Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Biomedicina
Trabalho de Conclusão de Curso
Brasília - DF
2022
ANA ELIZABETH OLIVEIRA LIMA
ARAIANE IZIDRO GONÇALVES
KAMYLA DE ARAUJO GUIMARÃES
Brasília
2022
RESUMO
Essa monografia teve como finalidade observar a cobertura vacinal da população brasileira
contra as infecções sexualmente transmissíveis (IST) causada pelo Papilomavírus Humano
(HPV) e pelo vírus da Hepatite B (HBV), e ainda descrever as principais informações acerca
dessas infecções. Foi elaborada segundo o modelo Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
Na introdução são apresentados os dados epidemiológicos das IST. O Papiloma Humano é
relatado como a IST de maior incidência no mundo, podendo ocasionar infecções agudas ou
persistentes, com potencial para desencadear vários tipos de câncer inclusive o de colo de
útero que acomete inúmeras mulheres. Em continuidade, também se discute a Hepatite B, que
se classifica como uma infecção hepática de elevada gravidade, potencialmente fatal onde os
índices de cirrose hepática e câncer hepático são altos principalmente em portadores
assintomáticos. No desenvolvimento relata-se as principais características do HPV e do HBV,
as formas de diagnóstico laboratorial, o tratamento e as principais formas de prevenção.
Destacam-se no trabalho as subseções sobre cobertura vacinal no Brasil a partir da análise dos
dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) do
Ministério da Saúde. Na conclusão, foi observada baixa cobertura vacinal para HPV e em
relação aos dados da vacinação da Hepatite B dos adultos jovens, foi percebido a falta de
continuidade da imunização desses indivíduos.
Palavras-chave: adultos jovens; vacina HPV; vacina hepatite B; cobertura vacinal; vírus da
Hepatite B; Papilomavírus humano.
ABSTRACT
This monograph had as main purpose to observe the vaccination coverage of the Brazilian
population against sexually transmitted infections (STI) caused by human papillomavirus
(HPV) and hepatitis B virus (HBV), and also to describe the main information about these
infections. It was elaborated according to the Introduction, Development and Conclusion
model. The introduction presents epidemiological data of STI. Human Papilloma is reported
as the most common incidence STI in the world, and may cause incisive or persistent
infections, with the potential to trigger various types of cancer, including cervical cancer that
affects countless women. In continuity, hepatitis B is also discussed, which is classified as a
severe liver disease, potentially fatal where liver cirrhosis and liver cancer rates are high
mainly in asymptomatic carriers. The main characteristics of HPV and HBV, the forms of
laboratory diagnosis, treatment and the main forms of prevention are reported in the
development. The subsections on vaccination coverage in Brazil stand out from the analysis
of data from the Information System of the National Immunization Program (SI-PNI) of the
Ministry of Health. In conclusion, low vaccination coverage for HPV was observed and in
relation to hepatitis B vaccination data of young adults, the lack of continuity of immunization
of these individuals was observed.
Keywords: young adult; HPV vaccine; hepatitis b vaccine; vaccination coverage; hepatitis b
virus; human papillomavirus.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................7
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................9
2.1 PAPILOMAVÍRUS HUMANO...........................................................................................9
2.1.2 Classificação....................................................................................................................10
2.1.4 Diagnóstico......................................................................................................................12
2.1.5 Tratamento.......................................................................................................................13
2.1.6 Epidemiologia..................................................................................................................14
2.1.7 Prevenção.........................................................................................................................14
2.2.2 Classificação....................................................................................................................18
2.2.4 Diagnóstico......................................................................................................................20
2.2.5 Tratamento.......................................................................................................................21
2.2.6 Epidemiologia..................................................................................................................22
2.2.8 Prevenção.........................................................................................................................23
2.3.1.2 Métodos.........................................................................................................................26
2.3.1.3 Resultados.....................................................................................................................26
2.3.2.2 Métodos.........................................................................................................................32
2.3.2.3 Resultados.....................................................................................................................33
3 CONCLUSÃO......................................................................................................................37
ANEXO A – CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm CRIANÇA......................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................41
7
1 INTRODUÇÃO
Brasil (MARTINS; FRIDMAN; MAGNO, 2021). Já a hepatite B é definida pela OMS como
uma doença hepática potencialmente fatal causada pelo vírus HBV, a sua infecção gera um
processo inflamatório no fígado, o portador pode ser sintomático ou assintomático, sendo este
último o responsável pelos altos índices de cirrose hepática e câncer hepático.
Aproximadamente um terço da população mundial já se expôs ao vírus e estima-se que 240
milhões de pessoas estejam infectadas cronicamente. A hepatite B é responsável por
aproximadamente 780.000 óbitos ao ano no mundo (BRASIL, 2017).
É notória a importância das vacinas na proteção à saúde. No Brasil, o Programa
Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza imunobiológicos para toda a população, com
calendário vacinal específico para cada faixa etária. Então levando em consideração que a
vacina é uma medida de prevenção eficaz contra o HPV e o HBV, capaz de interromper a
cadeia de transmissão das doenças, questiona-se qual a cobertura vacinal nos jovens para tais
IST.
Portanto, este estudo teve como objetivo analisar a cobertura vacinal dos jovens contra
HPV e HBV. Por ser um assunto de grande relevância científica, a cobertura vacinal, neste
caso, específica para as IST, possui aspectos importantes para a contribuição na prevenção
dessas infecções. Tratar da imunização, fornecida pelo Sistema Único de Saúde, não somente
incentiva a busca dos indivíduos para garantir proteção, mas também, aprimora o
conhecimento e o alcance do tema na sociedade, enfatizando a importância das vacinas.
Este estudo constitui uma revisão narrativa a respeito da vacinação de jovens contra
HPV e Hepatite B. Usando as palavras-chave “adultos jovens”, “vacina HPV”, “vacina
hepatite B”, “cobertura vacinal”, “vírus da Hepatite B”, “Papilomavírus humano”, o período
de pesquisa foi de setembro de 2021 a maio de 2022. Foram utilizadas para fins de pesquisas
as plataformas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO Saúde Pública, Rede BiblioSUS,
repositórios digitais de universidades públicas e privadas, além de portais digitais e materiais
disponibilizados pelo Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e
Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta revisão teve como critério de exclusão artigos
datados anteriores a 2007.
O modelo utilizado para organização dessa monografia foi o IDC, constituído por
Introdução - que dá início a discussão e aborda o assunto de maneira geral -,
Desenvolvimento - dividido em subseções que especificam os vírus aqui estudados desde a
sua estrutura até a prevenção da doença que ele causa, assim como a cobertura vacinal para
HPV e HBV – e a Conclusão - procura discorrer, de forma clara, sobre as deduções tiradas
após a leitura dos estudos e análise dos dados do Sistema de Informação do Programa
9
O genoma viral (Figura 02) é dividido em região reguladora LCR (Long Control
Region), que contém a origem de replicação (ORI) e a maioria dos promotores de transcrição;
e as regiões codificadoras denominadas ORF (Open Reading Frames), que são divididas nas
sequências precoce e tardia. A região precoce (E – Early) contém três oncogenes (E5, E6 e
E7) os quais regulam o processo de transformação e, duas proteínas regulatórias (E1 e E2) as
quais regulam a transcrição e replicação. A região tardia (L – Late), codifica as duas proteínas
estruturais do capsídeo (L1 e L2), responsáveis pelas etapas finais da replicação do vírus
(ROSA et al., 2009; SANTOS, 2018).
10
2.1.2 Classificação
A transmissão viral se faz principalmente por meio do contato sexual pele a pele ou
11
pele com mucosa, mas também com possibilidade de transmissão vertical (DENARDIN,
2021). Na maioria das pessoas, a infecção não produz qualquer manifestação clínica ou
subclínica, mas quando clinicamente detectáveis as manifestações induzidas pelo HPV são
polimórficas, podendo ser pontiagudas (condiloma acuminado), espiculadas, com
circunvoluções, ou mesmo planas. Seu tamanho varia de um milímetro a vários centímetros
(CARVALHO et al., 2021). As lesões podem localizar-se na glande, sulco bálano-prepucial,
região perianal, vulva, períneo, vagina, colo do útero e menos frequentemente, podem estar
presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas e mucosa nasal, oral e laríngea.
O HPV penetra no epitélio por meio de microfissuras ou no colo uterino pelas células
metaplásicas e atinge as células das camadas profundas, infectando-as (MARTINS;
FRIDMAN; MAGNO, 2021). As partículas virais se ligam a receptores específicos e sofrem
endocitose, uma vez no interior das células hospedeiras, o DNA do Papilomavírus é
duplicado, atingindo uma média de 50 cópias por célula que, ao sofrerem o processo de
diferenciação celular, disseminam o vírus por todo o tecido (ZIMMER et al., 2020). O
processo de replicação do HPV demora de 2 a 3 semanas, por estar associado à migração das
células epiteliais da membrana basal até a camada superficial. A liberação de novas partículas
no epitélio propicia a infecção de outras células, e associado a isso, células já infectadas
passam a produzir clones neoplásicos que podem evoluir a um câncer invasivo (Figura 03), e
a integração do DNA viral ao DNA do hospedeiro (SANTOS, 2018).
Com a ação viral, surgem lesões intraepiteliais escamosas (SIL), as quais, quando na
forma de lesão de alto grau (HSIL) ou neoplasia intraepitelial de alto grau (NIC 2 e 3), são
consideradas as lesões precursoras verdadeiras do câncer do colo de útero. As lesões HPV
induzidas tem altas taxas de remissão espontânea em até dois anos, especialmente aquelas de
baixo grau (LSIL) e em jovens, no entanto, é importante salientar que a infecção natural não
estimula a produção de anticorpos suficientes para proteger contra uma nova infecção
(MARTINS; FRIDMAN; MAGNO, 2021).
O HPV possui três tipos de infecção: latente, crônica e aguda. A latente é caracterizada
quando o genoma viral está presente nas células infectadas, porém de forma inativa. A
infecção crônica possui a condição de ser persistente, ou seja, fica ativa por longos períodos e
é a mais provável para o desenvolvimento do câncer. Já a aguda é aquela onde ocorre a
eliminação espontânea do vírus (MOTA, 2021; VONSKY et al., 2019).
2.1.4 Diagnóstico
colposcópica que define a localização das lesões. É importante destacar que o teste de HPV
como rastreamento primário das lesões pré-neoplásicas e sua implementação no Sistema
Único de Saúde (SUS) ainda permanecem em discussão (CARVALHO et al., 2021;
ZEFERINO et al., 2018).
Em relação à prevenção do câncer de colo uterino o rastreamento com citologia
oncótica é recomendado para mulheres entre 25 e 64 anos e que já iniciaram atividade sexual.
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolau a
cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um
ano. É importante ressaltar que a priorização de uma faixa etária não significa a
impossibilidade da oferta do exame para as mulheres mais jovens ou mais velhas (INCA,
2016).
2.1.5 Tratamento
2.1.6 Epidemiologia
2.1.7 Prevenção
Por se tratar de uma IST a infecção por HPV tem como forma de prevenção o uso de
16
2.2.2 Classificação
Figura 05 – Casos de Hepatite B segundo provável fonte ou mecanismo de infecção e ano de notificação
principalmente pela idade em que a infecção ocorre, sendo de 90% na transmissão vertical, de
20% a 50% entre 1 e 5 anos de idade e de 0 a 10% após a adolescência. Na sua forma crônica,
a hepatite B é frequentemente assintomática, mas pode evoluir para insuficiência hepática
crônica, cirrose e hepatocarcinoma (DUARTE et al., 2021).
2.2.4 Diagnóstico
2.2.5 Tratamento
2.2.6 Epidemiologia
Figura 06 - Taxa de detecção de casos de hepatite B por faixa etária. Brasil, 2008 e 2018.
2.2.8 Prevenção
nascimento, até os seis meses de idade, ou a vacinação adequada a partir dos sete meses para
todos aqueles que não foram vacinados anteriormente. As vacinas estão disponíveis na rede
pública, em clínicas privadas e nos Centros de referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIEs). Conforme informações da Organização Mundial da Saúde a primeira dose contra
hepatite B deve ser administrada o mais rápido possível após o nascimento, de preferência
dentro de 24 horas (ONU, 2020).
Segundo Savoy (2021), a partir de uma tecnologia recombinante de DNA, a vacina da
hepatite B é produzida, mediante um plasmídeo contendo o gene para o antígeno de superfície
da hepatite B (HBsAg) que após ser inserido na levedura comum de padeiro, produz HBsAg
que será posteriormente coletado e purificado. De forma a evitar equívocos, vale ressaltar que
a vacina é impossibilitada de causar infecção por vírus da hepatite B, pois não há o uso de
nenhuma partícula viral de DNA potencialmente infecciosa durante esse processo.
Existem duas vacinas de antígeno único, Engerix-B ® e Recombivax HB. O
cronograma habitual de aplicação para adultos é uma série de 3 doses, com a segunda
separada por 4 semanas da primeira e a terceira dose 4 a 6 meses após a segunda dose
(SAVOY, 2021).
Os estudos clínicos estabeleceram que, quando injetada no músculo deltoide, a vacina
induziu níveis de anticorpos em 96% dos 1.213 adultos sadios que receberam a dose
recomendada no esquema de três doses. A resposta de anticorpos variou de acordo com a
idade: um nível protetor de anticorpos foi induzido em 98% dos 787 adultos jovens entre 20-
29 anos de idade, em 94% dos 249 adultos entre 30-39 anos de idade e em 89% dos 177
adultos com idade de 40 anos ou mais.
Em relação a revacinação, a duração do efeito protetor de Recombivax® HB em
vacinados saudáveis é desconhecida até o momento e a necessidade de doses de reforço não
está definida (RECOMBIVAX HB®, 2018). De acordo com informações da bula Engerix®,
não foi estabelecida a necessidade da dose de reforço para indivíduos sadios que tenham
recebido um ciclo de vacinação primária completo de forma adequada. Já para pacientes em
hemodiálise e outros imunocomprometidos, recomendam-se doses de reforço a fim de
assegurar um nível de anticorpos 10 UI/L (ENGERIX® B, 2020)
A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada,
principalmente pelo pouco tempo em que é comercializada no mundo (2007). Até o momento,
só se tem convicção de 9,4 anos de proteção (FIOCRUZ, 2022)
26
é de duas doses com intervalo de seis meses (0 - 6 meses). Para adolescentes com idade ≥ 15
anos, não imunizados anteriormente, o esquema é de três doses (0 - 1 a 2 - 6 meses), mesmo
esquema indicado para adultos (20 a 59 anos). Adultos mesmo que previamente infectados
podem ser vacinados. A meta de vacinação estabelecida pelo Programa Nacional de
Imunizações é de 80%.
2.3.1.2 Métodos
2.3.1.3 Resultados
A cobertura alcançada em 2014 com a primeira dose (D1), no âmbito nacional, foi de
96,70% da população feminina de 11 a 13 anos. A meta foi alcançada para as três idades,
porém, a cobertura mais alta foi para as meninas de 11 anos, com 105,15%, seguida daquelas
de 13 anos com 92,64% e as de 12 anos com 92,45% (Tabela 02). Ainda em 2014, foi
oferecida a segunda dose (D2) da vacina para o grupo que havia recebido a D1, ao final do
ano foi observada a cobertura nacional de 51,19% na população de 11 a 13 anos. A idade com
28
maior cobertura da D2 foi de 13 anos, com 59,13% (Tabela 03). Como o esquema vacinal
inicial indicava a terceira dose 60 meses após a segunda dose, os dados não constam nesta
época.
A partir de março de 2015, a vacina HPV quadrivalente passou a ser ofertada para as
meninas de 09 a 13 anos de idade. Foi contemplada também, a população feminina de 9 a 26
anos de idade, vivendo com HIV/Aids. Para este grupo diferenciado, não são formuladas
estimativas de coberturas vacinais por não haver população alvo definida.
Em 2015, a cobertura vacinal para a D1 da vacina HPV quadrivalente, na faixa etária
de 9 a 13 anos de idade, ficou em 42,45%. A cobertura vacinal foi alcançada somente para as
meninas de 9 anos de idade, com 83,06% (Tabela 02). No mesmo ano, a cobertura nacional
com a segunda dose da vacina ficou em 26,94%. Para a faixa de 11 anos de idade foi
registrada a maior cobertura, 45,14% (Tabela 03).
Em 2016, permaneceu para vacinação a mesma população alvo do ano anterior. Neste
ano os dados mostraram uma cobertura nacional muito baixa de 15,31% para D1. A maior
cobertura foi para as meninas de 9 anos, com 46,48%. Os números para a D2 em 2016 foram
ainda mais baixos, foi atingida uma cobertura de apenas 12,78% em todo o território nacional,
sendo que a maior cobertura, ainda muito baixa para os valores estabelecidos pelo PNI, foi na
população de 10 anos com 18,10% de cobertura (Tabela 03).
Segundo o Boletim Informativo do PNI-02/2016, os resultados apurados com a vacina
HPV quadrivalente mostraram que do início de 2013 até o mês de maio de 2016 a cobertura
nacional com a primeira dose (D1), foi de 74,5% para as meninas de 9 a 15 anos. Em relação
aos estados brasileiros, nesse período, a meta para D1 foi obtida em sete, iniciando pelo Acre
com 80,3% até o Distrito Federal com maior cobertura de 92,0%. Em relação à segunda dose,
a cobertura nacional na faixa de 9 a 15 anos, foi de 45,1%. Na segunda etapa, o Distrito
Federal e o Espírito Santo registraram maiores coberturas nas unidades federadas com 70,2%
e 59,2%, respectivamente (Gráfico 01).
29
Tabela 02 – Cobertura Vacinal (CV) com primeira dose (D1) da vacina quadrivalente na população feminina, segundo a idade.
* O Programa Nacional de Imunizações (PNI) definiu como público alvo no ano de 2014 os mulheres de 11 a 13 anos, os dados aqui colocados referem a este público.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
Tabela 03 – Cobertura Vacinal (CV) com segunda dose (D2) da vacina HPV quadrivalente na população feminina, segundo a idade.
* O Programa Nacional de Imunizações (PNI) definiu como público alvo no ano de 2014 os mulheres de 11 a 13 anos, os dados aqui colocados referem a este público.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
30
Gráfico 01 - Cobertura vacinal acumulada com a primeira e a segunda dose (D1 e D2) da vacina HPV quadrivalente, para coorte de meninas na faixa etária de 9 a 15 anos de
idade. Brasil, 2013 a 2016
%
100
92 90.7
90
84.2 82.8
82 80.5 80.3 79.2 78.9
80 78.3 77.3 76.4 76.3
75.9 74.7 73.9 74.5
73.2 72.4 71.6 71.6
70.2 70.4 69.4
70 67.4 66.1 65.7 65.5
64.9
58.5 59.2
60
54.2 52.7 53.1
49.8 49.9 49.6 49.1 48.8
50 45.5 43.5 45.9 45.1
44 43.1 43.5
42 41.2 40.8 40.5 40.1 39
40 35 35.5
31.6
28.4
30
20
10
0
DF RR MS ES CE PE AC SP GO AL AP SC TO MG SE AM MA RO RJ MT PB RS PR PI RN PA BA BR
D1 D2
Tabela 04 – Cobertura Vacinal (CV) com primeira dose (D1) e segunda dose (D2) da vacina HPV quadrivalente na população brasileira, segundo a idade. 2017.
Feminina Masculina*
Idade População Doses D1 Cobertura Doses D2 Cobertura População Doses D1 Cobertura Doses D2 Cobertura
por idade aplicadas Vacinal D1 aplicadas Vacinal D2 por idade aplicadas Vacinal D1 aplicadas Vacinal D2
(%) (%) (%) (%)
09 anos 1 542 294 855 783 55,49 372 370 24,14 - - - - -
10 anos 1 565 174 293 589 18,76 402 593 25,72 - - - - -
11 anos 1 588 126 179 923 11,33 193 729 12,20 1 657 200 568 587 34,31 29 364 1,77
12 anos 1 610 870 182 470 11,33 182 470 11,33 1 679 593 969 694 57,73 164 998 9,82
13 anos 1 633 242 144 559 8,85 144 809 8,87 1 701 496 736 788 43,30 259 739 15,26
14 anos 1 655 052 58 154 3,51 75 934 4,59 1 722 737 261 296 15,17 146 924 8,53
Total 9 594 758 1 714 478 17,87 1 357 507 14,15 6 761 026 2 536 365 37,51 601 025 8,89
* O Programa Nacional de Imunizações (PNI) define como público alvo os homens de 11 a 14 anos, os dados aqui colocados referem a este público.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
Tabela 05 – Cobertura Vacinal (CV) com primeira dose (D1) e segunda dose (D2) da vacina HPV quadrivalente na população brasileira, segundo a idade.
Feminina Masculina*
2020 2021 2020 2021
Idade Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura
Vacinal D1 Vacinal D2 Vacinal D1 Vacinal D2 Vacinal D1 Vacinal D2 Vacinal D1 Vacinal D2
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
09 anos 55,32 22,27 50,63 20,85 - - - -
10 anos 12,89 21,44 11,44 19,90 - - - -
11 anos 14,33 13,73 9,40 11,45 38,57 15,41 37,75 14,46
12 anos 5,73 8,77 3,73 6,24 10,85 15,91 8,75 14,91
13 anos 3,04 4,81 1,97 3,35 5,26 7,95 3,73 6,94
14 anos 1,91 3,38 1,24 2,26 3,15 5,65 2,18 4,25
Total 15,17 12,22 12,74 10,50 14,26 11,17 12,90 10,07
* O Programa Nacional de Imunizações (PNI) define como público alvo os homens de 11 a 14 anos, os dados aqui colocados referem a este público.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
33
2.3.2.2 Métodos
2.3.2.3 Resultados
No ano de 2018, o total da primeira dose (D1) na população entre 15 e 39 anos, foi de
3.403.727, sendo a faixa etária de 25 a 29 anos com o maior número de doses aplicadas,
registrando 1 143 748. Em 2019, os dados de doses aplicadas que foram obtidos, tiveram
declínio em todas as faixas etárias, consequentemente, no resultado total com 1 560 070.
Seguindo para 2020, a redução dos números prosseguiu, atingindo 1 123 134 doses aplicadas,
resultado consideravelmente baixo em comparação com os dois anos anteriores. Em 2021, os
números para a D1 foram ainda mais baixos, com um total de 732 594 doses aplicadas, onde
na população de 30 a 39 anos foi obtido o menor resultado desde 2018 (Tabela 06).
A administração da segunda dose (D2) em 2018, na população entre 15 a 39 anos, teve
o maior registro comparado com os três anos seguintes, com 1 501 648 doses aplicadas.
Observando esse resultado total, é possível destacar a diminuição desse número em
comparação com a administração da D1 em 2018, o que poderia ser explicado pela não
continuidade de vacinação dos indivíduos que receberam a primeira dose. Em 2019, esse total
reduziu para 1 0 48 546 doses e na faixa etária entre 25 a 29 anos, o resultado marcou 379 416
onde apesar de ser o maior em comparação com os dois anos seguintes, essa população
específica ainda se manteve com os maiores números de doses aplicadas em relação as outras
faixas etárias. Continuando a análise em 2020, o total de doses que foram administradas nesse
mesmo ano foi de 809 803, pouco maior que o ano seguinte, em 2021, que obteve resultado
de 507 933 doses totais (Tabela 07).
35
Tabela 06 – Doses aplicadas (D1) da vacina da Hepatite B na população brasileira, segundo faixa etária.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
Tabela 07 – Doses aplicadas (D2) da vacina da Hepatite B na população brasileira, segundo faixa etária.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
36
Em 2018, a aplicação total da terceira dose (D3) foi de 824 001, e na população entre
25 a 29 anos o resultado foi de 304 763, faixa etária que permanece obtendo o maior número
de doses aplicadas ao longo dos anos (Tabela 08). Em 2019, o valor total de doses apontou
832 164, pouco maior que 2020, que marcou um total de 675 695 doses. Os números para a
D3 em 2021, observando o total de sua aplicação, reduziram para 409 811 doses, o menor
valor registrado dentre os quatro anos analisados. Na faixa etária escolhida, 15 a 39 anos, a
população recebeu as doses da vacina por não terem desenvolvido imunidade protetora (anti-
HBs); ou estarem com o calendário vacinal incompleto; ou porque não foram previamente
vacinados na infância. Observou-se que existe a diminuição doses aplicadas, a falta de
continuidade no das doses da vacinação, uma parte dos indivíduos que tomaram a D1 não
retornarem aos locais de vacinação para receber a D2 e uma parcela menor ainda recebeu a
D3.
Examinando os resultados totais da cobertura vacinal, por região, abrangendo toda a
população do Brasil e levando em consideração a administração das três doses, a porcentagem
em 2018 foi a maior dentre os quatro anos abordados, com 88,53%, porém, não atingindo a
meta estabelecida pelo PNI (≥ 95%). Com redução da cobertura total para 70,77% em 2019, o
Sudeste marcou a cobertura mais baixa em comparação com as outras regiões, com 69,07%
em contraposto com o ano anterior onde teve como porcentagem 92,37. Em 2020, o Brasil
registrou cobertura vacinal de 77,15%, pouco maior que o ano anterior, mas ainda sem atingir
os valores estabelecidos pelo PNI. Nos quatro anos analisados, 2021 foi o ano com menor
resultado de vacinação, marcando 69,88%, onde todos os valores das cinco regiões também
regrediram em comparação ao ano anterior (Tabela 09).
Diversas razões podem ser destacadas para explicar a queda na vacinação contra o
HBV. Uma delas é a percepção enganosa da sociedade de que a vacinação não é mais
essencial porque muitas doenças acabam desaparecendo, e além da falta de informação entre a
população dos benefícios e necessidade da vacina, a pandemia pela COVID-19 comprometeu
os índices de cobertura vacinal em todo o Brasil (ZORZETTO, 2018; CAVALCANTE et al.,
2021).
37
Tabela 08 – Doses aplicadas (D3) da vacina da Hepatite B na população brasileira, segundo faixa etária.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
Tabela 09 – Cobertura Vacinal (CV) da vacina da hepatite B na população brasileira, segundo região
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2022)
38
3 CONCLUSÃO
No presente trabalho, foi possível abordar a definição das IST, assim como detalhar as
características dos vírus HPV e HBV, abordando suas estruturas e composições, além da
classificação e principais fatores de infecção. Ademais, o diagnóstico, tratamento,
epidemiologia e prevenção também foram retratados, enfatizando a vacinação e os resultados
obtidos das coberturas vacinais. A partir dos dados, foi observada baixa cobertura vacinal
tanto para HPV quanto para Hepatite B.
Por ser uma IST de grande relevância clínica e de maior incidência, a infecção
pelo HPV requer a necessidade de priorizar as medidas profiláticas, tornando a vacinação
principal meio para a proteção individual e coletiva, além das prevenções usuais e rotineiras.
Porém, por diversos fatores, os dados da cobertura vacinal contra a infecção pelo
Papilomavírus Humano ainda apresentaram resultados insatisfatórios em relação a meta
estabelecida pelo PNI, de acordo com os anos retratados e faixa etária indicada para receber a
imunização.
A hepatite B é um importante desafio para a medicina atual principalmente
pelo desenvolvimento de cronificação da infecção, pois não existe tratamento curativo, o que
confirma a importância das medidas preventivas. Com os resultados de doses aplicadas
encontrados em jovens adultos entre 15 a 39 anos, se revela um quadro preocupante,
enfatizando a necessidade de mais atenção para a população abordada, maior administração
da cobertura vacinal e exames sorológicos para controle e acompanhamento dessa população,
onde por meio desse estudo, observou-se parte significativa desses indivíduos sem
imunização adequada contra hepatite B.
Os resultados desta monografia revelam um cenário alarmante nos últimos
anos que indica baixa cobertura vacinal para HPV e Hepatite B, onde os indivíduos deixam de
completar o calendário vacinal contra essas infecções ou até mesmo nem começam a
vacinação. Sendo assim, promover o conhecimento da população quanto às formas de
transmissão, tratamento e principalmente prevenção das infecções sexualmente transmissíveis
é um dos principais pontos de partida para evitar a contaminação e disseminação das IST.
Dessa forma, além de priorizar campanhas de vacinação para uma maior abordagem do tema
dentre a sociedade, é importante ressaltar que a administração da vacina não substitui ações de
promoção à saúde e os demais cuidados preventivos existentes contra essas infecções.
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Mery Natali Silva et al. Conhecimento e percepção sobre o HPV na população com mais de 18 anos da
cidade de Ipatinga, MG, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Ipatinga, v. 23, n. 3, p. 849-860, mar.
2018. https://doi.org/10.1590/1413-81232018233.00102016.
ARAÚJO, Telma Maria Evangelista et al. Vacunación contra Hepatitis B: un estudio de revisión. Cultura de los
cuidados, n. 47, p. 194-202, 2017.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. O Manual
Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais. Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 68 p.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico
e diretrizes terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 120 p.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico 17: Hepatites Virais 2019. v. 50, n. 17,
Brasília: Ministério da Saúde; 2019. 76 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Saúde: cerca de 1 milhão de pessoas contraíram infecções
sexualmente transmissíveis no Brasil em 2019. 2021a. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/cerca-de-1-milhao-de-pessoas-contrairam-infeccoes-
sexualmente-transmissiveis-no-brasil-em-2019. Acesso em: 20 maio 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde amplia vacinação contra HPV para mulheres imunossuprimidas com
até 45 anos. Ministério da Saúde, 2021b. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/saude-amplia-vacinacao-contra-hpv-para-mulheres-
imunossuprimidas-com-ate-45-anos. Acesso em: 31 mar. 2022.
BUENO, Laniel Aparecido et al. Papilomavírus humano (HPV) entre adolescentes–fatores de promoção à saúde
e prevenção. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 44, n. 2, p. 240-255, 2020.
CALUMBY, Rodrigo José Nunes et al. Papiloma Vírus Humano (HPV) e neoplasia cervical: importância da
vacinação. Brazilian Journal Of Health Review, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 1610-1628, 2020.
https://doi.org/10.34119/bjhrv3n2-023.
CAVALCANTE, Rosiane Luz et al. Impacto da pandemia por COVID-19 na imunização da vacina contra o
Papilomavírus Humano entre crianças e adolescentes de 9 a 14 anos na região do Xingu - Pará. Research,
Society And Development, Pará, v. 10, n. 4, p. 1-12, 14 abr. 2021. Research, Society and Development.
43
http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13987.
CARVALHO, Newton Sergio de et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020:
infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 30, n. 1, p. 01-12,
2021.
CHOW, Eric P F et al. Human papillomavirus in young women with Chlamydia trachomatis infection 7 years
after the Australian human papillomavirus vaccination programme: a cross-sectional study. The Lancet
Infectious Diseases, Melbourne, Austrália, v. 15, n. 11, p. 1314-1323, nov. 2015. https://doi.org/10.1016/s1473-
3099(15)00055-9
COLPANI, Verônica et al. Prevalence of human papillomavirus (HPV) in Brazil: a systematic review and meta-
analysis. Plos One, Maringá, v. 15, n. 2, p. 01-34, 21 fev. 2020.
COSTA, Ana Paula Ferreira. Papilomavírus humano: resposta imune e vacinação. 2019. 65 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Ciências da Saúde, Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, 2019.
DENARDIN, Juliana Caroline. Câncer de colo de útero e a má adesão da vacina contra o papiloma vírus humano
(HPV): Uma revisão bibliográfica. DêCiência em Foco, v. 5, n. 1, p. 34-51, 2021.
DOBSON, Simon R. M. et al. Immunogenicity of 2 Doses of HPV Vaccine in Younger Adolescents vs 3 Doses
in Young Women. Jama, Chicago, Estados Unidos, v. 309, n. 17, p. 1793-1802, 2013. American Medical
Association (AMA). http://dx.doi.org/10.1001/jama.2013.1625.
DUARTE, Geraldo et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: hepatites
virais. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 30, n. 1, p. 1-16, 2021. Http://dx.doi.org/10.1590/s1679-
4974202100016.esp1.
FERREIRA, Marcelo Simão et al. Avanços no tratamento da hepatite pelo vírus B. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, Minas Gerais, v. 40, n. 4, p. 451-462, ago. 2007.
Http://dx.doi.org/10.1590/s0037-86822007000400016.
FONSECA, José Carlos Ferraz da. Histórico das hepatites virais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical, v. 43, n. 3, p. 322-330, jun. 2010. http://dx.doi.org/10.1590/s0037-86822010000300022.
FOX, Angie. Inside viruses: human papillomavirus. Human papillomavirus. 2009. Disponível em:
https://worldofviruses.unl.edu/category/image-wall/inside-viruses/. Acesso em: 07 mar. 2022.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). A proteção da vacina contra HPV dura a vida toda? 2019.
Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/protecao-da-vacina-contra-hpv-dura-vida-toda. Acesso em: 25
maio 2022.
KIM, Beom Kyung et al. HBV Genotypes: relevance to natural history, pathogenesis and treatment of chronic
hepatitis b. Antiviral Therapy, [S.L.], v. 16, n. 8, p. 1169-1186, nov. 2011. Http://dx.doi.org/10.3851/imp1982.
MAGALHÃES, Geraldo Magela et al. Update on human papilloma virus - part I: epidemiology, pathogenesis,
and clinical spectrum. Anais Brasileiros de Dermatologia, Belo Horizonte, v. 96, n. 1, p. 1-16, jan. 2021.
44
https://doi.org/10.1016/j.abd.2020.11.003.
MARTINS, Cecília Maria Roteli; FRIDMAN, Fabíola Zoppas; MAGNO, Valentino. PAPILOMAVÍRUS
HUMANO (HPV). In: Programa Vacinal para Mulheres. 2. ed. São Paulo: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2021. Cap. 4. p. 31-47. (Série Orientações Recomendações
FEBRASGO, no.1 /Comissão Nacional Especializada de Vacinas)
MIRANDA, Angélica Espinosa Barbosa et al. Distribuição espacial da participação em Webinares PCDT-IST
2020. In: BRASIL. Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Volume 51 N° 35. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. p. 06-11.
MOURA, Lívia de Lima et al. Cobertura da vacina papilomavírus humano (HPV) no Brasil: heterogeneidade
espacial e entre coortes etárias. Revista Brasileira de Epidemiologia, Rio de Janeiro, v. 24, p. 1-12, 2021.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720210001.
NASCIMENTO, Júlia Amanda Soares do et al. Fator de risco vírus HPV para câncer do colo do útero no Brasil:
revisão integrativa. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S.L.], v. 11, n. 35, p. 267-275, 23
set. 2021. Revista Recien - Revista Cientifica de Enfermagem.
http://dx.doi.org/10.24276/rrecien2021.11.35.267-275.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Safety of HPV vaccines. Geneva: OMS, 2015. Disponível
em: http://www.who.int/vaccine_safety/committee/topics/hpv/Dec_2015/en/. Acesso em: 05 mai. 2022.
PANCERA, Tayuska Ribeiro; SANTOS, Graciete Helena Nascimento dos. Epidemiologia molecular da infecção
pelo papilomavírus humano (HPV) e câncer cervical no Brasil: revisão integrativa. Revista de Patologia do
Tocantins, v. 5, n. 2, p. 79-83, 8 set. 2018. Universidade Federal do Tocantins.
http://dx.doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2018v5n2p79-83.
RODRIGUES, Marcus Paulo da Silva. Avaliação econômica das abordagens terapêuticas para o tratamento
das hepatites B e C: Comparação das diretrizes nacionais e internacionais. 2017. 102 f. Tese (Doutorado) -
Curso de Biomedicina, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
ROMANOS, Maria Teresa Villela. Viroses Oncogênicas: vírus do papiloma humano. In: SANTOS, Norma
Suely de Oliveira et al. Virologia humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 1179-1197.
ROSA, Maria Inês da et al. Papilomavírus humano e neoplasia cervical. Cadernos de Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v. 25, n. 5, p. 953-964, maio 2009. https://doi.org/10.1590/s0102-311x2009000500002.
SAĞNIÇ, Saliha. Human Papillomavirus and Cervical Cancer. Cervical Cancer - A Global Public Health
Treatise, [S.L.], p. 26-42, 17 nov. 2021.
SANTANA, José Elisomar Silva de. Hepatite B e HPV: fatores associados à vacinação dos adolescentes no
Município de São Paulo. 2019. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.
SANTOS, José Gilmar Costa.; DIAS, Julia Maria Gonçalves. Vacinação pública contra o papilomavirus humano
no Brasil. Revista Médica de Minas Gerais, Sergipe, v. 28, p. 1-7, 2018. GN1 Genesis Network.
http://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20180004.
SAVOY, Margot L. Vacina contra hepatite B (HepB). 2021. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/imuniza%C3%A7%C3%A3o/vacina-contra-hepatite-b-hepb.
Acesso em: 10 maio 2022.
SILVA, Jéssycka Dayanny Araújo da et al. Conhecimentos sobre a infecção pelo Papilomavírus Humano e suas
implicações para estratégias de vacinação: um estudo de revisão. Brazilian Journal Of Development, Natal, v.
8, n. 1, p. 5197-5213, 19 jan. 2022. South Florida Publishing LLC. http://dx.doi.org/10.34117/bjdv8n1-347.
TEIXEIRA, Julio Cesar; MARTINS, Cecilia Maria Roteli. Vacinação contra HPV e rastreio do câncer de colo
uterino com teste de alta sensibilidade: evidências brasileiras. Femina. Rio de Janeiro: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2022. p. 17-18.
VONSKY, M. S. et al. Therapeutic Vaccines Against Human Papilloma Viruses: achievements and
prospects. Biochemistry (Moscow), Moscou, Rússia, v. 84, n. 7, p. 800-816, jul. 2019.
WENDLAND, Eliana Marcia et al. Prevalence of HPV infection among sexually active adolescents and young
adults in Brazil: the pop-brazil study. Scientific Reports, Porto Alegre, v. 10, n. 1, 18 mar. 2020.
https://doi.org/10.1038/s41598-020-61582-2.
ZEFERINO, Luiz et al. Guidelines for HPV-DNA Testing for Cervical Cancer Screening in Brazil. Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia / Rbgo Gynecology And Obstetrics, Rio de Janeiro, v. 40, n. 06, p.
360-368, jun. 2018. https://doi.org/10.1055/s-0038-1657754.
ZIMMER, Melissa Freire et al. Coilocitose. Revista Brasileira de Análises Clínicas, Porto Alegre, v. 52, n. 3,
p. 286-291, 2020.
46