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COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR

DISSEMINADA (CIVD)
SUMÁRIO
1. Definição........................................................................ 3
2. Fisiopatologia............................................................... 3
3. Quadro Clínico.............................................................. 6
4. Diagnóstico................................................................... 8
5. Tratamento..................................................................10
Referências Bibliograficas..........................................13
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA (CIVD) 3

1. DEFINIÇÃO durante a qual ocorre, entre outras


coisas, a expressão anômala intra-
A Coagulação Intravascular Disse-
vascular do fator tecidual, deficiên-
minada (CIVD) é uma síndrome clíni-
cia funcional da proteína C ativada e
co-patológica caracterizada por ati-
aumento da liberação de PAI-1 (Inibi-
vação desregulada da coagulação e
dor do ativador do plasminogênio do
deposição de fibrina intravascular. No
tipo 1). Outras condições que cursam
entanto, a CIVD não deve ser enten-
com resposta inflamatórias sistêmi-
dida como uma doença específica, ou
cas exuberantes capazes de levar à
como sintoma isolado, mas sim como
CIVD por mecanismos semelhantes
uma síndrome que é desencadeada
incluem traumas graves, reações he-
por outras doenças. Doenças capa-
molíticas agudas e lesões teciduais
zes de desencadear a CIVD apresen-
graves como nas pancreatites.
tam em comum o fato de induzirem a
ativação da hemostasia de forma pa- No segundo grupo, incluem-se as
tológica e desregulada. condições em que o contato do meio
intravascular com substâncias pró-
-coagulantes precede a ocorrência da
2. FISIOPATOLOGIA resposta inflamatória sistêmica. Nes-
As doenças capazes de levar à CIVD sas condições, é a própria presença
podem ser divididas em dois grupos. dessas substâncias que ativa a co-
No primeiro grupo são incluídas con- agulação. O melanoma maligno, por
dições em que a ativação patológica exemplo, é uma neoplasia capaz de
da hemostasia é desencadeada como produzir neovasos para nutrição tu-
parte de uma resposta inflamató- moral que expressam de forma anô-
ria sistêmica exuberante. O exemplo mala o fator tecidual levando à ativa-
mais clássico desse grupo é a sepse, ção da coagulação.

ATIVAÇÃO DA HEMOSTASIA PELA RESPOSTA EXPOSIÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA A SUBS-


INFLAMATÓRIA SISTÊMICA TÂNCIAS PRÓ-COAGULANTES
Sepse Neoplasias
Trauma Embolia de líquido amniótico
Pancreatite Descolamento prematuro de placenta (DPP)
Insuficiência hepática grave Pré-eclâmpsia
Incompatibilidade ABO Tumores vasculares e aneurismas
Síndrome de lise tumoral Embolia gordurosa
Tabela 1. Condições associadas a civd
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De modo geral, a fisiopatologia da por trombos na parede vascular. Esse


CIVD é marcada pela ativação pato- evento leva a degradação do fibrino-
lógica da cascata de coagulação san- gênio pela plasmina, gerando, assim,
guínea. Naquelas patologias em que os produtos da degradação do fibri-
há lesão tecidual extensa ou ocorre nogênio ou PDFs. Esses últimos con-
estímulo da atividade procoagulante sistem nos fragmentos X, Y, D, e E.
do revestimento endotelial existe in- Os fragmentos D e E, principalmente,
tensa liberação do fator tecidual (FT) presentes na circulação, apresentam
para a circulação. Lembre-se que, na afinidade pelas membranas plaque-
cascata de coagulação, o FT, ao for- tárias, o que leva à disfunção dessas
mar complexo com o Fator de coa- células. A presença de plasmina cir-
gulação VII, ativa o Fator X. Esse úl- culante também contribui para a de-
timo, junto ao Fator V ativado e cálcio gradação dos fatores de coagulação
ionizado, consegue converter o Fator V, VIII, IX e XI. A degradação desses
II (protrombina) em Fator II ativado fatores, juntamente com a tromboci-
(trombina). A trombina, por sua vez, topenia e a disfunção plaquetária, é
transforma o fibrinogênio plasmá- responsável pela síndrome hemorrá-
tico (Fator I) em monômeros de fi- gica, que é quase sempre mais evi-
brina, que se polimerizam, formando dente do que as manifestações trom-
uma rede, que reveste o plug plaque- bóticas na CIVD.
tário (aglomerado de plaquetas).
A produção patológica de fibrina con- SE LIGA! A plasmina também provoca a
tribui para a formação dos trombos, ativação do sistema complemento. Com
isso, pode aparecer um quadro de lise
pois ela se deposita em grandes e
eritrocitária e de plaquetas, o que agrava
pequenos vasos de vários tecidos ou ainda mais os fenômenos de coagulação
órgãos. Os microtrombos vasculares intravascular e a trombocitopenia.
e os trombos localizados em gran-
des vasos são os responsáveis por
isquemias e por lesões teciduais em SE LIGA! A ativação do sistema com-
diferentes órgãos. Os polímeros de plemento causa aumento da permeabi-
fibrina também aprisionam grande lidade vascular, originando hipotensão e
choque.
número de plaquetas em suas ma-
lhas, provocando trombocitopenia e,
consequentemente, maior susceti- É importante salientar que mesmo
bilidade do organismo à fenômenos sem lesão traumática fatores pró-co-
hemorrágicos. agulantes, como citocinas inflamató-
Outra desordem importante na CIVD é rias liberadas da desgranulação de
a intensa fibrinólise, que é estimulada células fagocitárias, como monócitos
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e neutrófilos, podem provocar lesão como o lipopolissacarídeo (LPS), tam-


endotelial e exposição do subendoté- bém induzem as células endoteliais a
lio, local rico em FT. Algumas citoci- aumentarem a síntese de PAI-1.
nas, como a IL-6 e TNF-α, contribuem
para formação de trombos. A IL-6 ati- SE LIGA! Na CIVD, o aparecimento da
va a coagulação por intermédio do FT, trombina se deve ao estímulo das vias
enquanto o TNF-α inibe a anticoagu- extrínseca e intrínseca da coagulação. A
lação por meio do bloqueio da ação exposição do subendotélio vascular se-
cundária à ação de vários agentes, como
dos principais inibidores da coagula- endotoxinas bacterianas, vírus, trauma-
ção, como a antitrombina e as prote- tismos e queimaduras, leva à ativação
ínas C e S. O TNF-α também atua re- das plaquetas, do fator VII e do fator XII.
Este último atua sobre a precalicreína,
duzindo a fibrinólise através do PAI-1
que é responsável pelo aparecimento de
(Inibidor do ativador do plasminogênio cininas na circulação, as quais também
do tipo 1). Como consequência dessa proporcionam aumento da permeabili-
inibição, há falta na remoção da fibri- dade vascular, o que agrava o estado de
choque.
na formada. Endotoxinas bacterianas,

DOENÇA
DE BASE

GERAÇÃO
DESCONTROLADA
DE TROMBINA

DEPÓSITOS DE FIBRINA CONSUMO DE PLAQUETAS E


NA MICROCIRCULAÇÃO FATORES DE COAGULAÇÃO

FALÊNCIA DE LESÃO ISQUÊMICA LESÃO DAS HEMÁCIAS


MÚLTIPLOS ÓRGÃOS DOS TECIDOS E HEMÓLISE

PERMEABILIDADE FIBRINÓLISE
PDF, D-dímeros
VASCULAR SECUNDÁRIA

SANGRAMENTO DIFUSO
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3. QUADRO CLÍNICO como se manifesta a síndrome. Consi-


dera-se três formas clínicas da CIVD:
O quadro clínico varia muito em fun-
aguda, subaguda e crônica. Veja na
ção da patologia de base e da forma
tabela abaixo.

Embolia por líquido amniótico


Infecções agudas severas: aborto séptico, infecções por
meningococos ou vírus
Descolamento de placenta
Queimaduras extensas
FORMA AGUDA Traumatismos com lesão tecidual extensa
Intoxicações químicas
Picada de cobra
Síndrome de Waterhouse-Friederichsen
Acidose diabética
Grandes intervenções cirúrgicas
Leucemia promielocítica
Carcinomas
FORMA SUBAGUDA
Feto morto retido
Tromboses localizadas
Doenças hepáticas
FORMA CRÔNICA Câncer de pâncreas ou de próstata
Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
Tabela 2. Fomas da CIVD

s manifestaçõs hemorrágicas e trom- rim, pulmões, intestinos e suprarre-


bóticas se somam aos sintomas ca- nais, provocando sintomas variáveis
racterísticos da doença de base. As e sempre severos, especialmente
hemorragias cutâneas podem ser do quando localizados em órgãos es-
tipo petequial ou equimótico. As epis- senciais e tecidos nobres.
taxes, gengivorragias, hematúrias ou As tromboses subcutâneas são res-
outros sangramentos externos são ponsáveis por gangrenas. Já as lo-
mais frequentes nas formas agudas calizadas no cérebro e nos demais
e severas. As hemorragias cerebrais órgãos citados provocam quadros
são sempre graves de temidas. graves de convulsões, paralisias,
Os fenômenos trombóticos podem coma cerebral, necrose hepática,
estar localizados em vários órgãos e necrose tubular renal e necrose de
tecidos, como pele, cérebro, fígado, intestinos. A lesão da suprarrenal
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é responsável pela síndrome de a instalação da CIVD, em especial


Waterhouse-Friederichsen. quando está presente uma plaqueto-
É importante salientar que o quadro penia importante.
clínico da CIVD nem sempre se ma-
nifesta inicialmente de modo dra- SE LIGA! A mortalidade da CIVD de-
mático. Pacientes que apresentam pende da gravidade da doença de base,
sendo especialmente elevada nos casos
quadro septicêmico que não respon-
de choque e septicemia.
de ao tratamento antibiótico podem
estar desenvolvendo condições para

Figura 1. Púrpura endurecida e confluente no braço. Fonte: HOFFBRAND, A. Victor. Fundamentos em


hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Figura 2. Gangrena periférica com edema e cianose da pele do pé. Fonte: HOFFBRAND, A. Victor. Fundamentos em
hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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4. DIAGNÓSTICO
CONCEITO! Esquizócitos são defini-
O diagnóstico de CIVD deve ser con- dos como eritrócitos fragmentados, com
siderado em qualquer paciente que morfologia irregular ou nas formas de
apresente sangramentos em mais de capacete, de mordida ou triângulo. São
comumente encontrados no esfrega-
um sítio e/ou tromboses, e que simul- ço de sangue periférico no contexto de
taneamente tenha uma doença de hemólise.
base em que a ativação desregulada
da coagulação possa ocorrer. Mais do
Um aspecto importante que deve ser
que se apegar as listas de doenças
considerado é a apresentação dinâ-
associadas a CIVD já publicadas, o
mica do quadro clínico e laboratorial
médico deve compreender os meca-
em um paciente com CIVD. As mani-
nismos fisiopatológicos desencade-
festações clínicas e laboratoriais são
antes da CIVD a fim de ser capaz de
determinadas por duas variáveis rela-
associar um quadro clínico variável e
cionadas ao mecanismo responsável
inespecífico a condições tão hetero-
pela ativação desregulada da coagu-
gêneas quanto alguns exemplos des-
lação. São elas: a velocidade de insta-
critos na tabela 1.
lação e a extensão do processo.
Após o reconhecimento que um pa-
No paciente com CIVD aguda em
ciente com sangramentos, tromboses
que a ativação da coagulação ocorre
ou concomitância de ambos é por-
de forma rápida, maciça e persisten-
tador de uma condição como poten-
te, as manifestações hemorrágicas
cialmente associada à CIVD, a con-
tendem a prevalecer sobre as trom-
firmação diagnóstica pode ser feita
bóticas, e o laboratório mostrará au-
por achados relativamente simples.
mento do TP, TTPa, TT e D-dímeros,
Os dados laboratoriais comumente
associado a diminuição da contagem
observados são o prolongamento do
de plaquetas e do fibrinogênio.
Tempo de Protrombina (TP), Tem-
po de Tromboplastina Parcial ati- No paciente com CIVD crônica, com
vada (TTPa) e Tempo de Trombina uma neoplasia oculta por exemplo,
(TT). Também pode ser observado pode haver apenas fenômenos trom-
consumo progressivo dos níveis de bóticos de repetição, com alterações
fibrinogênio, plaquetopenia progres- mínimas ou mesmo ausentes do TP,
siva, presença de esquizócitos no TTPa e TT. Para esse tipo de paciente,
esfregaço de sangue periférico e au- apenas o reconhecimento da possibi-
mento dos produtos de degradação lidade de uma neoplasia oculta como
de fibrina/fibrinogênio (PDFs) ou de mecanismo para uma CIVD crônica,
D-dímeros. que cursa como elevação importante
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dos níveis de D-dímeros, permitiria o Internacional de Hemostasia e Trom-


diagnóstico. bose publicou em 2001 um algorit-
mo diagnóstico. Nesse sentido, um
SE LIGA! O antígeno D-dímero é consi-
escore de 5 pontos ou mais é com-
derado específico para evidenciação dos patível com CIVD franca. A utilização
produtos da fibrina, enquanto a forma- do escore também ajuda para avaliar
ção de produtos tipo X, Y, D e E indica a a evolução dos casos confirmados de
degradação do fibrinogênio e da fibrina.
CIVD, ou onde a CIVD não foi plena-
mente estabelecida (escore < 5 pon-
A fim de simplificar a confirmação tos). Para isso é recomendado que o
laboratorial de CIVD, a Sociedade escore seja reavaliado periodicamen-
te. Veja abaixo.

O PACIENTE
POSSUI DOENÇA
ASSOCIADA
A CIVD?

NÃO SIM

SOLICITAR EXAMES DE
NÃO PROSSEGUIR CONTAGEM DE PLAQUETAS,
TP, FIBRINOGÊNIO, PDF

PONTUAÇÃO 0 1 2 3

Plaquetas (x103/μL) >100 100-150 <50

MODERADO
PDF (D-dímero) NORMAL GRANDE AUMENTO
AUMENTO

TP <3” <3” e <6” >6”

FIBRINOGÊNIO (g/L) ≥100 <100

ESCORE ≥ 5 ESCORE < 5

SUGESTIVO DE CIVD NÃO SUGESTIVO DE CIVD


(repetir escore diariamente) (repetir escore cada 1 a 2 dias)
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5. TRATAMENTO promielocítica por exemplo, a dose


varia de 5-10 unidades/kg de peso/
O tratamento da CIVD é fundamen-
hora, em infusão contínua (cerca de
tado principalmente no controle da
15.000 U/24 horas). Doses maiores,
doença de base e na terapia de su-
de 20 a 30.000 U/24 horas, em infu-
porte. Na maioria dos casos, ao re-
são contínua, podem ser necessárias
solver a doença associada à CIVD, a
na CIVD aguda.
coagulopatia é também revertida. A
terapia de suporte está baseada nas Em alguns casos, o uso da heparina
manifestações clínicas e não necessa- pode agravar a síndrome hemorrági-
riamente apenas nos dados laborato- ca. Por isso, a heparinização deve ser
riais. Portanto, a indicação de trans- acompanhada de contagens diárias
fusão de hemocomponentes, como de plaquetas e dosagens do fibrino-
plaquetas e plasma fresco congelado, gênio e outros testes de coagulação.
deve ser considerada de acordo com Caso não haja efeitos adversos, a he-
a presença de manifestações hemor- parina deve ser mantida até a norma-
rágicas ou necessidade de manuten- lização dos exames alterados.
ção da hemostasia pré-procedimento Lembre-se sempre que o tratamento
e não baseada exclusivamente nos da CIVD deve ser individualizado, pois
resultados de exames. depende da patologia de base e do
Como a CIVD é uma situação carac- quadro clínico mais ou menos seve-
terizada por extensa ativação da coa- ro. Nas formas subagudas e crônicas,
gulação, o uso de tratamento antico- a terapêutica será menos agressiva.
agulante também pode ser discutido. Nesses quadros, como as hemorra-
Em alguns casos, quando há predo- gias não são importantes, o principal
minantemente a ocorrência de trom- é tratar a doença inicial.
bose e o risco hemorrágico é baixo, Quando as condições do paciente se
pode-se considerar o uso de hepari- agravam, as mediadas de suporte,
na com o devido monitoramento clíni- como terapia de reposição e uso de
co e laboratorial. anticoagulantes, devem ser introduzi-
A heparina atua como inibidor da das. Na CIVD aguda do tipo fulminan-
trombina formada, permitindo que te, há indicação do uso de concen-
haja normalização das proteínas da trados de antitrombina que é útil no
coagulação após a administração controle do componente trombótico.
do plasma fresco congelado. As do- A antitrombina endógena está de-
ses de heparina variam dentro de ficiente em alguns casos, especial-
pequenos limites, devendo ser usa- mente quando há lesão hepática. Por
da com cuidado. Na leucemia aguda causa disso o efeito inibidor sobre a
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trombina não se faz, o que aumenta


a possibilidade de ocorrerem trombo- SE LIGA! Agentes antifibrinolíticos qua-
ses. Devido à redução da antitrombi- se nunca estão indicados na CIVD e de-
vem ser evitados de maneira geral.
na e a depressão do sistema proteína
C/S nos estados septicêmicos e na
CIVD, têm sido usados concentra- O prognóstico da CIVD é reservado.
dos de antitrombina ou proteína C Dependendo da causa (doença de
recombinante no controle das altera- base) a taxa de óbitos varia de 40 a
ções da coagulação. 80%.
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MAPA MENTAL: CIVD

DEPOSIÇÃO
SEPSE INSUF. HEPÁTICA INTRAVASCULAR DE
GRAVE PLAQUETAS
FIBRINA
PDF/D-dímero
IMCOMPATIBILIDADE PANCREATITE
ABO ATIVAÇÃO TP
DESRREGULADA DA SANGRAMENTO
SIND. DA LISE COAGULAÇÃO FIBRINOGÊNIO
TRAUMA TUMORAL
DIAGNÓSTICO CLÍNICO/ TROMBOSE + ALTERAÇÕES
EMBOLIA DE LÍQUIDO LABORATORIAL
AMNIÓTICO ATIVAÇÃO DA HEMOSTASIA
POR RESPOSTA SÍNDROME DOENÇA DE BASE
INFLAMATÓRIA SISTÊMICA CLÍNICO-PATOLÓGICA
DPP
CONTROLE DA
DOENÇA DE BASE
PRÉ-ECLÂMPSIA
DESENCADEADA POR
TRATAMENTO TERAPIA DE SUPORTE
TUMORES DOENÇA DE BASE
VASCULARES CIVD HEPARINA*
EMBOLIA GORDUROSA
AGUDA CRÔNICA CONCENTRADO
DE ANTITROMBINA/
NEOPLASIAS PROTEÍNA C
RECOMBINANTE
MANIFESTAÇÕES MANIFESTAÇÕES
EXPOSIÇÃO DA CORRENTE HEMOMRRÁGICAS SUBAGUDA TROMBÓTICAS TRANSFUSÃO DE
SANGUÍNEA A PRÓ-COAGULANTES HEMOCOMPONENTES
PETÉQUIAS LESÃO ISQUÊMICA PLASMA FRESCO
CONSUMO CONGELADO
DE PLAQUETAS DOS TECIDOS
GERAÇÃO DES-
CONTROLADA E FATORES DE EQUIMOSES CONCENTRADO
DE TROMBINA COAGULAÇÃO GANGRENAS PELE DE PLAQUETAS
PDF, D-dímeros EPISTAXES
PULMÕES INTESTINOS NECROSE DE
PERMEABILIDADE INTESTINOS
VASCULAR GENGIVORRAGIAS
NECROSE FÍGADO SUPRARRENAIS SÍND WATERHOUSE-
DEPÓSITOS FIBRINÓLISE HEPÁTICA FRIEDERICHSEN
DE FIBRINA NA SECUNDÁRIA HEMATÚRIAS
MICROCIRCU- CÉREBRO RIM NECROSE
LAÇÃO TROMBOS/ TUBULAR RENAL
MICROTROMBOS HEMORRAGIAS
CEREBRAIS
LESÃO DAS CONVULSÕES COMA PARALISIAS
HEMÁCIAS E LESÃO ISQUÊMICA
HEMÓLISE DOS TECIDOS
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
ZAGO, Marco Antônio; FALCÃO, Roberto Passetto; PASQUINI, Ricardo. Tratado de hema-
tologia. São Paulo: Atheneu, 2013.
HOFFBRAND, A. Victor. Fundamentos em hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
LORENZI, Therezinha F. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4. ed. Rio de Janei-
ro: Guanabara Koogan, MEDSI, 2006.
KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
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