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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AGRESTE DE

PERNAMBUCO
BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
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Peste Suína Africana

Pedro Martins, Robson Alves, Renato Humberto, Erlaine Holanda.

Garanhuns - PE
2021
Pedro Martins, Robson Alves, Renato Humberto, Erlaine Holanda.

Peste Suína Africana

Trabalho apresentado como requisito para


aprovação na disciplina de Patologia Especial
dos Animais Domésticos do Curso de Medicina
Veterinária da Universidade Federal do Agreste
de Pernambuco solicitado pela Profª. Nair Lira.

Garanhuns - PE
2021
SUMÁRIO

1 Introdução… ............................................................................................................... 4

2 Sinais clínicos e profilaxia ..........................................................................................4

3 Diagnóstico ................................................................................................................... 4

4 Referências bibliográficas .......................................................................................... 5


1 - INTRODUÇÃO

A Peste Suína Africana se trata de uma doença altamente contagiosa entre suínos,
sejam eles domésticos ou selvagens. Essa doença não é zoonótica, e tem caráter
hemorrágico. O vírus da PSA pode ser disseminado rapidamente nos rebanhos
suínos, tanto de forma direta como indireta, e seu período de incubação vai de 4 a 19
dias após o contato direto, nos casos que foram infectados de forma espotânea. O
agente causador dessa patologia é um vírus de DNA fita dupla, pertencente a familia
viral asfarviridae.

2 - Sinais clinicos e profilaxia

Os sintomas observados nos animais acometidos são febre alta, letargia, falta de
apetite e hemorragias em órgãos internos. Na fase aguda da doença se observa
hemorragias no coração, mais precisamente no endocárdio e pericárdio e na fase
crônica se observa pericardite fibrinosa. Esses observados citados são no Post
mortem. A profilaxia da doença consiste em medidas de biossegurança para que
visitantes não venham a trazer a doença do meio externo para o criatório, o
isolamento de animais trazidos para compor o criatório deve ser feito, para que os
animais sadios não corram risco de serem acometidos.

3 - Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito pelo isolamento viral, onde vamos detectar o vírus no
sangue do animal vivo, ou nos tecidos em necropsias, principalmente no baço e
linfonodos, pois eles apresentam uma maior carga viral, o baço tem destaque porque
também passa mais tempo com essa carga viral. Em caso de aborto, a coleta é feita
na mãe, pois o feto abortado não apresenta o vírus da PSA. O testes mais indicados
para serem realizados nos rebanhos são ELISA ou imunofluorescência, o qual virá
com agregações de outras análises. Em regiões endêmicas o que pode ser
particularmente mais efetivo é o teste de sorologia. Os suínos que apresentam a
doença de forma aguda, geralmente morrem antes de desenvolver o anticorpo, no
entanto, os animais que sobrevivem carregam por bom tempo o anticorpo para o vírus
da PSA. Para obtenção de resultados concretos a respeito da presença do vírus da
PAS nos rebanhos é necessario que os testes sejam feitos em laboratórios oficiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PSA – PESTE SUINA AFRICANA, Embrapa. Disponível em: https://www.embrapa.br/suinos-


e-aves/psa/faq. Acesso em 25/10/2021. APRESENTAÇÃO CLINICA DA PESTE SUINA
AFRICANA NO CAMPO, 3tres3. Disponível em:
https://www.3tres3.com.br/artigos/apresentacão-clinica-da-peste-suina-africana-nocampo_50/.
Acesso em 26/10/2021.

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