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REPRESENTAÇÃO Nº 969488
Representante: Edmárcio Moura Leal, Prefeito Municipal de Matias Cardoso, na gestão
2013/2016
Representado: João Cordoval de Barros, Prefeito Municipal de Matias Cardoso, na gestão
2009/2012
Procuradores: Cassiana Souza Souza – OAB/MG 106.478; Henrique Santos Santana
MPTC: Sara Meinberg
EMENTA
Primeira Câmara
4ª Sessão Ordinária − 13/02/2019
I – RELATÓRIO
Tratam os autos de Representação apresentada pelo Sr. Edmárcio Moura Leal, Prefeito
Municipal de Matias Cardoso na gestão 2013/2016, por meio da qual relatou a ocorrência de
irregularidades relacionadas à inscrição de despesas em restos a pagar pelo Prefeito da gestão
anterior, Sr. João Cordoval de Barros, contraídas nos 2 (dois) últimos quadrimestres do
exercício de 2012, sem a correspondente disponibilidade de caixa, contrariando o disposto no
art. 42 da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A Unidade Técnica, no relatório de fls. 149/153, solicitou a realização de diligências para
instrução processual.
Foi determinada a intimação do Prefeito Municipal de Matias Cardoso para que encaminhasse
a documentação requerida no relatório da Unidade Técnica, juntada às fls. 158/1071.
Os autos retornaram à Unidade Técnica, que pugnou por nova diligência no relatório de
fls. 073/1074.
Documento assinado por meio de certificado digital, conforme disposições contidas na Medida Provisória 2200-2/2001, na Resolução n.02/2012 e na Decisão Normativa
n.05/2013. Os normativos mencionados e a validade das assinaturas poderão ser verificados no endereço www.tce.mg.gov.br, código verificador n. 1842350
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
II – FUNDAMENTAÇÃO
O Representante, Sr. Edmárcio Moura Leal, Prefeito Municipal de Matias Cardoso na gestão
2013/2016, noticiou a esta Corte de Contas que seu antecessor no cargo teria deixado débito,
no valor de R$33.090,56 (trinta e três mil, noventa reais e cinco centavos), contraído nos dois
últimos quadrimestres de 2012, sem a correspondente disponibilidade de caixa, contrariando o
disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101/2000.
A Unidade Técnica, em síntese, concluiu no relatório inicial, às fls. 1840/1844, o seguinte:
Verificou-se que, conforme relatado no Subitens 1.1 deste relatório, nos dois últimos
quadrimestres do final do mandado do Chefe do Poder Executivo de Matias Cardoso da
gestão 2009/2012 foram contraídas obrigações de despesas que não foram cumpridas
integralmente dentro deles, no valor total de R$22.466,73 (vinte e dois mil
quatrocentos e sessenta e seis reais e setenta e três centavos), enquanto que não
havia suficiente disponibilidade de recursos em caixa para acobertar tais gastos.
Registre-se que, em consulta aos registros do SICOM, relativos aos exercícios de 2013 a
2015, ao examinar a execução orçamentária do Executivo do citado período, foi
observado que a Administração que se iniciou em 01/01/2013 realizou a quitação de parte
das referidas despesas, no montante equivalente a R$7.013,53 (sete mil treze reais e
cinquenta e três centavos), com a utilização de recursos livres da conta corrente do
FPM, Banco do Brasil, nº 11.400-6, conforme demonstrativo de fl. 1839.
Desta forma, ao considerar o fato de que os recursos livres eram insuficientes para
acobertar os débitos apurados ao final do exercício de 2012, ficou evidenciado que o
valor total de despesas de R$22.466,73 (vinte e dois mil quatrocentos e sessenta e seis
reais e setenta e três centavos) foi contraído em afronta ao disposto no caput do art. 42 da
LRF.
Defesa
O Defendente alegou que o valor apurado por este Tribunal, relativo a obrigações contraídas
nos dois últimos quadrimestres do final do mandato no montante de R$22.466,73, sem a
suficiente disponibilidade de recursos em caixa para acobertar tais gastos, decorreu da
inscrição indevida de restos a pagar não processados (R$1.236.653,52), sem que tivesse
ocorrido no exercício de 2012 o ingresso integral dos recursos financeiros, o que ocasionou o
desequilíbrio apurado, dando a falsa impressão de que não havia, ao final do mandato
2009/2012, recursos suficientes para fazer face às obrigações assumidas.
Ressaltou que, na análise realizada por este Tribunal, apurou-se a disponibilidade de caixa
independentemente da fonte de recursos a serem utilizados para quitação dos débitos, sendo
forçoso concluir que a disponibilidade antes da inscrição dos restos a pagar não processados
Documento assinado por meio de certificado digital, conforme disposições contidas na Medida Provisória 2200-2/2001, na Resolução n.02/2012 e na Decisão Normativa
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era mais que suficiente para acobertar as obrigações assumidas nos dois últimos
quadrimestres do mandato (R$22.466,73).
Frisou que este Tribunal, ao consultar os registros do Sistema Informatizado de Contas dos
Municípios (SICOM), verificou que, das despesas inscritas em restos a pagar (R$22.466,73),
parte delas (R$7.013,53) foi paga pela Administração que se iniciou em 1º de janeiro de 2013,
com recursos livres da conta corrente nº 11.400-6, do Banco do Brasil – Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), tendo concluído que os recursos livres eram insuficientes
para acobertar os débitos apurados ao final do exercício de 2012, ficando evidenciado que o
valor total de despesas foi contraído em afronta ao disposto no caput do art. 42 da LRF.
Esclareceu, ainda, que, dentre as despesas assumidas nos dois últimos quadrimestres do
mandato 2009/2012 (R$22.466,73), o valor de R$5.083,53 se referia a despesas vinculadas
aos recursos próprios à saúde (fonte 102 – R$5.000,00) e da educação (fonte 101 – R$83,53),
para as quais havia a necessária disponibilidade financeira nas contas correntes nº 8.696-7 e
nº 17.226-2 do Banco do Brasil S/A, cujos saldos equivaliam a R$18.152,53 e R$10,54,
respectivamente.
Afirmou que as demais despesas (R$17.383,20) estavam atreladas a recursos próprios (fonte
100 – Recursos Ordinários do Tesouro), cujos saldos financeiros das contas correntes
apresentavam saldo financeiro, em 31/12/2012, de R$6.212,04 (seis mil duzentos e doze reais
e quatro centavos), insuficiente para amparar os restos a pagar, conforme quadro de fl. 1868.
Argumentou, contudo, que a ausência de disponibilidade de recursos próprios, no valor
ínfimo de R$9.431,93 (nove mil quatrocentos e trinta e um reais e noventa e três centavos),
não pode comprometer toda uma execução orçamentária pautada na boa responsabilidade
fiscal, que apresenta equilíbrio orçamentário e resultado patrimonial superavitário, citando em
prol dessa alegação julgado do Tribunal de Contas da Bahia proferido no Processo/TCM
nº 09118-13, transcrito à fl. 1869.
Asseverou, ainda, que outros fatores devem ser sopesados quanto à real situação da
disponibilidade financeira existente em 31/12/2012, reportando-se, nesse sentido, ao
entendimento exarado por este Tribunal na Consulta nº 751506, reproduzido às
fls. 1870/1871, na qual ficou assentado que “não havendo restrição legal e considerando o
princípio da continuidade da entidade pública, o Chefe do Poder Executivo pode pagar, com
receitas arrecadadas no exercício seguinte, despesas assumidas no ano anterior, desde que
tenham sido empenhadas e autorizadas ...”
Ressaltou que as despesas assumidas nos dois últimos quadrimestres do exercício de 2012,
inscritas em restos a pagar, foram contraídas quase que em sua totalidade (R$15.374,70) no
mês dezembro (quadro de fl. 1872) e que, conforme entendimento desta Casa expresso na
sobredita Consulta, as despesas contraídas no mês de dezembro, desde que empenhadas e
autorizadas legalmente, poderiam ser pagas com a receita do dia 10 de janeiro do ano
seguinte, considerando o princípio da continuidade da entidade pública.
Afirmou que, embora na época da prestação de contas do exercício de 2012 as receitas do
FPM referentes ao primeiro decêndio do mês janeiro de 2013, cujo fato gerador ocorreu em
2012, não tivessem sido registradas no ativo financeiro do Executivo Municipal como um
direito a receber (débito de créditos a receber), os créditos do FPM, a favor do Município
(R$248.287,21), referentes ao 1º decêndio de janeiro de 2013, eram mais que suficientes para
amparar os restos a pagar contraídos nos últimos oito meses do exercício de 2012, apontados
por este Tribunal como inscritos sem disponibilidade financeira.
Nessa senda, registrou que, ao considerar as disponibilidades de caixa em 31/12/2012 e as
obrigações de despesa contraídas nos dois últimos quadrimestres do exercício de 2012, por
Documento assinado por meio de certificado digital, conforme disposições contidas na Medida Provisória 2200-2/2001, na Resolução n.02/2012 e na Decisão Normativa
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fonte de recursos, havia disponibilidades financeiras suficientes para custear todos os restos a
pagar contraídos no período de maio a dezembro de 2012.
Diante disso, reiterou que a ausência de disponibilidade financeira só se verifica quando
considerado os restos a pagar não processados (R$1.249.498,95), os quais se referem a obras
plurianuais, de recursos vinculados, cujo ingresso de recursos ocorreu nos exercícios
financeiros subsequentes a 2012.
Para corroborar seus argumentos, o Defendente anexou cópias do memorial de restos a pagar
e de caixa e bancos do SIACE/PCA/2012, fls. 1878/1903 e 1921/1923, de relatórios do
SICOM, referentes a movimentações bancárias, fls. 1905/1919, e de relatórios de repasses do
FPM em 2012, fls. 1925/1926.
Análise
A Unidade Técnica concluiu pela improcedência dos argumentos da defesa, conforme trecho
do relatório de fls. 1934/1942 que destaco abaixo:
Constatou-se que foram desnecessárias as argumentações realizadas pelo Defendente
(subitem 2.1) quanto a ausência de distinção, para o exame da obediência ao art. 42 da
LRF, das despesas inscritas em restos a pagar processadas e não processadas, haja vista
que ele não observou que, na análise realizada, todos os gastos não processados foram
excluídos do apontamento final efetuado.
Corrobora tal afirmação o fato de que, entre as despesas apontadas no relatório técnico
como que contraídas nos dois últimos quadrimestres do mandado do ex-Prefeito, sem
disponibilidade de caixa, fl. 1839, não constou nenhuma daquelas inscritas em restos a
pagar não processados, fl. 132 e 132-v.
[...]
No que tange às alegações do Defendente, relativas às despesas apontadas como que em
contrariedade ao disposto no art. 42 da LRF – R$22.466,73 – (subitem 2.3), razão não
assiste a ele ao afirmar que parte deste valor, correspondente a R$5.083,53 (cinco mil
oitenta e três reais e cinquenta e três centavos), deveria ter sido examinado com a
aplicação da metodologia de análise por fonte de recursos.
De acordo com ele, deste total, o valor de R$5.000,00 (cinco mil reais) se referia a
despesa vinculada a recursos próprios da saúde, cuja disponibilidade financeira na conta
corrente vinculada do Banco do Brasil, nº 8696-7, possuía disponibilidade financeira ao
final de 2012 (R$18.152,53), enquanto que o restante, de R$83,53 (oitenta e três reais e
cinquenta e três centavos), a despesa vinculada à educação, conta corrente do mesmo
banco, nº 17226-2 (saldo de R$10,54).
Ressalte-se que o Defendente não indicou, de forma específica, quais as NEs por meio
das quais teriam sido empenhadas as despesas indicadas por ele, tendo sido verificado
que, entre as NEs apontadas no demonstrativo de fl. 1839 (gastos apontados como que em
desacordo com o art. 42 da LRF), constaram as NEs 1200 e 3115, nos valores
equivalentes aos suscitados pelo ex-Prefeito (R$5.000,00 e R$83,53, respectivamente).
Diante disto, ficou evidenciado que, diferentemente do alegado por ele, apenas a NE 3115
(83,53) foi quitada em 30/01/2013 pela Administração que se iniciou em 01/01/2013,
tendo sido apurado que, para tal, foram utilizados recursos da conta corrente do FPM
(conta do Banco do Brasil nº 11.400-6).
Ademais, conforme o próprio Defendente afirmou, ao final do exercício de 2012, na
conta corrente por ele indicada como fonte de recursos para quitação da citada despesa
(17426-2, indicada incorretamente como 17226-2), fl. 1932, constavam recursos da
ordem de apenas R$10,54 (dez reais e cinquenta e quatro centavos), valor este
insuficiente para a quitação da NE 3115 (R$83,53).
Documento assinado por meio de certificado digital, conforme disposições contidas na Medida Provisória 2200-2/2001, na Resolução n.02/2012 e na Decisão Normativa
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Quanto à NE 1200 (R$5.000,00), observou-se que, não obstante ao final de 2012 na conta
corrente vinculada à saúde existissem recursos suficientes para quitação dela (conta
nº 8696-7 – R$18.152,53), fl. 1931, até a data de elaboração do relatório técnico
(04/07/2016) tal despesa ainda não havia sido paga, situação tal que permanecia até
31/12/2016, conforme registros disponíveis do SICOM de fl. 1933.
Quanto às demais despesas (total de R$17.383,30), o Defendente se limitou a concordar
com o exame técnico realizado, no sentido que os compromissos foram assumidos nos
dois últimos quadrimestres de seu mandato e inscritos em restos a pagar, sem
disponibilidade de caixa, no entanto, se comparado aos recursos livres disponíveis
(R$6.212,04), a insuficiência foi mínima, não tendo comprometido o equilíbrio
orçamentário e o resultado patrimonial.
Registre-se que tais afirmativas em nada esclarecem a ocorrência em discussão, cujo
exame é distinto da apuração da observância ao art. 42 da LRF, realizado nestes autos.
Por fim, quanto ao precedente deste Tribunal, suscitado pelo Recorrente, o qual
fundamentaria a alegação dele quanto à possibilidade de consideração da arrecadação de
recursos do FPM do primeiro decêndio do mês de janeiro de 2013, para acobertar as
despesas apontadas no exame técnico desta Casa, trata-se do processo de Consulta nº
751506, respondida ao então Presidente da Associação Mineira de Municípios – AMM,
na Sessão Plenária de 27/06/2012.
Naquela consulta o referido agente público indagou a este Tribunal se o Executivo
poderia pagar despesas, tais como a folha de pagamento de mês de dezembro, com a
receita do dia dez de janeiro do ano seguinte, e se, caso tal procedimento fosse correto,
como proceder em ano eleitoral, já que o chefe do executivo não pode assumir despesas
sem saldo financeiro para o próximo exercício, cuja tese acordada foi a seguinte:
1 - Não havendo restrição legal e considerando o princípio da continuidade da
entidade pública, o Chefe do Poder Executivo pode pagar, com receitas arrecadadas
no exercício seguinte, despesas assumidas no ano anterior, desde que tenham sido
empenhadas e autorizadas, observadas as normas do direito financeiro e
orçamentário, notadamente as estabelecidas na Constituição Federal, na Lei
4.320/64 e na Lei Complementar nº 101/00.
2 – No que tange ao reconhecimento da arrecadação das transferências
constitucionais e legais, a exemplo do FPM, conforme orientações técnicas
constantes da Portaria Conjunta nº 1, editada pelo Secretário do Tesouro Nacional
do Ministério da Fazenda e a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, e, ainda, da Portaria nº 406, do Secretário do
Tesouro Nacional – STN, ambas de 20 de junho de 2011, deve-se observar que:
a) Quanto à informação patrimonial no exercício que finda: o lançamento contábil
deverá registrar o reconhecimento (sic) um direito a receber (ativo), no sistema
patrimonial, no momento da arrecadação pelo ente transferidor, em contrapartida ao
crédito de Variação Patrimonial Aumentativa, (débito de “Créditos a Receber” a
crédito de “Variação Patrimonial Aumentativa”), pois no exercício financeiro que
finda não ocorreu efetivamente o recebimento da receita orçamentária daquela fonte;
b) Quanto às informações patrimoniais e orçamentárias no exercício corrente ao
efetivo recebimento do recurso: há necessidade de se registrar contabilmente a
arrecadação da receita orçamentária e a respectiva baixa do crédito a receber
decorrente do repasse do FPM, com lançamentos tanto nas informações do Regime
Patrimonial (débito de “Caixa e Equivalente de Caixa” a crédito de “Créditos a
Receber”) quanto aos lançamentos nas informações do Regime Orçamentário
(débito de “Receita a Realizar” a Crédito de “Receita Realizada”).
3 – Não sendo legítima a despesa assumida ao final do mandato do gestor, tanto no
aspecto legal quanto financeiro, este pode vir a ser responsabilizado, nos termos do
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Informação extraída dos autos da Prestação de Contas Municipal n. 887456, fl. 21, referente ao exercício de
2012, cujo parecer prévio, pela aprovação das contas, foi acompanhado pelo Órgão Legislativo do Município.
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capaz de afetar o equilíbrio das contas públicas e, logo, é insuscetível de colocar sob séria e
grave ameaça o primado da responsabilidade fiscal.
Dessa forma, em homenagem aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade,
especialmente por se tratar de situação que podia ser contornada sem maiores esforços pela
gestão iniciada em 1º de janeiro de 2013, e, sobretudo, porque se configura a imaterialidade
jurídica e patrimonial da conduta, afasto a responsabilidade do então Prefeito Municipal de
Matias Cardoso, Sr. João Cordoval de Barros.
III – VOTO
Por todo o exposto, nos termos da fundamentação supra, julgo procedente a Representação
nº 969488; todavia considerando que o valor da obrigação de despesa contraída no exercício
de 2012 sem disponibilidade financeira (R$22.466,73) é ínfimo em face do total das receitas
próprias do Município (R$10.593.548,29), aplico os princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade e determino o arquivamento dos autos com fundamento no inciso I do art. 176
da Resolução nº 12, de 2008.
Intimem-se o Representante e o Representado desta decisão.
ACÓRDÃO
MAURI TORRES
Presidente e Relator
(assinado eletronicamente)
jc/jb
CERTIDÃO
Certifico que a Súmula desse Acórdão foi
disponibilizada no Diário Oficial de Contas
de ___/___/______, para ciência das partes.
Tribunal de Contas, ___/___/_____.
_________________________________
Coordenadoria de Sistematização de
Deliberações e Jurisprudência
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