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Cultura Documentos
I
n
d
Voz do i
processo LM – Linha média
c
a
d
o
r
LIC – Limite Inferior de Controle: – 3 Desvio Padrão
Regis Blauth.
LIE Voz do cliente LSE
m - 4s . . . . . . . . . . . . .99,994%. . . . . . . . . . . . . m + 4s
m
68, 26%
m - 1s m + 1s
m - 2s . . . 95,46% . . . m + 2s
m - 3s . . . . . . . . .99,73%. . . . . . . . . . m + 3s
O Seis Sigma tira a empresa de sua zona de conforto – mas por um período relativamente
curto. Após o lucro do primeiro projeto ser obtido e o dinheiro começar a circular para a
margem de lucro, uma mudança cultural assume o controle. O desconforto inicial de mudar
os processos do negócio dá lugar ao sucesso; os problemas se tornam oportunidades
para a melhorias e a organização começa a alavancar com entusiasmo os métodos e
ferramentas do Seis Sigma – de modo mais difundido e com um olhar aguçado por valor.
(GYGI, 1998, p. 10)
(WERKEMA, 2002, p. 17)
ca uma organização Seis Sigma o fato de existir algum processo que tenha
alcançado o nível “Seis Sigma”:
DMAIC
Regis Blauth.
para processos existentes DMADV
para novos processos
Analisar Analisar
Equivalente ao MASP –
método de análise e
solução de problemas
Equivalente ao PDCA
ficar
Identi
ar
Atuar de
rv
Atuar de
se
r
resultados a lisa resultados
An
Plano de Ação
indicadores financeiros;
Regis Blauth.
Visão geral da estratégia de Seis Sigma
Implementar
Definir Medir Analisar Controlar
melhorias
Determinar as Propor, avaliar e Garantir que o al-
Definir com pre- Determinar a lo-
causas de cada implementar solu- cance das metas
cisão o escopo do calização e o foco
problema prio- ções para cada pro- seja mantido a lon-
projeto. dos problemas.
ritário. blema prioritário. go prazo.
Regis Blauth.
Mapa do raciocínio
Sumário executivo Guia do projeto
project flow and miles-
business case project charter
tones review
Início Definir
sumário
executivo
aprovado
pela diretoria
Inconformidades sig-
nificativas no sumário
executivo
s Inconformidades sig-
nificativas no sumário
executivo
Analisar
Inconformidades sig-
nificativas no sumário Registro de
executivo todas as etapas
do projeto
Implementar
melhorias
Inconformidades sig-
nificativas no sumário
executivo
Controlar
Inconformidades sig-
nificativas no sumário
executivo
Fim
sumário n
executivo
meta;
análise de Valor;
restrições e limitações;
observações e recomendações;
Identificação do projeto
Nome do projeto: cada projeto deve ser identificado com um nome.
Meta
Descrever o que se pretende melhorar a partir de uma situação atual para
alcançar a situação desejada e em quanto tempo se pretende alcançar.
Muitos projetos Seis Sigma são definidos a partir de metas muito amplas,
tendo como resultados escopos complexos, que exigem enormes quantida-
des de recursos, envolvem muitas pessoas e têm prazos longos de realiza-
ção. Esses mega projetos têm como consequência a frustração e diminui-
ção da motivação da equipe. Ocorre que o mega projeto pode, e deve, ser
desdobrado em projetos menores, e se estabelecer prioridades escolhendo
aqueles que têm maiores ganhos. À medida que os resultados dos projetos
prioritários aparecem, as equipes se motivam para atacar os projetos seguin-
tes da relação de priorização.
Regis Blauth.
Modelo detalhado real de processo
Informação
Saída em não
conformidade
(prejuízo)
Retrabalho Descarte
Regis Blauth.
Análise de valor
Ganhos esperados: descrever os resultados esperados no desempenho
dos indicadores influenciados pelo projeto a partir da implementação
das melhorias.
Análise de Valor
Ganhos esperados: melhorar Consequências da não re- Recursos disponibilizados
o índice de satisfação dos clien- alização: piorar o índice de para a realização do projeto.
tes nos escores “ótimo” e “bom” satisfação e, por consequên- Etapa estudo e experimentos:
para 90% em seis meses. cia, a imagem do serviço colaboradores para a equipe
público, e gerar demandas (coordenador em tempo inte-
no serviço de proteção ao gral e participantes em tempo
cidadão. parcial).
Restrições e limitações
Considerando as múltiplas alternativas possíveis para aumentar a produção e reduzir as incon-
formidades, a diretoria resolveu aprovar estudos e experimentos e solicitou que a equipe do pro-
jeto apresente alternativas de viabilidade técnico-econômicas em 30 dias a partir da aprovação
do sumário executivo.
Observações e recomendações
Para as medições a equipe pode utilizar os serviços da equipe de medição e para os experimen-
tos os especialistas do escritório de qualidade.
Paulo K. Pedro R. Data da aprovação na alta
Paulo K. Pedro R. direção:
Patrocinador Geral Patrocinador do Projeto 07/01/2010
(nome e assinatura) (nome e assinatura)
Equipe – Termo de Compromisso – Coordenador e membros da equipe
Nome Fone E-mail Assinatura
Coordenador: Carlos xxx xx xx xxx@yyy
Ricardo yyy yyyy zzz@zzz
Cristiana www wwww www@www
cisam ser revistas e, nesse caso, seu registro agiliza a busca de novas
alternativas.
informações relevantes;
cronograma;
Regis Blauth.
Controlar Definir
Implementar Medir
melhorias
Analisar
Identificar a Lacuna
Identificar a Lacuna que existe entre a situação desejada (especificação
do cliente) e a situação atual (desempenho do processo).
novas oportunidades;
Regis Blauth.
tipos de trabalho, e são Entrada
reaproveitados ou exclu- Fornecedor Input
sivos. S: supplier; I: input; Supplier
P: process; O: output; Materiais, insumos,
serviços
C: costumer.
Processo
Process
Saída Cliente
Output
Costumer
Produtos ou serviços
Métodos e procedimentos.
Pessoas.
Regis Blauth.
Controlar Definir
Implementar Medir
melhorias
Analisar
Uma determinada pessoa mede seu peso e seu índice de colesterol regu-
larmente. Ambos têm aumentado, excedendo os limites adequados para sua
idade e altura. Apesar da sinalização de que “o processo em funcionamento
está operando fora dos limites”, a pessoa continua se alimentando da mesma
forma (carnes gordas, tortas de chocolate etc.). De repente ocorre um pro-
blema cardíaco e o questionamento do médico é: “mesmo sabendo que o
processo estava fora dos limites, você não tomou nenhuma providência para
voltar à faixa de normalidade?”
Regis Blauth.
Controlar Definir
Implementar Medir
melhorias
Analisar
Com as informações, dados e fatos levantados nas etapas “D” e “M” deve-
rão ser determinadas as causas fundamentais associadas a cada meta defini-
da no sumário executivo.
Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos (Failure Modes and Effects
Analysis – FMEA): a FMEA é um método utilizado para avaliar um processo,
produto ou serviço quanto aos possíveis modos em que uma falha, defeito
ou pane pode ocorrer, identificando inicialmente as falhas em potencial e
estudando, a seguir, seus efeitos e definindo ações preventivas em ordem de
prioridade. É usado para aprimorar a confiabilidade de processos, produtos
ou serviços. Na FMEA são analisados todos os modos como as falhas podem
ocorrer e os efeitos dessas falhas para os clientes.
Carta de tendência
É um tipo de gráfico utilizado para apresentar e registrar o desempenho
de um processo, tendências e comparar com metas ou referenciais.
24 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Seis Sigma e 3R
Carta de Tendência
Regis Blauth.
Maior valor
B
e
M n
e c
t h
a m
a
r
Melhor
Menor valor
Intervalos de medição
Gráfico de controle
É um diagrama em linha utilizado para registrar o desempenho sequen-
cial ou temporal de um processo, indicando se ele está sob controle, dentro
de limites determinados.
Gráfico de controle
Regis Blauth.
I Terço superior
n
d
i
c Terço médio LM – Linha Média
a
d
o
Terço inferior
r
Intervalos de medição
Histograma
É um diagrama de colunas usado para estudar variações de ocorrências
em um conjunto de valores. O histograma permite:
Regis Blauth.
m +/- 3s
99,73%
m +/- 2s
95,44%
m +/- s
68,26%
s s s s s s
m - 3s m - 2s m-s m m+s m + 2s m + 3s
A riqueza das informações que podem ser obtidas a partir de uma amos-
tra é consequência direta da qualidade e da quantidade de dados disponi-
bilizados. Por outro lado, o crescimento da quantidade de dados torna mais
difícil sua interpretação, exigindo técnicas de agrupamentos visando facilitar
seu uso.
Interpretação de Histogramas
Histograma normal
Regis Blauth.
Histograma normal
F
R
E
Q
U
Ê
N
C
I
A
CLASSES
Regis Blauth.
Histograma assimétrico positivo
F
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C
I
A
CLASSES
Regis Blauth.
Histograma assimétrico negativo
F
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C
I
A
CLASSES
F
R
E
Q
U
Ê
N
C
I
A
CLASSES
Regis Blauth.
Histograma em plateu ou mesa
F
R
E
Q
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N
C
I
A
CLASSES
F
R
E
Q
U
Ê
N
C
I
A
CLASSES
LIE Especificação LSE
Regis Blauth.
F
R
E
Q
U
Ê
N
C
I
A
CLASSES
LIE Especificação LSE
Regis Blauth.
F
R
E
Q
U
Ê
N
C
I
A
CLASSES
LIE Especificação LSE
Estratificação;
Análise de Pareto;
Análise de Dispersão;
Modelagem do processo.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 31
mais informações www.iesde.com.br
Seis Sigma e 3R
Modelagem do Processo
Regis Blauth.
Controlar Definir
Implementar Medir
melhorias
Analisar
Regis Blauth.
Controlar Definir
Implementar Medir
melhorias
Analisar
Padronizar
Padronizar é estabelecer, criar e aplicar procedimentos uniformes para a
realização de tarefas. A padronização tem por objetivo melhorar a produtivi-
dade, reduzir a variação, reduzir desperdícios, erradicar acidentes, diminuir
a quantidade de recursos e aumentar a vida útil das máquinas. Atividades
necessárias para implantar a padronização:
Plano de segurança
É o plano que identifica causas potenciais de acidentes ou de redução
da capacidade produtiva e procura eliminá-las ou minimizá-las por meio de:
treinamento, equipamento de proteção individual, dispositivos seguros, dis-
positivos à prova de erros.
Regis Blauth.
Causas (Autoridade) Efeitos
Riscos de acidente e riscos de ocorrerem anomalias (Responsabilidade)
Plano de segurança
Plano de ação para processos fora de controle
Plano de emergência
Máquina
Material Método
(equipamentos)
Pacote de Valor
em conformidade
Meio Mão de Medida
ambiente obra
Programa de capacitação.
Quanto mais eficaz for o plano e quanto antes ele entrar em ação, meno-
res serão as consequências.
Plano de ação para processo fora de controle – out of control action plan
Regis Blauth.
Saída
produtos em não
conformidade ou
interrupção da produção
Regis Blauth.
Processo
fora de controle
Plano de ação
Sem ação corretiva
para processo
a catástrofe é certa.
fora de
controle
INDICADOR DE DESEMPENHO
Origem Destino
Plano de voo
Situação meta situação
atual desejada
Regis Blauth.
Início
Painel de controle
Processo sob
N controle?
Interromper
Risco à operação e ativar
segurança? S
esquema de S
emergência
Risco ao
S
patrimônio? Retornar a
produção
normal
Interromper
Produção
N operação e ativar
aceitável
manutenção
Consciência situacional
É um conceito que vem da operação aeronáutica e qualifica por meio de
alguns indicadores que demonstram o quanto o responsável pela tarefa está
consciente durante a sua missão, mantendo o processo sob controle. A cons-
ciência situacional ocorre quando:
recebeu a tarefa e entendeu o que deve ser feito;
Plano de emergência
É o plano de ação que contempla os procedimentos que devem ser se-
guidos após um acidente: primeiros atendimentos às vítimas, evacuação de
44 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Seis Sigma e 3R
Texto complementar
Coisas muito simples podem ser feitas para diminuir o impacto ao meio
ambiente proveniente de nossas ações. Mas simples não quer dizer que seja
fácil de fazer. O fato é que para isso é necessário conscientização e vontade.
Se você ouvir a opinião de economistas, uma boa parte lhe dirá que o con-
sumo é maravilhoso, pois traz a aceleração e expansão da economia, o que é
bom para o país. Porém percebo que as análises econômicas não estão levan-
do em conta por quanto tempo uma expansão desenfreada do consumo se
sustentará e quais serão os malefícios no final das contas enquanto mantiver-
mos os mesmos métodos produtivos.
Parece fácil, não é? Porém não é tão fácil assim. A primeira dificuldade
surge logo no primeiro R: reduzir.
Reduzir
Outro exemplo muito bom são os celulares. Trocar um celular que funciona
perfeitamente todo ano apenas porque um novo modelo surgiu no mercado
com uma nova função X ou Y que você provavelmente nunca usará ou com um
visual diferente me parece tão absurdo quanto a quantidade de lixo eletrônico
que a cada ano surge, lixo este composto por baterias e materiais que liberam
componentes altamente tóxicos no ambiente, além da exploração de jazidas,
que no caso de muitos componentes já estão se esgotando. Estima-se que a
cada ano, só em São Paulo, são 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico e a
maior parte desse lixo é lançado sem nenhum tipo de critério na natureza.
Falar então em reduzir significa rever o que é importante para o nosso consu-
mo, sua quantidade e o que é muitas vezes apenas uma maneira de nos impor na
sociedade como status. Reduzir será uma das tarefas mais difíceis dos três R’s.
Reutilizar
Ainda falando sobre a água, a Sabesp, que em São Paulo distribui e trata a
água, possui estações que convertem o esgoto em água chamada de reuso,
ou seja, é uma água que ainda não pode ser consumida mas que tem quase
toda a sujeira retirada e serve para inúmeros usos comerciais e industriais.
Apesar de mais barata que a água tratada, da água de reuso fornecida pela
Sabesp apenas 5% é consumida por indústrias e comércio.
Reciclar
Finalmente chegamos ao último dos R’s, mas nem por isso o menos impor-
tante. Reciclar todo mundo já sabe o que é, e aliás, aqui no site existem textos
que falam mais detalhadamente sobre isso. Reciclar é a solução para aquilo
que não pode ser reutilizado e mesmo dependendo do tipo de material a re-
ciclagem ainda não é a solução.
Mas reciclar envolve uma rede um pouco maior, pois para isso precisamos
primeiro de postos de coleta que destinem corretamente o material, depois
precisamos da conscientização das pessoas para recolherem separarem e le-
varem até os postos o lixo que pode ser reciclável.
Conclusão
pelo depósito do lixo gerado. Para isso devemos atacar as duas pontas da
cadeia, a produção (envolve comprar menos e melhor) e a destinação (envol-
ve transformar o lixo em novas coisas). Reduzir, reutilizar e reciclar, apesar de
ainda hoje serem atitudes voluntárias de algumas pessoas, já dão mostras de
serem as atitudes inevitáveis a se seguir no futuro. A escassez de material para
se produzir, a poluição do ar e da água, a falta de energia e outros fatores nos
estão levando a um caminho que há muito já havíamos esquecido, o de que
tudo um dia acaba, por maior que seja sua quantidade.
Dica de estudo
Ampliar seus conhecimentos sobre Seis Sigma navegando nos sites:
<www.seissigma.com.br> e <www.leansixsigma.com.br>. Nesses sites você
poderá conhecer mais sobre o tema, ler artigos recentes escritos pelos prin-
cipais mentores da estratégia Seis Sigma no Brasil.
Referências
GYGI, Craig. Seis Sigma para Leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
WERKEMA, Maria Cristina. Criando a Cultura Seis Sigma. Rio de Janeiro: Quality-
mark, 2002.
PEREIRA, Daniel. Os Três R’s (Erres) do Consumo Consciente. Disponível em: <www.
sermelhor.com/artigo.php?artigo=71&secao=ecologia>. Acesso em: 25 maio 2010.