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Acolhimento com Classificação

de Risco nos Serviço:

Caminhos para a implantação

Profª Janaína Novaes


Política Nacional de Atenção às Urgências
Princípio Básico

O atendimento aos usuários com quadros agudos


deve ser prestado por todas as portas de entrada
dos serviços de saúde do SUS, possibilitando a
resolução integral da demanda ou transferindo-a,
responsavelmente, para um serviço de maior
complexidade
Diretrizes vigentes
Ampliação do acesso e acolhimento de casos
agudos,contemplando a classificação de risco e
intervenção adequada;

 Garantia da universalidade, equidade e integralidade


noatendimento à todos os tipos de urgência;

 Humanização da atenção: modelo centrado no


usuário

 Modelo de atenção de caráter multiprofissional,


baseado na gestão de linhas de cuidado

 Qualificação por meio de educação permanente em


acordo com princípios de integralidade e humanização
Caminhos possíveis...
Grupo de Trabalho

 Sensibilização de gestores, gerentes, chefes ,


trabalhadores e Usuários

 Envolvimento das diversas áreas que compõe o serviço

 Acompanhamento, monitoramento e avaliações das


ações para melhorias e correções necessárias

 Criação e manutenção de espaços de avaliação do


trabalho, com análise de indicadores, entre outros
(colegiado – interdisciplinar)
Perfil Assistencial
 Caracterização da demanda do serviço

 Quem procura o serviço?

 De onde vem? Como vem?

 Quem encaminha para o serviço e como são esses


encaminhamentos?

 O que se configura como necessidade de atendimento no


serviço?

 O que não é atendido e por que?

 Que tipos de agravos são imediatamente atendidos?


Estratégias de Comunicação

 Oficinascom os profissionais : envolver as


equipes no processo de reflexão crítica sobre as
práticas;

 Levar a proposta de mudança aos espaços dos


conselhos de saúde, associações de bairros, etc.

 Criação de canais de comunicação com os


profissionais e usuários: quadro de avisos, jornais
ou informativos
institucionais; folders, banners, vídeos , atividades
de sala de espera, entre outros.
Atividades educativas
 Oficinas que abordem a articulação entre o dispositivo de
acolhimento com classificação de risco e os princípios e
diretrizes do SUS; reflita sobre a organização do processo de
trabalho e o trabalho de equipe; o conceito de acolhimento
nas dimensões relacional, técnica, clínica e de cidadania; as
ferramentas de gestão.

 Capacitação da equipe de enfermagem em semiologia e


utilização do protocolo de classificação de risco

 Suporte Básico de vida para toda a equipe

 O espaço do GT e do colegiado para Educação Permanente


Ambiência
 A interferência do ambiente nas práticas de
acolhimento: confortabilidade, privacidade,
informação, sinalização

 Espaços que permitam a presença de


acompanhante

 Projetos co-geridos de ambiência

 Organização do atendimento por gravidade;

 Fluxos coerentes
Urgência/Emergência
Organização - Estrutura Física
EIXO VERMELHO
Atendimento de Emergência

Recebimento e Estabilização de Pacientes Graves – Acolher rede social

Local amplamente visível, distinto e exclusivo.


Acesso coberto para ambulâncias
Sala/leito disponível
Organização - Estrutura Física
EIXO AZUL
Espaço físico amplo
Local para o primeiro contato,de fácil identificação: é para a “central de
acolhimento” que o usuário se dirige ao chegar na unidade
Fluxo Externo

 Protocolos para organização de transferência do cuidado;

 Manual do SUS local

 Pactuações com a rede;

 Manter espaços permanentes de pactuação, de gestores,


trabalhadores e usuários (fóruns locais, regionais)

 Efetivar na equipe o hábito de referenciar e contra referenciar


para a rede

 Integrar hospitais/UPAs/UBS/SAMU/CAPS

 Equipes de gestão de alta integradas a AB e a a equipes de


Atenção Domiciliar
Protocolo de Classificação de Risco

 Determina prioridade para o atendimento médico

 Não é instrumento de diagnóstico de doença.

 Considera expectativa do paciente e tempo em que a


intervenção possibilitará melhor resultado.

 Tempo de espera ideal nem sempre pode ser


conseguido,
mas deverá ser analisado para ser alcançado

Documento de referência para Ministério Público no


controle
de atendimento de urgência/emergência
Protocolo de Classificação de Risco
 Na Atenção Básica não é necessário trabalhar com
limites de tempo como na urgência;

 É essencial lembrar que há algumas condições que


aumentam a vulnerabilidade das pessoas e que o
acolhimento representa grande oportunidade de incluí-
las, de inseri-las em planos de cuidado. Como uma
criança desnutrida que não é levada às consultas de
puericultura há
oito meses, um homem de 50 anos que vai a um serviço
de saúde pela primeira vez depois de muitos anos, uma
mulher em idade fértil (sem realizar Papanicolau há
quatro anos) que trabalha como diarista (sem carteira
assinada) e cuida sozinha de três filhos menores de
idade
Recursos Humanos e Processo de
Trabalho

Como a equipe se organiza para atender a demanda?

 Há trabalho de equipe multiprofissional?

 Há reuniões de equipe?

 Relações de trabalho entre a equipe e desta com


usuários e
familiares?

 Dimensionamento da equipe – trabalho horizontal

 Equipes de referência
Gestão Interna de Leitos e
Procedimentos

 Estratégias para garantir acesso aos serviços e


leitos da
própria unidade e de outras de referência;

 Critérios de acesso aos serviço ;

 Relação entre os serviços e programas de um


mesma
unidade;

 Fluxos internos amplamente divulgados.


Suporte Material / Equipamentos
 Materiais para consulta de enfermagem na
classificação de
risco : termômetro, aparelho de PA, escalas
de avaliação;

 Insumos e equipamentos que garantam


atendimento mínimo em UBS

 Informatização
Rotinas clínicas e Administrativas

 Definição de protocolos assistenciais de forma


coletiva

 Definir atendimentos de relevância para


investimento na construção de protocolos clínicos

 Investir na SAE

 Rotinas administrativas desburocratizadas

 Capacitação
”Julgue seu sucesso pelas coisas que
você teve que renunciar para
conseguir”
Dalai Lama

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