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COMO MONTAR UM
PLANEJAMENTO PARA
UMA MANUTENÇÃO
DE SUCESSO?
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ÍNDICE
Introdução ............................................................................................................................................................................. 03
Conclusão................................................................................................................................................................................ 45
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INTRODUÇÃO
Uma das coisas mais importantes no planejamento de manutenção é a
previsibilidade, perspectiva.
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ELABORANDO
O PLANEJAMENTO
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O PDCA será importante no início para a definição do mapa de 52 semanas. É necessário observar que ele não
se limita apenas ao mapa, mas também a cada plano de manutenção que executaremos.
Assim podemos garantir a busca constante da qualidade no nosso PCM e, consequentemente, a melhoria
contínua, a redução de custos e a maximização da produtividade.
Agora que apresentamos uma metodologia de controle do processo de manutenção, vamos ao trabalho.
Para essa elaboração, vamos partir do pressuposto que não temos ainda nenhum dado histórico da
manutenção, mas, caso você os tenha, seu trabalho será um pouco menor: organize os dados históricos e
aplique o PDCA.
Antes de se elaborar qualquer planejamento, precisamos primeiro saber aonde queremos chegar e o que
queremos alcançar.
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Quem não conhece o famoso Gato de Cheshire? Ele tem uma das melhores definições de meta da
história:
"O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?
Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato.
Não me importo muito para onde, retrucou Alice.
Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
Contanto que dê em algum lugar, Alice completou.
Oh, você pode ter certeza que vai chegar se você caminhar bastante, disse o Gato."
O gato, nesse diálogo com Alice, quis dizer que se você não tem um objetivo traçado, você pode parar
em qualquer lugar.
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A surpresa de parar em qualquer lugar, em si, não é um problema,
mas, lembremos que buscamos a previsibilidade, logo, é importante
que não sejamos Alice e tenhamos uma meta clara.
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Não é, necessariamente, função da manutenção definir qual a capacidade produtiva da empresa, mas, é
função da manutenção garantir atingi-la. Então, a primeira resposta que a manutenção precisa obter para a
elaboração de um bom mapa de manutenção é: “Quanto pretendemos produzir esse ano?” Com essa
meta em mente, começamos a trabalhar no planejamento das manutenções do nosso plano mestre.
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A IMPORTÂNCIA DA
CRITICIDADE PARA O
PLANEJAMENTO
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2 - QP - Qualidade e Produtividade:
A - Produtos com defeito, redução da velocidade de produção.
B - Variação da qualidade ou da produção.
C - Não afeta.
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Sendo:
EQUIPAMENTOS CLASSE A (ou GRAU 1) - Equipamentos que interrompam o processo de produção ou que
causem transtornos, reduzindo a capacidade produtiva e impactando a qualidade e/ou custos dos produtos e
subprodutos. São caracterizados como equipamentos de risco operacional.
EQUIPAMENTOS CLASSE B (ou GRAU 2) - Equipamentos que, embora importantes para o processo
produtivo, não causam paradas e nem transtornos significativos ao mesmo. Sua parada não traz
consequências importantes ao produto ou serviço final. São caracterizados como equipamentos importantes
ao processo produtivo.
EQUIPAMENTOS CLASSE C (ou GRAU 3) - Equipamentos necessários ao processo produtivo, mas que não
trazem nenhum transtorno. Normalmente, estes equipamentos são de fácil substituição e sua manutenção
pode ser feita com tranquilidade. São caracterizados como equipamentos necessários ao processo produtivo.
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FIGURA 1
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Agora que temos a meta de produtividade e o grau de impacto de nossos ativos sobre ela, podemos
começar a elaborar nosso mapa de 52 semanas.
a) Definição de qual tipo manutenção é mais adequado a cada ativo ou grupo de ativos;
b) Coletar de dados e informações nos manuais, databooks e catálogos dos ativos;
c) Conversar com técnicos e pessoas que estão diretamente em contato com o processo e os ativos para
auxílio com informações;
d) Elaborar um mapeamento das manutenções autônomas que podem ser aplicadas;
e) Estimar os custos de manutenção a partir do plano.
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QUAL A MELHOR
ESTRATÉGIA A SER
APLICADA EM CADA
TIPO DE ATIVO?
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Manutenção Corretiva: Como o próprio nome diz, a manutenção corretiva atua nos equipamentos para corrigir
falhas, quebras ou defeitos, realizando intervenções que façam com que as máquinas retornem à operação normal.
Manutenção Preventiva: As preventivas são manutenções periódicas, sendo cumpridas antes que possíveis avarias
se convertam em falhas, garantindo que as máquinas mantenham seu funcionamento eficaz e de forma confiável.
Todos os procedimentos preventivos são programados e devem ser realizados de forma periódica, seguindo um
intervalo previamente determinado.
Manutenção Preditiva: Definida pelas atuações que são feitas nas máquinas de acordo com alterações em
parâmetros de controle, com o monitoramento do ativo. Ela é aplicada para o acompanhamento de diversas
condições, como as elétricas, as mecânicas, as hidráulicas e as pneumáticas.
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Pelas definições podemos concluir que para os ativos de classificação A, devemos dar prioridade às manutenções
preditivas, já que elas tendem a agir com mais previsibilidade e normalmente no momento certo, evitando a falha e
custos desnecessários com a execução periódica de preventivas.
Se não for possível aplicá-las aos ativos de classificação A, passamos então a aplicação da manutenção preventiva,
lembrando sempre que essa prática talvez nos dê custos maiores.
Para os ativos de classificação B, podemos dar prioridade nas manutenções preventivas, já que são importantes para
o processo, mas, não causam grande impacto na meta de produtividade. Porém em quantidades muito bem
estabelecidas, para não gerar custos desnecessários.
Já nos equipamentos de classificação C, podemos adotar a estratégia de agir apenas nas falhas, pois são ativos que
apesar de necessários ao processo produtivo, não causam grande transtorno quando falham e normalmente sua
substituição é mais fácil e barata do que a aplicação periódica de manutenções preventivas.
Respondida a primeira pergunta, vamos a próxima.
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Os dados que buscamos aqui são importantes tanto para a definição dos tempos e limites de manutenção quanto para os
Instruções de Uso: importantes para que os usuários utilizem corretamente os ativos e para que a equipe da manutenção tenha
Todos os EPI’s e EPC’s necessários para operação e manutenção do ativo: Os EPCs são dispositivos instalados e utilizados no
ambiente de trabalho para a proteção coletiva e estão definidos nas normas regulamentadoras 4, 10, 12 e 33. Já os EPIs são
dispositivos ou acessórios de uso individual, destinados à proteção do trabalhador contra riscos à sua segurança e saúde e estão
regulamentados pela NR-6.
Assim asseguramos que as medidas básicas para evitar acidentes foram garantidas com os EPCs e que caso algum ainda ocorra,
Documentos necessários para apoio a manutenção (manuais, datasheets, catálogos etc.): São eles que, normalmente, irão
fornecer os dados iniciais que precisamos para a definição dos tempos para manutenção preventiva e dos valores ideais de
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O QUE PERGUNTAR AS
EQUIPES E PESSOAS DA
MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO?
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As informações obtidas com os manuais, datasheets, catálogos e instruções de uso de cada ativo ajudam, mas,
normalmente não encerram todas as necessidades de procedimentos dos ativos, então, conversar com as pessoas
que trabalham com eles nos ajudará a obter:
Uma lista detalhada, em forma de passo a passo, para realização de cada atividade: unindo as informações
técnicas e boas práticas definidas pelo fabricante com a expertise das pessoas que conhecem os meandros do
trabalho e do equipamento.
Uma lista completa de todas as ferramentas, peças de reposição e materiais que serão necessários para
realizar a atividade: quem melhor para orientar o que precisa ser usado na manutenção de um equipamento do
que uma pessoa com experiência naquela atividade. Nem sempre o que é predeterminado no manual é suficiente
para a execução depois que os ativos já têm certo uso e até mesmo algumas adaptações.
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Horas necessárias para execução da atividade: Conversar com os responsáveis pelo planejamento produtivo é mandatório
nessa fase, pois o objetivo da manutenção de evitar falhas não pode confrontar com o tempo produtivo dos ativos.
É importante alinhar as horas necessárias para as atividades de manutenção a fim de encontrar os melhores dias e espaços
para a execução das tarefas.
Número de pessoas necessárias para execução: Com as horas necessárias precisamos definir a quantidade de pessoal
suficiente para concluir os trabalhos. Conversar com a equipe de manutenção é a chave para isso, pois são as pessoas que
sabem como fazer, quando e como precisarão trabalhar. Assim definimos quanto de mão de obra será necessário para
cumprir o cronograma e podemos deixar folga suficiente para reagir a problemas e desvios que ocorram ao longo do ano,
como manutenções de emergência ou ausências de pessoal. É muito importante não subdimensionar as equipes.
Periodicidade necessária para repetição do trabalho: Como já temos informações do equipamento e do processo,
necessidade de tempo e número de pessoas de cada tarefa e uma ideia do cronograma produtivo, podemos definir a
periodicidade das preventivas. Aqui podemos contar novamente com o conhecimento dos operadores para alinhar os tempos
médios entre falhas com a realidade de vida e produção de cada ativo, identificando sazonalidades, variáveis ambientais e
outras coisas que nos ajudem a encontrar o espaço ideal entre uma execução e a próxima.
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COMO DEFINIR OS
PONTOS DE MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA?
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São 7 etapas da implantação da manutenção autônoma, mas, não vamos nos aprofundar nisso aqui e sim
colocar alguns pontos que podem ser feitos, sempre focados na limpeza e conservação:
Limpeza inicial: Sempre que iniciar o uso do equipamento, realizar com segurança a sua limpeza e do
ambiente de trabalho próximo, estabelecendo condições básicas do equipamento. Isso previne a deterioração
acelerada e aumenta a qualidade do trabalho e a visualização de possíveis reparos;
Fontes de sujeira e lugares de difícil acesso: Buscar eliminar fontes de sujeira externas e organizar o
ambiente para que o necessário para operação esteja sempre visível e que seja possível aumentar a
confiabilidade do trabalho com e do equipamento;
Adotar padrões de inspeção: Defender as três condições básicas para manter o equipamento e prevenir a
deterioração (limpeza, lubrificação e aperto). Um checklist simples, a resposta a duas perguntas pode ajudar:
Existe alguma anomalia ou sintoma visível? A pressão, temperatura, nível de óleo, e outros parâmetros de
funcionamento estão corretos?
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QUAIS OS CUSTOS DE
MANUTENÇÃO ASSOCIADOS
AO PLANO MESTRE DE
MANUTENÇÃO?
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Já que passamos por todas as etapas anteriores, já sabemos quais atividades, ferramentas, tempos e pessoas
Precisamos então buscar os custos de hora de mão de obra, de insumos, de ferramentas e das perdas
produtivas que poderão ser geradas com a parada programada dos equipamentos para manutenção.
Assim temos tudo para criar o mapa de 52 semanas e obter o orçamento necessário para que ele seja
cumprido.
MAPA DE 52 SEMANAS
Já que temos os equipamentos que serão tratados, os recursos materiais que serão usados e as pessoas que
Nas aplicações de manutenção, também conhecido como ativo ou equipamento, precisamos configurar todas
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Também precisaremos cadastrar as pessoas e suas qualificações e os estoques de materiais insumos e ferramentas:
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Não podemos esquecer dos procedimentos que identificamos para as manutenções preventivas, preditivas e corretivas.
No Engeman® elas serão cadastradas como planos de manutenção. São eles que irão juntar a lista de tarefas da manutenção aos recursos
materiais e pessoal necessário para execução.
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Com as programações feitas, podemos agora gerar o cronograma de manutenção anual do Engeman®, que é um mapa
das 52 semanas.
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E também já podemos fazer um comparativo mensal do que será gasto ao longo do ano.
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CONCLUSÃO
E é isso, assim temos nosso plano mestre de manutenção
criado e traçado e podemos controlar essas execuções ao
longo do ano, revisando o que não estiver
completamente de acordo e melhorando o que já está
bom.