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INTRODUÇÃO

Nós temos a tendência de pensar na proteína como um sinônimo


de massa: uma substância homogênea, algo que sua dieta deve
conter em uma determinada proporção. Mas, se você já trabalhou
em um laboratório de biologia molecular (digamos, durante um
estágio de verão), a proteína pode começar ser percebida de uma
maneira muito diferente para você.

Como assim? Bem, você pode ver em primeira mão que a proteína
não é apenas uma única substância. Em vez disso, existem muitas
e muitas proteínas diferentes em um organismo, ou mesmo em
uma única célula. Elas existem em todos os tamanhos, formas e
tipos que você possa imaginar, e cada uma delas tem um trabalho
único e específico. Algumas são peças estruturais, dando forma às
células ou ajudando-as a se mover. Outras agem como sinais, à
deriva entre as células, como mensagens em uma garrafa. Ainda,
outras são enzimas metabólicas agregando ou separando as
biomoléculas necessárias para a célula. E é provável que uma
dessas participantes moleculares únicas se torne sua durante a
sua pesquisa!

As proteínas estão entre as moléculas orgânicas mais abundantes


entre os sistemas vivos e têm estruturas e funções muito mais
diversificadas do que outras categorias de macromoléculas. Uma
única célula pode conter centenas de proteínas, cada qual com
uma função única. Ainda que suas estruturas, como suas funções,
variem muito, todas as proteínas são feitas de uma ou mais cadeias
de aminoácidos. Neste artigo veremos em mais detalhes os blocos
de construção, as estruturas e papeis das proteínas

As proteínas são macromoléculas formadas por um ou mais polipeptídeos


(polímeros de aminoácidos), os quais estão arranjados de maneira única.
Todas elas são formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e
enxofre. A presença de fósforo nessas macromoléculas é rara.

DESENVOLVIMENTO
As proteínas são extremamente importantes para os seres vivos, sendo, por exemplo,
as responsáveis por formar mais de 50% da massa seca de grande parte das células.
Além disso, elas atuam como catalisadores (alteram a velocidade de uma reação), na
defesa do organismo e em várias outras importantes funções.
As proteínas são macromoléculas que possuem como unidade básica os aminoácidos.
Elas atuam nas mais variadas funções do organismo, estando relacionadas, por
exemplo, com a defesa, aceleração de reações químicas, transporte de substâncias e
comunicação celular.
As proteínas apresentam diferentes configurações tridimensionais, podendo
apresentar estrutura primária, secundária, terciária e quaternária. No que diz respeito à
composição, elas podem ser simples, conjugadas ou derivadas.
Encontramos proteínas em diversos alimentos, sendo as carnes, leite e ovos os mais
ricos nessas macromolécula

As proteínas estão presentes nos mais variados alimentos, principalmente carnes, leite
e ovos. As carnes destacam-se pelo seu alto valor de proteínas. A carne de galinha,
por exemplo, é composta por 20% de proteínas. Os ovos, por sua vez, são
constituídos de 11,8% de proteínas.

Os alimentos podem ser classificados em alimentos proteicos completos e


incompletos. Os alimentos proteicos completos são aqueles que possuem todos os
aminoácidos essenciais. Já os incompletos são aqueles em que se observa a falta de
um ou mais aminoácidos essenciais. Os alimentos incompletos são, na sua maioria,
de origem vegetal
As proteínas estão relacionadas com praticamente todas as funções de um organismo
vivo. Veja algumas de suas funções:

>Funcionam como catalisadores de reações químicas.


>Atuam na defesa do organismo, uma vez que os anticorpos são proteínas.
>Atuam na comunicação celular.
>Garantem o transporte de substâncias, como é o caso da hemoglobina, que atua no
transporte de oxigênio.
>Atuam no movimento e contração de certas estruturas, como as proteínas
responsáveis pela movimentação de cílios e flagelos.
>Promovem sustentação, como o colágeno, que atua na sustentação da pele.

As proteínas apresentam uma extensa lista de funções no


organismo e são encontradas em todas as estruturas da célula, substâncias intersticiais,
anticorpos, entre outros. Entre as funções que podem ser atribuídas às proteínas, destacam-se
seu papel no transporte de oxigênio (hemoglobina), na proteção do corpo contra organismos
patogênicos (anticorpos), como catalizadora de reações químicas (enzimas), receptora
de membrana, atuação na contração muscular (actina e miosina), além de serem fundamentais
para o crescimento e formação dos hormônios

As proteínas podem ser classificadas em dois grandes grupos: as


globulares e as fibrosas. As proteínas globulares formam
estruturas com formato esferoide. Nesse grupo, são encontradas
importantes proteínas, tais como as enzimas e anticorpos. Já
as proteínas fibrosas organizam-se em forma de fibras ou
lâminas, e as cadeias de aminoácidos ficam dispostas
paralelamente. Diferentemente das globulares, estas são pouco
solúveis em água.
Além dessa classificação, podemos considerar as proteínas como simples,
conjugadas e derivadas. As proteínas simples apresentam apenas aminoácidos.
Nas proteínas conjugadas, além de aminácidos, existe um radical de origem
não peptídica, que é denominado de grupo prostético. As proteínas
derivadas, por sua vez, não são encontradas na natureza e são conseguidas
graças a processos de degradação de proteínas simples ou conjugadas.
Utilizando-se como base seus níveis de organização, as
proteínas também podem ser classificadas em primárias,
secundárias, terciárias e quartenárias. Na estrutura
primária, observa-se que a cadeia polipeptídica é linear e não
apresenta, portanto, ramificações. Na estrutura secundária, por
sua vez, observa-se que a proteína não está esticada, e sim
torcida e dobrada, o que muitas vezes lembra a estrutura do
DNA. Já na estrutura terciária, observa-se uma organização
tridimensional globosa exclusiva das proteínas globulares. Por
fim, temos as proteínas quartenárias, que formam grandes
enovelados. Uma proteína só pode ser classificada como
quartenária se apresentar duas ou mais cadeias polipeptídicas.
Uma característica importante das proteínas é sua capacidade
de desnaturação. Ao serem submetidas, por exemplo, ao calor
excessivo, agitação, radiação e pH extremo, observarmos que as
estruturas secundárias e terciárias desses compostos orgânicos
alteram-se de maneira irreversível, o que causa a perda de suas
propriedades. É por isso que, ao cozinhar alguns alimentos,
perdemos muito do seu poder nutricional

CONCLUSÃO
Após uma análise aprofundada sobre as proteínas, é evidente
que essas substâncias desempenham um papel fundamental em
diversos aspectos da vida celular e do funcionamento do
organismo como um todo. Foi possível compreender que as
proteínas são responsáveis por funções vitais, tais como
transporte de substâncias, regulação de processos metabólicos,
defesa do organismo, entre outras.
Além disso, as proteínas apresentam uma estrutura
tridimensional complexa, o que lhes confere a capacidade de
realizar suas funções de forma eficiente. Essa estrutura é
determinada pela sequência de aminoácidos que compõem a
proteína, conferindo a ela características específicas.
No entanto, a correta produção e funcionamento das proteínas
pode ser afetada por fatores como erros na sequência genética,
estresse, deficiências nutricionais, entre outros. Essas alterações
podem resultar em doenças genéticas, disfunções metabólicas e
até mesmo em processos degenerativos.
É crucial destacar que a compreensão das proteínas e de suas
interações é de grande importância para o avanço da ciência e da
saúde. O estudo dessas substâncias tem permitido o
desenvolvimento de novos medicamentos, terapias e
intervenções que visam corrigir distúrbios proteicos e melhorar a
qualidade de vida das pessoas.
Portanto, fica evidente que as proteínas são moléculas de
extrema importância para a sobrevivência e o bom
funcionamento do organismo. Sua correta produção e
manutenção são fundamentais para a saúde e o equilíbrio do
corpo humano. O entendimento de suas características,
estruturas e funções continua sendo uma área de pesquisa
promissora, com potencial para trazer avanços significativos em
diversas áreas da saúde.
ATENÇÃO: o excesso de proteína pode prejudicar os rins! Evite exagerar no
consumo e nunca use suplementos alimentares sem consultar um
profissional nutricionista.

BIBLIOGRAFIA
Veja mais sobre "Proteínas" em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/proteinas.htm
Imagens: Google.com

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