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DIMENSIONAMENTO DE

PESSOAL E
TERMINOLOGIA
Profº Thaissianne Fernandes
Dimensionamento de Pessoal

O QUE É?
DEFINIÇÃO
O dimensionamento de
pessoal é definido como uma etapa
inicial do processo de enfermagem
que visa suprir as necessidades de
assistência prestadas direta ou
indiretamente pela equipe de
enfermagem, tendo como objetivo
prever a quantidade de funcionários
por categoria (NISHIO e
FRANCO, 2011).
 Fixa e estabelece
parâmetros para
dimensionar o quadro de
profissionais de
DESSA FORMA,
enfermagem para as
unidades assistenciais nas
instituições de saúde e
assemelhados.
 Quando não se tem a quantidade adequada de

POR funcionários da área de enfermagem para


suprir toda a demanda, os enfermeiros têm de
se desdobrar-se para atender ao mesmo tempo
QUE várias unidades e desenvolver varias funções,
o que impossibilita o mesmo de estabelecer

FAZER? vínculos não apenas com paciente, mas


também com a própria equipe de trabalho
(NICOLA e ANSELMI, 2005).
POR QUE FAZER?
 A falta de dimensionamento, portanto, traz
para o paciente como grave consequência os
eventos iatrogênicos, que são acontecimentos
prejudiciais a estes indivíduos, já que pode lhe
causar danos graves, aumentando o tempo de
internação, o custo do tratamento e a
manutenção da qualidade da assistência
(VERSA, et al, 2011).
OBSERVAÇÃO
 O paciente que está sob os cuidados da
enfermagem necessita de uma assistência
de qualidade e de segurança, onde devem
ser utilizados metodologias e critérios
bem organizados e articulados, que
permitam uma adaptação dos recursos
humanos às verdadeiras necessidades da
assistência (ANTUNES e COSTA, 2003).
BASES LEGAIS
RESOLUÇÃ
O COFEN
543/2017

BASES LEGAIS
O dimensionamento do quadro de
profissionais de enfermagem deve basear-se
em características relativas;

Ao Serviço de Saúde;

Ao Serviço de Enfermagem;
CARACTERÍSTICA
S PARA O
DIMENSIONAMEN
TO
Ao paciente.
AO SERVIÇO DE SAÚDE
 missão, visão, porte, política
de pessoal, recursos
materiais e financeiros;
estrutura organizacional e
física; tipos de serviços e/ou
programas; tecnologia e
complexidade dos serviços
e/ou programas; atribuições
e competências, específicas
e colaborativas, dos
integrantes dos diferentes
serviços e programas e
requisitos mínimos
estabelecidos pelo Ministério
da Saúde;
 aspectos técnico-científicos e
administrativos: dinâmica de
funcionamento das unidades nos
diferentes turnos; modelo gerencial;
modelo assistencial; métodos de
AO SERVIÇO
trabalho; jornada de trabalho; carga
horária semanal; padrões de
DE
desempenho dos profissionais; índice
de segurança técnica (IST); proporção
ENFERMAGE
de profissionais de enfermagem de
nível superior e de nível médio e M
indicadores de qualidade gerencial e
assistencial;
AO PACIENTE
 Grau de
dependência em
relação a equipe de
enfermagem
(sistema de
classificação de
pacientes – SCP) e
realidade
sociocultural.
PARÂMETROS
Os parâmetros representam normas
técnicas mínimas, constituindo-se
em referências para orientar os
gestores e gerentes das instituições
de saúde:
 No planejamento das ações de
saúde;
 Na programação das ações de
saúde;
 Na priorização das ações de saúde
a serem desenvolvidas
DESAFIOS

Como Saber de A equipe de enfermagem Qual o tempo


da conta de todos os necessário para fazer
Quem cuidar cuidados que o paciente minhas atividades e
Primeiro? necessita? procedimento?
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
AO PACIENTE (SCP)

 forma de determinar o grau de


dependência de um paciente em relação à
equipe de enfermagem, objetivando
estabelecer o tempo dispendido no
cuidado direto e indireto, bem como o
qualitativo de pessoal para atender às
necessidades biopsicosocioespirituais do
paciente.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO AO PACIENTE (SCP)
 Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas;
 Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento
das necessidades humanas básicas;
 Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado
paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações de
enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas;
 Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções
vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e
médica permanente e especializada;
 Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de
morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e
médica permanente e especializada.
TERMINOLOGIAS
 Unidade de internação (UI): local com infraestrutura adequada
para a permanência do paciente em um leito hospitalar por 24
horas ou mais;
 UNIDADES ASSISTENCIAIS, DE APOIO, DIAGNÓSTICO
E TERAPÊUTICA (UA): locais onde são desenvolvidos
procedimentos, intervenções/atividades de enfermagem e que
não é possível aplicar o método de dimensionamento baseado
no SCP, mas há estudos/pesquisas com referência de tempo
médio de procedimento, intervenções/atividades, tais como:
Central de Material (CME) e Centro de Diagnóstico por
Imagem (CDI).
OUTRAS TERMINOLOGIAS
 Atividade: ações especificas realizadas pela
enfermagem para implementar uma intervenção que
auxilie o paciente a obter o resultado desejado,
conforme definição da Nursing Intervention
Classification;
 Intervenção: tratamento que o enfermeiro realiza para
melhorar os resultados do paciente, com base no
julgamento e no conhecimento clínico, de acordo com
Nursing Intervention Classification.
OUTRAS TERMINOLOGIAS
 Quantitativo de pessoal (QP): número de profissionais de
enfermagem necessário na UA com base no tempo médio
de procedimento, intervenções / atividades;
 UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (UAE): locais
onde são desenvolvidas intervenções/atividades de
enfermagem que não é possível aplicar o método de
dimensionamento baseado no SCP e não há
referência/estudos de horas de intervenção/atividade, por
exemplo: Pronto Socorro, Unidade de Pronto Atendimento
(UPA), Centro Obstétrico, Ambulatório, Hematologia, etc.
OUTRAS TERMINOLOGIAS
 Centro Cirúrgico (CC): local que envolve ações
complexas e o manuseio de diversos dispositivos
tecnológicos, deve constituir-se num setor
diferenciado com foco na segurança do paciente e na
qualidade da assistência em saúde;
 Área Operacional: local onde são realizadas as
intervenções/atividades de enfermagem (consultórios,
sala de procedimento, sala de vacina, sala de
medicação, sala de inalação, sala de curativo, etc.) .
 Leito de observação: leito destinado a acomodar os pacientes que
necessitem ficar sob supervisão médica e ou de enfermagem para
fins de diagnóstico ou de terapêutica durante um período inferior a
24 horas.
 Pronto-socorro: estabelecimento de saúde destinado a prestar
assistência a doentes, com ou sem risco de vida, cujos agravos à
saúde necessitam de atendimento imediato. Funciona durante as 24
horas do dia e dispõe apenas de leitos de observação.
 Pronto-atendimento: conjunto de elementos destinados a atender
urgências dentro do horário de serviço do estabelecimento de saúde.
 Leito de observação: leito destinado a acomodar os pacientes
que necessitem ficar sob supervisão médica e ou de
enfermagem para fins de diagnóstico ou de terapêutica durante
um período inferior a 24 horas.
 Internação especial: destinada a pacientes que exijam cuidados
especiais. • Ex.: UTI, semi-intensivo/ cuidados intermediários,
queimados, neonatal.
 Internação geral: destinada à internação de clientes em leitos
indiferenciados. Pode haver segregação por especialidade
médica, sexo, idade, fonte pagadora. • Ex.: pediatria,
maternidade, clínica médica, clínica cirúrgica, ala
feminina/masculina.
 Isolamento: unidade dotada de barreira contra
contaminação, destinada a internar suspeitos ou portadores
de doenças transmissíveis ou à proteção de doentes
altamente suscetíveis (imunodeprimidos, queimados).
 Centro de Terapia Intensiva (CTI): o agrupamento, numa
mesma área física, de mais de uma Unidade de Terapia
Intensiva.
BASES LEGAIS DO EXERCÍCIO DE
 DECRETO N 94.406/87
ENFERMAGEM
 LEI 7.498/86
 RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017
 RESOLUÇÃO COFEN N 543/2017 Com
Anexos 1 e 2.
 Descreva como você entende o
Dimensionamento de Pessoal e quais os
paramentos que devem ser levados em
consideração para fazer um bom
dimensionamento.
 O que é o SCP e para que serve?

ATIVIDADE

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