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6ª Edição
Elaboração, distribuição e informações:
Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais
Rua Rio de janeiro, 471 – 10° andar
CEP: 30.160-040 – Belo Horizonte –MG
Telefone: (31) 3287-3220
Coordenação Técnica:
Paola Soares Motta
Ficha Catalográfica
Presidente do COSEMS/MG
Introdução
Equipe do COSEMS/MG
Sumário
Atenção básica
Estratégia Saúde da Família(ESF).......................................................................................................... 19
Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica – (PROVAB)....................................... 21
Projeto Mais Médicos para o Brasil..................................................................................................... 23
Politica Estadual de Atenção Primária em Saúde (PEAPS)................................................................. 25
Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família ....................................................................................... 27
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS)......................................................................... 29
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)........................................................................................ 31
Equipes de Consultórios na Rua (eCR)................................................................................................. 33
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no sistema Prisio-
nal (PNAISP)........................................................................................................................................... 35
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)........................... 37
Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde.............................................................. 39
Construção de Unidades Básicas de Saúde - MG ................................................................................ 41
Programa Saúde na Escola (PSE).......................................................................................................... 43
Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes......................................................................................45
Projeto Tele Minas Saúde na Atenção Primária.................................................................................. 48
Política Estadual de Saúde Indígena.................................................................................................... 50
Politica Estadual de Promoção em Saúde ( POEPS)............................................................................. 52
Programa Academia da Saúde.............................................................................................................. 54
Vigilância em saúde
Vigilância em Saúde............................................................................................................................... 56
Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA VS)............................................ 59
Serviço de Verificação de Óbito ( SVO)............................................................................................... 61
Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde no Estado de Minas Gerais............................... 63
Programa Travessia.............................................................................................................................. 65
Politica Nacional de Alimentação e Nutrição ( PNAN)...................................................................... 67
Programa Nacional de Suplementação de Ferro ( PNSF).................................................................. 69
Assistência Farmacêutica
Política Nacional de Medicamentos.................................................................................................... 123
Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS)......................... 125
Rede farmácia de minas......................................................................................................................... 127
Pacto da assistência farmacêutica básica............................................................................................ 129
* OBSː os programas destacados em azul são os de âmbito estadual e, os destacados em vermelho, federal.
IP – Intervenção Precoce
MS – Ministério da Saúde
NR – Neonato de Risco
RG – Relatório de Gestão
SB – Saúde Bucal
TU – Tabela Unificada
III - para unidades que mantêm entre 501 (qui- Componente do Bloco de Finan-
nhentos e um) até 1200 (um mil e duzentos) custo-
ciamento:
diados: Equipe de Atenção Básica Prisional tipo III.
Piso Variável da Atenção Básica
Público Alvo:
Prestação de contas:
Todos os municípios onde a Unidade Prisional
está instalada. Relatórios de Gestão.
E-mail: dab@saude.gov.br
________________. _______________________
Implicações Financeiras: ___________. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.455,
Periodicidade do repasse mensal de recursos de de 15 de Maio de 2013 queaprova o incentivo fi-
custeio e capital conforme deliberação específi- nanceiro referente à Política Estadual de Saúde In-
ca anual para as ações de incentivo. Já para as dígena para o exercício financeiro de 2013.
valor total aprovado: após a conclusão da edifi- regras e os critérios referentes aos incentivos
cação do pólo de Academia da Saúde, mediante financeiros de investimentos para construção
a apresentação dos certificados de conclusão da de polos e de custeio no âmbito do Programa
obra assinados por profissional habilitado pelo Academia da Saúde e os critérios de similari-
CREA da circunscrição em que foi exercida a res- dade entre programas em Desenvolvimento no
pectiva atividade, devidamente ratificado pelo Distrito Federal ou no Município e o Programa
gestor local e informado à CIB por ofício. Academia da Saúde.
Vigilância em Saúde
Prestação de contas:
Relatórios de Gestão.
Programa Travessia
Rede Cegonha
Referência Bibliográfica:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de _________. ____________________. Portaria
24 de junho de 2011 que institui, no âmbito do nº 1.020, de 29 de maio de 2013 que institui as
Sistema Único de Saúde – SUS, a Rede Cegonha. diretrizes para a organização da atenção à saúde
na Gestação de Alto Risco e define os critérios
_________. ____________________. Portaria para a implantação e habilitação dos serviços
nº 2.351, de 5 de outubro de 2011 que altera de referência à Atenção à Saúde na Gestação de
a Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de Alto Risco, incluída a Casa de Gestante, Bebê e
2011, que institui, no âmbito do Sistema Único Puérpera (CGBP), em conformidade com a Rede
de Saúde (SUS), a Rede Cegonha. Cegonha.
_______________.______________________ Contato:
________________.Deliberação CIB-SUS/MG
Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
nº 1.467, de 15 de maio de 2013 que institui o
Pro-Hosp Gestão Compartilhada e define a rela- Superintendência de Redes de Atenção à Saúde
ção dos municípios sede dos Hospitais Regionais (SRAS)
contemplados, e dá outras providências. Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar (DPGH)
_______________.______________________ Tel: (31) 3916-0515. Email: diretoria.hospita-
________________. Deliberação CIB-SUS/MG lar@saude.mg.gov.br
Política Estadual de
Atenção Hospitalar
O que é / a que se destina: de celebração de compromissos entre o gestor
A Política da atenção hospitalar no Estado, busca e o prestador; monitoramento e avaliação com
estabelecer diretrizes, definir os fundamentos utilização de ferramentas para acompanhamen-
conceituais e qualificar a política de atenção e to dos compromissos, indicadores e metas de-
gestão hospitalar, observando a visão sistêmica finidos em contrato, bem como de outros indi-
e estratégica do SUS Estadual, a transparência e cadores considerados estratégicos pela gestão
parceria com gestores locais e a importância das interna de cada hospital; hospital como campo
entidades de saúde públicas, privadas sem fins de ensino e boas práticas, contribuindo para a
lucrativos, filantrópicas e universitárias, para a formação de profissionais em consonância com
implementação e o desenvolvimento do Siste- as Políticas Federais, Estaduais e Municipais de
ma Único de Saúde do Estado de Minas Gerais. formação de Recursos Humanos em Saúde. Os
As diretrizes da Política Estadual de Atenção objetivos da Política Estadual de Atenção Hospi-
Hospitalar, são: garantia de acesso universal, talar de Minas Gerais foram estabelecidos com
equidade e integralidade no atendimento hos- vistas a: ampliar e qualificar o acesso à Atenção
pitalar em consonância com a Política Nacional Hospitalar no âmbito do SUS; organizar, induzir
de Atenção Hospitalar; definição dos hospitais e articular a integração do hospital à Rede de
como Ponto de Atenção integrado e articulado Atenção; orientar a missão de cada hospital na
às Redes de Saúde, de forma regionalizada em Rede de Atenção; promover a redução dos va-
consonância com o planejamento de cada Re- zios assistenciais; e fortalecer a Gestão Regional
gião de Saúde; fortalecimento da Rede Atenção e apoiar a Gestão Hospitalar. A Tipologia Hos-
à Saúde (RAS) para garantir e ampliar o acesso pitalar para a conformação da Rede de Aten-
as ações e serviços de saúde; acesso regulado ção Hospitalar no âmbito da Região Ampliada
de acordo com o estabelecido na Política Es- de Saúde, foi proposta em conformidade com
tadual e Nacional de Regulação do SUS, com o elenco de serviços e o papel do prestador no
responsabilidade compartilhada entre a gestão município e nas Regiões de Saúde que agregam
Estadual e gestão municipal; atenção Humani- a Região Ampliada, respeitando-se a hierarqui-
zada em consonância com a Política Nacional zação tecnológica da organização do sistema.
de Humanização, centrada no usuário e base- São 07 (sete) tipos de classificação possível se-
ada nas suas necessidades de saúde respei- gundo o papel do Prestador Hospitalar na Rede
tando as diversidades individuais e coletivas; de Atenção: Hospital Local: Hospital para aten-
organização do processo de trabalho de forma dimento de seus munícipes e referência eventu-
multiprofissional e interdisciplinar, ampliando al de municípios vizinhos que deve ser capaz de
o olhar sobre os problemas de saúde e criando atender à clínica geral (de adulto e criança) de
dispositivos de articulação com os outros servi- urgência, emergência e internação ao parto de
ços e equipes da Rede de Atenção; garantia da risco habitual. A capacidade de cada instituição
qualidade da Atenção Hospitalar e segurança de atender ao parto de Risco Habitual deverá
do paciente de acordo com a Política Nacional observar as especificidades regionais de acordo
de Segurança do Paciente; financiamento tri- com seu papel na Rede de Assistência ao Parto e
partite pactuado entre as três Esferas de Go- ao Nascimento – Rede Cegonha. A estratificação
verno respeitando as especificidades regionais; do risco será feita na Atenção Primária à Saú-
qualificação e fortalecimento dos processos de de (APS) com encaminhamento para o atendi-
produção e gestão em saúde atuando na micro- mento ao parto no hospital de referência para o
política a partir das necessidades dos usuários, caso; Hospitais situados em áreas consideradas
tanto nos seus aspectos administrativos, finan- como vazios assistenciais e menor porte popu-
ceiros, quanto assistenciais; contratualização lacional, onde não existam outras portas de ur-
por meio de instrumento jurídico único com gência e que estejam a mais de 60 minutos de
avaliação do desempenho hospitalar e valori- tempo de deslocamento para transporte de pa-
zação dos resultados sendo a estratégia central cientes para um Hospital de Referência Tipo I ou
Tipo II. Conforme a necessidade de saúde da re-
gião, em áreas de maior densidade tecnológica cobertura a mais de uma Região de Saúde ou
e demográfica admite-se tempo menor que 60 Região Ampliada de Saúde. Fazem parte dessa
minutos de deslocamento. Esses hospitais de- modalidade as Maternidades, Hospitais Pediá-
vem garantir o contra-referenciamento para os tricos, Hospitais Oncológicos, Hospitais Psiqui-
pacientes encaminhados dos hospitais de maior átricos, Hospital Dia entre outros. Hospitais e/
complexidade, sob regulação.; Hospital de Re- ou Serviços de Apoio: Hospitais com leitos de
ferência Tipo I: Hospitais gerais de referência retaguarda para pacientes clínicos ou cirúrgicos;
para as Regiões de Saúde de menores densida- Serviços Hospitalares de Reabilitação Intensiva
des tecnológica e demográfica (abrangência da e/ou Cuidados Continuados e/ou Cuidados Pa-
Região de Saúde, elenco parcial da atenção “se- liativos e/ou outros, Hospital dia, Casa de Parto
cundária” intermunicipal conforme PDR-SUS/ Normal. Vincula-se funcionalmente a um dos
MG). Devem garantir o contra-referenciamento Hospitais de Referência ou Macrorregionais por
para os pacientes encaminhados dos hospitais meio de Termo de Parceria ou outro instrumen-
de maior complexidade, sob regulação e quan- to contratual estabelecido pelos gestores (com
do situados em municípios de grande porte po- gestão de seus prestadores e SES), que fortaleça
pulacional ou que possuam um único prestador a parceria estratégica, de longo prazo, entre as
hospitalar, poderão atender majoritariamente a unidades hospitalares.
população própria.; Hospital de Referência Tipo
II: Hospital geral de referência para as Regiões Público Alvo:
de Saúde de maiores densidades tecnológicas Municípios que sediam hospitais credenciados
e demográfica/porte populacional (abrangên- ao SUS, organizados no âmbito da Região Am-
cia da Região de Saúde, elenco total da atenção pliada de Saúde, segundo o PDR/MG
“secundária” intermunicipal conforme PDR-
-SUS/MG). Hospital Macrorregional Tipo I: Hos- Forma de acesso:
pital geral e/ou “especializado” que atenda no
mínimo a uma Região Ampliada de Saúde ou ex- A metodologia para o desenho e pactuação
cepcionalmente, mais de uma Região de Saúde; regional da rede de atenção hospitalar deverá
ser referência para o trauma, caso seja a única considerar as seguintes etapas: sistematização
referência da Região Ampliada e, no mínimo, do diagnóstico situacional nas Regiões Amplia-
uma das demais Linhas de Cuidado Prioritárias das de Saúde; aplicação do modelo de Tipologia
(IAM e/ou AVC) para a implantação da Rede na conformação atual da atenção hospitalar no
de Urgência e Emergência, conforme Portaria âmbito das Regiões de Saúde; levantamento de
GM/MS 2.395/2011 e/ou Atenção à Gestação necessidades e comparação com a situação atu-
de Alto Risco, conforme Portaria nº 1.020 de al; simulação de um novo desenho para a aten-
29 de maio de 2013; Deve-se entender como ção hospitalar no âmbito das Regiões de Saúde
referência o hospital que oferte leitos de reta- subsidiada por estudos técnicos; realização de
guarda para a rede, podendo ou não atender à oficinas nas Regiões Ampliadas de Saúde para
demanda espontânea. Hospital Macrorregional apresentação e discussão dos produtos; pactua-
Tipo II Hospital geral que agrega ao Hospital ção na CIR e CIRA. A CIB/SUS/MG acordou pela
Macrorregional Tipo I especialidades de maior metodologia de priorização da implantação da
densidade tecnológica e demográfica com co- Política Estadual de Atenção Hospitalar classifi-
bertura para uma ou mais de uma RAS inserido cando as 13 (treze) Regiões Ampliadas de Saúde
nas Redes de Atenção ou que disponibilize ser- do Estado pela soma de pontos segundo resul-
viços especializados inexistentes em outra RAS; tado alcançados na avaliação dos indicadores a
estar localizado em centros urbanos de gran- seguir relacionados: Resolubilidade da Atenção
de porte populacional e preferencialmente ser Terciária; Proporção de Regiões com resolubi-
Hospitais de Ensino. Hospitais Especializados: lidade da atenção secundária inferior a 75%;
Hospitais que atendem somente uma, ou pre- Cobertura conforme internações totais por 100
dominantemente uma, especialidade ofertando hab./ano e Escala populacional (impacto) em
Contatos:
Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde
E-mail: sas@saude.gov.br
Contato:
Subsecretaria de Regulação em Saúde. Superin-
tendência de Programação Assistencial. Direto-
ria de Informações em Saúde.
modelagem dos serviços do CEM; Realização de terface para com as ações do CEM; recursos de
oficinas por região de saúde para apresentação fonte estadual e recursos municipais.
e discussão da proposta; Pactuação na CIR, CIRA
e CIB da proposta de implantação do CEM; e De- Forma de avaliação:
finição e pactuação do cronograma de implan- Serão definidos compromissos, indicadores de
tação do CEM no Estado de Minas Gerais. qualidades e metas a serem contratualizados
entre a SES, o Centro Coordenador e a SMS ges-
Monitoramento: tora que sediará o CEM, utilizando-se do Siste-
O Monitoramento observará as diretrizes, res- ma de Gerenciamento Indicadores e Compro-
ponsabilidades, metas, indicadores de qualida- missos e Metas (GEICOM).
de e compromissos assumidos no âmbito da
rede de atenção, nos termos do projeto de im- Prazos importantes:
plantação pactuado pelas Comissões Interges- Os CEM serão implantados gradativamente em
tores e levando-se em consideração a escala e o todo o Estado de Minas Gerais de acordo com
escopo definido em relação à carteira de servi- os pactuações regionais, disponibilidade finan-
ços estabelecida pela CIB. ceira e orçamentária do Estado. Para os municí-
pios contemplados com sede de CEM os prazos
Componente do Bloco de Finan- a serem observados constarão dos Termos de
ciamento: metas/compromissos celebrados no GEICOM.
A Atenção Especializada em saúde oneram o
Bloco de Média e Alta Complexidade (MAC) Referência Bibliográfica:
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Prestação de contas: Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.238, de 09 de de-
A prestação de contas dos incentivos recebidos zembro de 2015, que aprova a definição da es-
deve observar o Decreto Estadual n.º 45.468, de tratégia de Atenção Especializada Ambulatorial
13 de setembro de 2010. no Estado de Minas Gerais por meio da imple-
mentação do Centro de Especialidades Multi-
Implicações Financeiras: profissionais (CEM)
O financiamento do CEM será por valor global Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
considerando o escopo assistencial definido, Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.307, de 16 de
cujo repasse mensal será composto por um março de 2016 que altera a ementa, o art. 1º
componente fixo e um componente variável, de e o Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG n°
acordo com o desempenho em relação a metas 2.238, de 09 de dezembro de 2015, que aprova
e indicadores previamente estabelecidos. O va- definição da estratégia de Atenção Especializa-
lor de custeio do CEM deverá considerar despe- da Ambulatorial no Estado de Minas Gerais por
sas com recursos humanos, insumos, despesas meio da implementação do Centro de Especiali-
com a contratação de diagnoses e terapias em dades Multiprofissionais (CEM).
outros pontos de atenção, e demais despesas
de custeio da própria unidade, cujo dimensio-
Contatos:
namento e valores serão detalhados e consen-
suados entre a SES e a Secretaria Municipal de Coordenação Centro de Especialidade Médicas
Saúde (SMS) gestora do CEM em planilha de (CEM)
custos aberta. O financiamento será tripartite, Diretoria de Sistemas Logísticos e de Apoio às
considerando recursos já alocados na PPI espe- Redes/Superintendência de Redes de Atenção à
cificamente para o escopo do CEM consideran- Saúde
do a população de origem referenciada e outros Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde - Se-
recursos do Ministério da Saúde (MS) com in- cretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Telefone (031)3915 9894
I - Eixo Estrutura: contribuir para a estruturação Após seleção o Ministério da Saúde publica ha-
dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo bilitação do município no Diário Oficial da União.
que estes sejam compatíveis com as ativida-
des desenvolvidas na Assistência Farmacêutica, Monitoramento:
considerando a área física, os equipamentos, O monitoramento das ações desenvolvidas em
mobiliários e recursos humanos; decorrência dos repasses dos recursos definidos
na Portaria referente ao eixo estrutura será rea-
II - Eixo Educação: promover a educação perma-
lizado pelo Ministério da Saúde mediante:
nente e capacitação dos profissionais de saú-
de para qualificação das ações da Assistência I - prioritariamente, pelo acompanhamento da
Farmacêutica voltadas ao aprimoramento das utilização do Sistema HÓRUS ou
práticas profissionais no contexto das Redes de
Atenção à Saúde; as informações relativas à Assistência Farma-
cêutica na Atenção Básica por meio de sistema
III - Eixo Informação: produzir documentos téc- informatizado que garanta a Interoperabilidade.
nicos e disponibilizar informações que possibi-
litem o acompanhamento, monitoramento e II - de forma complementar:
avaliação das ações e serviços da Assistência
Farmacêutica; e a) Para aqueles Municípios que preencheram
habilitação ao Programa Nacional de Acesso e
IV - Eixo Cuidado: inserir a Assistência Farma- Melhoria da Atenção Básica (PMAQ-AB);
cêutica nas práticas clínicas visando a resoluti-
vidade das ações em saúde, otimizando os be- b) pelo sistema de Controle, Acompanhamento
nefícios e minimizando os riscos relacionados à e Avaliação de Resultados (e-Car), disponibiliza-
farmacoterapia. do pelo Ministério da Saúde, no qual serão ali-
mentadas pelos Municípios habilitados as infor-
Público Alvo: mações relativas ao planejamento e à execução
Municípios que atendem os critérios estabeleci- das ações de estruturação dos serviços farma-
dos em portarias específicas sendo que no eixo cêuticos na atenção básica.
estrutura municípios com população em situ-
ação de extrema pobreza constantes no Plano Componente do Bloco de Finan-
Brasil Sem Miséria ciamento:
Assistência Farmacêutica
No ano de 2017, já deve estar proposto até final os valores mínimos a serem aplicados anual-
de Março, para subsidiar a elaboração da Pro- mente pela União, Estados, Distrito Federal e
gramação Anual de Saúde (PAS) de 2018, que Municípios em ações e serviços públicos de saú-
por sua vez subsidiará a LDO de 2018 que deve de; estabelece os critérios de rateio dos recursos
ser apresentada à Câmara até 15/04/17. de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas
Referência Bibliográfica: com saúde nas 3 (três) esferas de governo; re-
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 voga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de
que dispõe sobre as condições para a promoção, setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
proteção e recuperação da saúde, a organiza- 1993; e dá outras providências.
ção e o funcionamento dos serviços correspon-
_______. Ministério da Saúde. Portaria nº2.135,
dentes e dá outras providências.
de 25 de setembro de 2013 que estabelece dire-
______. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de trizes para o processo de planejamento no âm-
1990 que dispõe sobre a participação da comu- bito do Sistema Único de Saúde (SUS).
nidade na gestão do Sistema Único de Saúde
______ _______________________. Sistema
(SUS) e sobre as transferências intergoverna-
de planejamento do SUS: uma construção co-
mentais de recursos financeiros na área da saú-
letiva: instrumentos básicos. Série Cadernos de
de e dá outras providências.
Planejamento; v. 2. 2009.
______. Lei complementar nº 141, de 13 de
janeiro de 2012 que regulamenta o § 3odo art. Contato:
198 da Constituição Federal para dispor sobre info@cosemsmg.org.br
Saúde (SIOPS), ou outro sistema que venha a subs- balanços da União, dos Estados, dos Municípios
tituí-lo, está desenvolvido para dar visibilidade ao e do Distrito Federal.
orçamento e sua execução na área da Saúde.
______. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de
Implicações financeiras: 1990 que dispõe sobre as condições para a pro-
moção, proteção e recuperação da saúde, a or-
A existência da LOA é condição para a manuten-
ganização e o funcionamento dos serviços cor-
ção do repasse regular e automático de recursos
respondentes e dá outras providências.
Fundo a Fundo.
______. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
Forma de avaliação: de 2000, que estabelece normas de finanças pú-
Acompanhamento da execução da receita e blicas voltadas para a responsabilidade na ges-
despesa prevista. tão fiscal e dá outras providências.
Contato:
info@cosemsmg.org.br
______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011 mento dos serviços correspondentes e dá outras
que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem- providências”, para dispor sobre as comissões
bro de 1990, para dispor sobre a organização do intergestores do Sistema Único de Saúde (SUS),
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento o Conselho Nacional de Secretários de Saúde
da saúde, a assistência à saúde e a articulação (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias
interfederativa, e dá outras providências. Municipais de Saúde (CONASEMS) e suas res-
pectivas composições, e dar outras providências
_______. Lei nº 12.466, de 24 de agosto de 2011
que acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei no8.080, Site: e www.saude.mg.gov.br
de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre
as condições para a promoção, proteção e recu- Contato:
peração da saúde, a organização e o funciona- info@cosemsmg.org.br
misetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas de cargos em comissão e designação ou dispensa
básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que de funções de confiança; b) a nomeação para car-
possam proporcionar vantagem ao eleitor e, por gos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos
conseguinte, desigualdade, entre candidatos; Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da
Durante o período eleitoral, que se inicia em 05 de Presidência da República; c) a nomeação dos apro-
abril até a posse dos eleitos: Fica proibida a distri- vados em concursos públicos homologados até o
buição gratuita de bens, valores ou benefícios por início daquele prazo; d) a nomeação ou contrata-
parte da Administração Pública, exceto nos casos ção necessária à instalação ou ao funcionamento
de calamidade pública, de estado de emergência inadiável de serviços públicos essenciais, com pré-
ou de programas sociais autorizados em lei e já em via e expressa autorização do Chefe do Poder Exe-
execução orçamentária no exercício anterior, casos cutivo; e) a transferência ou remoção ex officio de
em que o Ministério Público poderá promover o militares, policiais civis e de agentes penitenciários;
acompanhamento de sua execução financeira e ad- A partir de 02 de julho de 2016: até a realização
ministrativa. do pleito: Proibido realizar transferência voluntária
Durante o período eleitoral, que se inicia em 05 de de recursos da União aos Estados e Municípios, e
abril até a posse dos eleitos: Proibido ceder servi- dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade
dor público ou empregado da administração direta de pleno direito, ressalvados os recursos destina-
ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder dos a cumprir obrigação formal preexistente para a
Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de execução de obra ou serviço em andamento e com
campanha eleitoral de candidato, de partido políti- cronograma prefixado, e os destinados a atender
co ou de coligação, durante o horário de expediente situações de emergência e de calamidade pública;”
normal, salvo se o servidor ou o empregado estiver A partir de 02 de julho de 2016: Proibido compa-
licenciado; (art. 62, III, Resolução nº 23.457/2015/ recer a inaugurações de obras públicas, qualquer
TSE). candidato.
No primeiro semestre do ano de eleição: Proibido A partir de 16 de agosto de 2016: Proibido veicu-
realizar despesas com publicidade dos órgãos públi- lar, ainda que gratuitamente, propaganda eleitoral
cos ou das respectivas entidades da administração na internet, em sítios oficiais ou hospedados por
indireta, que excedam a média dos gastos no pri- órgãos ou por entidades da administração pública
meiro semestre dos três últimos anos que antece- direta ou indireta.
dem o pleito; A partir de 02 de setembro de 2016: Proibido con-
A partir de 05 de abril de 2016: até a posse dos elei- tratar operações de crédito nos 120 (cento e vinte)
tos : Fazer, na circunscrição da Eleição Municipal, re- dias anteriores ao final do mandato do Chefe do Po-
visão geral da remuneração dos servidores públicos der Executivo municipal.
que exceda a recomposição da perda de seu poder
aquisitivo ao longo do ano da eleição, (art. 62, VIII, Referência Bibliográfica:
Resolução nº 23.457/2015/TSE). Constituição da República Federativa do Bra-
A partir de 05 de julho de 2016: Proibido realizar sil; Lei nº 8.429/1992; Lei nº 9.504/1997; Lei nº
ato que provoque aumento da despesa com pes- 10.028/2000 (Altera Decreto Lei nº 2.848, de 7
soal. (art. 21, Parágrafo único da Lei nº 101/2000). de dezembro de 1940 - Código Penal, a Lei nº
A partir de 02 de julho de 2016: até a posse dos 1.079, de 10 de abril de 1950, e o Decreto-Lei nº
eleitos: Proibido nomear, contratar ou de qualquer 201, de 27 de fevereiro de 1967);Lei Complemen-
forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou tar nº 101/2000; Resolução nº 23.457/2015 – TSE
readaptar vantagens ou por outros meios dificultar (Dispõe sobre propaganda eleitoral e condutas
ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, ilícitas em campanha eleitoral nas eleições 2016.)
remover, transferir ou exonerar servidor público,
na circunscrição do pleito, sob pena de nulidade Contatos:
de pleno direito, com as ressalvas constantes da
legislação (art. 62, V, Resolução nº 23.457/2015/ info@cosemsmg.org.br
TSE): Ressalvados: a) a nomeação ou exoneração
Fórum Regional
www.cosemsmg.org.br
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As inscrições são abertas para todos os cursos
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dias do início de cada curso.