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DEPARTAMENTO DE MEDICINA
GRADUAÇÃO EM MEDICINA
RESENHA DO ARTIGO:
TERESINA – PI
2018
CAMILA SANTANA DE CARVALHO
TERESINA – PI
2018
VIANA, H.R. et al. Inflamação na doença renal crônica: papel de citocinas.
J BrasNefrol, v.33, n.3, p.351-364, 2011.
1- INTRODUÇÃO
2.CITOCINAS E QUIOMICINAS.
7. CONCLUSÃO.
O artigo nos permitiu concluir que na população adulta, há evidências de
ativação do sistema imune em estágios precoces da DRC. Níveis elevados de PCR
foram associados a todas as causas de mortalidade em pacientes nos estágios 3 e 4
de DRC.Foi também detectada associação entre os níveis de PCR e citocinas pró-
inflamatórias, especialmente IL-6.
Algumas citocinas, bem como o estresse oxidativo, a inflamação e a
disfunção endotelial estão relacionadas ao estabelecimento da doença renal crônica.
Com base nos diversos modelos experimentais, e resultados das pesquisas
apontadas no estudo em análise, fora constatado uma forte conexão entre o sistema
renina angiotensina e o processo inflamatório e sua capacidade de influenciar na
progressão da doença renal crônica e nefropatia obstrutiva. De outra sorte, restou
evidenciado também o enorme potencial terapêutico no uso de inibidores de ECA e
receptores AT1 e da Ang II na redução de níveis de TGF-β1, MCP-1/CCL2, no caso
da nefropatia obstrutiva, a própria atenuação da lesão renal, melhorando
significativamente a função renal, e, desta forma, representando mais uma
estratégia de melhoramento dos tratamentos de pacientes que sofram com estas
patologias
Quanto a participação das citocinas nas glomerulopatias , o desenvolvimento
de antagonistas que conduzam a um bloqueio do processo de sinalização celular,
com diminuição na produção de determinadas citocinas (como a IL-1) representa um
importante avanço no desenvolvimento de tratamentos mais específicos e efetivos
para as glomerulopatias. As glomerulopatias oferecem, portanto, uma vasta área de
pesquisa em Biologia Molecular, principalmente na compreensão sobre a
participação das citocinas no desencadeamento de glomerulares iniciais e o melhor
método para suprimi-las e evitar a ocorrência das lesões
Por fim, fica claro a importância da MCP-1/CCL2 na DRC das mais variadas
etiologias, vista sua capacidade de fibrose túbulo-intersticial. Ademais, sua pesquisa
é altamente relevante no caso de doenças autoimunes, por exemplo, em que se
sugere ser um biomarcador, podendo se tornar um possível alvo terapêutico