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Prazos da Gestão à Vista 1


2 Prazos da Gestão à Vista
2016 - Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou to-
tal desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou
qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais e imagens desta obra é da
área técnica.

Tiragem: 1.000 exemplares

6ª Edição
Elaboração, distribuição e informações:
Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais
Rua Rio de janeiro, 471 – 10° andar
CEP: 30.160-040 – Belo Horizonte –MG
Telefone: (31) 3287-3220

Coordenação Técnica:
Paola Soares Motta

Equipe Técnica Responsável


Cristiane Aparecida Tavares
Douglas Moreira Dias
Magali Rodrigues de Brito Araújo
Marcelo Almeida Fonseca Azevedo
Márcia Moreira de Morais
Paola Soares Motta

Ficha Catalográfica

Minas Gerais. Conselho de Secretarias Municipais de


Saúde de Minas Gerais. Manual: Prazos da gestão a
vista. – Belo Horizonte: 2016, maio. Nº de páginas -
186 Páginas

Produção e coordenação editorial


Apresentação
A elaboração do manual “Prazos da gestão à vista”
é uma iniciativa do Conselho de Secretarias Municipais
de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG) para nos auxiliar
a frente da condução de uma das pastas mais nobres da ad-
ministração pública municipal – a pasta da Saúde. Nós gestores
somos muitas vezes premidos pelos prazos cotidianos de nossa ges-
tão definidos em legislação e normativas. São prazos de captação de
recursos, prazos de prestação de contas; prazos de alimentação de
bancos de dados; prazos para prestação de serviços... Como este é
o último ano deste mandato, inserimos nesta edição, os prazos que
devemos observar afetos às condutas vedadas em ano eleitoral.
Assim, não perca o PRAZO. Destaque o encarte deste manual e
marque seus compromissos! Afixe o encarte com seus prazos
bem a vista e tenha certeza que poderá cumprir seu dever de
forma ordenada.
Mãos a obra!

José Maurício Lima Rezende


Secretário Municipal de Saúde de Monte Santo de Minas

Presidente do COSEMS/MG
Introdução

O manual “Prazos da gestão à vista” está organizado


pelos temas dos Blocos de Financiamento do SUS, des-
tacando prazos de ações de âmbito nacional e também de
ações que são específicas da gestão no estado de Minas Gerais.
Começamos pelos temas da Atenção Básica, depois pelos temas
da Vigilância em Saúde, em seguida com os temas da Média e Alta
Complexidade, passando então para a Assistência Farmacêutica,
terminando com a Gestão do Sistema Único de Saúde inserindo
aqui as condutas vedadas em ano eleitoral.
Cabe a você gestor, destacar o encarte que acompanha este manu-
al e marcar nele os prazos que merecerão seu acompanhamento.
Estamos à disposição.

Equipe do COSEMS/MG
Sumário

Atenção básica
Estratégia Saúde da Família(ESF).......................................................................................................... 19
Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica – (PROVAB)....................................... 21
Projeto Mais Médicos para o Brasil..................................................................................................... 23
Politica Estadual de Atenção Primária em Saúde (PEAPS)................................................................. 25
Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família ....................................................................................... 27
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS)......................................................................... 29
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)........................................................................................ 31
Equipes de Consultórios na Rua (eCR)................................................................................................. 33
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no sistema Prisio-
nal (PNAISP)........................................................................................................................................... 35
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)........................... 37
Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde.............................................................. 39
Construção de Unidades Básicas de Saúde - MG ................................................................................ 41
Programa Saúde na Escola (PSE).......................................................................................................... 43
Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes......................................................................................45
Projeto Tele Minas Saúde na Atenção Primária.................................................................................. 48
Política Estadual de Saúde Indígena.................................................................................................... 50
Politica Estadual de Promoção em Saúde ( POEPS)............................................................................. 52
Programa Academia da Saúde.............................................................................................................. 54

Vigilância em saúde
Vigilância em Saúde............................................................................................................................... 56
Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA VS)............................................ 59
Serviço de Verificação de Óbito ( SVO)............................................................................................... 61
Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde no Estado de Minas Gerais............................... 63
Programa Travessia.............................................................................................................................. 65
Politica Nacional de Alimentação e Nutrição ( PNAN)...................................................................... 67
Programa Nacional de Suplementação de Ferro ( PNSF).................................................................. 69

6 Prazos da Gestão à Vista


Média e alta complexidade
Rede Cegonha ....................................................................................................................................... 71
Casas de Apoio à Gestante de Alto Risco e à Puérpera (CAGEP).......................................................... 73
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência......................................................................................... 75
Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e Programa Nacional de Apoio à
Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD)............................................................. 76
Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual (SERDI) da Rede de Cuidados à
Pessoa com Deficiência do SUS/MG..................................................................................................... 79
Programa de Intervenção Precoce (PIPA)............................................................................................ 81
Rede de atenção psicossocial para pessoas portadoras de transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas (RAPS).......................................................... 83
Rede de Atenção Psicossocial para pessoas portadoras de transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de Álcool, Crack e Outras Drogas no Âmbito do Sistema Único de Saúde de Mi-
nas Gerais – RAPS/MG........................................................................................................................... 86
Rede de Atenção às Urgências (RUE).................................................................................................... 90
Rede de Resposta Hospitalar as Urgências e Emergências.................................................................. 92
Política Estadual de Atenção Hospitalar (PRO-HOSP)........................................................................ 95
Política Estadual de Atenção Hospitalar............................................................................................. 97
Rede de Atenção à Saúde Bucal ........................................................................................................... 101
Incentivos à Rede de Atenção à Saúde Bucal....................................................................................... 103
Atenção Domiciliar no âmbito do SUS................................................................................................. 106
Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de................................................................................................ 108
Média Complexidade no âmbito do...................................................................................................... 108
Estado de Minas Gerais......................................................................................................................... 108
Tratamento Fora do Domicílio (TFD)................................................................................................... 110
Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC)........................................................ 111
Programação Pactuada e Integrada (PPI)........................................................................................... 112
Centros Estaduais de Atenção Especializada (CEAE)............................................................................ 113
Centro de Especialidades Médicas (CEM)............................................................................................. 115
Câmara de Compensação de Média e Alta Complexidade (CCMAC) .................................................... 117
Programa de controle do câncer de mama........................................................................................ 119
Política Nacional de Saúde indígena.................................................................................................... 121

Prazos da Gestão à Vista 7


Sumário

Assistência Farmacêutica
Política Nacional de Medicamentos.................................................................................................... 123
Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS)......................... 125
Rede farmácia de minas......................................................................................................................... 127
Pacto da assistência farmacêutica básica............................................................................................ 129

Gestão do sistema único de saúde


Plano municipal de saúde (PMS)........................................................................................................... 131
Programação anual de saúde (PAS)..................................................................................................... 133
Relatório detalhado do quadrimestre anterior (RDQA)................................................................... 135
Relatório de Gestão (RG)....................................................................................................................... 137
Plano Plurianual (PPA)......................................................................................................................... 139
Lei De Diretrizes Orçamentárias (LDO)................................................................................................. 141
Lei Orçamentária Anual (LOA).............................................................................................................. 143
Alimentação do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)................ 145
Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO)..................................................................... 147
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)............................................................................................... 149
Comissão Intergestores Bipartite (CIB)................................................................................................ 151
Comissão Intergestores Bipartite de Minas Gerais (CIB-SUS/MG)...................................................... 152
Comissão Intergestores Regional (CIR) ............................................................................................... 154
Comissão Intergestores Regional (CIR) ............................................................................................... 155
Comissão Intergestores Regional Ampliada (CIRA) ............................................................................ 157

8 Prazos da Gestão à Vista


Conferência Municipal de Saúde.......................................................................................................... 159
Conselho Municipal de Saúde (CMS).................................................................................................... 160
Condutas Vedadas Legalmente ............................................................................................................ 162
Incentivo Centrais de Regulação ........................................................................................................ 164
Incentivo de implantação e/ou implementação de Complexos Reguladores e informatização das
Unidades de Saúde ................................................................................................................................ 166
Incentivo de custeio destinado ao fortalecimento e/ou ampliação das equipes de Regulação, Con-
trole e Avaliação dos Municípios pólos de Região de Saúde no âmbito do SUS/MG ...................... 168
Atualização dos dados cadastrais junto a DIVISÃO DE CONVÊNIOS (DICON) E GESTÃO do Ministério
da Saúde................................................................................................................................................. 170
Atualização dos dados cadastrais junto a DIVISÃO DE CONVÊNIOS (DICON) E GESTÃO do Ministério
da Saúde em Minas Gerais..................................................................................................................... 172
Cadastro Geral de Convenentes (CAGEC) do Estado de Minas Gerais............................................... 173
Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS)..................................................... 175
Assembleia Ordinária do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/
MG)......................................................................................................................................................... 177
Assembleia Ordinária do Conselho Regional de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais
(COSEMS/REG)........................................................................................................................................ 178
Plano de trabalho do COSEMS/REG..................................................................................................... 179
Fórum Regional .................................................................................................................................... 180
Sistema de Logística (sislog)................................................................................................................. 181
Prêmio COSEMS em Ação...................................................................................................................... 182
Curso: De repente...gestor!.................................................................................................................. 184
Programa de Capacitação a Distância COSEMS/MG............................................................................ 185

* OBSː os programas destacados em azul são os de âmbito estadual e, os destacados em vermelho, federal.

Prazos da Gestão à Vista 9


Glossário
AIH – Autorização de Internações Hospitalares

AMAQ- AB – Autoavaliação para Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção


Básica

APAC – Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade

APS – Atenção Primária à Saúde

ASB – Auxiliar em Saúde Bucal

BI-RADS – Breast Image Reporting and Data System

CACON – Centro de Alta Complexidade em Oncologia

CEAE – Centros Estaduais de Atenção Especializadas

CEM – Centro de Especialidade Médica

CAGEC – Cadastro Geral de Convenentes

CAGEP – Casa de Apoio à Gestante de Alto Risco e à Puérpera

CAO SAÚDE/MP-MG – Centro de Apoio Operacional da Saúde do Ministério


Publico de Minas Gerais

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

CASPD – Coordenação de Atenção à Pessoa com Deficiência

CCMAC – Câmara de Compensação de Média e Alta Complexidade

CEO – Centro de Especialidade Odontológica

CER – Centro Especializado em Reabilitação

CERAC – Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade

10 Prazos da Gestão à Vista


CGAFB – Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica Básica

CGAN – Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição

CGRA – Coordenação Geral de Regulação e Avaliação

CIB – Comissão Intergestores Estadual

CIHA – Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial

CIR – Comissão Intergestores Regional

CIRA – Comissão Intergestores Regional Ampliada

CIT – Comissão Intergestores Tripartite

CLT– Consolidação das Leis do Trabalho

CMS – Conselho Municipal de Saúde

CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNRAC – Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade

CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica

COAP – Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde

CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde

COSEMG/MG – Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais

COSEMS/REG – Conselho Regional de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais

CSPUWEB/DATASUS – Cadastro de Sistema e Permissões de Usuários

Prazos da Gestão à Vista 11


Glossário
DAB – Departamento de Atenção à Saúde

DATASUS – Departamento de Informática do SUS

DEGEV – Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde

DENASUS – Departamento Nacional de Auditoria do SUS

DGRF – Diretoria de Gestão da Rede Física

DICON – Divisão de Convênios Gestão do Ministério da Saúde

DRAC – Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

DSB – Diretoria de Saúde Bucal

EACS – Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde

eCR – equipes de Consultórios na Rua

EMAD – Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar

EMAP – Equipes Multiprofissionais de Apoio

ESF – Estratégia Saúde da Família

ESFF – Equipes de Saúde da Família Fluviais

ESFR – Equipe de Saúde da Família Ribeirinha

ESP – Equipes de Saúde no Sistema Prisional

FAEC – Fundo de Ações Estratégicas e Compensação

FMS – Fundo Municipal de Saúde

FNS – Fundo Nacional de Saúde

12 Prazos da Gestão à Vista


GAR – Gestante de Alto Risco

GEICOM – Sistema Gerenciador de Indicadores, Compromissos e Metas

GRS – Gerência Regional de Saúde

GTI – Grupo de Trabalho Intersetorial

HORUS – Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica

IP – Intervenção Precoce

JRRCPD – Juntas Reguladoras da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

LC141/12 – Lei Complementar 141 de 13 de janeiro de 2012

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA – Lei Orçamentária Anual

LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal

LRPD – Laboratório Regional de Prótese

MAC – Média e Alta Complexidade

MS – Ministério da Saúde

NASF – Núcleos de Apoio à Saúde da Família

NR – Neonato de Risco

OPM – Órteses, Próteses e Materiais Especiais

PAB – Piso de Atenção Básica

PAC – Programa de Aceleração do Crescimento

Prazos da Gestão à Vista 13


Glossário
PAS – Programação Anual de Saúde

PBA – Programa Brasil Alfabetizado

PCDT – Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

PDR – Plano Diretor de Regionalização

PEAPS – Politica Estadual de Atenção Primária em Saúde

PFVISA – Piso Fixo de Vigilância Sanitária

PFVS – Piso Fixo de Vigilância em Saúde

PIPA – Programa de Intervenção Precoce

PMAQ – Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

PMS – Plano Municipal De Saúde

PNAB – Política Nacional de Atenção Básica

PNAISP – Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de


Liberdade no Sistema Prisional

PNAN – Política Nacional de Alimentação e Nutrição

PNPS – Políticas Nacionais de Promoção da Saúde

PNSF – Programa Nacional de Suplementação de Ferro

POEPS – Política Estadual de Promoção da Saúde

PPA – Plano Plurianual

PPI – Programação Pactuada e Integrada

PQAVS – Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde

PRO-HOSP – Política Estadual de Atenção Hospitalar

14 Prazos da Gestão à Vista


PRONAS/PCD – Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Defi-
ciência

PRONON – Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica

PROVAB – Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica

PSE – Programa Saúde na Escola

PVVS – Piso Variável de Vigilância em Saúde

QUALIFAR-SUS – Qualificação da Assistência Farmacêutica - Sistema Único de Saúde

RAPS – Rede de Atenção Psicossocial

RDMG – Reduzida Minas Gerais

RDQA – Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior

RENASES – Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde

RG – Relatório de Gestão

RREO – Resumido da Execução Orçamentária

RUE – Rede de Urgência e Emergência

SAD – Serviço de Atenção Domiciliar

SAIPS – Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SARGSUS – Sistema de Apoio ao Relatório Anual de Gestão

SAS – Secretaria de Atenção à Saúde

SB – Saúde Bucal

SERDI – Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual

Prazos da Gestão à Vista 15


Glossário
SES/MG – Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

SGP – Sistema Gerencial de Programas

SIA – Sistema e Informação Ambulatorial

SIACS – Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde

SIGAF – Sistema de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica

SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade

SIMEC – Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle

SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação

SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos SINASC

SIOPS – Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde

SISAIH – Sistema de Informação Hospitalar

SisCNRAC – Sistema da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade

SISLOG – Sistema de Logística

SISMAC – Sistema de Controle de Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade

SISMAMA – Sistema de Informação do Câncer de Mama

SISMOB – Sistema de Monitoramento de Obras

SISREG – Sistema Nacional de Regulação

SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e nutricional

SNA – Sistema Nacional de Auditoria do SUS

16 Prazos da Gestão à Vista


SRS – Superintendência Regional de Saúde

STN/MF – Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda

SUBREG – Subsecretaria de Regulação

SUS – Sistema Único de Saúde

SVO – Serviço de Verificação de Óbito

SVS – Secretaria de Vigilância em Saúde

TEA – Transtorno do Espectro do Autismo

TFD – Tratamento Fora do Domicílio

TRS – Terapia Renal Substitutiva

TSB – Técnico em Saúde Bucal

TU – Tabela Unificada

UBS – Unidade Básica de Saúde

UNACON – Unidade de Alta Complexidade em Oncologia

UPA – Unidades de Pronto Atendimento

URS – Unidade Regional de Saúde

VISA – Vigilância Sanitária

YLL - Years of Life Lost

Prazos da Gestão à Vista 17


18 Prazos da Gestão à Vista
Atenção Básica

Estratégia Saúde da Família(ESF)

O que é / objetivo: O Município deverá submeter o projeto para


É uma forma de reorientação do modelo assis- aprovação ao Conselho Municipal de Saúde e
tencial, operacionalizada mediante a implanta- seguir o fluxo definido em portaria específica
ção de equipes multiprofissionais em unidades Ministeriale da respectiva CIB.
básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis
O Ministério da Saúde publica o credenciamen-
pelo acompanhamento de um número definido
to das equipes por município no Diário Oficial
de famílias, localizadas em uma área geográfica
da União e após estaPublicação o município ca-
delimitada. As equipes desenvolvem ações de
dastra os profissionais no Cadastro Nacional dos
promoção da saúde, prevenção, recuperação, re-
Estabelecimentos de Saúde-CNES.
abilitação de doenças e agravos mais frequentes,
e na manutenção da saúde desta comunidade.
Temos as seguintes modalidades/tipologias:
Monitoramento:
ESF Modalidade 1 - São equipes que implanta- Por meio de informações no Sistema de Infor-
das em municípios com população de até 50 mil mação da Atenção Básica vigente. Pelo monito-
habitantes nos Estados da Amazônia Legal e até ramento da composição da equipe no CNES e
30 mil habitantes nos demais Estados do País; acompanhamento do repasse financeiro no Fun-
atendam a população remanescente de quilom- do Nacional de Saúde -www.fns.saude.gov.br
bos ou residente em assentamentos de no míni-
mo 70 (setenta) pessoas, respeitado o número Componente do Bloco de Finan-
máximo de equipes por município, publicado ciamento:
em portaria específica. Piso de Atenção Básica Variável.
ESF Modalidade 2- são as ESF implantadas em
todo o território nacional que não se enqua- Prestação de contas:
dram nos critérios da Modalidade 1.
Considerando as especificidades locais, os mu- Nos relatórios de Gestão.
nicípios da Amazônia Legal e Mato Grosso do
Sul podem optar entre dois arranjos organiza- Implicações Financeiras:
cionais para equipes Saúde da Família, além dos Periodicidade de repasse mensal por equipe. É
existentes para o restante do país : Equipe de necessária a manutenção da composição com-
Saúde da Família Ribeirinha (ESFR): equipes que pleta das Equipes de Saúde da Família, em con-
desempenham a maior parte de suas funções formidade com as diretrizes da Política Nacional
em unidades básicas de saúde construídas/ de Atenção Básica, sob pena de suspensão/
localizadas nas comunidades pertencentes à interrupção dos repasses até a adequação das
área adscrita e cujo acesso se dá por meio flu- irregularidades identificadas.
vial; Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF):
equipes que desempenham suas funções em Forma de avaliação:
Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF). Indicadores da atenção básica.

Público Alvo: Prazos importantes:


Municípios que atendam a população mínima Prazos definidos em portaria específica anual-
da ESF. mente pelo Ministério da Saúde relativa à ali-
mentação de sistemas de informações oficiais
Forma de Adesão: atinentes a estratégia. A qualquer tempo o mu-
Para implantação, credenciamento e liberação nicípio poderá aderir ou ampliar a ESF. No caso
do financiamento  nacional paraa ESF , os Muni- de desligamento de qualquer um dos profissio-
cípios seguirão os processos descritos na Políti- nais que compõem as equipes será permitido e
ca Nacional de Atenção Básica (PNAB), portaria considerado para efeito do financiamento das
2488 de 21 de Outubro de 2011- anexo II. equipes, o prazo de 60 (sessenta) dias a contar

Prazos da Gestão à Vista 19


Atenção Básica

da data de desativação do profissional, para re- _____. ___________Portaria nº 1.834, de 27 de


colocação de outro. Considerando a ocorrência Agosto de 2013 que institui e redefine valores
de problemas na alimentação do SCNES, por diferenciados de custeio às Equipes de Saúde da
parte dos municípios na transferência dos arqui- Família que possuam profissionais médicos inte-
vos, o Fundo Nacional de Saúde (FNS) poderá grantes de programas nacionais de provimento.
efetuar crédito retroativo dos incentivos finan-
ceiros deste recurso. Esta retroatividade se limi- DECRETO Nº 8.474, DE 22 DE JUNHO DE 2015 -
tará aos seis meses anteriores ao mês em curso. Regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º-C e
Para solicitar os créditos retroativos, os municí- no § 1º do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de ou-
pios deverão preencher a planilha constante do tubro de 2006, para dispor sobre as atividades
Anexo III da Portaria 2.488 de 2011. de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de
Combate às Endemias.
Referência Bibliográfica:
Portaria No- 958, de 10 de Maio de 2016 que Al-
Brasil – Casa Civil. Lei Nº 11.350, de 05 de Outu-
tera o Anexo I da Portaria nº 2.488/GM/MS, de
bro de 2006 - Regulamenta o § 5o do art. 198 da
21 de outubro de 2011, para ampliar as possibi-
Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de
lidades de composição das Equipes de Atenção
pessoal amparado pelo parágrafo único do art.
Básica.
2o da Emenda Constitucional no 51, de 14 de
fevereiro de 2006, e dá outras providências. Portaria No- 959, de 10 de Maio de 2016 que
define o valor do incentivo de custeio referente
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 2.488 GM/
ao acréscimo de profissionais na equipe multi-
MS de 21 de Outubro de 2011 queaprova a Po-
profissional - Saúde da Família.
lítica Nacional de Atenção Básica,estabelecendo
a revisão de diretrizes e normas para a organiza- Site: http://portal.saude.gov.br/saude
ção da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde
da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comu- Contatos:
nitários de Saúde(PACS).
Coordenação de Gestão da Atenção Básica
Brasil. Casa Civil . Lei 12.994, de 17 de Junho de
Correio Eletrônico: dab@saude.gov.br
2014 - Altera a Lei no 11.350, de 5 de outubro
de 2006, para instituir piso salarial profissional
Telefone: (61) 3315-2898
nacional e diretrizes para o plano de carreira dos
Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes
de Combate de Endemias.

20 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Programa de Valorização do Profissio-


nal de Atenção Básica – (PROVAB)
O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-
Programa que tem como objetivo “estimular a ciamento:
formação do médico para a real necessidade Piso de Atenção Básica Variável para os muni-
da população brasileira e levar este profissio- cípios e a Bolsa para os profissionais médicos,
nal para localidades com maior carência para cirurgiões dentistas e enfermeiros é definida de
este serviço”. O médico que participa do PRO- acordo com a fonte descrita no edital.
VAB integrará a equipe de saúde da família e
tem a obrigatoriedade de realizar curso de pós- Prestação de contas:
-graduação prático-teórico em saúde da família.
Mensal no SGP.
O profissional recebe bolsa federal e tem suas
atividades supervisionadas por uma instituição
de ensino. Para os médicos bem avaliados, o Implicações Financeiras:
PROVAB mantém a bonificação de 10% nos exa- Periodicidade do repasse mensal. Para garantir
mes de residência médica. O programa também o recebimento do incentivo financeiro referente
beneficia os profissionais cirurgiões dentistas e às ESF com profissional PROVAB, é necessária a
enfermeiros na Atenção Básica com foco nos manutenção da composição completa das Equi-
Programas Saúde na Escola (PSE) e Brasil Sorri- pes de Saúde da Família, em conformidade com
dente. as diretrizes da Política Nacional de Atenção
Básica, sob pena de suspensão/interrupção dos
Público Alvo: repasses até a adequação das irregularidades
identificadas.
Municípios e profissionais médicos, cirurgiões
dentistas e enfermeiros que atendam aos crité-
rios definidos nos editais de convocação. Forma de avaliação:
Indicadores da atenção básica.
Forma de acesso:
Tanto para o profissional médico, cirurgião den- Prazos importantes:
tista e enfermeiro como para o município o Prazos definidos em portaria específica anual-
acesso se dá pelo Sistema Gerencial de Progra- mente pelo Ministério da Saúde relativa à ali-
mas (SGP) e o fluxo de adesão descrito em edital mentação de sistemas de informações oficiais
publicado anualmente. atinentes a estratégia saúde da família.

Monitoramento: Referência Bibliográfica:


É mensal pelo SGP onde o gestor municipal valida Brasil. Resolução nº 03 de 16 de Setembro de
a bolsa do profissional médico, cirurgião dentista 2011 da Comissão Nacional de Residência Mé-
e enfermeiro, ou solicita o desligamento deste. O dica (CNRM) que dispõe sobre o processo de se-
acompanhamento também é realizado por meio leção publicados candidatos aos Programas de
de informações no sistema de informação vigen- Residência Médica.
te da atenção básica. Pelo Acompanhamento no
CNES da composição da equipe e acompanha- _______. Ministério da Saúde. Edital n º35 de
mento do repasse financeiro no Fundo Nacional 26 de Dezembro de 2012, Secretaria de Gestão
de Saúde - www.fns.saude.gov.br. O monitora- do Trabalho e da Educação na Saúde – Convoca-
mento também é realizado nos municípiosque ção para adesão dos municípios ao Programa de
aderiram ao PROVAB por meio da Comissão de Valorização do Profissional da Atenção Básica.
acompanhamento e monitoramento a qual conta
com a participação do COSEMS.

Prazos da Gestão à Vista 21


Atenção Básica

_______. _________________________. Edi- _______._______________ Edital nº 09, de 03


tal nº 3 de 09 de Janeiro de 2013 - Secretaria de Julho de 2015, Secretaria de Gestão do Tra-
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde balho e da Educação na Saúde – Renovação e
-Processo de adesão dos médicos ao programa confirmação de Adesão do Distrito Federal e de
de valorização do profissional da atenção básica Municípios aos programas de Provisão de Médi-
cos do Ministério da Saúde.
_____. ___________ Portaria nº 11 de 13 de
Agosto de 2013 que dispõe sobre assiduidade _______.______________Edital nº 10, de 10 de
e o absenteísmo de participantes no âmbito Julho de 2015, Secretaria de Gestão do Trabalho
do Programa de Valorização do Profissional da e da Educação na Saúde - Adesão de Médicos
Atenção Básica (PROVAB), nas atividades desen- aos programas de Provisão de Médicos do Mi-
volvidas na Atenção Básica. nistério da Saúde.

_____. ___________Portaria nº 1.834, de 27 de ______._______________ Edital nº 01, de 08


Agosto de 2013 que institui e redefine valores de Janeiro de 2016, Secretaria de Gestão do Tra-
diferenciados de custeio às Equipes de Saúde da balho e da Educação na Saúde – Renovação de
Família que possuam profissionais médicos inte- Adesão de Municípios aos programas de Provi-
grantes de programas nacionais de provimento. são de Médicos do Ministério da Saúde.

_____. __________ Portaria nº 21 de 18 de Se- ________.___________Edital nº 02, de 08 de


tembro de 2013 que altera a redação do artigo Janeiro de 2016, Secretaria de Gestão do Tra-
10 e acrescenta o artigo 10-A ao texto da Porta- balho e da Educação na Saúde - Adesão de Mé-
ria nº 11/SGTES/ MS, de 13 de agosto de 2013. dicos aos programas de Provisão de Médicos do
Ministério da Saúde.
______. _____________________. Edital nº 58
de 06 de Novembro de 2013, Secretaria de Ges- _______.__________________Edital nº 07, de
tão do Trabalho e da Educação na Saúde – Con- 14 de Abril de 2016, Secretaria de Gestão do
vocação para Adesão dos Municípios ao Progra- Trabalho e da Educação na Saúde – Renovação
ma de Valorização do Profissional da Atenção de Adesão de Municípios aos programas de Pro-
Básica. visão de Médicos do Ministério da Saúde.

______. ______________. Edital nº 01 de 07 de Edital nº 08, de 14 de Abril de 2016, Secretaria


Janeiro de 2014, Secretaria de Gestão do Traba- de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
lho e da Educação na Saúde -Convocação para - Adesão de Médicos aos programas de Provisão
Adesão dos Médicos ao Programa de Valoriza- de Médicos do Ministério da Saúde.
ção do Profissional da Atenção Básica.
______._______________ Edital nº 10, de 26 de
_________._____________ Edital nº 02 de 15 Abril de 2016, Secretaria de Gestão do Trabalho
de Janeiro de 2015, Secretaria de Gestão do Tra- e da Educação na Saúde - Chamamento Público
balho e da Educação na Saúde -Convocação para de instituições públicas ou privadas sem fins lu-
Adesão dos Médicos aos Programas de Provisão crativos interessadas em participar do processo
de Médicos do Ministério da Saúde – Projeto seletivo para adesão ao Programa de Valoriza-
Mais Médico para o Brasil e Programa de Valori- ção do Profissional da Atenção Básica (PROVAB).
zação do Profissional da Atenção Básica.
Contatos:
_______.____________ Edital nº 01, de 15 de
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G,
Janeiro de 2015, Secretaria de Gestão do Traba-
7° andar, sala 725 - CEP 70.058-900, Brasília - DF,
lho e da Educação na Saúde - Adesão de Municí-
com a indicação (PROVAB /DEGES/SGTES/MS) .
pios aos programas de Provisão de Médicos do
Ministério da Saúde. Telefone: 136 opção 9

22 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Projeto Mais Médicos para o Brasil

O que é / a que se destina: II - médico intercambista - médico formado em


Faz parte de um amplo pacto de melhoria do instituição de educação superior estrangeira
atendimento aos usuários do Sistema Único de com habilitação para exercício da medicina no
Saúde, com a finalidade de levar mais médicos exterior.
para regiões onde há escassez e ausência destes
profissionais. Público Alvo:
Municípios e profissionais médicos que aten-
Objetivos do Projeto: dam aos critérios definidos nos editais de con-
vocação.
I - diminuir a carência de médicos nas regiões
prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as desi- Forma de acesso:
gualdades regionais na área da saúde;
Tanto para o profissional médico como para o
II - fortalecer a prestação de serviços na atenção município o acesso se dá pelo Sistema Gerencial
básica em saúde no País; de Programas (SGP) e o fluxo de adesão descrito
em edital.
III - aprimorar a formação médica no País e pro-
porcionar maior experiência no campo de práti- Monitoramento:
ca médica durante o processo de formação; É mensal pelo SGP onde o gestor municipal va-
lida a bolsa do profissional médico ou solicita o
IV - ampliar a inserção do médico em formação desligamento deste. O acompanhamento tam-
nas unidades de atendimento do SUS, desenvol- bém é realizado por meio de informações no
vendo seu conhecimento sobre a realidade da sistema de informação vigente da atenção bási-
saúde da população brasileira; ca. Pelo Acompanhamento no CNES da compo-
sição da equipe e acompanhamento do repasse
V - fortalecer a política de educação permanen- financeiro no Fundo Nacional de Saúde - www.
te com a integração ensino-serviço, por meio da fns.saude.gov.br. O monitoramento também é
atuação das instituições de educação superior realizado nos municípios que aderiram ao Mais
na supervisão acadêmica das atividades desem- Médicos por meio da Comissão de acompanha-
penhadas pelos médicos; mento e monitoramento a qual conta com a
participação do COSEMS.
VI - promover a troca de conhecimentos e expe-
riências entre profissionais da saúde brasileiros
e médicos formados em instituições estrangei-
Componente do Bloco de Finan-
ras; ciamento:
Piso de Atenção Básica Variável para os municí-
VII - aperfeiçoar médicos para atuação nas polí- pios e a Bolsa para os profissionais médicos é de-
ticas públicas de saúde do País e na organização finida de acordo com a fonte descrita no edital.
e funcionamento do SUS; e
Prestação de contas:
VIII - estimular a realização de pesquisas aplica-
Mensal no SGP
das ao SUS

Para fins do Projeto Mais Médicos para o Brasil, Implicações Financeiras:


considera-se : Periodicidade do repasse mensal. Para garantir
o recebimento do incentivo financeiro referente
I - médico participante - médico intercambista às ESF com profissional do Projeto Mais Médi-
ou médico formado em instituição de educação cos, é necessária a manutenção da composição
superior brasileira ou com diploma revalidado; e completa das Equipes de Saúde da Família, em

Prazos da Gestão à Vista 23


Atenção Básica

conformidade com as diretrizes da Política Na- ______. ___________________ Portaria Inter-


cional de Atenção Básica, sob pena de suspen- ministerial nº 2025, de 13 de Setembro de 2013
são/interrupção dos repasses até a adequação que altera a Portaria Interministerial nº 1.369/
das irregularidades identificadas. MS/MEC, de 8 de julho de 2013.

Forma de avaliação: _______. _________________________. Edital


nº 01 de 15 de Janeiro de 2015- Secretaria de
Indicadores da atenção básica
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde -
Adesão dos municípios aos Programas de Provi-
Prazos importantes: são de Médicos do Ministério da Saúde.
Prazos definidos em portaria específica anual-
mente pelo Ministério da Saúde relativa à ali- _______. ____________Edital nº 02 de 15 de
mentação de sistemas de informações oficiais Janeiro de 2015- Secretaria de Gestão do Tra-
atinentes a estratégia saúde da família. balho e da Educação na Saúde - Adesão de Mé-
dicos aos Programas de Provisão de Médicos
Referência Bibliográfica: do Ministério da Saúde.– Projeto Mais Médicos
Brasil. Medida Provisória nº 621, de 8 de Julho para o Brasil e Programa de Valorização do Pro-
de 2013 - Institui o Programa Mais Médicos e fissional da Atenção Básica.
dá outras providências
_____.____________ Portaria Interministerial
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1369 de 46 de 16 de Janeiro de 2015 que altera a Porta-
08 de Julho de 2013 - que dispõe sobre a im- ria Interministerial nº 1.369/MS/MEC, de 8 de
plementação do Projeto Mais Médicos para o julho de 2013.
Brasil.
_____._____________ Edital Nº 9 de 03 de ju-
_______. Ministério da Saúde. Edital n º 38 de lho de 2015 – Renovação e Confirmação de
08 de Julho de 2013, Secretaria de Gestão do Adesão do Distrito federal e de municípios aos
Trabalho e da Educação na Saúde – Edital de Programas de Provisão de Médicos do Ministé-
Adesão do Distrito Federal e dos Municípios ao rio da Saúde.
Projeto Mais Médicos para o Brasil
________.__________________ Edital nº 10,
_______. _________________________. Edi- de 10 de Julho de 2015, Secretaria de Gestão do
tal nº 39 de 08 de Julho de 2013 - Secretaria de Trabalho e da Educação na Saúde - Adesão de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - Médicos aos programas de Provisão de Médicos
Adesão dos médicos ao Projeto Mais Médicos do Ministério da Saúde.
para o Brasil
________.________________ Edital nº 11, de
________. ___________________________ 04 de Maio de 2016, Secretaria de Gestão do
Portaria Interministerial nº 1493 de 18 de Julho Trabalho e da Educação na Saúde - Adesão de
de 2013 - que altera a Portaria Interministerial Médicos participantes ao Projeto Mais Médicos
nº 1369/MS/MEC , de 08 de Julho de 2013 para o Brasil do Ministério da Saúde.

______. ___________________ Portaria Inter- Contatos:


ministerial nº 1.493, de 18 de Julho de 2013 maismédicos@saude.gov.br
que altera a Portaria Interministerial nº 1.369/
MS/MEC, de 8 de julho de 2013. Telefone: 136 opção 0.

24 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Politica Estadual de Atenção Primária


em Saúde (PEAPS)
O que é / a que se destina: do número de Equipes de Saúde Bucal (ESB)
A PEAPS/MG possui as seguintes linhas de ação modalidade I em funcionamento no município
prioritárias: I – Organização do processo de tra- nos meses base e o valor fixo do fator de alo-
balho da Rede de Serviços de Atenção Primária cação de recursos financeiros para atenção à
à Saúde: desenvolvimento de ações que visem à saúde do município para ESB modalidade I; e
organização do processo de trabalho das equi- b) - Produto entre o somatório do número de
pes de Atenção Primária à Saúde, no âmbito da Equipes de Saúde Bucal (ESB) modalidade II em
gestão e do cuidado, visando ampliar o acesso e funcionamento no município nos meses base
a resolutividade. II – Qualificação da Infraestru- e o valor fixo do fator de alocação de recursos
tura da Atenção Primária à Saúde: melhoria da financeiros para atenção à saúde do município
Infraestrutura por meio de ações de construção, para ESB modalidade II; Componente III – Valor
reformas e ampliação de Unidades Básicas de correspondente aos Núcleos de Apoio à Saúde
Saúde (UBS), aquisição de equipamentos, mobi- da Família (NASF) ; Componente IV – Valor cor-
liários e insumos para as UBS. III – Qualificação respondente às Equipes de Saúde da Família e
do cuidado na Atenção Primária à Saúde: desen- Equipes de Saúde Bucal em funcionamento e
volvimento de apoio institucional locorregional que atendem populações de residentes em as-
e ações de Educação Permanente na Atenção sentamentos da reforma agrária e de remanes-
Primária à Saúde, considerando as necessidades centes de quilombos; Componente V - Valor cor-
locais e com enfoque na gestão e no cuidado, respondente às Equipes de Consultório na Rua
buscando ampliar as competências, habilida- (eCR) em funcionamento. É utilizado para defi-
des e atitudes dos gestores, dos trabalhadores nição do valor a ser percebido por cada equipe,
das equipes de Atenção Primária à Saúde e dos o fator de alocação de recursos financeiros para
usuários no enfrentamento dos problemas e na Atenção à Saúde, elaborado pela Fundação João
reflexão sobre o processo de trabalho, possibili- Pinheiro, que estratificou os municípios minei-
tando a ampliação da capacidade locorregional. ros em quatro grupos considerando o Índice de
IV – Promoção da Equidade em Saúde: garantir Porte Econômico (IPE) e o Índice de Necessida-
o acesso e assistência integral e humanizada à de em Saúde (INS) de cada um deles, calculado
saúde para todas e todos, livres de toda forma em 2016 com dados de 2010.
de preconceito e discriminação, considerando
as especificidades e singularidades étnico-ra- Público Alvo:
ciais, culturais, territoriais, de orientação sexu- Todos os municípios mineiros.
al e identidade de gênero, de modos de vida e
produção e de vulnerabilidades sociais, e outros Forma de acesso:
determinantes sociais do processo de saúde e Os municípios fazem adesão a Politica por meio
adoecimento da população. Critérios para rece- da assinatura digital do Termo de Compromisso
bimento de recursos financeiros de fonte esta- no sistema Gerenciador de Indicadores, Com-
dual no ano de 2016:Os recursos financeiros do promissos e Metas (GEICOM).
incentivo serão repassados quadrimestralmen-
te, diretamente do Fundo Estadual de Saúde Monitoramento:
(FES) aos Fundos Municipais de Saúde (FMS), e
O acompanhamento se dá mensalmente nos
constitui-se de 5 (cinco) componentes:
municípios e terá periodicidade quadrimestral no
Componente I - Valor correspondente às Equi- sistema GEICOM onde será avaliado o desempe-
pes de Saúde da Família (ESF) em funcionamen- nho do município nos indicadores pactuados. Os
to, e valorizando as equipes que estejam pos- indicadores, ficha técnica e metas a serem alcan-
suam Equipes de Saúde Bucal a elas vinculadas; çadas encontram-se previstos no Anexo Único da
Componete II – Valor correspondente às Equi- Resolução SES/MG Nº 5.246, de 13 de Abril de
pes de Saúde Bucal (ESB) em funcionamento 2016.
considerando: a) - Produto entre o somatório

Prazos da Gestão à Vista 25


Atenção Básica

Componente do Bloco de Finan- Referência Bibliográfica:


ciamento: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº
Atenção Básica – Recurso do Tesouro Estadual. 2.488, de 21 de outubro de 2011, que aprova
a Política Nacional de Atenção Primária, estabe-
Prestação de contas: lecendo a revisão de diretrizes e normas para
a organização da Atenção Primária, para a Es-
Anualmente, o município deverá inserir e vali-
tratégia Saúde da Família/ESF e o Programa de
dar os dados referentes à prestação de contas
Agentes Comunitários de Saúde/PACS.
do ano anterior no Sistema GEICOM nos prazos
vigentes em instrumento específico bem como RESOLUÇÃO SES/MG Nº 5.270, DE 13 DE ABRIL
apresentar Relatório de Gestão dentro do prazo DE 2016. Atualiza a Política Estadual de Aten-
estipulado pelo Ministério da Saúde. ção Primária à Saúde de Minas Gerais (PEAPS/
MG), estabelecendo a regulamentação de sua
Implicações Financeiras: implantação e operacionalização e as diretrizes
Periodicidade do repasse Quadrimestral haven- e normas para a organização dos serviços de
do impacto financeiro no descumprimento dos Atenção Primária à Saúde no Estado de Minas
indicadores. Gerais

Forma de avaliação: _________.RESOLUÇÃO SES/MG Nº 5.246, DE


Por meio de validação das metas alcançadas dos 13 DE ABRIL DE 2016. Estabelece as normas
indicadores assumidos no sistema ou recurso na gerais de adesão, execução, acompanhamento,
Comissão de Avaliação Regional. controle e avaliação da concessão de incentivo
financeiro para cofinanciamento da Atenção Pri-
mária à Saúde para o exercício de 2016.
Prazos importantes:
Os resultados no ano de 2016 serão apurados Contatos:
nos meses de Maio, Junho e Outubro de 2016
em conformidade a Resolução publicada pela Superintendência de Atenção Primária à Saúde–
SES/MG. Considerando a necessidade de viabili- SES/MG
zar a organização das ações e serviços, os resul-
Tel. 31- 3915.9944
tados dos indicadores no primeiro e no segundo
quadrimestres serão monitorados via sistema
GEICOM e o valor correspondente a cada indi-
cador será transferido integralmente sem apli-
cação das penalidades que levam ao desconto.

Não perca o prazo para interpor recurso do re-


sultado apurado se for necessário.

26 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Saúde Bucal na Estratégia


Saúde da Família
O que é / a que se destina: Monitoramento:
Atenção à saúde bucal à população adscrita a Por meio de informações no Sistema de Infor-
equipe de saúde da família onde as equipes de mação da Atenção Básica vigente. Pelo monito-
Saúde Bucal trabalham integradas às equipes ramento da composição da equipe no CNES e
deSaúde da Família, com composição básica de: acompanhamento do repasse financeiro no Fun-
cirurgião-dentista, auxiliar desaúde bucal e téc- do Nacional de Saúde-www.fns.saude.gov.br
nico em saúde bucal. São duas Modalidades:
Modalidade I - Cirurgião dentista generalista ou Componente do Bloco de Finan-
especialista em saúde da família e auxiliar em ciamento:
saúde bucal (ASB) ou técnico em saúde bucal
Piso de Atenção Básica Variável.
(TSB); e
Modalidade II - Cirurgião dentista generalista
ou especialista em saúde da família, técnico Prestação de contas:
em saúde bucal (TSB) e auxiliar em saúde bucal Nos relatórios de Gestão.
(ASB) ou outro técnico em saúde bucal (TSB) e
Profissionais das modalidades I ou II que ope- Implicações Financeiras:
ram em Unidade Odontológica Móvel.Indepen- O repasse será Mensal. É necessária a manu-
dente da modalidade adotado recomenda-se tenção da composição completa das Equipes
que os profissionais de Saúde Bucal, estejam de Saúde da Bucal, em conformidade com as di-
vinculados a uma ESF e compartilhem a gestão e retrizes da Política Nacional de Atenção Básica,
o processo de trabalho da equipe tendo respon- sob pena de suspensão/interrupção dos repas-
sabilidade sanitária pela mesma população e ses até a adequação das irregularidades identi-
território que a ESF à qual integra, e com jorna- ficadas.
da de trabalho de 40 horas semanais para todos
os seus componentes.Cada Equipe de Saúde de Forma de avaliação:
Família que for implantada com os profissionais Indicadores da atenção básica.
de saúde bucal ou quando se introduzir pela pri-
meira vez os profissionais de saúde bucal numa
equipe já implantada, modalidade I ou II, o ges-
Prazos importantes:
tor receberá do Ministério da Saúde os equipa- Prazos definidos em portaria específica anual-
mentos odontológicos, por meio de doação di- mente pelo Ministério da Saúde relativa à ali-
reta ou o repasse de recursos necessários para mentação de sistemas de informações oficiais
adquiri-los (equipo odontológico completo). atinentes a estratégia. A qualquer tempo o mu-
nicípio poderá aderir ou ampliar a Estratégia de
Público Alvo: Saúde Bucal. Considerando a ocorrência de pro-
blemas na alimentação do SCNES, por parte dos
Municípios que atendam a população mínima municípios na transferência dos arquivos, o Fun-
da ESF. do Nacional de Saúde (FNS) poderá efetuar cré-
dito retroativo dos incentivos financeiros deste
Forma de acesso: recurso. Esta retroatividade se limitará aos seis
O Município deverá submeter o projeto para meses anteriores ao mês em curso. Para solici-
aprovação do Conselho Municipal de Saúde e tar os créditos retroativos, os municípios deve-
seguir o fluxo definido na portaria ministerial e rão preencher a planilha constante do Anexo III
da respectiva CIB.O Ministério da Saúde publica da Portaria 2.488 de 2011.
o credenciamento do município no Diário Oficial
da União e após esta Publicação o município ca-
dastra os profissionais no Cadastro Nacional dos
Estabelecimentos de Saúde-CNES.

Prazos da Gestão à Vista 27


Atenção Básica

Referência Bibliográfica: ______.____________________________.Por-


Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 2.488 GM/ taria nº 3.012, de 26 de dezembro de 2012 que
MS de 21 de Outubro de 2011 que aprova a Polí- redefine a composição das Equipes de Saúde
tica Nacional de Atenção Básica, estabelecendo Bucal da Estratégia Saúde da Família constante
a revisão de diretrizes e normas para a organiza- na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
ção da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde
Site: http://portal.saude.gov.br/saude
da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comu-
nitários de Saúde (PACS).
Contatos:
Coordenação de Gestão da Atenção Básica

Correio Eletrônico: dab@saude.gov.br- Telefo-


ne: (61) 3315-2898

28 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Estratégia de Agentes Comunitários


de Saúde (EACS)
O que é / a que se destina: Monitoramento:
Estratégia que busca promover a reorientação Por meio de informações no Sistema de Infor-
do modelo assistencial no âmbito do município, mação da Atenção Básica vigente. Pelo monito-
a quem compete à prestação da atenção básica ramento da composição da equipe no CNES e
à saúde.Os agentes Comunitários de Saúde são acompanhamento do repasse financeiro no Fun-
Agentes da comunidadeque desenvolvem ativi- do Nacional de Saúde -www.fns.saude.gov.br
dades de prevenção de doenças e promoção da
saúde, por meio de ações educativas individu- Componente do Bloco de Finan-
ais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, ciamento:
sob supervisão competente.Os agentes são con-
Piso de Atenção Básica Variável.
tratados por processo seletivo e deverão pre-
encher os seguintes requisitos para o exercício
da atividade:residir na área da comunidade em Prestação de contas:
que atuar desde a data da publicação do edital Nos relatórios de Gestão.
do processo seletivo público;haver concluído,
com aproveitamento, curso introdutório de for- Implicações Financeiras:
mação inicial e continuada; haver concluído o 13 parcelas mensais/ano por agente sendo que
ensino fundamental.Os agentes comunitários o recurso pode ser utilizado em qualquer ação
de saúde podem ser encontrados em duas situ- da Política Nacional de Atenção Básica. É neces-
ações distintas em relação à rede do SUS: a) liga- sária a manutenção da composição completa da
dos a uma unidade básica de saúde (UBS) ainda Equipe da Estratégia de agentes comunitários
não organizada na lógica da Saúde da Família e de Saúde, em conformidade com as diretrizes
com um enfermeiro na equipe; b) ligados a uma da Política Nacional de Atenção Básica, sob pena
unidade básica de Saúde da Família como mem- de suspensão/interrupção dos repasses até a
bro da equipe multiprofissional. adequação das irregularidades identificadas.

Público Alvo: Forma de avaliação:


Municípios que atendam a população mínima Indicadores da atenção básica.
da EACS.
Prazos importantes:
Forma de acesso: Prazos definidos em portaria específica anual-
Para implantação, credenciamento e liberação mente pelo Ministério da Saúde relativa à ali-
do financiamento  Nacional para as equipes de mentação dos sistemas de informações oficiais
agentes comunitários, os Municípios seguirão atinentes a estratégia. A qualquer tempo o mu-
os processos descritos na Política Nacional de nicípio poderá aderir ou ampliar a estratégia de
Atenção Básica (PNAB), portaria 2.488 de 21 de agentes comunitários. Considerando a ocorrên-
Outubro de 2011- anexo II.O Município deverá cia de problemas na alimentação do SCNES, por
submeter o projeto de implantação para aprova- parte dos municípios na transferência dos arqui-
ção ao Conselho Municipal de Saúde e seguir os vos, o Fundo Nacional de Saúde (FNS) poderá
trâmites descritos em portaria ministeriale fluxo efetuar crédito retroativo dos incentivos finan-
definido pela CIB.O Ministério da Saúde publica ceiros deste recurso. Esta retroatividade se limi-
o credenciamento do município no Diário Oficial tará aos seis meses anteriores ao mês em curso.
da União. Após a publicação do credenciamento Para solicitar os créditos retroativos, os municí-
da equipe, o município cadastra os profissionais pios deverão preencher a planilha constante do
no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Anexo III da Portaria 2.488 de 2011.
Saúde-CNES.

Prazos da Gestão à Vista 29


Atenção Básica

Referência Bibliográfica: do Incentivo Financeiro para fortalecimento de


Brasil. Lei nº 11.350, de 05 de outubro de 2006 - políticas afetas à atuação dos ACS, de que tra-
Regulamenta o § 5º do art., 198 da Constituição, tam os art. 9º-C e 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de
dispõe sobre o aproveitamento de pessoal am- outubro de 2006.
parado pelo parágrafo único do art. 2º da Emen-
DECRETO Nº 8.474, DE 22 DE JUNHO DE 2015 -
da Constitucional nº 51, de 14 de Fevereiro de
Regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º-C e
2006, e dá outras providências.
no § 1º do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de ou-
Brasil. Lei nº 12.994, de 17 de Junho de 2014. tubro de 2006, para dispor sobre as atividades
Altera a Lei no 11.350, de 5 de outubro de 2006, de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de
para instituir piso salarial profissional nacional e Combate às Endemias.
diretrizes para o plano de carreira dos Agentes
Ministério da Saúde. Portaria nº 1.962, de 03
Comunitários de Saúde e dos Agentes de Com-
e Dezembro de 2015 que altera o § 2º do art.
bate às Endemias.
6º da Portaria nº 1.024/GM/MS, de 21 de julho
_______. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS de 2015, que define a forma de repasse dos re-
2.488 de 21 de Outubro de 2011 que aprova a cursos da Assistência Financeira Complementar
Política Nacional de Atenção Básica, estabele- (AFC) da União para o cumprimento do piso sa-
cendo a revisão de diretrizes e normas para a larial profissional nacional dos Agentes Comuni-
organização da Atenção Básica, para a Estratégia tários de Saúde (ACS) e do Incentivo Financeiro
Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes para fortalecimento de políticas afetas à atua-
Comunitários de Saúde (PACS). ção dos ACS.

________. Ministério da Saúde. Portaria nº Contatos:


1024, de 21 de Julho de 2015 que Define a for- Coordenação de Gestão da Atenção Básica
ma de repasse dos recursos da Assistência Fi-
nanceira Complementar (AFC) da União para o Correio Eletrônico: dab@saude.gov.br
cumprimento do piso salarial profissional nacio-
nal dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Telefone: (61) 3315-2898

30 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Núcleos de Apoio à Saúde da Família


(NASF)
O que é / a que se destina: mento do município no Diário Oficial da União
Criados com o objetivo de ampliar a abrangên- e após esta Publicação o município cadastra os
cia e o escopo das ações da atenção básica, bem profissionais no Cadastro Nacional dos Estabe-
como sua resolubilidade apoiando a inserção da lecimentos de Saúde-CNES.
estratégia de Saúde da Família na rede de servi-
ços e o processo de territorialização e regiona- Monitoramento:
lização a partir da atenção básica.Os NASF são Por meio de informações no Sistema de Infor-
constituídos por equipes compostas por profis- mação da Atenção Básica vigente. Pelo monito-
sionais de diferentes áreas de conhecimento, que ramento da composição da equipe no CNES e
devem atuar de maneira integrada e apoiando os acompanhamento do repasse financeiro no Fun-
profissionais das Equipes Saúde da Família, das do Nacional de Saúde -www.fns.saude.gov.br
Equipes de atenção Básica para populações espe-
cíficas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e Componente do Bloco de Finan-
fluviais, etc.) e academia da saúde, compartilhan- ciamento:
do as práticas e saberes em saúde nos territórios
Piso de Atenção Básica Variável.
sob-responsabilidade destas equipes, atuando
diretamente no apoio matricial às equipes da(s)
unidade(s) na(s) qual (is) o NASF está vinculado.
Prestação de contas:
Existem três modalidades de NASF de acordo Nos relatórios de Gestão.
com a vinculaçãoao quantitativo de equipes de
estratégia de saúde da família:a) NASF 1- deve- Implicações Financeiras:
rá estar vinculado a no mínimo 05 e no máximo Periodicidade de repasse mensal por NASF. Se-
09 Equipes de Saúde da Família e/ou equipes de rão suspensos os repasses dos incentivos finan-
atenção básica para populações específicas; b) ceiros pelo Ministério da Saúde referentes ao
NASF 2- deverá estar vinculado a no mínimo 03 NASF aos Municípios, nos casos em que forem
e a no máximo 04 Equipes de Saúde da família constatados, por meio de auditoria federal ou
e/ou Equipes de Atenção Básica para populações estadual, alguma das seguintes situações: ine-
específicas; c) NASF 3 deverá estar vinculado a no xistência de unidade de saúde cadastrada para
mínimo 01 (uma) e a no máximo 02 ( duas) Equi- o trabalho das equipes;descumprimento da
pes de Saúde da família e/ou Equipes de Atenção carga horária mínima prevista por modalida-
Básica para populações específicas, agregando- de NASF;ausência de alimentação de dados no
-se de modo específico ao processo de trabalho Sistema de Informação definidos pelo Ministé-
das mesmas, configurando-se como uma equipe rio da Saúde que comprovem o início de suas
ampliada. atividades;descumprimento aos parâmetros de
vinculação do NASF às Equipes de Saúde da Fa-
Público Alvo: mília e/ou Equipes de Atenção Básica para po-
Municípios com adesão a ESF – Estratégia Saú- pulações específicas;forem detectados, malver-
de da Famíliae/ou equipes de atenção básica sação ou desvio de finalidade na utilização dos
para populações específicas (consultório na rua, recursos e;ausência, por um período superior a
equipes ribeirinhas e fluviais). 60 (sessenta) dias, de qualquer um dos profis-
sionais que compõem as equipes, com exceção
Forma de acesso: dos períodos em que a contratação de profissio-
nais esteja impedida por legislação específica.
O Município deverá submeter o projeto de im-
plantação/ampliação do NASF para aprovação
do Conselho Municipal de Saúde e seguir o flu-
xo definido em portaria vigente e na respectiva
CIB.O Ministério da Saúde publica o credencia-

Prazos da Gestão à Vista 31


Atenção Básica

Forma de avaliação: Política Nacional de Atenção Básica, estabele-


Indicadores da atenção básica e das redes com cendo a revisão de diretrizes e normas para a
que se articula. organização da Atenção Básica, para a Estratégia
Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS). 
Prazos importantes:
Prazos definidos em portaria específica anu- ______. ___________________. Portaria nº
almente pelo Ministério da Saúde relativa à 3124 de 28 de Dezembro de 2012 que redefi-
alimentação de sistemas de informações ofi- ne os parâmetros de vinculação dos Núcleos de
ciais atinentes a estratégia. A qualquer tempo Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1
o município poderá aderir ou ampliar a ESF. e 2 às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de
Considerando a ocorrência de problemas na ali- Atenção Básica para populações específicas, cria
mentação do SCNES, por parte dos municípios a Modalidade NASF 3, e dá outras providências.
na transferência dos arquivos, o Fundo Nacional
de Saúde (FNS) poderá efetuar crédito retroa- ______. ___________________. Portaria GM/
tivo dos incentivos financeiros deste recurso. MS 548 de 04 de Abril de 2013 que define o va-
Esta retroatividade se limitará aos seis meses lor de financiamento do Piso da Atenção Básica
anteriores ao mês em curso. Para solicitar os Variável para os Núcleos de Apoio à Saúde da
créditos retroativos, os municípios deverão pre- Família (NASF) modalidade 1, 2 e 3.
encher a planilha constante do Anexo III da Por-
taria 2.488 de 2011. Site: http://portal.saude.gov.br/saude

Referência Bibliográfica: Contatos:


Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS Coordenação de Gestão da Atenção Básica
2488 de 21 de Outubro de 2011 que aprova a
Correio Eletrônico: dab@saude.gov.br

Telefone: (61) 3315-9044

32 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Equipes de Consultórios na Rua (eCR)

O que é / a que se destina: Forma de acesso:


São equipes constituídas por profissionais que Para implantação, credenciamento e liberação
atuam de forma itinerante, ofertando ações e do financiamento das eCR, os Municípios segui-
cuidados de saúde para a população em situ- rão os processos descritos na Política Nacional
ação de rua, considerando suas diferentes ne- de Atenção Básica (PNAB) para implantação
cessidades de saúde. Desenvolvem ações com- dos consultório na Rua. O município submete o
partilhadas e integradas às Unidades Básicas de projeto para aprovação do Conselho Municipal
Saúde (UBS) e, quando necessário, também com de Saúde e segue o fluxo definido em portaria
as equipes dos Centros de Atenção Psicossocial vigente e na respectiva CIB.O Ministério da Saú-
(CAPS), dos serviços de Urgência e Emergência de publica a qualificação do município no Diário
e de outros pontos de atenção, de acordo com Oficial da União. Após a publicação do creden-
a necessidade do usuário.No âmbito da Rede de ciamento da eCR, o município cadastra os pro-
Atenção Psicossocial, oferta cuidados em saúde fissionais no Cadastro Nacional dos Estabeleci-
mental, parapessoas em situação de rua em ge- mentos de Saúde (CNES).
ral, pessoas com transtornos mentais, usuários
de crack álcool e outras drogas, incluindo ações Monitoramento:
de redução de danos em parceria com equipes O funcionamento da eCR será avaliado e moni-
de outros pontos de atenção da rede de saúde, torado pelo DAB/SAS/MS, pelo Departamento
comoUnidades Básicas de Saúde, Centros de Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) e pela
Atenção Psicossocial, Prontos-Socorros, entre Secretaria de Saúde estadual.Os municípios fa-
outros.As equipes dos Consultórios na Rua pos- rão o monitoramento mediante informações
suem03 modalidades de acordo com o quan- no Sistema de Informação vigente; realizando
titativo e perfil dosprofissionais que irão atuar acompanhamento da Composição da equipe no
nestas equipes: CNES e realizando acompanhamento do repasse
I - Modalidade I: equipe formada, minimamen- financeiro no Fundo Nacional de Saúde -www.
te, por quatro profissionais, escolhidos dentre fns.saude.gov.br
aqueles estabelecidos no art. 2º da Portaria 122
de 25 de Janeiro de 2012, excetuando-se o mé- Componente do Bloco de Finan-
dico, sendo dois profissionais de nível superior e
dois profissionais de nível médio; ciamento:
II - Modalidade II: equipe formada, minimamen- Piso de Atenção Básica Variável.
te, por seis profissionais, excetuando-se o médi-
co, sendo:três profissionais de nível superior; e Prestação de contas:
três profissionais de nível médio; e Relatórios de Gestão.
III - Modalidade III: equipe da Modalidade II
acrescida de um profissional médico. Implicações Financeiras:
Periodicidade do repasse mensal.
Público Alvo:
Municípios que possuem população em situa- Forma de avaliação:
ção de rua e atendam os parâmetros descritos Indicadores da atenção básica e das redes com
na Portaria vigente. que se articula.

Prazos da Gestão à Vista 33


Atenção Básica

Prazos importantes: Minas Gerais. Secretaria de Estado de Saúde.


Prazos definidos em portaria específica publi- Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.439, de 17 de
cada anualmente pelo MS relativa aos sistemas Abril de 2013 que aprova as normas para cre-
de informações oficiais atinentes a estratégia. denciamento e implantação das equipes de
Considerando a ocorrência de problemas na ali- Consultório na Rua (eCR).
mentação do SCNES, por parte dos municípios
_____.______________. Portaria 1922 de 05
na transferência dos arquivos, o Fundo Nacional
de Setembro de 2013 que, altera dispositivos
de Saúde (FNS) poderá efetuar crédito retroa-
da Portaria nº 122/GM/MS, de 25 de Janeiro de
tivo dos incentivos financeiros deste recurso.
2012, que define as diretrizes de organização e
Esta retroatividade se limitará aos seis meses
financiamento das equipes dos Consultórios na
anteriores ao mês em curso. Para solicitar os
Rua.
créditos retroativos, os municípios deverão pre-
encher a planilha constante do Anexo III da Por- _____, ___________. Portaria nº 1029, de 20 de
taria 2.488 de 2011. Maio de 2014 que, amplia o rol das categorias
profissionais que podem compor as Equipes de
Referência Bibliográfica: Consultórios na Rua em suas diferentes modali-
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS dades e dá outras providências.
2488 de 21 de Outubro de 2011 que aprova a
Política Nacional de Atenção Básica, estabele- Contatos:
cendo a revisão de diretrizes e normas para a saudemental@saude.gov.br
organização da Atenção Básica, para a Estratégia
Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes dab@saude.gov.br
Comunitários de Saúde (PACS). 
Telefone: (61)- 3315.6229
_______. __________________________. Por-
taria nº 122, de 25 de Janeiro de 2012 que defi-
ne as diretrizes de organização e funcionamento
das Equipes de Consultório na Rua.

34 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Política Nacional de Atenção Integral à


Saúde das Pessoas Privadas de Liberda-
de no sistema Prisional (PNAISP)
O que é / a que se destina: Forma de acesso:
É uma política voltada para pessoas privadas de A adesão municipal à PNAISP será facultativa,
liberdade no sistema prisional aquelas com idade devendo observar os seguintes critérios:
superior a 18 (dezoito) anos e que estejam sob a
custódia do Estado em caráter provisório ou sen- I - adesão estadual à PNAISP;
tenciados para cumprimento de pena privativa
de liberdade ou medida de segurança, conforme II - existência de população privada de liberdade
previsto no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro em seu território;
de 1941 (Código Penal) e na Lei nº 7.210, de 11
III - assinatura do Termo de Adesão Municipal,
de julho de 1984 (Lei de Execução Penal).
conforme modelo constante no anexo II da Por-
Os objetivos da PNAISP é garantir o acesso das taria Interministerial nº 1, de 02 de Janeiro de
pessoas privadas de liberdade no sistema prisio- 2014;
nal ao cuidado integral no SUS, qualificar e hu-
IV - elaboração de Plano de Ação Municipal para
manizar a atenção à saúde no sistema prisional
Atenção à Saúde da Pessoa Privada de
por meio de ações conjuntas das áreas da saúde
e da justiça; promover as relações intersetoriais
Liberdade, de acordo com o modelo constante
com as políticas de direitos humanos, afirmati-
no anexo III da Portaria Interministerial nº 1, de
vas e sociais básicas, bem como com as da Justi-
02 de Janeiro de 2014.
ça Criminal; e fomentar e fortalecer a participa-
ção e o controle social. V - encaminhamento da respectiva documenta-
ção ao Ministério da Saúde para aprovação.
As ações de saúde serão realizadas por equipes
multiprofissionais, denominadas Equipes de A adesão municipal, uma vez aprovada pelo Mi-
Saúde no Sistema Prisional (ESP), e são denomi- nistério da Saúde, será publicada no Diário Ofi-
nadas nos seguintes termos: cial da União por ato específico do Ministro de
Estado da Saúde.
I - para unidades com até 100 (cem) custodiados:
Ao Município que aderir a PNAISP será garanti-
a) Equipe de Atenção Básica Prisional tipo I; ou
da a aplicação de um índice para complementa-
b) Equipe de Atenção Básica Prisional tipo I com
ção dos valores a serem repassados pela União
Saúde Mental;
a título de incentivo financeiro conforme descri-
to na Portaria nº 482, de 01 de Abril de 2014.
II - para unidades que mantêm entre 101 (cento
e um) até 500 (quinhentos) custodiados:
Monitoramento:
a) Equipe de Atenção Básica Prisional tipo II; ou Por meio de alimentação de dados no banco
b) Equipe de Atenção Básica Prisional tipo II com nacional do sistema de informação correspon-
Saúde Mental; e dente.

III - para unidades que mantêm entre 501 (qui- Componente do Bloco de Finan-
nhentos e um) até 1200 (um mil e duzentos) custo-
ciamento:
diados: Equipe de Atenção Básica Prisional tipo III.
Piso Variável da Atenção Básica
Público Alvo:
Prestação de contas:
Todos os municípios onde a Unidade Prisional
está instalada. Relatórios de Gestão.

Prazos da Gestão à Vista 35


Atenção Básica

Implicações Financeiras: notificação pela SAS/MS, para demonstrar a re-


Periodicidade do repasse de custeio mensal. Para gularização .
garantir o recebimento do incentivo financeiro é O Ministério da Saúde, após verificar a regula-
necessária a manutenção da composição com- rização do município providenciará o restabe-
pleta das Equipes de Saúde no Sistema Prisional e lecimento do repasse dos recursos financeiros.
alimentação de dados no sistema de informação Caso não demonstrada pelo gestor de saúde a
definidos pelo Ministério da Saúde, sob pena de regularização, o Ministério da Saúde providen-
suspensão/interrupção dos repasses até a ade- ciará a desabilitação do serviço, por ato especí-
quação das irregularidades identificadas. fico do Ministro de Estado da Saúde.
O gestor de saúde poderá solicitar nova habilita-
Forma de avaliação: ção, a qualquer tempo, do serviço desabilitado,
A avaliação dos serviços e das ações de saúde ofer- desde que cumpridas as exigências estabeleci-
tadas pelas Equipes de saúde no Sistema Prisional das na Portaria 482, de 01 de Abril de 2014.
(ESP) dar-se-ão pelo registro dos procedimentos
nos Sistemas de Informação da Atenção à Saúde, Referência Bibliográfica:
conforme critérios para alimentação dos Bancos de Brasil. Ministério da Saúde.  Portaria Interministerial
Dados Nacionais vigentes. A avaliação será realizada nº 1, de 02 de Janeiro de 2014 que Institui a Política
pelo Grupo Condutor do PNAISP Estadual formado Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas
pela Secretaria de Saúde, Secretaria de Justiça, pela Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP)
Administração Prisional, pelo COSEMS e pelo apoio no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
institucional do Ministério da Saúde.
_____. __________. Portaria Interministerial nº
Prazos importantes: 94, de 14 de Janeiro de 2014 que institui o servi-
O Ministério da Saúde suspenderá os repasses ço de avaliação e acompanhamento de medidas
dos incentivos referentes às equipes e aos servi- terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno
ços nos casos em que for constatada, por meio mental em conflito com alei , no âmbito do Sis-
do monitoramento e/ou da supervisão direta e/ tema Único de Saúde ( SUS).
ou da auditoria do Ministério da Saúde ou do
_____. ___________ Portaria nº 95 , de 14 de Ja-
Ministério da Justiça ou da Secretaria Estadual
neiro de2014 que , dispõe sobre o financiamento
de Saúde ou da Secretaria Estadual de Justiça,
do serviço de avaliação e acompanhamento às
ou órgão congênere, ou ainda dos órgãos de
medias terapêuticas aplicáveis ao paciente judici-
controle competentes ou órgãos de fiscalização
ário no âmbito do Sistema Único de Saúde ( SUS).
e monitoramento no âmbito da justiça criminal,
qualquer uma das seguintes situações: _____. _________________________ . Portaria
I - ausência, por um período superior a 90 (no- nº 482, de 01 de Abril de 2014 que institui nor-
venta) dias consecutivos, de qualquer um dos mas para a operacionalização da Política Nacional
profissionais que compõem as equipes . de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas
II - descumprimento da carga horária mínima de Liberdade no Sistema Prisional ( PNAISP) no
prevista para os profissionais das equipes; e âmbito do Sistema Único de Saúde ( SUS).
III - ausência de alimentação de dados no siste-
ma de informação definidos pelo Ministério da Contato:
Saúde, por 90 (noventa) dias consecutivos. Departamento de Ações Programáticas Estraté-
A suspensão será mantida até que o gestor de gicas – Coordenação Nacional de Saúde no Sis-
saúde responsável informe ao Ministério da Saú- tema Prisional
de a adequação das irregularidades identificadas.
Tel: (61) 3315.9136 Email: sprisional@saude.
O gestor de saúde terá prazo máximo de 90 (no-
gov.br
venta)dias consecutivos, após recebimento de

36 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Programa de Melhoria do Acesso e da


Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)
O que é / a que se destina: Monitoramento:
O PMAQ-AB é uma estratégia que tem como ob- Por meio de dados solicitados no sistema que
jetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria permitem monitorar, a partir da adesão, o de-
da qualidade da atenção básica, com garantia de senvolvimento de todas as etapas dos progra-
um padrão de qualidade comparável nacional, re- mas, até a concretização de processos avaliati-
gional e localmente, de maneira a permitir maior vos que apontem os resultados alcançados.
transparência e efetividade das ações governa-
mentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde Componente do Bloco de Finan-
O PMAQ-AB é composto por 3 (três) Fases e um ciamento:
Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento
Piso de Atenção Básica Variável.
que compõem um ciclo. A Fase 1 é composto pela
Adesão e Contratualização. A Fase 2 do PMAQ-AB
é denominada Certificação e será composta por: Prestação de contas:
avaliação externa de desempenho das equipes de No Sistema do PMAQ vigente e Relatórios de
saúde, avaliação de desempenho dos indicadores Gestão.
contratualizados na etapa de adesão e contratu-
alização, e verificação da realização de momento Implicações Financeiras:
autoavaliativo pelos profissionais das equipes de A cada ciclo, os Municípios que aderirem ao
atenção básica. PMAQ-AB farão jus ao Incentivo Financeiro do
A Fase 3 do PMAQ-AB é denominada Recontra- PMAQ/AB, denominado Componente de Qua-
tualização, que se caracteriza pela pactuação sin- lidade do Piso de Atenção Básica Variável (PAB
gular dos Municípios com incremento de novos Variável), que será repassado ao Distrito Fede-
padrões e indicadores de qualidade, estimulan- ral e aos Municípios em 2 (dois) momentos: I -
do a institucionalização de um processo cíclico e no início de cada ciclo, após a homologação da
sistemático a partir dos resultados verificados na adesão do Município ao PMAQ-AB; e II - após a
fase 2 do PMAQ-AB. As equipes contratualizadas Fase 2 de cada ciclo. Os valores a serem repas-
avaliadas receberão as seguintes classificações de sados aos Municípios a título do incentivo serão
desempenho:I - Ótimo; II - Muito Bom; III - Bom; estabelecidos em ato específico do Ministro de
IV - Regular; e V - Ruim. Estado da Saúde e variarão de acordo com:I - o
número de equipes contratualizadas; II - as dis-
Público Alvo: ponibilidades orçamentárias do Ministério da
Municípios que possuem qualquer um dos se- Saúde; e de acordo com o fator de desempenho
guintes serviços: equipes de saúde da família, das equipes.
Núcleo de Atenção a Saúde da Família (NASF),
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Forma de avaliação:
equipes de atenção básica e saúde bucal para- Por meio do instrumento disponível pelo Ministé-
metrizadas, consultórios na rua e atenção domi- rio da Saúde que é a Autoavaliação para Melhoria
ciliar no programa melhor em casa. do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (AMAQ-
-AB) e também pela avaliação externa, momento
Forma de acesso: em que é realizado um conjunto de ações para
Para adesão, contratualização ou recontratuali- averiguar as condições de acesso e de qualidade
zação o gestor municipal deverá acessar o Sis- dos municípios e das equipes de atenção básica
tema oficial vigente http://dab.saude.gov.br/ participantes do PMAQ-AB. Esta fase conta com
sistemas/Pmaq/ apoio de Instituições de Ensino e Pesquisa.

Prazos da Gestão à Vista 37


Atenção Básica

Prazos importantes: ________. _______________. Autoavaliação


Prazos definidos em portaria específica anual- para Melhoria do Acesso e da Qualidade de
mente pelo MS relativa à alimentação sistemas Atenção Básica - AMAQ. Brasília: Ministério da
de informações oficiais atinentes ao PMAQ- Saúde, 2013. (Série B. Textos básicos de saúde)
-AB referente à realização de todas as fases do
Site: http://dab.saude.gov.br/sistemas/Pmaq/
PMAQ-AB.
____. ___________. Portaria Nº 1599, de 30 de
Referência Bibliográfica: Setembro de 2015 , que dispõe sobre o Progra-
________. _______________. Portaria GM/MS ma de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Cen-
2488 de 21 de Outubro de 2011 que aprova a tros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-
Política Nacional de Atenção Básica, estabele- -CEO).
cendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica, para a Estratégia ____. ___________. Portaria Nº 1645, de 02 de
Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Outubro de 2015 , que dispõe sobre o Programa
Comunitários de Saúde (PACS).  Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade
da Atenção Básica (PMAQ-AB).
________. _______________. Portaria GM/MS nº
562 de 04 de Abril de 2013 que define o valor men- Contatos:
sal integral do incentivo financeiro do Programa Departamento de Atenção Básica
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade
da Atenção Básica (PMAQ-AB), denominado como Edifício Premium SAF Suk – Quadra 2 – Lotes 5/6
Componente de Qualidade do Piso de Atenção Bá- Bloco II – Subsolo – CEP: 70.070-600 -Brasília/DF-
sica Variável (Piso de Atenção Básica Variável). Telefone: 61- 3315.9044 Site: pmaq@saude.gov.br
________. _______________. Portaria Nº 1.234,
de 20 de Junho de 2013 que define o valor men-
sal integral do incentivo financeiro do PMAQ-
-CEO, denominado Componente de Qualidade da
Atenção Especializada em Saúde Bucal.

38 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Programa de Requalificação de Unida-


des Básicas de Saúde
O que é / a que se destina: las sendo a primeira parcela equivalente a 20%
Programa que busca prover infraestrutura ade- (vinte por cento) do valor total aprovado, após a
quada às Equipes de Atenção Básica para desem- publicação da Portaria específica de habilitação;
penho de suas ações por meio do financiamento e a segunda parcela, equivalente a 80% (oitenta
das Unidades Básicas de Saúde (UBS) a serem im- por cento) do valor total aprovado, mediante a
plantadas ou já existentes em território nacional. inserção de dados solicitados no SISMOB. Para
São três componentes que os municípios pode- o componente Construção o repasse é realizado
rão pleitear: Reforma, Ampliação e Construção. em 03 parcelas, sendo a primeira parcela equi-
valente a 20% (vinte por cento) do valor total
aprovado, após a publicação da Portaria espe-
Público Alvo:
cífica de habilitação, a segunda parcela, equiva-
Municípios que possuem UBS parapleitear os lente a 60% (sessenta por cento) do valor total
componentes Reforma e Ampliação e para plei- aprovado, mediante a inserção de dados solici-
tear o componente Construção deve dispor de tados no SISMOB. A terceira parcela, equivalen-
equipes de atenção básica. te a 20% (vinte por cento) do valor total aprova-
do, após a conclusão da edificação da unidade
Forma de acesso: e a inserção no SISMOB dos dados solicitados.
Inicialmente o ente federativo deverá cadastrar
sua proposta perante o Ministério da Saúde, por Forma de avaliação:
meio do sítio eletrônico http://www.fns.saude. No SISMOB por meio de informações solicitadas
gov.br, propostas fundo a fundo. Se aprovada a referente a a execução da obra.
proposta deverá alimentar o Sistema de Moni-
toramento de Obras (SISMOB). Prazos importantes:
Prazos definidos em portaria específica anual-
Monitoramento:
mente pelo Ministério da Saúde relativo à ade-
Por meio de envio de dados solicitados sobre da são ao Programa.Caso o SISMOB não seja aces-
execução da obra dentro do SISMOB do Minis- sado e atualizado pelo menos uma vez durante
tério da Saúde disponível para acesso por meio um período de 60 (sessenta) dias consecutivos
do sítio eletrônico http://dab.saude.gov.br/sis- pelo ente federativo beneficiário, a Secretaria
temas/sismob/. de Atenção à Saúde (SAS/MS) providenciará a
suspensão do repasse de recursos financeiros
Componente do Bloco de Finan- do Programa de Requalificação de Unidades Bá-
ciamento: sicas de Saúde (UBS) e de outros programas ou
Bloco de Investimento para ampliação e constru- estratégias instituídas e financiadas, por meio
ção eno Bloco de Atenção básica oPiso de Aten- do Programa de Aceleração do Crescimento
ção Básica Fixo para o componente reforma. (PAC), pelo Ministério da Saúde.

Prestação de contas: Referência Bibliográfica:


No SISMOB e Relatórios de Gestão. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 339 de
04 de Março de 2013 que redefine o Compo-
Implicações Financeiras: nente Ampliação do Programa de Requalifica-
ção de Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Para o Componente Reforma e componente
Ampliação o repasse é realizado em 02 parce-

Prazos da Gestão à Vista 39


Atenção Básica

_______. __________________. Portaria nº 340 Contatos:


de 04 de Março de 2013 que redefine o Compo- Secretaria de Atenção a Saúde (SAS)-Departa-
nente Construção do Programa de Requalifica- mento de Atenção Básica (DAB)
ção de Unidades Básicas de Saúde (UBS).
SAF Sul, Quadra 2, Lotes 5/6, Bloco II, Subsolo,
_______. __________________. Portaria nº 341 Ed. Premium
de 04 de Março de 2013que redefine o Compo-
nente Reforma do Programa de Requalificação Brasília/DF – CEP: 70070-600
de Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Tel.: (61) 3315-9090

E-mail: dab@saude.gov.br

Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Construção de Unidades Básicas de


Saúde - MG
O que é / a que se destina: Monitoramento:
Trata-se de incentivo financeiro destinado a O processo de acompanhamento da execução
construção de Unidade Básica de Saúde de acor- do objeto por parte da SES/MG se dará por in-
do com novo programa físico elaborado pela termédio de visitas técnicas de profissionais lo-
Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais tados nas Unidades Regionais de Saúde (URS)
(SES/MG)cujos contornos definem três tipolo- sob supervisão da Diretoria de Gestão da Rede
gias padronizadas de unidade (tipo I, tipo II e Física (DGRF).
tipo III) de acordo com o número de Equipes de
Saúde da Família que podem ser abrigadas e traz Componente do Bloco de Finan-
doze modalidades de planta baixa.As unidades ciamento:
básicas de saúde devem ser construídas com o
Piso de Atenção Básica com recurso do Tesouro
propósito de ampliar e/ou qualificar a cobertura
Estadual.
populacional das equipes nas suas respectivas
áreas de abrangência.Independentemente da
tipologia, a unidade construída não poderá se Prestação de contas:
localizar em unidades hospitalares ou de pronto No sistema GEICOM e Relatórios de Gestão.
atendimento, nem dispor de ambientes admi-
nistrativos pertencentes à Secretaria Municipal Implicações Financeiras:
de Saúde ou que realizem atividades estranhas A transferência dos recursos financeiros ocor-
aos objetivos da Atenção Primária à Saúde. re diretamente do Fundo Estadual de Saúde ao
Fundo Municipal de Saúde, em conta corrente
Público Alvo: aberta especificamente para este fim, após a as-
Municípios Mineiros que contam com equipes sinatura do termo de compromisso. O repasse
de saúde da família e que atendam os critérios- do incentivo financeiro para investimento será
da deliberação específica. realizado em duas parcelas:I - primeira parcela:
equivalente a 30% (trinta por cento) do valor to-
Forma de acesso: tal aprovado, a ser repassada após assinatura do
Termo de Compromisso; e II - segunda parcela:
Manifestação de interesse pelos municípios se
equivalente a 70% (setenta por cento) do valor
dá por meio de envio de documentos descritos
total aprovado, a ser repassada mediante apre-
na Deliberação vigente.Os municípios cuja do-
sentação de ordem de inicio de serviço da obra
cumentação esteja completa são habilitados e
de construção da unidade.
classificados observando os critérios definidos
na Resolução específica.A SES/MG divulga o
resultado da classificação, em até 45 (quaren- Forma de avaliação:
ta e cinco) dias após o encerramento do prazo É considerado como meta física o atestado de
do lote definido para cada liberação financeira, conclusão de obra, nos moldes preconizados
na página eletrônica da Secretaria de Estado de pela DGRF.O processo final de acompanhamen-
Saúde de Minas Gerais (www.saude.mg.gov.br). to controle e avaliação deve ser preenchido em
Os municípios contemplados firmam a adesão formulário próprio no sistema GEICOM no pra-
assinando Termo de Compromisso, por meio de zo de 2 (dois) meses após o término da vigência
processo digital no Sistema Gerenciador de Indi- do termo de compromisso.O município deverá
cadores, Compromissos e Metas (GEICOM). manter arquivados os documentos que com-
provem a execução do recurso, nos termos do
artigo 25 do Decreto Estadual nº 45.468/2010.

Prazos da Gestão à Vista 41


Atenção Básica

Prazos importantes: ________, __________ Resolução SES-MG Nº


Acompanhar os prazos descritos nas Resoluções 377 de 12 de Junho de 2013. Estabelece as nor-
especificas para que não haja penalidade no re- mas gerais de adesão, execução, acompanha-
passe dos recursos. mento, controle e avaliação do processo de con-
cessão de incentivo financeiro para construção
de unidades básicas de saúde (UBS)
Referência Bibliográfica:
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. __________. __________________________.
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.250, de 25 de Se- Resolução SES/MG Nº 3921, de 18 de Setem-
tembro de 2012 que divulga critérios para habi- bro de 2013 que Altera a Resolução SES/MG nº
litação e classificação dos municípios do Estado 3.441, de 26 de setembro de 2012, que divul-
de Minas Gerais ao recebimento de incentivo ga critérios para habilitação e classificação dos
estadual para financiamento da construção de municípios do Estado de Minas Gerais ao recebi-
unidades básicas de saúde (UBS) no período de mento de incentivo estadual para financiamen-
2012 a 2014. to da construção de unidades básicas de saúde
(UBS) no período de 2012 a 2014 e dá outras
_______________. ______________________ providências, para inclusão do §4º ao art.2º.
_______________. Resolução SES nº 3441, de
26 de setembro de 2012 que divulga critérios Contatos:
para habilitação e classificação dos municípios
do Estado de Minas Gerais ao recebimento de Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
incentivo estadual para financiamento da cons- ( SES/MG)
trução de unidades básicas de saúde(UBS) no
Superintendência de Atenção Primária a Saúde
período de 2012 a 2014.
Telefone:(31) 3915.9944
_______________. ____________________
_________________. Resolução SES/MG Nº
3.561, de 07 de dezembro de 2012que esta-
belece as normas gerais de adesão, execução,
acompanhamento, controle e avaliação do pro-
cesso de concessão de incentivo financeiro para
construção de unidades básicas de saúde (UBS).

42 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Programa Saúde na Escola (PSE)

O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-


Instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286 de 5 ciamento:
de dezembro de 2007, surgiu como uma política in- Piso de Atenção Básica Variável.
tersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educa-
ção, na perspectiva da atenção integral à saúde de Prestação de contas:
crianças, adolescentes e jovens do ensino público
Se dará no sistema e-SUS AB pela Secretaria Munici-
básico, no âmbito das escolas, creches e unidades
pal de Saúde e no SIMEC pela Secretaria Municipal
básicas de saúde, realizada pelas equipes de saúde
de Educação e deverá constar no Relatório de Ges-
da atenção básica e educação de forma integrada. O
tão da Secretaria Municipal de Saúde.
PSE trabalha com três componentes:Componente
I- Avaliação das Condições de Saúde; Componen-
te II- Prevenção de Doenças e Agravos e Promoção Implicações Financeiras:
da Saúde e Componente III - Formação. Muitas das No momento da publicação da adesão o Municí-
ações propostas podem ser realizadas tanto por pio recebe 20% do valor total; os 80% restantes
profissionais da saúde quanto por profissionais da será por repasse semestral proporcional ao re-
educação. Deve ser trabalhado de maneira contí- sultado alcançado. Os municípios que não atin-
nua e permanente, sendo fundamental no enfren- giram 50% das metas para cada ação pactuada
tamento do desafio da prática intersetorial e da na primeira avaliação, receberão o percentual
produção de educação e de saúde integral. referente ao desempenho final de alcance de
metas, desde que tenham alcançado na segun-
Público Alvo: da avaliação, pelo menos 50% das metas pac-
tuadas para cada ação, subtraindo-se os 20% já
Municípios brasileiros que possuem crianças,
repassados no momento da adesão.
adolescentes e jovens do ensino público de es-
colas de nível fundamental e médio, de creches
e pré-escola. Forma de avaliação:
Alcance de metas pactuadas pelos Municípios
Forma de adesão: relacionadas aos escolares sendo que no Com-
ponente I se dará no e-SUS (Coleta Simplifica-
Pelo site http://dab.saude.gov.br/sistemas/sg-
da) e no Componente II e III se dará no SIMEC.
dab que gerará o Termo de Compromisso
Considerando a ocorrência de problemas na ali-
mentação do SCNES, por parte dos municípios
Monitoramento: na transferência dos arquivos, o Fundo Nacional
As ações desenvolvidas serão monitoradas de Saúde (FNS) poderá efetuar crédito retroati-
pelo Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) e vo dos incentivos financeiros deste recurso. Esta
este deve ser composto, por, pelo menos, um retroatividade se limitará aos seis meses ante-
representante da Secretaria de Saúde e um da riores ao mês em curso. Para solicitar os créditos
Secretaria de Educação e, facultativamente, por retroativos, os municípios deverão preencher a
outros parceiros locais representantes de polí- planilha constante do Anexo III da Portaria 2.488
ticas públicas e/ou movimentos sociais, assim de 2011.
como pelos educandos.Também pelas informa-
ções geradas no e-SUS , no Sistema Integrado de Prazos importantes:
Monitoramento Execução e Controle (SIMEC)e
Os municípios deverão acompanhar os prazos
no site do Fundo Nacional de saúde, é possível
de adesão ao Programa Saúde na Escola no site
realizar o monitoramento.
dab.saude.gov.br/sistemas/sgdab

Prazos da Gestão à Vista 43


Atenção Básica

Referência Bibliográfica: sionais não cadastrados em estabelecimentos


Brasil. Decreto nº 6.286, de 05 de Dezembro de de Atenção Básica, que desempenham ações
2007–que institui o Programa Saúde na Escola pactuadas no Programa Saúde da Escola.
-PSE, e dá outras providências
______. _____________ Portaria No 798, de
_______. __________________. Portaria In- 17 de Junho de 2015 -Redefine a Semana de
terministerial nº 1.413, de 10 de julho de 2013 Mobilização Saúde na Escola (Semana Saúde na
- Redefine as regras e critérios para adesão ao Escola).
Programa Saúde na Escola (PSE) por Estados,
Minas Gerais - Secretaria Estadual de Saúde
Distrito Federal e Municípios e dispõe sobre o
. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.201, de 21 DE
respectivo incentivo financeiro para custeio de
Outubro de 2015. Aprova a instituição do incen-
ações.
tivo financeiro para aquisição de escovário fixos
______. ___________ Portaria Interministerial ou móveis e/ou materiais didáticos para apoiar
nº 15 de 10 de Outubro de 2013 que, institui o as atividades de promoção da saúde e preven-
Projeto Consultórios Itinerantes de Odontologia ção de agravos nos municípios que aderiram ao
e de Oftalmologia, no âmbito do Programa Saú- Programa Saúde na Escola.
de na Escola - PSE e Programa Brasil Alfabetiza-
do - PBA, e dá outras providências. Contatos:
Equipe PSE/MS: pse@saude.gov.br ou (61)
_____. __________ Portaria nº 220 de 25 de 3315-9091 / 3315-9068 / 3315-9057
Março DE 2014 que, define normas para o ca-
dastramento no SCNES das equipes com profis- Equipe PSE/MEC: pse@mec.gov.br ou (61)
2022-9216 / 9209

44 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Programa Nacional Telessaúde Brasil


Redes
O que é / a que se destina: Básica, os Estados e/ou Municípios deverão apre-
O Telessaúde Brasil Redes tem por objetivo sentar ao Ministério da Saúde o Projeto de Infor-
apoiar a consolidação das Redes de Atenção à matização e Telessaúde Brasil Redes na Atenção
Saúde ordenadas pela Atenção Básica no âmbi- Básica. O projeto será homologado pela Comissão
to do Sistema Único de Saúde (SUS). O Progra- Intergestores Bipartite (CIB) e posteriormente,
ma fornece aos profissionais e trabalhadores das enviado para o Ministério da Saúde que publicará
Redes de Atenção à Saúde no SUS os seguintes portaria específica de habilitação, se aprovado os
serviços: Teleconsultoria: síncrona ou assíncro- termos do projeto. Para todo equipamento vincu-
na; Telediagnóstico; Segunda Opinião Formativa; lado ao Telessaúde Brasil Redes faz-se necessário o
Tele-educação. No Programa de Requalificação cadastramento no Cadastro Nacional de Estabele-
de Unidades Básicas de Saúde, foi criado o com- cimentos de Saúde (CNES) dos serviços/classifica-
ponente de informação e Telessaúde Brasil Redes ção correspondentes ao projeto aprovado, como
na Atenção Básica, integrado ao Telessaúde Brasil condição para início das atividades.
Redes. O objetivo deste componente é ampliar a
resolutividade da Atenção Básica e promover sua Monitoramento:
integração com o conjunto da Rede de Atenção O monitoramento do Telessaúde Brasil Redes,
à Saúde, por meio do desenvolvimento de ações inclusive o componente da Atenção Básica deve
de apoio à atenção à saúde e de educação per- ser realizado a partir dos registros dos serviços
manente das equipes de atenção básica, visando prestados no Sistema de monitoramento do
à educação para o trabalho, na perspectiva da Programa Telessaúde Brasil - SIS-Telessaúde.
melhoria da qualidade do atendimento, da am-
pliação do escopo de ações ofertadas por essas Componente do Bloco de Finan-
equipes, da mudança das práticas de atenção e ciamento:
da organização do processo de trabalho.
Piso da Atenção Básica Variável e Média e Alta
Complexidade (MAC).
Público Alvo:
Municípios Brasileiros individualmente ou re- Prestação de contas:
gionalmente.
Nos relatórios de Gestão.
Forma de acesso: Implicações Financeiras:
O Comitê Gestor Estadual, que integra a gestão do
Os recursos financeiros previstos no Telessaúde
Telessaúde Brasil Redes, constituído na Comissão
Brasil contemplam, além da implantação, o cus-
Intergestores Bipartite (CIB), a quem cabe pro-
teio do projeto durante o período de 12 (doze)
mover a articulação entre as instâncias de gestão
meses. O recurso financeiro de implantação do
estadual, municipal e de instituições de ensino; e
Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica será
elaborar e implementar projetos contemplando
realizado em duas parcelas: a primeira parcela,
as necessidades loco-regionais, enviando-o, após
equivalente a 70% (setenta por cento) do valor
pactuação na CIB, à Coordenação Nacional do Pro-
total aprovado, a ser repassada após a publicação
grama, definindo os municípios elegíveis. A Coor-
da portaria específica de habilitação; segunda par-
denação Nacional fará a análise e as readequações
cela, equivalente a 30% (trinta por cento) do valor
técnicas necessárias do Projeto, de acordo com as
total aprovado, a ser repassada após a conclusão-
diretrizes nacionais do Telessaúde Brasil Redes e
da primeira etapa de implantação do projeto,que
com a disponibilidade orçamentária, e encami-
deve ser ratificada pela Unidade de GestãoCom-
nhará publicação de habilitação específica pos-
partilhada do projeto e pela CIB, conforme modelo
sibilitando assim, aos municípios contemplados,
de documento disponibilizado no sítio eletrônico
cumprir o plano de ação elaborado. Para imple-
do Departamento de Atenção Básica. O financia-
mentação do Telessaúde Componente de Infor-
mento de projetos de informatização e Telessaúde
matização e Telessaúde Brasil Redes na Atenção
Brasil Redes na Atenção Básica comportará valo-

Prazos da Gestão à Vista 45


Atenção Básica

res máximos dependentes do número de ESF que Prazos importantes:


serão contempladas em cada Projeto. O valor do Os prazos a serem observados constam dos pro-
componente fixo do incentivo financeiro de cus- jetos aprovados pelo Ministério da Saúde após
teio mensal será definido de acordo com o porte pactuação estadual. Para o recurso de implan-
do Núcleo de Telessaúde.O valor do componente tação do Telessaúde Brasil Redes na Atenção
variável do incentivo financeiro de custeio mensal Básica, caso não haja a conclusão da primeira
será dividio, considerando-se o porte do Núcleo etapa do projeto no período de 12 (doze) me-
de Telessaúde, em 3 (três) partes, da seguinte for- ses após o respectivo repasse, será possível sua
ma: I - pela atividade de equipes da Atenção Bá- prorrogação por até 09 (nove) meses, desde que
sica ativas e participantes: até 40% (quarenta por aprovado o pleito na Unidade de Gestão do Pro-
cento) do valor total do componente variável a ser jeto e na CIB, não podendo ultrapassar o prazo
recebido;II - pela definição e pactuação de linhas de 21 (vinte e um) meses para a implantação da
de cuidado e/ou especialidades prioritárias: 20% 1ª etapa. Se não solicitada prorrogação do pra-
(vinte por cento) do valor total do componente va- zo de execução, o município ou o Estado con-
riável a ser recebido; e III - pela produção total de templado deverá devolver ao FNS, os recursos a
teleconsultorias: até 40% (quarenta por cento) do ele repassado acrescidos da correção monetária
valor total do componente variável a ser recebido. prevista em lei. O prazo mínimo de conclusão da
Fará jus ao recebimento das partes do componen- segunda etapa do projeto será de 3 (três) meses
te variável o Núcleo de Telessaúde que:I - tiver, no após o recebimento da segunda parcela, com-
mínimo, 20% (vinte por cento) de equipes parti- posta inclusive do recurso de custeio para 12
cipantes ativas no mês;II - tiver, no mínimo, 20% (doze) meses. Considera-se concluída a segunda
(vinte por cento) de médicos participantes ativos etapa a partir da realização da média mínima de
no mês; eIII - realizar, no mínimo, 1 (uma) telecon- teleconsultorias/mês previstas no projeto.
sultoria no mês por equipe e, realizar, no mínimo,
1 (uma) teleconsultoria no mês por médico da
Referência Bibliográfica:
equipe relacionada à linha de cuidado ou especia-
lidade definida e pactuada. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.546,
de 27 de outubro de 2011 que redefine e am-
Forma de avaliação: plia o Programa Telessaúde Brasil, que passa a
ser denominado Programa Nacional Telessaúde
A avaliação se dá pelos gestores do Telessaúde Brasil Redes (Telessaúde Brasil Redes).
Brasil Redes, composto pela coordenação Na-
cional, Coordenação Estadual, Comitê Gestor _______._________________________.Por-
Estadual, Núcleo Técnico-Científico e gestor taria Nº 2.554, de 28 de outubro de 2011 que
municipal de saúde, especialmente por meio institui, no Programa de Requalificação de Uni-
do Sistema de monitoramento do Programa dades Básicas de Saúde, o Componente de In-
Telessaúde Brasil (SIS-Telessaúde). os núcleos formatização e Telessaúde Brasil Redes na Aten-
deverão enviar mensalmente os relatórios de ção Básica, integrado ao Programa Nacional
produção de teleconsultorias de cada município Telessaúde Brasil Redes.
ao Sistema SMART do Ministério da Saúde, com
todas as informações necessárias ao cumpri-
mento dos indicadores

46 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

_______._________________________. Porta- _____. ___________ Portaria GM/MS nº 2.860,


ria nº 2.013, de 14 de setembro de 2012 que de 29 de dezembro de 2014, que define os va-
Institui Grupo de Trabalho, no âmbito do Minis- lores do incentivo financeiro de custeio mensal
tério da Saúde, com a finalidade de avaliar, dis- destinado aos Núcleos de Telessaúde do Progra-
cutir e propor critérios e ações para expansão ma Nacional Telessaúde Brasil Redes na Atenção
do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes Básica de que trata a Portaria GM/MS nº 2.859,
(Telessaúde Brasil Redes) de 29 de dezembro de 2014

_______._________________________. Porta- ____. ___________ Portaria nº 58 de 29 de Ja-


ria nº 3.127, de 28 de dezembro de 2012 que al- neiro de 2015 que, institui o incentivo financeiro
tera dispositivos da Portaria nº 2.554/GM/MS, de de custeio destinado aos municípios , Estados e
28 de outubro de 2011, que institui, no Programa Distrito Federal com Núcleos de Telessaúde do
de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde, Programa Nacional Telessaúde BRasil redes para
o Componente de Informatização e Telessaúde apoio à implantação de estratégia e-SUS AB.
Brasil Redes na Atenção Básica, integrado ao Pro-
grama Nacional Telessaúde Brasil Redes. Contatos:
E-mail:telessauderedes@saude.gov.br
_____. ___________Portaria GM/MS nº 2.859,
de 29 de dezembro de 2014, que institui o incen- Telefone: (61) 3315-5905
tivo financeiro de custeio mensal destinado aos
Núcleos Intermunicipais e Estaduais de Telessaú-
de do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Re-
des na Atenção Básica e dá outras providências;

Prazos da Gestão à Vista 47


Atenção Básica

Projeto Tele Minas Saúde na Atenção


Primária
O que é / a que se destina: participantes. Ao aderir o município se comprome-
Projeto que tem como objetivo desenvolver terá em adquirir os equipamentos e serviços neces-
ações de apoio às equipes de atenção básica, sários para as ações de Teleconsultoria, principal-
por meio dos seguintes serviços: mente computadores e serviço de conectividade.
I- Teleconsultoria síncrona: Consulta registrada e re-
alizada entre trabalhadores e profissionais da área Processo de monitoramento:
de saúde, por meio de instrumentos de telecomu- Acompanhamento mensal pela Superintendência
nicação bidirecional, com a finalidade de esclarecer e Gerencia Regional de saúde nos municípios do
dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de quantitativo realizado de teleconsultorias e Exames.
saúde e questões relativas ao processo de trabalho
em tempo real, por chat, web ou vídeo conferência; Componente do Bloco de Finan-
II- Teleconsultoria assíncrona: Consulta registrada ciamento:
e realizada entre trabalhadores e profissionais da
Recurso do Tesouro Estadual.
área de saúde, por meio de instrumentos de teleco-
municação bidirecional, com a finalidade de escla-
recer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações
Prestação de contas:
de saúde e questões relativas ao processo de tra- Será realizada por meio de processo digital no
balho por meio de mensagem off-line;III- Segunda Sistema Gerenciador de Indicadores, Compro-
opinião formativa: resposta sistematizada construí- missos e Metas (GEICOM) e nos Relatórios de
da com base em revisão bibliográfica, nas melhores Gestão.
evidências científicas e clínicas no papel ordenador
à atenção primária à saúde, a perguntas originadas Implicações financeiras:
das teleconsultorias, e selecionadas a partir dos cri- O recurso financeiro é repassado aos municípios
térios de relevância e pertinência em relação às di- por meio de doação e implantação de compu-
retrizes do SUS; IV- Telediagnóstico: laudo de eletro- tadores e equipamentos de Eletro cardiograma
cardiograma utilizando tecnologia de informação e digital e antenas da rede satélite. Para o rece-
comunicação, por telemedicina. bimento dos componentes fixo e variável do
incentivo financeiro de custeio mensal cons-
Público Alvo: tante na RESOLUÇÃO SES/MG Nº 4.701, DE 18
Municípios mineiros que atendem os critérios DE MARÇO DE 2015., os núcleos deverão enviar
da Deliberação: a saber: I. –pequeno porte mensalmente os relatórios de produção de te-
populacional; II. - cobertura mínima de 70 % leconsultorias de cada município ao Sistema
(setenta por cento) de Programa de Saúde da SMART do Ministério da Saúde, com todas as
Família; III. - localização em zonas remotas ou informações necessárias ao cumprimento dos
isoladas; IV. - baixo Índice de Desenvolvimento indicadores
Humano (IDH); V - interesse dos gestores.
Forma de avaliação:
Forma de acesso: Realizado no Sistema GEICOM devidamente
Manifestação de interesse pelos municípios à Se- acompanhado de relatórios e pareceres que se
cretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Ho- fizerem necessários pela Gerência do Programa
mologação pela CIB dos municípios contemplados. Tele Minas Saúde- Subsecretaria de Políticas e
Os municípios que não aderiram anteriormente e Ações em Saúde.
não constam no Anexo da Resolução SES/MG nº
4.701, de 18 de Março de 2015. e que se interes- Prazos importantes:
sarem em aderir ao Núcleo Estadual de Telessaú- Conforme Deliberação anualmente publicada e
de, para a atividade específica de Teleconsultoria, mensalmente o município deve atentar-se para
poderão fazê-lo por meio de Ofício assinado pelo verificação do quantitativo das Teleconsultorias
Gestor Municipal, indicando o número de equipes e exames.

48 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Referência Bibliográfica: ____. ___________ Portaria nº 58 de 29 de Ja-


Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.546/ neiro de 2015 que, institui o incentivo financeiro
GM/MS, de 27 de outubro de 2011, que rede- de custeio destinado aos municípios , Estados e
fine e amplia o Programa Telessaúde Brasil, que Distrito Federal com Núcleos de Telessaúde do
passa a ser denominado Programa Nacional Te- Programa Nacional Telessaúde BRasil redes para
lessaúde Brasil Redes (Telessaúde Brasil Redes) apoio à implantação de estratégia e-SUS AB.

______. __________. Portaria GM/MS nº 2.554, _____. ___________ResoluçãoSES/MG nº


de 28 de outubro de 2011, que institui no Pro- 4.701, de 18 de Março de 2015. Estabelece
grama de Requalificação das Unidades Básicas de adesão dos Núcleos de Telessaúde do Estado
Saúde, o Componente de Informatização e Teles- de Minas Gerais à política ministerial de finan-
saúde Brasil Redes na Atenção Básica, integrado ciamento de custeio das ações de Telessaúde da
ao Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes; Rede de Atenção Primária, estabelecida pelas
Portarias GM/MS nº 2.859 e nº 2.860, de 29 de
_______. _________________________. Porta- dezembro de 2014, e dá outras providências.
ria GM/MS nº 3.084, de 23 de dezembro de 2011,
que estabelece recursos financeiros destinados _____. _______ Deliberação CIB-SUS/MG nº
ao Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes; 2.081, de 18 de Março de 2015. Aprova a ade-
são do Núcleo de Telessaúde Estadual de Minas
Minas Gerais. Secretaria de Estado da saúde. Gerais à política ministerial de financiamento
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.039, de 14 de Fe- de custeio das ações de Telessaúde estabeleci-
vereiro de 2012, que estabelece normas gerais da pela Portaria GM/MS nº 58, de 29 de janei-
e recursos financeiros destinados ao Programa ro de 2015, que “Institui o incentivo financeiro
Nacional Telessaúde Brasil Redes no Estado de de custeio destinado aos Municípios, Estados e
Minas Gerais; Distrito Federal com núcleos de Telessaúde do
_______. ________________________. Resolu- Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes para
ção SES Nº 3.134, de 14 de Fevereiro 2012, que apoio à implantação da estratégia e-SUS AB”.
estabelece normas gerais e recursos financeiros ______._________ Deliberação CIB-SUS/MG Nº
destinados ao Programa Nacional Telessaúde 2.163, de 19 de Agosto de 2015. Aprova as espe-
Brasil Redes no Estado de Minas Gerais. cialidades prioritárias com demanda reprimida
_______. ________________________. Resolu- na Atenção Básica e que podem ser atendidas
ção SES/MG Nº 3.733, de 15 de Maio de 2013, pelo serviço de Teleconsultoria via integração
que estabelece normas para expansão do Tele do Telessaúde com a Regulação
Minas Saúde para Atenção Primária à Saúde no ________._____________Deliberação CIB-
Estado de Minas Gerais. -SUS/MG Nº 2.248, de 09 de Dezembro de
_____. ___________Portaria GM/MS nº 2.859, 2015. Aprova a expansão dos serviços do Tele
de 29 de dezembro de 2014, que institui o incen- Minas Saúde, tendo como premissa atender as
tivo financeiro de custeio mensal destinado aos demandas de suporte assistencial e suporte de
Núcleos Intermunicipais e Estaduais de Telessaú- gestão, à distância, com implementação, im-
de do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Re- plantação e manutenção nas áreas de Telere-
des na Atenção Básica e dá outras providências; gulação, Telemonitoramento de UTI Neonatal,
Teleurgência, Telediagnóstico e Teleeducação.
_____. ___________ Portaria GM/MS nº 2.860,
de 29 de dezembro de 2014, que define os va-
Contatos:
lores do incentivo financeiro de custeio mensal
destinado aos Núcleos de Telessaúde do Progra- Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
ma Nacional Telessaúde Brasil Redes na Atenção (SES/MG)
Básica de que trata a Portaria GM/MS nº 2.859, Telessaudeminas@saude.mg.gov.br
de 29 de dezembro de 2014. Telefone: (31) 3916. 0560

Prazos da Gestão à Vista 49


Atenção Básica

Política Estadual de Saúde Indígena

O que é / a que se destina: ações complementares o repasse é em parcela


É uma Política voltada para a atenção à saúde única, seguindo também deliberação específica.
indígena prestada de acordo com a Constituição
federal e a lei 8.080, objetivando a universali-
Forma de avaliação:
dade, a integralidade e a equidade dos serviços Alcance das ações realizadas conforme propos-
de saúde.A Política Estadual de Atenção a Saúde tas no projeto.
Indígena no âmbito do Estado de Minas Geraisé
desenvolvida com apoio financeiro mensal de
Prazos importantes:
custeio e capital e também com o financiamen- Os municípios contemplados deverão celebrar
to anual de ações complementares à atenção Termo de Compromisso com a SES/MG e deve-
básica, fortalecendo a integração da saúde indí- rão observar os prazos para realização das ações.
genanas redes de Saúde. São asseguintes ações
complementares:I – resgate da Medicina Tradi- Referência Bibliográfica:
cional Indígena e Plantas Medicinais II - saúde Brasil. Lei nº 8080, de 19 de Setembro de 1990
Mental Indígena; e III - ações de Infra Estrutura. que dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização
Público Alvo: e o funcionamento dos serviços corresponden-
tes e dá outras providências.
Municípios Mineiros com população indígena.
______. Lei nº 9.836 de 23 de Setembro de 1999
Forma de acesso: – Acrescenta dispositivos à Lei nº 8080, de 19 de
Para fazer jus ao incentivo financeiro os municí- Setembro de 1990, que “dispõe sobre as condi-
pios deverão apresentar projeto contendo Plano ções para a promoção e recuperação da saúde, a
de Aplicação dos recursos financeiros nas áreas organização e o funcionamento dos serviços cor-
prioritárias em ações complementares para a respondentes e dá outras providências”, instituin-
Coordenação de saúde indígena. Os municípios do o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
contemplados anualmente com os recursos de-
verão assinar o Termo de Compromisso. Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. Re-
solução SES Nº 1666 de 19 de Novembro de 2008
Monitoramento: que dispõe sobre o projeto de estruturação da
Por meio do acompanhamento pelos técnicos Política Estadual de Atenção a Saúde Indígena.
das Comissões IntergestoresBipartite (CIR) dos
________. ____________ da Deliberação CIB-
compromissos assumidos nos termos e acom-
-SUS/MG nº 1.070, de 20 de março de 2012, que
panhamento mensal pelos municípios, das
define o valor do incentivo financeiro referen-
ações realizadas.
te à Política Estadual de Saúde Indígena para o
exercício financeiro de 2012.
Componente do Bloco de Finan-
ciamento: ________________.____________________
Bloco da Atenção Básica - Recurso do Tesouro _____________. Deliberação CIB-SUS/MG Nº
Estadual. 1.071, de 20 de Março de 2012 que dispõe sobre
as ações complementares de Atenção Primária
Prestação de contas: para estruturação Política Estadual de Atenção à
Nos relatórios de Gestão. Saúde Indígena no Estado de Minas Gerais.

________________. _______________________
Implicações Financeiras: ___________. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.455,
Periodicidade do repasse mensal de recursos de de 15 de Maio de 2013 queaprova o incentivo fi-
custeio e capital conforme deliberação específi- nanceiro referente à Política Estadual de Saúde In-
ca anual para as ações de incentivo. Já para as dígena para o exercício financeiro de 2013.

50 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

______. ___________________ Deliberação prorrogação automática do prazo de execução


CIB-SUS/MG Nº 1.751, de 18 de Fevereiro de do Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº
2014 que aprova o incentivo financeiro referen- 1.455, de 15 de maio de 2013, que aprova o in-
te à Política Estadual de Saúde Indígena para o centivo financeiro referente à Política Estadual
exercício financeiro de 2014. de Saúde Indígena para o exercício financeiro de
2013.
_____.___________Deliberação CIBSUS/MG nº
1.984, de 18 de novembro de 2014, que apro- ____.______ Deliberação CIB-SUS/MG Nº
va as ações integrantes de Atenção Primária e 2.336 de 13 de Abril de 2016. Aprova a prorro-
Organização de Redes de Atenção à Saúde para gação automática do prazo para execução dos
estruturação da Política Estadual de Atenção à recursos previstos no Anexo Único da Delibera-
Saúde Indígena no Estado de Minas Gerais, para ção CIB-SUS/MG nº 1.751, de 18 de fevereiro de
o ano de 2014 2014, que aprova o incentivo financeiro referen-
te à Política Estadual de Saúde Indígena para o
_______.___________ Deliberação CIBSUS/MG exercício financeiro de 2014.
nº 2.220, de 9 de novembro de 2015, que apro-
va as normas gerais de concessão de incentivo ____.______ Deliberação CIB-SUS/MG Nº
financeiro para apoio à manutenção do Progra- 2.337, de 13 de Abril de 2016. Altera o Anexo
ma de Registro e Resgate da Medicina Tradi- Único da Deliberação CIBSUS/MG nº 1.984, de
cional Indígena e Uso de Plantas Medicinais na 18 de novembro de 2014, que aprova as ações
Aldeia, no âmbito da Política Estadual Indígena integrantes de Atenção Primária e Organização
para o exercício de 2015. de Redes de Atenção à Saúde para estruturação
da Política Estadual de Atenção à Saúde Indíge-
______.____________ Deliberação CIB-SUS/ na no Estado de Minas Gerais, para o ano de
MG nº 2.221, de 9 de novembro de 2015, que 2014, e dá outras providências.
aprova as normas gerais de concessão de incen-
tivo financeiro para as ações de saúde no âmbi- _____.___________Deliberação CIB-SUS/MG
to da Política Estadual de Saúde Indígena para o Nº 2.338, de 13 de Abril de 2016. Altera o Anexo
exercício de 2015. Único da Deliberação CIBSUS/MG nº 2.220, de
9 de novembro de 2015, que aprova as normas
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.324, de 13 de gerais de concessão de incentivo financeiro para
Abril de 2016. Aprova as normas gerais de con- apoio à manutenção do Programa de Registro e
cessão de incentivo financeiro para as ações de Resgate da Medicina Tradicional Indígena e Uso
saúde especificamente para a população indíge- de Plantas Medicinais na Aldeia, no âmbito da
na do Estado de Minas Gerais para o exercício Política Estadual Indígena para o exercício de
de 2016. 2015.

Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.334, de 13 de ____._____ Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.339,


Abril de 2016. Aprova a prorrogação automática de 13 de Abril de 2016. Altera a Deliberação CIB-
do prazo para execução dos recursos previstos -SUS/MG nº 2.221, de 9 de novembro de 2015,
no Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº que aprova as normas gerais de concessão de
1.070, de 20 de março de 2012, que define o incentivo financeiro para as ações de saúde no
valor do incentivo financeiro referente à Políti- âmbito da Política Estadual de Saúde Indígena
ca Estadual de Saúde Indígena para o exercício para o exercício de 2015.
financeiro de 2012.
Contatos:
______._________ Deliberação CIB-SUS/MG
Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais(
Nº 2.335, de 13 de Abril de 2016. Aprova a
SES/MG) Telefones ( 31) 3916.0790/0791

Prazos da Gestão à Vista 51


Atenção Básica

Politica Estadual de Promoção em Saú-


de ( POEPS)
O que é / a que se destina: alizado em 2016 utilizando a base de dados do
ano de 2010. A parte variável, correspondente
A POEPS objetiva promover e incentivar o de-
a 50% do incentivo, será contabilizada propor-
senvolvimento de ações intrassetoriais e inter-
cional ao cumprimento de indicadores. Para
setoriais que favoreçam a equidade, a melhoria
cada indicador da parte variável será atribuído
das condições e modos de viver, que estimulem
uma nota proporcional ao esforço do municí-
o empoderamento dos indivíduos e comunida-
pio para o cumprimento da mesma. . Quando
des de modo a ampliar a potencialidade da saú-
houver saldo remanescente proveniente dos
de individual, coletiva e a participação social,
municípios que não fizeram jus da parte variá-
buscando reduzir as desigualdades, vulnerabili-
vel, este será rateado entre os municípios que
dades e riscos à saúde através da atuação sobre
executarem a média do percentual de execução
os determinantes sociais, econômicos, políticos,
das ações nos quadrimestres avaliados no ano
culturais e ambientais.
corrente. Os indicadores a serem contabilizados
A POEPS, atuará com os seguintes temas como para recebimento da parte variável são: a) - Re-
referências para a formação de agendas de pro- alizar ações de práticas corporais e/ou ativida-
moção da saúde e para adoção de estratégias, des físicas para a população; b) - Realizar, junto
operando em consonância com os princípios à comunidade, atividades coletivas de Educação
e valores do SUS: a) - Formação e Educação em Saúde voltadas para Promoção da Saúde;
Permanente e Educação Popular em Saúde; b) c) - Implementar o Programa Saúde na Escola
- Alimentação Adequada, Saudável e Sustentá- (PSE) no município; d) - Realizar o Registro do
vel; c) - Práticas Corporais e Atividades Físicas; Consumo Alimentar de crianças menores de 2
d) - Promoção da Cultura da Paz e dos Direitos anos.; e) - Realizar o acompanhamento das con-
Humanos; e) - Álcool, Tabaco e Outras Drogas; dicionalidades de saúde das famílias beneficiá-
f) - Promoção da Saúde do Trabalhador. rias no Programa Bolsa Família (PBF).

Para institualização da Política Estadual de Pro- Público Alvo:


moção da Saúde (POEPS) a SES/MG repassará Todos os municípios mineiros.
aos municípios o incentivo financeiro de apoio
às atividades de promoção da saúde em conso- Forma de acesso:
nância com POEPS. O incentivo financeiro para Os municípios fazem adesão a Politica por meio
cofinanciamento das ações de promoção da da assinatura digital do Termo de Compromisso
saúde deverá ser utilizado pelo município, ex- no sistema Gerenciador de Indicadores, Com-
clusivamente, em ações e serviços de promoção promissos e Metas (GEICOM).
da saúde e para atendimento de despesas de
manutenção e custeio.
Monitoramento:
Os recursos financeiros do incentivo serão re- O acompanhamento se dá mensalmente nos
passados diretamente do Fundo Estadual de municípios e terá periodicidade quadrimestral
Saúde (FES) aos Fundos Municipais de Saúde no sistema GEICOM onde será avaliado o de-
(FMS), em conta específica para este fim. O ín- sempenho do município nos indicadores pactu-
dice de equidade para o cálculo do incentivo ados.
foi o Fator de Alocação de recursos financeiros
para atenção à saúde, elaborado pela Fundação Componente do Bloco de Finan-
João Pinheiro, que estratificou os municípios mi- ciamento:
neiros em quatro grupos considerando o Índice Atenção Básica – Recurso do Tesouro Estadual.
de Porte Econômico (IPE) e o Índice de Neces-
sidade em Saúde (INS) de cada um deles, atu-

52 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

Prestação de contas: Prazos importantes:


Anualmente, o município deverá inserir e vali- Os resultados serão apurados nos meses de Ju-
dar os dados referentes à prestação de contas nho, Outubro e Fevereiro em conformidade a
do ano anterior no Sistema GEICOM nos prazos Resolução publicada pela SES/MG.
vigentes em instrumento específico bem como
apresentar Relatório de Gestão dentro do prazo Não perca o prazo para interpor recurso do re-
estipulado pelo Ministério da Saúde. sultado apurado se for necessário.

Implicações Financeiras: Referência Bibliográfica:


Periodicidade do repasse Quadrimestral haven- Brasil. Ministério as Saúde - Portaria GM/MS
do impacto financeiro no descumprimento dos 2.446, de 11 de novembro de 2014, que rede-
indicadores. fine a Política Nacional de Promoção da Saúde
(PNPS.
Excepcionalmente para o exercício de 2016, o
incentivo iniciará o acompanhamento dos indi- RESOLUÇÃO SES/MG Nº 5.250, DE 19 DE ABRIL
cadores a partir do 2º quadrimestre. DE 2016. Institui a Política Estadual de Promo-
ção da Saúde no âmbito do Estado de Minas
Forma de avaliação: Gerais e as estratégias para sua implementação.
Por meio de validação das metas alcançadas dos
indicadores assumidos no sistema ou recurso na Contatos:
Comissão de Avaliação Regional. Para a avalia- Superintendência de Atenção Primária à Saúde–
ção da meta do 1º quadrimestre de 2016 (janei- SES/MG
ro a abril), será adotado o repasse da parte fixa
acrescida de 100% da parte variável, ou seja o Tel. 31- 3915.9944
município recebera o valor global para o perío-
do avaliado.

Prazos da Gestão à Vista 53


Atenção Básica

Programa Academia da Saúde

O que é / a que se destina: Monitoramento:


O Programa contribui para a promoção da saú- O monitoramento das atividades é mediante
de da população com a implantação de polos o preenchimento do formulário eletrônico do
dotados com infraestrutura, equipamentos e FormSUS que está disponível na internet onde
quadro de pessoal qualificado para a orientação armazena os dados coletados de forma organi-
de práticas corporais e atividade física e de lazer zada, gerando relatórios.
e modos de vida saudáveis.As atividades do Pro-
grama Academia da Saúde são desenvolvidas O preenchimento se dá no ano, com intervalo
por profissionais da Atenção Primária à saúde de seis meses, promovendo uma captação cir-
(APS), especialmente os que atuam no Núcleo cular das informações sendo o1º preenchimen-
de Apoio à Saúde da Família - NASF, cadastrados to e envio na 3ª semana de maio, com infor-
no Sistema de Cadastro Nacional de Estabele- mações correspondentes ao mês de abril do
cimentos de Saúde(SCNES).O Programa Acade- mesmo ano. O 2º preenchimento e envio na 1ª
mia da Saúde será desenvolvido nos espaços semana de novembro, com informações corres-
dos polos, espaços públicos construídos para o pondentes ao mês de outubro do mesmo ano.
desenvolvimento das atividades da equipe não
havendo impedimento para extensão das ativi- Componente do Bloco de Finan-
dades a outros equipamentos sociais.São (três) ciamento:
modalidades de Polos: Piso de Atenção Básica Variável ou Piso Variável
I - Modalidade Básica: composta de: da Vigilância em Saúde.
a) espaço de vivência;
b) espaço com equipamentos; e
Prestação de contas:
No Relatório Anual de Gestão e no Sistema de
c) espaço multiuso; Monitoramento de Obras ( SISMOB).
II - Modalidade Intermediária: composta de:
a) espaço de vivência com estrutura de apoio; Implicações Financeiras:
b) espaço com equipamentos; e Periodicidade do repasse de custeio mensal
quando vinculado ao NASF utilizando a fonte
c) espaço multiuso; e Piso de Atenção Básica Variável. Anual quando
III - Modalidade Ampliada: composta de: não se tem o NASF sendo necessário a Unida-
a) espaço de vivência com estrutura de apoio; de Básica de Saúde(UBS) para vinculação. Neste
caso as ações são financiadas pelo Piso Variável
b) espaço com equipamentos; e de Vigilância e Promoção em Saúde (PVVPS).
c) espaço multiuso. Para Construção o recurso será transferido ao
município em três parcelas sendo a primeira
Público Alvo: parcela, equivalente a 20% (vinte por cento) do
Municípios com adesão a Estratégia Saúde da valor total aprovado: após a publicação da por-
Família - ESF. taria específica de habilitação pelo Ministério
da Saúde;a segunda parcela, equivalente a 60%
Forma de acesso: (sessenta por cento) do valor total aprovado:
mediante a apresentação do alvará da obra e da
Para fazer jus aos incentivos de Implantação e
respectiva ordem de início do serviço de cons-
custeio do Programa Academia da Saúde o mu-
trução do polo de Academia da Saúde, assinada
nicípio deverá seguir as orientações descritas
por profissional habilitado pelo Conselho Re-
nas portarias ministeriais específicas do Progra-
gional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
ma e fluxo definido pela Comissão Intergestores
(CREA), ratificada pelo gestor local; e terceira
Bipartite (CIB).
parcela, equivalente a 20% (vinte por cento) do

54 Prazos da Gestão à Vista


Atenção Básica

valor total aprovado: após a conclusão da edifi- regras e os critérios referentes aos incentivos
cação do pólo de Academia da Saúde, mediante financeiros de investimentos para construção
a apresentação dos certificados de conclusão da de polos e de custeio no âmbito do Programa
obra assinados por profissional habilitado pelo Academia da Saúde e os critérios de similari-
CREA da circunscrição em que foi exercida a res- dade entre programas em Desenvolvimento no
pectiva atividade, devidamente ratificado pelo Distrito Federal ou no Município e o Programa
gestor local e informado à CIB por ofício. Academia da Saúde.

Forma de avaliação: ______. ___________________. Manual de


orientações para o preenchimento do formulá-
Indicadores da atenção básica e das redes com
rio online de monitoramento do programa aca-
que se articula nos sistemas oficiais atinentes ao
demia da saúde - 2013
Programa e no caso de construção pelo Sistema
de Monitoramento de Obras (SISMOB).
Minas Gerais. Secretaria Estadual de Saúde. De-
liberação CIB-SUS/MG Nº 2.199, de 21 de Outu-
Prazos importantes: bro de 2015. Aprova o Incentivo financeiro de
Prazos definidos na alimentação dos sistemas apoio às atividades de prática corporal e ativida-
de informações oficiais atinentes ao Programa. des física nos Polos do Programa Academia da
Preenchimento do formulário eletrônico re- Saúde e Similares, no Estado de Minas Gerais.
frente monitoramento em Maio e Novembro.
Considerando a ocorrência de problemas na ali- Contatos:
mentação do SCNES, por parte dos municípios
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)
na transferência dos arquivos, o Fundo Nacional
Departamento de Análise de Situação de Saúde 
de Saúde (FNS) poderá efetuar crédito retroa-
Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não
tivo dos incentivos financeiros deste recurso.
Transmissíveis (CGDANT) SAF Sul, Trecho 2, Lo-
Esta retroatividade se limitará aos seis meses
tes 5/6, Bloco F, Torre I, Ed. Premium, Térreo,
anteriores ao mês em curso. Para solicitar os
Sala 14. CEP: 70.070-600 Brasília-DF. E-mail: aca-
créditos retroativos, os municípios deverão pre-
demiadasaude@saude.gov.br
encher a planilha constante do Anexo III da Por-
taria 2.488 de 2011. Telefones:

Referência Bibliográfica: 3315-9003 – para informações sobre a Constru-


Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM nº ção do Polo
2681, de 08 de Novembro de 2013 que redefine
o Programa Academia da Saúde no âmbito do 3315-7719; 3315-6120– para informações sobre
Sistema Único de Saúde. Custeio das Ações do Programa 

_____. ________________ Portaria Nº 2684, 3315-9066; 3315-9060 – para informações so-


de 08 de Novembro de 2013 que redefine as bre a Análise da Proposta

Prazos da Gestão à Vista 55


Vigilância em Saúde

Vigilância em Saúde

O que é / a que se destina: Público Alvo:


A Vigilância em Saúde constitui um processo Todos os Municípios brasileiros.
contínuo e sistemático de coleta, consolidação,
análise e disseminação de dados sobre eventos Forma de acesso:
relacionados à saúde, visando o planejamento e Dispor de equipes que atuem na Vigilância em
a implementação de medidas de saúde pública Saúde e possam executar as ações previstas na
para a proteção da saúde da população, a pre- Portaria 1378 de 09 de Julho de 2013 e receber
venção e controle de riscos, agravos e doenças, Fundo a Fundo os incentivos financeiros. Para
bem como para a promoção da saúde. ter acesso aos recursos e realizar as ações do
componente Estratégico da Vigilância Sanitária
As ações de Vigilância em Saúde são coordena-
o município deverá submeter o projeto para
das com as demais ações e serviços desenvol-
aprovação do Conselho Municipal de Saúde e
vidos e ofertados no Sistema Único de Saúde
pactuar na respectiva CIB.
(SUS) para garantir a integralidade da atenção
à saúde da população. Abrangem toda a popu-
lação brasileira e envolvem práticas e processos
Monitoramento:
de trabalho voltados para: Por meio de informações no Sistema de Infor-
mação da Atenção Básica e da Vigilância em
I - a vigilância da situação de saúde da popula- saúde vigentes. Pelo monitoramento da compo-
ção, com a produção de análises que subsidiem sição da equipe no CNES e acompanhamento do
o planejamento, estabelecimento de priorida- repasse financeiro no Fundo Nacional de Saúde
des e estratégias, monitoramento e avaliação -www.fns.saude.gov.br
das ações de saúde pública;
Componente do Bloco de Finan-
II - a detecção oportuna e adoção de medidas ciamento:
adequadas para a resposta às emergências de
Para o componente de Vigilância em Saúde,
saúde pública;
destinado à execução das ações de vigilância,
III - a vigilância, prevenção e controle das doen- prevenção e controle de doenças e agravos e
ças transmissíveis; dos seus fatores de risco; e promoção, o finan-
ciamento se dá pelo Piso Fixo de Vigilância em
IV - a vigilância das doenças crônicas não trans- Saúde (PFVS) com valor per capita calculado
missíveis, dos acidentes e violências; anualmente; e pelo Piso Variável de Vigilância
em Saúde (PVVS) constituído por incentivos es-
V - a vigilância de populações expostas a riscos pecíficos. Para o componente de Vigilância Sa-
ambientais em saúde; nitária o financiamento é constituído por piso
fixo de Vigilância Sanitária (PFVISA) visando o
VI - a vigilância da saúde do trabalhador; fortalecimento do processo de descentraliza-
ção, a execução das ações de vigilância sanitária
VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes e a qualificação das análises laboratoriais de in-
da produção e do uso de produtos, serviços e teresse para a vigilância sanitária; e Piso Variá-
tecnologias de interesse a saúde; e vel de Vigilância Sanitária (PVVISA) na forma de
incentivos específicos para implementação de
VIII - outras ações de vigilância que, de maneira estratégias voltadas à Vigilância Sanitária.
rotineira e sistemática, podem ser desenvolvi-
das em serviços de saúde públicos e privados
Prestação de contas:
nos vários níveis de atenção, laboratórios, am-
bientes de estudo e trabalho e na própria co- Relatórios de Gestão.
munidade.

56 Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Implicações Financeiras: _____. ________________. Portaria nº 1.378,


Periodicidade do repasse mensal. de 09 de julho de 2013 - Regulamenta as res-
ponsabilidades e define diretrizes para execu-
ção e financiamento das ações de Vigilância
Forma de avaliação:
em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal
Por meio dos resultados dos indicadores e pro- e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de
gramações de ações das vigilâncias assumidas Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigi-
pelo município. lância Sanitária.

Prazos importantes: Brasil. Casa Civil . Lei 12.994, de 17 de Junho de


Os recursos do Bloco de Vigilância em Saúde 2014 - Altera a Lei no 11.350, de 5 de outubro
serão repassados de forma regular e automáti- de 2006, para instituir piso salarial profissional
ca do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo nacional e diretrizes para o plano de carreira dos
Municipal de Saúde mensalmente. A manuten- Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes
ção do repasse dos recursos do Componente de Combate de Endemias.
de Vigilância em Saúde está condicionada à
alimentação regular do Sistema de Informação ______. Ministério da Saúde Portaria Nº- 475,
de Agravos de Notificação (SINAN), de Sistema de 31 de Março de 2014 que estabelece os cri-
de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e térios para o repasse e monitoramento dos re-
do Sistema de Informações sobre Mortalidade cursos financeiros federais do Componente da
(SIM), conforme regulamentações específicas Vigilância Sanitária do Bloco de Financiamento
destes Sistemas.A manutenção do repasse dos de Vigilância em Saúde, para Estados, Distrito
recursos do Componente da Vigilância Sanitária Federal e Municípios, de que trata o inciso II do
está condicionada ao cadastramento dos servi- art. 13 da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de ju-
ços de vigilância sanitária no Sistema Cadastro lho de 2013
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SC-
NES); e preenchimento mensal dos procedimen- _____. _______ Portaria nº 637, de 23 de Ju-
tos de VISA no Sistema de Informação Ambula- lho de 2014 que dispõe sobre critérios e pro-
torial do SUS (SIA/SUS). cedimentos para a transferência de recursos
financeiros das ações de saneamento e saúde
ambiental custeadas pela Fundação Nacional de
Referência Bibliográfica:
Saúde e dá outras providências.
Brasil – Casa Civil. Lei Nº 11.350, de 05 de Outu-
bro de 2006 - Regulamenta o § 5o do art. 198 da _____. _________ Portaria nº 2628 de 27 de
Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de Novembro de 2014 que, atualiza os valores do
pessoal amparado pelo parágrafo único do art. piso fixo de Vigilância em Saúde, com base na
2o da Emenda Constitucional no 51, de 14 de Estimativa populacional do IBGE para 2013, de-
fevereiro de 2006, e dá outras providências. finindo doravante os valores do Piso fixo de Vigi-
lância em Saúde das 27 ( vinte e sete ) Unidades
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.557, de federadas.
28 de Outubro DE 2011-Institui no Piso Variável
de Vigilância e Promoção da Saúde (PVVPS) do _____. ___________ Portaria 2637, de 02 de
Componente de Vigilância e Promoção da Saú- Dezembro de 2014 que, institui para o ano de
de, no ano de 2011, o incentivo financeiro para 2014, no âmbito do componente de Vigilância
qualificação das ações de prevenção e controle Sanitária no Bloco de Financiamento de Vigilân-
da dengue destinado ao Distrito Federal e Mu- cia em Saúde , incentivo financeiro destinado
nicípios prioritários e define normas relativas a à organização e fortalecimento do processo de
este recurso. descentralização das ações de Vigilância Sanitá-
ria.

Prazos da Gestão à Vista 57


Vigilância em Saúde

_____. ___________ Portaria Nº 165, de 25 DE complementar da União, considerando os parâ-


FEVEREIRO DE 2015 - Cria código provisório de metros e diretrizes estabelecidos no Decreto nº
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) de 8.474, de 22 de junho de 2015 e na Portaria nº
Agentes de Combate às Endemias (ACE). 1.025/GM/MS, de 21 de julho de 2015.

Brasil. Casa Civil - DECRETO Nº 8.474, DE 22 DE _______. PORTARIA Nº 47, DE 3 DE MAIO DE


JUNHO DE 2015 -Regulamenta o disposto no § 2016 que Define os parâmetros para monitora-
1º do art. 9º-C e no § 1º do art. 9º-D da Lei nº mento da regularidade na alimentação do Sis-
11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor tema de Informação de Agravos de Notificação
sobre as atividades de Agente Comunitário de (SINAN), do Sistema de Informações de Nasci-
Saúde e de Agente de Combate às Endemias. dos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM), para fins de manuten-
______,Portaria Nº 1025 de 21 de Julho de 2015 ção do repasse de recursos do Piso Fixo de Vi-
- Define o quantitativo máximo de Agentes de gilância em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de
Combate às Endemias (ACE) passível de contra- Vigilância em Saúde (PVVS) do Bloco de Vigilân-
tação com o auxílio da Assistência Financeira cia em Saúde.
Complementar (AFC) da União, de acordo com
os parâmetros e diretrizes estabelecidos no art. Contatos:
2º do Decreto nº 8.474, de 22 de junho de 2015.
Departamento de Gestão da Vi-
gilância em Saúde (DEGEV)
_____. PORTARIA No - 535, DE 30 DE MARÇO DE
(61) 3315 3641
2016 - Revisa o quantitativo máximo de Agen-
tes de Combate às Endemias passível de con-
Email: svs@saude.gov.br
tratação com o auxílio da assistência financeira

Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Programa de Qualificação das Ações de


Vigilância em Saúde (PQA VS)
O que é / a que se destina: Implicações Financeiras:
O PQAVS tem como objetivo induzir o aperfei- Os Municípios que atenderem os requisitos pre-
çoamento das ações de vigilância em saúde em vistos na Portaria receberão o valor correspon-
todo o território nacional. dente a até 20% (vinte por cento) do valor anual
do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS). Este
Tem como diretrizes: I - o processo contínuo e valor apenas será devido na primeira adesão ao
progressivo de melhoria das ações de vigilância PQAVS, sendo vedado novo repasse em caso
em saúde que envolva a gestão, o processo de de saída do Programa e eventual nova adesão.
trabalho e os resultados alcançados pelos Muni- Após a conclusão da Fase de Adesão, os Municí-
cípios. II - a gestão baseada em compromissos pios receberão valor financeiro correspondente
e resultados, expressos em metas de indicado- a 50% (cinquenta por cento) do valor integral
res pactuados. III - adesão voluntária de Esta- do incentivo financeiro do PQAVS, por meio de
dos, Distrito Federal e Municípios. transferência, em parcela única, do Fundo Na-
cional de Saúde para os Fundos de Saúde Muni-
É composto por Fase de Adesão e Fase de Ava- cipais. O valor a ser transferido nos anos subse-
liação. quentes à adesão ao PQA-VS será estabelecido
em função dos resultados da Fase de Avaliação.
Público Alvo:
Todos os municípios brasileiros Forma de avaliação:
A fase de Avaliação do PQA-VS é composta pelas
Forma de acesso: seguintes etapas: I - extração dos dados existen-
Dispor de equipes que atuem na Vigilância em tes no banco nacional do sistema de informa-
Saúde e possam executar as ações previstas na ção correspondente referentes a cada indicador
portaria nº 1.708, de 16 de Agosto de 2013. For- pactuado; II - comparação entre os resultados
malizar a adesão através de assinatura do Ter- obtidos e a metas estabelecidas; e III - quantifi-
mo, dar conhecimento a Comissão Intergestores cação do número de metas alcançadas de acor-
Regional (CIR) e envio à Comissão Intergestores do com a estratificação estabelecida pelo PQA-
Bipartite (CIB) para homologação e esta respon- -VS com base na população residente em cada
sável pelo envio à Secretaria de Vigilância em Município, de acordo com os dados da Funda-
Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). ção Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Monitoramento:
Através de alimentação de dados no banco na- Prazos importantes:
cional do sistema de informação corresponden- A transferência dos recursos financeiros do
te referente a cada indicador pactuado. PQA-VS ocorrerá no terceiro trimestre do ano
subsequente ao da adesão do município ao Pro-
Componente do Bloco de Finan- grama.
ciamento:
Piso Fixo da Vigilância em Saúde.

Prestação de contas:
Relatórios de Gestão.

Prazos da Gestão à Vista 59


Vigilância em Saúde

Referência Bibliográfica: _____. __________ Portaria 2121 de 25 de Se-


Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 204/ tembro de 2014, que divulga o resultado da
GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regu- Fase de Avaliação do Programa de Qualificação
lamenta o financiamento e a transferência dos das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS) de
recursos federais para as ações e os serviços de 2013 e os valores a serem transferidos aos Esta-
saúde, na forma de blocos de financiamento, dos, Distrito Federal e Municípios que aderiram
com o respectivo monitoramento e controle; ao Programa.

_____. _______________. Portaria nº 1.378/ _____. __________ Portaria 2778, de 18 de De-


GM/MS, de 9 de julho de 2013, que regulamen- zembro de 2014 que, revisa a relação de metas,
ta as responsabilidades e define diretrizes para com seus respectivos indicadores, e a metodo-
execução e financiamento das ações de Vigilân- logia para a fase de Avaliação do programa de
cia em Saúde pela União, Estados, Distrito Fede- Qualificação das Ações de Vigilância e, Saúde (
ral e Municípios, relativos ao Sistema Nacional PQA-VS) a partir do ano de 2014.
de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de
_____.____________ Portaria Nº 328, de 7 de
Vigilância Sanitária;
Março de 2016 Revisa a relação de metas e seus
________. ___________________________. respectivos indicadores do Programa de Qualifi-
Portaria nº 1.708, de 16 de agosto de 2013 - cação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-
Regulamenta o Programa de Qualificação das -VS) a partir de 2016.
Ações de Vigilância em Saúde (PQAVS), com a
definição de suas diretrizes, financiamento, me- Contato:
todologia de adesão e critérios de avaliação dos Departamento de Gestão da Vigilância em Saú-
Estados, Distrito Federal e Municípios. de ( DEGEV)

Tel: (61) 3315.3641 Email: svs@saude.gov.br

60 Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Serviço de Verificação de Óbito ( SVO)

O que é / a que se destina: das ações e serviços públicos estratégicos de vi-


Tem por atribuição promover ações que pro- gilância em saúde, para fins de manutenção do
porcionem, via autopsia, o esclarecimento da recebimento do incentivo financeiro de custeio
causa mortis de todos os óbitos, com ou sem mensal. A manutenção do repasse dos recursos
assistência médica, sem elucidação diagnóstica, do incentivo financeiro está condicionada à ali-
e em especial aqueles sob investigação epide- mentação regular dos sistemas de informação
miológica. de base nacional, previstos no art. 33 da Porta-
ria nº 1.378/GM/MS, de 2013.
Público Alvo:
Componente do Bloco de Finan-
Os SVO são de abrangência regional, cuja classi-
ficação é indicada em Resolução da CIB. ciamento:
Piso Variável da Vigilância em Saúde
Forma de acesso:
Para implantação e manutenção do serviço de Prestação de contas:
Verificação de Óbito deverá ser realizado os se- Relatórios de Gestão.
guintes procedimentos:
Implicações Financeiras:
I - assinar os termos de compromisso constan- Os recursos destinados ao SVO serão repassa-
tes dos anexos I e II da Portaria 183 de 30 de dos aos fundos de saúde dos Municípios que
Janeiro de 2014 , afirmando possuir condições tenham sido habilitados pela SVS/MS. Os SVO
para o cumprimento de todos os requisitos de gerenciados por instituições públicas ou filan-
habilitação e manutenção do serviço; trópicas receberão o incentivo por meio de ins-
trumento contratual estabelecido com o gestor
II - assumir as responsabilidades específicas às do SUS ao qual estejam vinculados, obedecen-
ações a serem desenvolvidas e ao serviço a ser do às normas de contratualização das ações e
executado. serviços de saúde, de acordo com a legislação
vigente.
III – documento formal de criação do SVO;

IV - declaração de disponibilidade física com Forma de avaliação:


instalações e tecnologias necessárias a um SVO, A avaliação do SVO será efetuada semestral-
assinada pelo Secretário de Saúde do Municí- mente pela SVS/MS por meio do Sistema de In-
pio, aprovada na CIB formação de Mortalidade ( SIM) , a partir do ano
seguinte ao da habilitação.
Para a execução de ações de SVO, o estabeleci-
mento de saúde atenderá aos seguintes requi- Prazos importantes:
sitos:
O ente federativo será desabilitado das ações e
serviços de SVO, total ou parcialmente, caso seus
I - ter equipe composta por médico especialista
SVO habilitados deixem de notificar, no Sistema
em patologia como responsável técnico e auxi-
de Informações sobre Mortalidade (SIM), regis-
liar em patologia; e
tro como atestante da Declaração de Óbito (DO),
II - contar com suporte laboratorial para exames pelo prazo de 6 (seis) meses consecutivos.”
complementares.
Referência Bibliográfica:
Monitoramento: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.378/
O Ministério da Saúde, por meio da SVS/MS, GM/MS, de 09 de julho de 2013, que regula-
efetuará o monitoramento sistemático e regular menta as responsabilidades e define diretrizes
para execução e financiamento das ações de Vi-

Prazos da Gestão à Vista 61


Vigilância em Saúde

gilância em Saúde pela União, Estados, Distrito ___________. ________________________


Federal e Municípios, relativos ao Sistema Na- Resolução SES nº 2.734, de 04 de abril de 2011,
cional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacio- que institui Comissão Técnica Permanente en-
nal de Vigilância Sanitária; carregada de acompanhar a implantação da
Rede Macrorregional de Serviço de Verificação
_______. _______________ Portaria GM/MS Nº de Óbitos – RSVO
183, de 30 de Janeiro de 2014 que regulamenta
o incentivo financeiro de custeio para implanta- ___________. Deliberação CIB-SUS/MG Nº
ção e manutenção de ações e serviços públicos 1.530, de 21 de Agosto de 2013. Dispõe so-
estratégicos de vigilância em saúde, previsto no bre a gestão associada, por consórcio intermu-
art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de nicipal de saúde, para a prestação de serviço
9 de julho de 2013, com a definição dos critérios público de verificação de óbitos que compõe a
de financiamento, monitoramento e avaliação. Rede Macrorregional de Serviço de Verificação
de Óbitos (RSVO) no âmbito do Estado de Minas
________. _______________Portaria GM/MS Gerais.
Nº 732 de 02 de Maio de 2014 que altera e
acresce dispositivos à Portaria nº 183/GM/MS, ___________.. Resolução SES/MG nº 4.214, de
de 30 de janeiro de 2014, que regulamenta o 18 de fevereiro de 2014, que prorroga a vigên-
incentivo financeiro de custeio para implanta- cia do Termo de Compromisso celebrado com
ção e manutenção de ações e serviços públicos o Município de Uberlândia, contemplado pela
estratégicos de vigilância em saúde, previsto no Resolução SES/MG nº 3.708, de 17 de abril de
art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 2013 e dá outras providências;
9 de julho de 2013, com a definição dos critérios
de financiamento, monitoramento e avaliação. ___________..Deliberação CIB-SUS/MG Nº
1.862, DE 02 de Julho de 2014. Aprova recur-
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. De- so financeiro para o município de Uberlândia
liberação CIB-SUS/MG nº 391, de 18/10/2007, executar as obras de reforma e ampliação rela-
que aprova a implantação da Rede de Serviço de cionadas à adequação e revitalização do imóvel
Verificação de Óbito do Estado de Minas Gerais. destinado ao Serviço de Verificação de Óbito da
Região de Saúde de Uberlândia.
___________. ________________________
Resolução SES nº 1.318, de 23 de outubro de Contatos:
2007, que aprova o Projeto de Implantação da
Departamento de Gestão da Vigilância em Saú-
Rede de Serviço de Verificação de Óbito de Mi-
de ( DEGEV)
nas Gerais.
Tel: (61) 3315.3641 Email: svs@saude.gov.br

Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Projeto de Fortalecimento da Vigilân-


cia em Saúde no Estado de Minas Gerais
O que é / a que se destina: Forma de avaliação:
O Projeto visa apoiar a descentralização das Por meio de validação das metas alcançadas nos
ações da área de vigilância em saúde, estimu- elencos assumidos no sistema ou recurso na
lando os municípios do Estado de Minas Gerais Comissão de Avaliação regional e também por
a realizar a análise permanente da situação de meio de visitas técnicas dos Núcleos Microrre-
saúde da população e a articulação de um con- gionais de Vigilância em Saúde nos municípios.
junto de tecnologias para a abordagem dos de-
terminantes, riscos e danos à saúde, garantindo Prazos importantes:
a integralidade da atenção à saúde. Os elencos Os resultados são apurados nos meses de Outu-
das ações de Vigilância em Saúde estão dividi- bro, Fevereiro e Junho em conformidade com a
dos em 03 grupos considerando o grau de com- Resolução publicada anualmente pela SES/MG.
plexidade contemplando as seguintes áreas: Não perca o prazo para interpor recurso do re-
Vigilância Sanitária, Epidemiológica, Ambiental, sultado apurado se for necessário.
Saúde do Trabalhador, Vigilância da Situação de
Saúde e Promoção da Saúde. Referência Bibliográfica:
Minas Gerais. Decreto Estadual nº 45.468, de 13
Público Alvo: de setembro de 2010, que dispõe sobre as nor-
Todos os municípios mineiros. mas de transferência, controle e avaliação das
contas de recursos financeiros repassados pelo
Forma de acesso: fundo estadual de saúde;
A adesão é mediante pactuação em reunião de
CIR e após assinatura digital doTermo de Com- _______________. Secretaria de Estado da Saú-
promisso no Sistema Gerenciador de Indicado- de. Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.061, de 14 de
res, Compromissos e Metas– GEICOM e deve fevereiro de 2012, que aprova o edital de convo-
ser reafirmada anualmente por aditivo. cação para adesão dos municípios ao Projeto de
Fortalecimento da Vigilância em Saúde no Esta-
Monitoramento: do de Minas Gerais;
Dar-se à por meio de avaliações mensais nos
_______________.______________________
municípios dos resultados alcançados no cum-
______________. Deliberação CIB-SUS/MG nº
primento do indicador pactuado no sistema
1.137, de 16 de maio de 2012, que altera o Ane-
GEICOM. Para o ano de 2015, este monitora-
xo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.061,
mento está suspenso.
de 14 de fevereiro de 2012, que aprova o edital
de convocação para adesão dos municípios ao
Componente do Bloco de Finan- Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saú-
ciamento: de no Estado de Minas Gerais;
Vigilância em Saúde – Recurso do Tesouro Esta-
dual. _______________._____________________
_______________. Deliberação CIB-SUS/MG
Prestação de contas: nº 1.426, de 17 de Abril de 2013 que aprova o
Edital de convocação para adesão ao Projeto de
Prestar contas por meio do Relatório Anual de
Fortalecimento da Vigilância em Saúde
Gestão (RAG) e no GEICOM.
__________. __________________________.
Implicações Financeiras: Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.763, DE 19 de
Periodicidade do repasse Quadrimestral. Março de 2014 que aprova o Edital de convoca-
ção para adesão ao Projeto de Fortalecimento da
Vigilância em Saúde, para exercício 2014-2015.

Prazos da Gestão à Vista 63


Vigilância em Saúde

_____. _____________ Deliberação CIB-SUS/ lecimento da Vigilância em Saúde, nos termos


MG nº 2.063, de 24 de Fevereiro de 2015 que da Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.763, de 19 de
aprova a alteração do Anexo Único da Delibera- março de 2014, que aprova o Edital de convoca-
ção CIB-SUS/MG nº 1.763, de 19 de março de ção para adesão ao Projeto de Fortalecimento
2014, que a prova o Edital de convocação para da Vigilância em Saúde, para exercício 2014-
adesão ao Projeto de Fortalecimento da Vigilân- 2015
cia em Saúde, para exercício 2014-2015 e dá ou-
tras providências. Contatos:
Subsecretaria de Vigilância em Saúde
________._______________ Deliberação CIB-
Telefone: (31) 3916.0500
-SUS/MG Nº 2.264, de 22 de Janeiro de 2016.
Aprova a prorrogação de vigência e inclusão de
período de monitoramento do Projeto de Forta-

64 Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Programa Travessia

O que é / objetivo: Monitoramento:


O Programa Travessia destina-se ao planeja- Por meio do acompanhamento das ações e me-
mento, à coordenação e à execução de diver- tas pactuadas no Plano de Ação Municipal.
sas políticas públicas do Estado voltadas para o
combate à pobreza, em municípios onde reco- Componente do Bloco de Finan-
nhecidamente se concentram famílias em con- ciamento:
dições de vulnerabilidade social. O Programa é
Vigilância em Saúde com recurso do Tesouro Es-
composto por seis projetos estratégicos: Porta
tadual.
a Porta, Travessia Social, Travessia Educação,
Banco Travessia e Travessia Saúde, este último
coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde Prestação de contas:
de Minas Gerais. O Projeto Travessia Saúde tem Relatórios de Gestão.
como foco principal a Promoção à Saúde, pois
se trata de um processo que envolve a capacita- Implicações Financeiras:
ção dos profissionais de saúde dos municípios, Repasse anual de recursos financeiros.
objetivando instrumentalizá-los a trabalhar com
a comunidade, visando à melhoria de qualidade Forma de avaliação:
de vida e saúde com a maior autonomia da po- Mediante os resultados das ações e metas inse-
pulação desse processo. Seu objetivo é contri- ridas no Plano de Ação.
buir com a redução da mortalidade infantil e a
desnutrição por meio de ações articuladas que
visam o fortalecimento da Atenção Primária e
Prazos importantes:
da Vigilância em Saúde com o foco no território. Conforme cronograma disponibilizado na reso-
lução específica para execução e prestação de
Público Alvo: contas.
A seleção dos municípios é realizada com base
em critérios técnicos previamente estabele-
Referência Bibliográfica:
cidos, considerando os indicadores de desen- Minas Gerais. Decreto nº 45.694, de 12 de agos-
volvimento humano, de vulnerabilidade social, to de 2011 que altera e consolida a regulamen-
entre outros, compatíveis com a finalidade do tação que trata do Programa Travessia.
Programa, cabendo à validação dos municípios
_______________. Secretaria de Estado da Saú-
selecionados ao Comitê de Acompanhamento
de. Resolução SES/MG nº 3.637, de 20 de feve-
do Programa Travessia, conforme disposto no
reiro de 2013 que divulga o Projeto Travessia
decreto estadual nº 45.694, de 12 de agosto de
Saúde e dá outras providências.
2011.
______. ___________________ Resolução SES/
Forma de Adesão: MG nº 4210 de 18 de Fevereiro de 2014 que
Os municípios selecionados assinam o termo de divulga o Projeto Estruturador Travessia Saúde
adesão, pactuam na Comissão Intergestores Re- para o exercício de 2014 e dá outras providên-
gional (CIR) e esta encaminha para a Comissão cias.
Intergestores Bipartite (CIB-SUS) para homolo-
gação. Os municípios deverão elaborar o Plano ____________.______________ Resolução
de Ação Municipal e após aprovação pelo Con- SES/MG Nº 4.282, de 16 de Abril de 2014. Insti-
selho Municipal de Saúde encaminhá-lo para a tui incentivo financeiro incentivo financeiro des-
Superintendência Regional de Saúde/ Gerên- tinado à aquisição de veículos para as equipes
cia Regional de Saúde (SRS/GRS) para que seja de Vigilância em Saúde, no âmbito municipal,
apreciado e repassado o recurso financeiro pela para fortalecer as ações do Projeto Estruturador
Secretaria de Estado da Saúde (SES/MG). Travessia Saúde – Ano 2014.

Prazos da Gestão à Vista 65


Vigilância em Saúde

__________.__________ Resolução SES/MG Nº Contatos:


4.789, de 20 DE Maio de 2015. Alterar o art. 3º Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
da Resolução SES/MG nº 4.282, de 16 de abril
de 2014, que institui incentivo financeiro incen- Telefone: (31) 3916.0017
tivo financeiro destinado à aquisição de veículos
para as equipes de Vigilância em Saúde, no âm-
bito municipal, para fortalecer as ações do Pro-
jeto Estruturador Travessia Saúde – Ano 2014

66 Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Politica Nacional de Alimentação e


Nutrição ( PNAN)
O que é / objetivo: destinado para a estruturação da Vigilância Ali-
A Politica Nacional de Alimentação e Nutrição mentar e Nutricional (VAN).
( PNAN) tem como objetivo melhorar as con-
dições de alimentação, nutrição e saúde da Prestação de contas:
população brasileira, mediante a promoção de Relatórios de Gestão.
práticas alimentares adequadas e saudáveis, a
vigilância alimentar e nutricional, a prevenção Implicações Financeiras:
e o cuidado integral dos agravos relacionados à Os recursos para estruturação da Vigilância Ali-
alimentação e nutrição. mentar e Nutricional serão repassados na mo-
dalidade fundo a fundo, em parcela única anual.
Público Alvo:
Todos os Municípios brasileiros. Forma de avaliação:
Por meio das ações desenvolvidas pelas equipes
Forma de Adesão: das Academias de Saúde e UBS.
Dispor de Polos do Programa Academia da Saú-
de já construídos e em funcionamento, que fo- Prazos importantes:
ram contemplados com incentivo para custeio Não havendo execução total ou parcial do ob-
das ações de promoção da saúde; e UBS dos jeto no prazo estabelecido, os recursos deve-
municípios com equipes de atenção Básica com rão ser restituídos ao Fundo Nacional de Saúde
adesão ao PMAQ, a partir do estrato 1, em se- (FNS), no prazo máximo de 30 dias, acrescidos
guida do estrato 2 e assim sucessivamente até dos respectivos rendimentos.
atingir o limite de recurso orçamentário dispo-
nível em cada ano. Lembrando que o PMAQ-AB Referência Bibliográfica:
classifica os municípios em 6 estratos.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2715/
GM/MS, de 17 de Novembro de 2011, que atu-
Monitoramento: aliza a Política Nacional de Alimentação e Nu-
Por meio de informações no Sistema de Infor- trição.
mação da Atenção Básica e do SISVAN vigentes.
Pelo monitoramento da composição da equipe _______. _____________________. Portaria nº
no CNES e acompanhamento do repasse finan- 2975 , de 14 de Dezembro de 2011 que, apoia
ceiro no Fundo Nacional de Saúde -www.fns. financeiramente a estruturação da Vigilância
saude.gov.br. Alimentar e Nutricional.

Componente do Bloco de Finan- ______.___________Portaria Nº 2.883, de 26


ciamento: de Novembro de 2013 que altera a Portaria nº
2.975/GM/MS, de 14 de dezembro de 2011, e
Bloco de Financiamento de Gestão. Cada polo
homologa os municípios que receberão recur-
do Programa Academia da Saúde e cada UBS se-
sos financeiros para estruturação da Vigilância
rão contemplados uma única vez. Assim, os mu-
Alimentar e Nutricional em Unidades Básicas de
nicípios contemplados poderão receber novo
Saúde com Equipes de Atenção Básica que rea-
recurso nos próximos anos desde que tenham
lizaram adesão ao segundo ciclo do PMAQ-AB.
novos polos do Programa Academia da Saúde
contemplados para custeio das ações de pro- _______._____________ PORTARIA Nº 2.268,
moção da saúde e novas Unidades Básicas de DE 16 DE OUTUBRO DE 2014 Habilita os Muni-
Saúde com equipes de Atenção Básica com ade- cípios que receberão recursos financeiros para
são ao PMAQ-AB homologada, respeitando-se a estruturação da Vigilância Alimentar e Nutricio-
disponibilidade de recurso orçamentário anual nal em Unidades Básicas de Saúde com Equipes

Prazos da Gestão à Vista 67


Vigilância em Saúde

de Atenção Básica que realizaram adesão ao 2º Contatos:


ciclo do PMAQ-AB e polos do Programa Acade- Coordenação de Gestão da Atenção Básica
mia da Saúde habilitados para recebimento de
incentivo de custeio das ações do programa. Correio Eletrônico: dab@saude.gov.br
Minas Gerais. Secretaria de estado de Saúde. Telefone: (61) 3315-9044
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.200, de 21 de Ou-
tubro de 2015. Aprova a instituição de incentivo Coordenação-Geral da Política de Alimentação e
financeiro de custeio para apoiar os municípios Nutrição
nas ações de Alimentação e Nutrição e opera-
cionalização do Sistema de Vigilância Alimentar Tel.: (61) 3315-9011 Site: dab.saude.gov.br
e Nutricional/SISVAN no âmbito do Estado de
Minas Gerais. E-mail: cgan@saude.gov.br

68 Prazos da Gestão à Vista


Vigilância em Saúde

Programa Nacional de Suplementação


de Ferro ( PNSF)
O que é / objetivo: ser atendido pelo programa de acordo com as
O PNSF tem como objetivo prevenir e controlar recomendações do Manual de Condutas Gerais
a anemia por deficiência de ferro considerando definido pela CGAN/DAB/SAS/MS, ; V - realizar o
que a anemia por deficiência de ferro é um gra- monitoramento do Programa por meio dos sis-
ve problema de saúde pública, consistente na temas da Atenção Básica, da Assistência Farma-
deficiência nutricional de maior magnitude no cêutica ou de outro sistema municipal compa-
mundo, sendo que, no Brasil, acomete em tor- tível; e VI - avaliar o desempenho do Programa
no de 25% (vinte e cinco por cento) das crian- em seu território.
ças menores de 2 (dois) anos, chegando a mais
de 50% (cinquenta por cento), dependendo do Monitoramento:
local, e acomete, ainda, 30% (trinta por cento) Por meio de informações no Sistema de Infor-
das gestantes e das mulheres em idade fértil. A mação da Atenção Básica e da Assistência Far-
anemia é apontada como um dos fatores deter- macêutica vigentes.
minantes do atraso no desenvolvimento infan-
til, que repercute no baixo rendimento escolar, Componente do Bloco de Finan-
na menor produtividade na vida adulta e, assim, ciamento:
contribui com a transmissão intergeracional da
Atenção Básica, Vigilância em Saúde e Assistên-
pobreza e com implicações para o desenvolvi-
cia Farmacêutica.
mento do País.
Prestação de contas:
Público Alvo:
Relatórios de Gestão.
As crianças entre 6 (seis) e 24 (vinte e quatro)
meses de idade, gestantes e mulheres até o 3º
mês pós-parto e pós-aborto, que deverão ser
Implicações Financeiras:
suplementadas de forma profilática e universal, O Financiamento deste Programa é de respon-
observando-se o Manual de Condutas Gerais do sabilidade das três esferas de gestão e a progra-
Programa Nacional de Suplementação de Ferro, mação orçamentária deve seguir as pactuações
definido pela Coordenação-Geral de Alimenta- estabelecidas e protocolos clínicos. Devem se-
ção e Nutrição (CGAN/DAB/SAS/MS). guir a relação de medicamentos pactuadas com
os respectivos conselhos de saúde.
Forma de Adesão:
Para a implantação do Programa Nacional de
Forma de avaliação:
Suplementação de Ferro, os Municípios deve- Por meio das ações desenvolvidas pelas equipes
rão implantar nas Unidades Básicas de Saúde de Saúde da UBS e da Assistência Farmacêutica
(UBS) observando, em seus territórios, as se- por meio dos sistemas de informações vigentes.
guintes condições: I - indicar um profissional
técnico, devidamente capacitado, para coorde- Prazos importantes:
nar o Programa, sendo, de preferência, o que Devem ser observados os prazos definidos
já seja responsável pelas ações de alimentação quanto a obrigação de alimentação dos siste-
e nutrição no Município; II - planejar, progra- mas de informações vigentes..
mar, adquirir, armazenar, controlar os estoques,
os prazos de validade, distribuir e dispensar os Referência Bibliográfica:
suplementos de sulfato ferroso e ácido fólico, Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2715/
previstos no Componente Básico da Assistência GM/MS, de 17 de Novembro de 2011, que atu-
Farmacêutica; III - estimular ações complemen- aliza a Política Nacional de Alimentação e Nu-
tares de promoção do aleitamento materno e trição.
de alimentação adequada e saudável do públi-
co alvo; IV - identificar o público específico a

Prazos da Gestão à Vista 69


Média e Alta Complexidade

_______. _____________________. Portaria nº Contatos:


2975 , de 14 de Dezembro de 2011 que, apoia Coordenação de Gestão da Atenção Básica
financeiramente a estruturação da Vigilância
Alimentar e Nutricional. Correio Eletrônico: dab@saude.gov.br
_______. _______________________. Portaria Telefone: (61) 3315-9044
n 1977, de 12 de Setembro de 2014 que, atuali-
za as diretrizes nacionais do Programa Nacional Coordenação-Geral da Política de Alimentação e
de Suplementação de Ferro (PNSF) da Política Nutrição
Nacional de Alimentação e Nutrição ( PNAN).
Tel.: (61) 3315-9011
_______. _______________________. Manual
de Condutas Gerais do Programa Nacional de Site: dab.saude.gov.br
Suplementação do ferro disponível em : http://
pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/oai- E-mail: cgan@saude.gov.br
-bvs-ms-ms-36462.

70 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Rede Cegonha

O que é / a que se destina: Monitoramento:


A Rede Cegonha é uma estratégia de cuidados O monitoramento da execução das pactuações
que visa assegurar às mulheres o direito ao pla- realizadas no plano de ação da rede deve se dar
nejamento reprodutivo e a atenção humanizada em Grupos Condutores regionais e Estaduais,
à gravidez, ao parto e ao puerpério e às crianças bem como no âmbito nas CIR e CIB, os quais
o direito ao nascimento seguro e ao crescimen- devem observar o cumprimento dos papeis de-
to e ao desenvolvimento saudáveis. Apresenta finidos. Todos os planos de ação homologados
quatro componentes: Pré-natal, Parto e Nasci- pelo Ministério da Saúde em portaria específica
mento, Puerpério e Atenção Integral à Saúde da devem constar do Sistema de Controle de Limite
Criança e Sistema Logístico (transporte sanitário Financeiro da Média e Alta Complexidade (SIS-
e regulação). São objetivos da Rede Cegonha: MAC), disponível no endereço: http://sismac.
fomentar a implementação de novo modelo de saude.gov.br/
atenção à saúde da mulher e à saúde da criança
com foco na atenção ao parto, ao nascimento, Componente do Bloco de Finan-
ao crescimento e ao desenvolvimento da crian- ciamento:
ça de zero aos vinte e quatro meses; organizar
Os incentivos de custeio são financiados pela
a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil
Média e Alta Complexidade (MAC)
para que esta garanta acesso, acolhimento e re-
solutividade; e reduzir a mortalidade materna
e infantil com ênfase no componente neonatal. Prestação de contas:
Integram os componentes da Rede Cegonha A prestação de contas dos incentivos recebidos
pontos de atenção como: Casa de Gestante, por meio de transferência fundo a fundo se dá
Bebê e Puérpera, Centro de Parto Normal, e nos Relatórios de Gestão.
equipamentos de saúde como Leito Canguru,
Leitos de Gestante de Risco (GAR), UTI Adulto Implicações Financeiras:
e Neonatal e UCI neonatal e serviços de apoio O repasse dos recursos de incentivo de custeio
como o SAMU 192. possui periodicidade mensal, enquanto que os
incentivos de implantação obedecerão a porta-
Público Alvo: rias específicas, especialmente à fase de contra-
Todos os Municípios do Brasil organizados em tualização das metas a qual todos os gestores
Regiões de Saúde (RE) que forem contemplados com os recursos da
Rede Cegonha deverão formalizar, com vistas a
Forma de acesso: realização do repasse devido aos prestadores de
serviços que a compõem.
Pactuação em Comissão Intergestores Regional
(CIR) dos planos de ação regional da Rede Cego-
nha mediante desenho de rede com definição Forma de avaliação:
fluxos de assistência entre os pontos de aten- As avaliações levam em conta o plano de ação
ção, além de papeis e responsabilidades de cada da rede pactuado e devem observar o funciona-
um dos gestores municipais e Estaduais envol- mento da rede e a interlocução de seus pontos
vidos. Para o componente Pré-natal, a adesão de atenção.
pode se dá de forma integrada pelo Programa
da Melhoria do Acesso e da Qualidade da Aten- Prazos importantes:
ção Básica (PMAQ-AB), de forma facilitada pelo Os prazos a serem observados devem consi-
Sistema do Plano de Ação das Redes Temáticas derar a pactuação realizada para implantação
(SISPART) e de forma regionalizada a partir das e funcionamento dos serviços apresentada no
regiões prioritárias definidas em Comissão In- plano de ação da rede.
tergestores Bipartite (CIB).

Prazos da Gestão à Vista 71


Média e Alta Complexidade

Referência Bibliográfica:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de _________. ____________________. Portaria
24 de junho de 2011 que institui, no âmbito do nº 1.020, de 29 de maio de 2013 que institui as
Sistema Único de Saúde – SUS, a Rede Cegonha. diretrizes para a organização da atenção à saúde
na Gestação de Alto Risco e define os critérios
_________. ____________________. Portaria para a implantação e habilitação dos serviços
nº 2.351, de 5 de outubro de 2011 que altera de referência à Atenção à Saúde na Gestação de
a Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de Alto Risco, incluída a Casa de Gestante, Bebê e
2011, que institui, no âmbito do Sistema Único Puérpera (CGBP), em conformidade com a Rede
de Saúde (SUS), a Rede Cegonha. Cegonha.

_________. ____________________. Portaria __________. ____________________. Portaria


nº 650, de 5 de outubro de 2011 que dispõe so- nº 3.389, de 30 de dezembro de 2013 que alte-
bre os Planos de Ação regional e municipal da ra, acresce e revoga dispositivos da Portaria nº
Rede Cegonha. 930/GM/MS, de 10 maio de 2012, que define
as diretrizes e objetivos para a organização da
_________. ____________________. Portaria atenção integral e humanizada ao recém-nasci-
GM/MS nº 2.985 de 15 de dezembro de 2011, do grave ou potencialmente grave e os critérios
que estabelece recurso a ser disponibilizado aos de classificação e habilitação de leitos de Uni-
municípios visando à realização do teste rápido dade Neonatal no âmbito do Sistema Único de
de gravidez que possibilita confirmar a gravidez Saúde (SUS).
em mulheres a terem os cuidados progressivos
na Rede Cegonha. __________. ____________________. Porta-
ria n.º 11, de 7 de janeiro de 2015 que redefine
_________. ____________________. Portaria as diretrizes para implantação e habilitação de
nº 930, de 10 de maio de 2012 que define as di- Centro de Parto Normal (CPN), no âmbito do
retrizes e objetivos para a organização da aten- Sistema Único de Saúde (SUS), para o atendi-
ção integral e humanizada ao recém-nascido mento à mulher e ao recém-nascido no momen-
grave ou potencialmente grave e os critérios de to do parto e do nascimento, em conformidade
classificação e habilitação de leitos de Unidade com o Componente PARTO E NASCIMENTO da
Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde Rede Cegonha, e dispõe sobre os respectivos in-
(SUS). centivos financeiros de investimento, custeio e
custeio mensal.
_______. ____________________. Portaria
nº 706, de 20 de julho de 2012 que parame-
triza os Sistemas de Cadastro Nacional dos Es-
Contato:
tabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema de Ministério da Saúde/Departamento de ações
Informação Ambulatorial (SIA/SUS), Sistema programáticas estratégicas
de Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema de
Área técnica de saúde da mulher. Tel.:(61) 3306
Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,
8101
Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais
Especiais (OPM) do SUS (SIGTAP) às Redes de Email: saude.mulher@saude.gov.br
Atenção à Saúde (RAS)

Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Casas de Apoio à Gestante de Alto Ris-


co e à Puérpera (CAGEP)
O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-
Trata-se de incentivo financeiro de custeio desti- ciamento:
nado a Casas de Apoio à Gestante de Alto Risco Média e Alta Complexidade (MAC) com recursos
as quais por sua condição clínica necessitam estar do tesouro estadual.
próximas à maternidade e prescindem de interna-
ção hospitalar; e à Puérpera, cujos recém-nascidos Prestação de contas:
encontram-se internados em UTI Neonatal. Assim,
a CAGEP é um ponto de atenção às Gestantes de A prestação de contas observará o disposto no
Alto Risco e Puérperas em situação de vulnerabili- Decreto Estadual nº 45.468, de 13 de setembro
dade que necessitam estar vinculados a um esta- de 2010, conforme termo de compromisso cele-
belecimento hospitalar de referência. brado no Sistema de Gerenciamento de Indica-
dores, Compromissos e Metas (GEICOM).
Público Alvo:
Implicações Financeiras:
Municípios mineiros com hospitais e/ou ma-
ternidades com habilitação de gestante de alta Cada CAGEP recebe recursos de custeio por ges-
risco ou em processo de credenciamento e com tante hospedada. Os recursos são repassados
produção de 1000 partos/ano. quadrimestralmente, com três parcelas anuais.
A CAGEP não deve contar com ocupação média
mensal inferior a 50% (cinqüenta por cento) de
Forma de acesso: sua capacidade, sob pena do valor do incentivo
Os hospitais/maternidades aptos são definidos financeiro de custeio mensal ser reduzido em
pela CIB-SUS/MG por meio de Deliberação es- 30% (trinta por cento). O repasse do incenti-
pecífica, na qual é definida a documentação a vo financeiro de custeio mensal é suspenso se
ser apresentada pela instituição à SES, prazos de a ocupação média mensal se mantiver inferior
adesão e condições de assinatura do Termo de a 50% (cinqüenta por cento) da capacidade da
Compromisso no GEICOM, cabendo à cada CA- CAGEP nos três meses subseqüentes à efetiva-
GEP hospedar até 10 (dez) gestantes. ção da redução de 30% (trinta por cento).

Monitoramento: Forma de avaliação:


Todo o processo de adesão, execução, acompa- A avaliação se dará por meio do GEICOM me-
nhamento, controle e avaliação, será realizado por diante análise dos cumprimentos dos requisitos
meio de processo digital no Sistema Gerenciador de habilitação aprovados.
de Indicadores, Compromissos e Metas (GEICOM),
nos termos do Decreto Estadual nº 45.468, de 13 Prazos importantes:
de setembro de 2010 e observará o disposto na
Resolução SES nº 2.884, de 20 de julho de 2011. As CAGEP devem observar os prazos fixados nos
Excepcionalmente, para o ano de 2015, os Proje- Termo de Compromisso firmado no GEICOM e
tos/Programas Estaduais e Federais, com adesão, estarem atentas aos novos regulamentos pactu-
execução, monitoramento, controle e avaliação ados pela CIB Estadual.
realizados pelo GEICOM, tiveram as regras de pa-
gamento alteradas pelas Deliberações CIB-SUS/ Referência Bibliográfica:
MG n.º 2.131, de 10 de junho de 2015 e n.º 2.140 Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
de 13 de julho de 2015, ficando suspensa a parte Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.532, de 21 de
variável e estabelecido o pagamento integral do agosto de 2013 que aprova a expansão das Ca-
valor definido em resolução. sas de Apoio à Gestante de Alto Risco e à Puér-
pera (CAGEP), no âmbito do Estado de Minas
Gerais e estabelece as Normas do Custeio das
CAGEP em funcionamento.

Prazos da Gestão à Vista 73


Média e Alta Complexidade

Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. o funcionamento do processo de acompanha-


Deliberação CIB-SUS/MG n.º 2.131, de 10 de ju- mento, controle e avaliação previsto no Decreto
nho de 2015 que aprova as regras de exceção Estadual nº 45.468, de 13 de setembro de 2010
para o ano de 2015, referentes ao pagamento e dá outras providências.
dos Programas Estaduais, regidos pela Resolu-
ção SES/MG no 4.605, de 17 de dezembro de Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
2014, que estabelece regras para o funciona- Deliberação CIB-SUS/MG N°2.326, de 13 de
mento do processo de acompanhamento, con- abril DE 2016 que aprova a definição de novos
trole e avaliação previsto no Decreto Estadual indicadores e metas para as Casas de Apoio à
no 45.468, de 13 de setembro de 2010 e dá ou- Gestante e à Puérpera (CAGEP), no âmbito do
tras providências. Estado de Minas Gerais

Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. Contato:


Deliberação CIB-SUS/MG n.º 2.140 de 13 de ju- Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
lho de 2015 Altera a Deliberação CIB/SUS-MG
nº 2.131, de 10 de junho de 2015, que aprova as Coordenação do Viva Vida
regras de exceção para o ano de 2015, referen-
tes ao pagamento dos Programas Estaduais, re- Tel: (31) 3915 9969. Email: vivavida.cegonha@
gidos pela Resolução SES/MG nº 4.605, de 17 de saude.mg.gov.br
dezembro de 2014, que estabelece regras para

74 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Rede de Cuidados à Pessoa


com Deficiência
O que é / a que se destina: por meio de transferência fundo a fundo se dá
A rede de cuidados à pessoa com deficiência é nos Relatórios de Gestão
uma estratégia de organização da assistência à Implicações financeiras:
pessoa com deficiência mediante interlocução
O repasse dos recursos de incentivo de custeio
dos seguintes pontos de atenção: I - Atenção Bá-
possui periodicidade mensal, enquanto que os
sica: Unidades Básicas de Saúde (UBS) e contará
incentivos de implantação obedecerão a porta-
com: Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF),
rias específicas.
quando houver e Atenção odontológica; II- Aten-
ção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Forma de avaliação:
Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Defi-
As avaliações levam em conta o plano de ação da
ciências: Estabelecimentos de saúde habilitados
rede pactuado e devem observar o funcionamento
em apenas um Serviço de Reabilitação; Centros
da rede e a interlocução de seus pontos de atenção.
Especializados em Reabilitação (CER) – II, III e IV; e
Centros de Especialidades Odontológicas (CEO); III Prazos importantes:
- Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. Os prazos a serem observados levam em conta a
Público Alvo: pactuação realizada para implantação e funcio-
Todos os Municípios do Brasil inseridos em Re- namento dos serviços apresentada no plano de
giões de Saúde ação da rede.

Forma de acesso: Referência Bibliográfica:


A adesão a qualquer dos componentes da rede, Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 793, de
para acesso ao incentivo de implantação ou de cus- 24 de abril de 2012 que institui a rede de cui-
teio, está vinculado à pactuação prévia do plano dados à pessoa com deficiência no âmbito do
de ação da rede por meio do qual é identificado os sistema único de saúde.
pontos de atenção necessários, os fluxos de acesso _______. ________________________. Porta-
e encaminhamento, bem como os prazo de implan- ria nº 835, de 25 de abril de 2012 que institui
tação e funcionamento dos respectivos serviços. incentivos financeiros de investimento e de cus-
teio para o componente.
Monitoramento: _______. ________________________. Portaria nº
O monitoramento da execução das pactuações 706, de 20 de julho de 2012 que parametriza os Sis-
realizadas no plano de ação da rede deve se dar temas de Cadastro Nacional dos Estabelecimentos
em Grupos Condutores regionais e Estadual, de Saúde (SCNES), Sistema de Informação Ambula-
bem como no âmbito nas Comissões Interges- torial (SIA/SUS), Sistema de Informação Hospitalar
tores Regional (CIR) e Comissões Intergestora (SIH) e o Sistema de Gerenciamento da Tabela de
Bipartite (CIB), os quais devem observar o cum- Procedimentos, Medicamentos e Órteses, Próteses
primento dos papeis definidos. e Materiais Especiais (OPM) do SUS (SIGTAP) às Re-
Todos os planos de ação homologados pelo Mi- des de Atenção à Saúde (RAS)
nistério da Saúde em portaria específica devem _______. ________________________.Portaria
constar do Sistema de Controle de Limite Financei- nº 790, de 1º de setembro de 2014 que inclui regra
ro da Média e Alta Complexidade (SISMAC), dis- contratual na tabela de Regras Contratuais do CNES.
ponível no endereço: http://sismac.saude.gov.br/
Contato:
Componente do Bloco de Finan-
Área Técnica Saúde da Pessoa com Deficiência 
ciamento: SAF/sul - trecho 02 lotes 05/06 bloco f torre ii
Os incentivos de custeio são financiados pela edifício premium - térreo, sala 11
Média e Alta Complexidade (MAC) CEP: 70070600 . Telefone: (61) 3306-8116 /
Prestação de contas: 3306-8113 / 3306-8121
e-mail: pessoacomdeficiencia@saude.gov.br
A prestação de contas dos incentivos recebidos

Prazos da Gestão à Vista 75


Média e Alta Complexidade

Programa Nacional de Apoio à Atenção


Oncológica (PRONON) e Programa Na-
cional de Apoio à Atenção da Saúde da
Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD)
O que é / a que se destina: tipos de câncer; realização de pesquisas clínicas
O PRONON tem a finalidade de captar e canali- e epidemiológicas para o desenvolvimento de
zar recursos para a prevenção e o combate ao inovações, tecnologias e/ou produtos para pre-
câncer, englobando a promoção da informação, venção, diagnóstico e/ou tratamento de câncer;
a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tra- e realização de pesquisas voltadas ao desenvol-
tamento, os cuidados paliativos e a reabilitação vimento de metodologias que viabilizem a aná-
referentes às neoplasias malignas e afecções lise dos bancos de dados de registros existentes.
correlatas. As ações e os serviços de atenção
O PRONAS/PCD tem a finalidade de captar e ca-
oncológica a serem apoiados com os recursos
nalizar recursos destinados a estimular e desen-
captados por meio do PRONON compreendem:
volver a prevenção e a reabilitação da pessoa
a prestação de serviços médico-assistenciais; a
com deficiência, compreendendo promoção,
formação, o treinamento e o aperfeiçoamento
prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, re-
de recursos humanos em todos os níveis; e a re-
abilitação e indicação e adaptação de órteses,
alização de pesquisas clínicas, epidemiológicas
próteses e meios auxiliares de locomoção, em
e experimentais, para os quais foram conside-
todo o ciclo de vida. As ações e os serviços de
radas as seguintes áreas prioritárias: prestação
reabilitação apoiados com as doações e os pa-
de serviços de saúde desenvolvidos em casas de
trocínios captados por meio do PRONAS/PCD
apoio, bem como auxílio para sua adequação e/
compreendem: prestação de serviços médico-
ou estruturação, quando estes estabelecimen-
-assistenciais; formação, treinamento e aper-
tos tiverem como público-alvo as pessoas com
feiçoamento de recursos humanos em todos
câncer; apoiar a prestação de serviços de saúde
os níveis; e realização de pesquisas clínicas,
por meio da adequação dos estabelecimentos
epidemiológicas e experimentai, para os quais
ao ambiente, podendo ser realizada compra de
consideram-se áreas prioritárias para execução
equipamento, reforma ou construção, respei-
das ações e serviços de reabilitação: prestação
tando a cultura local, a privacidade e promo-
de serviços de apoio à saúde vinculados a adap-
vendo a ambiência acolhedora e confortável;
tação, inserção e reinserção da pessoa com de-
prestação de serviços médico-assistenciais vol-
ficiência no trabalho; prestação de serviços de
tados ao cuidado da pessoa com câncer; de-
apoio à saúde vinculados à prática esportiva de
senvolvimento de projetos de educação perma-
pessoas com deficiência; prestação de serviços
nente e aperfeiçoamento de recursos humanos
de apoio à saúde vinculados aos cuidados de
direcionados para profissionais de nível técnico
pessoas com deficiência em unidades de prote-
que atuem na área de câncer em todos os ní-
ção social; prestação de serviços de apoio à saú-
veis de atenção; desenvolvimento de projetos
de no diagnóstico diferencial de doenças neuro-
de educação permanente e aperfeiçoamento
degenerativas, neuromusculares e degenerativa
de recursos humanos direcionados para pro-
genéticas; desenvolvimento de projetos de edu-
fissionais de nível superior que atuem na área
cação permanente e aperfeiçoamento de re-
de câncer em todos os níveis de atenção; reali-
cursos humanos no campo da deficiência; rea-
zação de pesquisas para o desenvolvimento de
lização de pesquisas clínicas e de inovação na
novos métodos para diagnóstico em câncer que
reabilitação de deficiências; realização de pes-
sejam custo-efetivos; realização de pesquisas
quisas epidemiológicas de deficiências; reali-
epidemiológicas dos vários tipos de câncer exis-
zação de pesquisas sócio-antropológicas sobre
tentes; realização de pesquisas voltadas à análi-
a deficiência; e realização de pesquisas sobre
se da sobrevida das pessoas com os diferentes
acessibilidade comunicacional.

76 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Público Alvo: Monitoramento:


Municípios que possuem em seu território insti- O monitoramento se dará conforme a área prio-
tuições que atuam nas áreas elegíveis. ritária do projeto. Para os casos em que os pro-
jetos se referem à prestação de serviços assis-
Forma de acesso: tenciais deverão ser registrados no Sistema de
O PRONON será implementado mediante incen- Comunicação de Informação Hospitalar e Am-
tivo fiscal a ações e serviços de atenção oncoló- bulatorial (CIHA).
gica, desenvolvidos por instituições de preven-
ção e combate ao câncer, assim consideradas as Componente do Bloco de Finan-
pessoas jurídicas de direito privado, associativas ciamento:
ou fundacionais, sem fins lucrativos certificadas Não se aplica
como entidades beneficentes de assistência so-
cial, qualificadas como organizações sociais ou Prestação de contas:
como Organizações da Sociedade Civil de Inte-
A instituição deverá apresentar relatório de exe-
resse Público - Oscip
cução do projeto, equivalente à prestação de
O PRONAS/PCD será implementado mediante contas, contendo informações sobre conteúdo
incentivo fiscal a ações e serviços de reabilita- e o valor das atividades previstas e executadas,
ção da pessoa com deficiência, desenvolvidos bem como informações sobre o desempenho fí-
por pessoas jurídicas de direito privado sem fins sico e financeiro do projeto em relação ao apro-
lucrativos que se destinam ao tratamento de vado pelo Ministério da Saúde.
deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais,
mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo, Implicações Financeiras:
assim consideradas as pessoas jurídicas certi- Os valores globais máximos de projetos para de-
ficadas como entidades beneficentes de assis- duções no âmbito do PRONON e PRONAS/PCD
tência social ou constituir-se como OSCIP e que são fixados por Portarias específicas.
preste atendimento direto e gratuito às pessoas
com deficiência, com identificação desta quali- Forma de avaliação:
dade no Sistema Cadastro Nacional de Estabe- As avaliações serão conduzidas pelo Comitê
lecimentos de Saúde (SCNES) do Ministério da Gestor do PRONON e do PRONAS/PCD, confor-
Saúde. me o caso, e pela área técnica do Ministério da
Saúde vinculada à Secretaria Executiva.
As instituições interessadas em participar do
PRONON E PRONAS/PCD deverão se credenciar
Prazos importantes:
perante o Ministério da Saúde. Após o creden-
ciamento deverão apresentar o projeto para ava- Cada projeto aprovado terá o prazo de até 02 (dois)
liação e aprovação do Ministério, o qual não po- anos para sua execução, contados a partir da data
derá ensejar prejuízo às atividades já prestadas de sua aprovação ou em até 03 (três) anos se o pro-
ao SUS. O projeto deverá guardar consonância jeto envolver pesquisa. A prestação de contas deve
com a política nacional de saúde e diretrizes do se dar anualmente, se o projeto for executado em
Ministério da Saúde. Após análise e aprovação um período superior a 01 (um) ano. As demonstra-
do projeto haverá a publicação de portaria de ções contábeis do projeto e o relatório de auditoria
Autorização de Captação de Recursos Incentiva- serão apresentados anualmente até o dia 30 (trinta)
dos em favor da instituição contemplada. Cada de abril de cada ano de execução. Os documentos
Instituição poderá encaminhar até 03 (três) pro- que compravam a execução do projeto devem ser
jetos considerando as áreas prioritárias. arquivados por no mínimo 05 (cinco) anos. As insti-
tuições credenciadas poderão apresentar seus pro-
jetos ao Ministério da Saúde no período de 1º de
março a 15 de abril de cada ano.

Prazos da Gestão à Vista 77


Média e Alta Complexidade

Referência Bibliográfica: a Portaria nº 1.550/GM/MS, de 29 de julho de


_________._______________________. Por- 2014, que redefine as regras e os critérios para
taria Nº 1.550, de 29 de julho de 2014 que re- o credenciamento de instituições e para apre-
define as regras e os critérios para o creden- sentação, recebimento, análise, aprovação, exe-
ciamento de instituições e para apresentação, cução, acompanhamento, prestação de contas
recebimento, análise, aprovação, execução, e avaliação de resultados de projetos no âmbito
acompanhamento, prestação de contas e avalia- do Programa Nacional de Apoio à Atenção On-
ção de resultados de projetos no âmbito do Pro- cológica (PRONON) e do Programa Nacional de
grama Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Defi-
(PRONON) e do Programa Nacional de Apoio à ciência (PRONAS/PCD).
Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência
_________._______________________.Porta-
(PRONAS/ PCD).
ria nº 823, de 25 de abril de 2016: Altera dispo-
_________._______________________.Portaria sitivos da Portaria nº 1.550/GM/MS, de 29 de
nº 1.575, de 29 de setembro de 2015 que altera e julho de 2014, que redefine a s regras e os cri-
acresce dispositivos à Portaria nº 1.550/GM/MS, térios para o credenciamento de instituições e
de 29 de julho de 2014, que redefine as regras para apresentação, recebimento, análise, apro-
e os critérios para o credenciamento de institui- vação, execução, acompanhamento, prestação
ções e para apresentação, recebimento, análise, de contas e avaliação de resultados de projetos
aprovação, execução, acompanhamento, presta- no âmbito do Programa Nacional de Apoio à
ção de contas e avaliação de resultados de pro- Atenção Oncológica (PRONON) e do Programa
jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pes-
à Atenção Oncológica (PRONON) e do Programa soa com Deficiência (PRONAS/PCD).
Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa
com Deficiência (PRONAS/ PCD). Contatos:
E-mail: info@cosemsmg.org.br
_________._______________________.Porta-
ria nº 275, de 26 de fevereiro de 2016 que altera Telefone: (31) 3287 3220

78 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Serviços Especializados de Reabilita-


ção em Deficiência Intelectual (SERDI)
da Rede de Cuidados à Pessoa com Defi-
ciência do SUS/MG
O que é / a que se destina:
Os SERDI terão como finalidade exclusiva o aten- ração CIB-SUS/MG n.º 1.403, de 19 de março de
dimento em saúde das pessoas com Deficiência 2013, tiveram que se adequar contratualmente ao
Intelectual e Transtorno do Espectro do Autismo novo modelo de gestão e financiamento da aten-
(TEA). Os SERDI integrarão a Rede de Cuidados à ção à pessoa com deficiência intelectual pactua-
Pessoa com Deficiência do SUS/MG e são dividi- do. Cada equipe do SERDI- tipo I ou SERDI- tipo II
dos em Serviço Especializado de Reabilitação em deverá atender no mínimo 100 e no máximo 150
Deficiência Intelectual tipo I (SERDI- tipo I) e Ser- usuários/mês garantindo a integralidade do aten-
viço Especializado de Reabilitação em Deficiência dimento. Os SERDI serão acompanhados e regula-
Intelectual tipo II (SERDI- tipo II). Entende-se como dos pelas Juntas Reguladoras da Rede de Cuidados
SERDI- tipo I a unidade que ofereça atenção inte- à Pessoa com Deficiência (JRRCPD), conforme De-
gral em saúde com condições técnicas, instalações liberação CIB-SUS/MG nº 1.272 de 24 de outubro
físicas, equipamentos, recursos humanos adequa- de 2012.
dos ao atendimento terapêutico especializado e
acompanhamento com equipe interdisciplinar. O Monitoramento:
SERDI- tipo I constitui-se como referência em ha- O indicador de Manutenção do quantitativo de
bilitação/reabilitação das pessoas com Deficiência usuários será acompanhado pelos municípios
Intelectual. Já os SERDI- tipo II possui abrangên- sede e pela SES/MG quadrimestralmente.
cia na Região Ampliada e além das atribuições do
SERDI tipo I, também deverá fornecer supervisão Componente do Bloco de Finan-
técnica/teórica para o gerenciamento de casos en-
caminhados pelo SERDI- tipo I; realizar ações para ciamento:
capacitação dos profissionais dos serviços classi- Média e Alta Complexidade – MAC
ficados como SERDI- tipo I; estabelecer parcerias
com instituições e empresas visando à inclusão Prestação de contas:
dos usuários no mercado de trabalho; promover o A prestação de contas ocorrerá nos relatórios
uso de tecnologias assistivas para habilitação/rea- de gestão.
bilitação dos usuários; e estimular a realização de
estudos e pesquisas na área da Deficiência Intelec- Implicações Financeiras:
tual e Transtorno do Espectro do Autismo.
O financiamento será global com pagamento
mensal, conforme o número de pessoas com
deficiência intelectual vinculadas ao SERDI, se-
gundo a faixa etária de seus usuários.
Público Alvo:
Municípios mineiros com serviços Especializa-
dos de Reabilitação em Deficiência Intelectual
Forma de avaliação:
credenciados ao SUS/MG definidos na Delibera- A avaliação levará em conta os atendimentos
ção da Comissão Intergestores Bipartire (CIB) nº realizados segundo faixa etária, vinculado a um
1.403, de 19 de março de 2013. valor per capta mensal que se destina à atenção
integral em saúde incluindo todas as modalida-
des de atendimento necessárias ao tratamento.
Forma de acesso:
Os serviços credenciados aos SUS/MG para reali-
zação de atendimento especializado em reabilita-
ção intelectual, quando da publicação da Delibe-

Prazos da Gestão à Vista 79


Média e Alta Complexidade

Prazos importantes: ______________. _______________________


Devem ser observados os prazos definidos pelos ______________. Deliberação CIB-SUS/MG nº
contratos assistenciais, especialmente quanto à 1.403, de 19 de março de 2013 que define os
obrigação de alimentação dos sistemas de infor- Serviços Especializados de Reabilitação em De-
mação existentes. ficiência Intelectual da Rede de Cuidados à Pes-
soa com Deficiência do SUS/MG.
Referência Bibliográfica: ______________. _______________________
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 793, de ______________. Deliberação CIB-SUS/MG nº
24 de abril de 2012 que institui a rede de cui- 1.502, de 22 de julho de 2013 que prorroga o
dados à pessoa com deficiência no âmbito do prazo estabelecido no art. 26 da Deliberação
sistema único de saúde. CIB-SUS/MG nº 1.403, de 19 de março de 2013
e dá outras providências.
_______. _______________________. Portaria
nº 835, de 25 de abril de 2012 que institui incen- ______________. _______________________
tivos financeiros de investimento e de custeio ______________. Deliberação CIB-SUS/MG n.º
para o componente. 1.545, de 21 de agosto de 2013 que aprova o
Plano de Ação da Rede de Cuidados à Pessoa
Minas Gerais. Secretaria de Estado de Saúde. com Deficiência do SUS-MG
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.272 de 24 de ou-
tubro de 2012 que institui a Rede de Cuidados Contato:
à Pessoa com Deficiência SUS-MG e dá outras
providências. Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG

Coordenação  de Atenção à Saúde da Pessoa


com. Deficiência CASPD

Tel: (31)3916-0790/0791. Email: cas@Saude.


mg.gov.br

80 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Programa de Intervenção Precoce


(PIPA)
O que é / a que se destina: com peso financeiro de 30% do valor do recurso
O PIPA é um programa de âmbito estadual para PIPA; e ampliação do atendimento nos usuário de
os Serviços Especializados de Reabilitação em faixa etária entre 0 a 6 anos de idade, com peso
Deficiência Intelectual (SERDI) e para o Centro financeiro de 70% do valor do recurso PIPA. Ex-
Especializado em Reabilitação (CER) que pos- cepcionalmente, para o ano de 2015, os Proje-
sua atendimento de reabilitação em deficiên- tos/Programas Estaduais e Federais, com adesão,
cia intelectual. Tem como objetivo: incentivar o execução, monitoramento, controle e avaliação
acompanhamento dos neonatos de risco (NR); realizados pelo GEICOM, tiveram as regras de pa-
realizar diagnóstico precoce; promover a Inter- gamento alteradas pelas Deliberações CIB-SUS/
venção Precoce (IP) nos usuários com defici- MG n.º 2.131, de 10 de junho de 2015 e n.º 2.140
ência intelectual; prevenir agravos, melhorar o de 13 de julho de 2015, ficando suspensa a parte
prognóstico e a qualidade de vida das pessoas variável e estabelecido o pagamento integral do
com deficiência; e capacitar os profissionais do valor definido em resolução.
SERDI e CER e qualificar os atendimentos em
saúde. O recurso financeiro vinculado ao PIPA Componente do Bloco de Finan-
será repassado com a finalidade de estimular a ciamento:
captação do neonato de risco e o atendimento Média e Alta Complexidade (MAC) com recurso
aos usuários de 0 a 6 anos de idade que necessi- do tesouro estadual.
tem de atendimento especializado
Prestação de contas:
Público Alvo: A prestação de contas se dá em relatórios de
Municípios mineiros com SERDI tipo I ou tipo II gestão.
ou CER credenciados no âmbito da Rede de Cui-
dados à pessoa com deficiência. Implicações Financeiras:
Cada SERDI ou CER podem receber recursos
Forma de acesso: para a intervenção precoce conforme Anexo V -
O PIPA será implantado em duas etapas: na A – da Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.403, de 19
primeira serão contemplados todos os SERDI de março de 2013.
credenciados e na segunda os CER ou serviços
isolados com atendimento à pessoa com defici- Forma de avaliação:
ência intelectual, conforme disponibilidade or-
çamentária do programa. O município indepen- A avaliação levará em conta a manutenção do
dente do tipo de gestão, deve apresentar a auto número de atendimento em intervenção preco-
declaração do Anexo III da Deliberação CIB-SUS/ ce por estabelecimento credenciado.
MG nº 1.403, de 19 de março 2013, devidamen-
te preenchido até o 5º dia útil do mês subse- Prazos importantes:
quente ao pagamento do SERDI, para avaliação Os prazos a serem observados é o de envio da
da Coordenação de Atenção à Saúde da Pessoa autodeclaração constando o número de atendi-
com. Deficiência (CASPD)/SES-MG, constando mento por faixa etária, até o 5º dia útil do mês
os atendimentos realizados por faixa etária. subseqüente ao pagamento recebido.

Monitoramento: Referência Bibliográfica:


As auto declarações enviadas mensalmente pe- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 793, de
los municípios sede de SERDI, serão avaliadas 24 de abril de 2012 que institui a rede de cui-
quadrimestralmente. O monitoramento se dará dados à pessoa com deficiência no âmbito do
pelo acompanhamento de dois indicadores: cap- sistema único de saúde.
tação e acompanhamento do neonato de risco,

Prazos da Gestão à Vista 81


Média e Alta Complexidade

_______. __________________________. Por- nho de 2015 que aprova as regras de exceção


taria nº 835, de 25 de abril de 2012 que institui para o ano de 2015, referentes ao pagamento
incentivos financeiros de investimento e de cus- dos Programas Estaduais, regidos pela Resolu-
teio para o componente. ção SES/MG no 4.605, de 17 de dezembro de
2014, que estabelece regras para o funciona-
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. De- mento do processo de acompanhamento, con-
liberação CIB-SUS/MG nº 1.272 de 24 de outubro trole e avaliação previsto no Decreto Estadual
de 2012 que institui a Rede de Cuidados à Pessoa no 45.468, de 13 de setembro de 2010 e dá ou-
com Deficiência SUS-MG e dá outras providências. tras providências.

_______. _______________________. Delibe- Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.


ração CIB-SUS/MG nº 1.403, de 19 de março de Deliberação CIB-SUS/MG n.º 2.140 de 13 de ju-
2013 que define os Serviços Especializados de lho de 2015 Altera a Deliberação CIB/SUS-MG
Reabilitação em Deficiência Intelectual da Rede nº 2.131, de 10 de junho de 2015, que aprova as
de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS/ regras de exceção para o ano de 2015, referen-
MG. tes ao pagamento dos Programas Estaduais, re-
gidos pela Resolução SES/MG nº 4.605, de 17 de
_______. _______________________. Delibe- dezembro de 2014, que estabelece regras para
ração CIB-SUS/MG nº 1.404, de 19 de março o funcionamento do processo de acompanha-
de 2013 que institui o Programa de Intervenção mento, controle e avaliação previsto no Decreto
Precoce Avançado – PIPA. Estadual nº 45.468, de 13 de setembro de 2010
e dá outras providências.
_______. _______________________. Delibe-
ração CIB-SUS/MG n.º 1.547, de 21 de agosto de
2013 que altera o Anexo Único da Deliberação
Contato:
CIB-SUS/MG nº 1.404, de 19 de março de 2013, Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
que institui o Programa de Intervenção Precoce
Avançado – PIPA Coordenação  de Atenção à Saúde da Pessoa
com. Deficiência (CASPD)
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Deliberação CIB-SUS/MG n.º 2.131, de 10 de ju- Tel: (31)3916-0790 / 0791 Email: cas@saude.
mg.gov.br

82 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Rede de atenção psicossocial para pes-


soas portadoras de transtornos men-
tais e com necessidades decorrentes
do uso de álcool, crack e outras dro-
gas (RAPS)
O que é / a que se destina: Forma de acesso:
A rede de atenção psicossocial é uma estratégia A adesão a qualquer dos componentes da RAPS
de organização da assistência ao portador de está vinculado à pactuação prévia na Comissão
sofrimento mental e ao usuário de álcool, crack Intergestores Regional (CIR) do plano de ação
e outras drogas garantida pela interlocução dos regional da rede por meio do qual é realizado
seguintes pontos: o desenho da rede e identificado os pontos de
atenção necessários, os fluxos de acesso e enca-
I - Atenção Básica em saúde: a) Unidade Básica minhamento, bem como os prazo de implanta-
de Saúde:Equipes de Atenção Básica; Equipes ção e funcionamento dos respectivos serviços.
de Atenção Básica para populações específicas:
Equipe de Consultório na Rua; Equipe de apoio Monitoramento:
aos serviços do componente Atenção Residen-
O monitoramento da execução das pactuações
cial de Caráter Transitório; Núcleos de Apoio à
realizadas no plano de ação da rede deve se
Saúde da Família - NASF
dar em Grupos Condutores regionais e Estadu-
al, bem como no âmbito das (CIR) e Comissões
b) Centros de Convivência e Cultura; II - Aten-
Intergestores Bipartite (CIB) os quais devem ob-
ção Psicossocial: a) Centros de Atenção Psicos-
servar o cumprimento dos papeis definidos.
social – CAPS I, II, III, AD, ADIII, i; III - Atenção
de Urgência e Emergência: a) SAMU 192; b) Sala
Todos os planos de ação homologados pelo Mi-
de Estabilização; c) UPA 24 horas; d) Portas hos-
nistério da Saúde em portaria específica devem
pitalares de atenção à urgência/pronto socorro
constar do Sistema de Controle de Limite Finan-
em Hospital Geral; e) Unidades Básicas de Saú-
ceiro da Média e Alta Complexidade (SISMAC),
de, entre outros; IV - Atenção Residencial de
disponível no endereço: http://sismac.saude.
Caráter Transitório: a) Unidade de Acolhimento;
gov.br/
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial;
V - Atenção Hospitalar: a) Leitos de psiquiatria
em hospital geral b) Serviço Hospitalar de Refe-
Componente do Bloco de Finan-
rência para Atenção às pessoas com sofrimento ciamento:
ou transtorno mental, incluindo aquelas com Os incentivos de custeio relacionados aos com-
necessidades decorrentes do uso de crack, álco- ponentes de média e alta complexidade são
ol e outras drogas (Leitos de Saúde Mental em financiados pela Média e Alta Complexidade
Hospital Geral);VI - Estratégias de Desinstitucio- (MAC) enquanto que os da Atenção Primária no
nalização: a) Serviços Residenciais Terapêuticos; respectivo Bloco.
e VII - Estratégias de Reabilitação Psicossocial a)
Iniciativas de trabalho e geração de renda, em- Prestação de contas:
preendimentos solidários e cooperativas sociais. A prestação de contas dos incentivos recebidos
por meio de transferência fundo a fundo se dá
Público Alvo: nos Relatórios de Gestão.
Todos os Municípios do Brasil organizados em
Regiões de Saúde

Prazos da Gestão à Vista 83


Média e Alta Complexidade

Implicações Financeiras: _______. ________________________.Porta-


O repasse dos recursos de incentivo de custeio ria Nº 122, de 25 de janeiro de 2012 que define
possui periodicidade mensal, enquanto que os as diretrizes de organização e funcionamento
incentivos de implantação obedecerão a porta- das Equipes de Consultório na Rua (ECR).
rias específicas.
_______. ________________________.Porta-
ria Nº 123, de 25 de janeiro de 2012 que define
Forma de avaliação: os critérios de cálculo do número máximo de
As avaliações levam em conta a implantação do Equipes de Consultório na Rua (ECR) por Muni-
plano de ação da rede pactuado e devem obser- cípio.
var o funcionamento da rede e a interlocução
de seus pontos de atenção. _______. ________________________.Porta-
ria Nº 130*, de 26 de janeiro de 2012 que rede-
Prazos importantes: fine o Centro de Atenção Psicossocial para Usuá-
Os prazos a serem observados devem consi- rio de Álcool e Outras Drogas 24 horas (CAPS ad
derar a pactuação realizada para implantação III) e os respectivos incentivos financeiros.
e funcionamento dos serviços apresentada no
plano de ação da rede. _______. ________________________.Porta-
ria Nº 131, de 26 de janeiro de 2012 que institui
incentivo financeiro de custeio destinado aos
Referência Bibliográfica:
Estados, Municípios e ao Distrito Federal para
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 3.088, apoio ao custeio de Serviços de Atenção em Re-
de 23 de dezembro de 2011* que institui a gime Residencial, incluídas as Comunidades Te-
Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com rapêuticas (CT), voltados para pessoas com ne-
Transtorno Mental e com necessidades decor- cessidades decorrentes do Uso de Álcool, Crack
rentes do Uso de Crack, Álcool e Outras Drogas, e Outras Drogas, no âmbito da Rede de Atenção
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Psicossocial.
_______. ________________________.Porta- _______. ________________________.Porta-
ria Nº 3.089, de 23 de dezembro de 2011 que ria Nº 132, de 26 de janeiro de 2012 que institui
estabelece novo tipo de financiamento dos Cen- incentivo financeiro de custeio para desenvolvi-
tros de Atenção Psicossocial (CAPS). mento do Componente Reabilitação Psicosso-
cial da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema
_______. ________________________.Porta-
Único de Saúde (SUS).
ria Nº 3.090, de 23 de dezembro de 2011 que
estabelece que os Serviços Residenciais Tera- _______. ________________________.Portaria
pêuticos (SRT), sejam definidos em Tipo I e II, Nº 148, de 31 de janeiro de 2012 que define as
destina recurso financeiro para incentivo e cus- normas de funcionamento e habilitação do Ser-
teio dos SRT, e dá outras providências. viço Hospitalar de Referência para atenção a pes-
soas com Transtorno Mental e com necessidades
_______. ________________________.Porta-
de saúde decorrentes do Uso de Álcool, Crack
ria Nº 121, de 25 de janeiro de 2012* que ins-
e Outras Drogas, do Componente Hospitalar da
titui a Unidade de Acolhimento (UA) para pes-
Rede de Atenção Psicossocial, e institui incenti-
soas com necessidades decorrentes do Uso de
vos financeiros de investimento e de custeio.
Álcool, Crack e Outras Drogas, no componente
de Atenção Residencial de Caráter Transitório da
Rede de Atenção Psicossocial.

84 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

_______. ________________________.Por- Psicossocial e Unidades de Acolhimento, em


taria nº 706, de 20 de julho de 2012 que para- conformidade com a Rede de Atenção Psicosso-
metriza os Sistemas de Cadastro Nacional dos cial para pessoas com sofrimento ou transtorno
Estabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema mental incluindo aquelas com necessidades de-
de Informação Ambulatorial (SIA/SUS), Sistema correntes do uso de crack, álcool e outras dro-
de Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema de gas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,
Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais _______. ________________. Portaria n.º
Especiais (OPM) do SUS (SIGTAP) às Redes de 1.966, de 10 de setembro de 2013 que altera os
Atenção à Saúde (RAS) incisos III e VI do art. 1º da Portaria n.º 3.089/
GM/MS, de 23 de dezembro de 2011.
_______.___________________________. Por-
tarias n.º 854, 855, 856, 857 de 22 de agosto de * Portarias republicadas em 21 de maio de 2013.
2012 que alteram a Tabela de Procedimentos,
Medicamentos Órteses, Próteses e Materiais Contato:
Especiais do SUS, bem como o CNES de CAPS, Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool
Unidade de Acolhimento, Unidade de Atenção e Outras Drogas
em Regime Residencial e Residência Terapêuti-
ca, respectivamente. -  Endereço: SAF/Sul - Trecho 2 lote
5/6 torre II - Edifício Premium - Térreo
_______. ________________________.. Porta- -  Sala 13,  Brasília, DF – CEP: 70.070.600.
ria GM/MS nº615, de 15 de abril de 2013 que Tel:  (61) 3315-9144 / 3315-9140  ou 9143 
dispõe sobre o incentivo financeiro de investi- E-mail: saudemental@saude.gov.br;  www.sau-
mento para construção de Centro de Atenção de.gov.br/mental

Prazos da Gestão à Vista 85


Média e Alta Complexidade

Rede de Atenção Psicossocial para pes-


soas portadoras de transtornos men-
tais e com necessidades decorrentes
do uso de Álcool, Crack e Outras Dro-
gas no Âmbito do Sistema Único de Saú-
de de Minas Gerais – RAPS/MG

O que é / a que se destina: VI - Estratégias de Desinstitucionalização: a) Ser-


É um incentivo estadual para o fortalecimento viços Residenciais Terapêuticos; e
da Rede de Atenção Psicossocial que é uma es-
VII - Estratégias de Reabilitação Psicossocial a)
tratégia de organização da assistência ao por-
Iniciativas de trabalho e geração de renda, em-
tador de sofrimento mental e ao usuário de
preendimentos solidários e cooperativas sociais.
álcool, crack e outras drogas, garantida pela in-
terlocução dos seguintes pontos:
Público Alvo:
I - Atenção Básica em saúde: a) Unidade Básica Municípios mineiros que tenham pactuado um
de Saúde: Equipes de Atenção Básica; Equipes ou mais dos seguintes dispositivos da RAPS:
de Atenção Básica para populações específicas: CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS AD, CAPS ADIII,
Equipe de Consultório na Rua; Equipe de apoio CAPS i; eCR I, eCR II, eCR III; SRT I, SRT II.
aos serviços do componente Atenção Residen-
cial de Caráter Transitório; Núcleos de Apoio à Forma de acesso:
Saúde da Família - NASF b) Centros de Convivên- O incentivo estadual de implantação e/ou de
cia e Cultura; construção está vinculado ao Plano Mineiro de
Enfrentamento ao Uso Indevido de Álcool, Crack
II - Atenção Psicossocial: a) Centros de Atenção e Outras Drogas no âmbito da Rede de Atenção
Psicossocial – CAPS I, II, III, AD, ADIII, i; Psicossocial do Estado de Minas Gerais e pac-
tuações deliberadas em CIB. Os repasses obe-
III - Atenção de Urgência e Emergência: a)SAMU
decerão a Deliberações específicas, publicadas
192; b) Sala de Estabilização; c) UPA 24 horas;
a cada ano.
d) Portas hospitalares de atenção à urgência/
pronto socorro em Hospital Geral; e) Unidades
Básicas de Saúde, entre outros;
Monitoramento:
Todo o processo de adesão, execução, acompa-
IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório: nhamento, controle e avaliação, será realizado
a) Unidade de Acolhimento; b) Serviços de Aten- por meio de processo digital no Sistema Geren-
ção em Regime Residencial; ciador de Indicadores, Compromissos e Metas/
GEICOM, nos termos do Decreto Estadual nº
V - Atenção Hospitalar: a) Leitos de psiquiatria 45.468, de 13 de setembro de 2010. Excep-
em hospital geral b) Serviço Hospitalar de Refe- cionalmente, para o ano de 2015, os Projetos/
rência para Atenção às pessoas com sofrimento Programas Estaduais e Federais, com adesão,
ou transtorno mental, incluindo aquelas com execução, monitoramento, controle e avaliação
necessidades decorrentes do uso de crack, álco- realizados pelo GEICOM, tiveram as regras de
ol e outras drogas (Leitos de Saúde Mental em pagamento alteradas pelas Deliberações CIB-
Hospital Geral); -SUS/MG n.º 2.131, de 10 de junho de 2015 e
n.º 2.140 de 13 de julho de 2015, ficando sus-

86 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

pensa a parte variável e estabelecido o paga- ________. ___________________________.


mento integral do valor definido em resolução.. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.092, de 04 de
abril de 2012, que Institui a Rede de Atenção
Componente do Bloco de Finan- Psicossocial para pessoas portadoras de Trans-
ciamento: tornos Mentais e com necessidades decorren-
tes do Uso de Álcool, Crack e Outras Drogas no
Média e Alta Complexidade (MAC) com recurso
âmbito do Sistema Único de Saúde de Minas
do tesouro estadual.
Gerais/SUS-MG.
Prestação de contas: ________. ___________________________.
Os Municípios deverão apresentar os documen- Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.257, de 15 de ou-
tos necessários do processo de acompanha- tubro de 2012, que aprova o incentivo financeiro
mento, controle e avaliação de que trata cada destinado à Serviços de Residência Terapêutica.
Resolução específica no final da vigência das ________. ___________________________.
mesmas ou quando solicitado pela CSM/DRA/ Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.258, de 15 de
SRAS/SPAS/SES-MG, nos termos do Decreto Es- outubro de 2012, que aprova o incentivo finan-
tadual nº 45.468, de 13 de setembro de 2010, ceiro destinado à implantação de serviços nas
que dispõe sobre o acompanhamento, controle modalidades Centro de Atenção Psicossocial -
e avaliação dos recursos financeiros transferidos CAPS I, Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II,
do Fundo Estadual de Saúde por meio de Reso- Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III, Centro
luções. de Atenção Psicossocial para Usuário de Álcool
e Outras Drogas - CAPS ad II, Centro de Aten-
Implicações Financeiras: ção Psicossocial para Usuário de Álcool e Outras
Os repasses obedecerão a Deliberações especí- Drogas - CAPS ad III, e Centro de Atenção Psicos-
ficas, publicadas a cada ano pela Secretaria de social para Crianças e Adolescentes - CAPS I.
Estado de Saúde de Minas Gerais. ________. ___________________________.
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.310, de 14 de no-
Forma de avaliação: vembro de 2012, que altera o Anexo Único da
As avaliações levam em conta a implantação do Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.258, de 15 de ou-
plano de ação da rede pactuado e devem obser- tubro de 2012, que aprova o incentivo financei-
var o funcionamento da rede e a interlocução ro destinado à implantação de serviços nas mo-
de seus pontos de atenção. dalidades Centro de Atenção Psicossocial Tipo I/
CAPS I, Centro de Atenção Psicossocial Tipo II/
Prazos importantes: CAPS II, Centro de Atenção Psicossocial Tipo III/
Os prazos a serem observados devem conside- CAPS III, Centro de Atenção Psicossocial para
rar a pactuação realizada para implantação do Usuário de Álcool e Outras Drogas Tipo II/CAPS
Plano Mineiro de Enfrentamento ao Uso Indevi- ad II, Centro de Atenção Psicossocial para Usuá-
do de Álcool, Crack e Outras Drogas no âmbito rio de Álcool e Outras Drogas Tipo III/CAPS ad III,
da Rede de Atenção Psicossocial do Estado de e Centro de Atenção Psicossocial para Crianças e
Minas Gerais e Deliberações específicas. Adolescentes/CAPS i.
________. ___________________________.
Referência Bibliográfica: Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.320, de 14 de
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. novembro de 2012, que altera o Anexo Único
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.091, de 04 de da Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.257, de 15 de
abril de 2012, que aprova o Plano Mineiro de outubro de 2012, que aprova o incentivo finan-
Enfrentamento ao Uso Indevido de Álcool, Crack ceiro destinado à Serviços de Residência Tera-
e Outras Drogas no âmbito da Rede de Atenção pêutica.
Psicossocial do Estado de Minas Gerais. ________. ___________________________.

Prazos da Gestão à Vista 87


Média e Alta Complexidade

Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.439, de 17 de de Atenção Psicossocial para Crianças e Ado-


abril de 2013, que aprova as normas para cre- lescentes - CAPS i.
denciamento e implantação das equipes de
________. ___________________________.
Consultório na Rua (eCR);
Resolução SES/MG nº 4.058, de 06 de dezembro
________. ___________________________. de 2013, que dispõe sobre o incentivo financei-
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.463, de 15 de ro de investimento para construção de Centros
maio de 2013, que estabelece as normas gerais de Atenção Psicossocial (CAPS), em conformi-
de adesão, execução, acompanhamento con- dade com a Rede de Atenção Psicossocial para
trole e avaliação do processo de concessão do pessoas com sofrimento ou transtorno mental,
recurso financeiro destinado à implantação de incluindo aquelas com necessidades decorren-
serviços nas modalidades Centro de Atenção tes do uso de crack, álcool e outras drogas no
Psicossocial - CAPS I, Centro de Atenção Psicos- âmbito do Estado de Minas Gerais.
social - CAPS II, Centro de Atenção Psicossocial
________. ___________________________.
- CAPS III, Centro de Atenção Psicossocial para
Resolução SES/MG nº 4.089, de 18 de dezem-
Usuário de Álcool e Outras Drogas - CAPS ad II,
bro de 2013, que divulga o resultado da seleção
Centro de Atenção Psicossocial para Usuário de
para o incentivo financeiro de investimento para
Álcool e Outras Drogas - CAPS ad III, e Centro de
construção de Centros de Atenção Psicossocial
Atenção Psicossocial para Crianças e Adolescen-
(CAPS) conforme as normas gerais de adesão,
tes - CAPS i.
execução, acompanhamento, controle e ava-
________. ___________________________. liação do processo de concessão do incentivo
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.463, de 15 de financeiro de investimento destinado à constru-
maio de 2013, que altera o Anexo Único da De- ção de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS),
liberação CIB-SUS/MG nº 1.258, de 15 de outu- em conformidade com a Rede de Atenção Psi-
bro de 2012, que aprova o incentivo financeiro cossocial para pessoas com sofrimento ou trans-
destinado à implantação de serviços nas moda- torno mental, incluindo aquelas com necessida-
lidades Centro de Atenção Psicossocial - CAPS I, des decorrentes do uso de crack, álcool e outras
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II, Cen- drogas no âmbito do Estado de Minas Gerais,
tro de Atenção Psicossocial - CAPS III, Centro nos termos da Resolução SESMG nº 4.058, de
de Atenção Psicossocial para Usuário de Álcool 06 de dezembro de 2013.
e Outras Drogas - CAPS ad II, Centro de Aten-
________. ___________________________.
ção Psicossocial para Usuário de Álcool e Outras
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.800, de 16 de
Drogas - CAPS ad III, e Centro de Atenção Psicos-
abril de 2014, que aprova o incentivo financeiro,
social para Crianças e Adolescentes - CAPS I.
para o exercício de 2014, destinado à implan-
________. ___________________________. tação de serviços nas modalidades Centro de
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.537, de 21 de Atenção Psicossocial Tipo I (CAPS I), Centro de
agosto de 2013, que altera o Anexo Único da Atenção Psicossocial Tipo II (CAPS II), Centro de
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.463, de 15 de Atenção Psicossocial Tipo III (CAPS III), Centro
maio de 2013, que estabelece as normas gerais de Atenção Psicossocial para Usuário de Álcool
de adesão, execução, acompanhamento con- e Outras Drogas Tipo II (CAPS ad II), Centro de
trole e avaliação do processo de concessão do Atenção Psicossocial para Usuário de Álcool e
recurso financeiro destinado à implantação de Outras Drogas Tipo III (CAPS ad III) e Centro de
serviços nas modalidades Centro de Atenção Atenção Psicossocial para Crianças e Adolescen-
Psicossocial - CAPS I, Centro de Atenção Psicos- tes (CAPS i).
social - CAPS II, Centro de Atenção Psicossocial
________. ___________________________.
- CAPS III, Centro de Atenção Psicossocial para
Deliberação CIBSUS/MG nº 1.801, de 16 de
Usuário de Álcool e Outras Drogas - CAPS ad II,
abril de 2014, que aprova o incentivo financeiro
Centro de Atenção Psicossocial para Usuário de
destinado à implantação de serviços de saúde
Álcool e Outras Drogas - CAPS ad III, e Centro

88 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

mental, na modalidade Serviço Residencial Te- ________. ___________________________. Re-


rapêutico. solução SES/MG n. 4.946, de 13 de outubro de
2015 que estabelece as normas gerais de adesão,
________. ___________________________.
execução, acompanhamento, controle e avalia-
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.802, de 16 de
ção do processo de concessão do incentivo finan-
abril de 2014, que aprova o incentivo financeiro
ceiro mensal para os Centros de Atenção Psicos-
destinado a aquisição de veículos para implan-
social – CAPS, em suas diversas modalidades.
tação de Equipes de Consultório na Rua (eCR);
________. ___________________________.
________. ___________________________.
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.250 de 09 de de-
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.838, de 21 de
zembro de 2015 que aprova a alteração da Deli-
maio de 2014, que altera o Anexo Único da Deli-
beração CIB-SUS/MG nº 902, de 21 de setembro
beração CIB-SUS/MG nº 1.802, de 16 de abril de
de 2011, que aprova o incentivo financeiro des-
2014, que aprova o incentivo financeiro destina-
tinado à implantação de serviços na modalidade
do a aquisição de veículos para implantação de
Centro de Atenção Psicossocial para Usuário de
Equipes de Consultório na Rua (eCR);
Álcool e Outras Drogas/CAPS AD.
________. ___________________________.
________. ___________________________.
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.846, de 21 de maio
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.240 de 09 de de-
de 2014, que altera o Anexo Único da Delibera-
zembro de 2015 que dispõe sobre o incentivo
ção CIB-SUS/MG nº 1.800, de 16 de abril de 2014,
financeiro de investimento para construção dos
que aprova o incentivo financeiro, para o exercí-
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), classifi-
cio de 2014, destinado à implantação de serviços
cados conforme critérios estabelecidos na Reso-
nas modalidades Centro de Atenção Psicossocial
lução n° 4.058, de 06 de dezembro de 2013
Tipo I (CAPS I), Centro de Atenção Psicossocial
Tipo II (CAPS II), Centro de Atenção Psicossocial ________. ___________________________.
Tipo III (CAPS III), Centro de Atenção Psicossocial Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.241, de 09 de de-
para Usuário de Álcool e Outras Drogas Tipo II zembro de 2015 que aprova o incentivo finan-
(CAPS ad II), Centro de Atenção Psicossocial para ceiro de investimento destinado aos serviços de
Usuário de Álcool e Outras Drogas Tipo III (CAPS saúde mental que menciona.
ad III) e Centro de Atenção Psicossocial para
________. ___________________________.
Crianças e Adolescentes (CAPS i).
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.242, de 09 de de-
_______. ___________________________. De- zembro de 2015 que institui o Grupo Condutor
liberação CIB-SUS/MG nº 1.848, de 21 de maio Estadual da Rede de Atenção Psicossocial, volta-
de 2014, que altera o Anexo Único da Delibe- da para pessoas com sofrimento ou transtorno
ração CIBSUS/MG nº 1.801, de 16 de abril de mental e com necessidades decorrentes do uso
2014, que aprova o incentivo financeiro destina- de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do
do à implantação de serviços de saúde mental, Estado de Minas Gerais, nos termos da Portaria
na modalidade Serviço Residencial Terapêutico. GM/MS nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011.
_______. ___________________________. Re- ________. ___________________________.
solução SES/MG nº 4.705, de 18 de março de Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.284, de 17 de fe-
2015, que altera o art.11º da Resolução SES/MG vereiro de 2016 que aprova a alteração da Deli-
nº 4.058, de 06 de dezembro de 2013, que dispõe beração CIB-SUS/MG n° 2.241, de 09 de dezem-
sobre o incentivo financeiro de investimento para bro de 2015, que aprova o incentivo financeiro
construção de Centros de Atenção Psicossocial de investimento destinado aos Serviços de Saú-
(CAPS), em conformidade com a Rede de Aten- de Mental que menciona.
ção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental, incluindo aquelas com necessi- Contatos:
dades decorrentes do uso de crack, álcool e outras saudemental.sesmg@gmail.com
drogas no âmbito do Estado de Minas Gerais. Telefone: 3915-9935

Prazos da Gestão à Vista 89


Média e Alta Complexidade

Rede de Atenção às Urgências (RUE)

O que é / a que se destina: Prestação de contas:


A rede de Atenção às Urgências e Emergência do A prestação de contas dos incentivos recebidos
SUS é uma estratégia de organização da assis- por meio de transferência fundo a fundo se dá
tência composta pela interlocução dos seguintes nos Relatórios de Gestão.
pontos/ações: Promoção, Prevenção e Vigilância
à Saúde; Atenção Básica em Saúde; Serviço de Implicações Financeiras:
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e O repasse dos recursos de incentivo de custeio
suas Centrais de Regulação Médica das Urgên- possui periodicidade mensal, enquanto que os
cias; Sala de Estabilização; Força Nacional de incentivos de implantação obedecerão a porta-
Saúde do SUS; Unidades de Pronto Atendimento rias específicas, especialmente à fase de contra-
(UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência tualização das metas a qual todos os gestores
24 horas; Hospitalar; Atenção Domiciliar. que forem contemplados com os recursos da
RUE deverão formalizar, com vistas a realização
Público Alvo: do repasse devido aos prestadores de serviços
Todos os Municípios do Brasil organizados em que compõem a RUE.
Regiões de Saúde
Forma de avaliação:
Forma de acesso: As avaliações levam em conta o plano de ação
Pactuação em Comissão Intergestores Regional da rede pactuado e devem observar o funciona-
(CIR) dos planos de ação regional da RUE me- mento da rede e a interlocução de seus pontos
diante desenho de rede com definição dos flu- de atenção.
xos de assistência entre os pontos de atenção,
além de papeis e responsabilidades de cada um Prazos importantes:
dos gestores municipais e Estaduais envolvidos. Os prazos a serem observados devem conside-
rar a pactuação realizada para implantação e
Monitoramento: funcionamento dos serviços apresentados no
O monitoramento da execução das pactuações plano de ação da rede.
realizadas no plano de ação da rede deve se dar
em Grupos Condutores regionais e Estaduais, Referência Bibliográfica:
bem como no âmbito das CIR e Comissão Inter- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.600,
gestores Bipartite (CIB), os quais devem obser- de 7 de julho de 2011 que reformula a Política
var o cumprimento dos papeis definidos. Nacional de Atenção às Urgências e institui a
Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único
Todos os planos de ação homologados pelo Minis-
de Saúde (SUS).
tério da Saúde em portaria específica devem cons-
tar do Sistema de Controle de Limite Financeiro da _______. ________________________.Porta-
Média e Alta Complexidade (SISMAC), disponível ria nº 2.338, de 3 de outubro de 2011 que esta-
no endereço: http://sismac.saude.gov.br/ belece diretrizes e cria mecanismos para a im-
plantação do componente Sala de Estabilização
Componente do Bloco de Finan- (SE) da Rede de Atenção às Urgências.
ciamento:
Os incentivos de custeio são financiados pela
Média e Alta Complexidade (MAC)

90 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

_______. ________________________.Por- _______. ________________________.Porta-


taria nº 2.395, de 11 de outubro de 2011 que ria n.º 342 de 04 de março de 2013 que redefine
organiza o Componente Hospitalar da Rede de as diretrizes para implantação do Componente
Atenção às Urgências no âmbito do Sistema Úni- Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e
co de Saúde (SUS). do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e
quatro) horas não hospitalares da Rede de Aten-
_______. ________________________.Porta- ção às Urgências e Emergências (RUE), em con-
ria nº 1.010, de 21 de maio de 2012 que rede- formidade com a Política Nacional de Atenção
fine as diretrizes para a implantação do Serviço às Urgências e dispõe sobre incentivo financeiro
de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova)
e sua Central de Regulação das Urgências, com- e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliadas) e respec-
ponente da Rede de Atenção às Urgências. tivo incentivo financeiro de custeio mensal.

_______. ________________________. Por- _________._____________________. Portaria


taria nº 706, de 20 de julho de 2012 que para- n.º 1.366, de 08 de julho de 2013 que estabe-
metriza os Sistemas de Cadastro Nacional dos lece a organização dos Centros de Trauma, es-
Estabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema tabelecimentos de saúde integrantes da Linha
de Informação Ambulatorial (SIA/SUS), Sistema de Cuidado ao Trauma da Rede de Atenção às
de Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema de Urgências e Emergências (RUE) no âmbito do
Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Sistema Único de Saúde (SUS).
Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais
Especiais (OPM) do SUS (SIGTAP) às Redes de Contato:
Atenção à Saúde (RAS)
Coordenação Geral de Urgência e Emergência –
CGUE
_________._____________________.Portaria
Nº 1.663, de 6 de agosto de 2012 que dispõe
Secretaria de Atenção  à Saúde – Ministério da
sobre o Programa SOS Emergências no âmbito
Saúde - SAS/MS
da Rede de Atenção às Urgências e Emergências
(RUE). SAF/SUL, Trecho 2, Lote 5/6, Bloco F, torre II,
Edifício Premium, 1º andar, salas 106 e 107 do
_________._____________________. Portaria
Ministério da Saúde.  CEP: 70.070-600. Tel: (61)
Nº 2.809, de 7 de dezembro de 2012 que esta-
3306-8210. Email: saudetodahora@saude.gov.br
belece a organização dos Cuidados Prolongados
para retaguarda à Rede de Atenção às Urgências
e Emergências (RUE) e às demais Redes Temáti-
cas de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).

Prazos da Gestão à Vista 91


Média e Alta Complexidade

Rede de Resposta Hospitalar as Urgên-


cias e Emergências
O que é / a que se destina: Forma de acesso:
A rede de Atenção às Urgências e Emergência Conforme Deliberação n.º CIB-SUS/MG nº 747,
do SUS/MG é uma estratégia de organização de 7 de dezembro 2010 que aprova as normas
da assistência em âmbito de Região Ampliada gerais para implantação das Redes Regionais
de Saúde, composta por: Atenção Primária em de Urgência e Emergência no Estado de Minas
Saúde; Unidades de Pronto Atendimento; Pon- Gerais foi definido o vetor de crescimento da
tos de atenção hospitalar classificado de acordo rede, a partir do resultado decrescente do Years
com sua tipologia e função na Rede; Serviço de of life lost (YLL), indicador relacionado aos anos
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 potenciais de vida perdida, por Região Amplia-
macrorregional; Complexo regulador como ins- da de Saúde. As CIRA devem pactuar o desenho
trumento de comando na resposta às deman- de rede proposto segundo critérios definidos
das de urgência, Comitê Gestor Macrorregional em Deliberação da CIB Estadual e submetê-lo à
das Urgências e Emergências. Coordenação de Urgência e Emergência da SES/
MG. O primeiro passo após desenho da Rede é
O protocolo de Manchester informatizado, dis- a conformação de Consórcio que abrange a toda
ponibilizado pela SES-MG em cada ponto de a região ampliada para a gestão do SAMU re-
atenção da rede regional de urgência e emer- gional.
gência é adotado como linguagem única na
classificação de risco das demandas de cuidado Monitoramento:
para as condições agudas.
O monitoramento da execução das pactuações
realizadas no plano de ação da rede de respos-
Os Hospitais participantes da Rede de Respos-
ta deve se dar em Comitê Gestor Regional, bem
ta Hospitalar as Urgências e Emergências serão
como no âmbito nas CIR e Comissão Intergesto-
definidos, de acordo com classificação e função
res Bipartite (CIB). As metas fixadas em termos
na Rede, observados as seguintes tipologias:
específicos devem ser acompanhadas pelos mu-
Hospital de Urgência Nível IV; Hospital Geral de
nicípios que compõe a rede e Comissões Inter-
Urgência Nível III; Hospital Geral de Urgência Ní-
gestores correspondentes. Além disso, por meio
vel II; Hospital de Referência ao Trauma Nível I;
do Sistema de Gerenciamento de Indicadores,
Hospital de Referência às Doenças Cardiovascu-
Compromissos e Metas (GEICOM), é realizado
lares Nível I; Hospital de Referência ao Acidente
o atesto mensal das equipes mínimas exigidas
Vascular Cerebral Nível I; Hospital de Urgência
para as Portas Hospitalares, como condição de
Polivalente Nível I. O plano regional para defini-
inserção na rede de resposta como ponto de
ção do quantitativo e da localização dos hospi-
atenção.
tais que comporão a rede de urgência e emer-
gência será elaborado em oficinas de trabalho,
considerando os seguintes critérios: população Componente do Bloco de Finan-
adstrita; e tempo resposta de no máximo 60 ciamento:
(sessenta) minutos para no mínimo 90% (noven- Os incentivos de custeio são financiados pela
ta por cento) da população da Região Ampliada Média e Alta Complexidade (MAC), com recur-
de Saúde, através de um ponto fixo ou móvel. sos do tesouro estadual. Quando ocorre o reco-
nhecimento do Ministério da Saúde em novas
Público Alvo: regiões de saúde com o financiamento federal
Todos os Municípios Mineiros organizados em para portas hospitalares, é realizado o remane-
Regiões de Saúde jamento dos recursos Estaduais para a cobertu-
ra de novas regiões de saúde.

92 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Prestação de contas: ______. ______________________. Portaria nº


A prestação de contas dos incentivos recebidos 2.395, de 11 de outubro de 2011 que organiza o
deve observar o Decreto Estadual nº 45.468, de Componente Hospitalar da Rede de Atenção às
13 de setembro de 2010. Urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Implicações Financeiras: ______. ______________________. Portaria
O repasse dos recursos de incentivo de custeio nº 1.010, de 21 de maio de 2012 que redefine
possui periodicidade quadrimestral e observa as diretrizes para a implantação do Serviço de
os compromissos e metas assumidos em instru- Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e
mentos contratuais específicos. sua Central de Regulação das Urgências, compo-
nente da Rede de Atenção às Urgências.
Forma de avaliação:
As avaliações levam em conta o plano de ação ______. ______________________. Portaria
da rede pactuado e devem observar o funciona- n.º 342 de 04 de março de 2013 que redefine
mento da rede e a interlocução de seus pontos as diretrizes para implantação do Componente
de atenção. Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e
do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e
Prazos importantes: quatro) horas não hospitalares da Rede de Aten-
ção às Urgências e Emergências (RUE), em con-
Os prazos a serem observados devem conside-
formidade com a Política Nacional de Atenção
rar as pactuações realizadas em plano de ação e
às Urgências e dispõe sobre incentivo financeiro
os fixados em termos de compromisso ou metas
de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova)
celebrados por meio do GEICOM.
e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliadas) e respec-
tivo incentivo financeiro de custeio mensal.
Referência Bibliográfica:
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. ______________. ____________________
Deliberação CIB-SUS/MG nº 747, de 7 de de- _______________.Deliberação CIB-SUS/MG
zembro 2010 que aprova as normas gerais para nº 1.541, de 21 de agosto de 2013 que altera
implantação das Redes Regionais de Urgência e o Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº
Emergência no Estado de Minas Gerais. 832, de 14 de junho de 2011, que define crité-
rios para implantação e implementação do Pro-
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.600, tocolo de Classificação de Risco no Serviço de
de 7 de julho de 2011 que reformula a Política Urgência e Emergência – Sistema Manchester,
Nacional de Atenção às Urgências e institui a como linguagem única adotada em urgência e
Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único emergência no Estado de Minas Gerais.
de Saúde (SUS).
______________. ______________________
______________. _______________________ _____________. Deliberação CIB-SUS/MG n.º
____________.Deliberação CIB-SUS/MG nº 865, 2.165, de 19 de agosto de 2015 que aprova as
de 20 de julho de 2011 que aprova as normas diretrizes para implantação do Componente
gerais de adesão, execução, acompanhamento Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) no
controle e avaliação dos Programas Estaduais Estado de Minas Gerais e o incentivo financei-
PRO-URGE, Unidades de Pronto Atendimento/ ro de custeio mensal das UPA 24h, em confor-
UPA, Serviço de Atendimento Móvel de Urgên- midade com a Política Nacional de Atenção às
cia/SAMU, Rede de Resposta Hospitalar, Viva Urgências.
Vida, Hiperdia Minas, Mais Vida e Farmácia de
Minas.

Prazos da Gestão à Vista 93


Média e Alta Complexidade

______________. ______________________ 21 de setembro de 2011, que aprova as normas


_____________. Deliberação CIB-SUS/MG n.º gerais sobre a transferência de recursos finan-
2.255, de 09 de dezembro de 2015 que aprova ceiros para custear o Serviço de Atendimento
a alteração do Anexo Único da Deliberação CIB- Móvel de Urgência/SAMU, nos municípios que
-SUS/MG nº 2.165, de 19 de agosto de 2015, menciona.
que estabelece as diretrizes para implantação
do Componente Unidade de Pronto Atendimen- ______________. ______________________
to (UPA 24h) no Estado de Minas Gerais e o in- _____________. Deliberação CIB-SUS/MG nº
centivo financeiro de custeio mensal das UPA 2.328, de 13 de abril de 2016 que aprova no-
24h, em conformidade com a Política Nacional vos indicadores e metas do processo de acom-
de Atenção às Urgências. panhamento/ monitoramento dos Programas
Pro-Urge, Unidades de Pronto Atendimento
______________. _____________________ (UPA 24h), Rede de Resposta Hospitalar, Leitos
______________. Deliberação CIB-SUS/MG de Retaguarda e Serviço de Atendimento Móvel
nº2.288, de 16 de março de 2016 que aprova de Urgência (SAMU 192), componentes da RUE.
o regimento interno dos Comitês Gestores Re-
gionais das Urgências das Regiões Ampliadas de Contato:
Saúde no Estado de Minas Gerais, nos termos Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
da Portaria GM/MS nº 1.600, de 07 de julho de
2011. Coordenação Estadual de Urgência e Emergên-
cia
______________. ______________________
_____________. Deliberação CIB-SUS/MG nº Tel: (31) 3915. 9874 - 9872 - 9873. Email: urgen-
2.302, de 16 de março de 2016 que altera o Ane- cia@saude.mg.gov.br
xo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº 915, de

94 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Política Estadual de Atenção Hospita-


lar (PRO-HOSP)
O que é / a que se destina: rescindidos por ocasião da inclusão do Hospital
O Pro-Hosp é um conjunto de ações que com- na nova Política de Atenção Hospitalar, nos ter-
põem a política hospitalar do Estado que visam mos da Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.237, de
o fortalecimento e à melhoria do componente 09 de dezembro de 2015.
hospitalar das Redes de Atenção à Saúde priori-
tárias de Minas Gerais. O PRO-HOSP é composto Monitoramento:
pelos seguintes componentes: PRO-HOSP Con- O monitoramento dos compromissos e metas
tingencial: estratégia de contemplação emer- assumidos pelas entidades contempladas pelo
gencial não programada, através de convênio, PRO-HOSP deve se dar no âmbito das Comis-
para garantir a assistência em hospitais SUS sões de Acompanhamento, das CIR e da CIB,
do Estado com crise instalada, de origem epi- além do acompanhamento do município sede
demiológica ou não, bem como a reposição de do estabelecimento.
capacidade instalada, em caráter de urgência.
PRO-HOSP Incentivo: estratégia que contempla, Componente do Bloco de Finan-
de forma equânime e distributiva, os hospitais ciamento:
SUS de Minas Gerais, socialmente necessários,
Média e Alta Complexidade ( MAC) com recur-
que apresentam o melhor desempenho assis-
sos do tesouro estadual
tencial. PRO-HOSP Gestão Compartilhada: ação
que contempla hospitais de esfera pública, in-
vestidos e custeados pelo Governo de Minas
Prestação de contas:
Gerais, que compõem a política de gestão pro- A prestação de contas deve ser realizada confor-
fissional estimulada pelo Estado. Tem como ob- me Decreto Estadual nº 45.468, de 13 de setem-
jetivo reduzir os vazios assistenciais e o déficit bro de 2010 por meio do Sistema de Gerencia-
de leitos hospitalares estratégicos nas Regiões mento de Indicadores, Compromissos e Metas
de Saúde. PRO-HOSP Materno-Infantil: ações (GEICOM).
de cofinanciamento (capital e custeio) de apoio
aos hospitais da Rede Viva Vida de referência no Implicações Financeiras:
Estado para atendimento às Gestantes de Risco Os repasses financeiro observam os termos de
Habitual e Alto Risco. O investimento é destina- compromissos ou termos de metas celebrados
do à abertura de novos leitos de UTI Neonatal com os municípios e instituições hospitalares
e compra de equipamentos e materiais perma- contemplados pelo PRO-HOSP, habitualmente
nentes para atendimentos nas maternidades. de forma quadrimestral e composto de parte
PRO-HOSP Urgência e Emergência: ações de in- fixa e variável.
vestimento hospitalar em projetos de implanta-
ção da Rede de Urgência e Emergência e custeio Forma de avaliação:
da porta de entrada para manutenção da equi- A avaliação de desempenho dos compromis-
pe mínima no componente hospitalar da rede. sos e metas das instituições contempladas pelo
PRO-HOSP será realizada pela Diretoria de Po-
Público Alvo: líticas e Gestão Hospitalar DPGH por meio do
Municípios mineiros com hospitais que aten- acesso ao GEICOM
dam os requisitos da Política Estadual de Aten-
ção Hospitalar. Prazos importantes:
Os prazos a serem observados levam em con-
Forma de acesso: sideração as metas e indicadores pactuados de
O elenco de hospitais contemplados com recur- acordo com o componente do PRO-HOSP em
so do PRO-HOSP obedece Deliberação de CIB que se deu a contemplação e compromissos as-
específica publicada anualmente. Os Termos de sumidos em instrumento contratual específico.
Compromisso/Metas celebrados em 2016 serão

Prazos da Gestão à Vista 95


Média e Alta Complexidade

Referência Bibliográfica: n.º 1.743, de 18 de fevereiro de 2014 que alte-


_______________._________________________ ra a Deliberação CIB - SUS/MG nº 1.685, de 10
_____________.Deliberação CIB-SUS/MG nº 913, de dezembro de 2013, que a prova as normas
de 21 de setembro de 2011 que aprova as normas gerais e as regras de inclusão/exclusão de hos-
gerais sobre o Procedimento de Fortalecimento das pitais, para a Competência 2014, do Programa
Portas de Urgência e Emergência/PROURGE, com o de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos
objetivo de organizar a rede de resposta as urgên- Hospitais do SUS/MG (Pro-Hosp Incentivo)
cias, no âmbito do Estado de Minas Gerais. _______________._______________________
_______________._______________________ _______________.Deliberação CIB-SUS/MG nº
_______________. Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.685, de 10 de dezembro de 2013 que aprova as
993, de 07 de dezembro de 2011, que altera a normas gerais e as regras de inclusão/exclusão de
Deliberação CIB-SUS/MG nº 913, de 21 de setem- hospitais, para a Competência 2014, do Progra-
bro de 2011, que aprova as normas gerais sobre ma de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade
o Procedimento de Fortalecimento das Portas de dos Hospitais do SUS/MG (Pro-Hosp Incentivo).
Urgência e Emergência/PROURGE, com o objeti- _______________.________________________
vo de organizar a rede de resposta as urgências, ______________.Resolução SES/MG no 4.262, de
no âmbito do Estado de Minas Gerais 01 de abril de 2014, que altera o Anexo Unico da
_______________._______________________ Resolucao SES/MG no 4.096, de 23 de dezembro
_______________. Resolução ses nº 3.235, de de 2013, que divulga a relacao dos hospitais parti-
18 de abril de 2012 que altera o art. 3º e o Ane- cipantes da Competencia 2014 Pro-Hosp Incentivo
xo Único e acresce o art. 12 ambos da Resolução _______________._________________________
SES nº 2.944, de 21 de setembro de 2011, que _____________.Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.290,
dispõe as normas gerais sobre o Procedimen- de 16 de março de 2016 que aprova os indicadores,
to de Fortalecimento das Portas de Urgência e metas e o elenco de hospitais participantes e os res-
Emergência/PROURGE, com o objetivo de orga- pectivos valores, para a Competência 2016, do Pro-
nizar a rede de resposta às urgências, no âmbito grama de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade
do Estado de Minas Gerais. dos Hospitais do SUS/MG (Componente Pro-Hosp
Minas Gerais. Secretaria de de Estado da Saúde. Incentivo), e dá outras providências.
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.468, de 15 de maio _______________._______________________
de 2013 que institui a Política Estadual de Aten- _______________.Deliberação CIB-SUS/MG nº
ção Hospitalar em Minas Gerais - Pro-Hosp - e es- 2.317, de 12 de abril de 2016 que altera o Anexo
tabelece os seus componentes hospitalares. Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.290, de
_______________._______________________ 16 de março de 2016, que aprova os indicadores,
_______________.Deliberação CIB-SUS/MG nº metas e o elenco de hospitais participantes e os
1.432, de 17 de abril de 2013 que dispõe sobre respectivos valores, para a Competência 2016, do
a inclusão de Instituições no Sistema Estadual Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qua-
de Referência Hospitalar para Atendimento à lidade dos Hospitais do SUS/MG (Componente
Gestante de Alto Risco e dá outras providências Pro-Hosp Incentivo), e dá outras providências

_______________.______________________ Contato:
________________.Deliberação CIB-SUS/MG
Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
nº 1.467, de 15 de maio de 2013 que institui o
Pro-Hosp Gestão Compartilhada e define a rela- Superintendência de Redes de Atenção à Saúde
ção dos municípios sede dos Hospitais Regionais (SRAS)
contemplados, e dá outras providências. Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar (DPGH)
_______________.______________________ Tel: (31) 3916-0515. Email: diretoria.hospita-
________________. Deliberação CIB-SUS/MG lar@saude.mg.gov.br

96 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Política Estadual de
Atenção Hospitalar
O que é / a que se destina: de celebração de compromissos entre o gestor
A Política da atenção hospitalar no Estado, busca e o prestador; monitoramento e avaliação com
estabelecer diretrizes, definir os fundamentos utilização de ferramentas para acompanhamen-
conceituais e qualificar a política de atenção e to dos compromissos, indicadores e metas de-
gestão hospitalar, observando a visão sistêmica finidos em contrato, bem como de outros indi-
e estratégica do SUS Estadual, a transparência e cadores considerados estratégicos pela gestão
parceria com gestores locais e a importância das interna de cada hospital; hospital como campo
entidades de saúde públicas, privadas sem fins de ensino e boas práticas, contribuindo para a
lucrativos, filantrópicas e universitárias, para a formação de profissionais em consonância com
implementação e o desenvolvimento do Siste- as Políticas Federais, Estaduais e Municipais de
ma Único de Saúde do Estado de Minas Gerais. formação de Recursos Humanos em Saúde. Os
As diretrizes da Política Estadual de Atenção objetivos da Política Estadual de Atenção Hospi-
Hospitalar, são: garantia de acesso universal, talar de Minas Gerais foram estabelecidos com
equidade e integralidade no atendimento hos- vistas a: ampliar e qualificar o acesso à Atenção
pitalar em consonância com a Política Nacional Hospitalar no âmbito do SUS; organizar, induzir
de Atenção Hospitalar; definição dos hospitais e articular a integração do hospital à Rede de
como Ponto de Atenção integrado e articulado Atenção; orientar a missão de cada hospital na
às Redes de Saúde, de forma regionalizada em Rede de Atenção; promover a redução dos va-
consonância com o planejamento de cada Re- zios assistenciais; e fortalecer a Gestão Regional
gião de Saúde; fortalecimento da Rede Atenção e apoiar a Gestão Hospitalar. A Tipologia Hos-
à Saúde (RAS) para garantir e ampliar o acesso pitalar para a conformação da Rede de Aten-
as ações e serviços de saúde; acesso regulado ção Hospitalar no âmbito da Região Ampliada
de acordo com o estabelecido na Política Es- de Saúde, foi proposta em conformidade com
tadual e Nacional de Regulação do SUS, com o elenco de serviços e o papel do prestador no
responsabilidade compartilhada entre a gestão município e nas Regiões de Saúde que agregam
Estadual e gestão municipal; atenção Humani- a Região Ampliada, respeitando-se a hierarqui-
zada em consonância com a Política Nacional zação tecnológica da organização do sistema.
de Humanização, centrada no usuário e base- São 07 (sete) tipos de classificação possível se-
ada nas suas necessidades de saúde respei- gundo o papel do Prestador Hospitalar na Rede
tando as diversidades individuais e coletivas; de Atenção: Hospital Local: Hospital para aten-
organização do processo de trabalho de forma dimento de seus munícipes e referência eventu-
multiprofissional e interdisciplinar, ampliando al de municípios vizinhos que deve ser capaz de
o olhar sobre os problemas de saúde e criando atender à clínica geral (de adulto e criança) de
dispositivos de articulação com os outros servi- urgência, emergência e internação ao parto de
ços e equipes da Rede de Atenção; garantia da risco habitual. A capacidade de cada instituição
qualidade da Atenção Hospitalar e segurança de atender ao parto de Risco Habitual deverá
do paciente de acordo com a Política Nacional observar as especificidades regionais de acordo
de Segurança do Paciente; financiamento tri- com seu papel na Rede de Assistência ao Parto e
partite pactuado entre as três Esferas de Go- ao Nascimento – Rede Cegonha. A estratificação
verno respeitando as especificidades regionais; do risco será feita na Atenção Primária à Saú-
qualificação e fortalecimento dos processos de de (APS) com encaminhamento para o atendi-
produção e gestão em saúde atuando na micro- mento ao parto no hospital de referência para o
política a partir das necessidades dos usuários, caso; Hospitais situados em áreas consideradas
tanto nos seus aspectos administrativos, finan- como vazios assistenciais e menor porte popu-
ceiros, quanto assistenciais; contratualização lacional, onde não existam outras portas de ur-
por meio de instrumento jurídico único com gência e que estejam a mais de 60 minutos de
avaliação do desempenho hospitalar e valori- tempo de deslocamento para transporte de pa-
zação dos resultados sendo a estratégia central cientes para um Hospital de Referência Tipo I ou
Tipo II. Conforme a necessidade de saúde da re-

Prazos da Gestão à Vista 97


Média e Alta Complexidade

gião, em áreas de maior densidade tecnológica cobertura a mais de uma Região de Saúde ou
e demográfica admite-se tempo menor que 60 Região Ampliada de Saúde. Fazem parte dessa
minutos de deslocamento. Esses hospitais de- modalidade as Maternidades, Hospitais Pediá-
vem garantir o contra-referenciamento para os tricos, Hospitais Oncológicos, Hospitais Psiqui-
pacientes encaminhados dos hospitais de maior átricos, Hospital Dia entre outros. Hospitais e/
complexidade, sob regulação.; Hospital de Re- ou Serviços de Apoio: Hospitais com leitos de
ferência Tipo I: Hospitais gerais de referência retaguarda para pacientes clínicos ou cirúrgicos;
para as Regiões de Saúde de menores densida- Serviços Hospitalares de Reabilitação Intensiva
des tecnológica e demográfica (abrangência da e/ou Cuidados Continuados e/ou Cuidados Pa-
Região de Saúde, elenco parcial da atenção “se- liativos e/ou outros, Hospital dia, Casa de Parto
cundária” intermunicipal conforme PDR-SUS/ Normal. Vincula-se funcionalmente a um dos
MG). Devem garantir o contra-referenciamento Hospitais de Referência ou Macrorregionais por
para os pacientes encaminhados dos hospitais meio de Termo de Parceria ou outro instrumen-
de maior complexidade, sob regulação e quan- to contratual estabelecido pelos gestores (com
do situados em municípios de grande porte po- gestão de seus prestadores e SES), que fortaleça
pulacional ou que possuam um único prestador a parceria estratégica, de longo prazo, entre as
hospitalar, poderão atender majoritariamente a unidades hospitalares.
população própria.; Hospital de Referência Tipo
II: Hospital geral de referência para as Regiões Público Alvo:
de Saúde de maiores densidades tecnológicas Municípios que sediam hospitais credenciados
e demográfica/porte populacional (abrangên- ao SUS, organizados no âmbito da Região Am-
cia da Região de Saúde, elenco total da atenção pliada de Saúde, segundo o PDR/MG
“secundária” intermunicipal conforme PDR-
-SUS/MG). Hospital Macrorregional Tipo I: Hos- Forma de acesso:
pital geral e/ou “especializado” que atenda no
mínimo a uma Região Ampliada de Saúde ou ex- A metodologia para o desenho e pactuação
cepcionalmente, mais de uma Região de Saúde; regional da rede de atenção hospitalar deverá
ser referência para o trauma, caso seja a única considerar as seguintes etapas: sistematização
referência da Região Ampliada e, no mínimo, do diagnóstico situacional nas Regiões Amplia-
uma das demais Linhas de Cuidado Prioritárias das de Saúde; aplicação do modelo de Tipologia
(IAM e/ou AVC) para a implantação da Rede na conformação atual da atenção hospitalar no
de Urgência e Emergência, conforme Portaria âmbito das Regiões de Saúde; levantamento de
GM/MS 2.395/2011 e/ou Atenção à Gestação necessidades e comparação com a situação atu-
de Alto Risco, conforme Portaria nº 1.020 de al; simulação de um novo desenho para a aten-
29 de maio de 2013; Deve-se entender como ção hospitalar no âmbito das Regiões de Saúde
referência o hospital que oferte leitos de reta- subsidiada por estudos técnicos; realização de
guarda para a rede, podendo ou não atender à oficinas nas Regiões Ampliadas de Saúde para
demanda espontânea. Hospital Macrorregional apresentação e discussão dos produtos; pactua-
Tipo II Hospital geral que agrega ao Hospital ção na CIR e CIRA. A CIB/SUS/MG acordou pela
Macrorregional Tipo I especialidades de maior metodologia de priorização da implantação da
densidade tecnológica e demográfica com co- Política Estadual de Atenção Hospitalar classifi-
bertura para uma ou mais de uma RAS inserido cando as 13 (treze) Regiões Ampliadas de Saúde
nas Redes de Atenção ou que disponibilize ser- do Estado pela soma de pontos segundo resul-
viços especializados inexistentes em outra RAS; tado alcançados na avaliação dos indicadores a
estar localizado em centros urbanos de gran- seguir relacionados: Resolubilidade da Atenção
de porte populacional e preferencialmente ser Terciária; Proporção de Regiões com resolubi-
Hospitais de Ensino. Hospitais Especializados: lidade da atenção secundária inferior a 75%;
Hospitais que atendem somente uma, ou pre- Cobertura conforme internações totais por 100
dominantemente uma, especialidade ofertando hab./ano e Escala populacional (impacto) em

98 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

relação à população residente, considerando a Hospitalar atualmente, a CIB/SUS/MG discutirá


SUS dependente. Resultado da hierarquização e pactuará as regras de transição para os progra-
das necessidades: 1º - Oeste (17,22); 2º - Nor- mas relacionados, tais como: Rede de Resposta
deste (10,63); 3º - Noroeste (10,63); 4º - Jequi- Hospitalar as Urgências e Emergências e o PRO-
tinhonha (10,40); 5º - Leste (9,98); 6º - Centro -HOSP em todas suas modalidades.
(9,46); 7º - Centro Sul (9,09); 8º - Norte (7,44);
9º - Sudeste (6,78); 10º - Sul ( 6,78); 11º - Les- Forma de avaliação:
te do Sul (5,75); 12º Triângulo do Norte (3,10) e Todos os hospitais que comporão a Rede de
13º Triângulo do Sul (0,92). Atenção se submeterão à avaliação periódica
dos compromissos, metas e indicadores qua-
Monitoramento: lidade a serem traçados segundo a tipologia a
O Monitoramento observará as diretrizes, res- que se enquadrará, nos termos da função assis-
ponsabilidades, metas, indicadores de quali- tencial assumida.
dade, compromissos estabelecidos e contratu-
alizados e, especialmente o elenco de serviços Prazos importantes:
assumidos no âmbito da rede de atenção, com A implantação da Política Estadual de Atenção
base na classificação segundo as tipologias hos- Hospitalar será gradativa, observando a dispo-
pitalares. nibilidade financeira e orçamentária do Estado
de Minas Gerais. Para 2016 foi definido que a
Componente do Bloco de Finan- implantação da Política se dará nas 04 (quatro)
ciamento: primeiras Regiões Ampliadas de Saúde classi-
A Atenção Hospitalar onera o Bloco de Média e ficadas por metodologia de hierarquização de
Alta Complexidade (MAC) necessidades.

Prestação de contas: Referência Bibliográfica:


A prestação de contas dos incentivos estaduais Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.390,
recebidos devem observar o Decreto Estadual de 30 de dezembro de 2013 que institui a Po-
n.º 45.468, de 13 de setembro de 2010 em re- lítica Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP)
lação aos recursos recebidos do Fundo Estadual no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), es-
de Saúde e atender as portarias regulamenta- tabelecendo- se as diretrizes para a organização
doras federais para os recursos repassados pelo do componente hospitalar da Rede de Atenção
Ministério da Saúde. à Saúde (RAS).

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.410,


Implicações Financeiras:
de 30 de dezembro de 2013 que estabelece as
Em conformidade com a norma Federal da Polí- diretrizes para a contratualização de hospitais
tica de Atenção Hospitalar regulamentada pela no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em
Portaria n.º 3.390 e Portaria n.º 3.410, ambas consonância com a Política Nacional de Atenção
de 30 de dezembro de 2013, o financiamento Hospitalar (PNHOSP).
dos hospitais credenciados aos SUS/MG de-
verá contemplar as fontes Federal, Estadual e Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Municipal, sendo que todos os recursos, seja Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.237, de 09 de de-
na modalidade de pagamento por produção de zembro de 2015 que aprova as Diretrizes, Obje-
procedimento, programados na PPI/MG, seja os tivos e a Tipologia Hospitalar da Política Estadu-
incentivos Estaduais ou Federais vinculados às al de Atenção Hospitalar para a organização da
redes temáticas de atenção à saúde constarão Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema
do mesmo instrumento contratual. Quanto os Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais.
recursos Estaduais que financiam a assistência

Prazos da Gestão à Vista 99


Média e Alta Complexidade

Contatos:
Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde

Diretoria de Políticas e Gestão Hospitalar

Tel: (31) 3915-9899

100 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Rede de Atenção à Saúde Bucal

O que é / a que se destina: Forma de avaliação:


A rede de atenção à Saúde Bucal é uma estratégia A avaliação da organização e funcionamento
de organização da assistência e articulação dos desta rede deve se dar em âmbito regional nas
pontos de atenção compostos por: Equipes de Comissões Intergestores Regional (CIR) e no
Saúde Bucal vinculadas à Estratégia de Saúde da âmbito Estadual pela Comissão Intergestores
Família; Centro de Especialidades Odontológicas Bipartite (CIB), de acordo com o plano de ação
(CEO); Laboratório de Prótese Dentária (LRPD); pactuado, se houver.
Referência hospitalar; Atenção domiciliar
Prazos importantes:
Público Alvo: Os prazos a serem seguidos são mensais e
Todos os Municípios do Brasil organizados em acompanham o processamento da produção
uma Região de Saúde nos sistemas de informação do Ministério da
Saúde, pois a não apresentação da produção
Forma de acesso: mínima pode ensejar a suspensão ou bloqueio
Os municípios devem elaborar projetos de im- dos repasses financeiros.
plantação e custeio dos componentes desta
A qualquer tempo de pode se dar a adesão a
rede conforme normativas nacionais e estadu-
esta rede.
ais definidas em CIB, sendo que todos terão al-
gum papel específico a cumprir, ainda que seja
A Coordenação Nacional de Saúde Bucal solici-
exclusivamente no âmbito da atenção básica.
tou a todos os municípios do Brasil, que tenham
processo de credenciamento, mudança de fai-
Monitoramento: xa e descredenciamento dos serviços de LRPD,
O monitoramento desta rede está voltado para protocolizado no Ministério da Saúde, antes de
a produção mínima mensal dos CEO e LRPD ha- abril de 2016, que realize uma nova solicitação
bilitados pelo Ministério da Saúde, bem como em consonância com o formulário disponível
na composição das equipes de Saúde Bucal (SB) no site do DAB: http://dab.saude.gov.br/portal-
por meio do Cadastro Nacional de Estabeleci- dab/ape_brasil_sorridente.php
mentos de Saúde (CNES).
Referência bibliográfica:
Componente do Bloco de Finan- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 283/gm
ciamento: em 22 de fevereiro de 2005 que trata da ante-
Os incentivos de custeio são financiados pela cipação do incentivo financeiro para centros de
Média e Alta Complexidade (MAC). especialidades odontológicas - ceo em fase de
implantação, e dá outras providências.
Prestação de contas:
_______. ________________________.Porta-
Os recursos que financiam todos componentes
ria nº 600/gm/ms, de 23 de março de 2006 que
desta rede são repassados na modalidade Fun-
institui o financiamento dos centros de especia-
do a Fundo e, como tal, devem ter prestação de
lidades odontológicas.
contas lançada nos Relatórios de Gestão.
_______. ________________________.Porta-
Implicações Financeiras: ria nº 599/gm, de 23 de março de 2006 que de-
O repasse dos recursos de incentivo de custeio fine a implantação de centros de especialidades
possui periodicidade mensal, enquanto que os odontológicas (CEO) e de laboratórios regionais
incentivos de implantação obedecerão a porta- de próteses dentárias (LRPD) e estabelece cri-
rias específicas. térios, normas e requisitos para seu credencia-
mento.

Prazos da Gestão à Vista 101


Média e Alta Complexidade

_______. ________________________.Porta- rem incorporados ao teto financeiro anual de


ria nº 2.373, de 7 de outubro de 2009 que altera média e alta complexidade dos estados, muni-
a redação da portaria nº 599/gm, de 23 de mar- cípios e distrito federal para confecção de pró-
ço de 2006. teses dentárias nos laboratórios regionais de
próteses dentárias (LRPD).
_______. ________________________.Porta-
ria nº 1.032, de 5 de maio de 2010 que inclui _______. ________________________.Por-
procedimento odontológico na tabela de proce- taria nº 706, de 20 de julho de 2012 que para-
dimentos, medicamentos, órteses e próteses e metriza os Sistemas de Cadastro Nacional dos
materiais especiais do sistema único de saúde Estabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema
- sus, para atendimento às pessoas com neces- de Informação Ambulatorial (SIA/SUS), Sistema
sidades especiais. de Informação Hospitalar (SIH) e o Sistema de
Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,
_______. ________________________.Porta- Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais
ria nº 1.464, de 24 de junho de 2011 que alte- Especiais (OPM) do SUS (SIGTAP) às Redes de
ra o anexo da portaria nº 600/gm/ms, de 23 de Atenção à Saúde (RAS)
março de 2006, que institui o financiamento dos
centros de especialidades odontológicas(ceo) – Nota Técnica LRPD que define fluxos de creden-
define produção mínima para cada CEO. ciamento e repasse de recursos para os Labo-
ratórios Regionais de Próteses Dentárias –LRPD,
_______. ________________________.Porta- disponível em: http://189.28.128.100/dab/
ria nº 1.341, de 13 de junho de 2012 que define docs/legislacao/Nota_Tecnica_LRPD_V4.pdf
os valores dos incentivos de implantação e de
custeio mensal dos centros de especialidades Contato:
odontológicas - ceo e dá outras providências.
Coordenação Geral de Saúde Bucal – CGSB
_______. ________________________.Porta-
Edifício Premium Torre II – sala 06 - Setor de Ad-
ria nº 1.825, de 24 de agosto de 2012 que altera
ministração Federal Sul - Quadra 2 – Lote 5/6 -
o valor dos procedimentos de prótese dentária
CEP: 70070-600. Telefone: (61) 3315-9056/9145 
na tabela de procedimentos, medicamentos e
opm do sus e estabelece recursos anuais a se- E-mail: cosab@saude.gov.br

Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Incentivos à Rede de Atenção à Saúde


Bucal
O que é / a que se destina: 130.001 a 230.000 habitantes para o CEO Tipo
Trata-se de contrapartida estadual corres- III, sendo que será permitida a implantação de
pondente a incentivo financeiro de custeio e CEO para coberturas menores que 90.000 habi-
investimento aos componentes especializa- tantes caso o serviço tenha cobertura regional
do e hospitalar da Rede de Atenção à Saúde e a população da Região de Saúde não supere
Bucal. Para a atenção ambulatorial à saúde esta marca; 2) ser unidade cadastrada no SCNES,
bucal foi estabelecido que todos os CEO ha- de forma isolada de outros serviços;3) dispor
bilitados pelo Ministério da Saúde em Minas dos equipamentos e recursos mínimos exigidos
Gerais podem receber a contrapartida Estadu- em portaria específica do Ministério da Saúde;
al. Os CEO deverão ofertar serviços mínimos 4) possuir alvará de funcionamento concedido
que envolvem diagnóstico bucal, com ênfase pela Vigilância Sanitária.
na detecção de câncer bucal; periodontia
Os municípios para pleitear a implantação de
especializada; cirurgia oral menor dos tecidos
CEO deverá ser preferencialmente polo de re-
moles e duros; endodontia; e atendimento
gião de saúde; estar localizado de forma estra-
especializado às pessoas com necessidades
tégica na região, quando não se tratar de mu-
especiais, para as quais se permitirá a realização
nicípio polo; oferecer capacidade operacional
de procedimentos da atenção primária em
para o atendimento; ter as unidades de CEO ex-
saúde bucal. Poderá o CEO realizar ações de
clusivamente a serviço do SUS; implantar o CEO
ortodontia, implante e prótese unitária, bem
em unidade de saúde de natureza jurídica públi-
como de atenção à urgência e emergência
ca, universidade de qualquer natureza jurídica,
em saúde bucal nos casos de atendimento às
consórcios públicos de saúde e serviços sociais
intercorrências ocasionadas por procedimentos
autônomos; garantir a pactuação dos procedi-
realizados nesse estabelecimento, durante
mentos dentro de sua área de abrangência na
o período de tratamento. Já para a atenção
respectiva CIR, tendo como orientação na defi-
hospitalar à saúde bucal foi criado incentivo
nição das cotas físicas e financeiras a base popu-
financeiro para estimular a implantação e/ou
lacional fixada; garantir as contra partidas dos
implementação de serviços de assistência odon-
municípios da região de saúde contidos na área
tológica com uso de anestesia geral ou sedação
de abrangência do CEO; e garantir referência e
em ambiente hospitalar no Estado de Minas Ge-
contra referência com base na linha guia da Saú-
rais. Foram previstos serviços de referência no
de Bucal /SES, para discussão no âmbito da CIR.
âmbito da região ampliada de saúde.
Para a adesão ao incentivo hospitalar as Comis-
Público Alvo: sões Intergestores Regional Ampliada – CIRA de-
Todos os Municípios mineiros com Centro de vem pactuar a indicação do hospital de referên-
Especialidades Odontológicas habilitados pelo cia em saúde bucal. As instituições hospitalares
Ministério da Saúde e/ou todos os Municípios beneficiadas devem ofertar serviços aos pacien-
mineiros, pólos de Região de Saúde, com hospi- tes com necessidades especiais com extensa li-
tal de referência em odontologia, no âmbito da mitação física, mental, cognitiva ou emocional
região ampliada de saúde. que impeça o tratamento odontológico em am-
biente ambulatorial, após não ter obtido êxito
Forma de acesso: no atendimento nos níveis primário e secun-
Para se habilitar como CEO a unidade de saúde dário da atenção; e procedimentos cirúrgicos
deverá: 1) ser referência para o próprio municí- buco maxilo facial, em casos eletivos, conforme
pio e/ou região de saúde, de acordo com o PDR- a carteira definida pela CIB/SUS/MG e em ou-
-MG e ter cobertura populacional de até 90.000 tras situações odontológicas com indicação de
habitantes para o CEO Tipo I, entre 90.001 a anestesia geral ou sedação. Os atendimentos de
130.000 habitantes para o CEO Tipo II, entre urgência para os usuários com acometimentos

Prazos da Gestão à Vista 103


Média e Alta Complexidade

buco maxilo facial deverão ocorrer nos hospitais Forma de avaliação:


que compõem a Rede de Urgência e Emergên- A manutenção do repasse do recurso estadual
cia. para o CEO obedecerá aos seguintes critérios:
Os municípios, sede de serviços hospitalares be- I - Avaliação semestral, pela DSB/SES-MG, da
neficiados, deverão, após a pactuação da CIRA, produção dos procedimentos odontológicos
providenciar a elaboração e o envio do Plano de exigidos na Portaria GM/MS nº 1.464, de 24 de
Aplicação do Recurso Financeiro à Coordenação junho de 2011, de acordo com as informações
de Saúde Bucal/SAPS/SUBPAS/SES/MG, confor- prestadas pelos municípios no Sistema de Infor-
me modelo definido pela CIB. mação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS); II - Ava-
liação quadrimestral dos indicadores de produ-
Os municípios contemplados com o incentivo fi-
ção definidos pela CIB/SUS/MG.
nanceiro firmarão Termo de Compromisso com
a SES-MG, observado o Decreto nº 45.468, de
2010, por meio do Sistema de Gerenciamento de Prazos importantes:
Indicadores, Compromissos e Metas (GEICOM). Os prazos a serem seguidos são mensais e
acompanham o processamento da produção
O fluxo para implantação de CEO encontra-se nos sistemas de informação do Ministério da
regulamentado pelo art. 6º da Deliberação CIB- Saúde, pois a não apresentação da produção
-SUS/MG nº 2.322, de 13 de abril de 2016, inclu- mínima pode ensejar a suspensão ou bloqueio
sive para recebimento do recurso Estadual, será dos repasses financeiros.
viabilizado após a habilitação pelo Ministério da
Saúde. As avaliações fixadas para os incentivos desta
Rede, ocorrerão nos meses de Janeiro, maio e
Monitoramento: setembro.
O monitoramento deve ser realizado pela Di- A qualquer tempo pode se dar a adesão aos in-
retoria de Saúde Bucal da SES/MG e pelos mu- centivos do CEO.
nicípios sedes, conforme critério de produção
mínima estabelecidas para os CEO e para os
Referência bibliográfica:
hospitais a partir de indicadores de produção
mínima definido pela CIB/MG. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 283/gm
em 22 de fevereiro de 2005 que trata da ante-
Componente do Bloco de Finan- cipação do incentivo financeiro para centros de
especialidades odontológicas - ceo em fase de
ciamento: implantação, e dá outras providências.
Média e Alta Complexidade (MAC) com recursos
_______. ______________________. Portaria
do tesouro Estadual
nº 599/GM, de 23 de março de 2006 que defi-
ne a implantação de centros de especialidades
Prestação de contas: odontológicas (CEO) e de laboratórios regionais
A prestação de contas dos recursos estaduais re- de próteses dentárias (LRPD) e estabelece cri-
cebidos deve ser realizada conforme Decreto Es- térios, normas e requisitos para seu credencia-
tadual n.º 45.468 de 2010, por meio do GEICOM. mento.

Implicações Financeiras: _______. ______________________. Portaria


nº 600/gm/ms, de 23 de março de 2006 que ins-
O repasse financeiro do Fundo Estadual para o
titui o financiamento dos centros de especialida-
Fundo Municipal será quadrimestral, tanto para
des odontológicas.
os CEO quanto para o hospitais.

104 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

_______. ______________________. Portaria normas e requisitos para a implantação, creden-


nº 321, de 08 de fevereiro de 2007 que insti- ciamento e mudança de modalidade dos Centros
tui a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, de Especialidades Odontológicas (CEO) no Estado
Órteses e Próteses e Materiais Especiais do de Minas Gerais e as normas gerais de adesão,
Sistema Único de Saúde – SUS. Procedimentos execução, acompanhamento, controle e avalia-
com finalidade diagnóstica e cirurgias bucal. ção dos processos de concessão dos incentivos
financeiros estaduais para implantação e custeio
_______. ______________________. Portaria
dos referidos serviços.
nº 2.373, de 7 de outubro de 2009 que altera a
redação da portaria nº 599/gm, de 23 de março
____________. __________________________
de 2006.
_________. Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.274,
_______. ______________________. Porta- de 17 de fevereiro de 2016, que aprova as nor-
ria nº 1.032, de 5 de maio de 2010 que inclui mas gerais de execução, acompanhamento, con-
procedimento odontológico na Tabela de Pro- trole e avaliação do processo de concessão do
cedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses incentivo financeiro para a reestruturação e qua-
e Materiais Especiais do Sistema Único de lificação da assistência odontológica em ambien-
Saúde - SUS, para atendimento às pessoas com te hospitalar, abrangendo a assistência integral às
necessidades especiais; pessoas com deformidades crânio facial no âmbi-
to do Estado de Minas Gerais.
_______. ______________________. Portaria
nº 1.464, de 24 de junho de 2011 que altera o
____________. __________________________
anexo da portaria nº 600/gm/ms, de 23 de mar-
_________. Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.275,
ço de 2006, que institui o financiamento dos
de 17 de fevereiro de 2016 que aprova as normas
centros de especialidades odontológicas(ceo) –
gerais para adesão, execução, acompanhamento,
define produção mínima para cada CEO.
controle e avaliação do processo de concessão
_______. ______________________. Portaria do incentivo financeiro dos serviços de assistên-
nº 1.341, de 13 de junho de 2012 que define os cia odontológica com uso de anestesia geral ou
valores dos incentivos de implantação e de cus- sedação em ambiente hospitalar no Estado de
teio mensal dos centros de especialidades odon- Minas Gerais.
tológicas - ceo e dá outras providências.
____________. __________________________ Contato:
_________. Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.676,de Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
10 de dezembro de 2013 que Institui a Rede de
Atenção à Saúde Bucal no SUS-MG e dá outras Superintendência de Redes de Atenção à Saúde/
providências. SRAS. Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde/
SUBPAS. Diretoria de Saúde Bucal – DSB. Tel: (31)
____________. __________________________ 3915 9948/9955. Email: dsb@saude.mg.gov.br
_________.a Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.322,
de 13 de abril de 2016, que aprova os critérios,

Prazos da Gestão à Vista 105


Média e Alta Complexidade

Atenção Domiciliar no âmbito do SUS

O que é / a que se destina: Público Alvo:


A Atenção Domiciliar tem como objetivo reorga- Município ou conjunto de municípios que confor-
nizaro processo de trabalho das equipesque pres- mem a população mínima de 20.000 habitantes.
tam cuidado domiciliar na atenção básica, ambu-
latorial, nos serviços de urgência eemergência e Forma de acesso:
hospitalar, com vistas à reduçãoda demanda por O Município deverá submeter o projeto para
atendimento hospitalar e/ou redução do período aprovação do Conselho Municipal de Saúde e
de permanência de usuários internados, a huma- seguir o fluxo definido em portaria específica e
nização da atenção, a desinstitucionalizaçãoe a na respectiva CIB.O Ministério da Saúde publi-
ampliação da autonomia dosusuários. A atenção ca a habilitação do município no Diário Oficial
domiciliar está organizada em três modalidades: da União e após esta Publicação o município
Atenção domiciliar 1, Atenção domiciliar 2 e Aten- cadastra os profissionais e estabelecimentos-
ção domiciliar 3. A determinação da modalidade no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de
está trelada Às necessidades de cuidado peculia- Saúde-CNES.
res a cada caso , em relação á periodicidade indi-
cada das visitas , à intensidade do cuidado multi- Monitoramento:
profissional e ao uso de equipamentos. O Serviço
de Atenção Domiciliar (SAD) é responsável pelo Por meio de informações nos Sistemas de Infor-
gerenciamento e operacionalizaçãodas Equipes mações vigentes e também se dá pelo monito-
Multiprofissionais deAtenção Domiciliar (EMAD) ramento da Composição da equipe no CNES e
e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP). O acompanhamento do repasse financeiro no Fun-
SAD será organizado a partir de uma base ter- do Nacional de Saúde -www.fns.saude.gov.br
ritorial, sendo referência em atenção domiciliar
para uma população definida,e se relacionará Componente do Bloco de Finan-
com os demais serviços desaúde que compõem a ciamento:
rede de atenção à saúde,em especial com a aten- Média e Alta Complexidade
ção básica. Para a habilitação do SAD deverá ser
observado: Prestação de contas:
Nos relatórios de Gestão.
I - população municipal igual ou superior a
20.000 (vinte mil) habitantes, com base na po-
pulação mais recente estimada pela Fundação Implicações Financeiras:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística O repasse será mensal. Haverá suspensão de
(IBGE); II - hospital de referência no Município ou recursos financeiros pelo Ministério da saúde
região a qual integra; e III - cobertura de Serviço nas seguintes situações: Inexistência ou desati-
de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) vação de estabelecimentos de saúde em que
habilitado e em funcionamento. A população as EMAD e EMAP estiverem sediadas; ausência,
mínima de 20.000 habitantes pode ser atingida por um período superior a 60 (sessenta) dias, de
por um Município, isoladamente, ou por meio de qualquer um dos profissionais que compõem as
agrupamento de Municípios cuja população seja EMAD e EMAP, com exceção dos períodos em
inferior a 20.000 (vinte mil) habitantes, devendo que a contratação de profissionais esteja impe-
ocorrer, nesse caso, prévia pactuação na Comis- dida por legislação específica; descumprimento
são Intergestores Bipartite (CIB) e, se houver, na da carga horária mínima prevista para os profis-
Comissão Intergestores Regional (CIR).Em Muni- sionais das EMAD e EMAP; ou falha na alimenta-
cípios com população igual ou superior a 40.000 ção do Sistema de Informação para atenção bá-
(quarenta mil) habitantes será aceito serviço de sica ( SISAB),ou outro que o substitua, por três
atendimento móvel de urgência equivalente ao competências seguidas.
SAMU.

106 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Forma de avaliação: Referência Bibliográfica:


Indicadores da atenção básica e das redes com Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 825 , de
que se articula. 25 de Abril de 2016 que redefine a Atenção Do-
miciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde
Prazos importantes: (SUS) e atualiza as equipes habilitadas.
Prazos definidos em portaria específica anual-
______._________________ Portaria SAS/MS
mente pelo Ministério da Saúde relativa à ali-
nº 761, de 8 de julho de 2013, que estabelece
mentação de sistemas de informações oficiais.
normas para o cadastramento no Sistema de
A qualquer tempo o município poderá aderir.
Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saú-
Considerando a ocorrência de problemas na ali-
de (SCNES);
mentação do SCNES, por parte dos municípios
na transferência dos arquivos, o Fundo Nacional
Minas Gerais. Secretaria de Estado de Saúde.
de Saúde (FNS) poderá efetuar crédito retroa-
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1552, de 21 de
tivo dos incentivos financeiros deste recurso.
Agosto de 2013 que aprova as normas gerais da
Esta retroatividade se limitará aos seis meses
Política Estadual de Atenção Domiciliar.
anteriores ao mês em curso. Para solicitar os
créditos retroativos, os municípios deverão pre-
encher a planilha constante do Anexo III da Por-
Contatos:
taria 2.488 de 2011. Secretaria de Atenção à Saúde - Ministério da
Saúde ( SAS/MS)

E-mail: sas@saude.gov.br

Prazos da Gestão à Vista 107


Média e Alta Complexidade

Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de


Média Complexidade no âmbito do
Estado de Minas Gerais
O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-
Trata-se de uma estratégia de aumento do aces- ciamento:
so às cirurgias eletivas, no âmbito do Sistema O financiamento do mutirão de cirurgias eleti-
Único de Saúde (SUS). A produção dos proce- vas está atrelado ao Bloco de Média e Alta Com-
dimentos especializados definidos pela CIB/MG plexidade (MAC).
deve ser registrada em AIH ou APAC utilizando-
-se de faixa numérica específica fornecida pela Prestação de contas:
SES/MG. Os procedimentos permitidos nessa
A prestação de contas se dá a partir das regras
política envolvem ações de média e alta com-
definidas em Deliberação de CIB a partir dos
plexidade, tais como ortopedia, angiologia, of-
dados de produção registrados nos Sistemas de
talmologia, urologia etc, e autoriza a prática de
Informação oficial do Ministério.
preços diferenciados dos especificados na Tabe-
la Nacional do SUS, fixados pela CIB/SUS/MG.
Implicações Financeiras:
Para participar desta Estratégia é fundamental O pagamento das cirurgias realizadas se dá me-
que os Municípios conheçam as filas de cirur- diante apuração da produção aprovada no SIA -
gias eletivas, as quais subsidiarão boas pactua- Sistema de Informação Ambulatorial e SIH - Sis-
ções nas Comissões Intergestores. tema de Informação Hospitalar pelo gestor do
prestador.
As filas devem ser registradas no módulo de ci-
rurgias eletivas do SUSfácil. Forma de avaliação:
As avaliações devem ser realizadas pelos Mu-
Público Alvo: nicípios e levam em conta os pactos realizados
Todos os Municípios de Minas Gerais. e partem dos valores repassados aos gestores
executores (Estado ou Municípios), devendo ser
Forma de acesso: observado a população atendida e a qualidade
Cabe às CIR a pactuação dos municípios de aten- da assistência prestada, bem como o comporta-
dimento, valores a serem praticados, observado mento da demanda reprimida.
os limites Estaduais, população de referência e
fluxo de encaminhamento de paciente. Os ges- Prazos importantes:
tores de municípios executores devem solicitar Os prazos de execução e de pactuação estão de-
numeração de AIH ou APAC específica, confor- finidos em Deliberações da CIB.
me pactuação regional. A CIB/SUS/MG publica-
rá novas orientações para a execução das cirur- Referência Bibliográfica:
gias eletivas para o exercício de 2016. ______. ________________________. Delibe-
ração CIB-SUS/MG n.º 2.340, de 14 de abril de
Monitoramento: 2016 aprova os tetos financeiros por município
O monitoramento da execução das pactuações executor, para custeio de procedimentos Cirúr-
realizadas deve se dar em âmbito municipal e re- gicos Eletivos de Média Complexidade no âmbi-
gional nas Comissões Intergestores Regional (CIR) to do Estado de Minas Gerais, com recurso es-
e âmbito Estadual na CIB. pecífico, para o período de abril a junho de 2016
e dá outras providências.

108 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Contato:
Subsecretaria de Regulação em Saúde. Superin-
tendência de Programação Assistencial. Direto-
ria de Informações em Saúde.

Tel: (31) 3915 9864. Email: cirurgiaseletivas@


saude.mg.gov.br

Prazos da Gestão à Vista 109


Média e Alta Complexidade

Tratamento Fora do Domicílio (TFD)

O que é / a que se destina: Componente do Financiamento:


É uma estratégia que visa garantir a integralida- Média e Alta Complexidade (MAC) e recursos do
de da atenção. Foi instituído para garantir a con- tesouro
tinuidade de tratamento a pacientes portadores
de doenças não tratáveis no município de resi- Prestação de contas:
dência desde que esgotados todos os meios de A prestação de contas dos recursos financeiros
atendimento na origem. Assim, o TFD consiste destinados à cobertura das despesas com o TFD
em auxílio a ser concedido ao paciente, e caso deve constar nos Relatórios de Gestão.
necessário, também ao acompanhante, encami-
nhados por ordem médica a unidades de saúde Implicações financeiras:
referenciadas em outro município ou Estado da
Federação, limitado no período estritamente O repasse dos recursos financeiros destinados
necessário ao tratamento e aos recursos orça- ao TFD, se financiados pelo bloco MAC median-
mentários existentes. te programação na PPI, se dá diretamente aos
fundos municipais ou estaduais, mensalmente.
A responsabilidade do gestor relativa ao TFD Os valores financeiros de auxílio devem estar
está relacionada à alimentação, pernoite e descrito no manual aprovado do TFD.
deslocamento do paciente e acompanhante,
podendo ser por meio de ajuda de custo ou Forma de avaliação:
disponibilização de serviços específicos como A avaliação deve se dar com base no cumpri-
casas de apoio e transporte em veículo próprio. mento das responsabilidades previstas no ma-
nual próprio do TFD.
Público Alvo:
Todos os Municípios do Brasil Prazos importantes:
Não existem prazos específicos, pois o TFD deve
Forma de acesso: estar institucionalizado em todo município de
Os gestores municipais e, conforme o caso, tam- forma rotineira.
bém os estaduais, devem estabelecer em manu-
ais próprios, aprovados nos respectivos Conse- Referência Bibliográfica:
lhos de Saúde, as regras para o fornecimento de Brasil. Ministério da Saúde. Portaria SAS n.º 55,
auxílio destinado à alimentação, pernoite e des- 24 de fevereiro de 1.999 que dispõe sobre a roti-
locamento do paciente e acompanhante; obser- na do Tratamento Fora de Domicílio no Sistema
vados os recursos orçamentários disponíveis. Único de Saúde – SUS.
As despesas relativas ao TFD podem ser proces-
sadas por intermédio de Sistema de Informação Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
específico, observado o teto financeiro definido Manual de Procedimento TFD Tratamento Fora
para cada município/estado na Programação do Domicilio.
Pactuada e Integrada (PPI).
Contato:
Monitoramento: info@cosemsmg.org.br
O monitoramento do TFD deve ser realizado
pelo gestor responsável, conforme definido em
manuais próprios

110 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Central Nacional de Regulação de Alta


Complexidade (CNRAC)
O que é / a que se destina: Forma de avaliação:
Instituída pela Portaria GM/SAS n º 2309, de 19 A avaliação e coordenação da CNRAC é realizada
de dezembro de 2001, com o objetivo de coor- pelo Ministério da Saúde e acompanhadas por
denar a referência interestadual de pacientes todas as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
que necessitem de assistência hospitalar de alta
complexidade, nas áreas de cardiologia, oncolo- Prazos importantes:
gia, traumato-ortopedia, neurocirurgia e explo- Não existem prazos estabelecidos, pois a qual-
ração diagnóstica e cirurgia para epilepsia. quer tempo pode ser solicitada a regulação de
pacientes interestadual. A qualquer tempo os
Público Alvo: hospitais do SUS podem e devem se cadastrar
Todos os Estados do Brasil com capacidade ins- junto à CERAC de seu Estado.
talada insuficiente ou vazio assistencial nas es-
pecialidades contempladas Referência Bibliográfica:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2309, de
Forma de acesso: 19 de dezembro de 2001 que Instituir, no âmbito
O hospital previamente cadastrado junto à Central da Secretaria de Assistência à Saúde/SAS, a Cen-
Estadual de Regulação de Alta Complexidade (CE- tral Nacional de Regulação de Alta Complexida-
RAC) de seu Estado, e que possua paciente com de/CNRAC, com o objetivo de coordenar a refe-
necessidade de transferência deve preencher o rência interestadual de pacientes que necessitem
laudo de solicitação no site da CERAC de seu Esta- de assistência hospitalar de alta complexidade.
do, o qual será avaliado e, se pertinente o pedido,
encaminhará via sisCNRAC à central nacional que ______. _________________________. Porta-
buscará por vagas em outras Unidades da Federa- ria SAS nº 589, de 27 de dezembro de 2001 que
ção. aprova o regulamento técnico, as orientações
técnicas para inclusão de laudo de solicitação
http://cnrac.datasus.gov.br/cnrac/app/publica.jspx e o elenco de procedimentos definidos como
de alta complexidade, nas especialidades de
Monitoramento: cardiologia, neurologia, oncologia, ortopedia e
Os registros são identificados por meio de siste- gastroenterologia, com o objetivo de disciplinar
ma de internações hospitalares. e otimizar as atividades da CNRAC e das CERAC.

______. ________________________. Portaria


Componente do Bloco de Finan- 321, 08 de fevereiro de 2007 que Institui a Tabe-
ciamento: la de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/
O financiamento da CNRAC está atrelado ao Próteses e Materiais Especiais - OPM do SUS.
Fundo de Ações Estratégicas e Compensação
(FAEC) do Bloco de Média e Alta Complexidade ______. ________________________.Portaria
(MAC) n.º 1.559, de 1º de agosto de 2008 que Institui a
Política Nacional de Regulação do Sistema Único
Prestação de contas: de Saúde – SUS.
A prestação de contas se dá em relatório de ges-
tão tendo em vista que o financiamento se dá Contato:
por transferência fundo a fundo ao gestor do CGRA - Coordenação Geral de Regulação e Ava-
prestador executor. liação

Implicações Financeiras: SAF Sul, Quadra 2, Ed. Premium-Torre II,


3º andar - CEP 70.070-600, Brasília-DF
O repasse é realizado pós-produção segundo
Tel: +55 (61) 3315-5872. e-mail:cgra@saude.gov.br
valor de Tabela de referência nacional do SUS.

Prazos da Gestão à Vista 111


Média e Alta Complexidade

Programação Pactuada e Integrada


(PPI)
O que é / a que se destina: repassados na modalidade fundo a fundo mensal-
A PPI é um instrumento de planejamento e ges- mente para os Municípios ou Estado que tem a ges-
tão do SUS destinada à programação de recursos tão dos prestadores de média e alta complexidade.
físicos e financeiros de Média e Alta Complexi-
dade (MAC). Por meio dela é possível identificar Forma de avaliação:
as pactuações intergestores evidenciadas por As avaliação de cumprimento de pacto obser-
meio de ações destinadas à cobertura assis- vam os registros de produção lançados nos sis-
tencial da população residente e referenciada, temas de informação oficiais.
observadas os critérios de acesso definidos pelo
Plano Diretor de Regionalização (PDR). Prazos importantes:
O remanejamento eletrônico acontece duas ve-
Público Alvo: zes ao ano. A vigência dos remanejamentos de
Todos os Municípios e Regiões de Saúde de Mi- tetos efetuados pelos gestores de saúde se dá
nas Gerais nos meses de janeiro e julho de cada. Durante
todo o semestre existe prazos para a solicitação
Forma de acesso: de remanejamento, aceitação, pactuação e ho-
As ações de média complexidade são programa- mologação, todos previsto na cartilha de rema-
das por municípios de origem e como tal devem nejamento. Para os remanejamentos de tetos
ser geridas por cada gestor municipal de saúde, considerados de urgência pela CIB não existem
enquanto que as ações de alta complexidade são prazos, podendo ocorrer a qualquer momento,
programadas por região de saúde e devem ser nos casos de abertura e fechamento de serviços.
acompanhadas pela Comissão Intergestores Re-
A cartilha com as orientações e prazos (semes-
gional (CIR). Em ambos os casos, os períodos para
trais) para o remanejamento eletrônico encontra-
remanejamento de teto devem ser observados,
-se disponível no seguinte endereço eletrônico:
assim como o fluxo eletrônico estabelecido por
meio do Sistema de Regulação de Acesso SUSFácil. http://200.198.43.10:8080/ses/politicas_de_
O acesso às metas físicas e financeiras da PPI saude/sus-facil/cartilha%20remanejamento.pdf
estão disponíveis no sitio da PPI/MG – http://
ppiassistencial.saude.mg.gov.br/
Referência Bibliográfica:
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Monitoramento:
Deliberações CIB-SUS/MG 095/2004; 397/2007;
O Monitoramento da PPI/MG é realizado pela Co- 422/2008; 435/2008, 444/2008, 563/2009 e
missão SES/COSEMS da PPI, que se reúne mensal- 587/2009 que tratam da PPI assistencial e/ou
mente e por todos os gestores do Estado individu- de remanejamentos eletrônicos ordinários e ex-
almente ou regionalmente no âmbito das CIR. traordinários.

Componente do Bloco de Finan- ___________. __________________________


ciamento: ________. Cartilha para Operacionalização do
Recursos do Bloco de Gestão para programação Remanejamento Eletrônico da Programação
do teto de Média e Alta Complexidade (MAC) Pactuada IntegradaPPI, no SUSfácil/MG.

Prestação de contas: Contato:


A prestação de contas dos pactos estabelecidos Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
pelos gestores devem se dar nas reunião de CIR.
Subsecretaria de Regulação – SUBREG/Superin-
tendência de Programação Assistencial. Tel: (31)
Implicações Financeiras: 3916 0741/0739. Email: gdppi@saude.mg.gov.br
Os recursos programados na PPI assistencial são

112 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Centros Estaduais de Atenção Especia-


lizada (CEAE)
O que é / a que se destina: Público Alvo:
Os Centros Estaduais de Atenção Especializada Municípios que sediavam os Centros Viva Vida
(CEAE) são estabelecimentos de saúde que ofertam e/ou Hiperdia Minas de referência secundária.
serviços de atenção especializada ambulatorial à
saúde a: gestantes de risco; crianças de risco que Forma de acesso:
apresentem intercorrências repetidas com reper- Não há previsão para expansão.
cussão clínica; mulheres com câncer de mama ou
de colo uterino que se enquadram nos critérios Monitoramento:
de encaminhamento preconizados pela Secretaria
Estadual de Saúde de Minas Gerais(SES/MG) para O Monitoramento observará as diretrizes, res-
realização de rastreamento, diagnóstico e acompa- ponsabilidades, metas, indicadores de qualida-
nhamento e que apresentem qualquer alteração no de, compromissos estabelecidos e contratuali-
exame citopatológico; usuários com Hipertensão zados. A supervisão e avaliação dos CEAE serão
Arterial Sistêmica de alto ou muito alto grau de ris- realizadas pelas áreas técnicas do Nível Central
co; usuário com Diabetes Mellitus Tipo 1ou Tipo 2, e da Superintendência/Gerência Regional de
nos casos de alto e muito alto grau de risco; diabe- Saúde da SES/MG.
tes Gestacional; doente renal crônico hipertenso e/
ou diabético. Os CEAE decorrem da uniformização Componente do Bloco de Finan-
da regulamentação dos Programas Viva Vida e Hi- ciamento:
perdia Minas. Os Centros Estaduais de Atenção Es- A Atenção ambulatorial Especializada onera o
pecializada atuam de maneira integrada à atenção Bloco de Média e Alta Complexidade (MAC)
primária e à atenção terciária, de forma articulada
com o território de abrangência, observando as Prestação de contas:
diretrizes assistenciais e protocolos definidos pela A prestação de contas dos incentivos estaduais
SES/MG. Os CEAE devem estar com o registro atua- recebidos devem observar o Decreto Estadual
lizado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de n.º 45.468, de 13 de setembro de 2010.
Saúde (CNES) e registrar as atividades assistenciais
realizadas no Sistema de Informações Ambulato-
riais (SIA) sem gerar crédito sobre a produção apre-
Implicações Financeiras:
sentada relativa à carteira de serviços com exceção Os CEAE são financiados por incentivo finan-
de procedimentos pelo Fundo de Compensação ceiro complementar repassado pela Secretaria
Estratégica e Compensação (FAEC)/MS. Os municí- de Estado de Saúde para custeio, sem prejuízo
pios de abrangência dos CEAE que não cumprirem de outras fontes de recurso e financiamento de
as determinações pactuadas estão sujeitos ao des- origem municipal e federal. Os recursos finan-
credenciamento do serviço. Os CEAE são classifi- ceiros destinados para custeio dos CEAE, são re-
cados em dois tipos: Centros de carteira básica ou passados em três parcelas quadrimestrais. Para
Centros de carteira ampliada. Os CEAE de carteira a atenção à saúde da mulher e criança conside-
básica devem disponibilizar ao SUS: Profissionais ra-se o custeio previsto na Resolução SES/MG
de apoio administrativo, financeiro e serviços ge- 1.150 de 19 de Abril de 2007 e suas alterações.
rais; acesso aos serviços de ginecologia/obstetrícia; Para a atenção ao hipertenso, diabético e doen-
pediatria; mastologia; cardiologia; endocrinologia; te renal crônico o custeio é calculado com base
urologia; ultrassonografia; mamografia; psicologia; nas seguintes variáveis: população de abran-
serviço social; enfermagem, incluindo serviço de gência do serviço; prevalência estimada para Hi-
pé diabético; fisioterapia; educador físico; nutrição; pertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus
farmácia clínica; e terapia ocupacional. Os CEAE de e Doença Renal Crônica; atenção programada
carteira ampliada devem realizar: acesso aos profis- da assistência em saúde; carteira de serviços;
sionais dos Centros de carteira básica e pelo menos valor para pagamento de recursos humanos. A
uma das seguintes especialidades: angiologia; ne- ausência, por um período superior a 30 dias, de
frologia; e oftalmologia. qualquer um dos profissionais que compõem a

Prazos da Gestão à Vista 113


Média e Alta Complexidade

carteira de serviço prevista para a atenção ao Referência Bibliográfica:


hipertenso, diabético e doente renal crônico Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
irá acarretar dedução do valor previsto para a Resolução SES/MG 1.150 de 19 de Abril de 2007
categoria profissional referente aos meses de que regulamenta o incentivo financeiro comple-
ausência, até a regularização. Para definição mentar para custeio dos Centros Viva Vida, e es-
do incentivo financeiro anual, foi considerado a tabelece outras providências.
pontuação obtida nos indicadores do processo
de supervisão e avaliação dos Centros creden- Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
ciados. A porcentagem da parcela quadrimes- Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.209, de 21 de
tral a ser repassada a cada Centro irá considerar outubro de 2015 que aprova a regulamentação
o desempenho proporcional ao percentual as- dos Centros Estaduais de Atenção Especializada
sistencial (produção mensal de exames e con- e seus processos de supervisão e avaliação.
sultas) alcançado, sendo que percentual abaixo
de 20% o recurso será suspenso. Para uso do re- Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
curso de custeio, o gestor contratado pela SES/ Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.210, de 21 de ou-
MG para executar as ações do CEAE deverá ela- tubro de 2015 que aprova a forma de financia-
borar um projeto de execução financeira, con- mento dos Centros Estaduais de Atenção Espe-
forme modelo pactuado pela CIB. O projeto de- cializada.
verá ser encaminhado para ciência da Comissão
Intergestores Regional (CIR) e constar no Plano Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Municipal de Saúde. Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.305, de 16 de
março de 2016 que altera o Anexo Único da De-
Forma de avaliação: liberação CIB-SUS/MG nº 2.209, de 21 de outu-
A avaliação será quadrimestral. A avaliação será bro de 2015, que aprova a regulamentação dos
pela análise da produção de procedimentos no Centros Estaduais de Atenção Especializada e
SIA, mediante cálculo dos resultados alcançados seus processos de supervisão e avaliação.
em relação aos indicadores pactuados e visita in
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. De-
locu, e Cadastro de equipe no CNES.
liberação CIB-SUS/MG nº 2.306, de 16 de março
de 2016 que altera o Anexo Único da Delibera-
Prazos importantes: ção CIB-SUS/MG nº 2.210, de 21 de outubro de
Os prazos a serem observados constam dos ins- 2015, que aprova a forma de financiamento dos
trumentos de contratualização celebrados. O Centros Estaduais de Atenção Especializada.
gestor do CEAE deverá enviar à SES/MG. o pro-
jeto de execução financeira, até 1ª quinzena de Contatos:
janeiro abrangendo o período de janeiro a ju-
Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde
nho e até a 1ª quinzena de julho, abrangendo o
período de julho a dezembro. Superintendência de Redes de Atenção à Saúde

Tel: (31)3915-9924. E-mail: sras@saude.mg.gov.br

114 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Centro de Especialidades Médicas


(CEM)
O que é / a que se destina: sistência e teleducação para qualificar a atenção
O CEM é uma articulação de pontos de atenção prestada e o eventual direcionamento da de-
à saúde, de abrangência regional, de atenção es- manda dos usuários aos demais componentes da
pecializada ambulatorial, conformado por meio de rede; e contratualização com o estabelecimento
diferentes modelagens organizacionais, de acordo de metas quantitativas e qualitativas que visem o
com as linhas de cuidado e redes de atenção, or- aprimoramento do processo de atenção à saúde,
denado pela Atenção Básica (AB) e com regulação formalizado por meio de um contrato/convênio/
do acesso. O CEM deverá ser organizado de forma termo de compromisso. O CEM poderá ter esco-
regional, podendo compreender mais de uma re- po inicial mínimo dependendo das especificidades
gião de saúde, garantindo a escala adequada para de necessidade e oferta da região, com ampliação
assegurar tanto uma boa relação custo/benefício, gradativa mediante plano de implantação. Os CEM
quanto à qualidade da atenção a ser prestada. Os poderão apresentar duas modelagens: ser com-
pontos de atenção do CEM deverão estar com o posto por apenas um ponto de atenção sendo o
registro atualizado no Cadastro Nacional de Esta- coordenador do cuidado; ou ser composto por um
belecimentos de Saúde (CNES) e deverão registrar ponto de atenção central e coordenador do cuida-
as atividades assistenciais realizadas no Sistema do, com a agregação de outros pontos de atenção
de Informações Ambulatoriais (SIA). Todos os que sejam necessários para a garantia da integrali-
procedimentos executados no âmbito do CEM dade da atenção, dentro da resolubilidade propos-
deverão ser informados de forma individualizada, ta para o CEM. As especialidades que irão compor
por meio do Boletim de Produção Ambulatorial o CEM dependerão das necessidades de saúde da
individualizado (BPA-i). Constituem-se diretrizes região de abrangência e poderão envolver as se-
gerais do CEM: ter abrangência regional, com di- guintes áreas: angiologista, cardiologista, derma-
ferentes configurações a depender do perfil de tologista, endocrinologista, gastroenterologista,
oferta já existente na região de saúde, tempo de ginecologista, mastologista, obstétrica, nefrologis-
deslocamento para acessar a unidade, escala, es- ta, neurologista, oftalmologista, ortopedista, or-
copo, observar as especificidades regionais; pla- torrinolaringologista, pneumologista e urologista.
nejamento e organização dos pontos de atenção A Regulação do acesso ao CEM terá como base os
especializados, a partir das necessidades de saúde protocolos clínicos e assistenciais disponibilizados
das respectivas populações, seus riscos e vulnera- pela SES e deverá ser feita pelo SUSFácil, até a con-
bilidades específicas e de acordo com as linhas de clusão de sistema específico de regulação da aten-
cuidado e redes de atenção; atuar em rede com ção ambulatorial especializada.
garantia da coordenação do cuidado pela Atenção
Primária e da existência de fluxos e mecanismos Público Alvo:
de comunicação entre os pontos de atenção; se Municípios organizados em Região de Saúde.
submeter a regulação do acesso com base em pro- Poderá haver um único CEM que seja referência
tocolos clínicos respeitando critérios de equida- para mais de uma Região de Saúde, conforme
de; possuir resolutividade do cuidado garantindo definição da CIB/SUS/MG.
acesso às consultas e exames em estrutura própria
ou por meio da compra de serviços e por serviços Forma de acesso:
de referência definidos com mediação da SES para Os passos para a implantação do CEM deverão
outros pontos de atenção; apoio matricial às equi- considerar os seguintes critérios: Realização
pes de profissionais das unidades básicas de saúde de diagnóstico nas regiões de saúde avaliando
como responsabilidade dos profissionais do CEM, a oferta de serviços especializados existentes,
seja de forma presencial ou à distância por meio tempo e modo de deslocamento para acessar
das ferramentas de telessaúde; construção do a unidade, escala, escopo, as necessidades de
trabalho em equipe utilizando-se de ferramentas saúde e especificidades regionais; Simulação de
com momentos de educação permanente, dis- novo desenho da rede de atenção especializa-
cussão de caso, plano terapêutico compartilhado, da com a proposta de abrangência territorial e
entre outros; utilização de ferramentas de teleas-

Prazos da Gestão à Vista 115


Média e Alta Complexidade

modelagem dos serviços do CEM; Realização de terface para com as ações do CEM; recursos de
oficinas por região de saúde para apresentação fonte estadual e recursos municipais.
e discussão da proposta; Pactuação na CIR, CIRA
e CIB da proposta de implantação do CEM; e De- Forma de avaliação:
finição e pactuação do cronograma de implan- Serão definidos compromissos, indicadores de
tação do CEM no Estado de Minas Gerais. qualidades e metas a serem contratualizados
entre a SES, o Centro Coordenador e a SMS ges-
Monitoramento: tora que sediará o CEM, utilizando-se do Siste-
O Monitoramento observará as diretrizes, res- ma de Gerenciamento Indicadores e Compro-
ponsabilidades, metas, indicadores de qualida- missos e Metas (GEICOM).
de e compromissos assumidos no âmbito da
rede de atenção, nos termos do projeto de im- Prazos importantes:
plantação pactuado pelas Comissões Interges- Os CEM serão implantados gradativamente em
tores e levando-se em consideração a escala e o todo o Estado de Minas Gerais de acordo com
escopo definido em relação à carteira de servi- os pactuações regionais, disponibilidade finan-
ços estabelecida pela CIB. ceira e orçamentária do Estado. Para os municí-
pios contemplados com sede de CEM os prazos
Componente do Bloco de Finan- a serem observados constarão dos Termos de
ciamento: metas/compromissos celebrados no GEICOM.
A Atenção Especializada em saúde oneram o
Bloco de Média e Alta Complexidade (MAC) Referência Bibliográfica:
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Prestação de contas: Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.238, de 09 de de-
A prestação de contas dos incentivos recebidos zembro de 2015, que aprova a definição da es-
deve observar o Decreto Estadual n.º 45.468, de tratégia de Atenção Especializada Ambulatorial
13 de setembro de 2010. no Estado de Minas Gerais por meio da imple-
mentação do Centro de Especialidades Multi-
Implicações Financeiras: profissionais (CEM)
O financiamento do CEM será por valor global Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
considerando o escopo assistencial definido, Deliberação CIB-SUS/MG nº 2.307, de 16 de
cujo repasse mensal será composto por um março de 2016 que altera a ementa, o art. 1º
componente fixo e um componente variável, de e o Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG n°
acordo com o desempenho em relação a metas 2.238, de 09 de dezembro de 2015, que aprova
e indicadores previamente estabelecidos. O va- definição da estratégia de Atenção Especializa-
lor de custeio do CEM deverá considerar despe- da Ambulatorial no Estado de Minas Gerais por
sas com recursos humanos, insumos, despesas meio da implementação do Centro de Especiali-
com a contratação de diagnoses e terapias em dades Multiprofissionais (CEM).
outros pontos de atenção, e demais despesas
de custeio da própria unidade, cujo dimensio-
Contatos:
namento e valores serão detalhados e consen-
suados entre a SES e a Secretaria Municipal de Coordenação Centro de Especialidade Médicas
Saúde (SMS) gestora do CEM em planilha de (CEM)
custos aberta. O financiamento será tripartite, Diretoria de Sistemas Logísticos e de Apoio às
considerando recursos já alocados na PPI espe- Redes/Superintendência de Redes de Atenção à
cificamente para o escopo do CEM consideran- Saúde
do a população de origem referenciada e outros Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde - Se-
recursos do Ministério da Saúde (MS) com in- cretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Telefone (031)3915 9894

116 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Câmara de Compensação de Média e


Alta Complexidade (CCMAC)
O que é / a que se destina: mento AIH x SUSfácilMG. O resultado é subme-
Trata-se de mecanismo denominado Câmara de tido à avaliação da Comissão SES/COSEMS. Após
Compensação de Média e Alta Complexidade parecer favorável da Comissão SES/COSEMS da
(CCMAC) criada para ressarcimento dos extra- PPI a SUBREG solicita a descentralização orça-
polamentos das metas financeiras pactuadas na mentária e empenho à Superintendência de Pla-
PPI Assistencial para as internações de Média nejamento e Finanças, que após publicação de
Complexidade nas 04 (quatro) Clínicas Básicas resolução efetua o pagamento ao Município ou
– Clínica Médica, Clínica Pediátrica, Obstetrícia ao prestador de serviço, conforme o caso.
e Cirurgia Geral e de Alta Complexidade refe-
A SUBREG encaminha os consolidados e relató-
rentes às Cirurgias Cardiovasculares, Oncologia,
rios para os mesmos endereços de e-mail utili-
Cirurgia Ortopédica/Traumatológica e Cirurgia
zados para envio de arquivos para o Batimen-
Neurológica, assim como o extrapolamento de
to. Fica a cargo da SRS/GRS o encaminhamento
Quimioterapia, Radioterapia e Terapia Renal
desses relatórios aos prestadores de sua Regio-
Substitutiva (TRS).
nal para conferência e os municípios que pos-
Para o caso de internações de média ou alta suem a gestão de seus prestadores.
complexidade são ressarcidos os extrapolamen-
tos apurados apenas para a população de Refe- Monitoramento:
rência, sendo excluído, portanto as internações O monitoramento da Câmara é realizado pela
de população residente. Além disso, apenas as Comissão SES/COSEMS da PPI.
internações reguladas pelo Sistema de Regula-
ção de acesso SUSFácil é que são ressarcidas. Componente do Bloco de Finan-
ciamento:
Público Alvo: Média e Alta Complexidade (MAC) e recursos do
Todos os Municípios do Estado de Minas Gerais tesouro estadual
com prestadores de serviços que apresentem
extrapolamento de teto MAC nas especialida- Prestação de contas:
des acobertadas pela Câmara de Compensação.
A prestação de contas se dá em relatório cir-
cunstanciado e deverá ser apresentada a cada
Forma de acesso: Resolução de contemplação.
Os extrapolamentos são apurados a partir da
análise dos dados registrados nos sistemas Implicações Financeiras:
de informação ambulatorial e/ou hospitalar
A apuração do extrapolamento de teto se dá por
oficiais. Os arquivos de produção ambulatorial
sistema próprio e o pagamento do valor apura-
são baixados pela própria SES e a apuração do
do é realizado após publicação de Resolução es-
extrapolamento se dá a partir da análise do teto
pecífica.
MAC fixado e o valor aprovado de produção por
serviços devidamente habilitados pelo Ministé-
rio da Saúde.
Forma de avaliação:
As avaliações são realizadas pela Comissão SES/
Os arquivos do SISAIH para a apuração do extra- COSEMS da PPI a partir dos relatórios gerados
polamento deve ser enviado à SES até o 5º dia pelo sistema de batimento.
útil após o processamento mensal da produção,
de acordo com o cronograma do Ministério da
Saúde/DATASUS. A Subsecretaria de Regulação
SUBREG Faz o cruzamento dos arquivos SISAIH,
RDMG e SUSFácilMG através do Programa Bati-

Prazos da Gestão à Vista 117


Média e Alta Complexidade

Prazos importantes: _____________. ______________________


A apuração dos extrapolamentos de teto se dá ____________.. Deliberação CIB-SUS/MG nº
mensalmente, os arquivos devem ser enviados 1.024, de 07 de dezembro de 2011 que dispõe
à SES até o 5º dia útil após o processamento sobre os procedimentos, normas e critérios para
mensal e a prestação de contas deve ser apre- apuração do extrapolamento das internações
sentada em até 30 (trinta) dias após o repasse de Média e Alta Complexidade.
do recurso.
Contato:
Referência Bibliográfica: Secretaria de Estado da Saúde (SES/MG)/Subse-
______________. ________________________ cretaria de Regulação (SUBREG)
__________. Resolução SES nº 1.066 de 13 de de-
Dúvidas sobre batimento: Tel: (31) 3916-
zembro de 2006 que dispõe sobre o ressarcimen-
0745, (31) 3915-9990 e (31) 3916-0717. Email:
to aos municípios habilitados em Gestão Plena do
cr.batimento@saude.mg.gov.br.
Sistema Municipal – GPSM referente à prestação
de serviços de Oncologia – Quimioterapia/Radio- Para esclarecimento de dúvidas sobre presta-
terapia e Terapia Renal Substitutiva – TRS ção de contas/resoluções entrar em contato
com (31) 3916-0745 ou (31) 3916-0750. E-mail:
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. De-
sr.acompanhamentofinanceiro@saude.mg.gov.br.
liberação CIB-SUS/MG Nº404, de 06 de dezembro
de 2007 que dispõe sobre a criação da Câmara de
Compensação de Média e Alta Complexidade no
âmbito do Sistema Único de Saúde – MG

118 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Programa de controle do câncer de


mama
O que é / a que se destina: Implicações Financeiras:
O objetivo primário do Programa Estadual O repasse do recurso correspondente ao nú-
de Controle do Câncer de Mama é diminuir mero de mulheres com diagnóstico concluído é
a mortalidade por câncer de mama no Esta- mensal. A transferência do valor financeiro será
do de Minas Gerais na faixa prioritária através realizada diretamente do Fundo Estadual de
das seguintes ações: ampliação da faixa etária, Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, quan-
passando para 50 a 69 anos; facilitar o acesso do a unidade assistencial estiver sob gestão do
ao exame de mamografia, a usuária solicitará a Município, em conta específica para este fim,
requisição de mamografia sem consulta médica mediante assinatura de Termo de Compromis-
prévia; agilizar a definição diagnóstica para iní- so e pago diretamente à unidade assistencial,
cio precoce do tratamento do câncer de mama. quando a mesma estiver sob gestão do Estado,
O programa estebelece o financiamento global mediante assinatura de instrumento próprio.
de um “pacote” de exames de apoio e diagnós-
tico sob a responsabilidade das Unidades de Forma de avaliação:
Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e A avaliação se dá a partir dos registros de informa-
Centro de Referência de Alta Complexidade em ção no SISMAMA ou outro que vier a substituí-lo.
Oncologia (CACON), a ser realizado nos casos de
resultados de mamografias com Bi-RADS 4, 5 e Prazos importantes:
6. O pagamento do valor aos UNACON e CACON
se dá por mulher com o diagnóstico concluído Os prazos a serem observados estão relaciona-
após lançamento das informações no SISMAMA dos à apresentação das informações dos exa-
ou outro que vier a substituí-lo. mes realizados no SISMAMA. Após o diagnóstico
confirmado o prazo para início do tratamento,
se positivo para câncer, é de 30 (trinta) dias, di-
Público Alvo: ferente do prazo da Lei Federal nº 12.732 de 22
Todos os Municípios de Minas Gerais de novembro de 2012 que estabelece 60 (ses-
senta) dias. O município com gestão do presta-
Forma de acesso: dor deverá realizar o pagamento, ao prestador
O acesso ao Programa se dá conforme fluxogra- credenciado, no prazo máximo de 05 (cinco)
ma definido no anexo I da Resolução SES/MG n.º dias após o recebimento do recurso, sob pena
nº 3.187, DE 20 de março de 2012 e a execução de encaminhamento dos fatos ao Tribunal de
compete aos UNACON ou CACON, após BI-RADS
4, 5 ou 6 da mamografia de rastreamento. Contas do Estado e ao Ministério Público.

Monitoramento: Referência Bibliográfica:


O monitoramento das ações realizadas se dá Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº
pelo SISMAMA ou outro que vier a substituí-lo. 2.918, de 13 de novembro de 2007, que exclui e
altera procedimentos da tabela SIA/SUS e SIH/
Componente do Bloco de Finan- SUS relativos ao controle do câncer de colo do
útero e de mama
ciamento:
Média e Alta Complexidade – MAC com recur- Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
sos do tesouro do Estado. Resolução SES nº 3.187, DE 20 de março de
2012 que estabelece as diretrizes do Programa
Prestação de contas: Estadual de Controle do Câncer de Mama de Mi-
A prestação de contas se dá nos relatórios de nas Gerais.
gestão.

Prazos da Gestão à Vista 119


Média e Alta Complexidade

______________. _______________________ do exame de mamografia para rastreamento do


________________. Resolução 3.259, de 18 de câncer de mama
abril de 2012, que Dispõe sobre a prestação de
serviços de Definição de diagnostico e início de ______._____________________. Portaria n.º
tratamento do Câncer de Mama nas Unidades 1.253, de 12 de novembro de 2013 que altera
de Assistência de Alta Complexidade em Onco- atributos de procedimentos na Tabela de Proce-
logia – UNACON, Centros de Assistência de Alta dimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e
Complexidade em Oncologia - CACON e Centros Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde
de Referência de Alta Complexidade em Onco-
logia; ______._____________________. Deliberação
CIB-SUS/MG n.º 2.304, de 16 de março de 2016
Brasil. Lei nº 12.732, de 22 de novembro de que aprova a alteração do Anexo Único da Deli-
2012 que dispõe sobre o primeiro tratamento de beração CIB-SUS/MG n° 1.072, de 20 de março
paciente com neoplasia maligna comprovada e de 2012, que estabelece as diretrizes do Progra-
estabelece prazo para seu início ma Estadual de Controle do Câncer de Mama de
Minas Gerais.
____________.__________________________
______________. Resolução SES/MG Nº 3687, ______._____________________. NOTA TÉCNI-
de 19 de março de 2013 que altera o Art. 3º e o CA/2016, disponível nas Unidades Regionais de
Art. 5º da Resolução SES n° 3.259, de 18 de abril Saúde.
de 2012, que aprova a prestação de serviços de
definição de diagnostico e início de tratamento Contato:
do Câncer de Mama nas Unidades de Assistência Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
de Alta Complexidade em Oncologia/UNACON,
Centros de Assistência de Alta Complexidade em Coordenação Programa de Controle do Câncer
Oncologia/CACON e Centros de Referência de da Mulher
Alta Complexidade em Oncologia
Programa Viva Mulher – MG. Tel: (31) 3915-
____________.__________________________ 9871
______________. Resolução SES/MG Nº 3934,
de 01 de outubro de 2013 que altera o art. 2° da Email: vivamulher.mg@gmail.com
Resolução SES nº 3.187 de 20 de março de 2012,
visando ampliar a faixa etária para realização

120 Prazos da Gestão à Vista


Média e Alta Complexidade

Política Nacional de Saúde indígena

O que é / a que se destina: Municipais e ratificados na Comissão Interges-


É uma política que tem como objetivo garantir tores Bipartite (CIB).
aos povos indígenas o acesso à atenção integral
à saúde, de acordo com os princípios e diretrizes Monitoramento:
do Sistema Único de Saúde, contemplando a di- Através de alimentação dos sistemas nacionais
versidade social, cultural, geográfica, histórica e de informação do SUS, conforme normas em
política, de modo a favorecer a superação dos vigor, com os dados relativos à atenção à saú-
fatores que tornam essa população mais vulne- de indígena, mantendo atualizado o cadastro
rável aos agravos à saúde de maior magnitude e nacional de estabelecimentos de saúde, além
transcendência entre os brasileiros, reconhecen- do acompanhamento do repasse financeiro
do a eficácia de sua medicina e o direito desses pelo Fundo Nacional de Saúde por meio do site
povos à sua cultura. Deverão ser observadas as www.fns.saude.gov.br
seguintes diretrizes destinadas à promoção, pro-
teção e recuperação da saúde do índio: I - o de- Componente do Bloco de Finan-
senvolvimento de esforços que contribuam para ciamento:
o equilíbrio da vida econômica, política e social
Média e Alta Complexidade (MAC).
das comunidades indígenas, II  -  a redução da
mortalidade, em especial a materna e a infantil;
III - a interrupção do ciclo de doenças transmissí-
Prestação de contas:
veis; IV - o controle da desnutrição, da cárie den- Nos relatórios de Gestão.
tal e da doença periodental; V - a restauração das
condições ambientais, cuja violação se relacione Implicações Financeiras:
diretamente com o surgimento de doenças e de A periodicidade do repasse é mensal, conforme
outros agravos da saúde; VI - a assistência médica programação do limite financeiro do bloco MAC.
e odontológica integral, prestada por instituições
públicas em parceria com organizações indígenas Os Municípios que não alimentarem regular-
e outras da sociedade civil; VII  -  a garantia aos mente os Sistemas de Informação em Saúde
índios e às comunidades indígenas de acesso às com o atendimento hospitalar e ambulatorial
ações de nível primário, secundário e terciário aos Povos Indígenas por 2 (dois) meses con-
do Sistema Único de Saúde - SUS; VIII - a partici- secutivos ou 3 (três) meses alternados terão o
pação das comunidades indígenas envolvidas na repasse dos incentivos suspenso. O repasse dos
elaboração da política de saúde indígena, de seus incentivos também será suspenso, caso sejam
programas e projetos de implementação; e IX - o detectadas, por meio de auditoria federal ou es-
reconhecimento da organização social e política, tadual, malversação ou desvio de finalidade na
dos costumes, das línguas, das crenças e das tra- utilização dos recursos.
dições dos índios.
Forma de avaliação:
Público Alvo: Mediante acompanhamento dos resultados das
Municípios Brasileiros com população indígena. ações pactuadas no Plano de Ação.

Forma de acesso: Prazos importantes:


Elaboração, pelos municípios com população Os prazos a serem observados são os definidos
indígena, de Plano de Ação no qual constarão em portaria específica anualmente pelo Minis-
as responsabilidades e atribuições da atenção tério da Saúde atinentes a alimentação dos sis-
à saúde destes, o qual deve ser apresentado e temas de informações.
aprovado nos respectivos Conselhos de Saúde

Prazos da Gestão à Vista 121


Média e Alta Complexidade

Referência Bibliográfica: ________. Ministério da Saúde. Portaria nº


Brasil. Lei nº 8080, de 19 de Setembro de 1990 2.656 de 17 de Outubro de 2007 que dispõe so-
que dispõe sobre as condições para a promoção, bre as responsabilidades na prestação da aten-
proteção e recuperação da saúde, a organiza- ção à saúde dos povos indígenas, no Ministério
ção e o funcionamento dos serviços correspon- da Saúde e regulamentação dos Incentivos de
dentes e dá outras providências. Atenção Básica e Especializada aos Povos Indí-
genas.
______. Decreto nº 3156, de 27 de Agosto de
1999- Dispõe sobre as condições para a presta- ______.__________ Portaria Nº 2760, de 18 de
ção der assistência à saúde dos povos indígenas, Novembro de 2008 que Altera a redação do art.
no Âmbito do Sistema Único de Saúde, pelo Mi- 20 da Portaria nº 2.656/GM, de 17 de outubro
nistério da Saúde, altera dispositivos dos Decre- de 2007.
tos nºs 564, de 08 de Junho de 1992, e 1.141, de
________.___________ Portaria Nº 2.012, de
19 de Maio de 1994, e dá outras providências.
14 de Setembro de 2012 que extingue o Incenti-
_______. Lei nº 9.836 de 23 de Setembro de vo de Atenção Básica aos Povos Indígenas (IAB-
1999 – Acrescenta dispositivos à Lei nº 8080, -PI), dispõe sobre a utilização dos recursos finan-
de 19 de Setembro de 1990, que “dispõe sobre ceiros remanescentes e dá outras providências.
as condições para a promoção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento Contatos:
dos serviços correspondentes e dá outras provi- Departamento de Atenção À Saúde Indígena
dências”, instituindo o Subsistema de Atenção à (DASI)
Saúde Indígena.
Esplanada dos Ministérios da Saúde – Bloco G
Edifício Sede – 4º andar – Sala 419 70.058.900.
Brasília- DF. Telefone: (61) 3315.2082 ou
3315.2849

122 Prazos da Gestão à Vista


Assistência Farmacêutica

Política Nacional de Medicamentos

O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-


A Política Nacional de Medicamentos visa garan- ciamento:
tir a necessária segurança, eficácia e qualidade Assistência Farmacêutica
dos medicamentos, a promoção do uso racional
e o acesso da população àqueles considerados Prestação de contas:
essenciais. A Política é composta por: Compo-
A prestação de contas de recursos recebidos
nente da Assistência Farmacêutica na Atenção
fundo a fundo deve se dá em relatórios de ges-
Básica cujo financiamento destina-se à de in-
tão.
sumos de diabetes e outros medicamentos de
uso ambulatorial na Atenção Básica em conso-
nância com a RENAME, definidos por Estados e Implicações Financeiras:
municípios, bem como para estruturação e qua- O financiamento de medicamentos é de respon-
lificação das ações da Assistência Farmacêutica sabilidade das três esferas de gestão e a progra-
na Atenção Básica; Componente Especializado mação orçamentária deve seguir as pactuações
da Assistência Farmacêutica, dividido em três estabelecidas e protocolos clínicos e relações de
grupos: grupo 01 de responsabilidade da União, medicamentos pactuadas com os respectivos
grupo 02 de responsabilidade das Secretarias de conselhos de saúde.
Estado da Saúde e grupo 03 de responsabilidade
tripartite, que busca a garantia da integralidade Forma de avaliação:
do tratamento medicamentoso, em nível ambu- A avaliação da execução dos pactos da assistên-
latorial, cujas linhas de cuidado estão definidas cia farmacêutica se dar por meio da análise dos
em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas registros no Sistema Nacional de Gestão da As-
(PCDT), publicados pelo Ministério da Saúde e; sistência Farmacêutica (HORUS).
Componente de Medicamentos Estratégicos
relacionado a medicamentos utilizados para o Prazos importantes:
tratamento de um grupo de agravos específicos, Os prazos seguirão as pactuações intergesto-
agudos ou crônicos, contemplados em progra- res estabelecidas no âmbito de cada Estado, as
mas do Ministério com protocolos e normas quais estabelecem os elencos e repasses finan-
estabelecidas, como controle da tuberculose; ceiros intergestores.
controle da hanseníase; DST/AIDS; e controle do
tabagismo.
Referência Bibliográfica:
Público Alvo: Brasil. Ministério da Saúde . Brasil. Portaria nº
3.916, de 30 de outubro de 1998 que aprova a
Todos os Municípios do Brasil. Política Nacional de Medicamentos.

Forma de acesso: _______.__________________________. Por-


Para acesso aos medicamentos de cada compo- taria nº 2.583 de 10 de outubro de 2007 que
nente é necessário pactuação em Comissão In- define elenco de medicamentos e insumos dis-
tergestores Bipartite (CIB) por meio da qual será ponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, nos
definida as responsabilidades de cada ente e termos da Lei nº 11.347/2006, aos usuários por-
principalmente o elenco mínimo de referência. tadores de Diabetes Mellitus.

Monitoramento: __________.________________________. Porta-


ria nº 533, de 28 de março de 2012 que estabelece
O monitoramento do cumprimento dos pactos
o elenco de medicamentos e insumos da Relação
estabelecidos se dá no âmbito da CIB e deve
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)
ser realizado também individualmente por cada
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
gestor do SUS.

Prazos da Gestão à Vista 123


Assistência Farmacêutica

______. _____________________. Portaria _______._____________ Portaria nº 1.996, de


1.555, de 30 de julho de 2013 que dispõe sobre 11 de Setembro de 2013 , que altera a Portaria
as normas de financiamento e de execução do nº 1554?GM/MS de 30 de Julho de 2013.
Componente Básico da Assistência Farmacêuti-
ca no âmbito do sistema Único de Saúde (SUS) Contato:
Departamento de Assistência Farmacêutica e In-
_______. __________________. Portaria n.º
sumos Estratégicos (DAF)
1.554, de 30 de julho de 2013 que dispõe sobre
as regras de financiamento e execução do Com- Fones: (61) 3410-4161/3410-4162. E-mail: daf@
ponente Especializado da Assistência Farmacêu- saude.gov.br
tica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

124 Prazos da Gestão à Vista


Assistência Farmacêutica

Programa Nacional de Qualificação da


Assistência Farmacêutica (Qualifar-
-SUS)
O que é / a que se destina: Forma de acesso:
“É um Programa que tem por finalidade contri- No caso do eixo estrutura os municípios encami-
buir para o processo de aprimoramento, imple- nham devidamente preenchido, em via eletrônica,
mentação e integração sistêmica das atividades o Termo de Adesão disponível no sítio eletrônico
da Assistência Farmacêutica nas ações e servi- www.saude.gov.br/medicamentos na área do QUA-
ços de saúde, visando a uma atenção contínua, LIFAR-SUS dentro do prazo estipulado pela portaria.
integral, segura responsável e humanizada.”
O processo de seleção e habilitação será de res-
O QUALIFAR-SUS está organizado em 4 (quatro) ponsabilidade da Coordenação-Geral de Assistên-
eixos, com os seguintes objetivos: cia Farmacêutica Básica (CGAFB/DAF/SCTIE/MS).

I - Eixo Estrutura: contribuir para a estruturação Após seleção o Ministério da Saúde publica ha-
dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo bilitação do município no Diário Oficial da União.
que estes sejam compatíveis com as ativida-
des desenvolvidas na Assistência Farmacêutica, Monitoramento:
considerando a área física, os equipamentos, O monitoramento das ações desenvolvidas em
mobiliários e recursos humanos; decorrência dos repasses dos recursos definidos
na Portaria referente ao eixo estrutura será rea-
II - Eixo Educação: promover a educação perma-
lizado pelo Ministério da Saúde mediante:
nente e capacitação dos profissionais de saú-
de para qualificação das ações da Assistência I - prioritariamente, pelo acompanhamento da
Farmacêutica voltadas ao aprimoramento das utilização do Sistema HÓRUS ou
práticas profissionais no contexto das Redes de
Atenção à Saúde; as informações relativas à Assistência Farma-
cêutica na Atenção Básica por meio de sistema
III - Eixo Informação: produzir documentos téc- informatizado que garanta a Interoperabilidade.
nicos e disponibilizar informações que possibi-
litem o acompanhamento, monitoramento e II - de forma complementar:
avaliação das ações e serviços da Assistência
Farmacêutica; e a) Para aqueles Municípios que preencheram
habilitação ao Programa Nacional de Acesso e
IV - Eixo Cuidado: inserir a Assistência Farma- Melhoria da Atenção Básica (PMAQ-AB);
cêutica nas práticas clínicas visando a resoluti-
vidade das ações em saúde, otimizando os be- b) pelo sistema de Controle, Acompanhamento
nefícios e minimizando os riscos relacionados à e Avaliação de Resultados (e-Car), disponibiliza-
farmacoterapia. do pelo Ministério da Saúde, no qual serão ali-
mentadas pelos Municípios habilitados as infor-
Público Alvo: mações relativas ao planejamento e à execução
Municípios que atendem os critérios estabeleci- das ações de estruturação dos serviços farma-
dos em portarias específicas sendo que no eixo cêuticos na atenção básica.
estrutura municípios com população em situ-
ação de extrema pobreza constantes no Plano Componente do Bloco de Finan-
Brasil Sem Miséria ciamento:
Assistência Farmacêutica

Prazos da Gestão à Vista 125


Assistência Farmacêutica

Prestação de contas: _______. ________________________. Portaria


Relatórios de Gestão n°- 271, de 27 de Fevereiro de 2013 - Institui a
Base Nacional de Dados de ações e serviços da As-
sistência Farmacêutica e regulamenta o conjunto
Implicações financeiras:
de dados, fluxo e cronograma de envio referente
No eixo estrutura os recursos de investimento serão ao Componente Básico da Assistência Farmacêu-
repassados em parcela única e os recursos de cus- tica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
teio serão repassados com periodicidade trimestral.
_______. ________________________.Portaria
Forma de avaliação: nº 980, de 27 de Maio de 2013 - Regulamenta a
transferência de recursos destinados ao Eixo Estru-
Resultado da execução das ações e metas de
tura do Programa Nacional de Qualificação da Assis-
acordo com o cronograma estabelecido na eta-
tência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) no âmbito do
pa de planejamento pelos representantes dos
Sistema Único de Saúde (SUS) para o ano de 2013.
municípios habilitados.
_______. ________________________. Nota Téc-
Prazos importantes: nica 01/2013 – SCTIE/MS – Orientações aos muni-
A efetivação da transferência trimestral de re- cípios habilitados no QUALIFAR-SUS em 2012.
cursos de custeio tem por base envio do con-
_____. _____________ Portaria nº 317, de 06 de
junto de dados pelo uso do Sistema Hórus. Em
Abril de 2015 que aprova o repasse da primeira
Minas Gerais os municípios deverão alimentar
parcela dos recursos de custeio do ano de 2015
de informações o SIGAF e a SES/MG fará a inte-
aos Municípios habilitados no Eixo Estrutura do
roperabilidade com o HÓRUS no trimestre an-
Programa Nacional de Qualificação da Assistência
terior ao da respectiva competência financeira.
Farmacêutica-QUALIFAR-SUS nos anos de 2012 e
2013.
Referência Bibliográfica:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.214/ Contatos:
GM/MS, de 13 de junho de 2012- Institui no
Departamento de Assistência Farmacêutica e
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Pro-
Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
grama Nacional de Qualificação da Assistência
(DAF/SCTIE/MS)
Farmacêutica (QUALIFAR-SUS).
_______. ________________________.Portaria Telefone: (61) 3410-4175 E-mail: qualifarsus@
nº 22, de 15 de Agosto 2012 - Habilita os Municí- saude.gov.br
pios a receber recursos destinados ao Programa
Nacional de Qualificação da Assistência Farma-
cêutica (QUALIFAR-SUS), Eixo Estrutura.

126 Prazos da Gestão à Vista


Assistência Farmacêutica

Rede farmácia de minas

O que é / a que se destina: da. Para fins de habilitação ao componente verde,


Trata-se de um programa estadual que disponi- os Municípios deverão inscrever-se por meio de
biliza Unidades que dispensam gratuitamen- formulário eletrônico específico, disponível do sí-
te à população, medicamentos para atenção tio eletrônico http://sigaf2.saude.mg.gov.br.
primária, vinculados à prestação de serviços
farmacêuticos, possibilitando uma integração Monitoramento:
maior com os outros serviços de saúde ofere- O monitoramento dos indicadores e metas es-
cidos no município e nas regiões de saúde do tabelecidas se dão por meio do GEICOM. Excep-
estado de Minas Gerais. São modalidade do cionalmente, para o ano de 2015, os Projetos/
Rede Farmácia de Minas: a) Unidade Farmácia Programas Estaduais e Federais, com adesão,
de Minas – dispensação de medicamentos do execução, monitoramento, controle e avaliação
Componente da Atenção Básica. b) Farmácia realizados pelo GEICOM, tiveram as regras de
Integrada - A Farmácia Integrada da Rede Far- pagamento alteradas pelas Deliberações CIB-
mácia de Minas difere das demais por integrar -SUS/MG n.º 2.131, de 10 de junho de 2015 e
os três Componentes da Assistência Farmacêu- n.º 2.140 de 13 de julho de 2015, ficando sus-
tica: básico, estratégico e alto-custo e, por isso, pensa a parte variável e estabelecido o paga-
possui atendimento ampliado, incluindo a apli- mento integral do valor definido em resolução.
cação de injetáveis; c) Componente Verde da
Rede Farmácia de Minas - estratégia da política Componente do Bloco de Finan-
estadual de assistência farmacêutica, que possi- ciamento:
bilita o acesso dos usuários do SUS a produtos
Assistência Farmacêutica com recursos do te-
fitoterápicos e Homeopáticos.
souro estadual.
Público Alvo: Prestação de contas:
Todos os Municípios mineiros que atendam os
A prestação de contas observará o disposto no
requisitos deliberados em CIB Estadual, sendo
Decreto Estadual nº 45.468, de 13 de setembro
que os municípios sedes de Superintendência
de 2010. A verificação da aplicação adequada dos
Regional de Saúde (SRS) ou Gerência Regional
recursos ao fim que se destina será realizada me-
de Saúde (GRS) ou de Região de Saúde terão
diante a análise do atendimento das metas físicas
prioridade na categoria “Farmácia Integrada –
e dos indicadores via sistema de Gerenciamento
Rede Farmácia de Minas”.
de Indicadores, Compromissos e Metas (GEICOM).
Forma de acesso: Implicações Financeiras:
A cada ano a SES/MG divulga nova etapa do Rede
Os recursos de custeio e de investimento são
Farmácia de Minas com novos contemplados. Os
repassados segundo termo de compromisso ou
critérios de implantação das Farmácias de Minas
metas celebrado via GEICOM.
são: Municípios com população menor que 30.000
podem pleitear uma Unidade Farmácia de Minas;
com população entre 30.001 e 100.000 habitantes
Forma de avaliação:
podem implantar uma unidade a cada 20.000 ha- A avaliação se dará por meio do GEICOM me-
bitantes, sendo permitido o máximo de 5 Unida- diante análise dos cumprimentos das metas físi-
des Farmácia de Minas; ou no máximo 4 Unidades cas e dos indicadores pactuados.
Farmácia de Minas e 1 Farmácia Integrada. Em
Municípios com população superior a 100.000 Prazos importantes:
habitantes será permitida uma unidade a cada Os prazos a serem observados estão relaciona-
30.000 habitantes, sendo permitido o máximo de dos à construção da unidade da farmácia, e das
9 Unidades Farmácia de Minas; ou o máximo de 8 metas e indicadores pactuados para o recurso
Unidades Farmácia de Minas e 1 Farmácia Integra- de custeio.

Prazos da Gestão à Vista 127


Assistência Farmacêutica

Referência Bibliográfica: gidos pela Resolução SES/MG nº 4.605, de 17 de


Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. dezembro de 2014, que estabelece regras para
Resolução SES nº 2.885, de 20 de julho de 2011, o funcionamento do processo de acompanha-
que aprova as normas gerais para concessão de mento, controle e avaliação previsto no Decreto
incentivo financeiro para estruturação da Rede Estadual nº 45.468, de 13 de setembro de 2010
farmácia de minas; e dá outras providências.

______________. _______________________ ________._____________ Deliberação CIB-


_________________. Resolução SES nº 2.907, -SUS/MG N° 2.259, de 18 de Dezembro de 2015
de 24 de agosto de 2011, que divulga o crono- que aprova as normas gerais para concessão de
grama de execução da Rede Farmácia incentivo financeiro para conclusão das obras e
revitalização de farmácias públicas no âmbito do
______________. ______________________ Programa Estadual de Assistência Farmacêutica.
__________________. Resolução SES nº 3.792
de 19 de junho de 2013 que estabelece normas ______.____________ Deliberação CIB-SUS/
sobre a dispensa da obrigatoriedade de profis- MG N° 2.286, de 17 de Fevereiro de 2016, que
sional farmacêutico para dispensário de medi- aprova a alteração das normas gerais para con-
camentos em hospitais de pequeno porte, Uni- cessão de incentivo financeiro para conclusão
dades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto das obras e revitalização de farmácias públicas
Atendimento. no âmbito do Programa Estadual de Assistência
Farmacêutica.
______________. _______________________
_________________. Deliberação CIB-SUS/MG Deliberação CIB-SUS/MG N° 2.331, de 13 de Abril
n.º 1.490, de 19 de junho de 2013. Edital Rede de 2016. Aprova a alteração do Anexo Único da
Farmácia de Minas – Unidade Farmácia e Unida- Deliberação CIB-SUS/MG nº 416, de 21 de fe-
de Farmácia Componente Verde que dispõe so- vereiro de 2008, que institui critérios, valores e
bre as normas, critérios e condições gerais para prazos para apresentação de propostas visando
concessão de incentivo financeiro para estrutu- à concessão do incentivo financeiro para estrutu-
ração de Unidade Farmácia e Unidade Farmácia ração das unidades da Rede Estadual de Assistên-
Componente Verde da Rede Farmácia de Minas. cia Farmacêutica no âmbito da 1ª etapa do Pro-
grama Farmácia de Minas – REDE FARMÁCIA DE
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. MINAS, nos termos de minuta de Resolução SES.
Deliberação CIB-SUS/MG n.º 2.131, de 10 de ju-
nho de 2015 que aprova as regras de exceção _____.______________ Deliberação CIB-SUS/
para o ano de 2015, referentes ao pagamento MG N° 2.332, de 13 de Abril de 2016. Aprova
dos Programas Estaduais, regidos pela Resolu- a alteração do Anexo Único da Deliberação CIB-
ção SES/MG no 4.605, de 17 de dezembro de -SUS/MG nº 512, de 10 de março de 2009, que
2014, que estabelece regras para o funciona- institui critérios, valores e prazos para apre-
mento do processo de acompanhamento, con- sentação de propostas visando a concessão
trole e avaliação previsto no Decreto Estadual do incentivo financeiro para estruturação das
no 45.468, de 13 de setembro de 2010 e dá ou- unidades da Rede Estadual de Assistência Far-
tras providências. macêutica no âmbito da 2ª etapa do Programa
Farmácia de Minas – REDE FARMÁCIA DE MINAS
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
Deliberação CIB-SUS/MG n.º 2.140 de 13 de ju- Contato:
lho de 2015 Altera a Deliberação CIB/SUS-MG Secretaria de Estado da Saúde – SES/MG
nº 2.131, de 10 de junho de 2015, que aprova as Superintendência de Assistência Farmacêutica.
regras de exceção para o ano de 2015, referen- Tel: (31) 3915 9840. Email: redefarmaciademi-
tes ao pagamento dos Programas Estaduais, re- nas@saude.mg.gov.br

128 Prazos da Gestão à Vista


Assistência Farmacêutica

Pacto da assistência farmacêutica


básica
O que é / a que se destina: farmacêuticos prestados à população. Cabe ao
O pacto da assistência farmacêutica em Minas município a elaboração de solicitação dos medi-
Gerais é renovado anualmente e se destina à camentos constantes na Relação Estadual con-
definição do elenco mínimo, responsabilidades forme cronograma divulgado previamente pela
financeiras e de dispensação dos medicamentos SES/MG e deverá conter itens disponibilizados
do componente básico da assistência farma- para a Atenção básica à Saúde.
cêutica. Por meio deste Pacto se aprova a atu-
Aos municípios que optram pela pactuação to-
alização da Relação Estadual de Medicamentos
talmente centralizada no município o a gestão
para a Atenção Primária à Saúde e dos Insumos
Estadual disponibilizará Atas de Registro de Pre-
para o programa de Diabetes Mellitus. No Pacto
ço para aquisição de medicamentos e insumos,
anual são estabelecidas três formas de gestão
nos termos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
dos recursos da assistência farmacêutica básica:
1993 e o Decreto Estadual nº 46.311, de 16 de
Municípios sob a forma de Pactuação Parcial-
setembro de 2013. Caberá ao município a ade-
mente Descentralizada na qual poderão execu-
são às Atas de Registro de Preço no período
tar o recurso destinado ao Componente Básico
indicado pela Gestão Estadual. Os municípios
da Assistência Farmacêutica, referente às con-
que optarem pela adesão às Atas Estaduais para
trapartidas Federal e Municipal, na aquisição
aquisição de medicamentos e insumos deverão
medicamentos em consonância com a RENAME
providenciar no âmbito municipal as legislações
vigente e aprovados nos respectivos Conselhos
que possibilitem esta modalidade de compra
Municipais de Saúde; Pactuação Totalmente
considerando as determinações da Lei nº 8.666,
Centralizadano Estado pela qual os municí-
de 21 de junho de 1993. A gestão Estadual dis-
pios não executam diretamente os recursos do
ponibilizará ferramenta para gestão das Atas Es-
Componente Básico da Assistência Farmacêuti-
taduais de Registro de Preço no SIGAF de modo
ca, pois as contrapartidas municipais e federais
a permitir que os municípios participantes rea-
são executadas pelo Estado que disponibiliza a
lizem o acompanhamento da execução de seus
soma dos recursos em medicamentos aos Mu-
respectivos saldos nas Atas.
nicípios, os quais são responsáveis pela dispen-
sação aos usuários em ambos os casos. A con-
trapartida Estadual é sempre executada com a
Monitoramento:
liberação de medicamentos aos municípios nas O monitoramento do cumprimento do Pacto da
duas formas de pactuação. E, Totalmente Cen- Assistência Farmacêutica Básica deve ser reali-
tralizado no Município onde os recursos finan- zado pelos municípios e Estado, bem como pelas
ceiros dos gestores federal, estadual e municipal Comissões Intergestores Regionais e Estadual.
são depositados no Fundo Municipal de Saúde e
aplicados pelo município na aquisição dos me- Componente do Bloco de Finan-
dicamentos e produtos definidos no Anexo I da ciamento:
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais Assistência Farmacêutica
(RENAME) vigente.
Prestação de contas:
Público Alvo: A prestação de contas é realizada diretamente
Todos os Municípios mineiros. no SIGAF para os municípios com pactuação to-
talmente centralizada, a partir da entrega dos
Forma de acesso: medicamentos programados e para os casos
Para acesso aos medicamentos básicos disponi- dos municípios com pactuação parcialmente
bilizados pelo Estado deve-se utilizar o Sistema descentralizada e totalmente centralizada no
de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica muncípio, por meio de declaração dos gestores
(SIGAF), como ferramenta para a programação municipais e notas fiscais de compra.
dos medicamentos e qualificação dos serviços

Prazos da Gestão à Vista 129


Assistência Farmacêutica

Implicações Financeiras: vereiro de 2013 que pactua no âmbito do Esta-


No pacto da Assistência Farmacêutica Básica do de Minas Gerais o financiamento do Compo-
são fixados os compromissos financeiros míni- nente Básico da Assistência Farmacêutica a ser
mos por ente gestor do SUS e mecanismos de realizado no SUS/MG e dá outras providências.
transferência intergestores, e aprovada a utiliza-
______._____________ Deliberação CIB-SUS/
ção de até 15% (quinze por cento) do incentivo
MG nº 1.067, de 20 de março de 2012, que esta-
financeiro referente à contrapartida anual do
belece normas para transferência dos dados de
Estado e dos Municípios em atividades destina-
Assistência Farmacêutica gerados no âmbito do
das à adequação de espaço físico das farmácias
SUS Estadual para o Departamento de Assistên-
do SUS, à aquisição de equipamentos e mobi-
cia Farmacêutica do Ministério da Saúde;
liários destinados ao suporte das ações de As-
sistência Farmacêutica e à realização de ativida- _______.__________________________. Por-
des vinculadas à educação continuada voltada à taria 1.555, de 30 de julho de 2013 que dispõe
qualificação dos recursos humanos. sobre as normas de financiamento e de execução
do Componente Básico da Assistência Farmacêu-
Forma de avaliação: tica no âmbito do sistema Único de Saúde (SUS)
A avaliação da execução dos pactos da assistên- _______.__________________________. Portaria
cia farmacêutica se dar por meio da análise dos n.º 1.554, de 30 de julho de 2013 que dispõe sobre
registros do SiGAF em interoperabilidade com o as regras de financiamento e execução do Compo-
Sistema Nacional de Gestão da Assistência Far- nente Especializado da Assistência Farmacêutica no
macêutica (HORUS) âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
_________.___________________________
Prazos importantes: _. Deliberação CIB-SUS/MG n.º 1472, de 1472,
de 15 de maio de 2013 que altera a Delibera-
Os prazos a serem seguidos estão relaciona-
ção CIB-SUS MG n° 1.392, de 20 de fevereiro de
dos à solicitação dos medicamentos via SIGAF,
2013, que pactua no âmbito do Estado de Minas
conforme cronograma quadrimestral divulgado
Gerais o financiamento do Componente Básico
previamente pela SES/MG, além dos definidos
da Assistência Farmacêutica a ser realizado no
para prestação de contas no próprio sistema.
SUS/MG e dá outras providências.
Referência Bibliográfica: _________._____________ Deliberação CIB-
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.916, -SUS/MG Nº 2.164, de 19 de Agosto de 2015.
de 30 de outubro de 1998 que aprova a Política Aprova as normas de financiamento e execução
Nacional de Medicamentos do Componente Básico do Bloco da Assistência
_______.__________________________. Por- Farmacêutica (CBAF) no âmbito do SUS-MG.
taria nº 2.583 de 10 de outubro de 2007 que
define elenco de medicamentos e insumos dis- Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.285, de 17 DE Feve-
ponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, nos reiro de 2016, que altera o Anexo I da Deliberação
termos da Lei nº 11.347/2006, aos usuários por- CIBSUS/MG nº 2.164, de 19 de agosto de 2015, que
tadores de Diabetes Mellitus. aprova as normas de financiamento e execução do
Componente Básico do Bloco da Assistência Farma-
_______.__________________________. Porta-
cêutica (CBAF) no âmbito do SUS-MG.
ria nº 533, de 28 de março de 2012 que estabelece
o elenco de medicamentos e insumos da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) Contato:
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Secretaria de Estado de Saúde (SES)
Superintendência de Assistência Farmacêutica
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde. (SAF). Tel: (31) 3915-9816. Email: saf@saude.
Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.392, de 20 de fe- mg.gov Email: sigaf@saude.mg.gov.br

130 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Plano municipal de saúde (PMS)

O que é / a que se destina: Monitoramento:


O PMS contempla as propostas do Plano de Go- A equipe municipal deve monitorar o PMS
verno para a área da saúde para o período de acompanhando as metas propostas.
quatro anos, apresentando a análise situacional O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio
e as intenções e os resultados a serem buscados, dos Tribunais de Contas, do sistema de auditoria do
expressos em objetivos, diretrizes e metas. A SUS, do órgão de controle interno e do Conselho
análise situacional e a formulação dos objetivos, de Saúde de cada ente da Federação, fiscalizará
diretrizes e metas devem considerar as condições o cumprimento das normas de elaboração e
de saúde da população, em que estão concentra- execução do Plano de Saúde Plurianual.
dos os compromissos e responsabilidades exclu-
sivas do setor saúde; os determinantes e condi- Componente do Bloco de Finan-
cionantes de saúde, em que estão concentradas ciamento:
medidas compartilhadas ou sob a coordenação
Bloco de Gestão para sua elaboração observada
de outros setores e a gestão em saúde.
a definição da CIB Estadual. Normalmente são
No PMS, devem estar refletidas as necessidades
utilizados recursos do tesouro municipal.
e peculiaridades próprias do município e região,
configurando-se como a base para a execução, o
acompanhamento, a avaliação e a gestão do sis- Prestação de contas:
tema de saúde. Os planos de saúde são as bases Anual no Relatório de Gestão (RG), quadrimes-
das atividades e programações anuais de cada tral no Relatório Detalhado do Quadrimestre
nível de direção do SUS e seu financiamento Anterior (RDQA) e qualquer alteração no PMS
será previsto na respectiva proposta orçamen- devem ser autorizadas pelo Conselho Municipal
tária. O processo de planejamento da saúde de Saúde. Mesmo em situações de emergência
será ascendente e integrado, do nível local até ou calamidade, a aplicação dos recursos nestas
o federal, ouvido os respectivos Conselhos de situações deve ser aprovada mediante presta-
Saúde, compatibilizando-se as necessidades das ção de contas posteriormente ao Conselho Mu-
políticas de saúde com a disponibilidade de re- nicipal de Saúde.
cursos financeiros. O PMS deverá ser submetido
ao Conselho Municipal para aprovação. Implicações financeiras:
Após apreciação e aprovação do Conselho de A existência do PMS é condição para a manu-
Saúde respectivo o PMS deverá ser disponibili- tenção do repasse regular e automático de re-
zado em meio eletrônico no Sistema de Apoio cursos Fundo a Fundo. É vedada a transferência
ao Relatório de Gestão (SARGSUS), disponível de recursos para o financiamento de ações não
em www.saude.gov.br/sargsus previstas nos planos de saúde, exceto em situa-
ções emergenciais ou de calamidade pública, na
Público Alvo: área de saúde.
A elaboração e atualização periódica do plano
de saúde é atribuição do município e critério Forma de avaliação:
para garantia de repasse de recursos. Para ga- Alcance dos objetivos, diretrizes e metas pro-
rantir a transparência e a visibilidade, os gesto- postas no PMS.
res devem incentivar a participação popular e
realizar audiências públicas, durante o processo Prazos importantes:
de elaboração e discussão do PMS. Elaboração em consonância com o Plano Plu-
rianual (PPA) até 31 de agosto do primeiro ano
Forma de acesso: de governo com vigência até o final do primeiro
Orientação para elaboração do PMS estão dis- ano do próximo mandato.
poníveis na Portaria 2.135 de 2013 e no Cader-
no 2 do PlanejaSUS

Prazos da Gestão à Vista 131


Gestão do Sistema Único de Saúde

No ano de 2017, já deve estar proposto até final os valores mínimos a serem aplicados anual-
de Março, para subsidiar a elaboração da Pro- mente pela União, Estados, Distrito Federal e
gramação Anual de Saúde (PAS) de 2018, que Municípios em ações e serviços públicos de saú-
por sua vez subsidiará a LDO de 2018 que deve de; estabelece os critérios de rateio dos recursos
ser apresentada à Câmara até 15/04/17. de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas
Referência Bibliográfica: com saúde nas 3 (três) esferas de governo; re-
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 voga dispositivos das Leis nos  8.080, de 19 de
que dispõe sobre as condições para a promoção, setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
proteção e recuperação da saúde, a organiza- 1993; e dá outras providências.
ção e o funcionamento dos serviços correspon-
_______. Ministério da Saúde. Portaria nº2.135,
dentes e dá outras providências.
de 25 de setembro de 2013 que estabelece dire-
______. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de trizes para o processo de planejamento no âm-
1990 que dispõe sobre a participação da comu- bito do Sistema Único de Saúde (SUS).
nidade na gestão do Sistema Único de Saúde
______ _______________________. Sistema
(SUS) e sobre as transferências intergoverna-
de planejamento do SUS: uma construção co-
mentais de recursos financeiros na área da saú-
letiva: instrumentos básicos. Série Cadernos de
de e dá outras providências.
Planejamento; v. 2. 2009.
______. Lei complementar nº 141, de 13 de
janeiro de 2012 que regulamenta o § 3odo art. Contato:
198 da Constituição Federal para dispor sobre info@cosemsmg.org.br

132 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Programação anual de saúde (PAS)

O que é / a que se destina: Prestação de contas:


A PAS é o instrumento que operacionaliza as in- Os resultados decorrentes da implementação
tenções expressas no Plano Municipal de Saúde da PAS compõem o Relatório Anual de Gestão
(PMS), cujo propósito é determinar o conjunto (RAG). Nos termos do artigo 36, § 2º da Lei Com-
de ações voltadas à promoção, proteção e recu- plementar nº 141, de janeiro de 2012, os entes
peração da saúde, bem como da gestão do SUS da federação deverão dar ampla divulgação a
que serão realizadas no período de um ano. A PAS, inclusive em meios eletrônicos de acesso
PAS deve conter: a definição das ações que, no público.
ano específico, irão garantir o alcance dos ob-
jetivos e o cumprimento das metas do PMS; a Implicações financeiras:
identificação dos indicadores que serão utiliza- A PAS é realizada anualmente para garantir o
dos para o monitoramento da Programação; e repasse regular e automático e subsidiar a Lei
a definição dos recursos orçamentários neces- de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária
sários ao cumprimento da Programação. A PAS Anual.
congrega de forma sistematizada, agregada as
demais programações existentes em cada esfe- Forma de avaliação:
ra de gestão. O horizonte temporal da PAS coin-
cide com o período definido para o exercício Alcance dos objetivos, diretrizes e das metas
orçamentário e é base para elaboração a Lei de propostas na PAS.
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamen-
tária Anual (LOA). Prazos importantes:
Nos termos do artigo 36, § 2º da Lei Comple-
Público Alvo: mentar nº 141, de janeiro de 2012, os entes da
A elaboração da PAS é atribuição do município. federação deverão encaminhar a PAS ao respec-
tivo Conselho de Saúde, para aprovação antes
da data de encaminhamento da Lei de Diretrizes
Forma de acesso: Orçamentárias (LDO) do exercício correspon-
Instrutivos de elaboração da PAS estão disponí- dente. Observar o prazo de envio da LDO previs-
veis na Portaria 2.135 de 2013 e no Caderno 6 to na sua Lei Orgânica municipal, normalmente
do PlanejaSUS antes de 15 de Abril.

Monitoramento: O momento de elaboração da PAS coincide com


O monitoramento quadrimestral da PAS, reali- o momento de elaboração do Plano Municipal
zado pela equipe municipal da saúde, permite de Saúde (2018 a 2021), sendo elaboradas 04
a elaboração do Relatório Detalhado do Quadri- (quatro) PAS até final de março de 2017, para
mestre Anterior a ser apresentado no Conselho que subsidie a LDO específica de cada ano.
Municipal de Saúde e em audiência pública na
Câmara Municipal para o acompanhamento dos Referência Bibliográfica:
indicadores e as metas propostas. Brasil. Lei complementar nº 141, de 13 de janei-
ro de 2012 que regulamenta o § 3odo art. 198 da
Componente do Bloco de Finan- Constituição Federal para dispor sobre os valo-
ciamento: res mínimos a serem aplicados anualmente pela
Bloco de Gestão para sua elaboração observada União, Estados, Distrito Federal e Municípios em
a definição da CIB Estadual. Normalmente são ações e serviços públicos de saúde; estabelece
utilizados recursos do tesouro municipal. os critérios de rateio dos recursos de transferên-

Prazos da Gestão à Vista 133


Gestão do Sistema Único de Saúde

cias para a saúde e as normas de fiscalização, ______ _______________________. Sistema


avaliação e controle das despesas com saúde de planejamento do SUS: uma construção co-
nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispo- letiva: instrumentos básicos. Série Cadernos de
sitivos das Leis nos  8.080, de 19 de setembro de Planejamento; v. 6. 2009.
1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá ou-
tras providências. Contato:
info@cosemsmg.org.br
______. Ministério da Saúde. Portaria nº2.135,
de 25 de setembro de 2013 que estabelece dire-
trizes para o processo de planejamento no âm-
bito do Sistema Único de Saúde (SUS).

134 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Relatório detalhado do quadrimestre


anterior (RDQA)
O que é / a que se destina: Prestação de contas:
O Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior A cada quadrimestre em audiência pública na Casa
(RDQA) deve apresentar os resultados alcança- Legislativa e no Conselho Municipal de Saúde deve-
dos com a execução da Programação Anual de rá constar dos itens da pauta o pronunciamento do
Saúde (PAS), de acordo com o Plano Municipal gestor municipal para que faça a prestação de con-
de Saúde (PMS), em vigor. De acordo com a Lei tas, em relatório detalhado, sobre andamento do
Complementar 141 o RDQA deverá conter, den- PMS, agenda da saúde pactuada, RG, dados sobre
tre outros, a obrigação das informações sobre: o montante e a forma de aplicação dos recursos, as
o montante e fonte dos recursos aplicados no auditorias iniciadas e concluídas no período, bem
período; as auditorias realizadas e em fase de como a produção e a oferta de serviços na rede
execução no período e suas recomendações e assistencial própria, contratada ou conveniada, de
determinações; a oferta e produção de serviços acordo com a Lei Complementar no 141/2012.
públicos na rede assistencial própria, contrata-
da e conveniada, cotejando esses dados com os Implicações financeiras:
indicadores de saúde da população em seu âm- O RDQA é realizado quadrimestralmente para
bito de atuação e dados sobre o Contrato Orga- garantir o repasse regular e automático e subsi-
nizativo de Ação Pública de Saúde (COAP). diar a elaboração do Relatório de Gestão.

Público Alvo: Forma de avaliação:


O RDQA deve ser elaborado por todos os mu- Alcance dos objetivos, diretrizes e indicadores
nicípios. das metas propostas na PAS e PMS para o pe-
ríodo.
Forma de acesso:
A estrutura do RDQA deve guardar similaridade Prazos importantes:
com a do Relatório de Gestão (RG) com acesso Período de janeiro, fevereiro, março e abril -
para elaboração do RDQA no Sistema de Apoio apresentar RDQA até o final de maio; período de
ao relatório Anual de Gestão – SARGSUS e ins- maio, junho, julho e agosto - apresentar RDQA
trutivo disposto na Resolução CNS nº 459, de 10 até o final de setembro; período de setembro,
de outubro de 2012. outubro, novembro e dezembro - apresentar
RDQA até o final de fevereiro do ano seguinte;
Monitoramento:
O art. 41 da LC141/2012 define que a Secretaria Referência Bibliográfica:
de Saúde municipal, deve apresentar o RDQA ______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011
ao Conselho Municipal de Saúde (CMS), que que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem-
deverá avaliar e encaminhar ao Chefe do Poder bro de 1990, para dispor sobre a organização do
Executivo do respectivo ente da Federação as Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
indicações para que sejam adotadas as medidas da saúde, a assistência à saúde e a articulação
corretivas caso necessárias, bem como apresen- interfederativa, e dá outras providências.
tá-lo ao Poder Legislativo, em audiência pública.
Brasil.Lei complementar nº 141, de 13 de janei-
Componente do Bloco de Finan- ro de 2012 que regulamenta o § 3odo art. 198 da
ciamento: Constituição Federal para dispor sobre os valo-
Bloco de Gestão para sua elaboração observada res mínimos a serem aplicados anualmente pela
a definição da CIB Estadual. Normalmente são União, Estados, Distrito Federal e Municípios em
utilizados recursos do tesouro municipal. ações e serviços públicos de saúde; estabelece

Prazos da Gestão à Vista 135


Gestão do Sistema Único de Saúde

os critérios de rateio dos recursos de transferên- ______. ______________________. Resolução


cias para a saúde e as normas de fiscalização, CNS nº 459, de 10 de outubro de 2012, que dis-
avaliação e controle das despesas com saúde põe sobre a aprovação do Modelo Padroniza-
nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispo- do de Relatório Quadrimestral de Prestação de
sitivos das Leis nos  8.080, de 19 de setembro de Contas para os Estados e Municípios, conforme
1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá ou- dispõe o parágrafo 4º do artigo 36 da Lei Com-
tras providências. plementar nº 141/2012.

______. Ministério da Saúde. Portaria GM nº Portaria nº2.135, de 25 de setembro de 2013


575, de 29 de março de 2012 que institui e regu- que estabelece diretrizes para o processo de
lamenta o uso do sistema de apoio ao relatório planejamento no âmbito do Sistema Único de
anual de gestão (SARGSUS), no âmbito do siste- Saúde (SUS).
ma único de saúde (SUS).
Contato:
info@cosemsmg.org.br

136 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Relatório de Gestão (RG)

O que é / a que se destina: Monitoramento:


O RG é o instrumento que apresenta os resulta- Define o art. 36,§ 1ºda LC141/12 que a Secre-
dos alcançados com a execução da Programação taria de Saúde Municipal, deve apresentá-lo ao
Anual de Saúde (PAS) e orienta eventuais redi- Conselho de Saúde e este deverá emitir parecer
recionamentos que se fizerem necessários que conclusivo sobre ele. Após emissão de parecer
deve constar da revisão do Plano Municipal de conclusivo pelos respectivos Conselhos de Saú-
Saúde (PMS) e da Programação Anual de Saúde de, os RG registrados no sistema ficarão disponí-
(PAS). O RG, como instrumento anual, apresenta veis para acesso público no endereço eletrônico
estrutura de caráter analítico/indicativo. O RG http://www.saude.gov.br/sargsus.
contemplará os seguintes itens: as diretrizes,
objetivos e indicadores do Plano de Saúde; as Componente do Bloco de Finan-
metas da PAS previstas e executadas; a análise ciamento:
da execução orçamentária; e as recomendações
Bloco de Gestão para sua elaboração observada
necessárias, incluindo eventuais redireciona-
a definição da CIB Estadual. Normalmente são
mentos do Plano de Saúde. Os entes federados
utilizados recursos do tesouro municipal.
que assinarem o Contrato Organizativo de Ação
Pública em Saúde (COAP) deverão inserir seção
específica relativa aos compromissos assumidos Prestação de contas:
e executados. De acordo com a Lei Complemen- O SARGSUS será atualizado pelos gestores mu-
tar 141 de 2012 (LC141/12) o RG deverá conter, nicipais de saúde até o dia 30 de março do ano
dentre outros, a obrigação das informações so- seguinte ao da execução financeira.
bre: o montante e fonte dos recursos aplicados
no período; as auditorias realizadas e em fase Implicações financeiras:
de execução no período e suas recomendações O RG é realizado anualmente para garantir o re-
e determinações; a oferta e produção de servi- passe regular e automático e subsidiar a revisão
ços públicos na rede assistencial própria, con- do Plano Municipal de Saúde e consequente
tratada e conveniada, cotejando esses dados Programação Anual de Saúde.
com os indicadores de saúde da população em
seu âmbito de atuação. Forma de avaliação:
Os resultados alcançados são apurados com base
Público Alvo: no conjunto de indicadores, definidos na PAS
O RG deve ser elaborado por todos os municí- para acompanhar o cumprimento das metas nela
pios. fixadas. Sem prejuízo das outras providências le-
gais, o Ministério da Saúde informará aos órgãos
Forma de acesso: de controle interno e externo a não apresentação
O Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do Relatório de Gestão. O Sistema de Informação
(SARGSUS) é o sistema de utilização obrigatória sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) deve
para a elaboração do RG e integra o conjunto conter a data de aprovação do RG.
dos Sistemas Nacionais de Informação do SUS.
O usuário que alimentará o SARGSUS deve estar Prazos importantes:
cadastrado no Cadastro de Sistemas e Permis- O RG deve ser apresentado até o dia 30 de março
sões aos Usuários (CSPU). Caberá ao Conselho do ano seguinte, ao Conselho de Saúde; Após a
Municipal emitir parecer conclusivo por meio aprovação do Conselho Municipal de Saúde o RG fi-
do SARGSUS. cará disponível para consulta no SARGSUS, devendo
o gestor oficiar ao Tribunal de Contas do Estado e à
Comissão Intergestores Bipartite a situação de aná-
lise e aprovação do relatório no SARGSUS.

Prazos da Gestão à Vista 137


Gestão do Sistema Único de Saúde

Referência Bibliográfica: saúde, a assistência à saúde e a articulação inter-


Brasil. Lei complementar nº 141, de 13 de janei- federativa, e dá outras providências.
ro de 2012 que regulamenta o § 3odo art. 198 da
______._______________________. Portaria
Constituição Federal para dispor sobre os valo-
GM nº 575, de 29 de março de 2012 que insti-
res mínimos a serem aplicados anualmente pela
tui e regulamenta o uso do sistema de apoio ao
União, Estados, Distrito Federal e Municípios em
relatório anual de gestão (SARGSUS), no âmbito
ações e serviços públicos de saúde; estabelece os
do sistema único de saúde (SUS).
critérios de rateio dos recursos de transferências
para a saúde e as normas de fiscalização, avalia- ______. Ministério da Saúde. Portaria nº2.135,
ção e controle das despesas com saúde nas 3 (três) de 25 de setembro de 2013 que estabelece dire-
esferas de governo; revoga dispositivos das Leis trizes para o processo de planejamento no âm-
nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de bito do Sistema Único de Saúde (SUS).
27 de julho de 1993; e dá outras providências.
______._______________________. Sistema
______. Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de planejamento do SUS: uma construção co-
de 1995 que regulamenta o Sistema Nacional de letiva: instrumentos básicos. Série Cadernos de
Auditoria no âmbito do Sistema Único de Saúde. Planejamento; v. 6. 2009.
______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011
que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem-
Contato:
bro de 1990, para dispor sobre a organização do info@cosemsmg.org.br
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da

138 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Plano Plurianual (PPA)

O que é / a que se destina: Monitoramento:


O poder executivo municipal estabelecerá em Para que seja monitorado e avaliado, devem ser
lei específica o PPA com vigência de quatro anos definidos gerentes responsáveis pela gestão de
que conterá as diretrizes, objetivos e metas da cada Programa. A LRF estabelece que o PPA é
administração pública para as despesas de ca- instrumento de transparência da gestão fiscal,
pital e outras delas decorrentes e para as rela- ao qual será dada ampla divulgação, inclusive
tivas aos programas de duração continuada. Es- em meios eletrônicos de acesso publico e define
tas despesas serão planejadas através das ações que a transparência será assegurada também
que integrarão os Programas do PPA, à exceção mediante incentivo à participação popular e re-
do serviço da dívida (amortização e encargos) alização de audiências públicas, durante os pro-
e de outros encargos especiais, bem como da cessos de elaboração e de discussão do plano.
reserva de contingência. Os artigos 15, 16 e17
da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), deter- Componente do Bloco de Finan-
minam que a criação, expansão ou aperfeiçoa- ciamento:
mento da ação governamental que acarretem
Bloco de Gestão para sua elaboração observada
aumento de despesa, bem como o aumento de
a definição da CIB Estadual. Normalmente são
despesas de caráter continuado, devem estar
utilizados recursos do tesouro municipal.
compatíveis como PPA. Nenhum investimento,
cuja execução extrapole o exercício financeiro,
poderá ser iniciado sem sua prévia inclusão no Prestação de contas:
plano plurianual, ou sem lei autorizativa de sua Anual e qualquer alteração no PPA devem ser
inclusão, conforme o previsto na Constituição autorizadas pelo poder Legislativo por lei espe-
Federal. O Anexo ao Projeto de Lei deverá con- cífica.
ter os Programas e ações que compõem o PPA,
apresentados em quadros resumo, classificados Implicações financeiras:
de acordo com diferentes categorias, como ma- A existência do PPA é condição para a manuten-
cro objetivos, função, subfunção. O alcance dos ção do repasse regular e automático de recursos
objetivos do PPA requer que haja compatibilida- Fundo a Fundo.
de entre a orientação estratégica do município,
de acordo com seu plano de governo refletido Forma de avaliação:
no Plano Municipal de Saúde, as possibilidades Alcance dos objetivos, diretrizes e das metas
financeiras do município e a capacidade opera- propostas no PPA.
cional dos diversos órgãos/entidades municipais
e que esteja integrado com as Leis de Diretrizes
Orçamentárias, as Leis Orçamentárias Anuais e
Prazos importantes:
com a execução do orçamento. O prazo é fixado seguindo o disposto na Cons-
tituição Federal, mas deve ser observado o que
Público Alvo: está disposto na Lei Orgânica do seu Município.
O projeto do plano plurianual, para vigência até
O PPA deve ser elaborado por todos os municípios o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato do executivo subsequente, será encami-
Forma de acesso: nhado ao legislativo até quatro meses antes do
Instrutivos de apoio à elaboração do PPA em encerramento do primeiro exercício financeiro
parceria com a área de orçamento utilizando - 31 agosto.
sistema próprio de cada município.

Prazos da Gestão à Vista 139


Gestão do Sistema Único de Saúde

Referência Bibliográfica: _____. Ministério do Planejamento, Orçamen-


Brasil. Constituição da República Federativa do to e Gestão. Manual de elaboração – o passo a
Brasil de 1988. passo da elaboração do PPA para municípios. 2º
edição. 2005. Disponível em http://www.ppa-
_______. Lei Complementar nº 101, de 4 de municipal.pr.gov.br/arquivos/File/090205_ma-
maio de 2000, que estabelece normas de finan- nual_elaboracao_PPA_municipios.pdf
ças públicas voltadas para a responsabilidade
na gestão fiscal e dá outras providências. Contato:
info@cosemsmg.org.br

140 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Lei De Diretrizes Orçamentárias (LDO)

O que é / a que se destina: Monitoramento:


A Constituição Federal define que a LDO, de ini- O Poder Legislativo, diretamente ou com o au-
ciativa do poder executivo, compreenderá as xílio dos Tribunais de Contas, do sistema de au-
metas e prioridades da administração pública, ditoria do SUS, do órgão de controle interno e
incluindo as despesas de capital para o exercício do Conselho de Saúde de cada ente da Federa-
financeiro subsequente, orientará a elaboração ção, fiscalizará o cumprimento das metas para
da lei orçamentária anual, disporá sobre as al- a saúde estabelecidas na lei de diretrizes orça-
terações na legislação tributária e estabelecerá mentárias. A LRF estabelece a LDO como um dos
a política de aplicação das agências financeiras instrumentos de transparência da gestão fiscal,
oficiais de fomento. Em relação à LDO, a Lei de ao qual será dada ampla divulgação, inclusive
Responsabilidade Fiscal (LRF) criou novas atri- em meios eletrônicos de acesso público e de-
buições, que reforçam a sua importância como fine que a transparência será assegurada tam-
ferramenta de planejamento do governo. Essas bém mediante incentivo à participação popular
novas atribuições podem ser resumidas da se- e realização de audiências públicas, durante os
guinte forma: A LDO deve criar normas para o processos de elaboração e de discussão da lei
equilíbrio entre receitas e despesas, o que sina- de diretrizes orçamentárias.
liza para os governantes a necessidade de gas-
tar apenas aquilo que se arrecada; deve prever Componente do Bloco de Finan-
critérios de contenção de despesas, sempre que ciamento:
a arrecadação da receita for inferior à previsão;
Bloco de Gestão para sua elaboração observada
o controle de custos e a avaliação dos resulta-
a definição da CIB Estadual. Normalmente são
dos dos programas de governo devem ser nor-
utilizados recursos do tesouro municipal.
matizados para que o governo possa transferir
recursos do orçamento para qualquer entida-
de pública ou privada, deve observar as regras Prestação de contas:
previstas na LDO; e para cada ano devem ser Anual e qualquer alteração na LDO deve ser au-
fixadas metas de receitas, despesas, resultado torizada pelo poder Legislativo em lei específica.
nominal, resultado primário e total da dívida
pública. Essas metas são definidas pela LDO. A Implicações financeiras:
LDO deve prever os chamados “riscos fiscais”, A existência da LDO é condição para a manuten-
que são situações ou fatos que podem compro- ção do repasse regular e automático de recursos
meter o equilíbrio das contas públicas. Nesse Fundo a Fundo.
caso, os riscos devem ser avaliados em termos
monetários, sendo obrigatória uma reserva de Forma de avaliação:
recursos no orçamento para atender a cada situ- Análise das metas e prioridades da administra-
ação de risco prevista na LDO. A Lei de Diretrizes ção pública alcançada.
Orçamentárias compreenderá as metas e priori-
dades para o exercício financeiro subsequente,
orientando a elaboração da Lei Orçamentária
Prazos importantes:
Anual. O prazo é fixado seguindo o disposto na Cons-
tituição Federal, mas deve ser observado o que
Público Alvo: está disposto na Lei Orgânica do seu Município.
O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será
A LDO deve ser elaborada por todos os municípios. encaminhado ao legislativo até oito meses e
meio antes do encerramento do exercício finan-
Forma de acesso: ceiro – 15 de Abril ,destacando que a Programa-
Instrutivos de apoio à elaboração da LDO em ção Anual de Saúde é subsídio para a LDO e deve
parceria com a área de orçamento utilizando ser aprovada pelo Conselho de Saúde antes do
sistema próprio de cada município. envio da LDO para a Câmara.

Prazos da Gestão à Vista 141


Gestão do Sistema Único de Saúde

Referência Bibliográfica: _______. Ministério do Planejamento, Orça-


Brasil. Constituição da República Federativa do mento e Gestão. Manual de elaboração – o
Brasil de 1988. passo a passo da elaboração do PPA para mu-
nicípios. 2º edição. 2005. Disponível em www.
_______. Lei Complementar nº 101, de 4 de ppamunicipal.pr.gov.br/arquivos/File/090205_
maio de 2000, que estabelece normas de finan- manual_elaboracao_PPA_municipios.pdf
ças públicas voltadas para a responsabilidade
na gestão fiscal e dá outras providências. Instituto Brasileiro de Administração Munici-
pal. Elaboração das diretrizes orçamentárias e
_______. Lei complementar nº 141, de 13 de do orçamento. Cadernos IBAM 4. 2001. Dispo-
janeiro de 2012 que regulamenta o § 3odo art. nível em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/
198 da Constituição Federal para dispor sobre export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arqui-
os valores mínimos a serem aplicados anual- vos/conhecimento/livro_lrf/Cad-04.pdf
mente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios em ações e serviços públicos de saú- Contato:
de; estabelece os critérios de rateio dos recursos info@cosemsmg.org.br
de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas
com saúde nas 3 (três) esferas de governo; re-
voga dispositivos das Leis nos  8.080, de 19 de
setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
1993; e dá outras providências.

142 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Lei Orçamentária Anual (LOA)

O que é / a que se destina: refinanciamento da dívida pública e atualização


A LOA é a lei de iniciativa do poder executivo monetária do principal da dívida mobiliária re-
que estima a receita e autoriza a despesa. A exe- financiada. Veda a LRF que seja consignado na
cução do plano de governo deverá estar em con- LOA, crédito com finalidade imprecisa ou com
sonância com essa lei, além do Plano Plurianual dotação ilimitada, assim como, dotação para
(PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). A investimento com duração superior a um exer-
Lei do Orçamento conterá a discriminação da re- cício financeiro que não esteja previsto no PPA
ceita e despesa de forma a evidenciar a política ou em lei específica que autorize sua inclusão.
econômica financeira e o programa de trabalho
do Governo, obedecidos os princípios de unida- Público Alvo:
de, universalidade e anualidade. Integrarão a Lei A LOA deve ser elaborada por todos os municípios.
de Orçamento: I - Sumário geral da receita por
fontes e da despesa por funções do Governo; Forma de acesso:
II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa Instrutivos de apoio à elaboração da LOA em
segundo as Categorias Econômicas; III - Quadro parceria com a área de orçamento utilizando
discriminativo da receita por fontes e respectiva sistema próprio de cada município.
legislação; IV - Quadro das dotações por órgãos
do Governo e da Administração. Acompanharão Monitoramento:
a Lei de Orçamento: I - Quadros demonstrativos
Até o final dos meses de maio, setembro e fe-
da receita e planos de aplicação dos fundos es-
vereiro, o Poder Executivo demonstrará e ava-
peciais; II - Quadros demonstrativos da despesa;
liará o cumprimento das metas fiscais de cada
III - Quadro demonstrativo do programa anual
quadrimestre, em audiência pública na Casa
de trabalho do Governo, em termos de reali-
Legislativa municipal. Os Conselhos de Saúde,
zação de obras e de prestação de serviços. Os
no âmbito de suas atribuições, avaliarão a cada
artigos 15, 16 e17 da Lei de Responsabilidade
quadrimestre o relatório consolidado do resul-
Fiscal (LRF), determinam que a criação, expan-
tado da execução orçamentária e financeira no
são ou aperfeiçoamento da ação governamental
âmbito da saúde. A LRF estabelece a LOA como
que acarretem aumento de despesa, bem como
um dos instrumentos de transparência da ges-
o aumento de despesas de caráter continua-
tão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação,
do, deve estar compatíveis com a LOA. A Lei de
inclusive em meios eletrônicos de acesso públi-
Responsabilidade Fiscal (LRF) também ampliou
co e define que a transparência será assegura-
o campo de atuação da LOA, que deve conter
da também mediante incentivo à participação
os seguintes itens: demonstrativo da compati-
popular e realização de audiências públicas, du-
bilidade da programação dos orçamentos como
rante os processos de elaboração e de discussão
os objetivos e metas constantes no Anexo de
dos orçamentos.
Metas Fiscais de que trata a LDO; demonstra-
tivo regionalizado do efeito, sobre as receitas
e despesas, decorrentes de isenções, anistias, Componente do Bloco de Finan-
remissões, subsídios e benefícios de natureza ciamento:
financeira, tributária e creditícia, bem como das Bloco de Gestão para sua elaboração observada
medidas de compensação a renúncias de recei- a definição da CIB Estadual. Normalmente são
ta e ao aumento de despesas obrigatórias de ca- utilizados recursos do tesouro municipal.
ráter continuado; reserva de contingência para
atendimento de passivos contingentes e outros Prestação de contas:
riscos e eventos fiscais imprevistos; todas as O Poder Executivo publicará, até trinta dias após
despesas relativas à dívida pública, mobiliária o encerramento de cada bimestre, Relatório Re-
ou contratual, e as receitas que as atenderão; o sumido da Execução Orçamentária (RREO). O Sis-
tema de Informação sobre Orçamento Público em

Prazos da Gestão à Vista 143


Gestão do Sistema Único de Saúde

Saúde (SIOPS), ou outro sistema que venha a subs- balanços da União, dos Estados, dos Municípios
tituí-lo, está desenvolvido para dar visibilidade ao e do Distrito Federal.
orçamento e sua execução na área da Saúde.
______. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de
Implicações financeiras: 1990 que dispõe sobre as condições para a pro-
moção, proteção e recuperação da saúde, a or-
A existência da LOA é condição para a manuten-
ganização e o funcionamento dos serviços cor-
ção do repasse regular e automático de recursos
respondentes e dá outras providências.
Fundo a Fundo.
______. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
Forma de avaliação: de 2000, que estabelece normas de finanças pú-
Acompanhamento da execução da receita e blicas voltadas para a responsabilidade na ges-
despesa prevista. tão fiscal e dá outras providências.

Prazos importantes: ______. Lei complementar nº 141, de 13 de


O prazo é fixado seguindo o disposto na Cons- janeiro de 2012 que regulamenta o § 3odo art.
tituição Federal, mas deve ser observado o que 198 da Constituição Federal para dispor sobre
está disposto na Lei Orgânica do seu Município. os valores mínimos a serem aplicados anual-
O projeto de lei orçamentária será encaminhado mente pela União, Estados, Distrito Federal e
ao legislativo até quatro meses antes do encer- Municípios em ações e serviços públicos de saú-
ramento do exercício financeiro - 31 de Agosto de; estabelece os critérios de rateio dos recursos
de transferências para a saúde e as normas de
Referência Bibliográfica: fiscalização, avaliação e controle das despesas
com saúde nas 3 (três) esferas de governo; re-
Brasil. Constituição da República Federativa do voga dispositivos das Leis nos  8.080, de 19 de
Brasil de 1988. setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
1993; e dá outras providências.
______. Lei no 4.320, de 17 de março de 1964
que Estatui Normas Gerais de Direito Financei-
ro para elaboração e controle dos orçamentos e Contato:
info@cosemsmg.org.br

144 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Alimentação do Sistema de Informa-


ções sobre Orçamentos Públicos em
Saúde (SIOPS)
O que é / a que se destina: Público Alvo:
O SIOPS é um sistema informatizado, de alimen- Todos os municípios devem alimentar o SIOPS.
tação obrigatória e acesso público, para o registro
eletrônico centralizado e atualizado das informa- Forma de acesso:
ções referentes aos orçamentos públicos em saúde Para alimentação do SIOPS bimestral é neces-
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O sário a previa obtenção do certificado digital
SIOPS coleta, recupera, processa, armazena, orga- como instrumento de segurança na identifica-
niza e disponibiliza os dados e informações sobre ção dos usuários do sistema, uma vez que os
receitas totais e despesas com ações e serviços pú- dados declarados, por previsão legal, têm fé pu-
blicos de saúde, atendendo às especificidades de blica. O Ministério da Saúde financiou a compra
cada ente da Federação, de forma a possibilitar o e encaminhou a todos os municípios os tokens
monitoramento da aplicação de recursos no SUS. que são os dispositivos de armazenamento dos
O SIOPS constitui instrumento para o acompa- certificados digitais. Não é necessário obtenção
nhamento da aplicação anual dos municípios em de novo certificado para aqueles usuários que
ações e serviços públicos de saúde, de no mínimo, já possuem a certificação digital financiado por
15% da arrecadação dos impostos a que se refere outras fontes que sejam dos tipos A1, A2 E A3 e
o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 esteja no padrão ICP-BRASIL.
e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art.
159, todos da Constituição Federal. O banco de Monitoramento:
dados do SIOPS é alimentado pelos estados, Dis-
trito Federal e municípios, por meio do preenchi- Indicadores disponíveis dentro do próprio SIOPS.
mento de formulário em software desenvolvido
pelo Departamento de Informática do SUS (DATA- Componente do Bloco de Finan-
SUS), com o objetivo de apurar as receitas totais e ciamento:
as despesas em ações e serviços públicos de saú- Bloco de Gestão para sua elaboração observada
de. A partir do exercício 2013, em decorrência da a definição da CIB Estadual. Normalmente são
publicação da Lei Complementar nº 141, de 13 de utilizados recursos do tesouro municipal.
janeiro de 2012 (LC 141/2012), o registro de da-
dos passa a ser obrigatório, inclusive para a União. Prestação de contas:
É responsabilidade do gestor de saúde o registro Bimestral no preenchimento do SIOPS
dos dados no SIOPS nos prazos definidos, assim
como a fidedignidade dos dados homologados,
aos quais se conferirá fé pública para todos os fins
Implicações financeiras:
previstos na Lei Complementar 141 e na legislação O preenchimento do SIOPS é condição para
concernente. A partir do preenchimento e trans- aferição do percentual mínimo obrigatório de
missão do SIOPS é gerado o Relatório Resumido aplicação em ações e serviços públicos de saúde
de Execução Orçamentária, previsto na Lei de Res- definido pela Lei Complementar 141. A não ho-
ponsabilidade Fiscal (LRF) e na versão anual é pos- mologação do 6º bimestre até 30 dias após 30
sível verificar o percentual de recursos próprios de janeiro de cada ano, autorizará a aplicação
aplicados em ações e serviços públicos de saúde. de penalidade de suspensão das transferências
Os dados contidos no SIOPS têm natureza decla- constitucionais e voluntárias.
ratória e buscam manter compatibilidade com as
informações contábeis, geradas e mantidas pelos Forma de avaliação:
estados e municípios, além de conformidade com Análise dos indicadores do Sistema
a codificação de classificação de receitas e despe-
sas, definidas pela Secretaria do Tesouro Nacional
do Ministério da Fazenda (STN/MF).

Prazos da Gestão à Vista 145


Gestão do Sistema Único de Saúde

Prazos importantes: tos de condicionamento e restabelecimento das


Prazos de preenchimento: no ano corrente 30 transferências de recursos provenientes das re-
de março; 30 de maio; 30 de julho; 30 de se- ceitas de que tratam o inciso ii do caput do art.
tembro; 30 de novembro; 30 de janeiro do ano 158, as alíneas “a” e “b” do inciso i e o inciso ii
seguinte. do caput do art. 159 da constituição, dispõe so-
bre os procedimentos de suspensão e restabele-
cimento das transferências voluntárias da união,
Referência Bibliográfica:
nos casos de descumprimento da aplicação dos
Brasil. Constituição da República Federativa do recursos em ações e serviços públicos de saúde
Brasil de 1988. de que trata a lei complementar nº 141, de 13
de janeiro de 2012, e dá outras providências.
____________. Lei complementar nº 141, de 13
de janeiro de 2012 que regulamenta o § 3odo ______. Ministério da Saúde. Portaria nº 53, de
art. 198 da Constituição Federal para dispor so- 16 de janeiro de 2013 que estabelece diretri-
bre os valores mínimos a serem aplicados anu- zes para o funcionamento do Sistema de Infor-
almente pela União, Estados, Distrito Federal e mações sobre Orçamentos Públicos em Saúde
Municípios em ações e serviços públicos de saú- (SIOPS) e fixa prazos para registro e homologa-
de; estabelece os critérios de rateio dos recur- ção de informações, em observância ao art. 39
sos de transferências para a saúde e as normas da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de
de fiscalização, avaliação e controle das despe- 2012, e ao Capítulo I do Decreto nº 7.827, de 16
sas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; de outubro de 2012.
revoga dispositivos das Leis nos  8.080, de 19 de
setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de Site: siops.datasus.gov.br
1993; e dá outras providências.
Contato:
____________. Decreto nº 7.827, de 16 de ou-
tubro de 2012 que regulamenta os procedimen- info@cosemsmg.org.br

146 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Relatório Resumido de Execução Orça-


mentária (RREO)
O que é / a que se destina: Público Alvo:
O RREO está disposto no § 3o do art. 165 da Todos os municípios devem elaborar e publicar
Constituição e abrange todos os Poderes e o Mi- o RREO que abrangerá os órgãos da administra-
nistério Público, sendo composto de: I - balanço ção direta e entidades da administração indireta
orçamentário, que especificará, por categoria de todos os poderes, que recebam recursos dos
econômica, as receitas por fonte, informando orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusi-
as realizadas e a realizar, bem como a previsão ve sob a forma de subvenções para pagamento
atualizada; as despesas por grupo de natureza, de pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
discriminando a dotação para o exercício, a des- excluídos, no último caso, aqueles provenientes
pesa liquidada e o saldo; II - demonstrativos da de aumento de participação acionária.
execução das receitas, por categoria econômica e
fonte, especificando a previsão inicial, a previsão Forma de acesso:
atualizada para o exercício, a receita realizada no Instrutivos de apoio à elaboração do RREO em
bimestre, a realizada no exercício e a previsão a parceria com a área de orçamento utilizando sis-
realizar; as despesas, por categoria econômica e tema próprio de cada município.
grupo de natureza da despesa, discriminando do-
tação inicial, dotação para o exercício, despesas Monitoramento:
empenhada e liquidada, no bimestre e no exer-
cício e as despesas, por função e subfunção. Os Uma das finalidades do RREO é ser um instru-
valores referentes ao refinanciamento da dívida mento de transparência e responsabilidade da
mobiliária constarão destacadamente nas recei- gestão fiscal e ainda atender aos princípios cons-
tas de operações de crédito e nas despesas com titucionais da publicidade e eficiência, tornando
amortização da dívida. Atendendo ao disposto possível seu monitoramento pela sociedade. Es-
na Lei Complementar 101/00, acompanharão o pecificamente da área da Saúde é possível gerar
Relatório Resumido demonstrativos relativos a: o Demonstrativo da receita de impostos líquida
I - apuração da receita corrente líquida, na for- e das despesas próprias com ações e serviços
ma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, públicos de saúde quando do preenchimento
assim como a previsão de seu desempenho até do Sistema de Informações sobre Orçamentos
o final do exercício; II - receitas e despesas Públicos em Saúde (SIOPS).
previdenciárias a que se refere o inciso IV do art.
50; III - resultados nominal e primário; IV - Componente do Bloco de Finan-
despesas com juros, na forma do inciso II do art. ciamento:
4o; V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e Bloco de Gestão para sua elaboração observada
órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os a definição da CIB Estadual. Normalmente são
pagamentos realizados e o montante a pagar. O utilizados recursos do tesouro municipal.
relatório referente ao último bimestre do exercí-
cio será acompanhado também de demonstrati- Prestação de contas:
vos: I - do atendimento do disposto no inciso III Bimestral em sua publicação. É facultado aos
do art. 167 da Constituição, conforme o § 3o do municípios com a população inferior a 50 mil
art. 32; II - das projeções atuariais dos regimes habitantes optar por apresentar o RREO bimes-
de previdência social, geral e próprio dos servi- tral somente com o Balanço Orçamentário; De-
dores públicos; III - da variação patrimonial, evi- monstrativo da Execução das Despesas por Fun-
denciando a alienação de ativos e a aplicação dos ção/Subfunção; Demonstrativo das Receitas e
recursos dela decorrentes. Quando for o caso, Despesas com Manutenção e Desenvolvimento
serão apresentadas justificativas:I - da limitação do Ensino e Demonstrativo das Receitas e Des-
de empenho;II - da frustração de receitas, especi- pesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde.
ficando as medidas de combate à sonegação e à
evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de
fiscalização e cobrança.

Prazos da Gestão à Vista 147


Gestão do Sistema Único de Saúde

Implicações financeiras: _______. Lei Complementar nº 101, de 4 de


O descumprimento dos prazos previstos de pu- maio de 2000, que estabelece normas de finan-
blicação do RREO impedirá, até que a situação ças públicas voltadas para a responsabilidade
seja regularizada, que o município receba trans- na gestão fiscal e dá outras providências.
ferências voluntárias e contrate operações de
______.Lei complementar nº 141, de 13 de ja-
crédito, exceto as destinadas ao refinanciamen-
neiro de 2012 que regulamenta o § 3odo art.
to do principal atualizado da dívida mobiliária.
198 da Constituição Federal para dispor sobre
os valores mínimos a serem aplicados anual-
Forma de avaliação: mente pela União, Estados, Distrito Federal e
Análise dos dados da execução orçamentária Municípios em ações e serviços públicos de saú-
gerados no Relatório especialmente os dados de; estabelece os critérios de rateio dos recur-
da área da saúde gerados também pelo SIOPS. sos de transferências para a saúde e as normas
de fiscalização, avaliação e controle das despe-
Prazos importantes: sas com saúde nas 3 (três) esferas de governo;
Deve ser publicado até trinta dias após o encer- revoga dispositivos das Leis nos  8.080, de 19 de
ramento de cada bimestre - 30 de março; 30 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
maio; 30 de julho; 30 de setembro; 30 de no- 1993; e dá outras providências.
vembro; 30 de janeiro do ano seguinte.  É facul-
tado aos municípios com a população inferior a ______. _____. Secretaria do Tesouro Nacional.
50 mil habitantes optar por apresentar o RREO Manual de Demonstrativos Fiscais: aplicado à
bimestral somente com o Balanço Orçamentá- União e aos Estados, Distrito Federal e Municí-
rio; Demonstrativo da Execução das Despesas pios / Ministério da Fazenda, Secretaria do Te-
por Função/Subfunção; Demonstrativo das Re- souro Nacional. – 6ª ed. – Brasília: Secretaria do
ceitas e Despesas com Manutenção e Desenvol- Tesouro Nacional, Subsecretaria de Contabilida-
vimento do Ensino e Demonstrativo das Recei- de Pública, Coordenação-Geral de Normas de
tas e Despesas com Ações e Serviços Públicos Contabilidade Aplicadas à Federação, 2014.Site:
de Saúde. www.tesouro.fazenda.gov.br

Referência Bibliográfica: Contato:


Brasil. Constituição da República Federativa do info@cosemsmg.org.br
Brasil de 1988.

148 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Comissão Intergestores Tripartite


(CIT)
O que é / a que se destina: Prestação de contas:
A CIT, vinculada ao Ministério da Saúde para fins Cada segmento representado deve prestar contas,
operacionais e administrativos, é instância co- aos seus pares, das definições emanadas da CIT.
legiada de articulação, negociação e pactuação
entre gestores de saúde das três esferas de go- Implicações financeiras:
verno, para a operacionalização das políticas pú- A implantação/implementação de políticas pú-
blicas de saúde no âmbito do Sistema Único de blicas de saúde nacionais que impliquem em re-
Saúde (SUS). A atuação da CIT tem por objetivo: passes federais fundo a fundo são submetidos à
I - decidir sobre os aspectos operacionais, finan- CIT, cabendo aos gestores municipais acompa-
ceiros e administrativos da gestão compartilhada nhar os repasses.
do SUS no âmbito nacional, em conformidade
com a definição da política consubstanciada em Forma de avaliação:
planos de saúde, aprovados pelos conselhos de
saúde; II - definir diretrizes, de âmbito nacional, a Cada segmento representado deve avaliar, jun-
respeito da organização das redes de ações e ser- tamente com seus pares, se as definições ema-
viços de saúde, principalmente no tocante à sua nadas da CIT alcançaram os objetivos propostos.
governança institucional e à integração das ações
e serviços dos entes federados; III - fixar diretri- Prazos importantes:
zes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, Reuniões mensais, normalmente na quinta-feira
integração de territórios, referência e contra re- da última semana do mês. O Plenário, em sua
ferências e demais aspectos vinculados à integra- última reunião ordinária anual, definirá e apro-
ção das ações e serviços de saúde entre os entes vará o calendário de reuniões ordinárias para o
federados. O Plenário da CIT é composto por 21 ano seguinte.
(vinte e um) membros, sendo:sete do Ministério
da Saúde, quais sejam os titulares das Secreta- Referência Bibliográfica:
rias; sete do Conselho Nacional de Secretários de Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990
Saúde (CONASS); e sete do Conselho Nacional de que dispõe sobre as condições para a promoção,
Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). proteção e recuperação da saúde, a organização
e o funcionamento dos serviços corresponden-
Público Alvo: tes e dá outras providências.
Representação do Ministério da Saúde, do
CONASS e do CONASEMS. ______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011
que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem-
Forma de acesso: bro de 1990, para dispor sobre a organização do
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
Indicação dos segmentos que tem assento na
da saúde, a assistência à saúde e a articulação
forma do seu regimento.
interfederativa, e dá outras providências.
Monitoramento: _______. Lei nº 12.466, de 24 de agosto de 2011
Acompanhamento das atas, resoluções e porta- que acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei no8.080,
rias publicadas. A reunião da CIT pode ser acom- de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre
panhada “on line” em “Transmissão em Tempo as condições para a promoção, proteção e recu-
Real - DATASUS” (utilizar internet explorer). peração da saúde, a organização e o funciona-
mento dos serviços correspondentes e dá outras
Componente do Bloco de Finan-
ciamento:
Bloco de Gestão para sua realização.

Prazos da Gestão à Vista 149


Gestão do Sistema Único de Saúde

providências”, para dispor sobre as comissões Site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/


intergestores do Sistema Único de Saúde (SUS), Gestor/area.cfm?id_area=1843
o Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias ______. RESOLUÇÃO Nº - 1, DE 11 DE MAIO DE
Municipais de Saúde (CONASEMS) e suas res- 2016 Aprova o Regimento Interno da Comissão
pectivas composições, e dar outras providências Intergestores Tripartite (CIT).

Contato:
info@cosemsmg.org.br

150 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Comissão Intergestores Bipartite (CIB)

O que é / a que se destina: Implicações financeiras:


As CIB são reconhecidas como foros de negociação A implantação/implementação de políticas pú-
e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos blicas de saúde no âmbito estadual que impli-
operacionais do SUS sendo vinculada à Secretaria quem em repasses federais e estaduais fundo a
Estadual de Saúde para efeitos administrativos e fundo são submetidos à CIB, cabendo aos gesto-
operacionais. A atuação da Comissão Intergesto- res municipais acompanhar os repasses.
res tem por objetivo: I - decidir sobre os aspectos
operacionais, financeiros e administrativos da Forma de avaliação:
gestão compartilhada do SUS no âmbito estadu- Cada segmento representado deve avaliar, jun-
al, em conformidade com a definição da política tamente com seus pares, se as definições ema-
consubstanciada em planos de saúde, aprovados nadas da CIB alcançaram os objetivos propostos.
pelos conselhos de saúde; II - definir diretrizes, de
âmbito estadual, regional e intermunicipal, a res- Prazos importantes:
peito da organização das redes de ações e serviços
de saúde, principalmente no tocante à sua gover- As reuniões de CIB estadual acontecem mensal-
nança institucional e à integração das ações e ser- mente em data definida por cada Estado.
viços dos entes federados; III - fixar diretrizes sobre
as regiões de saúde, distrito sanitário, integração Referência Bibliográfica:
de territórios, referência e contra referências e de- Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990
mais aspectos vinculados à integração das ações e que dispõe sobre as condições para a promoção,
serviços de saúde no âmbito estadual. O Número proteção e recuperação da saúde, a organiza-
de membros do Plenário da CIB é definido em nor- ção e o funcionamento dos serviços correspon-
mativa específica de cada Estado, composto por dentes e dá outras providências.
membros titulares e suplentes da Secretaria Esta-
dual de Saúde e do Conselho Estadual de Secreta- ______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011
rias Municipais de Saúde (COSEMS). que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem-
bro de 1990, para dispor sobre a organização do
Público Alvo: Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação
Gestores municipais e estaduais, com suas equi-
interfederativa, e dá outras providências.
pes técnicas.
_______. Lei nº 12.466, de 24 de agosto de 2011
Forma de acesso: que acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei no8.080,
Indicação do COSEMS Estadual e da Secretaria de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre
Estadual na forma do seu regimento. as condições para a promoção, proteção e recu-
peração da saúde, a organização e o funciona-
Monitoramento: mento dos serviços correspondentes e dá outras
Acompanhamento das atas, resoluções e deli- providências”, para dispor sobre as comissões
berações publicadas. intergestores do Sistema Único de Saúde (SUS),
o Conselho Nacional de Secretários de Saúde
Componente do Bloco de Finan- (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (CONASEMS) e suas res-
ciamento: pectivas composições, e dar outras providências
Bloco de Gestão para sua realização conforme
definição de cada CIB. Contato:
info@cosemsmg.org.br
Prestação de contas:
Cada segmento representado deve prestar contas,
aos seus pares, das definições emanadas da CIB.

Prazos da Gestão à Vista 151


Gestão do Sistema Único de Saúde

Comissão Intergestores Bipartite de


Minas Gerais (CIB-SUS/MG)
O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-
A Comissão Intergestores Bipartite – CIB-SUS/ ciamento:
MG, instituída pela Resolução nº 637, de 25 de Bloco de Gestão para sua realização.
junho de 1993, constitui-se em instância cole-
giada de articulação, negociação, pactuação e Prestação de contas:
deliberação entre o gestor estadual e os gesto-
Cada segmento representado deve prestar con-
res municipais, dos aspectos operacionais e de
tas, aos seus pares, das definições emanadas da
regulamentação das Políticas de Saúde no âmbi-
CIB.
to da Gestão do Sistema Único de Saúde – SUS
no Estado, cujo funcionamento se organiza da
seguinte forma: a) Câmara Técnica e b) Reunião Implicações financeiras:
Ordinária. Compete à Comissão Intergestores A implantação/implementação de políticas pú-
Bipartite – CIB: I - normatizar o funcionamento blicas de saúde no âmbito estadual que impli-
das Comissões Intergestores: CIB, CIR e CIRA; II - quem em repasses federais e estaduais fundo a
pactuar, por consenso, estratégias para operacio- fundo são submetidos à CIB, cabendo aos gesto-
nalização do SUS no Estado; III - propor, avaliar e res municipais acompanhar os repasses.
deliberar sobre a implantação e implementação
dos Modelos Organizacionais de Saúde (Regula- Forma de avaliação:
ção, Atenção Básica, Atenção Especializada, As- Cada segmento representado deve avaliar, jun-
sistência Farmacêutica, Vigilância, Promoção, e tamente com seus pares, se as definições ema-
outros) a partir de diretrizes pactuadas na Comis- nadas da CIB alcançaram os objetivos propostos.
são Intergestores Tripartite (CIT); IV - promover
articulação entre as esferas de governo, de forma Prazos importantes:
a garantir a execução integrada das ações e servi- Em Minas Gerais as Reuniões de CIB estadual
ços de saúde e fortalecer a direção única nas ins- acontecem mensalmente prioritariamente na
tâncias Estadual e Municipais; V - pactuar sobre quarta-feira da terceira semana do mês.
as regiões de saúde, distrito sanitário, integração
de territórios, referência e e contra referência; VI
- comunicar as decisões da Comissão Intergesto-
Referência Bibliográfica:
res Bipartite ao Conselho Estadual de Saúde para Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990
conhecimentoreferência; O Plenário da CIB-SUS/ que dispõe sobre as condições para a promoção,
MG é composto por 14 (quatorze) membros, sen- proteção e recuperação da saúde, a organização
do: sete da Secretaria Estadual de Saúde e sete e o funcionamento dos serviços corresponden-
do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde tes e dá outras providências.
(COSEMS).
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde de
Minas Gerais. Resolução SES n.º 637, de 25 de
Público Alvo: junho de 1993. Cria a Comissão Intergestores
Gestores municipais e estaduais, com suas equi- Bipartite de que trata a Portaria 545, de 20 de
pes técnicas. maio de 1993, do Ministério da Saúde.

Forma de acesso: _______________. ______________________


Indicação do COSEMS Estadual e da Secretaria _______________________________. DELIBE-
Estadual na forma do seu regimento. RAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.280, DE 17 DE FEVE-
REIRO DE 2016. Aprova o Regimento Interno da
Monitoramento: Comissão Intergestores Bipartite (CIB), das Co-
missões Intergestores Regionais (CIR) e das Co-
Acompanhamento das reuniões por atas, resolu-
missões Regionais Ampliadas (CIRA) do Estado
ções e deliberações publicadas. Links de gravação
de Minas Gerais.
da reunião disponível no site do COSEMS/MG

152 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011 mento dos serviços correspondentes e dá outras
que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem- providências”, para dispor sobre as comissões
bro de 1990, para dispor sobre a organização do intergestores do Sistema Único de Saúde (SUS),
Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento o Conselho Nacional de Secretários de Saúde
da saúde, a assistência à saúde e a articulação (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias
interfederativa, e dá outras providências. Municipais de Saúde (CONASEMS) e suas res-
pectivas composições, e dar outras providências
_______. Lei nº 12.466, de 24 de agosto de 2011
que acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei no8.080, Site: e www.saude.mg.gov.br
de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre
as condições para a promoção, proteção e recu- Contato:
peração da saúde, a organização e o funciona- info@cosemsmg.org.br

Prazos da Gestão à Vista 153


Gestão do Sistema Único de Saúde

Comissão Intergestores Regional (CIR)

O que é / a que se destina: Implicações financeiras:


A CIR é o foro interfederativo regional de nego- A implantação/implementação de políticas pú-
ciação e pactuação de matérias relacionadas à blicas de saúde no espaço regional que impli-
organização e ao funcionamento das ações e quem em repasses federais e estaduais fundo a
serviços de saúde integrados em rede de aten- fundo são submetidos à CIR, cabendo aos gesto-
ção à saúde, composta por todos os gestores res municipais acompanhar os repasses.
municipais da Região de Saúde e o gestor (es)
estadual (is) ou seu(s) representante(s). Nas Forma de avaliação:
reuniões da CIR são pactuados aspectos opera- O conjunto de municípios representados na CIR
cionais, financeiros e administrativos da gestão deve avaliar se as definições emanadas da CIR
compartilhada do SUS. A CIR, no âmbito regio- alcançaram os objetivos propostos.
nal, é vinculada à Secretaria Estadual de Saúde
para efeitos administrativos e operacionais, de- Prazos importantes:
vendo observar as diretrizes da CIB.
Reuniões de CIR acontecem mensalmente em
calendário definido por cada Estado
Público Alvo:
Gestores municipais e estaduais do espaço re- Referência Bibliográfica:
gional.
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990
que dispõe sobre as condições para a promoção,
Forma de acesso: proteção e recuperação da saúde, a organização
Indicação dos municípios da região e da repre- e o funcionamento dos serviços corresponden-
sentação da Secretaria Estadual na forma do seu tes e dá outras providências.
regimento.
______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de 2011
Monitoramento: que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setem-
A CIR reunir-se-á ordinariamente, mediante cro- bro de 1990, para dispor sobre a organização do
nograma previamente definido por consenso Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
e suas decisões são acompanhadas por atas e da saúde, a assistência à saúde e a articulação
instrumentos normativos específicos de cada interfederativa, e dá outras providências
Estado. .

Componente do Bloco de Finan- ______. Ministério da Saúde. Comissão Inter-


gestores Tripartite. Resolução n°1 de 29 de se-
ciamento: tembro de 2011. Estabelece diretrizes gerais
Bloco de Gestão para sua realização observada a para a instituição de Regiões de Saúde no âmbi-
definição da CIB Estadual. to do Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos
do Decreto 7.508 de 28 de junho de 2011.
Prestação de contas:
Cada município deve prestar contas nos seus Contato:
respectivos territórios, das definições emana- info@cosemsmg.org.br
das da CIR.

Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Comissão Intergestores Regional (CIR)

O que é / a que se destina: cessos de descentralização das ações e serviços


A Comissão Intergestores Regional (CIR) é ins- de saúde, de acordo com as diretrizes, normas
tância colegiada de articulação, negociação e e decisões da CIB-SUS/MG.A CIR tem a seguinte
pactuação dos aspectos de gestão do Sistema composição: I - Representação Estadual:a) diri-
Único de Saúde no âmbito da Região de Saú- gente máximo da Unidade Regional de Saúde;b)
de, com a finalidade de fortalecer a identida- representante do Núcleo de Atenção Primária à
de sanitária regional, por meio do debate dos Saúde;c) representante do Núcleo de Redes de
problemas comuns, com destaque na Atenção Atenção à Saúde; d) representante do Núcleo
Primária, Vigilância em Saúde e Assistência Far- de Regulação; e) representante da Área Temá-
macêutica, da busca por soluções conjuntas, tica de Vigilância em Saúde; e f) representante
do compartilhamento de recursos, culminando do Núcleo Gestão Regional. II - Representação
na consolidação das ações e serviços de saúde Municipal, composta pelo Gestor de Saúde de
ofertados à população, cujo funcionamento se cada município que compõe a Região de Saúde.
organiza da seguinte forma: a) Reuniões Regio- As CIR adscritas a uma URS e COSEMS Regio-
nais de CIR e b) Reunião Ordinária. As Comis- nal, podem realizar sua reunião em conjunto,
sões Temáticas da CIR, são as reuniões regionais mantendo as pactuações em separado. A CIR,
deste âmbito de pactuação, e terão o mínimo no âmbito regional, é vinculada à Secretaria Es-
de três representantes de cada segmento com tadual de Saúde para efeitos administrativos e
seus devidos suplentes, indicados pelo dirigen- operacionais, devendo observar as diretrizes da
te máximo da URSSES/MG e pelo Presidente CIB. Minas Gerais conta com 77 (setenta e sete)
do COSEMS Regional, respectivamente, e for- regiões de saúde e, portanto com 77 (setenta e
malizadas em Reunião Ordinária da CIR, em sete) CIR.
consonância com as normativas Federal e Es-
tadual, sendo elas:a) Assistência Farmacêutica; Público Alvo:
b) Atenção Básica; c) Atenção Especializada; d) Gestores municipais e estaduais do espaço re-
Educação Permanente; e) Gestão do SUS; e f) gional.
Vigilância em Saúde. Compete à Comissão In-
tergestores Regional (CIR): I - pactuar sobre as- Forma de acesso:
suntos referentes à Região de Saúde, dentro de Indicação dos municípios da região e da repre-
sua competência, conforme descrito no Instru- sentação da Secretaria Estadual na forma do seu
mento Operativo das Comissões Intergestores; regimento.
II - decidir e pactuar as estratégias de operacio-
nalização da Atenção Primária e seus diversos Monitoramento:
equipamentos, Média Complexidade, Saúde
A CIR reunir-se-á ordinariamente, mediante cro-
do Trabalhador, Vigilância em Saúde, Educação
nograma previamente definido por consenso e
Permanente, Assistência Farmacêutica e Gestão
suas decisões são acompanhadas por atas e ins-
do SUS, com seus equipamentos de abrangência
trumentos normativos de pactuação para pos-
regional, observando as diretrizes da Política Es-
terior homologação da Comissão Intergestores
tadual de Saúde, deliberada pela CIB-SUS/MG;
Bipartite Estadual.
III - discutir políticas que se conformarão no âm-
bito da Região Ampliada de Saúde; IV - articular
e promover soluções integradas para a resolu- Componente do Bloco de Finan-
bilidade dos problemas sanitários, por meio de ciamento:
um planejamento regionalizado, integrado e Bloco de Gestão para sua realização observada
solidário, fortalecendo as condições municipais a definição da CIB Estadual, que garante custeio
para a execução das Políticas de Saúde na re- de deslocamento para os gestores municipais
gião, em consonância com os instrumentos de participarem da reunião da CIR.
gestão; e V - avaliar a implementação dos pro-

Prazos da Gestão à Vista 155


Gestão do Sistema Único de Saúde

Prestação de contas: ______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de


Cada município deve prestar contas nos seus 2011 que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de
respectivos territórios, das definições emana- setembro de 1990, para dispor sobre a organi-
das da CIR. zação do Sistema Único de Saúde - SUS, o pla-
nejamento da saúde, a assistência à saúde e a
articulação interfederativa, e dá outras provi-
Implicações financeiras:
dências.
A implantação/implementação de políticas pú-
blicas de saúde no espaço regional que impli- ______. Ministério da Saúde. Comissão Inter-
quem em repasses federais e estaduais fundo a gestores Tripartite. Resolução n°1 de 29 de se-
fundo são submetidos à CIR, cabendo aos gesto- tembro de 2011. Estabelece diretrizes gerais
res municipais acompanhar os repasses. para a instituição de Regiões de Saúde na âmbi-
to do Sistema Único de Saúde (SUS), nos termos
Forma de avaliação: do Decreto 7.508 de 28 de junho de 2011.
O conjunto de municípios representados na CIR
deve avaliar se as definições emanadas da CIR Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
alcançaram os objetivos propostos. Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.219, de 21 de
agosto 2012 que institui as Regiões de Saúde no
Prazos importantes: âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para o
Estado de Minas Gerais, e dá outras providên-
Reuniões de CIR acontecem mensalmente prio-
cias
ritariamente na primeira semana de cada mês
em Minas Gerais _________________.____________________
_____________.DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº
Referência Bibliográfica: 2.280, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Aprova o
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 Regimento Interno da Comissão Intergestores
que dispõe sobre as condições para a promoção, Bipartite (CIB), das Comissões Intergestores Re-
proteção e recuperação da saúde, a organiza- gionais (CIR) e das Comissões Regionais Amplia-
ção e o funcionamento dos serviços correspon- das (CIRA) do Estado de Minas Gerais.
dentes e dá outras providências.
Contato:
info@cosemsmg.org.br

156 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Comissão Intergestores Regional Am-


pliada (CIRA)
O que é / a que se destina: cado entre os dirigentes das URS; c) Coordena-
A Comissão Intergestores Regional Ampliada dor do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde de
(CIRA) é instância colegiada de articulação, ne- uma das URS que compõem a Região Ampliada,
gociação e pactuação dos aspectos de gestão consensuado e indicado entre os dirigentes das
do Sistema Único de Saúde da Região Ampliada, URS; e d) Coordenador do Núcleo de Gestão Re-
com a finalidade de integrar todos os níveis de gional, de uma das URS que compõem a Região
ações e serviços de saúde oferecidos, por meio Ampliada, consensuado e indicado entre os di-
da constituição das Redes de Atenção à Saúde e rigentes das URS. II - Representação Municipal:
do compartilhamento de recursos, para a confi- a) Secretário Municipal de Saúde do município
guração de uma região sanitária resolutiva com sede da CIRA; e b) 01 (um) gestor municipal re-
garantia de acesso integral à saúde ofertada à presentante de cada Região de Saúde perten-
população, cujo funcionamento se organiza da cente à Região Ampliada, preferencialmente,
seguinte forma: a) Reuniões Regionais da CIRA Presidentes dos COSEMS Regionais e/ou Gestor
e b) Reunião Ordinária. São consideradas Reuni- de pólo de Região de Saúde. A CIRA, no âmbito
ões Regionais da CIRA: I - Os Comitês Gestores, regional, é vinculada à Secretaria Estadual de
que são constituídos e pactuados por normativa Saúde para efeitos administrativos e operacio-
específica, sendo atualmente os seguintes: a) nais, devendo observar as diretrizes da Comis-
Rede de Atenção Psicossocial; b) Rede Cegonha; são Intergestores Bipartite (CIB). Minas Gerais
c) Rede da Pessoa com Deficiência; d) Rede de conta com 13 (treze) regiões ampliadas de saú-
Urgência e e) Regulação. As Comissões Temáti- de e, portanto com 13 (treze) CIRA.
cas da CIRA terão o mínimo de três representan-
tes de cada segmento com seus devidos suplen- Público Alvo:
tes, indicados por consenso entre os dirigentes Gestores municipais representante de cada Re-
máximos das URS da Região Ampliada e pelos gião de Saúde que integra a Região Ampliada e
Presidentes do COSEMS Regional, respectiva- gestores estaduais do espaço regional ampliado.
mente, e formalizadas em Reunião Ordinária da
CIRA, em consonância com as normativas Fede- Forma de acesso:
ral e Estadual, sendo elas: a) Atenção à Saúde e Indicação dos municípios da região e da(s)
b) Gestão do SUS. Compete à Comissão Inter- Unidade(s) Regional (is) de Saúde da SES/MG na
gestores Regional Ampliada (CIRA): I - pactuar forma do seu regimento.
sobre assuntos da Região Ampliada de Saúde,
dentro de sua competência, conforme descrito Monitoramento:
no Instrumento Operativo das Comissões In-
A CIRA reunir-se-á ordinariamente, mediante
tergestores. II - decidir e pactuar as estratégias
cronograma previamente definido em consenso.
de operacionalização das Redes de Atenção à
Saúde, em sua Região Ampliada de referência,
observando as diretrizes da Política Estadual de Componente do Bloco de Finan-
Saúde, deliberada pela CIB-SUS/MG; III - avaliar ciamento:
a implementação dos processos de descentrali- Bloco de Gestão para sua realização observada
zação das ações e serviços de saúde, de acordo a definição da CIB Estadual, que garante custeio
com as diretrizes, normas e decisões da CIB- de deslocamento para os gestores municipais.
-SUS/MG; e IV - exercer a governança, por meio
de seus mecanismos, na Região Ampliada de Prestação de contas:
Saúde.A CIRA tem a seguinte composição: I - Re- Os municípios indicados devem prestar contas
presentação Estadual: a) o (s) dirigente (s) máxi- aos demais municípios de sua região, das defini-
mo da (s) Unidade (s) Regional (is) de Saúde da ções emanadas da CIRA.
Região Ampliada; b) Coordenador do Núcleo de
Regulação em Saúde de uma das URS que com-
põem a Região Ampliada, consensuado e indi-

Prazos da Gestão à Vista 157


Gestão do Sistema Único de Saúde

Implicações financeiras: Referência Bibliográfica:


A implantação/implementação de políticas pú- Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
blicas de saúde no espaço regional ampliado Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.219, de 21 de
que impliquem em repasses federais e estadu- agosto 2012 que institui as Regiões de Saúde no
ais fundo a fundo são submetidos à CIRA, ca- âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para o
bendo aos gestores municipais acompanhar os Estado de Minas Gerais, e dá outras providên-
repasses. cias.

Forma de avaliação: Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde de


Minas Gerais. DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº
Os municípios indicados devem avaliar, junta-
2.280, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Aprova o
mente com os demais municípios de sua região
Regimento Interno da Comissão Intergestores
e da região ampliada, se as definições emana-
Bipartite (CIB), das Comissões Intergestores Re-
das da CIRA alcançaram os objetivos propostos.
gionais (CIR) e das Comissões Regionais Amplia-
das (CIRA) do Estado de Minas Gerais.
Prazos importantes:
As reuniões de CIRA acontecem prioritariamen- Contato:
te na primeira semana de cada mês em Minas
info@cosemsmg.org.br
Gerais.

158 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Conferência Municipal de Saúde

O que é / a que se destina: a definição da CIB Estadual. Normalmente são


A Conferência de Saúde é uma instância Colegia- utilizados recursos do tesouro municipal.
da, instituída na Lei 8.142, que deverá possibilitar
a reunião da gestão municipal com a representação
Prestação de contas:
dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação As diretrizes emanadas da Conferência devem
de saúde e propor as diretrizes para a formulação estar refletidas nos Planos Municipais de Saúde
da política de saúde nos níveis correspondentes, e nos demais instrumentos orçamentários e de
convocada pelo Poder Executivo ou, extraordina- planejamento.
riamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. A
representação dos usuários nas Conferências será Implicações financeiras:
paritária em relação ao conjunto dos demais seg- Não há repasse específico para esta atividade,
mentos e terão sua organização e normas de fun- mas os recursos do SUS só podem ser utilizados
cionamento definidas em regimento próprio, apro- em ações aprovadas e constantes do Plano Mu-
vadas pelo respectivo conselho.Muitos municípios nicipal de Saúde.
realizam a eleição dos membros de seu Conselho
Municipal durante a Conferência, portanto este é Forma de avaliação:
mais um motivo importante da organização da Con- Alcance das diretrizes definidas na Conferência
ferência não se dar de forma centralizada pela ges- Municipal refletidas no Plano Municipal de Saú-
tão, mas contar com o apoio dos usuários, trabalha- de e analisadas em Conferência subsequente.
dores e prestadores, buscando mobilizar e envolver
amplamente a sociedade em todos os momentos. Prazos importantes:
É preciso valorizar esse espaço sendo responsabi-
lidade do gestor municipal do SUS garantir que a Prazos de realização definido nos documentos
discussão se dê de forma ampla, transparente e as- normativos do Controle Social, lei e ou regimen-
cendente, podendo realizar pré-conferências e que to interno, que será de no máximo, a cada qua-
dessas reflexões surjam propostas consistentes que tro anos, como previsto na Lei 8.142.
se traduzam em políticas públicas de saúde. A nota
técnica nº 2/2013 do CONASEMS apresenta orien- Referência Bibliográfica:
tações para organização da Conferência Municipal. Brasil. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990
que dispõe sobre a participação da comunida-
Público Alvo: de na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS)
Entidades e movimentos representativos de e sobre as transferências intergovernamentais
usuários; entidades representativas dos traba- de recursos financeiros na área da saúde e dá
lhadores da área de saúde e de representação outras providências.
de governo e prestadores de serviços privados ______. Ministério da Saúde. Resolução nº 453,
conveniados, ou sem fins lucrativos. de 10 de maio de 2012 que aprova as diretrizes
para instituição, reformulação, reestruturação e
Forma de acesso: funcionamento dos Conselhos de Saúde.
Na forma da indicação membros dos segmentos, CONASEMS . Nota Técnica do Núcleo de Partici-
prevista nas normas de organização da Conferência. pação da Comunidade na Saúde NT nº 01/2013.
Realização das Conferências Municipais de Saúde
Monitoramento: _________________._____________________
Ata e relatório final da Conferência em consonân- ____________. NT nº 02/2013. Alguns aspectos
cia com o planejamento e orçamento da saúde. referentes à organização das conferências mu-
nicipais.
Componente do Bloco de Finan-
ciamento: Contato:
Bloco de Gestão para sua realização observada info@cosemsmg.org.br

Prazos da Gestão à Vista 159


Gestão do Sistema Único de Saúde

Conselho Municipal de Saúde (CMS)

O que é / a que se destina: moções e outros atos deliberativos. As reuniões


O CMS é uma instância colegiada, deliberativa e devem ser registradas em Livro de ata. Todos os
permanente do SUS em cada esfera de Governo, conselhos de saúde devem estar cadastrados no
integrante da estrutura organizacional dos Municí- Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de
pios, com composição, organização e competência Saúde (SIACS) e no Sistema de Informações so-
fixadas na Lei nº 8.142/90. O Conselho de Saúde, bre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). O
instituído por lei, atua na formulação e proposição acesso ao Sistema de Apoio ao Relatório Anual
de estratégias e no controle da execução das Políti- de Gestão (SARGSUS) depende de cadastramen-
cas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômi- to dos conselheiros de saúde no cadastro de
cos e financeiros. O Conselho de Saúde será com- sistema e permissões de usuários (CSPUWEB/
posto por representantes de entidades, instituições DATASUS).
e movimentos representativos de usuários, de enti-
dades representativas de trabalhadores da área da Componente do Bloco de Finan-
saúde, do governo e de entidades representativas ciamento:
de prestadores de serviços de saúde. A legislação Bloco de Gestão para sua organização e funcio-
estabelece a composição paritária de usuários em namento observada a definição da CIB Estadual.
relação ao conjunto dos demais segmentos re- Normalmente são utilizados recursos do tesou-
presentados. As vagas deverão ser distribuídas da ro municipal.
seguinte forma: 50% de entidades e movimentos
representativos de usuários; 25% de entidades re- Prestação de contas:
presentativas dos trabalhadores da área de saúde
Os segmentos representados devem avaliar a
e 25% de representação de governo e prestadores
prestação de contas das ações aprovadas pelo
de serviços privados conveniados, ou sem fins lu-
CMS, afetas ao Planejamento e execução orça-
crativos. Os municípios devem garantir autonomia
mentária.
administrativa para o pleno funcionamento do Con-
selho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia
financeira e organização da secretaria-executiva
Implicações financeiras:
com a necessária infraestrutura e apoio técnico. As Haverá suspensão de repasse se a composição
leis e regimento interno devem observar no que não for paritária com o segmento usuário. Não
couber a Resolução nº 453 do Conselho Nacional há repasse específico para esta atividade, mas
de Saúde que apresenta orientações da organiza- os recursos do SUS só podem ser utilizados em
ção e funcionamento do CMS. ações aprovadas pelo CMS e constantes do Pla-
no Municipal de Saúde.
Público Alvo:
Entidades e movimentos representativos de
Forma de avaliação:
usuários; entidades representativas dos traba- Análise do impacto dos pareceres, das resolu-
lhadores da área de saúde e de representação ções, recomendações, moções e outros atos
de governo e prestadores de serviços privados deliberativos emanados pelo Pleno do CMS no
conveniados, ou sem fins lucrativos. Relatório de Gestão (RG).

Forma de acesso: Prazos importantes:


Na forma da eleição dos membros dos segmen- O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá,
tos, prevista no Regimento Interno. As reuniões no mínimo, a cada mês e, extraordinariamen-
são abertas ao público. te, quando necessário, e terá como base o seu
Regimento Interno. Os Conselhos de Saúde, no
Monitoramento: âmbito de suas atribuições, avaliarão a cada
quadrimestre o relatório consolidado do re-
O Pleno do Conselho de Saúde deverá manifes-
sultado da execução orçamentária e financeira
tar-se por meio de resoluções, recomendações,

160 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

no âmbito da saúde e o relatório do gestor da ______. Lei complementar nº 141, de 13 de


saúde sobre a repercussão da execução da Lei janeiro de 2012 que regulamenta o § 3odo art.
Complementar 141, nas condições de saúde e 198 da Constituição Federal para dispor sobre
na qualidade dos serviços de saúde das popu- os valores mínimos a serem aplicados anual-
lações respectivas e encaminhará ao Chefe do mente pela União, Estados, Distrito Federal e
Poder Executivo do respectivo ente da Federa- Municípios em ações e serviços públicos de saú-
ção as indicações para que sejam adotadas as de; estabelece os critérios de rateio dos recursos
medidas corretivas necessárias. de transferências para a saúde e as normas de
fiscalização, avaliação e controle das despesas
Referência Bibliográfica: com saúde nas 3 (três) esferas de governo; re-
Brasil. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 voga dispositivos das Leis nos  8.080, de 19 de
que dispõe sobre a participação da comunida- setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
de na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) 1993; e dá outras providências
e sobre as transferências intergovernamentais
______.________________________. Conse-
de recursos financeiros na área da saúde e dá
lho Nacional de Saúde. Resolução nº 453, de 10
outras providências.
de maio de 2012 que aprova as seguintes dire-
______. Tribunal de Contas da União. Acórdão trizes para instituição, reformulação, reestrutu-
nº 1660 de 22 de março de 2011 - TCU - 1ª Câ- ração e funcionamento dos Conselhos de Saúde
mara.
______. Ministério da Saúde. Portaria nº2.135,
______. Decreto nº 7508 de 28 de junho de de 25 de setembro de 2013 que estabelece dire-
2011 que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de trizes para o processo de planejamento no âm-
setembro de 1990, para dispor sobre a organi- bito do Sistema Único de Saúde (SUS).
zação do Sistema Único de Saúde - SUS, o pla-
nejamento da saúde, a assistência à saúde e a Contato:
articulação interfederativa, e dá outras provi- info@cosemsmg.org.br
dências.

Prazos da Gestão à Vista 161


Gestão do Sistema Único de Saúde

Condutas Vedadas Legalmente

O que é / a que se destina: sistema de saúde, todas as vedações devem ser


O último ano de gestão administrativa do município observadas na utilização dos recursos.
é pautado por uma série de medidas legais acaute-
latórias impostas ao ente federado seja ele Poder
Prestação de contas:
executivo ou legislativo, no exato sentido de pre- Os agentes políticos devem prestar contas das
servar, além das instituições, também aqueles que, ações realizadas no âmbito da Secretaria de
direta ou indiretamente, cuidam da res pública. Saúde perante o Conselho Municipal de Saúde,
quando da apresentação do Relatório de Gestão.
Público Alvo:
Agentes Políticos- são os componentes do Go-
Implicações:
verno nos seus primeiros escalões, investidos em As penalidades impostas pelo descumprimento
cargos, funções, mandatos ou comissões, por no- das normas incidentes no período eleitoral são
meação, eleição, designação ou delegação para as seguintes:
o exercício de atribuições constitucionais. Esses • Multa de R$5.320,50 (cinco mil, tre-
agentes atuam com plena liberdade funcional, zentos e vinte reais e cinquenta centavos) a
desempenhando suas atribuições com prerroga- R$106.410,00 (cento e seis mil, quatrocentos
tivas e responsabilidades próprias, estabelecidas e dez reais) (Resolução nº 23.457/2015/TSE);
na Constituição e em leis especiais. Têm normas • Cassação do registro ou do diploma do
específicas para sua escolha, investidura, conduta candidato;
e processo por crimes funcionais e de responsa- • Ressarcimento integral do dano, se hou-
bilidade, que lhes são privativos. Portanto, os Se- ver, perda da função pública, suspensão dos di-
cretários e Dirigentes de Saúde são AGENTES PO- reitos políticos de três a cinco anos, pagamento
LÍTICOS. É aplicável também aos agentes públicos de multa civil de até cem vezes o valor da re-
lotados nas secretarias municipais de saúde. muneração percebida pelo agente e proibição
de contratar com o Poder Público ou receber
Forma de acesso: benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
Observar o disposto pelas legislações infracons- direta ou indiretamente, ainda que por inter-
titucionais Lei nº 9.504/1997 (Lei Eleitoral), Lei médio de pessoa jurídica da qual seja sócio ma-
Complementar nº101/2000 (Lei de Responsabi- joritário, pelo prazo de três anos.
lidade Fiscal), Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbi- • Pena de reclusão de 1 (um) a 4 (quatro)
dade Administrativa) e, também a Resolução nº anos, art. 359-G do Código Penal brasileiro,
23.457, de 15/12/2015 (Dispõe sobre propagan- no caso de aumento de despesa total com
da eleitoral, utilização e geração do horário gra- pessoal nos cento e oitenta dias anteriores
tuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral ao final de mandato.
nas eleições de 2016/TSE).
Forma de avaliação:
Monitoramento: A Justiça Eleitoral fiscalizará as condutas adota-
Os responsáveis pela gestão de pessoal, pela reali- das pelos agentes públicos no período eleitoral.
zação de licitações e pelo controle interno do mu-
nicípio são responsáveis por monitorar as condutas
Prazos importantes:
praticadas pelos agentes políticos e públicos lota- Durante todo o ano de 2016: proibida a prática de
dos nas secretarias municipais de saúde a fim de distribuição gratuita de bens, valores ou benefí-
não permitirem a realização das condutas vedadas. cios, pela Administração Pública, em ano eleitoral.
Durante todo o ano de 2016: Proibido mencionar
Componente do Bloco de Finan- na publicidade institucional nomes, fotos ou símbo-
ciamento: los que caracterizem promoção pessoal de agente
público; Proibido utilizar símbolos assemelhados
Como serão utilizados todos os blocos de fi- aos utilizados por órgãos públicos; Proibido realizar
nanciamento para garantir o funcionamento do showmício; Utilizar outdoors; Proibido distribuir ca-

162 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

misetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas de cargos em comissão e designação ou dispensa
básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que de funções de confiança; b) a nomeação para car-
possam proporcionar vantagem ao eleitor e, por gos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos
conseguinte, desigualdade, entre candidatos; Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da
Durante o período eleitoral, que se inicia em 05 de Presidência da República; c) a nomeação dos apro-
abril até a posse dos eleitos: Fica proibida a distri- vados em concursos públicos homologados até o
buição gratuita de bens, valores ou benefícios por início daquele prazo; d) a nomeação ou contrata-
parte da Administração Pública, exceto nos casos ção necessária à instalação ou ao funcionamento
de calamidade pública, de estado de emergência inadiável de serviços públicos essenciais, com pré-
ou de programas sociais autorizados em lei e já em via e expressa autorização do Chefe do Poder Exe-
execução orçamentária no exercício anterior, casos cutivo; e) a transferência ou remoção ex officio de
em que o Ministério Público poderá promover o militares, policiais civis e de agentes penitenciários;
acompanhamento de sua execução financeira e ad- A partir de 02 de julho de 2016: até a realização
ministrativa. do pleito: Proibido realizar transferência voluntária
Durante o período eleitoral, que se inicia em 05 de de recursos da União aos Estados e Municípios, e
abril até a posse dos eleitos: Proibido ceder servi- dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade
dor público ou empregado da administração direta de pleno direito, ressalvados os recursos destina-
ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder dos a cumprir obrigação formal preexistente para a
Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de execução de obra ou serviço em andamento e com
campanha eleitoral de candidato, de partido políti- cronograma prefixado, e os destinados a atender
co ou de coligação, durante o horário de expediente situações de emergência e de calamidade pública;”
normal, salvo se o servidor ou o empregado estiver A partir de 02 de julho de 2016: Proibido compa-
licenciado; (art. 62, III, Resolução nº 23.457/2015/ recer a inaugurações de obras públicas, qualquer
TSE). candidato.
No primeiro semestre do ano de eleição: Proibido A partir de 16 de agosto de 2016: Proibido veicu-
realizar despesas com publicidade dos órgãos públi- lar, ainda que gratuitamente, propaganda eleitoral
cos ou das respectivas entidades da administração na internet, em sítios oficiais ou hospedados por
indireta, que excedam a média dos gastos no pri- órgãos ou por entidades da administração pública
meiro semestre dos três últimos anos que antece- direta ou indireta.
dem o pleito; A partir de 02 de setembro de 2016: Proibido con-
A partir de 05 de abril de 2016: até a posse dos elei- tratar operações de crédito nos 120 (cento e vinte)
tos : Fazer, na circunscrição da Eleição Municipal, re- dias anteriores ao final do mandato do Chefe do Po-
visão geral da remuneração dos servidores públicos der Executivo municipal.
que exceda a recomposição da perda de seu poder
aquisitivo ao longo do ano da eleição, (art. 62, VIII, Referência Bibliográfica:
Resolução nº 23.457/2015/TSE). Constituição da República Federativa do Bra-
A partir de 05 de julho de 2016: Proibido realizar sil; Lei nº 8.429/1992; Lei nº 9.504/1997; Lei nº
ato que provoque aumento da despesa com pes- 10.028/2000 (Altera Decreto Lei nº 2.848, de 7
soal. (art. 21, Parágrafo único da Lei nº 101/2000). de dezembro de 1940 - Código Penal, a Lei nº
A partir de 02 de julho de 2016: até a posse dos 1.079, de 10 de abril de 1950, e o Decreto-Lei nº
eleitos: Proibido nomear, contratar ou de qualquer 201, de 27 de fevereiro de 1967);Lei Complemen-
forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou tar nº 101/2000; Resolução nº 23.457/2015 – TSE
readaptar vantagens ou por outros meios dificultar (Dispõe sobre propaganda eleitoral e condutas
ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, ilícitas em campanha eleitoral nas eleições 2016.)
remover, transferir ou exonerar servidor público,
na circunscrição do pleito, sob pena de nulidade Contatos:
de pleno direito, com as ressalvas constantes da
legislação (art. 62, V, Resolução nº 23.457/2015/ info@cosemsmg.org.br
TSE): Ressalvados: a) a nomeação ou exoneração

Prazos da Gestão à Vista 163


Gestão do Sistema Único de Saúde

Incentivo Centrais de Regulação

O que é / a que se destina: (cinquenta por cento) da oferta de internações


Trata-se de incentivo financeiro de custeio des- do território de abrangência dos serviços regu-
tinado às Centrais de Regulação de Consultas lados pela Central, respeitando-se os fluxos re-
e Exames e/ou Centrais de Regulação de Inter- gulatórios (autorização pré ou pós-internação)
nações Hospitalares, organizadas no âmbito do pré-definidos e as responsabilidades de cada
Sistema Único de Saúde (SUS). As Centrais de gestor de saúde, em caso de regulação compar-
Regulação poderão ser: Porte I - abrangência de tilhada entre Estado e Município; e b) funcionar
duzentos mil a quinhentos mil habitantes; Porte nas vinte e quatro horas do dia e nos sete dias
II - abrangência de mais de quinhentos mil até da semana. O Gestor interessado deve preen-
um milhão de habitantes; Porte III - abrangência cher o Formulário de adesão ao incentivo de
de mais de um milhão a três milhões de habi- custeio da central de regulação disponível no
tantes; Porte IV - abrangência de mais de três site http://portal.saude.gov.br/portal/arqui-
milhões até seis milhões de habitantes; e Porte vos/doc/FORMULARIO_DE_ADESAO_AO_CUS-
V - abrangência de mais de seis milhões de habi- TEIO_2012.doc, e enviá-lo para o endereço ele-
tantes. Para alcançar a população estabelecida trônico cgra@saude.gov.br. O ministério emitirá
para as Centrais de Porte I será admitido que re- parecer sobre a proposta (Aprovado, Reprovado
giões de saúde se organizem sob a regulação de e Revisão). O proponente que tiver sua propos-
uma Central, inclusive com grandes extensões ta aprovada deverá gerar cópia do documento,
territoriais e dispersões populacionais. no qual deve constar a assinatura do Secretário
de Saúde ou substituto legal, acompanhado de
ofício de encaminhamento, cópia da Delibera-
Público Alvo:
ção da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), e
Todos os Estados e municípios inseridos em re- enviar ao endereço: Departamento de Regula-
gião de saúde com Centrais de Regulação de ção, Avaliação e Controle de Sistemas – DRAC/
Consultas e Exames e/ou Internações Hospitala- SAS. SAF/Sul Quadra 02, Edifício Premium, Tor-
res que atendam aos requisitos das Portarias n.º re II Sala 305. Brasilia/DF. CEP 70070-600. Após
1.792/2012 e 2.655/2012. aprovação final da proposta o Ministério da Saú-
de publica portaria de habilitação e respectivo
Forma de acesso: valor de financiamento.
Para se habilitar ao recebimento do incentivo
financeiro de custeio, o ente deve demonstrar Monitoramento:
que a Central de Regulação cumpre os seguin- O monitoramento se dará com base no acom-
tes requisitos: I - dispor de Cadastro no Sistema panhamento dos percentuais de regulação am-
Nacional de Cadastro de Estabelecimento de bulatorial e/ou hospitalar alcançados pelas Cen-
Saúde (SCNES); II - ter abrangência regional; III trais habilitadas, bem como da manutenção dos
- possuir e utilizar protocolos clínicos para regu- requisitos da proposta homologada.
lação do acesso; IV - utilizar sistema informati-
zado de suporte ao processo regulatório, com Componente do Bloco de Finan-
funcionalidade de fila de espera eletrônica que
viabilize a gestão de fila; V - no caso de Central ciamento:
de Regulação de Consultas e Exames: a) regular, Incentivo a implantação ou implementação de
no mínimo, 20% (vinte por cento) da oferta das complexos reguladores - Bloco de Gestão do
consultas especializadas e 30% (trinta por cen- SUS.
to) da oferta de procedimentos ambulatoriais
de alta complexidade e b) funcionar em todos Prestação de contas:
os dias úteis, por pelo menos seis horas diárias; O recurso repassado na modalidade fundo a
e VI - no caso de Central de Regulação de Inter- fundo deve ter prestação de contas lançadas
nações Hospitalares: a) regular, no mínimo, 50% nos Relatórios de Gestão.

164 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Implicações Financeiras: trais de Regulação organizadas no âmbito do


O incentivo financeiro de custeio aprovado terá Sistema Único de Saúde (SUS).
repasse mensal e considerará o escopo das Cen-
______. ________________________. Portaria
trais de Regulação: ambulatorial, internação
nº 2.655, de 21 de novembro de 2012 que alte-
hospitalar ou central ambulatorial e de interna-
ra a Portaria nº 1.792/GM/MS, de 22 de agosto
ção hospitalar; a população coberta pelos recur-
de 2012.
sos assistenciais regulados; o dimensionamento
de equipe; e demais despesas de custeio, esti- ______. ________________________. Formu-
madas em 20% (vinte por cento) do total previs- lário de adesão ao incentivo de custeio da cen-
to para custeio da equipe. tral de regulação portaria GM/MS nº 1.792, de
22 de agosto de 2012 disponível em: http://por-
Forma de avaliação: tal.saude.gov.br/portal/arquivos/doc/FORMU-
A avaliação da manutenção dos compromissos LARIO_DE_ADESAO_AO_CUSTEIO_2012.doc
assumidos na proposta homologada se dá a par-
tir dos registros no Sistema Nacional de Regula- ______. ________________________.Portaria
ção (SISREG), diretamente ou por interoperabili- Nº 2.923, de 28 de novembro de 2013 que ins-
dade entre sistemas. titui incentivo financeiro de investimento para a
aquisição de equipamentos e materiais perma-
Prazos importantes: nentes e de custeio para re-forma, destinados à
A adesão ao incentivo financeiro de custeio implantação e/ou implementação de Centrais de
pode se dar a qualquer momento. Regulação de Consultas e Exames e Centrais de
Regulação de Internações Hospitalares de que
trata a Portaria nº 1.559/GM/MS, de 1º de agosto
Referência Bibliográfica:
de 2008, e implementação de Unidade Solicitan-
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.571/ te no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
GM/MS, de 29 de junho de 2007, que institui in-
centivo financeiro para implantação e/ou imple- Contato:
mentação de Complexos Reguladores;
Departamento de Regulação, Avaliação e Con-
______. ________________________. Portaria trole de Sistemas – DRAC/SAS.
n° 1.559/GM/MS, de 1º de agosto de 2008, que
instituiu a Política Nacional de Regulação do Sis- Coordenação Geral de Regulação e Avaliação.
tema Único de Saúde (SUS).
SAF/Sul Quadra 02, Edifício Premium, Torre II
______. ________________________. Portaria Sala 305. BRASILIA/DF. CEP 70070-600. Tel: (61)
nº 1.792, de 22 de agosto de 2012 que institui 3315-5872 ou (61)3315-5814. Email: cgra@
incentivo financeiro de custeio destinado às Cen- saude.gov.br

Prazos da Gestão à Vista 165


Gestão do Sistema Único de Saúde

Incentivo de implantação e/ou imple-


mentação de Complexos Reguladores e
informatização das Unidades de Saúde
O que é / a que se destina: e/ou II - Proposta de Implementação de Unidade
Trata-se de incentivo financeiro de investimento Solicitante.
para a aquisição de equipamentos e materiais per-
manentes e de custeio para reforma, destinados à Público Alvo:
implantação e/ou implementação de Centrais de Todos os Estados e municípios inseridos em
Regulação de Consultas e Exames e das Centrais região de saúde que apresentem proposta de
de Regulação de Internações Hospitalares de que implantação ou implementação de complexo
trata a HYPERLINK “http://bvsms.saude.gov.br/ regulador.
bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.
html” \t “_blank” Portaria nº 1.559/GM/MS, de Forma de acesso:
1º de agosto de 2008, e implementação de Uni- A Proposta de Implantação/Implementação de
dade Solicitante no âmbito do Sistema Único de Central de Regulação de Consultas e Exames e/
Saúde (SUS). As Unidades solicitantes são qualifi- ou Central de Regulação de Internações deve
cadas como uma unidade administrativa situada conter: I - indicação do tipo de Central de Regu-
dentro dos estabelecimentos de saúde, inclusive lação a ser implantada/implementada; II - indica-
das unidades de saúde e Secretarias de Saúde ou ção dos estabelecimentos de saúde que inserirão
similares, designadas pelo gestor de saúde es- procedimentos na Central de Regulação, com os
tadual, distrital ou municipal como responsável respectivos códigos do Sistema Cadastro Nacio-
pela solicitação de procedimentos às Centrais de nal de Estabelecimento de Saúde (SCNES), e os
Regulação de Consultas e Exames ou Centrais de recursos assistenciais por estes disponibilizados
Regulação de Internações Hospitalares. O incenti- para a Central de Regulação proposta; III - descri-
vo financeiro de investimento é destinado à aqui- ção da composição da equipe, a carga horária a
sição de equipamentos e materiais permanentes ser efetuada por cada profissional; IV - indicação
necessários para o funcionamento das Centrais de das Unidades Solicitantes que serão vinculadas
Regulação de Consultas e Exames, Centrais de Re- à cada Central de Regulação a ser implantada/
gulação de Internações Hospitalares e Unidade So- implementada, especificando o código do SCNES
licitante, sendo vedada sua utilização na aquisição de cada uma delas; V - cronograma detalhado de
e no desenvolvimento de programas informatiza- implantação e/ou implementação; VI - cronogra-
dos para regulação. O incentivo financeiro de cus- ma de disponibilização dos recursos assistenciais
teio para reforma é destinado à operacionalização pelos estabelecimentos de saúde de que trata o
de Centrais de Regulação de Consultas e Exames e inciso II; e VII - o cronograma de implementação
das Centrais de Regulação de Internações Hospi- das Unidades Solicitantes vinculadas. A Proposta
talares. Mediante prévia aprovação na Comissão de Implementação de Unidade Solicitante deve
Intergestores Regional (CIR) e/ou na Comissão conter: I - identificação da unidade e o respectivo
Intergestores Bipartite (CIB), o Estado poderá plei- número do cadastro no SCNES; II - cronograma
tear a habilitação de Unidades Solicitantes de Mu- detalhado de implementação; e III - documento
nicípios situados em sua extensão territorial para de comprovação pelo gestor de saúde proponen-
o recebimento do incentivo financeiro de investi- te de vinculação da Unidade Solicitante a uma
mento. Ao Estado é facultado habilitar-se e repas- Central de Regulação de Consultas e Exames ou
sar aos municípios os equipamentos e materiais Centrais de Regulação de Internações Hospitala-
permanentes necessário ao funcionamento do res e documento de atesto do respectivo gestor.
projeto, sob forma de doação. Para se habilitar ao
recebimento dos incentivos financeiros, o ente fe- As Propostas serão apresentadas ao Ministério
derativo elaborará, de acordo com cada situação: da Saúde pelo ente federativo interessado por
I - Proposta de Implantação/Implementação de meio de formulários disponíveis no endereço ele-
Central de Regulação de Consultas e Exames e/ou trônico http://portal.saude.gov.br/portal/saude/
Central de Regulação de Internações Hospitalares;

166 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

profissional/area.cfm?id_area=1006. No encami- apresentado e do alcance das metas fixadas. O


nhamento das Propostas de que trata o “caput” monitoramento e a avaliação do cumprimento
também deverá ser incluída resolução de apro- dos compromissos firmados pelos gestores nas
vação das Comissões Intergestores Regional (CIR) Propostas aprovadas ficarão a cargo do DRAC/
e/ou Comissões Intergestores Bipartite (CIB), de SAS/MS.
acordo com a abrangência da Central de Regula-
ção do Acesso ou Unidade Solicitante. Prazos importantes:
O prazo estabelecido no cronograma de implan-
Monitoramento: tação e/ou implementação da Central de Regu-
O monitoramento se dará com base no acom- lação ou Unidade Solicitante não excederá a 18
panhamento das etapas de execução do projeto (dezoito) meses e o prazo para inserção dos re-
homologado. cursos assistenciais na Central de Regulação do
Acesso não excederá a 12 (doze) meses.
Componente do Bloco de Finan-
ciamento: Referência Bibliográfica:
Implementação de complexos reguladores - Blo- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.571/
co de Gestão/Investimento. GM/MS, de 29 de junho de 2007, que institui in-
centivo financeiro para implantação e/ou imple-
Prestação de contas: mentação de Complexos Reguladores;
O recurso repassado na modalidade fundo a fun- ______. _________________________. Porta-
do deve ter prestação de contas lançadas nos Rela- ria n° 1.559/GM/MS, de 1º de agosto de 2008,
tórios de Gestão. A comprovação do cumprimento que instituiu a Política Nacional de Regulação do
do objeto será realizada por meio do preenchi- Sistema Único de Saúde (SUS).
mento de formulário descritivo, disponível no en-
dereço eletrônico http://portal.saude.gov.br/por- ______. ________________________.Portaria
tal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1006. Nº 2.923, de 28 de novembro de 2013 que ins-
titui incentivo financeiro de investimento para a
Implicações Financeiras: aquisição de equipamentos e materiais perma-
O montante dos recursos financeiros a serem re- nentes e de custeio para re-forma, destinados
passados referentes aos incentivos será calculado à implantação e/ou implementação de Centrais
a partir dos seguintes parâmetros: I - para as Cen- de Regulação de Consultas e Exames e Centrais
trais de Regulação de Consultas e Exames ou Cen- de Regulação de Internações Hospitalares de
tral de Regulação de Internações Hospitalares: a) o que trata a Portaria nº 1.559/GM/MS, de 1º de
tipo de central a ser implantada; b) a quantidade agosto de 2008, e implementação de Unidade
de procedimentos a serem regulados; c) a quan- Solicitante no âmbito do Sistema Único de Saú-
tidade de Unidades Solicitantes vinculadas; d) a de (SUS).
abrangência estadual, regional ou municipal; e)
tamanho da equipe proposta; e II - para as Unida- Contato:
des Solicitantes serão levados em conta, de acordo Departamento de Regulação, Avaliação e Con-
com cada caso, os custos estimados para atingir o trole de Sistemas – DRAC/SAS.
objetivo proposto. Os recursos financeiros serão
repassados em duas parcelas, de acordo com o Coordenação Geral de Regulação e Avaliação.
cronograma de implantação e/ou implementação
estabelecido na Proposta. SAF/Sul Quadra 02, Edifício Premium, Torre II
Sala 305. BRASILIA/DF. CEP 70070-600. Tel: (61)
Forma de avaliação: 33068472 ou 33068402. Email: cgra@saude.
A avaliação se dará a partir da análise do projeto gov.br

Prazos da Gestão à Vista 167


Gestão do Sistema Único de Saúde

Incentivo de custeio destinado ao for-


talecimento e/ou ampliação das equi-
pes de Regulação, Controle e Avalia-
ção dos Municípios pólos de Região de
Saúde no âmbito do SUS/MG
O que é / a que se destina: trole e Avaliação, e V - ter realizado a prestação
Trata-se de incentivo financeiro de custeio para de contas dos recursos repassados no exercício
o fortalecimento e/ou ampliação das equipes de de 2015, via sistema GEICOM, até 18 de maio
Regulação, Controle e Avaliação dos municípios de 2016, de acordo com Resolução SES/MG nº
polos de Região de Saúde, no âmbito do SUS/ 4.195/14.
MG. Parágrafo único. Por ações de fortaleci-
mentos e/ou ampliação da equipe entende-se Monitoramento:
o desenvolvimento de ações de capacitações, O monitoramento desta ação está vinculado a
pagamento de incentivos, pagamento de pes- três indicadores de qualidade: Alimentação da
soal e despesas com material de consumo para fila de cirurgias eletivas no SUSFácil; A existência
funcionamento dos setores de regulação. Os e utilização de protocolos de regulação e publi-
municípios contemplados pelo incentivo finan- cidade das agendas para atendimento dos mu-
ceiro foram enquadrados em portes segundo nicípios referenciados.
teto anual de Média e Alta Complexidade (MAC)
previsto na Programação Pactuada e Integrada Componente do Bloco de Finan-
(PPI): Porte I - até R$5.000.000,00 (cinco mi- ciamento:
lhões de reais); Porte II – de R$ 5.000.000,01
Bloco de Gestão do SUS com recursos do tesou-
(cinco milhões de reais e um centavo) até
ro estadual.
R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais); Porte
III – de R$ 30.000.000,01 (trinta milhões de reais
e um centavo) até 50.000.000,00 (cinquenta mi-
Prestação de contas:
lhões de reais); Porte IV – de R$ 50.0000.000.01 A prestação de contas se dará segundo o Decre-
(cinquenta milhões de reais e um centavo) a to Estadual nº 45.468, de 13 de setembro de
R$100.000.000,00 (cem milhões de reais); Porte 2010, que dispõe sobre as normas de transfe-
V – a partir de R$ 100.000.000,01 (cem milhões rência, controle e avaliação das contas de recur-
de reais e um centavo). sos financeiros repassados pelo Fundo Estadual
de Saúde, por meio do sistema GEICOM.
Público Alvo:
Todos os municípios Pólos de Região de Saúde.
Implicações Financeiras:
O repasse se dá em duas parcelas conforme por-
Forma de acesso: te no qual o município foi enquadrado segundo
o teto MAC anual programado na PPI.
Para fazer jus ao incentivo financeiro previsto
neste programa o ente municipal deverá cumprir
os seguintes requisitos: I – ser pólo de região de
Forma de avaliação:
saúde; II – não ter sido contemplado com recur- A avaliação se dará por meio de comissão de
sos federais de custeio destinados às Centrais acompanhamento que ficará responsável por
de Regulação organizadas no âmbito do Siste- verificar o alcance dos indicadores, com base
ma Único de Saúde (SUS); III - assinar Termo de nos relatórios do SUSFacil, visita in locu e análi-
Compromisso no Sistema de Gerenciamento de se de ata da CIR correspondente.
Indicadores, Compromissos e Metas (GEICOM),
IV - ter equipe responsável pela Regulação, Con-

168 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Prazos importantes: incentivos financeiros de custeio destinados às


Os prazos definidos no Termo de Compromisso Centrais de Regulação organizadas no âmbito
a ser assinado no GEICOM deverão ser obser- do Sistema Único de Saúde (SUS).
vados, especialmente quanto ao meses de apu-
______. ________________________.Portaria
ração dos resultados obtidos (indicadores) e de
Nº 2.923, de 28 de novembro de 2013 que ins-
prestação de contas dos recursos recebidos do
titui incentivo financeiro de investimento para a
Fundo Estadual de Saúde.
aquisição de equipamentos e materiais perma-
nentes e de custeio para re-forma, destinados
Referência Bibliográfica: à implantação e/ou implementação de Centrais
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.571/ de Regulação de Consultas e Exames e Centrais
GM/MS, de 29 de junho de 2007, que institui in- de Regulação de Internações Hospitalares de
centivo financeiro para implantação e/ou imple- que trata a Portaria nº 1.559/GM/MS, de 1º de
mentação de Complexos Reguladores; agosto de 2008, e implementação de Unidade
Solicitante no âmbito do Sistema Único de Saú-
______. _________________________. Porta- de (SUS).
ria n° 1.559/GM/MS, de 1º de agosto de 2008,
que instituiu a Política Nacional de Regulação do ______. ________________________. Delibe-
Sistema Único de Saúde (SUS). ração CIB-SUS/MG n.º 2.329, de 13 de abril de
2016 que aprova o incentivo financeiro de cus-
______. _________________________. Porta- teio destinado ao fortalecimento e/ou amplia-
ria nº 1.792, de 22 de agosto de 2012 que insti- ção das equipes de Regulação, Controle e Ava-
tui incentivo financeiro de custeio destinado às liação dos municípios pólos de Região de Saúde,
Centrais de Regulação organizadas no âmbito no âmbito do SUS/MG.
do Sistema Único de Saúde (SUS).

______. _________________________. Porta-


Contato:
ria nº 2.655, de 21 de novembro de 2012 que Subsecretaria de Regulação Assistencial (SU-
altera a Portaria nº 1.792/GM/MS, de 22 de BREG)
agosto de 2012.
Superintendência de Monitoramento, Avaliação
______. _________________________. Porta- e Controle de Serviços de Saúde
ria GM nº 2.975, de 21 de dezembro de 2012,
que habilita Estados e Municípios a receberem Tel: (31) 3916 – 0756. Email: smac@saude.
mg.gov.br 

Prazos da Gestão à Vista 169


Gestão

Atualização dos dados cadastrais jun-


to a DIVISÃO DE CONVÊNIOS (DICON) E
GESTÃO do Ministério da Saúde
O que é / a que se destina: Monitoramento:
Como gestor dos recursos do SUS na esfera Validade da documentação enviada à DICON.
federal, o FNS segue essa diretriz para reali- Caso o proponente tenha realizado qualquer
zar ações, favorecido pela proximidade do seu tipo de alteração no endereço eletrônico, de-
cliente. Para tanto, o Ministério da Saúde conta verá informar imediatamente à DICON de seu
com as Divisões de Convênios e Gestão - DICON, estado, pois sempre que o município precisar
localizadas nos Estados, técnica e administrati- lembrar a senha, esta é enviada para o e-mail
vamente subordinadas ao FNS e integradas por informado.
Sistemas informatizados, que possibilitam ope-
racionalizar, acompanhar e controlar, à distân- Componente do Bloco de Finan-
cia, atividades como: - habilitação de Entidades ciamento:
e Dirigentes e Recebimento de Projetos com
Para sua atualização são utilizados recursos mu-
vistas ao financiamento mediante celebração
nicipais.
de convênios; -acompanhamento da execução
física e financeira de convênios; - análise de
Prestação de Contas de Convênios; - acompa- Prestação de contas:
nhamento da execução orçamentária, financei- Informação ao Conselho Municipal de saúde da
ra e contábil. regularidade junto à DICON.

Cadastro do órgão ou entidade e do dirigente Implicações financeiras:


junto ao Ministério da Saúde (MS) é necessário A falta do cadastro atualizado impede o repasse
para garantia de recebimento de recursos dos de recursos federais.
programas federais. Para inserção de proposta
por meio de portaria (fundo a fundo) será ne- Forma de avaliação:
cessário que o fundo municipal esteja com a
Verificação dos dados informados à DICON.
devida documentação atualizada no Ministério
da Saúde.
Prazos importantes:
Público Alvo: No início de novo mandato e sempre que hou-
ver alteração na gestão do Fundo Municipal de
Todos os municípios.
Saúde os documentos devem ser atualizados.
Forma de acesso:
Referência Bibliográfica:
Atualização dos dados do cadastro do Fundo
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamen-
Municipal de Saúde (FMS) e dos gestores mu-
to e Gestão. Ministério da Fazenda. Portaria
nicipais junto à divisão de convênios e gestão
interministerial nº 507, de 24 de novembro de
dos seus respectivos Estados. Para isso, devem
2011 que regula os convênios, os contratos de
preencher formulário específico com os dados
repasse e os termos de cooperação celebrados
do FMS, do Secretário Municipal de Saúde e do
pelos órgãos e entidades da Administração Pú-
Prefeito. É necessário ainda, o envio da cópia do
blica Federal com órgãos ou entidades públicas
RG e do CPF do Secretário e do Prefeito, do Ato
ou privadas sem fins lucrativos para a execução
de designação do secretário de saúde, da Ata de
de programas, projetos e atividades de interes-
Posse do Prefeito e da à Lei de Criação do Fun-
se recíproco, que envolvam a transferência de
do Municipal de Saúde. O formulário e os docu-
recursos financeiros oriundos do Orçamento
mentos devem ser encaminhados por meio de
Fiscal e da Seguridade Social da União.
ofício para a sede do DICON nos Estados.

Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

______. Ministério da Saúde. Secretaria-Execu- Site: http://www.fns2.saude.gov.br/documen-


tiva. Cartilha para apresentação de propostas tos/cartilha.pdf
ao Ministério da Saúde – 2016 / Ministério da
Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília : Ministé- Contato:
rio da Saúde, 2016. 172 p. : il. info@cosemsmg.org.br

Prazos da Gestão à Vista 171


Gestão do Sistema Único de Saúde

Atualização dos dados cadastrais


junto a DIVISÃO DE CONVÊNIOS
(DICON) E GESTÃO do Ministério da
Saúde em Minas Gerais
O que é / a que se destina: Implicações financeiras:
Cadastro do órgão ou entidade e do dirigente A falta do cadastro atualizado impede o repasse
junto ao Ministério da Saúde (MS) para garan- de recursos federais.
tia de recebimento de recursos dos programas
federais. Para inserção de proposta por meio de Forma de avaliação:
portaria (fundo a fundo) será necessário que o Verificação dos dados informados à DICON.
fundo municipal esteja com a devida documen-
tação atualizada no Ministério da Saúde. Prazos importantes:
No início de novo mandato e sempre que hou-
Público Alvo: ver alteração na gestão do Fundo Municipal de
Todos os municípios. Saúde os documentos devem ser atualizados.

Forma de acesso: Referência Bibliográfica:


Atualização dos dados do cadastro do Fundo Mu- Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e
nicipal de Saúde (FMS) e dos gestores municipais Gestão. Ministério da Fazenda. Portaria intermi-
junto à divisão de convênios e gestão dos seus res- nisterial nº 507, de 24 de novembro de 2011 que
pectivos Estados. Para isso, devem preencher for- regula os convênios, os contratos de repasse e os
mulário específico com os dados do FMS, do Secre- termos de cooperação celebrados pelos órgãos e
tário Municipal de Saúde e do Prefeito. É necessário entidades da Administração Pública Federal com
ainda, o envio da cópia do RG e do CPF do Secretário órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins
e do Prefeito, do Ato de designação do secretário de lucrativos para a execução de programas, projetos
saúde, da Ata de Posse do Prefeito e da à Lei de Cria- e atividades de interesse recíproco, que envolvam
ção do Fundo Municipal de Saúde. O formulário e a transferência de recursos financeiros oriundos do
os documentos devem ser encaminhados por meio Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União.
de ofício para a sede do DICON no Estado.
______. Ministério da Saúde. Secretaria-Execu-
Monitoramento: tiva. Cartilha para apresentação de propostas
ao Ministério da Saúde – 2016 / Ministério da
Validade da documentação enviada à DICON.
Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília : Ministé-
Caso o proponente tenha realizado qualquer tipo
rio da Saúde, 2016. 172 p. : il.
de alteração no endereço eletrônico, deverá in-
formar imediatamente à DICON do estado, pois
sempre que o município precisar lembrar a se-
Contato:
nha, esta é enviada para o e-mail informado. Endereço DICON MG: Rua Espírito Santo - 500
- 12º andar - Centro. Belo Horizonte - MG -
Componente do Bloco de Finan- 30.160-030. Telefone : 31 3248 2841 / 3248-
2840 / 3248-2795 (Prestação de Contas).
ciamento:
Fax : 31 3273-5639
Para sua atualização são utilizados recursos mu-
nicipais. Chefe : Gamaliel Herval
Chefe de Habilitação: Eliane Cândido Carvalho
Prestação de contas: Soares Nogueira
Informação ao Conselho Municipal de saúde da Telefone da Habilitação: 31 3248-2843 e 3248-
regularidade junto à DICON. 2788

172 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Cadastro Geral de Convenentes


(CAGEC) do Estado de Minas Gerais
O que é / a que se destina: do signatário (diploma), Certidão TCEMG, cum-
Instituído pelo Decreto nº. 44.293, publicado no primento LC Federal nº 101/00 e Certidão do
dia 10 de maio de 2006, o CAGEC tem o objeti- INSS - Atualizada / Prova de inexistência débito
vo de possibilitar o controle da documentação INSS / 03 meses anteriores. Quanto ao Fundo
apresentada pelas pessoas físicas ou jurídicas Municipal de Saúde apresentar: a) lei de criação
interessadas em se tornar parceiros do Estado, do Fundo Municipal de Saúde; b) cópia do car-
permitindo a liberação dos recursos estipulados. tão de inscrição no Cadastro Nacional de Pes-
O Cadastro Geral de Convenentes tem como fi- soas Jurídicas – CNPJ – do Fundo Municipal de
nalidade dar transparência a situação formal e Saúde, atual ou revalidado; c) ato de criação do
legal em que se encontram órgãos e entidades Conselho Municipal de Saúde; d) ata de reunião
públicos ou privados que celebram convênios de apresentação do relatório de gestão do ano
de saída com órgãos e entidades que compõem anterior exigível, emitida pelo Conselho Muni-
a estrutura orgânica do Poder Executivo do Es- cipal de Saúde, ou documento afim; e) cópia
tado de Minas Gerais, ou que firmam instru- referente ao termo de posse do Prefeito atual,
mentos para repasses de recursos financeiros da carteira de identidade e do comprovante de
do Fundo Estadual de Saúde – FES objetivando, inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF
respectivamente, o desenvolvimento das ações –; f) cópia referente ao termo de posse do Se-
e serviços de saúde. A atualização da documen- cretário Municipal de Saúde atual, da carteira
tação exigida no CAGEC é necessária para garan- de identidade e do comprovante de inscrição no
tia de recebimento de recursos dos programas CPF; g) comprovação do poder de representa-
estaduais da Secretaria de Estado da Saúde de ção do signatário, por meio de cópia do diplo-
Minas Gerais (SES/MG). ma do prefeito emitido pelo Tribunal Regional.
Eleitoral. O endereço para a entrega ou envio da
documentação ao CAGEC é: Avenida Barbacena,
Público Alvo:
1219. Bairro Santo Agostinho. Belo Horizonte/
Todos os municípios do Estado de Minas Gerais MG. CEP 30.190-131
interessados em receber recursos do governo
estadual. Monitoramento:
O Cadastro Geral de Convenentes está dis-
Forma de acesso:
ponibilizado na página da Controladoria-
O convenente será incluído no CAGEC median- -Geral, www.controladoriageral.mg.gov.br e
te o envio da completa documentação exigida, http://www.convenentes.mg.gov.br, sendo pos-
ficando certificado, a partir do cadastramento, sível acompanhar sua regularidade.
para celebrar convênios com a Administração
pelo prazo estabelecido. A documentação exigi- Componente do Bloco de Finan-
da dos municípios é: Certidão de regularidade
perante o FGTS, Certidão TCEMG/ limites /edu- ciamento:
cação – saúde, Decl. Prefeito/instituição/arreca- Para sua atualização são utilizados recursos mu-
dação/tributos CF, Decl. quitação/tributos/em- nicipais.
prést./financ./prest. contas recursos recebidos
ente transferidor, Decl./ limites dívidas / oper. Prestação de contas:
crédito, antecipação receita, Restos a Pagar, se Informação ao Conselho Municipal de Saúde da
houver, Cópia referente ao termo de posse do regularidade junto ao CAGEC
Prefeito atual, Cópia da carteira de identidade
do Prefeito atual, Cópia do CPF do Prefeito atu- Implicações financeiras:
al, Cópia cartão de inscrição no CNPJ, atual/ re-
A falta do cadastro atualizado impede o repasse
validado, Comprovação poder de representação
de recursos estaduais.

Prazos da Gestão à Vista 173


Gestão do Sistema Único de Saúde

Forma de avaliação: Site: www.controladoriageral.mg.gov.br e


Verificação dos dados informados ao CAGEC no http://www.convenentes.mg.gov.br
site http://www.convenentes.mg.gov.br
___________. Secretaria de Estado da Saúde.
RESOLUÇÃO SES Nº 2568 , DE 13 DE OUTU-
Prazos importantes: BRO DE 2010. Regulamenta o Decreto Estadual
Devem ser observados os prazos das certidões/ 45.468 de 13 de setembro de 2010 e estabelece
documentos exigidos para o cadastro e sua outras providências.
substituição para não ficar inadimplente junto
ao CAGEC. _______________. RESOLUÇÃO CONJUNTA
SEPLAG/CGE N.º 9.441, DE 17 DE NOVEMBRO
Referência Bibliográfica: DE 2015. Altera a Resolução Conjunta SEPLAG/
Minas Gerais, Decreto nº44.293, de 10 de Maio AUGE nº 5.958, de 11 de maio de 2006.
de 2006 que altera o Decreto nº 43.635, de 20
de outubro de 2003, que dispõe sobre a cele- Contato:
bração e prestação de contas de convênios de Controladoria-Geral do Estado. Cadastro Geral
natureza financeira que tenham por objeto a de Convenentes. Cidade Administrativa – Prédio
execução de projetos ou a realização de eventos Gerais – 1º andar. Rodovia Prefeito Américo Gia-
e dá outras providências. netti, s/n – Bairro Serra Verde. Belo Horizonte/
___________. Secretaria de Estado de Governo. MG. CEP: 31630-901. Telefones: (31)3915-2091/
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. (31)3915-2092/ (31)3915-2090/ (31)3915-0882.
Auditoria-Geral do Estado. Manual do Cadastro e-mail CAGEC: cagec@controladoriageral.
Geral de Convenentes do Estado de Minas Ge- mg.gov.br
rais. 2007

174 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Sistema de Apoio à Implementação de


Políticas em Saúde (SAIPS)
O que é / a que se destina: monitoramento das propostas serão disponibi-
O SAIPS tem por objetivo aperfeiçoar as solici- lizados em manuais que poderão ser acessados
tações de transferências de recursos financeiros no sítio eletrônico do SAIPS. Para entender e
ou credenciamento/habilitação de serviços ne- utilizar o SAIPS o Ministério da Saúde recomen-
cessários à implantação de políticas em saúde, da consultar o Manual de Acesso e Atividades
permitindo transparência, agilidade, organiza- Gestor e Cadastrador.
ção e monitoramento das solicitações. As mo-
dalidades de transferência de recursos financei- Monitoramento:
ros que poderão ser solicitadas através do SAIPS O gestor público de saúde Estadual, do Distrito
são: Federal ou Municipal deverá assegurar o moni-
toramento da execução de cronograma ou de
I - incentivo: recurso da categoria econômica solução de pendências definidas para as pro-
corrente ou capital destinado à implantação postas. A solicitação pode ser acompanhada em
de serviço ou componente de rede, transferido tempo real, com visualização pelo Gestor de sua
em parcela única do Fundo Nacional de Saúde situação de análise, aprovação, empenho e pa-
para os Fundos de Saúde dos Estados, do Distri- gamento.
to Federal ou dos Municípios, após publicação
de Portaria específica ou solicitação de órgão Componente do Bloco de Finan-
do Ministério da Saúde ao Fundo Nacional de ciamento:
Saúde; II - custeio: recurso da categoria eco-
O Bloco será definido de acordo com a política
nômica corrente, transferido mensalmente do
de saúde que sustenta o pleito.
Fundo Nacional de Saúde para o Fundo de Saú-
de dos Estados, do Distrito Federal ou dos Mu-
nicípios, após publicação de Portaria específica, Prestação de contas:
e III - habilitação ou credenciamento: formali- Será realizada no respectivo Relatório Anual de
zação mediante Portaria específica de serviço Gestão (RAG)
de saúde executado pelo estabelecimento de
saúde, equipe, ou serviço/componente de rede Implicações Financeiras:
enquanto prestadores ou integrantes do SUS. O valor de solicitação obedecerá as definições
Nos casos de solicitação de incentivo ou custeio de acordo com a política de saúde que sustenta
é obrigatório que o CNPJ do estabelecimento de o pleito. Para o cadastro das solicitações, suge-
saúde beneficiário esteja vinculado a um Fundo re-se a leitura do Manual específico para cada
de Saúde (estadual, municipal ou federal). tipo de recurso que está sendo pleiteado.

Público Alvo: Forma de avaliação:


Todos os municípios que busquem recursos fi- Pelos relatórios gerados no SAIPS
nanceiros ou credenciamento/habilitação de
serviços junto ao SUS. Prazos importantes:
A Secretaria de Atenção a Saúde adotará medi-
Forma de acesso: das para divulgação e orientação dos gestores. A
O acesso para o Gestor Municipal deve ser rea- implantação do SAIPS será realizada de maneira
lizado com a inserção do CNPJ do Fundo de Saú- gradual para cada política, mas obrigatória para
de e a senha que é mesma utilizada para acesso componentes e serviços cuja solicitações de in-
aos sistemas do Fundo Nacional de Saúde, no centivos, custeio, habilitação ou credenciamen-
site saips.saude.gov.br. Os perfis de acesso, atri- to já estejam disponíveis, sem necessidade de
buições, fluxos e procedimentos para cadastro e protocolar documentação física no Ministério
da Saúde.

Prazos da Gestão à Vista 175


Gestão do Sistema Único de Saúde

Referência Bibliográfica: Contato:


Brasil. Ministério da Saúde.  Portaria nº 281, de E-mail: suporte.sistemas@datasus.gov.br
27 de fevereiro de 2014 que institui o Sistema
de Apoio à Implementação de Políticas em Saú-
de (SAIPS) no âmbito do Sistema Único de Saú-
de (SUS).

Sítio eletrônico: saips.saude.gov.br | www.sau-


de.gov.br

176 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Assembleia Ordinária do Conselho de


Secretarias Municipais de Saúde de Mi-
nas Gerais (COSEMS/MG).
O que é / a que se destina: Prestação de contas:
A Assembleia ordinária é uma instância de deli- Atas das reuniões.
beração do COSEMS/MG, composta por todos
os gestores municipais de saúde que se reúnem Componente do Bloco de Gestão:
mensalmente, com o objetivo de decidir sobre os Bloco de Gestão
aspectos operacionais, financeiros e administrati-
vos da gestão compartilhada do SUS, em conformi- Implicações Financeiras:
dade com a Política estadual e federal, bem como
realizar a apreciação das minutas de deliberação Não apresenta contrapartida municipal, sendo
da CIB-SUS/MG. A reunião mensal acontece no realizadas ações de custeio pelo COSEMS/MG
turno da manhã, antecedendo a reunião ordiná- aos membros da Diretoria Executiva, aos pre-
ria da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), para sidentes regionais, membros da CIB-SUS/MG,
serem pactuadas as propostas que foram discuti- apoiadores regionais e membros da comissão
das previamente na reunião da Câmara Técnica da SES/COSEMS da câmara técnica da CIB-SUS/MG
CIB/SUS. A Assembleia Geral, conforme Estatuto, para garantir a participação.
é a instância máxima de deliberação do COSEMS/
MG, composta por todos os gestores municipais Forma de avaliação:
de saúde, e reuni-se, no mínimo, uma vez por ano, Listas de presença.
obrigatoriamente, sempre que for convocada pela
Diretoria Executiva do COSEMS/MG. As compe- Prazos importantes:
tências e funções da Assembleia Geral são: eleger As Reuniões do COSEMS/MG acontecem priori-
a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal do CO- tariamente na quarta-feira da terceira semana
SEMS/MG; aprovar o plano de trabalho anual da de cada mês no período da manhã.
Diretoria Executiva; promover o repasse de infor-
mações aos seus associados; votar as deliberações Referência Bibliográfica:
encaminhadas à Assembléia Geral; aprovar altera-
Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
ções estatutárias.
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.298, de 12 de no-
vembro de 2012.
Público Alvo:
Todos os gestores municipais de saúde. ___________.__________________________.
Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1705, de 10 de de-
Forma de acesso: zembro de 2013.
O acesso ao calendário anual se dá pelo site do
COSEMS/MG, no menu superior AGENDA - ico- ____________. Deliberação CIB-SUS/MG
ne Agenda 2016 e no icone Reuniões COSEMS/ nº2.065 de 24 de fevereiro de 2015
MG, sendo possivel obter todos os materiais
www.cosemsmg.org.br
distribuidos e as apresentações realizadas na
reunião ordinária mensal.
Contato:
Monitoramento: info@cosemsmg.org.br
Documentos e apresentações realizadas na as-
sembleia ordinária disponibilizados no site do
COSEMS/MG, no menu superior AGENDA - icone
Agenda 2016 e Reuniões COSEMS/MG.

Prazos da Gestão à Vista 177


Gestão do Sistema Único de Saúde

Assembleia Ordinária do Conselho Re-


gional de Secretarias Municipais de
Saúde de Minas Gerais (COSEMS/REG).
O que é / a que se destina: Componente do Bloco de Finan-
A Assembleia ordinária é a instância de nego- ciamento:
ciação do COSEMS/REG, composta por todos os Bloco de Gestão
gestores municipais de saúde que compõem os
COSEMS/REG que se reúne mensalmente, com Implicações Financeiras:
o objetivo de decidir sobre os aspectos opera-
Não apresenta contrapartida municipal, sendo
cionais, financeiros e administrativos da gestão
realizadas ações de custeio de alimentação e des-
compartilhada do SUS, em conformidade com a
locamento pelo COSEMS/MG a todos os gestores
Política estadual e federal, articulando as ações
municipais por meio de solicitação no SISLOG.
municipais aprovadas nos planos de saúde, pe-
los conselhos de saúde. São 28 COSEMS/REG que
estão divididos nos espaços regionais que acom- Forma de avaliação:
panham as divisões administrativas das Unidades Listas de presença das reuniões.
Regionais de Saúde (URS) da Secretaria Estadual
de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Prazos importantes:
O calendário de reuniões é definido por cada
Público Alvo: COSEMS/REG. Insira as datas de 2016 em sua
Todos os gestores municipais de saúde que agenda.
compõem os COSEMS/REG.
Referência Bibliográfica:
Forma de acesso: Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
As assembleias tem calendário anual, geralmen- Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.298, de 12 de no-
te aprovado na primeira reunião do ano. Os ges- vembro de 2012.
tores municipais de saúde acessam a convoca-
ção pelo SISLOG e também no fórum regional ___________. Deliberação CIB-SUS/MG Nº
disponibilizado pelos Apoiadores Regionais. 1705, de 10 de dezembro de 2013.

____________. Deliberação CIB-SUS/MG


Monitoramento: nº2.065 de 24 de fevereiro de 2015
Atas e apresentações publicadas na reunião or-
dinária do COSEMS/REG disponibilizada no fó- www.cosemsmg.org.br
rum regional.
Contato:
Prestação de contas: info@cosemsmg.org.br
Atas e registro no SISLOG.

178 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Plano de trabalho do COSEMS/REG

O que é / a que se destina: neiro de 2007, pactuado pela deliberação


O plano de trabalho elaborado quadrimestral- CIB-SUS/MG Nº 1.298, de 12 de novembro
mente pelos COSEMS/REG é uma proposta de de 2012.
planejamento, gestão e incentivo com a finali-
dade de mobilizar e fortalecer a representação Implicações Financeiras:
regional do COSEMS/MG objetivando incenti- O plano possui execução mensal a partir
var os gestores a participar e discutir as neces- da programação quadrimestral, composto
sidades e melhorias das Políticas Públicas de de uma parte fixa e variável para utilização
Saúde das regiões a que pertencem, sendo em custeio e capital. O critério de repasse
programadas ações de custeio e investimento. financeiro da parte fixa é de acordo com o
Com estas ações os COSEMS/REG buscam número de municípios por COSEMS/REG e
aproximar os municípios para contribuir a parte variável está vinculada ao acesso
com as discussões regionais para resolução dos gestores municipais ao fórum regional.
de problemas, envio de informações atuali-
zadas e maior articulação e integração junto
Forma de avaliação:
ao COSEMS/MG. Pelos gestores que compõem os COSEMS/
REG avaliando o cumprimento das ações
Público Alvo: programadas.
Gestores municipais dos COSEMS/REG.
Prazos importantes:
Forma de acesso: A entrega do Plano de Trabalho aprovado
Os COSEMS/REG, através de seus presidentes, nas reuniões regionais se dá até o dia da
enviam ao COSEMS nível central nos meses de reunião ordinária do COSEMS/MG dos me-
fevereiro, maio e setembro o Plano de Traba- ses de fevereiro, maio e setembro.
lho aprovado em assembleia ordinária regional
para serem executadas as ações programadas.
Referência Bibliográfica:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS
Monitoramento: nº220, de 30 de janeiro de 2007 regulamen-
Acompanhamento pelos gestores que com- ta a operacionalização da cessão de crédito,
põem os COSEMS/REG no cumprimento das relativo aos recursos da assistência de Mé-
ações programadas no Plano de Trabalho. dia e Alta Complexidade, para pagamento
da contribuição institucional.
Prestação de contas:
Minas Gerais. Secretaria de Estado de Saúde
Os Presidentes dos COSEMS REGIONAIS deve- de Minas Gerais. Deliberação CIB-SUS/MG
rão prestar contas das ações à Assembleia Re- Nº 1.298, de 12 de novembro de 2012.
gional e encaminhar a prestação de contas, ata
de aprovação e o relatório, com lista de presen- www.cosemsmg.org.br.
ça, ao escritório central até o último dia do mês
de fevereiro do ano subsequente. Contato:
info@cosemsmg.org.br
Componente do Bloco de Finan-
ciamento:
Bloco de Média e Alta Complexidade (MAC),
por meio da Portaria Nº 220, de 30 de ja-

Prazos da Gestão à Vista 179


Gestão do Sistema Único de Saúde

Fórum Regional

O que é / a que se destina: Prestação de contas:


O fórum regional criado em 2010 é uma impor- Funcionamento regular da ferramenta atestada
tante ferramenta de comunicação utilizada en- mensalmente.
tre os apoiadores regionais e os municípios que
compõem o COSEMS/REG, que permite o rápido Implicações Financeiras:
acesso às ações desencadeadas em cada espa- Não há repasse financeiro aos municípios, a
ço regional, subsidiando o encaminhamento de mediação do fórum é realizada de forma con-
soluções pactuadas pela Secretaria Estadual de tínua pelos apoiadores contratados em regime
Saúde de Minas Gerais (SES) e pelo Conselho de de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pelo
Secretaria Municipal de Saúde de Minas Gerais COSEMS/MG.
(COSEMS/MG) em todo o estado de Minas Gerais,
além de embasar as discussões centralizadas pe- Forma de avaliação:
las comissões SES/COSEMS. Este Fórum Regional
é mediado pelo Apoiador Regional do COSEMS/ Adesão dos municípios do território a utilização
MG, que posta e discute de forma contextualiza- da ferramenta de comunicação virtual.
da com todos os gestores da área de abrangência
do COSEMS/REG temas de interesse municipal Prazos importantes:
e regional do SUS. É um espaço que possibilita a Cada gestor do território deverá acessar o fó-
troca de experiência, de conhecimento e a cons- rum pelo menos duas vezes a cada 15 dias.
trução do saber entre os gestores, a fim de pos-
sibilitar a tomada de decisão nas instâncias de Referência Bibliográfica:
pactuação, além da rapidez nas informações que Minas Gerais. Secretaria de Estado de Saúde
são disponibilizadas. de Minas Gerais. Deliberação CIB-SUS/MG Nº
1318, de 14 de novembro de 2012.
Público Alvo:
Municípios que fazem parte do COSEMS/REG. ___________.___________________________
_. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1705, de 10 de
Forma de acesso: dezembro de 2013.
É acessado por meio do site do COSEMS/MG ____________. Deliberação CIB-SUS/MG
(www.cosemsmg.org.br) na área superior prin- nº2.065 de 24 de fevereiro de 2015
cipal - FÓRUM.
www.cosemsmg.org.br
Monitoramento:
Pelos gestores que compõem os COSEMS/REG Contato:
por meio da participação no fórum regional, info@cosemsmg.org.br
pelo COSEMS/MG no cumprimento do item do
Prêmio COSEMS em Ação e também para a par-
te variável dos Planos de Trabalho quadrimes-
trais.

180 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Sistema de Logística (sislog)

O que é / a que se destina : Prestação de contas:


O Conselho de Secretarias Municipais de Saú- Todos os usuários do sistema acompanham
de de Minas Gerais (COSEMS/MG) após deli- sua prestação de contas por meio do SISLOG,
beração da Comissão Intergestores Bipartite após o envio das documentações originais
do Sistema Único de Saúde de Minas Gerias ao COSEMS/MG.
(CIB-SUS/MG) pactuou ações para o fortale-
cimento e mobilização dos espaços regionais. Componente do Bloco de Finan-
Assim firmou convênio com a Secretaria de ciamento:
Estado da Saúde de Minas Gerais (SES/MG) Bloco de Gestão
com o objetivo de possibilitar as participações
dos gestores nos congressos, reuniões de co- Implicações Financeiras:
missão intergestores regionais (CIR), COSEMS Não possui contrapartida municipal. O cus-
Regional e Estadual, CIB-SUS/MG, comissões teio está vinculado ao convite para partici-
SES/COSEMS realizando custeio dos gestores pação do evento específico. Há suspensão
e técnicos. Para atender a esta demanda foi do benefício se não houver prestação de
implantado em fevereiro de 2013 o Sistema contas do evento no prazo devido e em caso
de Logística (SISLOG), com o objetivo de dar de desistência ou não comparecimento ao
agilidade, facilitar e dar transparência a execu- evento. A liberação de pendência do SISLOG
ção das ações de custeio. São enviados os con- é feita após o recebimento das documenta-
vites a todos os membros que representam o ções originais pelo nível central do COSEMS
COSEMS/MG nas instâncias de discussão e e/ou através do ressarcimento do custeio
pactuação, através do e-mail e celular cadas- efetuado.
trado no SISLOG, para que o convidado possa
ter acesso a solicitação de custeio. Forma de avaliação:
Liberação das solicitações de custeio e con-
Público Alvo:
sequente utilização.
Técnicos, gestores e apoiadores que são
custeados pelo COSEMS/MG para partici- Prazos importantes:
pação nas diversas instâncias de discussão,
Prazo mínimo definido no momento da con-
pactuação e representação do COSEMS/
vocação para confirmação de participação e
MG.
solicitação de custeio, bem como prazo de
15 (quinze) dias corridos após o término do
Forma de acesso:
evento para prestação de contas.
O SISLOG está disponível no site do COSE-
MS/MG, www.cosemsmg.org.br, menu su- Referência Bibliográfica:
perior direito - SISLOG. Para primeiro acesso
____________. Deliberação CIB-SUS/MG
ao sistema, o login e a senha padrão são o
nº2.065 de 24 de fevereiro de 2015
CPF.
www.cosemsmg.org.br
Monitoramento:
Cada gestor e técnico podem acessar o Contato:
SISLOG e monitorar o recebimento de convi- info@cosemsmg.org.br.
te para participação nos referidos eventos e
acompanhar sua solicitação de custeio.

Prazos da Gestão à Vista 181


Gestão do Sistema Único de Saúde

Prêmio COSEMS em Ação

O que é / a que se destina: Monitoramento:


O prêmio objetiva incentivar e valorizar resul- O processo pode ser acompanhado pelos
tados dos COSEMS/REG na melhoria da capa- gestores que compõem os COSEMS/REG no
cidade de aglutinação dos municípios sob sua cumprimento parcial dos itens propostos no
jurisdição na melhoria da qualidade da partici- edital, por meio de apresentação trimestral
pação dos gestores na implementação e propo-
realizada pelos apoiadores e presidentes
sição de políticas públicas nacional e estadual
em assembleia ordinária do COSEMS/REG.
no contexto regional, na capacidade de trazer
propostas para discussão no nível central, na
agilidade da disseminação das informações, na Prestação de contas:
maior interlocução com o Escritório Central e no Os COSEMS/REG vencedores devem elabo-
comparecimento nas reuniões ordinárias men- rar um plano de trabalho especifico para
sais do COSEMS/MG. Contempla anualmente o Prêmio, descrevendo minuciosamente a
os COSEMS/REG que alcançam a maior pontua- forma como será utilizado o recurso, poden-
ção no cumprimento dos requisitos listados em do ser em ações de custeio e capital, sendo
edital específico. Todos os itens do edital estão este aprovado em assembleia ordinária dos
relacionados à mobilização regional e estadual,
respectivos COSEMS/REG.
mecanismos de comunicação, disseminação de
experiências municipais e integração regional.
O reconhecimento dos COSEMS/REG se dá com
Componente do Bloco de Finan-
a atribuição de créditos financeiros específicos ciamento:
para os três primeiros colocados. O Prêmio CO- Média e Alta Complexidade (MAC), por
SEMS em Ação tem uma banca avaliadora cons- meio da Portaria Nº 220, de 30 de janeiro de
tituída por membros da Diretoria, que não são 2007, pactuado pela deliberação CIB-SUS/
presidentes de COSEMS/REG, e membros do MG Nº 1.298, de 12 de novembro de 2012.
nível central do COSEMS/MG, que atuam como
fiscais de apuração do resultado e que apresen-
Implicações Financeiras:
tam a pontuação alcançada por COSEMS/ REG.
A banca avaliadora se reune após o período de Os três primeiros lugares são premiados
apuração do Edital e realiza a avaliação dos cri- com créditos financeiros de acordo com
térios estabelecidos através dos relatórios apre- sua colocação no Prêmio COSEMS em Ação.
sentados de cada item pelos responsáveis técni- Após aprovação do plano de trabalho as
cos das apurações. execuções programadas são realizadas pelo
COSEMS/MG.
Público Alvo:
Todos os COSEMS/REG com os municípios Forma de avaliação:
que os compõem. Pelos gestores que compõem os COSEMS/REG
avaliando as ações de mobilização e integração
Forma de acesso: regional para o alcance da pontuação obtida.
O COSEMS/MG divulga o Edital do Prêmio
COSEMS em Ação na primeira assembleia Prazos importantes:
ordinária de cada ano que fica disponível no Os COSEMS/REG devem atentar pelos cum-
site no COSEMS/MG, www.cosemsmg.org. primentos dos prazos de cada item propos-
br, na aba principal superior - INSTITUCIO- to no edital e os COSEMS/REG ganhadores
NAL - COSEMS em Ação. ao envio do plano de trabalho para utiliza-
ção do crédito financeiro, no prazo máximo
de 90 dias após a premiação.

182 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Referência Bibliográfica: Contato:


Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS info@cosemsmg.org.br
nº220, de 30 de janeiro de 2007 regulamenta a
operacionalização da cessão de crédito, relati-
vo aos recursos da assistência de Média e Alta
Complexidade, para pagamento da contribuição
institucional.

www.cosemsmg.org.br

Prazos da Gestão à Vista 183


Gestão do Sistema Único de Saúde

Curso: De repente...gestor!

O que é / a que se destina: res e técnicos na participação do curso que ocorre


O curso permanente “De repente...gestor!” inicia- em Belo Horizonte e os mesmos realizam a pres-
do pelo COSEMS/MG em 2012, visa aprimorar o tação de contas com envio dos documentos origi-
desenvolvimento de habilidades para a tomada de nais utilizados para a comprovação das despesas.
decisões, despertando para novos compromissos
e responsabilidades assumidos e com isso contri- Componente do Bloco de Finan-
buir para a eficácia e eficiência do Sistema Único de ciamento:
Saúde, além de aprimorar a qualidade da gestão do Bloco de Gestão
SUS Municipal. O curso com duração de 24 horas é
ministrado na capital, com turmas de até 50 gesto- Implicações Financeiras:
res e técnicos acontecendo regularmente ao longo
Não há repasse financeiro aos municípios para
do ano. Os principais temas abordados são:
esta ação, sendo pactuação em CIB-SUS/MG re-
- Onde estou e quais são as minhas responsabi- curso do Bloco de Gestão e formalização da sua
lidades? execução pelo COSEMS/MG.
- Com qual recurso financeiro posso contar para
a área da saúde do meu município? Forma de avaliação:
- Como se organizam as políticas de saúde do SUS? Aplicação de questionário ao final de cada curso
- Quais são os instrumentos de gestão do SUS e como critério de acesso ao certificado e reali-
da gestão orçamentária? zação de prova on line através do link: http://
- Juridicamente devo observar o que quanto aos www.cosemsmg.org.br/curso_derepentegestor.
temas?
Prazos importantes:
Público Alvo: O cronograma do curso é anual e enviado aos pre-
Gestores municipais de saúde de Minas Gerais sidentes regionais destinando os números de vagas
que ingressaram na gestão. por COSEMS/REG por turma. O prazo para as inscri-
ções é divulgado pelos COSEMS/REG e o prazo do
envio da justificativa de não comparecimento do
Forma de acesso:
inscrito deve ser em até 5 (cinco) dias úteis após o
Cada COSEMS/REG tem direito a um número de término do curso, pelo presidente do COSEMS/REG.
vagas no curso, que são distribuídas nas reuniões
mensais dos COSEMS/REG. Após a indicação do
Referência Bibliográfica:
gestor, a inscrição do participante deve ser rea-
lizada diretamente no link: http://www.cosems- Minas Gerais. Secretaria de Estado de Saúde.
mg.org.br/curso_derepentegestor, através do Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1318, de 14 de no-
login e senha encaminhados pelo apoiador re- vembro de 2012.
gional. As despesas com deslocamento, estadia
___________.___________________________
e alimentação são garantidas pelo COSEMS/MG.
_. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1705, de 10 de
dezembro de 2013.
Monitoramento:
O COSEMS/REG monitora a participação dos Inserir: ____________. Deliberação CIB-SUS/
indicados às vagas, pois a ausência do inscrito MG nº2.065 de 24 de fevereiro de 2015
sem justificativa acarretará perda na pontuação
do Prêmio COSEMS em Ação. A finalidade é www.cosemsmg.org.br
garantir a participação e a responsabilidade da
indicação pelo COSEMS/REG. Contato:
info@cosemsmg.org.br
Prestação de contas:
O COSEMS/MG realiza o custeio de todos os gesto-

184 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Programa de Capacitação a Distância


COSEMS/MG.
O que é / a que se destina: Público Alvo:
O Programa de Capacitação a Distância COSEMS/ Gestores e técnicos de saúde dos 853 municí-
MG tem como objetivo a capacitação de gesto- pios mineiros. Por solicitação poderão ser dis-
res e técnicos de saúde dos 853 municípios mi- ponibilizadas vagas a Secretaria Estadual de
neiros para que tenham a possibilidade de tornar Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Consórcios de
os sistemas de saúde municipais, especialmente Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Mu-
no que diz respeito à gestão dos recursos do SUS, nicipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho de
mais eficazes, eficientes e efetivos. No primeiro Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) dos
e segundo ciclos foram realizados cursos na área demais estados da federação e Centro de Apoio
de Execução Financeira no SUS, Controle Assis- Operacional da Saúde do Ministério Publico de
tencial no SUS, Aspectos Jurídicos no SUS, Instru- Minas Gerais (CAO SAÚDE/MP-MG).
mentos de Gestão do SUS, Gestão da Informação
no SUS, Gestão da Informação da Vigilância em Forma de acesso:
Saúde, Gestão da Informação das Redes e Ges- As inscrições são realizadas através do link:
tão da Informação da Atenção Primária. Nesse www.cosemsmg-ead.org.br, após o envio de
ano de 2016 iremos reorfetá-los e tornar esses chaves específicas, por meio de oficio, que são
cursos regulares. Além disso, novos cursos serão encaminhadas pelos apoiadores regionais para
ofertados sobre Execução da despesa no Fundo o email dos secretários municipais de saúde,
Municipal de Saúde, Programação Assistencial, conforme cadastrado no SISLOG, e para as de-
Contratualização no SUS e Faturamento Assisten- mais instituições.
cial, com o objetivo de fornecer aos gestores e
técnicos municipais subsídios para compreender Monitoramento:
e aplicar adequadamente as diretrizes acerca das
fases de execução da despesa pública com ações Todas as atividades dos cursos permanecerão
e serviços de saúde, auxiliando na elaboração dos registradas no ambiente virtual de aprendiza-
instrumentos de planejamento orçamentários, gem, com monitoramento por barra de pro-
além de fornecer também subsídios para o co- gressão dos alunos e tutores. O percentual de
nhecimento das normatizações existentes acerca adesão dos inscritos pelos COSEMS/REG nos
da Contratualização. Por meio desses cursos, será programas de capacitação a distância também
possível orientar os gestores e técnicos munici- é um item de avaliação do Prêmio COSEMS em
pais quanto aos instrumentos de programação Ação.
assistencial e quanto ao processo de trabalho no
faturamento assistencial, ambulatorial e hospi- Prestação de contas:
talar, sistemas de informação, instrumentos de Obtenção do certificado de conclusão do curso.
captação e registro de produção, programação
orçamentária de unidades prestadoras de servi- Componente do Bloco de Finan-
ços e controle de faturas. Os cursos encontram- ciamento:
-se disponiveis no site: www.cosemsmg-ead.org. Bloco de Gestão
br, de acordo com cronograma de execução, per-
mitindo que os alunos utilizem-se de seu equi-
pamento de informática local para acessar, os
Implicações Financeiras:
conteúdos, textos, aulas e atividades, evitando o Não há contrapartida municipal, sendo utiliza-
deslocamento dos cursos presenciais. dos recursos do Bloco de Gestão pactuado em
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) formali-
zando sua execução pelo COSEMS/MG.

Prazos da Gestão à Vista 185


Gestão do Sistema Único de Saúde

Forma de avaliação: Referência Bibliográfica:


As notas no histórico de cada aluno possibilita- Minas Gerais. Secretaria de Estado da Saúde.
rão a emissão automática de certificados àque- Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1319, de 14 de no-
les que cumprirem todos os pré-requisitos esta- vembro de 2012.
belecidos. Serão certificados, em cada curso, os
alunos que obtiverem 70% de aproveitamento ____________. Deliberação CIB-SUS/MG
nas atividades obtendo certificado na CONCLU- nº2.065 de 24 de fevereiro de 2015
SÃO da capacitação na modalidade a distância
no curso e os alunos que realizaram 70% das www.cosemsmg.org.br
leituras das aulas virtuais obtem o certificado
como PARTICIPAÇÃO na modalidade à distância Contato:
no curso. Todos os cursos dispõem de avaliação info@cosemsmg.org.br.
final realizada pelo aluno para acesso ao certi-
ficado.

Prazos importantes:
As inscrições são abertas para todos os cursos
ofertados, com antecedência de no mínimo 20
dias do início de cada curso.

186 Prazos da Gestão à Vista


Gestão do Sistema Único de Saúde

Prazos da Gestão à Vista 187

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