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Dayane Gonçalves de Sousa - 05021819151


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Dayane Gonçalves de Sousa - 05021819151


Prezado/a aluno/a,

Vamos estudar a temática: Administração em enfermagem, com a aula de Dimensionamento de


Pessoas de Enfermagem.

Boa aula!

www.romulopassos.com.br

Dayane Gonçalves de Sousa - 05021819151


DIMENSIONAMENTO EM ENFERMAGEM

Devido à importância do tema, trataremos delicadamente de cada artigo que normatiza o


dimensionamento em enfermagem. Essa abordagem é essencial para que você compreenda bem o assunto e
tenha sucesso na resolução das questões de prova.
A Resolução do COFEN no 543/2017 atualiza e estabelece parâmetros para o dimensionamento do
quadro de profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
Faremos a análise dos principais aspectos de importância para os concursos. Vamos lá?
O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE:
Art. 1º - Estabelecer, na forma desta Resolução e de seus anexos I e II (que poderão ser consultados
através do sítio de internet www.cofen.gov.br), os parâmetros mínimos para dimensionar o quantitativo de
profissionais das diferentes categorias de enfermagem para os serviços/locais em que são realizadas
atividades de enfermagem.
Parágrafo único – Os referidos parâmetros representam normas técnicas mínimas, constituindo-se em
referências para orientar gestores, gerentes e enfermeiros dos serviços de saúde, no planejamento do
quantitativo de profissionais necessários para execução das ações de enfermagem.
Art. 2º – O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em
características relativas:
I – ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros;
estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços
e/ou programas; atribuições e competências específicas e colaborativas dos integrantes dos diferentes
serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnicos – científicos e administrativos: dinâmica de
funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de
trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de
segurança técnica (IST); proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio e
indicadores de qualidade gerencial e assistencial;
III – ao paciente: grau de dependência em relação à equipe de enfermagem (sistema de classificação de
pacientes – SCP) e realidade sociocultural.
Em síntese, o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em
características relativas:

ao serviço de
ao serviço de saúde ao paciente
enfermagem

Art. 3º – O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, para as 24 horas de cada
unidade de internação (UI), considera o SCP, as horas de assistência de enfermagem, a distribuição percentual
do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente. Para efeito de cálculo, devem
ser consideradas:

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I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas:
– 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
– 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;
– 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência;
– 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo;
– 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo.

Assistência
mínima ou 4 horas
autocuidado

Assistência
6 horas
intermediária

Assistência semi-
intensiva e ↑ 10 horas
dependência

Assistência
18 horas
intensiva

II – A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem deve observar:


a) O SCP e as seguintes proporções mínimas:
– Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis), e os demais, auxiliares
e/ou técnicos de enfermagem;
– Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros, e os demais, técnicos e/ou auxiliares de
enfermagem;
– Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros, e os demais, técnicos de enfermagem;
– Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros, e os demais, técnicos de enfermagem.
Para gravar em nosso cocuruto , vejamos, no esquema abaixo, as regras antigas, dispostas na
Resolução do COFEN 293/2004, e as regras atuais, na Resolução do COFEN 527/2016.

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De acordo com o paragrafo 1º do artigo em tela, a distribuição de profissionais por categoria referida
acima deverá seguir o grupo de pacientes que apresentar a maior carga de trabalho.

Para lembrar sempre!


Distribuição percentual do total de ENFERMEIROS:

Mínima e Alta Semi-intensiva Intensiva


intermediária dependência

• 33% • 36% • 42% • 52%

III – Para efeito de cálculo, devem ser considerados o SCP e a proporção profissional/paciente nos
diferentes turnos de trabalho:
1) cuidado mínimo: um profissional de enfermagem para seis pacientes;
2) cuidado intermediário: um profissional de enfermagem para quatro pacientes;
3) cuidado de alta dependência: um profissional de enfermagem para 2,4;
4) cuidado semi-intensivo: um profissional de enfermagem para 2,4;
5) cuidado intensivo: um profissional de enfermagem para 1,33.
Observações:
– Cabe ao enfermeiro registrar diariamente a classificação dos pacientes segundo o SCP, para subsidiar a
composição do quadro de enfermagem para as unidades de internação.
– Para alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser classificado, no mínimo, como cuidado
intermediário.
– Para berçário e unidade de internação em Pediatria, todos os recém-nascidos e crianças com menos
de seis anos devem ser classificados, no mínimo, como cuidado intermediário, independentemente da
presença do acompanhante.

BERÇÁRIO E PEDIATRIA
CRIANÇAS < seis ANOS E No mínimo, cuidados
independentemente da
RECÉM-NASCIDOS intermediários
presença do acompanhante

– Os pacientes da categoria ‘cuidados intensivos’ deverão ser internados em Unidade de Terapia


Intensiva (UTI) com infraestrutura e recursos tecnológicos e humanos adequados.
– Os pacientes classificados como de cuidado semi-intensivo deverão ser internados em unidades que
disponham de recursos humanos e de tecnologias adequadas.
Os artigos 4 a 9 da Resolução do COFEN 543/2017 discorrem sobre as especificidades de horas de
Enfermagem, proporção profissional/paciente das seguintes áreas, respectivamente: Saúde mental, Centro de
Diagnóstico por Imagem (CDI), Centro cirúrgico, Central de Materiais e Esterilização (CME), unidades de
hemodiálise e atenção básica. São disposições detalhadas, pouco prováveis de serem cobradas em prova.

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Sugerimos que você leia a Resolução para que possa entendê-la, e não, decorar minunciosamente os referidos
artigos.
Art. 10 – Ao quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido o índice de segurança
técnica (IST) de 15% do total, dos quais 8,3% são referentes a férias, e 6,7%, a ausências não previstas.

IST = 15% (8,3 férias, 6,7% ausências não previstas)


Art. 11 – Para o serviço em que a referência não pode ser associada ao leito-dia, a unidade de medida
será o sítio funcional (SF), considerando-se as variáveis: intervenção/atividade desenvolvida com demanda ou
fluxo de atendimento, área operacional ou local da atividade e jornada de trabalho.
Art. 12 – Para efeito de cálculo, deverá ser observada a cláusula contratual quanto à carga horária
semanal (CHS).
Art. 13 – O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 5% do quadro geral de profissionais de
enfermagem da instituição para cobrir situações relacionadas à rotatividade de pessoal e à participação em
programas de educação permanente.

COBERTURA DE + PARTICIPAÇÃO DE = 5% DO QUADRO GERAL


ROTATIVIDADE DE PROGRAMAS DE
PESSOAL DE ENFERMAGEM
EDUCAÇÃO CONTINUADA

Parágrafo único – O quantitativo de enfermeiros para o exercício de atividades gerenciais, educacionais,


de pesquisa e comissões permanentes, deverá ser dimensionado de acordo com a estrutura do serviço de
saúde.
Art. 14 – O quadro de profissionais de Enfermagem de unidades assistenciais, composto de 50% ou mais
pessoas com idade superior a 50 (cinquenta) anos ou 20% ou mais de profissionais com limitação/restrição
para o exercício das atividades, deve ser acrescido 10% ao quadro de profissionais do setor.

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QUESTÕES COMENTADAS
AGORA VAMOS FOCAR OS ESTUDOS NAS QUESTÕES ABAIXO, A FIM DE POTENCIALIZAR SEUS CONHECIMENTOS!

Devido à atualização promovida pela Resolução COFEN 543/2017, temos poucas questões sobre a
temática .

1. (FUNDAÇÃO DOM CINTRA/ 2014/IF-SE/Enfermeiro) Na realização do dimensionamento de pessoal da área


da enfermagem, recomenda-se aplicar o Índice de Segurança Técnica para manter uma quantidade adequada
de profissionais. O objetivo desse Índice é de:
a) assegurar o número de profissionais pelos parâmetros da média de permanência dos pacientes;
b) inserir as taxas referentes ao absenteísmo ao trabalho num determinado período de tempo;
c) acrescentar quantidade de pessoal para cobertura nas situações de ausência ao serviço;
d) reforçar a base de cálculo com o uso do sistema de classificação de pacientes.
COMENTÁRIOS:
ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (IST)
A expressão Índice de Segurança Técnica (IST) refere-se a um acréscimo percentual no quantitativo de
pessoal de enfermagem, por categoria profissional, para cobrir todos esses tipos de falta.
Admite-se o coeficiente empírico de 1,15 (15%), que considera 8,33% para cobertura de férias (item da
Taxa de Ausências de Benefícios) e 6,67% para cobertura da taxa de absenteísmo.
O IST é composto de duas parcelas fundamentais: a taxa de ausências por benefícios (planejada, isto é,
para cobertura de férias, licenças - prêmio, etc.) e a taxa de absenteísmo (não planejada, ou seja, para
cobertura de ausências/faltas por diversos motivos).
A resposta é a letra C.

2. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Conselho Federal de Enfermagem editou a Resolução COFEN –


293/2004, que fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de
Enfermagem nas Unidades Assistenciais de Saúde. Assinale a alternativa que representa a porcentagem
mínima do Índice de Segurança Técnico a ser aplicado no cálculo do dimensionamento, segundo essa
resolução.
a) 30% b) 15% c) 35% d) 40% e) 50%.
COMENTÁRIOS:
O Índice de Segurança Técnico a ser aplicado no cálculo do dimensionamento do pessoal de enfermagem
é igual a 15%. Vejamos:

Resposta: letra B.

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Chegamos ao final e acreditamos que você tenha aprendido com solidez o tema proposto.
Esta é a nossa filosofia: apresentar-lhe um conteúdo verdadeiramente efetivo,
que possa levá-lo/a à aprovação.

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