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Profa Enfa Mayara Silva

 Dada à dificuldade de se visualizar uma entidade como um todo,


surgiu a necessidade de apresentá-la num gráfico, mostrando,
de forma imediata, as relações funcionais, os fluxos de
autoridade e responsabilidade e as funções organizacionais da
empresa.
 Surgiu, então, o Organograma, a representação gráfica e
abreviada da estrutura organizacional de uma empresa.
 Vantagens do Organograma:

 Evitar que funções importantes sejam relegadas a 2.º plano;


 Evitar que funções secundárias tenham importância maior do que deveriam;
 Evitar a duplicação de funções;
 Evitar que funções sejam mal distribuídas.
 Limitações do Organograma:
 Mostra as relações que devem existir, o que não necessariamente corresponde
à realidade.
 Expressa o que está documentado nos Estatutos, regulamentos, instruções e
portarias.
 Deixa a desejar quando líderes passam a exercer funções de comando que
limitam a autoridade formalmente delegada.
 MANUAIS DE ENFERMAGEM
 É um instrumento administrativo que se destina a transmitir,
por escrito, orientações aos elementos da equipe de enfermagem
para a o desenvolvimento das atividades, com o objetivo de
treinar e de aumentar a eficiência e eficácia dos serviços.
 Reúnem de forma sistemática, normas, rotinas, procedimentos e
outras informações necessárias para a execução das atividades
de enfermagem.
 MANUAIS DE ENFERMAGEM
 Devem estabelecer uma rotina de trabalho em que todos os
funcionários do serviço tenham o seu desempenho uniformizado e
registrado, que sejam orientados e para o cumprimento destas rotinas,
que entendam a importância da função que desempenham e que
saibam das sanções inerentes ao descumprimento das normas
estabelecidas.
 Estas informações podem estar em um único manual ou divididas de
acordo com sua finalidade. Devem ser atualizados sempre que houver
qualquer alteração nas normas e/ou procedimentos para não cair em
descrédito. É essencial, então, que o serviço providencie e divulgue, o
mais rapidamente possível, a atualização dessas informações para
seus funcionários.
 MANUAIS DE ENFERMAGEM
 Finalidade:
 Descrever detalhadamente as metas e as diretrizes básicas do
Serviço de Enfermagem, assim como seu papel e sua atuação;
 Racionalizar a utilização dos recursos materiais e humanos e
garantir a qualidade, eficiência e uniformidade dos serviços
prestados pelo serviço de enfermagem, através de procedimentos
padronizados;
 MANUAIS DE ENFERMAGEM
 Finalidade:
 Evitar os conflitos de responsabilidade e definir as escalas de
hierarquia, através da descrição dos cargos, suas respectivas
atribuições e suas relações com os outros elementos do serviço
de enfermagem;
 Padronizar a linguagem de várias informações e instruções,
emitidas durante anos e por pessoas diferentes, que podem, na
prática, induzir a interpretações contraditórias e deturpações.
 O manual de enfermagem pode conter:

• Regulamento do hospital;
• Regulamento do serviço de enfermagem;
• Filosofia do serviço de enfermagem;
• Estrutura da organização do serviço de enfermagem;
• Planta física da unidade;
• Descrição das funções que cada elemento da equipe deve realizar;

• Descrição dos cuidados de enfermagem de acordo com o diagnóstico;


• Normas, rotinas e procedimentos relacionados ao pessoal e à assistência que deverá ser prestada;
• Descrição e funcionamento de equipamentos;
• Previsão de materiais de consumo permanentes;
• Quadro de pessoal da unidade;
• Orientações específicas para o preparo dos elementos da equipe de enfermagem.
 CONTEÚDO DOS MANUAIS
 Normas: Regras ou instruções para fixar procedimentos,
métodos, organização, que são utilizados no desenvolvimento
das atividades.
 Todos os setores têm a obrigação de assimilar as normas, para
estabelecer as ações e as posturas necessárias à sua execução.
 A norma deve ser escrita separadamente do procedimento para
explicar como deve ser cumprida.
 CONTEÚDO DOS MANUAIS
 Normas: Regras ou instruções para fixar procedimentos,
métodos, organização, que são utilizados no desenvolvimento
das atividades.
 Todos os setores têm a obrigação de assimilar as normas, para
estabelecer as ações e as posturas necessárias à sua execução.
 A norma deve ser escrita separadamente do procedimento para
explicar como deve ser cumprida.
 Procedimentos operacionais padrão
 Descrição detalhada e sequencial de como uma atividade deve ser realizada.
Pode conter as seguintes informações:

• Nome da organização de saúde • Preparo do paciente


• Nome da unidade de enfermagem • Preparo do ambiente
• Finalidade • Descrição dos passos
• Princípios a serem observados • Anotação no prontuário
• Material necessário
 Regulamento:
 É um ato normativo de caráter estável baixado pela
administração superior que regula e amplia o estatuto para
caracterizar a organização nos aspectos fundamentais.
O regulamento tem por finalidade estabelecer como deve
funcionar a organização explicando sua filosofia, finalidade e
abrangência de atuação, estrutura administrativa, atividades
que serão desenvolvidas e por quem.
 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
 O sistema de informação tem o processo de comunicação o seu
principal componente. Sem comunicação, não existe trabalho,
não há relacionamento humano e, portanto, não há grupo,
organização e sociedade.
 A comunicação está presente em todos os momentos e em todas
as atividades.
 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
 Entre os recursos de sistemas de informação no Serviço de
Enfermagem estão:

• Passagem de Plantão;
• Ordens de serviço;
• Prontuário do Paciente;
• Quadro de Avisos;
• Livro de Ocorrências;
• Relatório Mensal e Anual.
• Comunicações por escrito;
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 O dimensionamento de pessoal de enfermagem é a etapa inicial
do processo de provimento de pessoal, que tem por finalidade a
previsão da quantidade de funcionário por categoria, requerida
para suprir as necessidades de assistência de enfermagem.
 O pessoal de enfermagem compõe cerca de 60% do quadro
total na organização hospitalar.
 Nos documentos básicos de enfermagem do Conselho Regional
de Enfermagem, consta na RESOLUÇÃO COFEN-543/2017,
que estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro
de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde.
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 A distribuição percentual do tal de profissionais de enfermagem
deve observar a proporção de acordo com o sistema de
Classificação de Pacientes (SCP):
 Assistência mínima e Intermediária: 33% são enfermeiros e mínimo
de 6 e o demais auxiliares e técnicos de enfermagem;
 Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais
técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;
 Assistência Semi-intensivo: 42% de enfermeiros e os demais
técnicos de enfermagem;
 Assistência Intensiva: 52% de enfermeiros e o demais técnicos de
enfermagem.
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

 INDEPENDENTE: paciente estável clinicamente e auto-suficiente


para as necessidades humanas básicas.
 INTERMEDIÁRIOS: paciente estável, requerendo avaliações
médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos
profissionais de enfermagem para o atendimento das
necessidades humanas básicas.
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

 SEMI-INTENSIVOS: paciente recuperável, sem risco iminente de


morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, requerendo
assistência permanente e especializada.
 INTENSIVOS: paciente grave e recuperável, com risco iminente
de morte, sujeitos à instabilidade das funções vitais, requerendo
assistência permanente e especializada.
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 HORÁRIO DE TRABALHO
 O serviço de enfermagem mantém plantão durante 24 horas diárias nos 7
dias da semana, dividindo-se em plantão diurno (8 h/diárias ou 6 h/diárias =
plantão manhã e tarde) e noturno (12 h, em dias alternados)
 ESCALA MENSAL
 Para garantir um número satisfatório de funcionários durante 24 horas por
dia, as folgas devem ser planejadas.
 Frequentemente, a enfermeira-chefe é a responsável pela elaboração da
escala mensal, podendo esta função ser delegada a outra pessoa da equipe.
 Porém, a enfermeira-chefe deverá supervisionar a elaboração da escala.
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 ESCALA DIÁRIA
 Tem o objetivo de dividir as atividades de enfermagem entre os
elementos da equipe (de maneira equitativa).
 Deve ser elaborada pela enfermeira responsável pelo plantão
considerando o nº e a qualificação dos membros da equipe, área
física, volume e complexidade dos cuidados a cada paciente e
tipo de atividade a ser desenvolvida.
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 ESCALA DIÁRIA DIVIDIDA POR MÉTODOS:
 Método funcional: distribuição de acordo com as tarefas
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 ESCALA DIÁRIA DIVIDIDA POR MÉTODOS:
 Método Integral: designação da assistência prestada a um ou mais
pacientes
 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
 ESCALA DIÁRIA DIVIDIDA POR MÉTODOS:
 Método do trabalho em equipe: designação de um grupo para prestação de
atendimento durante o turno de serviço.
 TROCA DE PLANTÃO

 Ao final de cada período de plantão, a equipe de enfermagem


deve relatar verbalmente as ocorrências com cada cliente para a
equipe que está assumindo, visando à integração e à
continuidade na assistência.
 Esses relatos podem ser feito à beira do leito ou no posto de
enfermagem, conforme a rotina da instituição.
 TROCA DE PLANTÃO.
 Algumas normas devem ser observadas por todos os integrantes
da equipe nesse momento:
1. Presença dos integrantes das duas equipes, que devem estar atentos ao que está sendo exposto.
2. Não promover conversas paralelas, pois interferem no processo de comunicação.
3. Iniciar o relato pelo nome do cliente, quarto ou leito e diagnóstico.
4. Relatar procedimentos diagnósticos realizados naquele dia, queixas do cliente e condutas
adotadas, bem como fatos relevantes e ocorrências.

5. Não verbalizar as impressões sobre determinado caso na presença do cliente.


6. Controlar as expressões faciais em relação ao quadro que o cliente apresenta. Por exemplo:
grandes curativos, queimaduras, etc..
7. Oferecer à equipe que está iniciando o plantão a oportunidade de esclarecer as dúvidas.
8. Fazer relatos breves e concisos. Fatos não relevantes, particularidades do cliente, impressões
pessoais não trazem nada de significado para a assistência, além de desrespeitarem o direito ao
sigilo do cliente.
 SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM

 CARACTERIZADA COMO UMA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA QUE ENVOLVE O


PROCESSO DE ORIENTAÇÃO CONTÍNUA DE PESSOAL COM A FINALIDADE DE
DESENVOLVÊ- LO E CAPACITÁ-LO PARA O SERVIÇO.

 EDUCAÇÃO CONTINUADA: Processo permanente que se inicia após a formação


básica e está destinado a atualizar e melhorar a capacidade de pessoas ou grupo,
frente as evoluções técnicas-científicas e às necessidades sociais.

 EDUCAÇÃO EM SERVIÇO: Programas de treinamento oferecidos pela instituição


em uma área específica, visando ao desenvolvimento da prática profissional.

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