O documento discute as principais alterações hematológicas e renais em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), incluindo leucopenia, linfopenia e trombocitopenia. Também aborda como a doença pode afetar os rins através da glomerulonefrite, levando à nefrite lúpica, e as alterações bioquímicas relacionadas ao metabolismo lipídico nesses pacientes.
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Título original
Caso Clínico Paciente Maria - Contextualizada - Copia
O documento discute as principais alterações hematológicas e renais em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), incluindo leucopenia, linfopenia e trombocitopenia. Também aborda como a doença pode afetar os rins através da glomerulonefrite, levando à nefrite lúpica, e as alterações bioquímicas relacionadas ao metabolismo lipídico nesses pacientes.
O documento discute as principais alterações hematológicas e renais em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), incluindo leucopenia, linfopenia e trombocitopenia. Também aborda como a doença pode afetar os rins através da glomerulonefrite, levando à nefrite lúpica, e as alterações bioquímicas relacionadas ao metabolismo lipídico nesses pacientes.
As principais alterações hematológicas em pacientes com LES, são causadas
pelas manifestações são: a leucopenia; linfopenia; trombocitopenia; anemia hemolítica autoimune; Púrpura trombocitopênica trombótica; Mielofibrose (NETO, 2017). No tocante ao Lupus Eritematoso Sistêmico, conhecido como LES se trata de uma doença reumática que causa inflamações em vários órgãos no corpo, ocorre que um dos mais afetados são os rins. Nesse contexto, os tufos de vasos sanguíneos denominados glomérulos responsáveis por filtrar o sangue podem ser acometidos (FINOTTI, 2022). Essas alterações podem ser observadas através do exame laboratorial de urina e da proteinúria de 24h. Frise-se que um aspecto relevante para sinalizar a inflamação nos glomérulos (glomerulonefrite) é a presença de hemácias e leucócitos, principalmente quando junto do aumento de proteínas (FINOTTI, 2022). A nefrite lúpica se manifesta como uma complicação mais severa do lúpus, quando não tratada pode ocasionar insuficiência renal. A sua origem se dá em virtude a deposição de imunocomplexos nos rins, ou seja, o conjunto de anticorpos e antígenos que são produzidos pelo sistema imunológico que atuam contra o própria corpo, interferindo diretamente no seu bom funcionamento (RAMIREZ, 2022). Dessa forma, pode ser a primeira manifestação dessa doença, geralmente em alguns casos, a única. Logo, para os pacientes que forem diagnosticados com essa enfermidade com base em acometimento de outros órgãos, é importante realizar o monitoramento renal com frequência (FINOTTI, 2022). As alterações bioquímicas estão relacionadas ao processo inflamatório relacionadas as mudanças no perfil lipídico e ao metabolismo de lipoproteínas, esse processo de dislipoproteinemia é configurada pelos níveis de triglicerídeos altos de lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e em contrapartida níveis inferiores de lipoproteína de alta densidade (HDL) (MARTINS, 2016, p.26). Frise-se que essas alterações nos lipídios acontecem em pacientes com enfermidade ativa ou não, no entanto só se agrava quando o processo inflamatório aumenta, o que comprova que essa doença só se desenvolve no paciente possuidor de um perfil de lipoproteínas proaterogênico. (KLACK et al., 2012) Referências
FINOTTI, Leandro Tavares. Lúpus Eritematoso Sistêmico e Doença Renal.