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PERNAMBUCO
BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
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Garanhuns - PE
2021
Pedro Martins, Robson Alves, Renato Humberto, Erlaine Holanda.
Garanhuns - PE
2021
SUMÁRIO
1 Introdução… ............................................................................................................... 4
3 Diagnóstico ................................................................................................................... 4
A Peste Suína Africana se trata de uma doença altamente contagiosa entre suínos,
sejam eles domésticos ou selvagens. Essa doença não é zoonótica, e tem caráter
hemorrágico. O vírus da PSA pode ser disseminado rapidamente nos rebanhos
suínos, tanto de forma direta como indireta, e seu período de incubação vai de 4 a 19
dias após o contato direto, nos casos que foram infectados de forma espotânea. O
agente causador dessa patologia é um vírus de DNA fita dupla, pertencente a familia
viral asfarviridae.
Os sintomas observados nos animais acometidos são febre alta, letargia, falta de
apetite e hemorragias em órgãos internos. Na fase aguda da doença se observa
hemorragias no coração, mais precisamente no endocárdio e pericárdio e na fase
crônica se observa pericardite fibrinosa. Esses observados citados são no Post
mortem. A profilaxia da doença consiste em medidas de biossegurança para que
visitantes não venham a trazer a doença do meio externo para o criatório, o
isolamento de animais trazidos para compor o criatório deve ser feito, para que os
animais sadios não corram risco de serem acometidos.
3 - Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito pelo isolamento viral, onde vamos detectar o vírus no
sangue do animal vivo, ou nos tecidos em necropsias, principalmente no baço e
linfonodos, pois eles apresentam uma maior carga viral, o baço tem destaque porque
também passa mais tempo com essa carga viral. Em caso de aborto, a coleta é feita
na mãe, pois o feto abortado não apresenta o vírus da PSA. O testes mais indicados
para serem realizados nos rebanhos são ELISA ou imunofluorescência, o qual virá
com agregações de outras análises. Em regiões endêmicas o que pode ser
particularmente mais efetivo é o teste de sorologia. Os suínos que apresentam a
doença de forma aguda, geralmente morrem antes de desenvolver o anticorpo, no
entanto, os animais que sobrevivem carregam por bom tempo o anticorpo para o vírus
da PSA. Para obtenção de resultados concretos a respeito da presença do vírus da
PAS nos rebanhos é necessario que os testes sejam feitos em laboratórios oficiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS