ADMINISTRAÇÃO

DE ENFERMAGEM
PROFESSOR MATHEUS BRITO
CONSIDERANDO QUE O TRABALHO DA
ENFERMAGEM É DESENVOLVIDO POR MAIS
DE UMA CATEGORIA E COM AÇÕES
HIERARQUIZADAS, QUE SÃO DISTRIBUÍDAS
SEGUNDO OS GRAUS DE COMPLEXIDADE,
PRESSUPÕE-SE QUE HAJA UM
ADMINISTRADOR PREPARADO PARA
GARANTIR A UNIDADE E A ORGANIZAÇÃO
DESSE TRABALHO COLETIVO E QUE SEJA
CAPAZ DE PLANEJAR E DE DESENVOLVER
NOVOS PROCESSOS, MÉTODOS E
INSTRUMENTOS
O MERCADO PROFISSIONAL ESPERA QUE O
ENFERMEIRO SEJA CAPAZ DE TRABALHAR
COM CONFLITOS, DE ENFRENTAR
PROBLEMAS, DE NEGOCIAR, DE DIALOGAR,
DE ARGUMENTAR E DE PROPOR E ALCANÇAR
MUDANÇAS, COM ESTRATÉGIAS QUE O
APROXIMEM DE SUA EQUIPE DE TRABALHO E
DO PACIENTE. COM INTUITO DE CONTRIBUIR
PARA MELHORIA DO CUIDADO.
EM SUMA, ESPERA-SE QUE O ENFERMEIRO
TENHA HABILIDADES PARA GERENCIAR.
A ADMINISTRAÇÃO, EM
ENFERMAGEM, REQUER A
APLICAÇÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO EM NOSSA
PRÁTICA. ESSE PROCESSO TEM
AS SEGUINTES FUNÇÕES
ADMINISTRATIVAS:
PLANEJAMENTO: ESTABELECER
OBJETIVOS, TOMAR DECISÕES, ELABORAR
PLANOS, DIMINUIR GRAU DE INCERTEZAS
ORGANIZAÇÃO: ALOCAR RECURSOS
HUMANOS E MATERIAIS, ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL, ORGANOGRAMA
DIREÇÃO: FUNÇÃO INTERPESSOAL, DAR ORDENS,
INSTRUIR, LIDERAR, MOTIVAR, COMUNICAR...
CONTROLE: VERIFICAR SE O OBJETIVO TRAÇADO
NO PLANEJAMENTO FOI ALCANÇADO E AS AÇÕES
PREVENTIVAS E CORRETIVAS REALIZADAS...
PLANEJAMENTO
AS ORGANIZAÇÕES NÃO TRABALHAM COM
IMPROVISO, NA MAIORIA DAS VEZES AS AÇÕES
SÃO PLANEJADAS ANTECIPADAMENTE. O
PLANEJAMENTO FIGURA COMO A PRIMEIRA
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA PORQUE SERVE DE
BASE PARA AS DEMAIS FUNÇÕES.
É A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA QUE DETERMINA
ANTECIPADAMENTE QUAIS SÃO OS OBJETIVOS A
SEREM ATINGIDOS E COMO SE DEVE FAZER PARA
ALCANÇA-LOS.
O PLANEJAMENTO DEFINE ONDE SE PRETENDE
CHEGAR E O QUE DEVE SER FEITO, COMO E EM
QUE SEQUÊNCIA.
 PLANEJAMENTO NORMATIVO OU
TRADICIONAL

O planejamento normativo ou tradicional conta com sete fases, são elas:

1 – Diagnóstico
2 – Determinação dos objetivos
3 – Estabelecimento de prioridades
4 – Seleção de recursos disponíveis
5 – Estabelecimento do plano operacional
6 – Desenvolvimento
7 – Aperfeiçoamento
Os níveis de planejamento geralmente são classificados da
seguinte forma:
Estratégico: abrange toda organização;
Tático: foco em níveis intermediários, ou seja,
departamento
Operacional: foco em atividades e tarefas
DIMENSIONAMENTO
DE ENFERMAGEM
A RESOLUÇÃO DO COFEN N° 543/2017 ATUALIZA
E ESTABELECE PARÂMETROS PARA O
DIMENSIONAMENTO DO QUADRO DE
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NOS
SERVIÇOS/LOCAIS EM QUE SÃO REALIZADAS
ATIVIDADES DE ENFERMAGEM.
O DIMENSIONAMENTO DO QUADRO DE
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DEVE BASEAR-
SE EM CARACTERÍSTICAS RELATIVAS:

SERVIÇO DE SAÚDE

SERVIÇO DE ENFERMAGEM

PACIENTE
PERCENTUAL DO TOTAL DE
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM:
• 33% DE ENFERMEIROS E OS DEMAIS
ASSISTÊNCIA MÍNIMA E TÉCNICOS E/OU AUXILIARES DE
INTERMEDIÁRIA ENFERMAGEM.

• 36% DE ENFERMEIROS E OS DEMAIS

CUIDADO DE ALTA TÉCNICOS E/OU AUXILIARES DE
DEPENDÊNCIA ENFERMAGEM.

ASSISTÊNCIA • 42% DE ENFERMEIROS E OS DEMAIS

SEMI-INTENSIVA TÉCNICOS DE ENFERMAGEM.

ASSISTÊNCIA • 52% DE ENFERMEIROS E OS DEMAIS

INTENSIVA TÉCNICOS DE ENFERMAGEM.
PARA EFEITO DE CÁLCULO, DEVEM SER CONSIDERADOS O SISTEMA
DE CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE (SCP) E A PROPORÇÃO
PROFISSIONAL/PACIENTE NOS DIFERENTES TURNOS DE TRABALHO

• CUIDADO MÍNIMO: 1 PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PARA 6 PACIENTES;

• CUIDADO INTERMEDIÁRIO: 1 PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PARA 4
PACIENTES;
• CUIDADO DE ALTA DEPENDÊNCIA: 1 PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PARA
2,4 PACIENTES;
• CUIDADO SEMI-INTENSIVO: 1 PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PARA 2,4
PACIENTES;
• CUIDADO INTENSIVO: 1 PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PARA 1,33
PACIENTES;
EXISTEM ALGUMAS EXCEÇÕES QUE DEVEM SER CONSIDERADAS NO
DIMENSIONAMENTO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. VEJAMOS
A SEGUIR:

• AO QUANTITATIVO DE PROFISSIONAIS ESTABELECIDOS DEVERÁ SER

ACRESCIDO O ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (IST) DE, NO MÍNIMO, 15%
DO TOTAL, DOS QUAIS 8,3% SÃO REFERENTES A FÉRIAS E 6,7% A
AUSÊNCIAS NÃO PREVISTAS;

• O QUANTITATIVO DE ENFERMEIROS PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES

GERENCIAIS, EDUCACIONAIS, PESQUISAS E COMISSÕES PERMANENTES
DEVERÁ SER DIMENSIONADO, À PARTE, DE ACORDO COM A ESTRUTURA DO
SERVIÇO DE SAÚDE;
EXISTEM ALGUMAS EXCEÇÕES QUE DEVEM SER CONSIDERADAS NO
DIMENSIONAMENTO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. VEJAMOS
A SEGUIR:
• O QUADRO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UNIDADES
ASSISTENCIAIS, COMPOSTO DE 50% OU MAIS DE PESSOAS COM IDADES
SUPERIORES A 50 ANOS OU 20% OU MAIS DE PROFISSIONAIS COM
LIMITAÇÕES/RESTRIÇÕES, PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES, DEVEM
SER ACRESCIDOS 10% DE PROFISSIONAIS AO QUADRO DO SETOR;

• PARA O BERÇÁRIO E A UNIDADE DE INTERNAÇÃO EM PEDIATRIA, OS

RECÉM-NASCIDOS E AS CRIANÇAS COM MENOS DE SEIS ANOS DEVEM SER
CLASSIFICADOS, NO MÍNIMO, PARA O CUIDADO INTERMEDIÁRIO,
INDEPENDENTEMENTE DA PRESENÇA DO ACOMPANHANTE.
HORAS DE ENFERMAGEM, POR LEITO,
NAS 24 HORAS:
ASSISTÊNCIA MÍNIMA OU
NO AUTO CUIDADO
• 4H
ASSISTÊNCIA
INTERMEDIÁRIA • 6H
SEMI-INTENSIVA E CUIDADO
DE ALTA DEPENDÊNCIA • 10H
ASSISTÊNCIA
INTENSIVA
• 18H
GESTÃO DE PESSOAS
APLICADA A
ENFERMAGEM
A GESTÃO DE PESSOAS É UMA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO COM ESTREITA
RELAÇÃO ÀS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ENFERMEIROS, UMA VEZ
QUE ESTES SÃO LÍDERES E AGENTES DE MUDANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
DE SAÚDE. A GESTÃO DE PESSOAS ENVOLVE AS SEGUINTES FUNÇÕES
PRINCIPAIS:
• AGREGAR: atividades de recrutamento, seleção e admissão de
colaboradores;

• APLICAR: função relacionada à estruturação dos cargos na empresa,

avaliação de desempenho e gestão de competências;

• RECOMPENSAR: remuneração, incentivos e benefícios;

• DESENVOLVER: ações de educação permanente e corporativa;

• MANTER: qualidade de vida no trabalho e saúde e segurança ocupacional

• MONITORAR: sistema de informações gerenciais

 LIDERANÇA
NA
ENFERMAGEM
• A LIDERANÇA, NA ENFERMAGEM, CONCEBE O MECANISMO DE
INFLUENCIAR OS LIDERADOS PARA QUE ATUEM DE MODO ÉTICO,
CONSTRUINDO ELOS DE CONFIANÇA PARA QUE ALCANCEM RESULTADOS;

• JÁ AS COMPETÊNCIAS PARA LIDERAR DEVEM SER DESENVOLVIDAS NAS

UNIVERSIDADES E/OU INSTITUIÇÕES DE FORMAÇÃO E AO LONGO DA
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL, DURANTE A QUAL O PROFISSIONAL TAMBÉM
CONSTRÓI SEU CONHECIMENTO, QUE LHE ASSEGURA VISÃO AMPLA E
DIFERENCIADA DO PROCESSO SAÚDE/DOENÇA, PARA ATUAR COM MAIS
COMPETÊNCIA E AUTONOMIA.
 SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM

• PROCESSO EDUCATIVO E CONTÍNUO, QUE

CONSISTE EM MOTIVAR E ORIENTAR OS
SUPERVISIONADOS NA EXECUÇÃO DE
ATIVIDADES, COM BASE EM NORMAS, A FIM DE
MANTER ELEVADA A QUALIDADE DOS SERVIÇOS
PRESTADOS.

• MOTIVAR
• FACILITAR
• ORIENTAR