Você está na página 1de 9

LEUCEMIAS LINFOIDES

Linfopoiese

 É o processo de formação dos linfócitos e maturação dos linfoblastos na


medula óssea.
Leucemia Linfoide Aguda - LLA

Leucemia Linfóide Crônica - LLC

LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA - LLC

Um grupo heterogênico de neoplasias


Crescimento desordenado dos linfócitos B que causam infiltração
Acúmulo das células e NÃO sua rápida proliferação
Linfócitos da LLC apresentam sobrevida longa
Acometem idosos, pessoas com > 65 anos
QUADRO CLÍNICO

 25% Assintomático;
 Esplenomegalia;
 Hepatomegalia;
 Infiltração leucêmica;
 Sensação de fraqueza e cansaço;
 Perda de apetite e perda de peso;
 Falta de ar ao fazer exercícios;
 Palidez;
 Produzir hematomas facilmente;
 Inchaço dos linfonodos;
 Infecção bacterianas frequente;

ACHADOS LABORATORIAIS

 Leucocitose
 Linfócitos >= 5.000MM3
 Anemia (Hb < 11,0 g/dl) 5-20%Pior prognóstico
 Trombocitopenia (plaquetas < 100.000/mcl) 5%-16% Pior
prognóstico
 Medula infiltrada por >30% de linfócitos

Presença de Manchas de Gumprecht


MIELOGRAMA

ESTADIAMENTO DE RAI E BINET

Os estádios podem ser classificados em:


 Baixo risco: estádio 0
 Risco intermediário: estádio I e II
 Alto risco: estádio III e IV

FATORES PROGNÓSTICO
CITOGENÉTICA
STATUS MUTACIONAL EM IGHV

 Na LLC, o gene IGVH mostra evidência dessa hipermutação em cerca


de 50% dos casos, ao passo que, nos demais casos, os genes VH não
são mutados.
EVOLUÇÃO

LCC com transformação prolinfocítica: apresentam prolinfocitos

TRATAMENTO
NUNCA É RECOMENDADO INICIAR O TRATAMENTO DA DOENÇA NA
PRIMEIRA CONSULTA.

 O transplante halogênico é a única alternativa de cura, porém, está


associado a alta mortalidade;
 As indicações para o tratamento dependem do estágio da doença;
 A doença deve ser classificada como estável ou progressiva.

 Pacientes em baixo risco: observação em intervalos de três a seis


meses (confirmar estabilidade)
 Pacientes em risco intermediário: pode evoluir com rápido aumento do
baço, gânglios e número de linfócitos no sangue nos primeiros dois anos
após o diagnóstico.
 Pacientes em alto risco: tratar imediatamente
 Quimioimunoterapia (FCR): fludarabina + ciclofosfamida + rituximabe
 Transplante de MO: indicado em pacientes
 Resistentes a imunoquimioterapia,
 Com recaídas precoces após a terapia,
 Síndrome de Richter
 Pacientes com del17p- (resistentes a terapia – não expressam p53)

Você também pode gostar