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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ARQUITETURA E URBANISMO
SIMONE MAZZA
PESSOAS EM VULNERABILIDADE
SOCIAL: Modelo Housing First -
Projeto Piloto
SANTOS
2023
2
“Não ter um lar é como não ter controle
sobre a própria vida, é ter a sensação de não
pertencimento a lugar nenhum, é se sentir
invisível perante a sociedade”
Simone Mazza
Figura 01 – Pessoa em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ARQUITETURA E URBANISMO
FOLHA DE APROVAÇÃO
SIMONE MAZZA
.
Banca Examinadora
______________________________________________________
Orientador - Me. Mauricio Azenha Dias, Unip- Universidade Paulista
______________________________________________________
______________________________________________________
4
Agradecimentos
5
RESUMO
solução viável para o problema que existe e persiste nos grandes centros urbanos que é a
Devido a falta de visibilidade que essa população, que geralmente se encontra abaixo
população se torna cada vez mais invisível aos olhos da sociedade e dos órgãos públicos.
Em 2020 com a pandemia de Covid-19 pudemos observar uma triste realidade que
afligiu boa parte da população que acabou por descer cada vez mais degraus na escala
social, também mostrou que o Brasil não esta preparado para eventos de calamidade
moradias.
busca por soluções efetivas para suprir as necessidades básicas de bem estar e moradia
direcionado.
The theme of this work arose from the concern to try and bring a viable solution to the
problem that exists and persists in large urban centers, which is the lack of decent housing for
Due to the lack of visibility that this population, which is generally below the poverty
line and the lack of effective public policies, this large portion of the population becomes
In 2020, with the Covid-19 pandemic, we were able to observe a sad reality that afflicted
a large part of the population, which ended up descending more and more steps on the social
ladder, also showing that Brazil is not prepared for events of public calamity when it comes to
Thinking about housing strategies using a new social program model presented as an
example of success in European countries is a big step in the search for effective solutions to
meet the basic needs of well-being and housing for people in social vulnerability.
Thus contributing for these people to have the opportunity to be reintegrated into society
The proposal of the model presented seeks to provide those assisted with more than the
documents, monitoring of health agents, professional training so that they can achieve the
lost autonomy.
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LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E TABELAS
LISTA DE TABELAS
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01 – Pessoa em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
Figura 02 – Mulher e criança em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães
-MRSC
Figura 03 – Pessoa em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
Figura 04 – Imagem Aérea – Google Earth
Figura 05 – Pessoa em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
Figura 06 – Criança em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
Figura 07 – Modelo Abrigo versus modelo Housing First no sistema Escada – Fonte –
Movimento Ruas
Figura 08 – Pessoas em barraca de camping sob viaduto Santa Ifigênia SP – Fonte: BBC
News Brasil
Figura 09 – Pessoa em situação de rua com seu pet – Fonte: Jornal Hora Campinas
Figura 10- Fachada principal casa para pessoas em situação de rua em Emerald Village
Eugene – Oregon – Fonte: DEN Tiny House
Figura 11 – Padre Julio Lancelotti sob o viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida em SP –
Fonte - ArchDaily
Figura 12 – Foto sob viaduto – Fonte - Metrópoles
Figura 13 – Banco de praça – Fonte: ArchDaily
Figura 14 – Banco de praça em concreto – Fonte: ArchDaily
Figura 15 – Mapa de Santos – Fonte – Google Earth
Figura 16 – Mapa bairro de Santos – Fonte – Google Earth
Figura 17 – Mapa Condepasa – Fonte – Prefeitura de Santos
Figura 18 – Vias Arteriais - Fonte – Prefeitura de Santos
Figura 19 – Fonte – Cartilha LUOS – Santos/SP
Figura 20 – Mapa Vila Mathias -Fonte – Prefeitura de Santos
Figura 21 – Fonte – Cartilha LUOS - Santos
Figura 22 – Legenda - Fonte – Cartilha LUOS – Santos
Figura 23 – Fonte – Cartilha LUOS - Santos
Figura 24 – Fonte – Legenda - Cartilha LUOS - Santos
Figura 25 – Fonte – Cartilha LUOS - Santos
Figura 26 – Trecho da Rua Silva Jardim - Fonte – Google Maps
Figura 27 – Av. Dr. Silvério Fontes - Fonte – Google Maps
Figura 28 – Trecho da Rua Silva Jardim - Fonte – Google Maps
Figura 29 – Trecho Rua Henrique Hablas – Fonte Google Maps
Figura 30 – Trecho da Rua Henrique Hablas de frente ao terreno objeto do projeto – Fonte
Google Maps
Figura 31 – Trecho da R. Silva Jardim de frente ao terreno objeto do proj – Fonte Google
Maps
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LISTA DE FIGURAS
Figura 66- Diagrama layout interno – Unidades coletivas – Elaborado pela autora
Figura 67- Diagrama layout interno – Unidades coletivas Atend. Psicossocial – Elaborado pela
autora
Figura 68- Diagrama layout interno – Unidades coletivas Salas de Aula – Elaborado pela autora
Figura 69- Diagrama layout interno – Oficina de cap. profissional – Elaborado pela autora
Figura 70- Diagrama layout interno – Unidades coletivas Lavanderia – Elaborado pela autora
Figura 74- Detalhamento executivo Conector Pórtico BC e conector interno – Elaborado pela
autora
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SUMÁRIO
1. Introdução ..............................................................................................................................14
2. Tema ......................................................................................................................................15
2.1 Tema genérico .....................................................................................................................15
2.2 Tema especifico...................................................................................................................15
2.3 Particularidade temática.......................................................................................................15
3. Objeto.....................................................................................................................................15
3. Objeto – Área Escolhida.........................................................................................................16
4. Objetivo...................................................................................................................................17
4.1 objetivo geral........................................................................................................................17
4.2 objetivos específicos............................................................................................................17
5. Justificativa.............................................................................................................................17
6. O modelo housing first...........................................................................................................22
7. Problematização.....................................................................................................................28
8. Procedimentos metodológicos...............................................................................................31
8.1. Aproximação Temática........................................................................................................31
8.1.2. Levantamento de dados da Região onde o projeto será implantado..............................31
8.1.3. – Elaboração do projeto...................................................................................................31
9. Levantamento de dados da região.........................................................................................32
10. História do Bairro..................................................................................................................37
11.Leis, Decretos Municipais e Estaduais.................................................................................39
11.1 - plano municipal de habitação..........................................................................................39
11.1.2 - decreto nº 7053/2009....................................................................................................40
11.1.3 – lei nº 3.553/2019...........................................................................................................41
12. Referencias projetuais e conceituais...................................................................................42
12.1 – referência conceitual.......................................................................................................42
12.1.2 – referência projetual.......................................................................................................43
13. Diretrizes teóricas e/ou projetuais........................................................................................51
13.1 – forma e materialidade......................................................................................................51
13.1.2 – necessidades dos usuários..........................................................................................51
13.1.3 – definição do programa social.......................................................................................51
13.1.4 – área de interação.........................................................................................................51
14- Organograma do Programa.................................................................................................52
14. Organograma do Programa de Necessidade......................................................................53
15. Fluxos de vias.......................................................................................................................54
16. Implantação..........................................................................................................................55
17. Implantação Programa de necessidades.............................................................................55
18. Fluxos de circulação.............................................................................................................57
19. Fluxos de circulação –Planta...............................................................................................58
20. Método Construtivo módulos...............................................................................................59
21. Sustentabilidade...................................................................................................................60
22. Diagrama Módulos...............................................................................................................61
23. Planta Geral..........................................................................................................................62
24. Unidade Layout 1 Configuração Familiar............................................................................63
25. Diagrama Layout Unidade Individual...................................................................................64
26. Layout Unidade 2 - Configuração individual Detalhe Mobiliário..........................................65
27. Layout interno individual detalhe mobiliário.........................................................................66
28. Layout interno individual detalhe mobiliário.........................................................................67
29. Layout interno individual detalhe mobiliário.........................................................................68
30. Unidade Layout 2 – Configuração familiar...........................................................................69
12
SUMÁRIO
13
INTRODUÇÃO
A base de dados para que se obtenha um parâmetro é usar dados obtidos por 1.924
municípios via Censo do Sistema Único de Assistência Social (Censo SUAS), só em São
Paulo segundo a tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) são 24.344
pessoas em situação de rua dados obtidos em 2019/2020, ou seja, no início da pandemia.
Até o presente momento não existem dados oficiais sobre a população em situação de
rua nos pós pandemia no país, mas acredita-se que o número mais que dobrou segundo
especulações.
Durante a pandemia pode-se verificar como a perda expressiva de renda pelas famílias
causou um efeito “bola de neve” nas populações que já viviam em vulnerabilidade social,
porém acabaram sendo levadas a descer mais um nível indo abaixo da linha da pobreza,
terminando nas ruas.
Figura 02 – Mulher e criança em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
14
TEMA
OBJETO
Figura 03 – Pessoa em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
15
OBJETO –ÁREA ESCOLHIDA
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OBJETIVO
• Elaborar um modelo de projeto modular com possibilidade de uso com diferentes Layouts
se adequando a situações diversas conforme o usuário;
• Criar uma infraestrutura com mínimo de intervenção local onde o Projeto Piloto estiver
sendo implementado, com isso possibilitando que o programa seja replicado em novos
locais com mais agilidade;
• O projeto será como um Programa Modelo que contará, além das moradias, com outros
equipamentos de assistência aos usuários, como Centros de Capacitação Profissional,
Espaços culturais, Assistência Social e Horta urbana comunitária.
Figura 05 – Pessoa em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
17
JUSTIFICATIVA
18
JUSTIFICATIVA
19
JUSTIFICATIVA
A pesquisa traz ainda dados de gênero 81,9% se declaram homens Cis e 13% se
declaram Mulher Cis. A Presença de crianças na companhia de suas mães nas ruas e
serviços de acolhimento, não puderam ser incluídas na contagem geral do censo pois
para essa abordagem é necessário um outro modelo de abordagem seguindo
parâmetros do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
20
JUSTIFICATIVA
A faixa etária média é 48,4% para pessoas entre 40 a 59 anos e 37,1% entre
25 a 39 anos de idade.
2. Casa das Anas. ONG Vidas Recicladas. Abrigo Institucional conveniado com
a SEDS
Figura 06 – Criança em situação de rua – Fonte: Ong Moradores de Rua e Seus Cães -MRSC
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O MODELO HOUSING FIRST
Ao entrar no programa social o indivíduo passa a ser acompanhado por uma equipe
multidisciplinar como psicólogos, terapeutas, Assistentes Sociais e Agentes de Saúde da
família, assim a equipe consegue detectar e auxiliar as demandas demonstrada pelo
assistido de forma a apoiá-lo a permanecer na moradia e receber os cuidados
necessários para sua reinserção a sociedade.
Figura 7 – Modelo Abrigo versus modelo Housing First no sistema Escada – Fonte – Movimento Ruas
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O MODELO HOUSING FIRST
(...) A evidência científica mostra que o modelo Housing First é a solução mais
rápida, de custo-benefício mais baixo e com resultados extraordinários já
estudados por várias universidades, tais como maiores integrações comunitária,
maior bem-estar e satisfação pessoal, redução de sintomas de doenças mentais e
redução do nível de dependência química e do álcool. Não é só uma casa, é uma
casa que transforma e permite a recuperação total da pessoa que antes vivia sem
abrigo.
O Dr. José H. Ornelas aponta ainda um resultado positivo de mais de 80% de efetividade
de sucesso do programa na Europa.
Figura 08 – Pessoas em barraca de camping sob viaduto Santa Ifigênia SP – Fonte: BBC News Brasil
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O MODELO HOUSING FIRST
No Brasil existem dois Projetos Pilotos em atuação desde 2018 até o momento em
Porto Alegre e Curitiba, outro implementado de maneira informal através da Ong Projeto
Ruas no Rio de Janeiro e recentemente outro projeto Piloto começou a ser executado
em São Paulo, pela Prefeitura, no bairro do Bom Retiro onde serão instaladas 350
moradias modulares em local pré determinado pelo órgão público, no local funcionará
também uma horta urbana e outros equipamentos sociais para manutenção do
programa, segundo informações obtidas junto a Coordenação de Políticas para a
População em Situação de Rua de São Paulo, a entrega do programa completo está
previsto para o final de 2022.
(...) Na verdade, ouvimos das pessoas que, ao conseguir uma casa, elas
recuperam sua liberdade, a liberdade de decidir quando dormem, quando
acordam, o que comem e como vivem. Na rua, as pessoas são
condicionadas a sobreviver apenas, isso não é liberdade. O que as pessoas
não querem é ir para espaços massificados.
Figura 09 – Pessoa em situação de rua com seu pet – Fonte: Jornal Hora Campinas
24
O MODELO HOUSING FIRST
Por que ter uma habitação é tão importante para indivíduos em vulnerabilidade
social ? Não ter um lar estável, seguro e adequado pode causar estresse e ansiedade
significativos para as pessoas em situação de rua, não ter um lar é como não ter
controle sobre a própria vida é ter a sensação de não pertencimento a lugar nenhum e
se sentir invisível perante a sociedade.
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O MODELO HOUSING FIRST
Isso ajuda a proporcionar uma sensação de estabilidade, pois a pessoa sabe que
não será abandonado pelo programa e ficará sem-teto – um medo comum e fonte de
estresse e, portanto, o assistido pode se concentrar em sua recuperação, sabendo
que será apoiado pelo tempo que for necessário.
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O MODELO HOUSING FIRST
Nesse quesito o modelo Housing First pode ser visto como uma solução mais
segura e eficaz para impedir a propagação do Covid-19 e outras possíveis calamidades
futuras pois as pessoas podem morar em suas próprias casas e seguir as diretrizes do
governo em relação ao distanciamento social e ao autoisolamento em caso de infecção
Muitas pessoas em situação de rua têm problemas de saúde que não se manifestam
claramente ou já possuem algum outro problema crônico e por esse motivo são
particularmente predispostos a serem infectados por vírus, como o coronavírus que
causa o Covid-19 e outras doenças infecto contagiosas.
Figura 10- Fachada principal casa para pessoas em situação de rua em Emerald Village Eugene – Oregon – Fonte: DEN
Tiny House
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PROBLEMATIZAÇÃO
A Arquitetura Hostil, o termo foi empregado pela primeira vez pelo repórter do The
Guardian, Ben Quinn, em 2014. Em 2021 o termo veio à tona novamente no país devido as
críticas a esse tipo de ação e obteve mais visibilidade quando o padre Julio Lancelotti —
coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo — quebro, a
marretadas, as pedras que foram colocadas pela prefeitura de São Paulo sob o viaduto
Dom Luciano Mendes de Almeida para impedir a presença de pessoas em situação de rua
no local, o ato em si levantou muitos questionamentos e opiniões, tanto contra como a
favor.
Figura 11 – Padre Julio Lancelotti sob o viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida em SP – Fonte - ArchDaily
O termo gera outro questionamento, até que ponto as cidades devem ser tão
excludentes? Como a arquitetura deve buscar uma solução viável para esse problema
social que não é apenas de uma única pessoa ou órgão público? Os obstáculos para o
uso dos espaços públicos pelos sem-teto são mais comuns do que se imagina nos
municípios e, muitas vezes, passam despercebidos pelos cidadãos por já estarem
introduzidos á paisagem urbana.
28
PROBLEMATIZAÇÃO
Caitlin (Carey, 2021) comenta no mesmo artigo “Arquitetura hostil: quando as cidades
não são para todos” que moradores de rua fazem parte das comunidades como qualquer
outro cidadão.
29
PROBLEMATIZAÇÃO
Tanto Contarato como o Padre Júlio Lancelotti não defendem a permanência das
pessoas nesses espaços públicos, mas olham essas imposições a sua presença um
agravamento do problema social e não uma solução, situação que foi agravada pela
pandemia de coronavírus em 2020.
30
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Para a melhor compreensão do tema abordado neste trabalho, foi utilizado pesquisa
do tema no âmbito nacional e internacional e modelos já existentes.
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LEVANTAMENTOS DE DADOS
DA REGIÃO
• Á área escolhida para a implementação do programa fica localizado no Bairro Vila Mathias
em Santos situado na Zona Central II – ZCII: que é descrita como uma área caracterizada
por ocupação de baixa densidade e comércio especializado em determinadas vias, onde
se pretende incentivar a renovação urbana e o uso residencial.
O terreno compreende o Lote 53 da Quadra 11, situado de frente com a Rua Silva Jardim
e esquina com a Rua Anhanguera, com uma área total de 6.290m2.
32
LEVANTAMENTOS DE DADOS
DA REGIÃO
NP-3A
33
LEVANTAMENTOS DE DADOS DA
REGIÃO
Pelo mapa de Hierarquia viária a Rua Silva Jardim está classificada como - A – Via
Arterial - sem classificação especial. Por definição da LUOS;
“As vias Arteriais são avenidas e ruas que possuem maior capacidade de
suporte e permitem ligações entre as diversas regiões da cidade, com médio a
alto fluxo de veículos, por onde passam também os sistemas de transporte de
alta capacidade e veículos de carga de menor porte.” (Prefeitura Municipal de
Santos, 2019)
Via Arterial
34
LEVANTAMENTOS DE
DADOS DA REGIÃO
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LEVANTAMENTOS DE
DADOS DA REGIÃO
Legenda:
Comércios
Serviços
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HISTÓRIA DO BAIRRO
O bairro da Vila Mathias completou 133 anos e mantém sua originalidade mesclando
áreas residenciais, comerciais e acadêmicas.
É constituído na sua maior parte por casarões históricos, muitos hoje abrigando
prestadores de serviços e outros usados também como habitação inclusive cortiços.
Na vila Mathias também estão localizados boa parte dos centros Acadêmicos a
Universidade Paulista (Unip), Universidade São Judas Tadeu – Campus Unimonte,
Universidade Católica de Santos (Unisantos), Universidade Metropolitana (Unimes),
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Fundação Getúlio Vargas.
Nove escolas também estão à disposição dos moradores, uma municipal e oito
unidades particulares, além de equipamentos da SEDS - Secretaria de Desenvolvimento
Social, como o Centro da Juventude, a República Vitória e a Unidade Especializada da
Assistência Social à População em Situação de Rua.
Figura 26 – Trecho da Rua Silva Jardim - Fonte – Google Figura 27 – Av. Dr. Silvério Fontes - Fonte – Google
Maps Maps
37
HISTÓRIA DO BAIRRO
38
LEIS, DECRETOS
MUNICIPAIS E ESTADUAIS
O plano traz ainda metas em busca de apoio e articulação entre Governo Municipal, Federal
e Estadual, a fim de concretizar convênios e parcerias para garantir a ampliação do
programa habitacional para á população de baixa renda.
39
LEIS, DECRETOS
MUNICIPAIS E ESTADUAIS
O decreto cria importantes diretrizes para propor e buscar soluções junto aos
entes da federação, criando comitês, fóruns, e incentivando a participação
entidades representantes de classe. Alguns princípios buscados na Politica são
citados no Artº 5 que diz:
40
LEIS, DECRETOS
MUNICIPAIS E ESTADUAIS
41
REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
Terreno: 90.000m²
42
REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
Abrigo de Emergência
Área – 37m2
O abrigo foi desenhado como um protótipo de habitação sustentável que pode ser
configurado para atender quase todos os climas ou orientações e pode ser facilmente
transportado com baixo custo para áreas remotas do globo.
Figura 34 –Casa em Exposição- Abrigo de Emergência Figura 35 –Foto Interna – Fonte- ArchDaily
– Fonte- ArchDaily
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REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
Área – 18m2
Terreno – 16mil m2
Figura 38- Instalação das unidades modulares - Fonte: Divulgação/Prefeitura de São Paulo
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REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
A ideia do programa é abrigar até 1400 pessoas até o final do ano, cada unidade
modular tem 18 metros quadrados e possui um quarto, cozinha e banheiro.
Figura 39- Foto interna da Unidade modular- Fonte: Figura 40- Foto Instalação inicial das casas modulares
Divulgação/Prefeitura de São Paulo -Fonte: Divulgação/Prefeitura de São Paulo
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REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
Nesse modelo de programa os moradores não são apenas os inquilinos eles são
membros de uma cooperativa habitacional com uma participação acionária na vila, dando-
lhes um modesto ativo financeiro que pode ser sacado se e quando eles decidirem se
mudar.
46
REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
A casa utiliza materiais sustentáveis como o metal na parte externa e a madeira como
revestimento interno, o revestimento de metal exterior da Tiny House envolve
continuamente desde o telhado até a parede, formando uma casca de manutenção muito
baixa que é durável e sustentável.
Localização – Alemanha
A proposta dessa casa, parte do princípio da busca do Arquiteto Renzo Piano pelo
minimalismo e da sua fascinação por espaços mínimos em que um ser humano poderia viver
com conforto.
A casa tem seu interior revestido em madeira, com mobiliário dobrável e feito sob
medida facilitando e aproveitando totalmente os espaços internos. O uso da tecnologia faz
da casa Diogene totalmente autossuficiente com uso de painéis solares, boiler, captação de
água pluvial, reciclagem de água e banheiro biológico, garantindo á casa autonomia e
pegada zero de carbono.
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REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
A casa possui banheiro completo, área para refeições com mesa e um sofá cama
dobrável, além de nichos embutidos para guardar objetos.
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REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
Wikkelhouse
Localização – Amsterdã - Holanda
Projeto / Construção – 2016
Área – variável
Responsável – Fiction Factory
Autor projeto - Fiction Factory
49
REFERENCIAS PROJETUAIS
E CONCEITUAIS
Unidos os módulos formam uma linda casa, que pode ser instalada com qualquer
terreno plano, a casa contém, cozinha, banheiro, dormitório e sala de estar, além do
deck externo.
Como os módulos são leves não necessitam de uma fundação e são instalados
sobre bases de concretos armado e vigas de madeira, dessa forma sua completa
instalação pode ser feita em apenas um dia.
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DIRETRIZES TEÓRICAS
E/OU PROJETUAIS
Após os levantamentos iniciais da área onde será implantado o projeto, será feito um
estudo do layout das unidades modulares e dos demais equipamentos que farão parte
do programa social.
Projetar unidades modulares cujo layout possa ser configurado de acordo com o
número de ocupantes de 1 a 4 pessoas, de forma a proporcionar uma moradia
saudável, confortável e autossustentável.
Área verde destinada a interação social dos assistidos, no local também haverá um
playground e mobiliário urbano como “parklets”, bancos, bicicletário etc. O entorno
também será revitalizado criando uma identidade do local.
51
ORGANOGRAMA DO
PROGRAMA
Secretária de
Assistência Social
Encaminhamento para
o programa “Moradia
Primeiro”
Atendimento
psicossocial
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ORGANOGRAMA – PROGRAMA
DE NECESSIDADES
Hortas
Bicicletário
Praça e Playground
Área verde
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FLUXOS DE VIAS
Legenda
54
IMPLANTAÇÃO
55
Figura 52- Planta de localização do
IMPLANTAÇÃO E PROGRAMA
DE NECESSIDADES
Programa de necessidades
02 Lavandeira coletiva
Parklets, Bicicletário,
Playgrounds e hortas urbanas
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FLUXOS DE CIRCULAÇÃO
Os acessos horizontais são calçados com piso drenante para evitar o acumulo de
água.
A circulação por entre a Vila permite o livre acesso pelas pequenas “ruas” criadas
entre os módulos, bem como a localização do módulo coletivo central, com acesso
central cruzado facilitando o percurso.
57
Legenda
Entradas principais
Circulação horizontal
FLUXOS DE
CIRCULAÇÃO - PLANTA
58
MÉTODO CONSTRUTIVO
MÓDULOS
Foram feitas algumas adaptações para que fosse viável criar um módulo, usando
o mesmo método, porém avulso de maneira que se tornasse possível agilizar ainda
mais o sistema construtivo.
Dessa forma a unidade ficará elevada do solo ao mesmo tempo que dispensa a
necessidade de uma fundação profunda sem maiores intervenções no terreno,
justamente pela proposta do projeto de ser sustentável, modular e temporária.
Sob eles serão posicionados os módulos prontos, que serão unidos através de
conectores de madeira e um perfil de aço que será transpassado entre os módulos.
As peças serão todas de encaixes tipo malhete com travamento interno entre
elas, poderá ser usado cavilhas e/ ou parafusos caso se faça necessário.
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SUSTENTABILIDADE
• Piso tátil;
• Totens de iluminação
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DIAGRAMA MÓDULOS
61
Figura 54- Diagrama dos módulos – Elaborado pela autora
UNIDADE – LAYOUT 1
CONFIGURAÇÃO CASAL
OU DUPLA
O módulo seco virá equipado com mobiliário embutido e retrátil para o melhor
aproveitamento do espaço interno.
Nesse layout é possível atender duas duplas de usuários distintos, ou seja, sem
vínculos entre si, como por exemplo, um casal sem filhos, mãe e filho ou qualquer outra
configuração familiar em que sejam apenas dois indivíduos.
Dessa forma basta interromper o fluxo entre os módulos trancando a porta durante
a permanência dos usuários.
63
DIAGRAMA – LAYOUT UNIDADE INDIVIDUAL
Legenda
Módulo úmido
Escala gráfica
1
2
64
Figura 56- Diagrama layout interno – Unidade familiar – Elaborado pela autora
LAYOUT UNIDADE 2 – CONFIGURAÇÃO
Módulo cama Armário
INDIVIDUAL – DETALHE MOBILIÁRIO
retrátil-solteiro
Armário superior
Mesa dobrável –
aberta
Banqueta
empilhável
66
Figura 58- Layout mobiliário – Elaborado pela autora
LAYOUT INTERNO - INDIVIDUAL – DETALHE
MOBILIÁRIO
Módulo cama
solteiro dobrável
com pistão, modo
Beliche - aberta Módulo mesa
Retrátil –
Armários Módulo cama retrátil – primeira Banquetas
casal ou solteiro com abertura empilháveis
Escala gráfica rodízios - fechada
1
2
67
Figura 59- Layout mobiliário – Elaborado pela autora
LAYOUT INTERNO - INDIVIDUAL – DETALHE
MOBILIÁRIO
Escala gráfica
1
2
Módulo cama
solteiro dobrável
com pistão, modo
Beliche - aberta
Módulo mesa
Retrátil –
esquema de
abertura
Módulo mesa
Retrátil –
abertura
completa
Banquetas
empilháveis
68
Figura 60- Layout mobiliário – Elaborado pela autora
UNIDADE – LAYOUT 2 –
CONFIGURAÇÃO FAMILIAR
Para esse uso, a conexão entre os dois Módulos secos e o módulo úmido é
aberta, proporcionando assim uma integração entre os ambientes.
69
DIAGRAMA – LAYOUT UNIDADE FAMILIAR
Legenda
Módulo úmido
Escala gráfica
1
2
70
Figura 61- Diagrama layout interno – Unidade familiar – Elaborado pela autora
LAYOUT UNIDADE 1 – CONFIGURAÇÃO
FAMILIAR – DETALHE MOBILIÁRIO Armário
Armário superior
Mesa dobrável –
aberta
Escala gráfica
1
2 PLANTA – LAYOUT 1 Armário
Armário superior
Módulo cama
solteiro dobrável
com pistão, modo
Beliche
72
Figura 63- Layout mobiliário – Elaborado pela autora
LAYOUT INTERNO FAMILIAR – DETALHE
MOBILIÁRIO
Módulo cama
solteiro dobrável
com pistão, modo
Beliche - fechada
Módulo mesa
Armários Módulo cama retrátil – Retrátil - Banquetas
casal ou solteiro com fechada empilháveis
Escala gráfica rodízios - aberta
1
2
73
Figura 64- Layout mobiliário – Elaborado pela autora
UNIDADE – Layout PCD –
Pessoas com Deficiência
e/ou Mobilidade reduzida
Nesse layout, o módulo úmido necessitou ser ampliado para que pudesse
atender as normas da NBR 9050 quanto a circulação das PCD´s.
Esse módulo poderá atender um casal, dois indivíduos ou uma família de até 4
pessoas.
74
DIAGRAMA – LAYOUT PCD
Legenda
Módulo úmido
Escala gráfica
1 2
75
Figura 65- Diagrama layout interno – Unidade PCD – Elaborado pela autora
UNIDADE COLETIVA
76
DIAGRAMA – MÓDULOS COLETIVOS
Legenda
Salas de aula
Deck
Salas de Assistência Social e
Atendimento Psicossocial
Lavanderia e Lavabos
Entradas
Escala gráfica
1 2
77
Figura 66- Diagrama layout interno – Unidades coletivas – Elaborado pela autora
DIAGRAMA – MÓDULO COLETIVO – SALAS
DE AULA
Legenda
Escala gráfica
1
2
78
Figura 67- Diagrama layout interno – Unidades coletivas Atend. Psicossocial – Elaborado pela autora
DIAGRAMA – MÓDULO COLETIVO – SALA
DE AULA
Legenda
Salas de Aula
Fechamento em
Policarbonato Alveolar
Entradas
40mm - branco Semi
transparente com perfil de
Painel divisor retrátil
alumínio branco
79
Figura 68- Diagrama layout interno – Unidades coletivas Salas de Aula – Elaborado pela autora
DIAGRAMA – MÓDULO COLETIVO – OFICINA
DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Painel divisor
retrátil
Legenda
Entradas
Fechamento em
Policarbonato Alveolar
40mm - branco Semi
transparente com perfil de
alumínio branco
80
Figura 69- Diagrama layout interno – Oficina de cap. profissional – Elaborado pela autora
DIAGRAMA – MÓDULO COLETIVO –
LAVANDERIA
Legenda
Lavanderia
Entradas
Fechamento em
Policarbonato Alveolar
40mm - branco Semi
transparente com perfil de
alumínio branco.
81
Figura 70- Diagrama layout interno – Unidades coletivas Lavanderia – Elaborado pela autora
DIAGRAMA - BASE DE APOIO EM Encaixes para as vigas de madeira
CONCRETO
Elevação frontal
Elevação frontal
Planta
Acesso conector
Acesso conector metálico
metálico Encaixes conectores
Encaixes painéis internos c/ cavilha
Encaixes painéis
Encaixes painéis
Encaixes conectores
internos c/ cavilha
83
Figura 72- Detalhamento executivo Pórtico A1 e A2 – Elaborado pela autora
DIAGRAMA - PÓRTICO B1 E C1
Encaixes painéis
Detalhe
malhete
Encaixes
conectores Acesso conector
internos c/ metálico
cavilha
Encaixes tipo
Encaixes tipo malhete
malhete
84
Figura 73- Detalhamento executivo Pórtico B1 e C1 – Elaborado pela autora
DIAGRAMA - CONECTOR PÓRTICO BC –
CONECTOR INTERNO
Encaixes tipo
malhete
Encaixes painéis
Conector Pórtico BC - frente
Encaixes tipo
malhete
Encaixes
conectores Detalhe do Recorte do
internos c/ Encaixe dos conectores
Perspectiva – Módulo Conector Pórtico BC - verso Perfil
cavilha internos
Cavilhas de madeira
Passagem para
Tubulação de:
• Fiação elétrica
• Internet
• TV
Passagem para
Tubulação de:
• Fiação elétrica
• Internet
• TV
Recorte na
placa p/
manuseio da
peça
Recorte p/
Conector
dos módulos
Perspectiva - Unidade
Elevação Detalhe
Recorte na
placa p/
manuseio
da peça
Recorte p/
Conector
dos módulos
Perspectiva - Unidade
Elevação Detalhe
Recorte na
placa p/
manuseio
da peça
Elevação Detalhe
Perspectiva - Unidade
88
Figura 77- Detalhamento executivo Placa 3 e escada – Elaborado pela autora
CONECTORES
Parafuso 25 cm com cabeça sextavada com chumbador para fixação da viga na base em concreto.
89
Figura 78- Detalhamento executivo Conectores – Elaborado pela autora
DIAGRAMA DE MONTAGEM MÓDULO -
UNIDADE
91
Figura 80- Perspectiva Unidades – processo de montagem – Elaborado pela autora
DIAGRAMA DE MONTAGEM MÓDULO -
UNIDADE
93
Figura 82- Perspectiva Unidades – processo de montagem – Elaborado pela autora
DIAGRAMA DE MONTAGEM MÓDULO -
UNIDADE
Perspectiva – Unidade
94
Figura 83- Perspectivas Unidades processo de montagem– Elaborado pela autora
UNIDADE – DETALHAMENTO MATERIAIS
Membrana hidrófuga
Placa de compensado naval
Cumeeira
Fibra
vegetal
Membrana
Fechamento
hidrófuga
frontal em
Policarbonato
Alveolar
branco semi Perfil em
transparente alumínio
Placa de
40MM
Compensado
Pórtico naval
Policarbonato Alveolar
branco semi transparente
40mm
96
Corte Fechamento – Detalhe janelas
Figura 85- Detalhamento Fechamento fachada elevação – Elaborado pela autora
DETALHE FECHAMENTO DA FACHADA
PORTAS PANTOGRÁFICAS
Perspectiva
Árvores frutíferas e
hortas comunitárias
Piso tátil
Perspectiva
Bicicletário
Base de apoio
em concreto
Telha de fibra
vegetal
Perspectiva
Escala: 1/100 Escala: 1/100 Escala: 1/100
Fechamento frontal em
Diagrama de montagem dos módulos Policarbonato Alveolar branco
semi transparente 40MM
Placa de compensado naval. Membrana hidrófuga
Corte - AA Corte - BB
1 1
Escala Gráfica: 2 Escala Gráfica: 2
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