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AULA 11
Saudações, pessoal!
O concurso da CGU ainda não teve seu edital publicado, o que deve ocorrer em
breve. Dessa forma, aqueles que começaram os estudos de forma antecipada,
planejada, fazendo este curso, certamente estão à frente dos concorrentes.
Marcelo Ribeiro.
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Segundo ele, a dificuldade se acentua quando ocorre troca dos responsáveis pela
fiscalização no decorrer da obra. Para reduzir os riscos de futuros problemas, é
recomendável que:
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Você sabe se é permitido pagar por um serviço que ainda não foi concluído?
Como vimos na questão anterior, somente poderão ser considerados para efeito
de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela
Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência
com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo
Contratante.
O pagamento dos serviços, além de ser feito com base em medições atestadas e
detalhadas pela Fiscalização, deve ser feito mediante a comprovação do
recolhimento dos devidos tributos e da implementação das demais condições
eventualmente exigidas no edital.
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A questão não faz esta distinção e utiliza o termo restritivo “deve”, indicando que
sempre será feito o pagamento pela execução parcial, o que não está correto.
Pessoal, as despesas públicas seguem um rito particular, cuja base legal é a Lei
4.320/64. No setor público, a execução da despesa é composta por três estágios:
empenho, liquidação e pagamento.
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Tudo bem, mas qual é a importância disso pra nós? É simples: a regra para
pagamento dos serviços é a efetiva liquidação da despesa. No caso de obras, essa
liquidação se faz com base em medição ATESTADA e detalhada pela
fiscalização competente, bem como pela comprovação do recolhimento dos
devidos tributos e da implementação das demais condições eventualmente
exigidas no edital.
Pessoal, já vimos que isto está perfeitamente certo, não é mesmo? O pagamento
de serviços efetivamente executados não constitui uma irregularidade. Muito
pelo contrário, já que a regra, conforme já foi visto, é que somente podem ser
considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras
efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização.
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Vamos dar um exemplo para ficar mais claro o que a ESAF quis dizer com esse
item:
Entretanto, a fiscalização aprovou somente 7 m2, visto que esse foi o quantitativo
realmente executado ou o restante não estava de acordo com as especificações do
contrato. Assim, o pagamento foi feito com base nesses 7 m2 que foram
aprovados pela Fiscalização.
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Aliás, é até comum que isso ocorra na prática, embora indesejável. Entretanto,
nesses casos, para efeito de ateste dos serviços (liquidação) e posterior
pagamento, vale o que foi aprovado pela Fiscalização. Não há irregularidade no
procedimento descrito nesta alternativa.
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Portanto, para o registro dos quantitativos dos serviços executados, são utilizados
relatórios ou planilhas de medição. Nada de errado com item, pessoal.
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Observem que o comando da questão solicita que os itens sejam julgados quanto
à irregularidade das ações. Portanto, se a ação descrita é irregular, o item está
correto.
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Pessoal, essa questão é muito confusa, sendo impossível que se chegue a uma
resposta, motivo pelo qual foi anulada pela Banca.
O primeiro problema está no fato de não estar claro o mês em que o reajuste será
feito. O correto seria fazer a atualização em Nov/2007, partindo da data-base
(Nov/2006). O valor do índice deve ser retirado da última coluna da tabela. Desse
modo, o valor reajustado, de Nov/2006 até Nov/2007 seria:
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I (Nov/2007) = 886,3228
Io (Nov/2006) = 834,4189
Outro problema da questão é que ela solicita o valor do reajuste, e não o valor
reajustado. São parâmetros distintos. No caso, o valor reajustado seria de
212.443,10, enquanto que o reajuste seria 12.443,10 (212.443,10 – 200.000).
Para que a resposta fosse a letra a”, o reajuste teria que ser feito de Nov/2006 até
Jan/2008, o que não está de acordo com a cláusula 7.1 apresentada, que estipula
que “os preços contratuais estão referidos ao mês de apresentação da proposta da
CONTRATADA e serão reajustados anualmente, a partir daquele mês”. Ora, se
os preços serão ajustados anualmente, significa que 1 ano após a data-base
haverá o reajuste, isto é, em Nov/2007.
a) R$ 216.000,00.
b) R$ 212.000,00.
c) R$ 215.400,00.
d) R$ 218.000,00.
e) R$ 206.000,00.
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O INCC é elaborado pela Fundação Getúlio Vargas e afere a evolução dos custos
de construções habitacionais. É uma estatística contínua, de periodicidade mensal
para os 18 municípios das seguintes capitais de estados do país: Aracaju, Belém,
Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza,
Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,
Salvador, São Paulo e Vitória. O índice nacional é levantado pela FGV desde
Janeiro de 1944.
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Lembrando apenas que, antes disso, para efeito de medição, os serviços devem
ser ter sido efetivamente executados e aprovados pela Fiscalização, com base no
projeto e nas especificações do contrato. É esse ateste do Fiscal que dá valor
legal ao boletim de medição, fazendo com que seja verificada a prestação do
serviço e permitindo que seja feito o pagamento ao Contratado. Item correto.
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Nada de errado com o item, pessoal. Notem que não está havendo medição do
serviço sem a sua prévia e efetiva execução. O que está ocorrendo neste caso é a
autorização da fiscalização para a antecipação da execução do serviço em relação
ao cronograma inicialmente planejado. Concluída a etapa de conclusão do
serviço, há a medição e emissão da fatura correspondente, desde que autorizado
pelo fiscal.
No caso de haver condições climáticas adversas, pode ser que o ritmo da obra
seja afetado além do previsto e isto acabe resultando no atraso da conclusão dos
serviços. Contudo, essa é uma questão inerente à contratada e não ao contratante.
A contratada obviamente tinha conhecimento prévio do local da prestação dos
serviços e deveria ter se programado para executar os serviços em consonância
com a realidade local. Dessa forma, não há que se falar em autorização de
emissão de fatura de serviços inacabados.
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De acordo com a Lei 8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o recebimento do objeto,
em se tratando de obras e serviços, ocorre da seguinte forma:
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Inicialmente, esse item havia sido considerado como correto pelo CESPE.
Entretanto, o gabarito foi modificado após o julgamento dos recursos.
O erro do item está no fato de se afirmar que para “todas as obras” o prazo global
é contado com base nas datas de início dos serviços e lavratura do termo de
recebimento provisório.
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§ 3º O prazo a que se refere a alínea "b" do inciso I deste artigo não poderá ser
superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente
justificados e previstos no edital.
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A decisão da ABNT foi de que a NBR 5675 - de 1980, portanto de 30 anos atrás
- não trata de conteúdos de ordem técnica no âmbito do CB-02, mas sim de
aspectos meramente processuais sobre documentações legais, nada mencionando
sobre detalhes técnicos para recebimento de obras ou serviços.
Dessa forma, desde 03/11/2008, o gabarito desta questão é ERRADO porque não
há previsão na Lei 8.666/93 nem no Manual da SEAP para a entrega do habite-se
e da ordem de serviço.
Como a questão é de 2006, quando ainda estava vigente a NBR 5675, vamos
analisá-la sob este aspecto apenas para confirmarmos o gabarito. Constatamos
que o habite-se e a certidão de quitação com o INSS faziam parte da relação de
documentos que a contratada devia apresentar para que houvesse o recebimento
definitivo da obra, segundo a NBR 5675 e o Manual da SEAP, respectivamente.
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A cópia autenticada dos projetos “as built” e certidão de quitação do INSS eram
documentos exigidos para o recebimento definitivo da obra. A Norma também
especificava o seguinte:
Vimos que todos esses documentos constavam na Norma para que houvesse o
recebimento da obra.
Assim como ressaltamos na letra “a” e na Aula 10, cabe a observação de que o
edital pode prever a entrega do “as built” pelo contratado e, uma vez previsto no
contrato, se tornaria uma condição para o recebimento definitivo da obra.
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Vimos que, de acordo com a Lei 8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o recebimento
do objeto, em se tratando de obras e serviços, ocorre da seguinte forma:
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,
Inicialmente, o gabarito desse item foi dado como correto. Entretanto, após os
recursos, foi modificado para errado. Possivelmente, tal mudança decorreu da
nova interpretação dada ao PRAZO DE GARANTIA À LUZ DO CÓDIGO
CIVIL/2002
em conjunto com o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, conforme
tratado a seguir:
Ou seja, o defeito tem que aparecer no prazo de 05 (cinco) anos, mas o direito
a reclamar indenização por esse defeito prescreve apenas no prazo de 10
(dez) anos (no Código Civil de 16, era de 20 (vinte) anos).
Por conta dessa confusão, o item acabou tendo o gabarito invertido, tendo sido
considerado errado pela Banca.
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,
3.9 As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por
Atas de Reunião, elaboradas pela Fiscalização e que conterão, no mínimo, os
seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos
tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas.”
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Portanto, não é a contratada que elabora as atas de reunião, mas sim a própria
fiscalização. Item errado.
Bom pessoal, já vimos que não é nada disso. Vimos que, de acordo com a Lei
8.666/93, em seu art. 73, inciso I, o recebimento do objeto, em se tratando de
obras e serviços, ocorre da seguinte forma:
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Ou seja, o defeito tem que aparecer no prazo de 05 (cinco) anos, mas o direito
a reclamar indenização por esse defeito prescreve apenas no prazo de 10
(dez) anos (no Código Civil de 16, era de 20 (vinte) anos).
Dessa forma, a questão está errada porque a contratada não fica isenta de
responsabilidade pelo reparo imediatamente após a entrega da obra.
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Bom, agora você vai descobrir o porquê da existência da questão 24 nesta aula,
falando sobre a cancelada NBR 5675, se já havíamos comentado isto na aula
anterior.
Pessoal, apesar de tudo o que dissemos com relação à NBR 5675: que ela foi
cancelada em 03/11/2008 e que atualmente não há mais previsão normativa de
entrega de “as built” como condição para o recebimento de obras, o CESPE
ainda considerou esta questão como correta.
Percebam que a redação deste item “e” é praticamente cópia do texto do item
correspondente da NBR 5675:
Desta forma, não nos resta mais nada a fazer. O CESPE considerou em seu
gabarito definitivo, de um concurso realizado em 2010, que o “as built” é
condição para o recebimento definitivo de uma obra.
Apenas nos resta lamentar esta situação. Não arrisco nem recomendar qual
postura deve ser adotada: se é melhor seguir o disposto nas normas vigentes ou o
que entende o CESPE. Apresentei os fatos e deixo a critério de cada um a opção
pelo caminho a seguir.
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Um abraço,
Marcelo Ribeiro
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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