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Sociedade Cultural e Educacional de Itapeva

Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva –


FAIT

GESTÃO E GERÊNCIA II

Resumo Resolução COFEN 543/2017

Samara Cristina Chaves de Andrade


RA: 049192

O dimensionamento de enfermagem é o processo que estabelece a


quantidade de profissionais de enfermagem necessários para atender às demandas
de um determinado serviço de saúde. A Resolução COFEN 543/2017 define as
diretrizes e parâmetros para o dimensionamento de enfermagem nos serviços/locais
em que ocorre o cuidado de enfermagem.
A resolução estabelece que o dimensionamento deve considerar as
características do serviço, as necessidades de cuidado dos pacientes/clientes, as
competências da equipe de enfermagem, a jornada de trabalho e as condições de
trabalho.
O dimensionamento deve ser feito por enfermeiro responsável pela gestão do
serviço de enfermagem, considerando os dados disponíveis sobre o perfil
epidemiológico, a demanda assistencial, o fluxo de atendimento, o grau de
dependência dos pacientes/clientes e as especificidades do serviço.
Para a realização do dimensionamento, a resolução estabelece que sejam
considerados os seguintes indicadores:
 Indice de Segurança Técnica (IST): relação entre o número de profissionais
de enfermagem e a demanda assistencial do serviço, que deve ser no mínimo
1,0 para garantir a segurança do cuidado;
 Indice de Carga de Trabalho: relação entre o número de pacientes/clientes e
o número de profissionais de enfermagem, que deve ser adequado as
necessidades de cuidado dos pacientes/clientes;
 Tempo médio de assistência de enfermagem (TMAE): tempo médico
necessário para a realização das atividades de enfermagem de acordo com o
grau de dependência dos pacientes/clientes e o tipo de cuidado.
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Com base nessas informações, o enfermeiro responsável pelo dimensionamento


deve calcular a quantidade de profissionais de enfermagem necessários para
atender à demanda do serviço, levando em consideração a jornada de trabalho e as
condições de trabalho adequadas.
Além destas particularidades, o dimensionamento também abrange:
 Método da proporção: utiliza-se um cálculo de proporção entre o número de
pacientes e o número de profissionais de enfermagem necessários.
PACIENTES DE CUIDADOS MINIMOS (PCM): 33%
PACIENTES DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS (PCI): 33%
PACIENTES CUIDADOS DE ALTA DEPENDENCIA (PCAD): 36%
PACIENTES CUIDADOS SEMI INTENSIVOS (PCSI): 36%
PACIENTES CUIDADOS INTENSIVOS (PCIt): 52%
 Método do sistema de classificação de pacientes: utiliza-se uma escala de
classificação de pacientes para determinar a quantidade e qualificação dos
profissionais de enfermagem necessários para atender as necessidades de
cuidados.
PACIENTES DE CUIDADOS MINIMOS (PCM): 4 horas
PACIENTES DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS (PCI): 6 horas
PACIENTES CUIDADOS DE ALTA DEPENDENCIA (PCAD): 10 horas
PACIENTES CUIDADOS SEMI INTENSIVOS (PCSI): 10 horas
PACIENTES CUIDADOS INTENSIVOS (PCIt): 18 horas
 Método misto: combina a utilização de ambos os métodos, da proporção e
do sistema de classificação de pacientes, para determinar a quantidade e a
qualificação dos profissionais de enfermagem necessários.
Além disso, é importante considerar as particularidades de cada unidade de
saúde e ajustar o dimensionamento de pessoal de enfermagem conforme a
demanda de pacientes e complexidade dos cuidados necessários. É fundamental
que o processo de dimensionamento seja realizado por profissionais especializados
em enfermagem, a fim de garantir a qualidade e a segurança da assistência
prestada.
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Por fim, a resolução também estabelece a importância da revisão periódica do


dimensionamento, a fim de garantir a adequação do número de profissionais de
enfermagem às necessidades do serviço e a segurança do cuidado.

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