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ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA ENFERMAGEM

DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM

Prof. Enf.ª Daniela P.C.G.Ribeiro


CONTEÚDO
1.1 Dimensionamento de pessoal

1.2 Legislação que permeia o processo de dimensionar

1.3 Escala de Fugulin


1.ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA
ENFERMAGEM:
Dimensionamento de pessoal de
enfermagem: parâmetros Resolução
COFEN Nº 743 DE 12 DE MARÇO DE
2024, métodos, características das
instituições e serviços, cálculo de
pessoal.

1.1 Dimensionamento de pessoal

1.2 Legislação que permeia o processo de


dimensionar
DIMENSIONAMENTO: O QUE É?
Reunião de Dimensionamento de Pessoal
......

A UTI tá cheia
E para a Clínica
Mais e
...... Médica
eu
E para a Clínica
Lá ta Cirúrgica
cheio
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE
ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
✓Foco de atenção dos enfermeiros, bem como dos administradores dos serviços de saúde, por
interferir diretamente na eficácia, na qualidade e no custo da assistência à saúde;

✓Tem sido responsável, também pela instalação de conflitos entre profissionais devido a
necessidade crescente de diminuir custos e aumentar a oferta de serviços na área da saúde;

✓Coloca em questão o quadro de pessoal de enfermagem existente nas instituições: maior


quantitativo e, consequentemente, o maior custo com pessoal;

✓Demanda de atendimento da clientela, com necessidades cada vez mais complexas:


sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem, influenciando e dificultando a
implantação de qualquer medida que favoreça a qualidade da assistência prestada.
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE
ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Dificuldades: Solução:
Planejar e justificar as necessidades de Buscar instrumentos que possibilitem
adequação no quantitativo de recursos melhor gerência dos recursos humanos sob
humanos, tanto para a melhoria da sua responsabilidade, buscando
qualidade assistencial como para o conhecimentos, habilidades e
atendimento das novas demandas competências que lhes permitam realizar
impostas pelos administradores das um melhor planejamento, alocação,
instituições de saúde (FUGULIN, 2002). distribuição e controle do pessoal de
enfermagem, assumindo um papel
relevante na negociação do quadro de
pessoal e no direcionamento das políticas
de recursos humanos dentro das
instituições de saúde (FUGULIN, 2002).
CENÁRIO ATUAL
Desconhecimento de parâmetros para o
planejamento e avaliação do quantitativo de
recursos humanos de enfermagem

Essa atividade tem sido realizada de forma


empírica, baseada na experiência e no julgamento
intuitivo dos enfermeiros, ou por meio da utilização
de equações matemáticas disponíveis na literatura,
sem que haja compreensão do significado e do
comportamento das variáveis envolvidas no processo
de dimensionar pessoal de enfermagem
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE
ENFERMAGEM
•Segundo KURCGANT et al. (1989), dimensionamento de pessoal de enfermagem é a etapa
inicial do processo de provimento de pessoal.

•Tem a finalidade de prever a quantidade de funcionários por categoria requerida para


suprir as necessidades de assistência de enfermagem direta ou indiretamente prestada à
clientela.

Dimensionamento de pessoal de enfermagem:


Instrumento gerencial para uma assistência de qualidade;
Quadro de pessoal adequado às necessidades da clientela e da instituição
Aumentar a quantidade não significa aumentar a qualidade
COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO
✓Dimensionamento
✓Estimativa
✓Dotação de pessoal
✓Cálculo de pessoal
✓Competência do Enfermeiro: compete ao Enfermeiro estabelecer
o quadro quanti-qualitativo de profissionais necessário para a
prestação da Assistência de Enfermagem
ESCALA DE FUGULIN
1.estado mental;
• Instrumento utilizado na gestão do
serviços de saúde, que possibilita a 2.oxigenação;
distribuição de profissionais de
enfermagem de acordo com o grau de 3.sinais vitais;
dependência dos pacientes; 4.motilidade;
5.deambulação;
•É um sistema pontuação em que o 6.alimentação;
enfermeiro ou gestor, irá avaliar o seu
paciente em 9 áreas de cuidados, a 7.cuidado corporal;
saber:
8.eliminação;
9.terapêutica.
ESCALA DE FUGULIN
Em cada área será avaliado quatro níveis Após terminar de realizar todas as avaliações
de dependência de cuidados dando uma através da Escala de Fugulin, chegou a hora de
nota de 1 a 4 para os níveis de realizar a classificação.
dependência.
Se o paciente tiver entre:
•9 a 14 pontos – Cuidados mínimos;
•Nota 1 – Independente;
•15 a 20 pontos – Cuidados intermediários;
•Nota 2 – Necessita de auxílio;
•21 a 26 pontos – Cuidados de alta
•Nota 3 – Dependente parcialmente; dependência;
•Nota 4 – Totalmente dependente. •27 a 31 pontos – Cuidados semi-intensivos;
•Acima de 31 pontos – Cuidados intensivos.
DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM
•Desde 1996, o Cofen estuda a fundo sobre o planejamento da força de trabalho e toma
decisões sobre o desenvolvimento de critérios, cálculos e parâmetros técnicos adequados para
realizar o dimensionamento da equipe de Enfermagem e garantir a segurança técnica dos
serviços de saúde. Neste período, esse trabalho de aperfeiçoamento das normas e resoluções
sobre o dimensionamento das equipe de Enfermagem foi realizado pelos melhores experts e
especialistas do país.

•Primeiro, foi publicada a Resolução 189, de 25 de março de 1996. Em seguida, veio a


Resolução 243, de 21 de setembro de 2004. Posteriormente, foi aprovada a Resolução 543,
de 18 de abril de 2017, que estabelecia critérios ainda mais fundamentados sobre o assunto.

•Este ano, o Cofen revogou a Resolução Cofen n. 543/2017 que existia sobre o
dimensionamento do pessoal de Enfermagem e aprovou o, que dispõe sobre os parâmetros
de planejamento da força de trabalho da Enfermagem pelo enfermeiro. O documento
apresenta as modelagens ideais para a execução do dimensionamento, nos limites das
decisões judiciais que estão em vigor.
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Resolução COFEN – n.º 293/2004, que fixa e
estabelece parâmetros para o Esta resolução estabelece os
dimensionamento do quadro de profissionais parâmetros para dimensionar o
quantitativo mínimo dos diferentes
de enfermagem nas unidades assistências das níveis de formação dos profissionais
instituições de saúde e assemelhados. de enfermagem para a cobertura
assistencial nas instituições de saúde.
Resolução COFEN - nº 743 de 12 de março
de 2024
Os referidos parâmetros
Revoga a Resolução Cofen nº 543, de 18 de representam normas técnicas
abril de 2017, que atualiza e estabelece mínimas, referências para orientar
parâmetros para o Dimensionamento do gestores de instituições de saúde no
Quadro de Profissionais de Enfermagem nos planejamento, no programação e
na priorização das ações a serem
serviços/locais em que são realizadas desenvolvidas.
atividades de enfermagem.
O QUE É DIMENSIONAMENTO?
• Dimensionar é distribuir os profissionais de uma forma que seja capaz de atender a
demanda em questão.

•Em um hospital, o dimensionamento de enfermagem define quantos enfermeiros


ficarão disponíveis em cada setor para prestar a assistência necessária.

•É um cálculo fundamental para garantir a operação, equilibrando a força de


trabalho para que não haja faltas ou excessos.
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
O dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem deve considerar as características
relativas:
a. ao serviço de saúde: missão, visão, valores, porte, política de gestão de pessoas, recursos materiais e
financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas de tecnologia e
complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e colaborativas,
dos integrantes dos diferentes serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério
da Saúde;

b. ao serviço de Enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos – dinâmica de


funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de
trabalho; jornada efetiva de trabalho; carga horária semanal; carga média diária de trabalho;
padrões de desempenho dos profissionais; perfil etário e limitações para o trabalho; índice de
segurança técnica (IST); proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio, e
indicadores de qualidade gerencial e assistencial;

c. ao paciente: grau de dependência e ou complexidade em relação aos cuidados de Enfermagem,


conforme avaliação por Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) ou outros instrumentos, de análise
das atividades de Enfermagem, validado psicometricamente, e fatores relacionados à realidade
sociocultural, econômica e financeira.
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
Unidade de internação (UI): local com Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005) – UI
infraestrutura adequada para a adulto e UTI Unidade de Terapia Intensiva;
permanência do paciente em um leito
hospitalar por 24 horas ou mais. Martins (2007) agregado ao estudo de
Vieira (2017) – Saúde Mental e Psiquiatria;
Perroca (2011) – Adulto hospitalizado
Sistema de classificação de pacientes (Clínica Médica, Cirúrgica, Ginecologia e
(SCP): forma de determinar o grau de Obstetrícia);
dependência de um paciente em relação à
equipe de enfermagem, objetivando Dini (2014) – Pediatria e berçário;
estabelecer o tempo dispendido no cuidado Fugulin (2017) – UI e UTI;
direto e indireto, bem como o qualitativo de
pessoal para atender às necessidades Sicad (2018) – Dependentes de álcool e
biopsicosocioespirituais do paciente. drogas;
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de
Enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas;
Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de
Enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de Enfermagem para o atendimento
das necessidades humanas básicas;
Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado
paliativo, estável sob o ponto de vista clínico, porém com total dependência das ações de
Enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas;
Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções
vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de Enfermagem e
médica permanente e especializada;
Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de
morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de Enfermagem e
médica permanente e especializada.
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
Horas de Assistência – durante as 24 horas de
assistência, deverá ser dispensado como horas de
Enfermagem, por paciente, conforme estudo realizado
pelo Cofen (2017):
a. 4 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado Total de horas de
mínimo; Enfermagem
b. 6 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado (THE) corresponde ao
intermediário; somatório das cargas
médias diárias de trabalho
c. 10 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado de necessárias para assistir os
alta dependência; pacientes com demanda de
cuidados mínimos,
d. 10 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado intermediários, alta
semi-intensivo; dependência, semi-intensivos
e intensivos.
e. 18 horas de Enfermagem, por paciente, no cuidado
intensivo.
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
Distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem:
Deve-se observar as seguintes proporções mínimas, aplicando-se para cobertura nas 24
horas, conforme estabelecido na Lei do Exercício Profissional nº 7.498/1986:
a. Para cuidado mínimo: 33% são Enfermeiros (mínimo que garanta 1 Enfermeiro em cada
turno) e os demais técnicos e/ou auxiliares de Enfermagem;
b. Para cuidado intermediário: 33% são Enfermeiros (mínimo que garanta 1 Enfermeiro em
cada turno) e os demais técnicos e/ou auxiliares de Enfermagem;
c. Para cuidado de alta dependência: 36% são Enfermeiros e os demais técnicos e/ou
auxiliares de Enfermagem;
d. Para cuidado semi-intensivo: 42% são Enfermeiros e os demais técnicos de Enfermagem;
e. Para cuidado intensivo: 52% são Enfermeiros e os demais técnicos de Enfermagem.

Considerar ainda, a Taxa de Ocupação da Instituição/Setor, ou seja, considerar a


porcentagem média de internação.
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
Pontos importantes:
•Quando houver diferentes tipos de cuidados em pacientes em um mesmo setor, a
distribuição de profissionais por categoria deverá seguir o tipo de cuidado, cujo
grupo de pacientes apresentar a maior carga de trabalho para assistência de
Enfermagem.
•Cabe ao Enfermeiro o registro diário da classificação dos pacientes segundo o SCP
para subsidiar a composição do quadro de Enfermagem para as unidades de
internação.
•Para alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser classificado, no mínimo,
como cuidado intermediário.
•Para berçário e unidade de internação em pediatria todo recém-nascido e criança
menor de 6 anos deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário,
independente da presença do acompanhante.
RESOLUÇÃO COFEN N. 543/2017
•Para efeito de cálculo deverá ser observada: a cláusula contratual adotada, quanto à Carga
Horária Semanal (CHS); taxa de ocupação (TO) da Unidade de Internação e o Índice de
Segurança Técnica (IST) de no mínimo 15% do total, dos quais 8,3% são referentes a
férias e 6,7% a ausências não previstas.

•Para o serviço em que a referência não pode ser associada ao leito-dia, deve-se utilizar a
Unidade Funcional (UF), considerando as variáveis: intervenção/atividade desenvolvida com
demanda ou fluxo de atendimento, área operacional ou local da atividade e jornada diária
de trabalho.

•O quadro de profissionais de Enfermagem de unidades assistenciais, composto por 30%


ou mais de profissionais com limitação/restrição para o exercício das atividades, deve ser
acrescido 10% ao quadro de profissionais do setor.
EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO DIMENSIONAMENTO
EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO DIMENSIONAMENTO
PRIMEIRO PASSO
COMO REALIZAR A DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL
DO TOTAL DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM?
O efeito de cálculo diferente deve ser usado para: o SCP e o trabalho de cálculo
diferente devem ser usados para:

1) cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes;


2) cuidador intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4;
3) cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
4) cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
5) cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33.
SEGUNDO PASSO
PONTOS IMPORTANTES PARA O CÁLCULO:
Dias da semana (DS): 7 dias completos.

Carga horária semanal (CHS): assume os valores de 20h.; 24h.; 30h.; 36h.; 40h. ou 44h. nas
unidades assistenciais.

Índice de segurança técnica (IST): percentual a ser acrescentado ao quantitativo de


profissionais para assegurar a cobertura de férias e ausências não previstas. (1 + IST) =
Fator de ajuste do Índice de segurança técnica Exemplo - utilizando - se o IST igual a 15%
(15/100 = 0,15), teremos 1 + 0,15 = 1,15.

Constante de Marinho (KM): coeficiente deduzido em função do tempo disponível do


trabalhador e cobertura das ausências.
TERCEIRO PASSO

•O cálculo de pessoal para a unidade de internação é realizado multiplicando a total de


horas da enfermagem pela Constante Marinho.
Quantidade de profissionais = Constante Marinho x Total de Horas Enfermagem
QP = Km x THE

Quantitativo de pessoal (QP): número de profissionais de enfermagem necessário na UI,


com base nas horas de assistência, segundo o SCP.
VAMOS PRATICAR O DIMENSIONAMENTO?
EXERCÍCIO 1
Unidade de internação com 10 pacientes de cuidados mínimos; 7 pacientes de
cuidados intermediários; 6 pacientes de cuidados de alta dependência; 3 pacientes
de cuidados semi-intensivos e 1 paciente de cuidado intensivo. Jornada semanal de
trabalho 36 horas, calcular o quantitativo de pessoal de enfermagem.
THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCSI x 10) + (PCIt x 18)]
THE = (10x4) + (7x6) + (6x10) + (3x10) + (1x18) = 190 horas

KM = 7 x 1,15
Km = 0,2236
QP = THE x KM
Para a distribuição, considerar a maior carga de trabalho, neste caso,
QP = 190 x 0,2236 alta dependência, portanto, 36% deverá ser de Enfermeiro 42 x
QP = 42,48 ≅ 42 36% = 15,12 = 15, os demais, 27, serão Técnicos/Auxiliar de
Enfermagem
CONTRAPROVA – EXERCÍCIO 1
CONTRAPROVA – EXERCÍCIO 1
UNIDADES ASSISTENCIAIS, DE APOIO,
DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA (UA):
Locais onde são desenvolvidos procedimentos, intervenções/atividades de enfermagem e que
não é possível aplicar o método de dimensionamento baseado no SCP, mas há
estudos/pesquisas com referência de tempo médio de procedimento, intervenções/atividades,
tais como: Central de Material (CME) e Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI).

Atividade: ações especificas realizadas pela enfermagem para implementar uma intervenção
que auxilie o paciente a obter o resultado desejado, conforme definição da Nursing
Intervention Classification.

Intervenção: tratamento que o enfermeiro realiza para melhorar os resultados do paciente,


com base no julgamento e no conhecimento clínico, de acordo com Nursing Intervention
Classification
UNIDADES ASSISTENCIAIS, DE APOIO,
DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
Constante de Marinho para Unidade de Assistência Descontinuada
(KM(UAD)): Unidades que não funcionam 24 horas.
CENTRO CIRÚRGICO
CÁLCULO DO THE PARA PROCEDIMENTOS
(INTERVENÇÕES/ATIVIDADE)
UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (UAE):
Locais onde são desenvolvidas intervenções/atividades de enfermagem que não é
possível aplicar o método de dimensionamento baseado no SCP e não há
referência/estudos de horas de intervenção/atividade, por exemplo: Pronto Socorro,
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Centro Obstétrico, Ambulatório, Hematologia,
etc.

Sitio funcional (SF): unidade de medida baseada na experiência profissional, que


considera a(s) atividade(s) desenvolvida(s), a área operacional ou local da atividade
e a carga semanal de trabalho.
Espelho semanal padrão (ESP): representação gráfica da distribuição das áreas operacionais
com dias da semana, turnos de trabalho e categoria profissional.
REFERÊNCIAS
Resolução-543-2017: O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo
Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de
fevereiro de 2012

CIAMPONE, M.H.T.; MELLEIRO, M.M.. O Planejamento e o processo decisório como


instrumentos do processo de trabalho gerencial. In: KURCGANT, P. (Coord.).
Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 2010. p. 35-
50.

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