. Esse arranjo espacial é
chamado de conformação.

Para uma determinada proteína pode existir mais de uma conformação que ela possa assumir sem haver quebra das ligações
covalentes da sequência primária. Essas conformações assumidas são as termodinamicamente mais estáveis, e são chamadas
de proteínas nativas.

Os tipos de ligações fracas (não covalentes) que mantêm a estrutura tridimensional são:

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Interações hidrofóbicas Ligações de hidrogênio

Interações iônicas

Estrutura secundária
A estrutura secundária é o arranjo espacial dos átomos na cadeia polipeptídica, ela descreve o arranjo dos átomos na cadeia
principal, sem envolver as cadeias laterais dos aminoácidos.

É caracterizada por interações entre aminoácidos dentro da mesma cadeia e faz com que a estrutura se dobre. Esse arranjo
espacial se refere a aminoácidos que estão mais próximos entre si na estrutura.

As ligações predominantes são as ligações de hidrogênio. E os dois principais tipos de estruturas secundárias observadas são as
alfa-hélices e as conformações beta, também chamadas de folha beta-pregueada.
Figura de estrutura parcial de uma alfa-hélice Figura folha beta

As conformações beta podem ser de dois tipos: As cadeias podem ser paralelas ou antiparalelas.

Na estrutura da proteína da figura a seguir,


observamos a estrutura paralela em verde, e as
estruturas beta-pregueadas antiparalelas em marrom.

Um polipeptídeo ou uma proteína pode conter os dois tipos de estruturas secundárias.

Observe a figura da enzima beta lactamase da


bactéria Staphylococcus aureus, responsável pela
resistência ao antibiótico penicilina. Em vermelho
aparecem as alfa-hélices e em azul as conformações
beta.

Estrutura terciária
A estrutura terciária é o arranjo tridimensional de todos os
átomos da proteína, envolve não apenas a cadeia principal
como também a conformação das cadeias laterais, posição
dos grupos prostéticos, e o arranjo das alfa-hélices e beta-
pregueadas com relação uma às outras.

Aminoácidos que estão bem distantes na estrutura podem


interagir entre si, já que a proteína pode estar completamente
dobrada, como ocorre com as proteínas globulares.

As interações que mantêm essa estrutura são as fracas,


descritas anteriormente. Além dessas, podem ocorrer também
as ligações dissulfeto entre as sulfidrilas (SH) de duas
cisteínas presentes na proteína.

Estrutura de uma proteína | Fonte: Shutterstock

Na figura ao lado, podemos identificar alfa-hélices e conformações beta na estrutura


terciária globular de uma proteína de rato.

Alfa-hélices e conformações beta| Fonte: Shutterstock

Estrutura quaternária

A estrutura quaternária está presente em proteínas que


contêm mais de uma cadeia polipeptídica (subunidade),
consiste na interação espacial entre essas subunidades, que
podem ser idênticas ou diferentes.

Se tomarmos como exemplo a proteína hemoglobina, presente


nas hemácias, ela é uma proteína globular. (figura ao lado) Ela
possui quatro cadeias polipeptídicas, duas cadeias alfa e duas
cadeias beta. Ela é, portanto, uma proteína tetramérica, que
contém quatro grupos heme (grupos prostéticos). E possui
uma conformação quaternária que constitui a interação entre
as subunidades. Além das estruturas primária, secundária e
terciária.

Proteína hemoglobina | Fonte: Shutterstock

Agora é importante destacar que as proteínas nos arranjos terciários ou quaternários podem
ser classificadas em dois grupos: as proteínas globulares e as proteínas fibrosas.
Proteínas globulares
Dobram-se de tal forma que assumem uma estrutura esférica
ou na forma de barril. Esse tipo de proteína, normalmente,
apresenta mais de um tipo de estrutura secundária, como
vimos nas figuras anteriores.

Exemplos de proteínas globulares: as enzimas, proteínas


transportadoras como mioglobina (figura ao lado), e albumina,
proteínas reguladoras.

Essa estrutura ocorre porque essas proteínas encontram-se


em meio aquoso, logo:


Mioglobina | Fonte: Shutterstock.

Atenção! Aqui existe uma


videoaula, acesso pelo conteúdo online

1 2

Aminoácidos apolares Aminoácidos polares


Tendem a ficar no interior da proteína globular escondidos da Tendem a ficar na superfície da proteína, em contato com a
água. água, uma vez que são hidrofílicos.

Observe o esquema na figura a seguir. Os aminoácidos com cadeias laterais polares são representados em azul, e os aminoácidos
com cadeias laterais apolares são representados em verde.

No dobramento da proteína, os grupos laterais dos aminoácidos apolares tendem a ficar no interior e os grupos polares ficam na
superfície da molécula, em contato com a água, podendo formar pontes de hidrogênio.

Região hidrofóbica em verde, contém as cadeias laterais apolares. As cadeias laterais polares são observadas em contato com o
meio externo, podendo formar pontes de hidrogênio com a água.

Proteínas fibrosas
Costumam ter sua estrutura arranjada em longos filamentos ou folhas e, normalmente, são formadas por apenas um tipo de
estrutura secundária e possuem função estrutural, de suporte, forma e proteção.

Exemplos deste tipo de proteína:


Colágeno

Queratina

Quadro de diferenças de proteínas fibrosas e globulares

  Fibrosas
  Globulares

     

  Cadeias polipeptídicas formam

  Característica
  Cadeias polipeptídicas dobradas em forma esférica

  filamentos

     
  

  Formada por um único tipo de estrutura

  Estrutura
  Formada por diversos tipos de estrutura secundária

  secundária

     
  

  Suporte,

  Função
  Enzimas e proteínas reguladoras

  forma e proteção aos vertebrados

     
  


  Queratina
  Mioglobina

  Exemplos
Colágeno
  Citocromo c

   Fibrinoína da seda
  Losozima

     
 (Fonte: Shutterstock).

Curiosidade
Você sabe a diferença entre um cabelo alisado e um cacheado? Hoje em dia, as mulheres fazem alisamento ou escova
progressiva para ter os cabelos mais lisos. Antigamente, as mulheres que tinham cabelos lisos faziam permanente para ficar com
os cabelos mais enrolados.

A diferença está na posição das pontes dissulfeto entre duas


cisteínas, formando a estrutura que chamamos de cistina.
Quanto mais enrolados os cabelos, mais distantes as cisteínas
estão na estrutura. Quando fazemos o alisamento ou
permanente, rompemos as pontes dissulfeto e alisamos ou
enrolamos o cabelo na posição desejada, e como o processo é
químico, o resultado é mais duradouro. Quando fazemos uma
simples escova com ar quente e secamos o cabelo, o
resultado é parecido, mas temporário, se o cabelo molha com
a chuva ou umidade, por exemplo, rapidamente volta ao que
era anteriormente.
Atividade
1. Observe a proteína da figura a seguir, é a enzima apoptótica caspase 3 envolvida em morte celular programada. Diga se ela é
uma proteína globular ou fibrosa e quais as estruturas secundárias que são observadas.

Funções Proteicas

As proteínas possuem muitas funções importantes e diferenciadas no organismos:


Clique nos botões para ver as informações.
Catálise enzimática 

As enzimas são uma importante classe de proteínas cuja função é acelerar — ou fazer catálise de — reações no organismo.
São conhecidas como catalisadores biológicos e graças a elas é possível que ocorram as reações metabólicas em tempo
hábil para a manutenção da vida. Reações químicas sem a presença das enzimas ocorreriam tão lentamente que não
seriam compatíveis com a vida. As reações acontecerão em meio aquoso, em pH e temperatura adequados.

Controle metabólico – hormônios 

Veremos adiante que nosso metabolismo é todo regulado por moléculas sinalizadoras. Várias dessas moléculas são
hormônios proteicos como insulina e glucagon. A regulação do organismo permite que diferentes órgãos se comuniquem
entre si para melhor aproveitamento e armazenamento dos nutrientes, por exemplo. Ausência de sinalização fará com que o
metabolismo não funcione corretamente, o que acontece em algumas doenças metabólicas como a diabetes.

Transporte – gases, hormônios, íons 

Várias proteínas funcionam como transportadores no organismo:

- A hemoglobina é responsável pelo transporte de oxigênio de gás carbônico;

- A albumina faz transporte de hormônios e fármacos;

- Os canais iônicos presentes na membrana celular, como mostrado na figura abaixo.

Movimentos coordenados 

A contração muscular é resultado da interação entre duas proteínas, actina e miosina, cujos filamentos deslizam um sobre o
outro na presença de hidrólise do ATP pela miosina.

Estrutural 

Como matriz para tecidos, dando estrutura e forma aos organismos, como as fibras de colágeno mantêm a estrutura da
pele, por exemplo. A queratina no cabelo, unhas e penas.

Proteção - infecções e hemorragias 

Os anticorpos ou imunoglobulinas são proteínas que possuem papel fundamental na resposta imunológica humoral. Elas
são capazes de se ligar a vírus, bactérias ou outras moléculas grandes que sejam consideradas estranhas ao organismo,
levando a destruição das mesmas.

Video

Assista ao vídeo Muscle contraction process <https://www.youtube.com/watch?v=ousflrOzQHc>


Quanto aos movimentos coordenados, ao nível microscópico, temos a propulsão dos espermatozoides
pelos seus flagelos, cuja proteína envolvida é a tubulina.

A figura mostra o transporte de íons através de canal iônico na membrana plasmática.


Existem ainda outras funções como no controle genético na estrutura dos cromossomas, na replicação e transcrição dos genes,
proteínas presentes na geração e transmissão de impulsos nervosos, entre outras.

Desnaturação proteica
Cada proteína tem uma função química, uma estrutura específica, e um pequeno número de formas estruturalmente estáveis.

A estabilidade das proteínas é determinada principalmente por interações não covalentes, que são ligações fracas. 

As proteínas com mesmas funções possuem alguns padrões estruturais comuns e similaridades nas sequências em diferentes
espécies. Exemplo: o que acontece na insulina humana, bovina e suína. A diferença entre a insulina humana e a suína é de apenas
um aminoácido.


Insulina humana | Fonte: Shutterstock. 
Insulina suína | Fonte: Shutterstock.
Quando uma proteína é sintetizada na célula, sua estrutura primária dobra-se espontaneamente, originando as estruturas
secundária, terciária e quaternária (quando houver). A proteína assume, então, sua conformação chamada nativa.

Desnaturação é a alteração ou destruição da estrutura tridimensional das proteínas; neste processo são quebradas as interações
fracas que mantém as estruturas secundária, terciária e quaternária.

A estrutura primária é mantida, uma vez que é formada pelas ligações peptídicas, que são ligações covalentes e, portanto, difíceis
de serem rompidas.

Video

Assista ao vídeo Simulation of millisecond protein folding: NTL9


<https://www.youtube.com/watch?v=gFcp2Xpd29I>

Quais são os fatores que podem levar à desnaturação proteica?


No organismo humano existem apenas dois fatores: temperatura e pH. Cada proteína possui uma temperatura e um pH ideal para
exercer sua função; ao alterar a temperatura e o pH do meio irá interferir direto sobre a estrutura proteica.

Um aumento na temperatura provocará o rompimento das interações fracas que mantêm a


estrutura espacial das proteínas levando à perda da conformação nativa e,
consequentemente, de sua função. Isso explica porque não podemos ter febre alta. A febre
alta pode levar a alterações na estruturas das nossas proteínas.

Outros fatores podem levar ao processo de desnaturação proteica in vitro:


1 - Ação de solventes orgânicos, como beta-mercaptoetanol;

2 - Agentes químicos oxidantes e redutores;

3 - Agitação intensa.

Exemplo

Exemplos do nosso dia a dia em que as proteínas foram desnaturadas:


1. A albumina, proteína presente na clara do ovo, é desnaturada se fritarmos ou cozinharmos o ovo, ou mesmo se batermos a
clara em neve para fazer um bolo;

2. No alisamento de cabelos com solventes orgânicos, como o tioglicolato de amônio e hidróxido de guanidina. Neste caso, as
pontes dissulfeto da queratina, proteína do cabelo, são realinhadas;

3. Ao pingarmos gotas de limão no leite, o pH do meio é modificado. Ele fica mais ácido causando a desnaturação das proteínas,
que se precipitam na forma de coalho.

Como consequências da desnaturação observamos a diminuição da solubilidade em água, alterações na viscosidade e


coeficiente de sedimentação e, o mais importante, a perda da atividade biológica.

Em alguns casos, a proteína pode se renaturar, voltando à conformação nativa. Quando a renaturação ocorre in vitro é mais lenta
que in vivo, em função da presença de proteínas específicas que assessoram as proteínas durante seu processo de montagem.
Essas proteínas são chamadas chaperoninas.
Atividade
2. Observe a figura a seguir relativa à proteína ubiquitina, descreva as estruturas que podem ser encontradas nela.

3.Qual aminoácido é capaz de fazer pontes dissulfeto? Cite uma proteína que é estabilizada por pontes dissulfeto.

4. A mudança na cor e textura dos ovos após fritura é resultado da desnaturação proteica. Em relação a esse fenômeno é correto
afirmar que:

a) Alterações de pH não comprometem a estrutura e não desencadeiam o processo de desnaturação.


b) Há conservação da função da proteína.
c) Há perda da estrutura tridimensional da proteína, que invariavelmente leva à perda da função, geralmente, conservando as estruturas
secundária, terciária e quaternária da proteína.
d) A sequência de aminoácidos da estrutura primária é mantida.
e) A estrutura tridimensional é conservada.

Notas

ATENÇÃO

É importante relembrar o que vimos na aula anterior, se trocarmos a ordem da sequência de aminoácidos teremos
outra proteína.

Referências

HARVEY, R.A; FERRIER, D.R.Bioquímica Ilustrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

HORI. Bioquímica. Rio de Janeiro: Editora Universidade Estácio de Sá, 2015.

NELSON, D.L.; COX, M. Lehninger Princípios de bioquímica. 5.ed. São Paulo: Sarvier, 2011.

SACKHEIM, G.I.; LEHMAN, D.D. Química e bioquímica para ciências biomédicas. 1.ed. Barueri, SP: Manole, 2001.

STRYER, L., TYMOCZKO, J.; BERG, J. Bioquímica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Próxima aula
Enzimas;

Relação estrutura-atividade;

Cinética enzimática.

Explore mais

Leia o texto Interações intermoleculares <//qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/04/interac.pdf >

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