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MÓDULO 1
Após a determinação do modelo matemático que define o sistema físico, e que pode ser obtido a partir de sua função de transferência, é
possível realizar a análise do desempenho do mesmo, quando este recebe estímulos em sua entrada (resposta à entrada).
Entradas do tipo padrão: (a) entrada em degrau; (b) entrada em rampa; e (c) entrada senoidal.
Também é possível aplicar entradas do tipo impulso ou parabólica, como pode ser observado na imagem adiante:
ATENÇÃO
Todos os sinais de entrada respeitam o princípio da causalidade. Sendo assim, estes só passam existir após um instante
positivo
(t > 0)
A resposta de um sistema no tempo, também chamada de resposta temporal, é a resposta de um sistema de controle a um estímulo na
entrada. Esta é constituída em duas partes: resposta transitória e estacionária.
RESPOSTA TRANSITÓRIA:
é a resposta de um sistema desde o seu estado inicial até seu estado de estabilidade. Nesta resposta, a saída do sistema é vista desde o
princípio até um instante de tempo no qual o sistema se estabiliza. Em geral, nesse período, o sistema apresenta oscilações amortecidas.
RESPOSTA ESTACIONÁRIA:
EXEMPLO
G(s)
r(t)
c(t)
r(t)
c(t)
Em que
c tr(t)
c ss(t)
Os sistemas de primeira ordem são largamente utilizados para a representação de processos simples, como a velocidade de um corpo de
massa M, a temperatura de um líquido em um tanque, o nível de um tanque e a tensão em um circuito com um resistor e um capacitor em
série (circuito RC série).
Basicamente, os sistemas de primeira ordem são aqueles cuja função de transferência possui apenas um polo:
1
G(S) =
TS + 1
Em um projeto de um sistema de controle, o objetivo principal é a obtenção da estabilidade absoluta. Um sistema que não possua essa
estabilidade é considerado instável.
Um sistema, mesmo em regime estacionário, pode apresentar um erro de regime, ou seja, um desvio em relação ao sinal de entrada.
O erro em regime representa uma diferença entre o que se espera na saída do sistema e aquilo que efetivamente é produzido.
Um exemplo de erro estacionário ou erro de regime pode ser visto na imagem a seguir:
Por exemplo, inserindo uma entrada degrau unitário, isto é, amplitude igual a
H(s)
(0, 5)
ERRO ESTACIONÁRIO = 1 − 0, 5
ERRO ESTACIONÁRIO = 0, 5
Fisicamente, o diagrama de blocos ilustrado acima, pode representar um circuito elétrico do tipo resistor e capacitor (circuito RC), um
sistema térmico ou outro sistema físico simples. A relação entre a entrada e a saída desse sistema pode ser descrita por:
Supondo as entradas do tipo padrão já citadas, pode-se obter as saídas desse sistema da seguinte maneira:
r(t) = δ(t)
R(s) = 1
Assim:
1
C(S) = ⋅ R(S)
TS + 1
1
C(S) = ⋅1
TS + 1
1
C(S) =
TS + 1
Em que
é definida como a constante de tempo do sistema. Considerando a transformada de Laplace da função exponencial, verifica-se que:
1
e − at
s+a
1 T
C(T) = ⋅ E − T , PARAT ≥0
T
Considerando
T=1
c(t)
C(T) = E − T
c(t) t (segundos)
1 0
0,368 1
0,135 2
0,050 3
0,018 4
0,007 5
0,002 6
c(t)
(t)
.
Elaborada por Raphael de Souza dos Santos.
, obtém-se:
R(s)
1
C(S) = ⋅ R(S)
TS + 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
u(t)
R(T) = U(T)
1
R(S) =
S
C(s)
é definida por:
1 1
C(S) = ⋅
TS + 1 S
A resolução desse sistema depende do desenvolvimento por meio das frações parciais. Sendo assim:
1 1 A B
C(S) = × = +
TS + 1 S S TS + 1
1 1 A B
× = +
TS + 1 S S TS + 1
1 A(TS + 1) + BS
=
S(TS + 1) S(TS + 1)
A(TS + 1) + BS = 1
{ A⋅T+B=0
A=1
A⋅T+B=0
1⋅T+B=1
B= −T
Substituindo os valores de A e B:
A B
C(S) = +
S TS + 1
1 −T
C(S) = +
S TS + 1
Simplificando a equação:
1 T
C(S) = −
S TS + 1
Assim:
1 1
C(S) = −
S 1
S+ T
T
C(T) = 1 − E−T
t≥0
t=0
0
C(0) = 1 − E−T
C(0) = 1 − 1
C(0) = 0
t = ∞:
∞
C(∞) = 1 − E − T
C(∞) = 1 − 0
C(∞) = 1
é indiferente, tendo em vista que sua influência é desprezível em relação aos instantes de tempo definidos para
No instante em que
t=T
T
C(T) = 1 − E−T
T
C(T) = 1 − E − T
C(T) = 1 − E − 1
C(T) = 1 − 0, 368
C(T) = 0, 632
É possível perceber que, quanto menor o valor da constante de tempo t, mais rapidamente o sistema responde. Confira a seguir:
2 (T = 2) :
T
C(T) = 1 − E−T
T
C(T) = 1 − E− 2
c(t) t (segundos)
0 0
0,393 1
0,632 2
0,777 3
0,865 4
0,918 5
0,950 6
c(t)
(t)
.
Elaborada por Raphael de Souza dos Santos.
4 (T = 4)
T
−T
C(T) = 1 − E
T
−4
C(T) = 1 − E
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
c(t) t (segundos)
0 0
0,221 1
0,393 2
0,528 3
0,632 4
0,713 5
0,777 6
c(t)
(t)
.
Elaborada por Raphael de Souza dos Santos.
t,
obtém-se:
t=0
segundos de
1/T
, pois:
∂C(T)
∂T | T=0
=
1
T
E−T
T
| T=0
=
1
T
RESPOSTA À RAMPA
A resposta do sistema à uma entrada do tipo rampa é definida como:
R(T) = TU(T)
1
t
s2
R(T) = TU(T)
1
R(S) = U(S)
S2
Considerando
U(s)
um sinal unitário:
1
R(S) =
S2
C(S) 1
=
R(S) TS + 1
Com isso, a saída desse sistema de primeira ordem com uma rampa na entrada é definida por:
1 1
C(S) = ⋅
S2 TS + 1
A resolução desse sistema também depende do desenvolvimento por meio das frações parciais. Sendo assim:
1 1 A BS + C
C(S) = ⋅ = +
TS + 1 S2 TS + 1 S2
1 1 A BS + C
⋅ = +
TS + 1 S2 TS + 1 S2
1 A ⋅ S 2 + (BS + C) ⋅ (TS + 1)
=
S 2(TS + 1) S 2(TS + 1)
AS 2 + BTS 2 + BS + CTS + C = 1
{
A + BT = 0
B + CT = 0
C=1
B+1⋅T=0
B= −T
A+ −T⋅T=0
A = T2
Substituindo os valores de A e B:
T2 − TS + 1
C(S) = +
TS + 1 S2
Simplificando a equação:
T2 − TS 1
C(S) = + +
TS + 1 S2 S2
Assim:
T2 T 1
C(S) = − +
TS + 1 S S2
T
C(T) = TE − T −T+T
Como
r(t) = tu(t)
, considerando
u(t) = 1
E(T) = T −
( TE − T
T
−T+T
)
T
E(T) = − TE − T + T
T
E(T) = T − TE − T
Para
t→∞
, o erro tende a
ESTABILIDADE DO SISTEMA
Considerando que as funções de transferência de primeira ordem possuem uma estrutura, definida por:
C(S) 1
=
R(S) S+1
SAIBA MAIS
É possível verificar por meio do mapeamento de polos e zeros (gráfico que reflete a posição de polos e zeros da função de transferência)
que o sistema tende à estabilidade.
As raízes da equação de primeira ordem definida, estão posicionadas no semiplano esquerdo, como pode ser visto na imagem a seguir:
Da função de transferência de sistemas de primeira ordem é possível extrair algumas conclusões. Considere a função de transferência de
um sistema físico de primeira ordem, como o mostrado a seguir:
C(S) K
G(S) = =
R(S) 1
S+ T
Em que
, a constante de tempo da mesma. Essa função é relacionada ao inverso da constante de tempo, ou seja, é definida pela sua frequência
1
( )
T
G(s)
é definida por:
1
→ E − AT
S+A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A constante de tempo também pode ser obtida a partir dos polos. O polo da função de transferência é obtido pela raiz do denominador.
Então:
S+A=0
S= −A
Pode-se dizer que o polo fica localizado no inverso da constante de tempo. Por exemplo, considere a função de transferência com constante
de tempo igual a
2(T = 2)
C(S) 1
G(S) = = 1
R(S)
S+ 2
1
S+ =0
2
1
S= − = − 0, 5
2
O mapeamento dos polos e os zeros da função de transferência pode ser definido como na imagem adiante:
Mapeamento de polos e zeros de uma função de transferência do primeiro grau.
Observando o diagrama de polos e zeros, é possível reafirmar a relação entre a constante de tempo e a resposta do sistema (quanto menor
o valor da constante de tempo t, mais rapidamente o sistema responde).
Isso acontece, pois, quanto menor a constante de tempo, mais distante do eixo imaginário o polo se situa; sendo assim, mais rápida é a
resposta transitória do sistema.
O tempo de subida é definido como o tempo necessário para que o sinal varie de aproximadamente 10 até 90% do valor final do sistema.
Sendo assim:
2, 31 0, 11
TR = −
A A
2, 2
TS =
A
É definido como o tempo necessário para que a resposta do sistema alcance uma faixa de 2% em torno do valor final do sistema, e
mantenha-se estável nesse patamar.
4
TS =
A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A aplicação de uma entrada conhecida, como um degrau unitário por exemplo, em um sistema de primeira ordem, permite determinar a
constante de tempo e o valor do sistema no estado estacionário.
Sendo assim, considere que um sistema físico possua uma relação entre a saída e a entrada definida por:
K
G(S) =
S+A
K
C(S) = ⋅ R(S)
S+A
Assim:
K 1
C(S) = ⋅
S+A S
A solução desse sistema pode ser feita por intermédio das frações parciais:
K A B
= +
S(S + A) S S+A
K = A(S + A) + BS
{
A+B=0
AA = K
K
A=
A
K
+B=0
A
K
B= −
A
A B
C(S) = +
S S+A
K 1 K 1
C(S) = ⋅ −
A S AS+A
K
A( )
C(T) = 1−E − TA
Dessa maneira, basta encontrar o tempo em que a resposta chega a essa amplitude.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
Os sistemas de segunda ordem são utilizados para representar processos mais complexos, tais como:
A aceleração de um corpo de massa
A posição de uma massa em um sistema do tipo massa-mola com atrito;
O deslocamento angular do eixo de um motor de corrente contínua;
A tensão de carga de um capacitor em um circuito com um resistor, um capacitor e um indutor em série (circuito RLC série);
Ou qualquer outra combinação de dois elementos armazenadores de energia.
Diferente dos sistemas de primeira ordem, os de segunda ordem são aqueles cuja função de transferência possui dois polos:
1
G(S) =
TS + 1
VOCÊ SABIA
Além da preocupação com a estabilidade absoluta, os sistemas de segunda ordem possuem uma frequência natural não amortecida, um
coeficiente de amortecimento e uma frequência natural amortecida. Cada um desses parâmetros apresenta um efeito específico sobre o
comportamento do sistema.
2
Y(S) ΩN
T(S) = =
R(S) 2
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
Em que
ωn
é a frequência natural não amortecida;
, o coeficiente de amortecimento; e
ωd =
√
ωn 1 − ζ2
s 2 + 2sζω n + ω 2n
; portanto, o comportamento dinâmico do sistema de segunda ordem pode ser escrito pelos parâmetros
ωn
Dependendo do valor desses parâmetros, pode-se definir três tipos de sistema de segunda ordem. Clique nas abas e conheça
melhor cada um deles:
SISTEMA SUBAMORTECIDO
Nesse tipo de sistema, o coeficiente de amortecimento possui valor entre
. Os polos da malha fechada desse sistema são complexos conjugados e se situam no semiplano esquerdo do complexo
(plano − s)
S 1 , 2 = − ΖΩ N ± JΩ N 1 − Ζ 2 √
S 1 , 2 = − ΖΩ N ± JΩ D
2
Y(S) ΩN
=
R(S)
(S + ΖΩN + JΩD )(S + ΖΩN − JΩD )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O valor do coeficiente de amortecimento é capaz de definir a posição do sistema em relação ao plano complexo, como pode ser visto
adiante:
Em que:
2 2 2
− Ζ 2Ω N + Ω N = Ω D
Assim:
Portanto:
2
Y(S) ΩN
=
R(S) 2
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
Supondo as entradas do tipo padrão já citadas, pode-se obter as saídas desse sistema da seguinte maneira:
Resposta ao impulso unitário
Para
r(t) = δ(t)
R(s) = 1
. Assim:
2
ΩN
C(S) = ⋅ R(S)
2
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
2
ΩN
C(S) = ⋅1
2
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
2
ΩN
C(S) = 2
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
Desse modo, aplicando a transformada de Laplace no sentido inverso, de acordo com a definição:
ΩN 2
√1 − Ζ 2
⋅ E − ΖΩ NTSENΩ N (√ 1− Ζ2 ) T
ΩN
2
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ΩN
C(T) =
√1 − Ζ 2
⋅ E − ΖΩ NTSENΩ N (√ )
1 − Ζ2 T
Para
t≥0
ω n = 2rad / segundo e ζ = 0, 5 :
(ζ = 0)
(ωn )
sem amortecimento:
Resposta de um sistema de segunda ordem a uma entrada em impulso unitário.
Para uma entrada degrau unitário, a saída do sistema apresentará um comportamento, como:
2
ΩN
C(S) = ⋅ R(S)
(S + ΖΩN ) 2
+
2
ΩD
u(t)
R(T) = U(T)
1
R(S) =
S
Assim, a saída
C(s)
é definida por:
2
ΩN 1
C(S) = ⋅
S
( S + ΖΩ N ) 2 2
+ ΩD
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A resolução desse sistema depende do desenvolvimento por meio das frações parciais. Sendo assim, pode-se reescrever a saída
C(s)
da seguinte maneira:
2
ΩN 1
C(S) = 2
⋅
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N S
2
ΩN 1 AS + B C
⋅ = +
2 S 2 S
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
2
ΩN (
(AS + B)S + C S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
2
)
=
( 2
S S + 2SΖΩ N +
2
ΩN ) (
S S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
2
)
( 2
(AS + B)S + C S 2 + 2SΖΩ N + Ω N 2
= ΩN )
2 2
AS 2 + BS + CS 2 + 2SCΖΩ N + CΩ N = ΩN
{
A+C=0
B + 2CΖΩ N = 0
2 2
CΩ N = ΩN
C=1
B + 2 ⋅ 1 ⋅ ΖΩ N = 0
B = − 2ΖΩ N
A+1=0
A= −1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Substituindo os valores de A e B:
− 1S − 2ΖΩ N 1
C(S) = +
2 S
S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
1 S + 2ΖΩ N
C(S) = − 2
S S 2 + 2SΖΩ N + Ω N
Assim:
1 S + ΖΩ N + ΖΩ N
C(S) = −
S
(S + ΖΩN ) 2 + ΩD2
1 S + ΖΩ N ΖΩ N
C(S) = − −
S
(S + ΖΩN )2 + 2
ΩD (S + ΖΩN )2 + ΩD2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como
√
ωd = ωn 1 − ζ2
C(S) =
1
−
S + ΖΩ N
−
Ζ
( )ΩD
√1 − Ζ
2
S
(S + ΖΩN ) 2 + 2
ΩD (S + ΖΩN )2 + ΩD2
C(S) =
1
−
S + ΖΩ N
−
ΩD
( ) Ζ
√1 − Ζ
2
S
(S + ΖΩN ) 2 + 2
ΩD (S + ΖΩN )2 + ΩD2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1
1
S
S−A
E ATCOSΩT
(S − A) 2 + Ω 2
Ω
E ATSENΩT
(S − A) 2 + Ω 2
L −1 {} 1
S
→1
L −1
{( S + ΖΩ N
S + ΖΩ N ) 2 + 2
ΩD } → E − ΖΩ NTCOS Ω DT ( )
L −1
{( S + ΖΩ N
ΩD
) 2
+
2
ΩD } → E − ΖΩ NTSEN Ω DT ( )
Somando as frações:
Y(T) = 1 − E − ΖΩ NT COS Ω DT +
( ( )
√
Ζ
1− Ζ2
(
SEN Ω DT ) )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E − ΖΩ NT
Y(T) = 1 −
Ζ2
( )
SEN Ω DT + Θ , PARA T ≥ 0
√ 1−
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
Θ = TAN − 1
( ) √1 − Ζ 2
Ζ
ζω n
é chamado de coeficiente de atenuação, tendo em vista que este é responsável por controlar o amortecimento do sistema.
Esse coeficiente representa a facilidade com o qual um material (sensor) reage ao estímulo de energia.
(ωd )
é denominada frequência de oscilação transitória e varia de acordo com
E(T) = 1 − 1 −
( E − ΖΩ NT
√ 1−Ζ 2 (
SEN Ω DT + Θ ) )
E − ΖΩ NT
E(T) =
Ζ2
(
SEN Ω DT + Θ )
√ 1−
Para
t≥0
, a resposta do sistema de segunda ordem pode ser vista na imagem a seguir. Considere a entrada degrau unitário e os parâmetros
ω n = 2rad / segundo e ζ = 0, 5 :
Resposta de um sistema de segunda ordem a uma entrada em degrau.
Os polos e os zeros desse sistema estão localizados no semiplano esquerdo do plano imaginário, como pode ser visto adiante:
(ζ = 0)
(ωn )
sem amortecimento, de acordo com a equação a seguir:
ΩD = ΩN 1 − Ζ2 √
ΩD = ΩN 1 − 02 √
ΩD = ΩN
Então:
(
Y(T) = 1 − COS Ω NT , PARA T ≥ 0 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(ζ = 1)
. Nesse caso, os polos da malha fechada são reais e iguais. Além disso, ficam situados na frequência natural do sistema
( − ωn )
. Sendo assim, a função de transferência de um sistema criticamente amortecido pode ser definida por:
2
Y(S) ΩN
=
R(S)
(S + ΩN )(S + ΩN )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(u(t))
R(T) = U(T)
1
R(S) =
S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Sendo assim:
2
ΩN
Y(S) = ⋅ R(S)
(S + ΩN )(S + ΩN )
2
ΩN
Y(S) =
(S + ΩN )(S + ΩN )S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2
ΩN
Y(S) =
( S + Ω N ) 2S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2
ΩN AS + B C
= +
S
(S + ΩN )2S (S + ΩN )2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
{
AS 2 + CS 2 = 0
BS + 2CΩ NS = 0
2 2
CΩ N = ΩN
C=1
BS + 2 ⋅ 1 ⋅ Ω NS = 0
B = − 2Ω N
AS 2 + 1S 2 = 0
A= −1
AS + B C
Y(S) = +
S
(S + Ω N ) 2
− S − 2Ω N 1
Y(S) = +
S
( S + ΩN ) 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Simplificando:
(S + Ω N )
1 ΩN
Y(S) = − −
S
(S + ΩN ) (S + ΩN )2
2
1 1 ΩN
Y(S) = − −
S
(S + ΩN ) (S + ΩN )2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Y(s)
1
1
S
1
E − Ω NT
(S + Ω N )
TE − Ω NT 1
(S + Ω N ) 2
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
(
Y(T) = 1 − E − Ω NT 1 + Ω NT , T ≥ 0 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para
t≥0
, a resposta do sistema de segunda ordem pode ser vista na imagem a seguir. Considere a entrada degrau unitário e os parâmetros
ω n = 2rad / segundo
ζ = 1:
Os polos e os zeros desse sistema estão localizados no semiplano esquerdo do plano imaginário, como pode ser visto adiante:
Observando o mapeamento de polos e zeros, é possível confirmar que os polos são situados na frequência natural do sistema
( − ωn )
.
SISTEMA SUPERAMORTECIDO
Em um sistema superamortecido, o coeficiente de amortecimento é maior do que uma unidade
(ζ > 1).
Nesse caso, os polos da malha fechada são reais e diferentes. Sendo assim, a função de transferência de um sistema criticamente
amortecido pode ser definida por:
2
Y(S) ΩN
=
R(S)
( S + ΖΩ N + Ω N Ζ 2 − 1
√ )( S + ΖΩ N − Ω N Ζ 2 − 1
√ )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(u(t))
R(T) = U(T)
1
R(S) =
S
Sendo assim:
2
ΩN
Y(S) = ⋅ R(S)
( S + ΖΩ N + Ω N Ζ 2 − 1
√ )( S + ΖΩ N − Ω N Ζ 2 − 1
√ )
2
ΩN 1
Y(S) = ⋅
S
(S + ΖΩ N + Ω N √ Ζ2 −1 )(S + ΖΩ N − Ω N √ Ζ2 −1 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Y(s)
é dada por:
Y(T) = 1 +
2 √
ΩN
Ζ2 −1 ( E − S 1T
S1
−
E − S 2T
S2 ) ,T > 0
|s 1 | ≪ | s 2 |
, então
e − s 2t
e − s 1t, s 1
é o polo dominante e a resposta pode ser aproximada por um sistema de primeira ordem:
Y(T) ≈ 1 +
2 √
ΩN
Ζ2 −1 ( )E − S 1T
S1
,T > 0
Para
t≥0
, a resposta do sistema de segunda ordem pode ser vista na imagem a seguir. Considere a entrada degrau unitário e os parâmetros
ω n = 2rad / segundo
ζ = 2:
Resposta de um sistema de segunda ordem a uma entrada em degrau.
Os polos e os zeros desse sistema estão localizados no semiplano esquerdo do plano imaginário, como pode ser visto na imagem adiante:
No geral, as características de um sistema de controle tomam como referência os termos da resposta transitória e a entrada em degrau.
Para sistemas lineares e invariantes no tempo (LIT), conhecendo a resposta em degrau, é possível calcular a resposta a qualquer entrada
aplicada ao sistema. A condição inicial geralmente é adotada com o sistema em repouso.
Tempo de atraso (td): tempo necessário para que a resposta à determinada entrada aplicada ao sistema alcance cerca da metade do
seu valor final pela primeira vez. Cabe destacar que a saída não necessariamente fica dentro do limite do erro nesse primeiro instante.
Tempo de subida (tr): tempo necessário para que a resposta se encontre na faixa de 10% a 90% (em alguns casos, podendo ser de 5%
a 95% ou de 0% a 100%) do valor final. Para sistemas de segunda ordem subamortecidos, toma-se como referência a faixa de 0% a
100% do valor final. Para sistemas superamortecidos, assume-se geralmente uma faixa de 10% a 90%.
Tempo de pico (tp): tempo necessário para que a resposta atinja o primeiro pico. É possível especificar esses parâmetros tomando
Π
TP =
ΩN √ (1 − Ζ2 )
ΖΠ
Y(T) = 1 + E √
(1−Ζ )2
Máximo pico ou máximo overshoot (Mp): valor máximo de pico da curva de resposta. Em alguns casos, utiliza-se a mensuração do
máximo pico como porcentagem do valor em que este ultrapassa à resposta em regime. Esse parâmetro pode ser estimado a partir do
valor de regime (valor final) e do valor máximo da resposta:
( )
C T P − C(∞)
MP = × 100%
C(∞)
Em que
C tp( )
é o valor máximo da resposta e
C(∞)
, o valor em regime permanente. Este valor também pode ser estimado pelo coeficiente de amortecimento:
ΖΠ
MP = E − √ × 100%
( 1 − Ζ2 )
Tempo de acomodação (de assentamento ou settling time): tempo necessário para que a resposta permaneça com valores dentro da
faixa de tolerância
( ± 2% ou ± 5%)
em torno do valor final. Pode ser estimado por meio do coeficiente de acomodação e da frequência natural do sistema:
4
TS ≅
Ζ ⋅ ΩN
Variáveis do sistema
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
Analisar a solução das equações de estado por meio da transformada de Laplace
SAIBA MAIS
A utilização da matriz identidade permite estabelecer uma relação algébrica entre as matrizes de estado. Para tal, deve-se multiplicar o vetor
de estado
X(s)
(I)
com dimensões
n×n
X(s)
da seguinte maneira:
Isolando o termo
X(s)
, pode-se reescrever:
Em que
(sI − A) − 1
é a matriz inversa de
(sI − A)
ADJ(SI − A)
(SI − A) − 1 =
DET(SI − A)
Em que
adj(sI − A)
é a matriz adjunta de
(sI − A)
[ ] []
0 1 0 0
Ẋ = 0 0 1 X + 0 E −T
− 24 − 26 −9 1
Y = [1 1 0 ]X
[]
1
X(0) = 0
2
RESOLUÇÃO
Para resolver essa questão, deve-se primeiramente determinar as partes componentes da representação geral no espaço de estados.
Sendo assim:
[ ]
0 1 0
A= 0 0 1
− 24 − 26 −9
[]
0
B= 0
1
C = [1 1 0]
U(T) = E − T
É possível notar que a matriz de alimentação direta (D) é nula. Logo, não há relação direta entre a entrada e a saída. Em seguida, deve-se
fazer as respectivas substituições que permitam a determinação das partes que compõem o vetor de estados:
ADJ(SI − A)
X(S) = [X(0) + BU(S)]
DET(SI − A)
Logo:
(SI − A)
A(3 × 3)
(I)
necessária:
[ ]
1 0 0
I= 0 1 0
0 0 1
[ ]
S 0 0
SI = 0 S 0
0 0 S
(SI − A)
[ ][ ]
S 0 0 0 1 0
(SI − A) = 0 S 0 − 0 0 1
0 0 S − 24 − 26 −9
[ ]
S −1 0
(SI − A) = 0 S −1
24 26 S+9
(2 × 2)
M=
[ DET(D)
DET(B)
DET(C)
DET(A) ]
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Mi , j
por
( − 1) i + j
para que seja possível obter a matriz dos cofatores. Dessa maneira, são invertidos os sinais daqueles termos cuja soma
i+j
M=
[ DET(D)
− DET(B)
− DET(C)
DET(A) ]
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
M=
[ DET(D)
− DET(C)
− DET(B)
DET(A) ]
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
De maneira resumida, invertem-se os elementos da diagonal principal e trocam-se os sinais dos elementos da diagonal secundária:
A=
[ D
−C
−B
A ]
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(3 × 3)
[ ]
A B C
A= D E F
G H I
[ ]
+
| | | | | |
E
H
F
I
−
D
G
F
I
+
D
G
E
H
COFATORES(A) = −
| | | | | |
B
H
C
I
+
A
G
C
I
−
A
G
B
H
+
| | | | | |
B
E
C
F
−
A
D
C
F
+
A
D
B
E
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
| |
E
H
F
I
= AO DETERMINANTE DA MATRIZ
Δ=E⋅I−F⋅H
[ ]
+
| | | | | |
H
E F
I
−
B
H
C
I
+
B
E
C
F
ADJUNTA(A) = −
| | | | | |
D
G
F
I
+
A
G
C
I
−
A
D
C
F
+
| | | | | |
D
G H
E
−
A
G
B
H
+
A
D
B
E
(sI − A)
, tem-se:
[ ]
S −1 0
0 S −1
24 26 S+9
[ ]
+
| S
26 S+9
−1
| | −
−1
26 S+9
0
| |
+
−1
S
0
−1 |
ADJUNTA((SI − A)) = −
| 0
24 S+9
−1
| | +
S
24 S+9
0
| |
−
S
0
0
−1 |
+
| 0
24
S
26 | −
| S
24
−1
26 | |
+
S −1
0 S |
[ ]
S 2 + 9S + 26 S+9 1
ADJUNTA((SI − A)) = − 24 S 2 + 9S S
− 24S − (26S + 24) S2
O determinante
(Δ)
da matriz
(SI − A)
é definido por:
[ ]
S −1 0
(SI − A) = 0 S −1
24 26 S+9
| |
S −1 0 S −1
Δ= 0 S −1 0 S
24 26 S+9 24 26
Δ = S 2(S + 9) + 24 + 26S
Δ = S 3 + 9S 2 + 26S + 24
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(sI − A) − 1 :
ADJUNTA(A)
L(SI − A) − 1 =
Δ
[ ]
S 2 + 9S + 26 S+9 1
− 24 S 2 + 9S S
− 24S − (26S + 24) S2
(SI − A) − 1 =
S 3 + 9S 2 + 26S + 24
(u(t) = e )−t
(U(s) =
1
(s + 1) )
, pode-se fazer:
Sabendo que:
[]
0
B= 0
1
[]
1
X(0) = 0
2
1
U(S) =
(S + 1)
[ ]
S 2 + 9S + 26 S+9 1
− 24 S 2 + 9S S
[[ ] [ ] ]
− 24S − (26S + 24) S2 1 0
1
X(S) = 0 + 0
S 3 + 9S 2 + 26S + 24 (S + 1)
2 1
Assim:
(S 3 + 10S 2 + 37S + 29 )
X 1(S) =
(S + 1)(S + 2)(S + 3)(S + 4)
(2S 2 − 21S − 24 )
X 2(S) =
(S + 1)(S + 2)(S + 3)(S + 4)
(
S 2S 2 − 21S − 24 )
X 3(S) =
(S + 1)(S + 2)(S + 3)(S + 4)
Assim:
(S 3 + 12S 2 + 16S + 5 )
Y(S) =
(S + 1)(S + 2)(S + 3)(S + 4)
Vale destacar que a função de transferência também pode ser definida pela equação:
Y(S)
H(S) = = C(SI − A) − 1B + D
U(S)
Então:
[
Y(S) = C(SI − A) − 1B + D U(S) ]
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
Embora, na função original, deva-se produzir quatro frações parciais, um polo do sistema foi responsável pelo cancelamento de um zero do
sistema (superposições entre polos e zeros provocam os seus respectivos cancelamentos).
A transformada de Laplace
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 4
Em uma primeira análise, é fundamental considerar que a equação de estado é homogênea na forma:
Ẋ(T) = AX(T)
x.
Uma das soluções envolve o desenvolvimento por séries de maneira similar ao processo matemático utilizado na resolução das equações
diferenciais escalares.
EXPANSÃO EM SÉRIES
As séries, denominadas séries resultantes, são frequentemente limitadas por um número finito de termos e produz uma aproximação da
função (dentro de um erro considerado razoável para determinada quantidade de termos).
SÉRIE DE TAYLOR:
Consiste em uma série de potências baseada em derivadas de uma função em um simples ponto.
SÉRIE DE MACLAURIN:
SÉRIE DE LAURENT:
Uma extensão da série de Taylor que permite valores com expoentes negativos.
SÉRIE DE DIRICHLET:
SÉRIE DE FOURIER:
Utilizada para descrever funções periódicas como uma série de funções senos e cossenos.
POLINÔMIO DE LEGENDRE:
Utilizada na física para relacionar os campos elétricos com os dipolos, os quadrupolos etc.
POLINÔMIO DE ZERNIKE:
Com isso, é possível perceber que as séries representam uma função em particular por meio do somatório de potências em uma variável ou
por intermédio do somatório de potências de outras funções. Um exemplo de série de potências pode ser visto a seguir:
SAIBA MAIS
Vale destacar que, quanto menos termos forem utilizados na sequência, mais simples será a aproximação. Entretanto, é possível perceber
que a redução na quantidade de termos (e sua simplificação matemática) também contribuirá para um aumento na imprecisão (isto é, um
aumento no erro).
Sendo assim, pode-se reescrever o vetor de variáveis de estado como uma série de potências:
X(T) = B 0 + B 1T + B 2T 2 + ⋯ + B KT K + B K + 1T K + 1 + ⋯
Ẋ(T) = AX(T)
(
Ẋ(T) = A B 0 + B 1T + B 2T 2 + ⋯ + B KT K + B K + 1T K + 1 + ⋯ )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A partir da série do vetor de estados, é possível determinar a derivada do mesmo
(ẋ(t))
( D(F(X))
DX )
A derivada de uma função pode ser calculada de diferentes maneiras: por meio dos limites da função ou pelas regras de derivação.
F(X) − F(P)
F ′(X) = LIM
X→P X−P
Assim,
f ′(x)
é a derivada da função
f(x)
f(x)
é derivável no ponto
p.
se
f(x) = a
, então
f ′(x) = 0
se
f(x) = ax
, então
f ′(x) = a
se
f(x) = x a
, então
f ′(x) = a ⋅ x a − 1
[ a. f(x)] ′ = a ⋅ f ′(x)
[ ]
f(x) ′
g(x)
=
f ′(x) ⋅ g(x) − f(x) ⋅ g ′(x)
[g(x)] 2
EXEMPLO
Determine a derivada da função:
f(x) = x 3
RESOLUÇÃO
Observando as regras das derivadas citadas, podese aplicar a propriedade III, obtendo:
() ()
F X = X 3, ENTÃO F ′ X = 3 ⋅ X 3 − 1
F '(X) = 3 · X 2
Ẋ(T) = B 1 + 2B 2T + ⋯ + KB KT K − 1 + (K + 1)B K + 1T K + ⋯
Igualando as duas séries, é possível determinar o valor de cada parâmetro da seguinte maneira:
(
Ẋ(T) = A B 0 + B 1T + B 2T 2 + ⋯ + B KT K + B K + 1T K + 1 + ⋯ )
Ẋ(T) = B 1 + 2B 2T + ⋯ + KB KT K − 1 + (K + 1)B K + 1T K + ⋯
B 1 + 2B 2T + ⋯ + KB KT K − 1 + (K + 1)B K + 1T K + ⋯
(
= A B 0 + B 1T + B 2T 2 + ⋯ + B K T K + B K + 1T K + 1 + ⋯ )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B 1 = AB 0
2B 2T = AB 1T
1 1 1
B2 = AB 1 = B 2 = AAB 0 = B 2 = A 2B 0
2 2 2
⋮
1
BK = A KB 0
K!
1
BK + 1 = A K + 1B 0
(K + 1) !
b0
da seguinte forma:
1 1 1
X(T) = B 0 + AB 0T + A 2B 0T 2 + ⋯ + A K B 0T K + A K + 1B 0T K + 1 + ⋯
2 K! (K + 1) !
(I)
b0
(
X(T) = I + AT +
1
2
A 2T 2 + ⋯ +
1
K!
A KT K +
1
(K + 1) ! )
A K + 1T K + 1 + ⋯ B 0
X(T) = B 0 + B 1T + B 2T 2 + ⋯ + B KT K + B K + 1T K + 1 + ⋯
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O valor inicial
(t = 0)
X(0) = B 0 + B 1 ⋅ 0 + B 2 ⋅ 0 2 + ⋯ + B K ⋅ 0 K + B K + 1 ⋅ 0 K + 1 + ⋯
X(0) = B 0
Portanto, é possível reescrever a série que define o vetor de estados como uma função da condição inicial do vetor de estados da seguinte
maneira:
(
X(T) = I + AT +
1
2
A 2T 2 + ⋯ +
1
K!
A KT K +
1
(K + 1) !
A K + 1T K + 1 + ⋯ × (0)
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Definida entre parênteses, essa expressão indica uma matriz de dimensões $n \times n$ denominada matriz exponencial.
MATRIZ EXPONENCIAL
A matriz exponencial apresenta grande importância na análise do espaço de estados devido às suas propriedades.
Por exemplo, é possível provar que a matriz exponencial de uma matriz A com dimensões
n×n
De maneira resumida:
∞
A KT K
E AT = ∑ K!
K=0
É possível observar que a série converge de forma absoluta para todo instante
finito. Por essa convergência, a série anterior pode ser derivada termo a termo, produzindo:
DE AT 2
A 3T 2 A KT K − 1
=A+A T+ +⋯+ +⋯
DT 2! (K − 1) !
DE AT
DT (
= A I + AT +
A 2T 2
2!
+⋯+
A K − 1T K − 1
(K − 1) !
+⋯
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como:
( I + AT +
A 2T 2
2!
+⋯+
A K − 1T K − 1
(K − 1) ! )
+ ⋯ = E AT
E A ( T + S ) = E ATE AS
[ ][ ] [ ]
∞ ∞ ∞ K ∞
A KT K A KS K T IS K − I (T + S) K
E ATE AS = ∑ K!
∑ K!
= ∑ AK ∑ I !(K − I) ! = ∑ AK
K!
= EA ( T + S )
K=0 K=0 K=0 I=0 K=0
Se considerarmos um instante
s= −t
, então:
Portanto, a inversa de
e At
e − At.
Como
e At
e At
(
X(T) = I + AT +
1
2
A 2T 2 + ⋯ +
1
K!
A KT K +
1
(K + 1) ! )
A K + 1T K + 1 + ⋯ X(0)
Como:
(I + AT +
A 2T 2
2!
+⋯+
A K − 1T K − 1
(K − 1) ! )
+ ⋯ = E AT
Então:
X(T) = E ATX(0)
Substituindo:
E AT = Φ(T)
Pode-se escrever:
X(T) = Φ(T)X(0)
Em que
Φ(t)
é uma matriz
n×n
Φ̇(T)AΦ(T)
No instante
t = 0:
Φ(0) = I
E:
Assim:
Φ − 1(T) = E − AT = Φ( − 1)
Da demonstração:
X(T) = Φ(T)X(0)
Ẋ(T) = AX(T)
Sendo a expressão acima apenas uma transformação da condição inicial. Por esse motivo, a matriz única
Φ(t)
é chamada de matriz de transição de estado, que contém toda a informação sobre movimentos livres do sistema definido pela equação
anterior. Sendo assim, considere a equação de estados não homogênea descrita por:
x(t)
é um vetor
dimensional;
n × n; u
, um vetor
dimensional; e
n×r
e − At
, obtém-se:
− AT
[
D E − ATX(T) ]
E [Ẋ(T) − AX(T)] = = E − ATBU(T)
DT
t:
T
E − ATX(T) = X(0) + ∫ 0E − AΤBU(Τ)DΤ
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
T
X(T) = E ATX(0) + ∫ E A ( T − Τ ) BU(Τ)DΤ
0
Sendo:
Φ(T) = E AT
Então:
T
X(T) = Φ(T)X(0) + ∫ 0Φ(T − Τ)BU(Τ)DΤ
x(t)
é a soma de um termo dependente da transição do estado inicial e um proveniente do vetor da entrada. Esse termo, que depende do estado
inicial, e não da entrada do sistema, é chamado de resposta à entrada zero.
Por outro lado, o segundo termo não depende do vetor do estado inicial e é chamado de resposta no estado zero, uma vez que
corresponderá à resposta total do sistema se o vetor do estado inicial for nulo
(x(0) = 0)
t0
X(T) = E A ( T − T 0 ) X T 0 + ∫ E A ( T − Τ ) BU(Τ)DΤ
( ) T
T0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
De maneira similar, a transformada de Laplace da resposta de sistema não forçado é a transformada de:
(sI − A) − 1
Φ(t)
(sI − A) − 1
é um polinômio em
[ ]
L − 1 (SI − A) − 1 = L − 1 [ ADJ(SI − A)
DET(SI − A) ] = Φ(T)
Φ(t)
Expansão em séries
VERIFICANDO O APRENDIZADO