Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Todos os direitos autorais reservados. Este material não pode ser copiado, fotocopiado, reproduzido,
traduzido ou convertido em qualquer forma eletrônica, ou legível por qualquer meio, em parte ou no
todo, sem a autorização prévia, por escrito, da RL&Associados, estando o infrator sujeito a responder por
crime de Violação de Direito Autoral, conforme o art.184 do Código Penal Brasileiro, além de responder
por perdas e danos.
Autor
Ricardo Nagano
Criação de capas
AE Escritório de Design
Imagens
Freepik
RL & Associados
Rua Professor Rubião Meira, 351 - Bairro Planalto - CEP 09890-430 - São Bernardo do campo - SP
Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5
MÓDULO DEFINIR
1. Certificar-se que o projeto é crítico para um objetivo estratégico .................... 25
2. Definir equipe, escopo e prazos do projeto ................................................... 35
3. Registrar o projeto ...................................................................................... 43
4. Mapear o processo e calcular o saving .......................................................... 51
MÓDULO MEDIR
5. Desenvolver plano de coleta de dados .......................................................... 63
6. Comprovar que os dados são confiáveis ........................................................ 71
7. Demonstrar a variação do processo .............................................................. 97
8. Determinar o nível atual do processo ........................................................... 115
MÓDULO ANALISAR
9. Definir os objetivos de desempenho ............................................................ 141
10. Determinar a causa-raiz ............................................................................ 147
11. Estratificar e analisar o processo ................................................................ 161
12. Validar a causa-raiz .................................................................................. 173
MÓDULO MELHORAR
13. Gerar ideias de melhoria ........................................................................... 207
14. Avaliar e selecionar soluções ..................................................................... 207
15. Desenvolver plano piloto ........................................................................... 217
16. Comprovar a melhoria e confirmar o saving ................................................ 217
MÓDULO CONTROLAR
17. Como manter as melhorias sob controle ..................................................... 227
18. Prevenir a ocorrência de falhas .................................................................. 249
19. Alterar documentações e promover treinamento ......................................... 263
20. Padronizar e documentar as melhorias ...................................................... 271
FORMAÇÃO
GREEN BELT SIX SIGMA
INTRODUÇÃO
1. Introdução
99% é BOM? Muitas pessoas têm o conceito de que 99% é bom. E você? Vamos ex-
plorar bastante este número durante nosso treinamento.
Falando em solução de problemas, uma pergunta para a gente refletir: será que a
gente sabe resolver problemas mesmo?
Porque tantas empresas têm problemas e até hoje ninguém conseguiu resolver? Uma
das respostas é a falta de um método realmente eficaz que resolve e que não deixa o pro-
blema retornar. E é sobre este método que se baseia este treinamento. Vamos usar muitos
vídeos, comentários e apostilas.
6 www.rlassociados.com.br
Formação em Green Belt Six Sigma
Vamos falar então do Seis Sigma enquanto método agora. Essa letra grega Sigma
serve para medir a variabilidade de um processo. E todos os processos têm variação.
Por exemplo: Vocês conseguem sair de casa e chegar na universidade ou no trabalho todos
os dias no mesmo tempo? Por que não? Porque o trajeto tem variação tipo (trânsito, farol,
chuva, etc.). Um outro exemplo bom para vocês guardarem bem o conceito: as notas dos
alunos de uma determinada universidade, tem variação? Nem todo mundo tira somente 10
ou somente zero, ou seja, também tem variação.
Vamos dizer então, que o processo de um aluno tirar nota na faculdade, está permi-
tindo o mesmo tirar nota de 6 a 9. Esse processo, é um processo bom ou ruim? É bom se
precisar tirar no mínimo 6, mas será ruim se precisar tirar no mínimo 7. Observem que não
mexemos no processo, continuou de 6 a 9. O que nós mudamos? A referência, ou seja,
aquilo que o cliente quer, ou seja, não importa o tamanho da variação que eu tenho no
meu processo, esta variação vai ser boa ou ruim em função da referência. Vamos guardar
este conceito daqui para frente porque é muito importante, ok?
O nível 6, significa um número muito baixo de defeitos, apenas 3,4 defeitos por mi-
lhão de oportunidades, praticamente zero.
www.rlassociados.com.br 7
Formação em Green Belt Six Sigma
Temos uma média e o desvio padrão, que é o desvio médio de todas as alturas em
relação à média. Este processo é bom ou ruim? Não dá para dizer por enquanto pois não
temos uma referência. Só temos a variabilidade.
Vamos supor que o cliente aceite pessoas no máximo até 1,75m. Observe que cabe
apenas 1 desvio padrão dentro da referência do lado direito da curva. Assim, dizemos que
este processo é um processo 1 Sigma porque tem apenas um desvio padrão.
8 www.rlassociados.com.br
Formação em Green Belt Six Sigma
Neste caso agora, cabem 2 desvios padrões dentro da referência, tornando assim um
processo 2 Sigma.
Observe que tudo o que está acima de 1,80m é o que chamamos de defeitos ou
falhas, ou seja, quando um processo é 2 Sigma a quantidade de defeitos deste processo
corresponde a 30%, ou seja, um processo muito ruim. Nenhuma empresa sobrevive com
este nível de falhas.
www.rlassociados.com.br 9
Formação em Green Belt Six Sigma
A primeira ideia é a mais fácil, que seria o cliente alterar a referência, por exemplo
aceitando pessoas até 2,00m. Como ficaria?
Com esta nova especificação, entrariam 6 desvios padrões entre a média e nova
referência, se tornando um processo 6 Sigma. Observe que a quantidade de falhas cai
tremendamente, chegando ao nível de 3,4 defeitos por milhão de oportunidades de
ocorrer o defeito. Muito baixo não?
Mas será que o cliente faz isso, altera a referência desta maneira para maior? Ou ele
vai apertar mais? O cliente é exigente e não fará isso. Portanto, como posso transformar um
processo 2 Sigma em 6, sem mexer na referência?
10 www.rlassociados.com.br
Formação em Green Belt Six Sigma
Em média nas empresas, a cada 1 milhão de coisas que fazem, 6.200 têm falhas.
www.rlassociados.com.br 11
Formação em Green Belt Six Sigma
12 www.rlassociados.com.br
Formação em Green Belt Six Sigma
www.rlassociados.com.br
www.rlassociados.com.br 13