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Curso de LINGUAGEM ORGÂNICA
Inspirado nos Guardiões do Ministério
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de Cristo (Fogo Sagrado)
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01/01/2011
Objetivo do Curso
1. Expandir a compreensão das funções dos principais Guardiões do Ministério
de Cristo, que são utilizados pelos praticantes do Fogo Sagrado-Alinhamento
Energético.
2. Traduzir essas funções e estudá-las segundo a Linguagem Orgânica.
3. Vivenciar, na medida do possível, esses conceitos, com essas novas leituras,
para favorecer aos participantes uma utilização diária em seus futuros
alinhamentos e em sua vida prática.
Com isso...
1. Ganhar uma maior compreensão na solução de problemas.
2. Fazer links mais completos, mais consistentes e, portanto, mais
favorecedores do entendimento relativo ao processo em questão.
3. Dessa forma, diminuir as repetições, que são tão utilizadas pelo nosso Ser,
através de nossos padrões emocionais/comportamentais, para que
possamos apreender o que é importante para nós.
4. Diminuirmos a distância que existe entre os humanos e os seres que estão
em outra faixa vibratória (como p. ex. os guardiões), de forma que
possamos, pela consciência, mesmo sem questões específicas para lidar,
aproveitarmos mais suas qualidades energéticas, pela simples ressonância
vibratória.
Linguagem Orgânica
Conceito orgânico: É aquele que não invade, que se mistura, que inclui, que é
flexível, que é sinérgico com seus interesses, formatos e essencialidades. E, ainda,
cresce, se transforma, assim como a Vida e seus organismos...
“Uma arquitetura orgânica significa nem mais nem menos uma sociedade
orgânica. Os ideais orgânicos em arquitetura refutam as regras impostas pelo
esteticismo e pelo mero bom gosto, assim como a gente a quem pertencerá esta
arquitetura refutará as imposições que estão em desacordo com a natureza e o
caráter do homem” palavras de Frank Loyd Whright .
O significado do termo orgânico, na arquitetura, é onde o foco é voltado à vida e
ao bem estar do homem na casa, de acordo com suas preferências individuais. Com
uma maior preocupação pela sua vida, onde ele não é um simples expectador, mas
tem uma construção em sinergia com suas sensações físicas e psicológicas. O
orgânico procura a felicidade psicológica, física e espiritual do homem. Um atributo
que tinha na sua base uma idéia social, de uma arquitetura que quer ser, antes de
humanística, humana.
A Linguagem Orgânica é baseada em vários conceitos, científicos e não-
científicos, filosóficos e religiosos. Todos onde a Humanidade, em todos os seus
aspectos se fez presente.
Sua proposta é de ser um estilo de vida, ou uma filosofia. Deseja se colocar
como uma meditação dinâmica, onde se possa, conscientemente, utilizá-la para
ressignificar situações vividas visando uma maior clareza e, com isso,
expandindo as possibilidades de aprendizado e compreensão dos processos
envolvidos.
É uma linguagem baseada no sentir, por isso é viva. Não é descritiva, esse não é
o foco. Ela serve a quem está utilizando, de forma individualizada, quando faz
sentido para si.
CONCEITOS GERAIS
1. Egrégora – dicionário
Ou egrégoro, (do grego egrêgorein, velar, vigiar), é como se denomina a
entidade criada a partir do coletivo pertencente a uma assembléia.
Segundo as doutrinas que aceitam a existência de egrégoros, estes estão
presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações,
ou mesmo nas assembléias religiosas, gerado pelo somatório de energias
físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se
reúnem com qualquer finalidade.
Então, o convite é de cuidar, conscientemente, para que não se crie
egrégoras indesejadas e que busque-se por aquelas afins e coerentes
com às filosofias da vida que se deseja viver.
O que cabe frisar aqui é a ressonância que temos, necessariamente, com
quaisquer elementos externos a nós, pois o Universo em que vivemos é
de uma natureza reflexiva. Assim dentro como fora.
Egrégora - Princípios
Unidade/Conexão - Identidade
A identidade de cada conjunto é fundamentada no conceito de
unidade e interconexão existente entre as partes que o compõe.
Com uma egrégora não é diferente. Para uma egrégora que foi
criada, isso fundamentou a intenção que a criou. Para uma
egrégora espiritual/energética, obviamente, na nossa crença,
mesmo que não consigamos garantir qual é a identidade, pois sua
complexidade pode transcender a nossa compreensão, nos
aproximamos desse entendimento através de nosso sentir e de
nossa consciência, fazendo contato com as suas dimensões que
podemos e que são compreensíveis e úteis para nós. Essa idéia
nos orienta no sentido de buscar, dentro de nossas concepções e
consciências, referências e ressonâncias que favoreçam, cada vez
mais, a proximidade com as egrégoras que desejamos.
Finalidade/Propósito
Há sempre um propósito que orienta a finalidade de uma
egrégora. Por isso, quanto mais cientes desse propósito mais se
pode obter de seus benefícios. O que dá sentido, para que ela se
mantenha a serviço de algo, de alguma idéia ou valor que a
justifique. Isso alimenta a egrégora dentro de cada um que a
utilize. Dá a ela uma dimensão de maior consistência e concretude
quando ela for utilizada.
Organização/Ordem
Orienta as formas energéticas e favorece ao fluxo energético
funcionar conforme o desejado. Por isso, acredita-se, que todo
grupo, para acontecer, tem uma ordem. Mesmo no caos há uma
ordem implícita. A Linguagem Orgânica crê que a ordem está em
todos os componentes do Universo, pois sem ordem não há vida
nem funcionamento de nada. Acreditando-se no Universo,
acredita-se (implicitamente) na sua organização. Portanto, tudo
que o compõe tem impresso esta mesma organização. Daí, a
certeza de que há uma ordem, por mais que não tenha sido ainda
descoberta. O benefício do conhecimento do conceito de ordem é
de ampliar ao entendimento e utilização dos fluxos inerentes a ele
e a todas as suas partes.
Poder
O poder de uma egrégora é ampliado por sua utilização. Quanto
mais for utilizada mais forte (em quem a utiliza) será, porque
também mais claro e específico fica o poder para seu usuário.
Como se manifesta
Uma egrégora, espiritual ou não, entra em ressonância com as
partes daquele que a utiliza e deseja a vibração. Daí, quanto mais
específica for a utilização, segundo a Linguagem Orgânica, mais
fácil será contatar a parte ressonante no interior do praticante.
Será essa parte que ao se identificar com o guardião trará para si,
GUARDIÕES
“Será que Deus existiria se não existisse ninguém? Não. É por isso que os deuses
são ávidos por adoradores. Se não existir ninguém para adorá-los, não haverá
deuses. Há tantos deuses quanto pessoas pensando em Deus. Quando a Sra.
Oliveira e o papa pensam em Deus, não é o mesmo Deus”.
Reflexões sobre a Arte de Viver – Joseph Campbell
Conceito
Seres de luz que, associados a funções específicas, por terem suas vibrações
muito sofisticadas, muito coerentes e alinhadas com um alto grau de
harmonia, podem nos auxiliar, quando vibram em uma situação, nos
oferecendo, uma referência íntegra, associada a nossa possibilidade de viver
conscientemente aquele evento em nossas vidas.
Através de um guardião eu tenho a oportunidade de encontrar com o melhor
de mim (especificamente) em um experimento e, assim, resolvê-lo.
FAVORECER E DETERMINAR
Em toda interação que existe, ao longo de uma convivência, de forma consciente ou
não, o estímulo é apenas favorecedor de atitudes, comportamentos, vivências,
emoções, sensações, etc. Não é o estímulo externo o responsável por nenhuma
reação que se tenha. Entretanto, como sempre, cabe lembrar que qualquer um é
responsável pelo que faz, mas não pelas reações que aquilo possa ter. Sabendo que
o dono da reação reagiu, como podia. Com base nessa ideia, o conceito de
FAVORECER fica claro: Todo estímulo agradável ou não, agressivo ou não, que
venha do exterior é apenas favorecedor de reações que um indivíduo possa ter, mas
quem DETERMINA é o próprio indivíduo.
Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos
jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer
adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era
famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro
movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos,
contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia
perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar
sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho e sábio samurai aceitou o
desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que
conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o
velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o
impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os
alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua
espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso
diante de todos nós?
Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
— perguntou o Samurai.
A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre.
ELEMENTO CONECTADOR
É tudo aquilo que favorece a conexão de alguém consigo, não importa o que seja. O
que faz a conexão é a intenção, não o elemento. Portanto, quanto maior a
consciência e a intenção de se conectar a si, maior tenderá a ser essa conexão.
RESSONÂNCIA
Em Física, ressonância é a tendência de um sistema a oscilar em máxima amplitude em certas
frequências, conhecida como 'frequências ressonantes'
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Resson%C3%A2ncia)
SICRONICIDADE
É um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não
por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os
eventos sincronísticos não relacionados com o princípio da causalidade, mas por terem um
significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência
significativa".
O termo foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém Jung demorou
ainda mais 21 anos para concluir a obra "Sincronicidade: um princípio de conexões acasuais", onde o
expõe e propõe o início da discussão sobre o assunto. Uma de suas últimas obras foi, segundo o
próprio, a de elaboração mais demorada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de
reprodução dos eventos em ambiente controlado.
Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que
coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa
"coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/sincronicidade)
REPETIÇÃO
Nova oportunidade de lidar com algo que é importante (tem valor) para o processo
de aprimoramento que se propôs viver. Seja do ponto de vista individual ou de uma
coletividade. Para a visão orgânica, nunca uma repetição é, exatamente, uma
repetição, mas sim de um determinado ponto de vista e, se assim foi visto, assim é
e, se ocorreu, é porque havia fundamento e valor para tal.
Cabe informar, porém, que aqueles que não tiverem ainda essa consciência
desperta continuarão a ser atendidos. Destacamos apenas que essa forma favorece
a consciência pessoal, porque para escolher um guardião é desejável (ideal) que se
conheça da maneira mais precisa possível a natureza de suas funções e a localize
dentro do problema para o qual buscamos solução. Caso contrário, chama-se
intuitivamente e tudo bem!
Alimento Sagrado
Função
“É sempre chamado antes das refeições para
purificar e vibrar os alimentos. Como estamos
cuidando da nossa alimentação e por consequência
da nossa saúde. Mas também está relacionado a
tudo o que nos alimenta: o que ouvimos, pensamos,
vemos, falamos etc. Com que tipo de energia
estamos nos nutrindo e nos relacionando. É o
alimento da Alma” (Texto da Apostila do Curso do
Fogo Sagrado).
o Processo de Busca
Que envolve tudo aquilo que nos move em direção ao que desejamos
buscar. Estimulado pelos centros que processam os desejos, o
processo de busca é alimentado pela consciência que temos de nós e
a partir daí do que desejamos viver, ter e fazer. Quanto mais
conscientes, mais próximos de buscar aquilo que faz sentido para o
nosso Ser e não aquilo que nos atrai por um valor ou estética externa.
o Processo de Assimilação
Processo pelo qual, internamente, com base nas referências que
possuímos, fazemos conexões, links e associações, com as
informações que nos chegam a partir de uma nova experimentação
(alimentação). Através desse processo é que, primeiramente, temos a
oportunidade de ver se o que buscamos faz sentido para nós ou não.
o Processo de Introjeção
Etapa na qual, após a assimilação do que foi possível ser assimilado,
ocorre o envolvimento com o “alimento”, tornando-o parte de si
mesmo.
o Processo de Aprendizado
Tendo processado a introjeção, é o que cada um, individualmente,
consegue transformar em conhecimento, memorizar, usar como
referência de experimentação para si, a partir do vivido.
o Processo de Compreensão
Neste nível é que a consciência e as inteligências atuarão de forma
plena para aproveitar o “alimento” ingerido. Serão utilizadas
competências que localizarão o indivíduo no para quê e no porquê da
experimentação, de tal forma que a experiência, para cada um, seja
aproveitada ao máximo.
o Nutrição
É a etapa final do ato de alimentar-se. É a utilização em si de tudo que
foi experimentado e apropriado como seu, nas dimensões de suas
possibilidades. Após cada nutrição, todo o ser é transformado nas
proporções do que foi vivido e compreendido.
Alimento Sagrado
Função Orgânica
Favorecer a aceitação dos experimentos da vida, por mais dolorosos que tenham
sido, como um alimento que possui os nutrientes mais adequados, a cada
momento, de forma que a jornada de aprimoramento seja a mais rápida e
satisfatória possível, com o mínimo de necessidades e com o máximo de
aproveitamento e prazer. Com a consciência de que é o próprio indivíduo quem se
oferece o tempo todo, a sua própria refeição.
Reflita sobre sua dificuldade em receber como sagrado aquilo que o Universo
tão gentilmente lhe ofereceu como possibilidade de nutrição.
• Tolerância – Capacidade e esforço que uma pessoa faz para lidar com a
discrepância entre suas referências internas e o que percebeu como sendo
vivido pelo outro, e que (normalmente) ameaça seus valores.
• Olhar consciente – Que possamos, cada vez mais, em nós mesmos, tratar tudo
como Sagrado. O Guardião Alimento Sagrado nos favorece a isso, na medida
em que nos lembra, mesmo que inconscientemente, que cada estímulo que
nos chega é Sagrado, é abençoado, porque, simplesmente, faz parte do
maravilhoso Universo que, construído por Deus, nos ajuda o tempo todo a
viver o Ser que somos, cada vez mais plenamente.
Avante Vaz
Função
“Para impulsionar os projetos, as ideias, os
movimentos de expansão e crescimento. Para
alcançar a vitória merecida. Criando o
“movimento”, nos dando suporte para darmos
sequência ou começarmos algo que estamos
deixando inerte”. (Texto da Apostila do Curso do
Fogo Sagrado).
Caminho
A partir da ideia de que: a única finalidade de viver é ser, CAMINHO é
toda e qualquer oportunidade de experimentação de quem penso,
imagino, ou fantasio que sou, para que, eu tenha a oportunidade de
viver, realmente, o Ser que sou.
1º Chakra
Processa toda energia relativa à estruturação primária básica. Seu
equilíbrio é fundamental para um enraizamento adequado, para que
o indivíduo se sinta firme sobre os seus próprios pés e, assim, consiga
validar aonde pisa como o melhor caminho que pode percorrer.
Temas:
• Chão
• Grounding
• Suporte
• Base
• Quadrado
Conotação do que é “concreto” e “lógico”.
A forma quadrada estimula os estados de equilíbrio e
estabilidade, determina as medidas e densidades, ativa a
condição de “estar presente” e os processos de organização e
estruturação do comportamento e da expressão humana. É a
forma geométrica que reflete a qualidade vibracional do plano
mental racional.
• Raíz
Posicionamento
Ato ou efeito de alguém se colocar, dentro do próprio quadrado,
conscientemente. Atitude onde a Pessoa manifesta-se
(satisfatoriamente) através da Personalidade, com o objetivo claro e
consciente, de que o que assume é por si, para si, em sua direção e
não contra ou a favor de alguém.
Disposição Vontade/Querer
Processo que, em geral, surge da fantasia e alimenta o desejo e,
através de uma gradual estimulação, alimenta o FOGO (yang) levando
o indivíduo a buscar sua realização. O QUERER é uma ESCOLHA, que
quando há um COMPROMISSO tende a REALIZAÇÃO.
“A Vida não exige que sejamos os melhores – apenas que
dediquemos o melhor de nossos esforços para isso”. H. Jackson
Brown Jr.
Cuidado com as comparações: A ideia de melhor/pior leva-nos a crer
na existência de uma diferença sem valorar, assertivamente, as
qualidades individuais. Sempre que há uma comparação, o critério
que está sendo usado como referência é externo, com isso,
deslocado.
Querer -> Escolha ∧ Dever -> Obrigação e sacrifício
É usual, a associação entre QUERER e ESCOLHA e, ao mesmo tempo,
entre DEVER com OBRIGAÇÃO.
Isso se deve ao fato de que, realmente, nos achamos livres para
fazermos escolhas, quando podemos, ou seja, quando não há
premência alguma que demande isso. Infelizmente, esses conceitos
estão equivocados. A nossa escolha raramente é livre do que os
nossos círculos sociais nos estimulam. Ainda assim, o processo de
viver em sociedade é livre, pela liberdade individual que podemos ter
de funcionarmos distintamente de todos.
Então, por mais que o querer esteja, quase totalmente, contaminado
pelo que é definido socialmente como o que deve ser melhor querer,
Superação
Ato ou efeito que indica a si, que, o que fez, foi além de referenciais
clássicos aceitos por todos (incluindo a si mesmo) como limites, até
então, intransponíveis. E, que por esse motivo, há razões internas,
fortes o suficiente, que favoreceram esse feito. Eu pensava que
conseguia menos do que acabei de ver que eu consigo.
Impedimento
É uma manifestação que quer esclarecer, ao mesmo tempo, o
tamanho da importância do que se deseja realizar e as inviabilidades
(internas) para que aconteça.
Nunca o impedimento vem do externo (isoladamente) – todo
impedimento é do indivíduo (em alguma instância)! Aquilo que me
impede é, organicamente, a representação “cenográfica” daquele
impedimento que já existia em mim, que tem o objetivo de se fazer
consciente para que seja curado.
Poder
É a força que um indivíduo tem para Ser.
O poder, normalmente, está associado à função, cargo, quantidade de
bens, obediência de pessoas, ser capaz de influenciar, etc. Quando
isso não ocorre mais, pois já experimentou, vive-se o sentimento de
impotência.
Traduz a eficência daquilo que eu faço para mim. É a forma mais
ampla de ser em cada função da sua vida.
Todo meu ser me permite ser quem sou. Se eu tenho o poder de ser quem
sou e entendo que todo impedimento é uma forma de crescimento
individual meu, que está manifesto para que eu possa me aprimorar, não há
nada que eu tenha que superar, eu só tenho que ativar minha vontade e meu
querer a partir de um posicionamento claro do meu chão e, se isso é bom
para mim, se isso é o que eu quero e, já estou dentro do meu caminho, tudo
está OK.
Se aquilo que será adquirido tiver apenas o valor daquilo que representa, talvez
não fosse adquirido, pois a maioria das coisas criadas na nossa sociedade foram
criadas para darem a ideia de que são úteis e não para serem úteis. Além disso,
também é praxe, haver uma transferência para o objeto de uma função que o
torna (sempre) maior do que ele é. Infelizmente, o hábito de se buscar por algo
que não cabe ao que está sendo adquirido é tão comum quanto automático
para maioria.
Avante Vaz
Função Orgânica
Favorece ao movimento de ir. Ir em direção ao seu caminho, ir em frente, com a
consciência de que estamos nos aprimorando o tempo todo, de que o
crescimento é inevitável e que nós determinaremos em quanto tempo levaremos
em cada etapa, em cada ponto. Ele garante que não há nada que nos impeça
além de nossas crenças. E de que somos livres para empreendermos nas direções
que desejarmos, pois todas são formas de descobrirmos quem somos – por isso
todas são certas!
Luz e Fé
Função
“Guarda os portais do inferno do Homem. Para
encaminhar e transmutar energias densas. Nos leva
ao conhecimento do nosso mais profundo
inconsciente, trazendo à tona, registros de
vivências que não queremos encarar, para que
depois do reconhecimento destas questões,
possamos iniciar a cura”. (Texto da Apostila do
Curso do Fogo Sagrado).
NOÇÃO DE INFERNO...
Inferno é um termo usado por diferentes religiões, mitologias e filosofias,
representando a morada dos mortos, ou lugar de grande sofrimento e de
condenação.
A origem do termo é latina: infernum, que significa “as profundezas” ou o “mundo
inferior”.
Lúcifer parece ter entrado na história da religião quando na Bíblia (Isaías 14:12)
aparece a expressão em hebreu "Como caíste desde o céu, ó estrela da
manhã”... Na versão grega do Antigo Testamento, o termo foi traduzido como
"Phosphorus" (a palavra grega para "Vênus" ou "a estrela da manhã") e daí
finalmente para "Lúcifer" na versão latina. Estudiosos explicam que a parábola do
profeta Isaías se referia à arrogância de um rei babilônio que, ousando comparar-se
à "Estrela da Manhã", fora derrubado do Céu por Deus.
Quanto mais forte o sol, quanto mais forte a sombra que ele projeta. Embora
difícil de admitir, o Adversário, nossa sombra, é um constante companheiro
nesta vida. Altamente sensual, com grande senso de humor e dotado de energia
criativa sem igual, é egocêntrico por excelência. Normalmente chamado de
diabo, simboliza a eterna tentação, mas sem os encantadores desafios dele,
seríamos até hoje inocentes criaturas no paraíso, sem conhecimento do bem e
do mal, sem meios de aprender e crescer nas quedas para trabalhar a nossa
individualização.
o A QUESTÃO DA NEGAÇÃO
Devido à visão restritiva religiosa, a NEGAÇÃO sempre foi um meio de se
buscar um contato maior com Deus. Mas, acredita-se, cada vez mais que a
negação de pulsões primitivas reforça essas mesmas pulsões, levando a paixões
desenfreadas e a eterna falta de amor.
“Você será devorado por aquilo que recusas a encarar”. Carl G. Jung
Estava Nasrudin deitado debaixo de uma figueira, com os pés na água fresca do lago quando
um conhecido vendo aquilo e achando se tratar de uma vagabundagem sem tamanho se
aproximou e disse:
- Ora, Nasrudin, todos ocupados indo e vindo e você, o que está fazendo aí?
- Meu amigo, estou me esforçando muito para me imaginar deitado à sombra de um árvore,
na beira de um lago, descansando.
- Como assim, Nasrudin, isso é exatamente o que você está fazendo!
- Ora, veja só! Funcionou tão bem! Agora me basta imaginar você indo embora daqui para
ficar ainda melhor.
o A QUESTÃO DO EGO
É a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa.
Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas extrai dele a
energia suficiente para suas realizações.
O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo,
a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos
grandes pensadores da Igreja Católica. Assim, a Igreja Católica classificou e
selecionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a
necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais,
merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade
dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa
popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.
A Gula
Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida
ou intoxicantes. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao
egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o
que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da
temperança.
A Avareza
É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro,
priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É considerado o pecado
mais tolo por se firmar em possibilidades.
Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais,
pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste
sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que
não é Deus, como se fosse deus.
Avareza, no cristianismo, é sinônimo de ganância, ou seja, é a vontade
exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo
descontrolado, uma cobiça de bens materiais e dinheiro, ganância. Mas
existe também avareza por informação ou por indivíduos, por exemplo.
A Luxúria
A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer
sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original:
“deixar-se dominar pelas paixões”. Consiste no apego aos prazeres carnais,
corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.
A Ira
A Ira é o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode
ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita o
agente causador da ira e o irado.
A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo
que provocou sua ira, que é algo que provoca a pessoa. Segundo a Igreja
Católica, a ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra
aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo esta
linha de raciocínio, o castigo e a execução do causador pertencem a Deus.
A Inveja
A inveja é considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas
próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio
crescimento espiritual.
É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra
pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar
o que é do próximo.
A inveja é frequentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um
desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja
na forma de ciúme é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia.
A Preguiça
A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais,
caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de
esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e
moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada.
Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem.
A Soberba
A soberba é associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade.
Em paralelo, segundo o filósofo Tomás de Aquino, a soberba era um pecado
tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do
resto e merecendo uma atenção especial. Aquino tratava em separado a
questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica
decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo
componente de vanglória, devendo ser então estudados e tratados
conjuntamente.
Em nos favorecer a entrar em contato com a nossa sombra, com a nossa dor,
com aquilo que negamos em nós. Entrar em contato significa encarar.
Examinar as nossas escolhas admitindo seu real valor, hoje e ontem. Sem
indulgência, mas com coragem, com a consciência plena de que quando
fizemos o que fizemos, na referida situação, na época, foi porque tinha mais
valor. Hoje só podemos colocar em dúvidas o movimento que fizemos
porque o fizemos. Só pensamos em nos arrepender porque não fomos pelo
caminho que hoje desejamos ir. E se tivéssemos ido? Será que estaríamos
felizes de estar lá realmente?
Cada vez que essa reflexão traz luz à consciência, quando nos liberamos por
aceitar, muitas almas que são ressonantes com as nossas questões são
igualmente libertas – é lindo!
Luz e Fé
Função Orgânica
Nos ajuda a viver, conscientemente, aquilo que tanto evitamos contatar, na
crença de este era o melhor caminho (evitando).
O guardião Luz e Fé nos encaminha ao portal de nossa consciência, a Luz que está
o tempo todo disponível e aguardando o nosso desejo de sermos iluminados, para
tal, quanto mais abertos e receptivos para o nosso aprimoramento estivermos
mais fácil vê-la.
Consciência Orgânica
A soma dos sóis individuais (que vibram no 3º Centro de Força),
conquistada através de uma atuação única, madura e equilibrada – a
solidariedade, favorece a consciência de que, toda vez que agimos
assim, nos alimentamos mais do que de qualquer outra forma que
possamos imaginar.
Através daquele
ele símbolo, daquela imagem, pode-se
pode se resgatar o poder dentro
de si.
Um elemento conectador é um facilitador do processo de fortalecer o seu
poder pessoal, de encontrar dentro a representação individual o símbolo
respectivo
pectivo que está fora. Que,
Que, em geral, é descrito (inconscientemente) pelo
tipo do elemento que escolhemos nos conectar.
LEMBRETES:
Escudo de Proteção
Função Orgânica
Ajudar-nos a ver e realizar o poder que temos dentro de nós para lidarmos com as
situações que construímos para nos aprimorar. Este guardião nos lembra que não há
nada que tenhamos criado que não possamos lidar e nos convida a nos
posicionarmos de forma adequada para esse enfrentamento.
Giramundo
Função
“Para dar movimento e fazer funcionar
determinadas situações e emoções que não estamos
tendo força para encarar. Para limpar pessoas e
ambientes densos”. (Texto da Apostila do Curso do
Fogo Sagrado).
Temas:
o Estagnação/estase: sf (estagnar+ção)
∗ 1 Estado do que estagnou.
∗ 2 Estado das águas que formam charco.
∗ 3 Inércia, paralisação, imobilidade.
o sf (gr stásis)
∗ 1 Med Estagnação do sangue ou dos humores em qualquer parte do corpo.
∗ 2 Paralisação, entorpecimento.
∗ 3 Biol. Parada de qualquer fluido circulante.
o Limpeza
∗ Expressão comumente usada para designar purificação. Mas, que também
indica que tem algo sujo ou impuro. Sem pensar, criamos uma relação de
distanciamento, a partir de um julgamento, similar ao CERTO e ERRADO.
∗ Então, organicamente, é inadequado a expressão “limpeza de algo ou
alguém”, porque não há sujeira ou impureza e sim, “favorecer a fluência da
energia”, que por algum motivo está paralisada.
∗ Ao fortalecer o nosso Ser não ficamos suscetíveis ao que acontece ao nosso
redor.
∗ Tudo gira e nós, no 3º Chakra, nos mantemos parados, imóveis, com a
certeza de que estamos fluindo no melhor caminho possível.
Giramundo
Função Orgânica
Favorecer a fluência da vida em todos os sentidos. Oferecer a consciência de que a
fluência se manifesta dentro das possibilidades de cada um e, mesmo que aparentemente
possa parecer que não, se há vida há movimento e há fluidez. O andamento das coisas
está sendo coerente com os desvios feitos no caminho.
Kasi
Função
“Trabalha na frequência dos adolescentes,
trazendo harmonia e equilíbrio, direcionando-os
no caminho do amadurecimento, dando a eles a
exata noção da importância desta fase de
transição para a formação de um ser humano
equilibrado.” (Apostila do Curso do Fogo
Sagrado).
Conceitos:
Adolescência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a
infância e a idade adulta. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em
diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo
de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e
de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os
deveres e papéis sociais do adulto.[1]
Os termos "adolescência" e "juventude" são por vezes usados
como sinônimos (como em
[1]
alemão Jugend e Adoleszenz, inglês Youthe Adolescence), por vezes como duas
fases distintas mas que se sobrepõem: para Steinberg a adolescência se estende
aproximadamente do 11 aos 21 anos de vida,[2] enquanto a ONU define juventude
(ing. youth) como a fase entre 15 e 24 anos de idade - sendo que ela deixa aberta a
possibilidade de diferentes nações definirem o termo de outra
maneira;[3] a Organização Mundial da Saúde define adolescente como o indivíduo
que se encontra entre os dez e vinte anos de idade e[4], no Brasil, o Estatuto da
Criança e do Adolescente estabelece ainda outra faixa etária - dos 12 aos 18 anos.[5]
Além disso, Oerter e Montada descrevem uma "idade adulta inicial" (al. frühes
Erwachsenenalter) que vai dos 18 aos 29 anos e que se sobrepõem às definições de
"juventude" apresentadas. Como quer que seja, é importante salientar que
"adolescência" é um termo geralmente utilizado em um contexto científico com
relação ao processo de desenvolvimento bio-psico-social. [1] Como mais adiante se
verá, o fim da adolescência não é marcado por mudanças de ordem fisiológica, mas
sobretudo de ordem sócio-cultural; o presente artigo se dedica assim à adolescência
em sentido restrito, tomando a idade da maioridade civil - 18 anos - como fim.
Construção histórico-social
Adolescência e juventude são fenômenos de forte caracterização cultural e sua
definição está intimamente ligada à transformação da compreensão do
desenvolvimento humano e também à transformação da forma como cada
geração adulta se define a si própria.[1]
A idéia de que a adolescência é uma fase qualitativamente diferente da infância e da
idade adulta tem sua origem já na antiguidade. A base sócio-política dessa
diferenciação só surgiu, no entanto, com a transformação das estruturas sociais
ocorrida em fins do século XIX que permitiram que os jovens (adolescentes) fossem
retirados do mercado de trabalho para frequentarem a escola e outras instituições
educacionais. Ligados a essa ideia de adolescência como fase de formação para o
trabalho foram propostos os termos "adolescência encurtada"[6] e "adolescência
estendida",[7] que descrevem as diferentes oportunidades de formação e educação
que têm pessoas que entram no mercado de trabalho mais cedo ou mais tarde -
normalmente de acordo com a situação cultural e a possibilidade financeira da
família.[8] O aumento da complexidade das funções e papéis a serem exercidos na
idade adulta levam a um aumento progressivo dessa fase de formação.[1]
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolescência)
Kasi
Função Orgânica
Favorecer a percepção de que descobrir e firmar um jeito próprio de ser é apenas
uma etapa a caminho da individualização consciente.
Convida a olhar o inconformismo com os aspectos e situações cotidianas como filtro
para identificar e escolher valores e rumos mais em acordo com seu próprio coração.
Arcanjo Miguel
Função
“É uma das energias que está na liderança da
hierarquia do Ministério de Cristo. Trabalha na
transmutação da Sombra em Luz, na proteção
contra as energias densas, na Justiça Universal e
no discernimento entre o irreal (ilusão) e a
realidade (a verdade).
É capaz de limpar energeticamente energias das
quais queremos nos libertar. Protege-nos com
suas asas e sua espada.” (Apostila do Curso do
Fogo Sagrado).
Conceitos:
Miguel (em hebraico: , ִמיכָאֵ לMicha'el ou Mîkhā'ēl; em grego: Μιχαήλ, Mikhaíl; em latim:
Michael; em árabe: ,ﻣﯿﮑﺎﺋﯿﻞMikā'īl) é um nome atribuído na Bíblia a um anjo ou arcanjo,
numa posição de líder de exércitos celestiais. É um dos três anjos mencionados por nome
na Bíblia, juntamente com Rafael no livro de Tobias e Gabriel no livro de Daniel e
no Evangelho de São Lucas.
Concepção Orgânica
O Arcanjo Miguel é aquele que entende que o produto humano é perfeito e é uma
obra prima. Ele vê beleza no resultado, independente do resultado.
Ele tem forma humana (por mais que tenha asas) porque a Humanidade é necessária
na concepção dele. Ele faz-se tão identificado com o Homem porque ele se parece
com o Homem, se não, ele teria a forma de uma energia (um ser etéreo). Tem uma
beleza humana. As asas retratam sua procedência angelical.
A espada que traz na mão é o que ele coloca a serviço dele na ação de forma precisa,
certeira e, em geral, está apontada para o dragão (aquilo que quer resolver) ou para
céu, no eixo de sua espiritualidade. Ele é coroado e esta coroa simboliza sua
integridade máxima. Este é o Arcanjo Miguel! E isto está dentro de nós.
Belo Horizonte
Função
“Abre os horizontes, as fronteiras, as barreiras do
caminho. Nos mostra todas as outras possibilidades
que não estamos enxergando, naquelas situações em
que achamos que não existe mais nada à frente.
Sempre nos mostra a “luz no final do túnel”. Faz com
que tiremos os véus dos nossos olhos para podermos
enxergar à frente, sem medo e com Fé”. (Apostila
do Curso do Fogo Sagrado)
Conceitos Associados:
A FALTA DE HORIZONTES
Viktor Frankl, um dos pais da psicologia moderna, criou a Logoterapia. Em 1957 este
terapeuta vienense fazia programas de rádio sobre psicoterapia. Ele sobreviveu ao
campo de concentração durante a guerra e um dos brilhantes estudos feitos por ele
mostra que cada um de nós tem, dentro de si, um Auschwitz. Segundo ele, quando
chegavam ao campo, algumas pessoas já traziam em si a morte, outras não.
No pós-guerra em Viena, ele fez um acordo com os jornalistas para não mais noticiar
suicídios, pois eles tinham uma taxa altíssima. O resultado foi uma queda
significativa dos casos.
Segundo a Linguagem Orgânica, suicídio não é uma ação contra o Ser; é uma atitude
desesperada diante de algo que é maior do que si mesmo.
Para a Linguagem Orgânica não existe conceito de autossabotagem, nem de
autodestruição. Existe a destruição e a sabotagem como resultado de conceitos,
expectativas, de ideais, mas a intenção não é esta.
Existe um conflito dentro do indivíduo e a única capacidade resolutiva é esta. Ele
não dá conta de lidar de outra forma. A vida tornou-se insuportável e o que ele quer
é encontrar um jeito de suportar. Para ele não há “horizonte”!
O OLHAR
Esquecemos-nos de favorecer, com atitudes, o “olhar para ser mais yin” e, ao
contrário, fortalecemos o “olhar yang” e, segundo a visão orgânica, este
(yang) não foi feito para olhar e sim para agir.
O olhar é algo que recebe então o “grande olhar” deveria acolher o que é
visto sem questionar. Esta é a função do yin; só ele consegue fazer isto.
O olhar yang é duro, rígido, cheio de pressuposições, preconceitos, de
“verdades”.
Belo Horizonte facilita a mudança de visão de vida e o que nos incomoda é mudar a
vida que construímos durante anos.
Véu:
O véu quer filtrar, atenuar. Mais usado infelizmente, pela maioria, para esconder.
Catarata atenua a visão de vida da pessoa que já tem recursos para mudar, mas não
aceita.
Glaucoma é absorver, mas não traduzir. Grande capacidade perceptiva e insistência
em traduzir menos do que percebe embora tenha recursos para bem aproveitar o
que captou.
O dicionário nos diz que “sucesso” significa ter êxito na campanha. Então, para cada
um de nós, na prática, o sucesso é associado a alguma coisa diferente. Todos nós
temos as nossas próprias “campanhas”, os nossos próprios sonhos. A
representação do sucesso é, portanto, diferente para cada um de nós.
Arquétipo
A coruja, para o xamanismo, é o animal da iluminação. Ela está extremamente
associada ao “olhar” (movimento amplo de cabeça, quase ilimitado). Símbolo da
Sabedoria porque observa a questão de várias formas.
Os oráculos, em todos os tempos, facilitaram aos seus consulentes a contatarem o
próprio interior, fazendo suas escolhas que pensavam ser abençoadas ou não, mas
aqueles eram, na verdade, os horizontes que já haviam escolhido para si.
Belo Horizonte
Função Orgânica
Através de uma fluência amorosa e leve, nos convida a uma percepção interna sobre as
barreiras que colocamos na frente do caminho que desejamos percorrer.
Oferece-nos, de maneira clara e suave, possibilidades de construção de janelas perceptuais
mais favorecedoras da aceitação do que escolhemos viver a cada instante e situação.
Assim, podemos enxergar horizontes mais coerentes com a proposta de nosso Ser, mais
afins às nossas jornadas de autoaprimoramento.
Velho Jardineiro
Função
Para limpar as “ervas daninhas” dos ambientes.
“Para
Retira de dentro de nós
ós pequenas coisas que em
princípio
pio não damos importância, porque nos
parecem pequenas. Mas essas energias, se não
forem bem cuidadas, acabam tomando uma
dimensão muito grande e danosa que nos
impede de alcançarmos a cura e o equilíbrio”.
(Apostila do Curso do Fogo Sagrado)
Conceitos Associados:
o “Ervas daninhas” - Uma planta é considerada erva daninha quando nasce
espontaneamente em local e momento indesejado, podendo interferir
negativamente na agricultura.
o Uma casca de banana na calçada é lixo, certo? Mas, na composteira, o mesmo
resíduo é recurso para a produção de adubo natural.
O cabelo da mulher amada é o máximo, mas na sopa… socorro!
Restos de madeira nana rua são um problema e tanto, mas numa marcenaria
viram matéria-prima
prima nobre.
“Lixo, em suma, é tudo aquilo que está no lugar indevido.”
o É bom lembrar que, há uma finalidade em sermos acometidos por questões
que se espalham:
Fazer-nos perceber a importância
importância do que vivemos e do que estamos
querendo negligenciar em nossas vidas.
Nosso Ser não nos deixa esquecer o que não pode ser esquecido.
o O Velho Jardineiro sabe distinguir, exatamente, o que pode ou não ser
arrancado de um “jardim”.
o Nem sempre o que vivemos
vivemos é o que gostaríamos de viver, com isso,
acreditamos ser errado, serem inadequadas, algumas experiências ou
sensações em nossas vidas.
vidas
Entretanto, é fundamental que nos lembremos de que, muitas vezes, são
experimentações necessárias ao nosso aprimoramento.
Arquétipo
O Jardineiro é aquele que cuida. Cuida porque conhece com o coração. Trabalha com
persistência, carinho e dedicação. Envolve-se e sabe separar-se
se quando é adequado.
Age respeitando a natureza e suas finalidades de acordo com as leis universais.
Função Orgânica
No momento aflitivo, onde nos sentimos enredados em nossos sentires e pensares o Velho
Jardineiro nos lembra de nosso jardim
jardim interior, nos oferece dele uma flor, que nos
desenlaça de nossas questões, favorecendo a nossa auto-observação
auto observação e o nosso
autocuidado.
Aninha da Borracha
Função
“Ser de luz que trabalha apagando os registros
negativos, nos ajudando assim a reconhecermos
os registros do passado sem que isso nos
acarrete desequilíbrios no presente. As vivências
do passado nos servem como aprendizado, e
não como “carga” para levarmos pela vida à
fora.”. (Apostila do Curso do Fogo Sagrado)
Conceitos Associados:
A força dos registros das experiências passadas tende a ser maior quando o
registro é ruim.
Para que serve lembrar o que foi ruim?
Só é ruim porque traduzimos daquela forma, com aquele código de valor. Se
fôssemos um Mestre Zen Budista as experiências seriam vistas apenas como:
Ah! Que bom; Ah! Que pena. Como não somos Mestres tudo é muito bom ou
muito ruim!
Este muito ruim carece de transformação porque nada do que eu me propus
viver pode ser ruim desta forma, a não ser através do meu julgamento.
Se a experiência ruim que eu tento excluir volta, é porque ela é importante.
Aprimoramento é um projeto de Alma.
Infelizmente nos aprimoramos mais olhando para o que está equivocado do
que para as boas memórias. Exemplo disto é o tipo perfeccionista: Ele é um
sujeito “nota dez”, mas não vê nada do que faz, só vê o que falta fazer. Isto é
típico na sociedade brasileira.
APAGAR UM REGISTRO
Apagar deve ser traduzido por compreender, facilitação do entendimento,
ressignificar.
O conceito fundamental é: tudo aquilo que for abordado por você de
maneira estressora, estressante numa situação do dia a dia, tem um
conteúdo comprometido no passado.
Este olhar faz toda diferença, e é isto que eu me convido a buscar através da
Aninha da Borracha.
O que apagar? No sentido de ressignificar: serão as informações, as
experiências importantes, com peso, carregadas psiquicamente pelas
ocorrências da vida.
Aninha da Borracha
Função Orgânica
Ser de luz que, amorosamente, nos leva a vivenciar, de maneira mais suave, as
experiências vividas e tidas como traumáticas.
Aninha da Borracha trabalha no intuito de favorecer a nossa compreensão sem o
peso da percepção limitada do passado.
Minutinho do Tempo
Função
“Para harmonizar a relação com o tempo.
Respeitar o seu tempo e o dos outros.
Mostrando que tudo tem sua hora e seu tempo
certo para acontecer. Harmoniza o nosso tempo
interno. Ótimo Guardião para apaziguar a
ansiedade.”. (Apostila do Curso do Fogo
Sagrado)
Conceitos Associados:
# Platão (427 - 348 a.C.) afirmou que o tempo nasceu quando um ser divino colocou
ordem e estruturou o caos primitivo. O tempo tem, portanto, de acordo com Platão,
uma origem cosmológica. O domínio do tempo estaria nesse segundo mundo, assim
como tudo o que se observa no universo físico, tendo assim uma importância
menor. Talvez possa ser dito que para Platão o tempo essencialmente não existe,
uma vez que faz parte do mundo das sensações.
Sincronicidade:
É um conceito desenvolvido por Carl Jung para definir acontecimentos que se
relacionam não por relação causal e sim por relação de significado implícito.
Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não
relacionados com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou
semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência
significativa".
A única coisa que faz diferença para a consciência que eu recebo do Minutinho do
Tempo em relação à sincronicidade, é percebê-la, não que ela não exista. Ou
percebo a sincronicidade ou não, mas ela está sempre presente!
A vantagem de percebê-la o tempo todo é que além de estar vivendo a experiência,
eu estou aprendendo com o que eu criei.
Durante a vida, esbarro com as coisas, vivo situações e não percebo que eu as criei!
Isto evidencia a falta de sincronicidade perceptual.
É o que fazemos no momento, porque é o que podemos, mas achamos que é um
erro. Parece que poderíamos, naquele momento, ter um sincronismo melhor que
aquele e não temos.
Existem coisas que para Jung, são o acaso, pois tem baixo percentual. Outras, para
ele, têm o princípio da causalidade, que a ciência usa muito, e cujo percentual é mais
alto. Seu interesse maior estava, porém, nas coincidências (com maior percentual) e
sincronicidades. Por isto, segundo Jung, sincronicidades são coincidências
significativas.
Percebemos com facilidade as coincidências, mas muitas vezes não entendemos o
significado; não há então sincronicidade.
Tendo em vista que eu valoro o externo e não sou treinado a ler (traduzir) signos,
perdemos muita oportunidade, por isto repetimos tanto. As informações chegam,
sentimos, mas não processamos, não traduzimos porque, para nós, não têm valor.
fora, para que eu possa perceber, através desta interação, aquilo que eu estou
vivendo agora.
Minutinho do Tempo
Função Orgânica
Através do contato com o Minutinho do Tempo, achamos a sincronicidade esquecida
entre nós e os eventos que escolhemos, a cada dia, viver para nos favorecer.
Conceitos Associados:
• Como ver, com olhos diferentes, as relações, com outras perspectivas?
Dior Allen di Vaz nos convida a valorar através da mudança perceptual tudo, de
A até Z. Brincando com o nome, pode-se dizer que: Dior é uma variação da
palavra D’Or, do France, “de ouro”; Allen significa “Todos” (alemão); di Vaz
representa Valor de A até Z.
Dior Allen di Vaz, simbolicamente, é aquele que deseja, que nos favorece para
que vejamos ouro (valor) em todas as situações da vida, sejam elas de que
natureza for (grandes, pequenas, boas e ruins).
Ainda há muito para aprendermos sobre Valor. Como não sabemos atribuir valor
às coisas, elas recebem “etiquetas” numéricas, rótulos em que os outros nos
dizem quanto elas valem.
Um dia, seremos capazes de estabelecer o valor de cada coisa com tal
honestidade e integridade que tanto quem compra quanto quem vende estará
satisfeito na transação; este valor será definido pelo coração (segundo o sentir).
O desequilíbrio dos valores que vivemos vem da sociedade, isto é, vem de fora
para dentro e muitas vezes não fazem sentido para nós. São construções sociais
que definem o valor dos penteados que adotamos, dos corpos esculturais de
homens e das mulheres, dos modelos de carros que escolhemos, o emprego, o
preço da batata – tudo é definido pelo externo. Aceitamos e compramos ou
ficamos sem!
A falta de sincronismo entre o que sentimos que vale e o valor atribuído por
terceiros mostra a imaturidade que existe neste campo.
A sofisticação deste guardião vem sendo compreendida aos poucos; ele faz
muito mais que favorecer a ultrapassagem de barreiras.
• A questão das Dimensões
Observamos uma linha reta, um plano, a construção de uma figura
tridimensional. Não conseguimos ver além das três dimensões que conhecemos
(comprimento, largura, altura), embora possamos supor que existam mais.
Nosso cérebro até pode conceber outras dimensões, mesmo não vendo, por
exemplo, o tempo.
Para a matemática e a física é fácil trabalhar com múltiplas dimensões, mas não
para a nossa visão tridimensional.
Dimensão, no nosso caso, é um sinônimo de nível de consciência. Para
compreender seu sentido multidimensional, vou abordar alguns conceitos
agora.
Nas relações entre as fortes resistências, quanto mais fortes forem as forças
opositoras, mais evidentes serão as dimensões criadas. Ao transitar entre elas
diminuímos a diferença.
Observe que o símbolo da diferença parece uma “porteira” ≠
Diferença é instrumento comparativo, achar que poderia ser diferente, para
mais ou para menos. A diferença serve como instrumento pedagógico. Quem
ensina numa sala de aula é o único que é diferente, o professor.
Não temos como afirmar quantas são as nossas dimensões, mas é certo que o
contato com seres de outras dimensões (mesmo que percebidos dentro de
nossa limitação) estimulam nossa autopercepção mais consciente e ampliada.
o Sobrevivência
o Prestígio
o Valor
o Dinheiro
o Conquistas
o Admiração ao outro
Há “resistências” que nos premiam, como vimos acima, com valores que
reconhecemos importantes como prestígio, dinheiro, conquistas, admiração,
poder. Estas são, na verdade, empecilhos para o crescimento, são as barreiras.
Dior atua favorecendo fundamentalmente irmos de um lado a outro de nós
mesmos, na certeza de que tudo é uma grande ilusão, uma ficção criada por
nossa mente.
Aquela postura tipo, “eu não dou conta”, “esta doença é incurável”, “eu não
consigo”, são resistências.
Em algum lugar dentro de nós mesmos, o que estas resistências nos dizem é:
olhe o que você tem, por pior que seja, é algo conhecido, é do seu domínio, é
seu.
O futuro para onde se vai ainda não existe, ainda não se experimentou.
Cruzar o “portal” para o outro lado é um desafio porque o futuro é só fantasia.
Quando chamamos Dior, nesta situação, ele ajuda a pesar as duas possibilidades
reconhecendo o valor do que foi vivido e incentivando ver valores diferentes na
nova situação, no desconhecido. Ele vai falar ao nosso coração, mas quem vai
abrir a porta somos nós, a responsabilidade é nossa. O ônus e o bônus sempre
serão nossos, não dele. Fazemos só o que damos conta de fazer, mas quando
percebemos que o presente é só este instante e tudo mais é passado ou é o
futuro podemos transpor o portal com consciência, com mais segurança.
“Só você pode fazer diferente” – porque tudo o que se faz sempre é diferente,
por mais que pareça igual. Quando se tem certeza de que a repetição é ilusória,
não há mais o medo de mudar.
Em Linguagem Orgânica “repetição” significa: ação de pedir para que, de novo,
me dê a chance de viver algo que é importante para mim e que eu ainda não
aprendi. Quem pediu para acontecer de novo fui eu.
Sendo um companheiro eterno do Senhor Krishna, o guerreiro Arjuna está sempre livre de qualquer
classe de ilusão. Entretanto, ele foi colocado em ilusão pessoalmente pelo Senhor, porque o Senhor
desejava transmitir os ensinamentos do Bhagavad-gita para as futuras gerações. Desse modo,
representando o papel de uma pessoa absorta em sofrimento material, Arjuna pôde formular
perguntas relevantes sobre os verdadeiros problemas da vida.
Devemos entender que Arjuna está representando a nossa posição, pois, quer compreendamos ou
não, na existência material convivemos frequentemente com ansiedades e temores. Portanto, temos
de primeiramente seguir o exemplo de Arjuna que admitiu sua incapacidade de, sozinho, solucionar os
problemas que surgiram diante dele no Campo de Batalha de Kurukshetra.
Conceitos Associados:
Saúde e Doença
“A saúde decorre da expressão livre do interno, do uso de dons e talentos
particulares, da criação e recriação contínua de novas possibilidades de
crescimento e evolução. A enfermidade, perda do estado de saúde, surge do
automatismo das reações e da rigidez comportamental.”
comport
...
“OO retorno ao estado de saúde, a essência da cura e do crescimento é a
redescoberta do interno, a expressão plena das emanações do Ser, a harmonia e a
integração entre o que a Pessoa sente e necessita e a ampliação contínua e
aprimorada dos instrumentos com que se expressa a Personalidade.” (Leitura
Corporal – Por Nereida F. Vilela)
Lembremos que o sintoma que está sendo manifesto é uma tentativa de tratar a
padronização e o automatismo em que o indivíduo está se colocando.
O espírito está tentando se encaixar na matéria ou repetindo padrões de forma
inconsciente e isto faz com que haja uma deformação; o sintoma vem para
tratar isto.
Quando se pede ajuda ao Dr. Arismar, cabe lembrar que ele irá atuar onde ele
favoreça a fluência deste processo
processo que está acontecendo dentro do indivíduo e
que está sendo reconhecido como sintoma, mas não faz sentido pedir para curar
o sintoma. A humanidade, ao longo de sua história, cada vez mais, vem
conquistando a consciência de que a doença
doença pode ser sim um caminho
cam de cura.
Cura - Dicionário: sf (lat cura 1 Ação ou efeito de curar, cuidado. 2 Tratamento da saúde,
lat cura)
assistência a um doente. 3 Restabelecimento da saúde. 4 Emenda, melhora,
regeneração. 5 Processo de curar ou secar ao sol ou ao calor do fogo (queijo, chouriço
etc.). 6 Constr Molhadela repetida aplicada ao concreto, nas primeiras horas após o
lançamento, para facilitar a pega. 7 dir Pessoa que tem, por incumbência legal, a função
de zelar pelos bens de pessoas que por si não podem zelar.
Arquétipo - O Curador
O arquétipo do Curador é uma estrutura mítica universal, que todos os seres
vivos têm dentro de si. Entre as culturas indígenas, esse símbolo apoia o
princípio de prestar atenção ao que tem coração e significado. Os Curadores,
nas maiores tradições, reconhecem que o poder do amor é a mais poderosa
energia de cura de que o ser humano dispõe. O Curador efetivo, em qualquer
cultura, é aquele que estende os braços do amor para praticar o
reconhecimento, a aceitação, a consideração, o valor e a gratidão.
Dr. Arismar
Função Orgânica
Através da atuação do que representa para cada indivíduo a sua cura, Dr. Arismar e
sua equipe de médicos atuam na restauração possível e adequada aos propósitos
maiores do Ser, favorecendo, dentro dos limites individuais, à restauração dos corpos
acometidos por sintomas, a partir da plástica do Corpo Etérico, onde toda a
intervenção é realizada.
Trabalho Prático
No centro da sala, um círculo formado pelas pessoas que trazem sintomas nas vias aéreas superiores
(dificuldade de envolvimento).
Em volta delas, um segundo círculo formado pelos que não apresentam os sintomas.
Circulo interno:
*Nesse momento, acessando a honestidade de vocês, dentro da sua limitação humana, vejam o
quanto estão disponíveis para serem tratados.
*Vocês serão tratados da mesma forma, mas é importante que a consciência de vocês veja isto;
porque muitas vezes este tratamento não ocorre pela falta de disponibilidade que você têm para
serem tratados.
*Observem e se esta falta de disponibilidade acontecer vocês se conectem ao coração de vocês, à
sua virilha, abram as mãos. Lá dentro de vocês, há um centro de humildade – peçam humildemente à
Divina Presença, ao Eu Superior que esteja aqui e coloquem vocês nos Braços de Deus para que este
tratamento seja, não só para vocês, mas que vocês possam representar a todos nesta sala e a todos
que no Universo se disponibilizarem também a ficar bom disto.
Enquanto vocês vão fazendo isto, vivendo isto dentro da Luz, do lado de fora estão os médicos da
Luz.
Círculo externo:
*Vocês todos vão canalizar, vão escolher intuitivamente aqueles com quem vocês se afinizarem, não
importa a dificuldade que cada um tem com o envolvimento. Eu tenho uma dificuldade em me
envolver. Olhem e vejam de quem vocês vão canalizar esta dificuldade de envolvimento.
*As pessoas estão sendo tratadas em macas, na Luz. Tragam para dentro de vocês que agora são
canais e ao mesmo tempo médicos, a dificuldade do outro. Não é preciso manifestar nada porque eu
vou orientar.
*Neste momento em que trouxerem para dentro a dificuldade de envolvimento, aproveitem para
reconhecer em você que está sendo agora o médico, esta mesma dificuldade. Reconheça.
*Vamos examinar o que representa pertencer, dentro destas partes, através dos curadores.
*A única coisa que parece equivocada, e que não é, é a resistência. Até ela é prevista, faz parte do
processo – é só a resistência. O envolvimento é a experiência humana mais linda, mais sofisticada,
não há nenhuma mais rica do que ela. Não há experiência humana em que se possa ganhar mais do
que o envolvimento. É através do envolvimento que as relações se estabelecem, é através do outro
que vocês se unem.
*Vamos lá dentro de cada um – os curadores vão agora buscar naqueles que estão sendo curados a
humildade, a humildade, a humildade.
Fechem os olhos e entrem no coração daqueles que vocês estão tratando e busquem a humildade.
*Não há compromisso em acertar porque vocês estão em treinamento. Apenas a humildade. Não
deu certo uma vez, faço de novo, de novo, de novo... e, na próxima vez, quem sabe?!
É sempre um experimento e a beleza está nele.
*Imaginem agora uma energia circulando. Vejam uma espiral, uma Luz energética, um grande olho,
lá em cima, olhando para tudo isto com muito amor. Um grande olho de águia.
*Vocês que estão representando os curadores, entreguem amorosamente estes corpos, estas partes
que foram tratadas de todos vocês.
*Quando eu estalar os dedos, este grande olho de águia levará através da egrégora do Ministério de
Cristo e destes médicos maravilhosos, estes sintomas, estas consciências que ainda não haviam sido
ganhas. Plec!!
Mantra
Eu sou Cura Universal. Eu trago a certeza de que tudo o que vocês precisam já existe dentro de
vocês. Não há o que temer, não há o que resistir, só abrir e permitir. Permitir que vocês se mostrem
e sejam vistos por vocês mesmos definitivamente, ancorando toda luz, a cura, a capacidade, e o
potencial de cada um de vocês. Não temam, não tenham vergonha, simplesmente existam, sejam e
se amem incondicionalmente, e assim se curem. Simples assim. Eu vos amo de todo coração.
Cura Universal.
Barreira de Luz
Função
“Afasta-nos daquelas energias que não
fazem mais parte do nosso momento.
Protege-nos de energias intrusas, criando
uma aura de proteção”. (Apostila do Curso
do Fogo Sagrado)
Conceitos Associados:
Se eu sinto e não quero sentir, há falta de contato com aquilo que eu sinto; eu não
me permitir sentir, é uma supressão do sentir.
Outra maneira de lidar é deslocar-se: em vez de sentir, pensar.
Fortalecer a crença de que o que vem da luz não pode nos fazer mal? (Lembre-se do
conceito de sagrado apresentado no Alimento Sagrado).
O propósito é tomar consciência de que esta crença nos apoia há milhares de anos:
o que é da luz nos alimenta e nos protege.
Lembro a história do mestre sufi que tinha um anel poderoso com o qual podia
realizar tudo o que desejava. Como ele continuava se saindo muito bem no seu
desenvolvimento, chegou a hora dele receber a maior de todas as iniciações; para
isto, ele deveria subir uma montanha, jejuar por 21 dias e então o Grande Mestre
falaria com ele e lhe daria o prêmio maior.
Assim ele fez. Ao final dos 21 dias ele ouviu a voz do Mestre que lhe disse: -Tire o seu
anel e jogue no abismo e depois disto você receberá a maior de todas as iniciações.
Ele não conseguiu. (O que ele receberia como ensinamento seria a certeza de que
quem tinha os poderes era ele e não o anel).
Barreira de Luz
Função Orgânica
Fortalecer o contato com o nosso Eu Superior. Através deste guardião nos
enxergamos mais fortalecidos, mais próximos de nós mesmos, com isso nos
apropriamos, de acordo com nossas possibilidades, do entendimento de que o
externo faz parte de nós e que foi criado para facilitar a nossa compreensão
sobre nós mesmos. Daí, a defesa passa a ser uma questão de consciência, sendo
cada vez menos usada.
• Escudo de Proteção busca que cada um encontre, dentro de si, uma motivação
para atuar frente ao que está buscando enfrentar, ao que está colocando em
seu caminho para crescer. Este guardião estimula as forças fundamentais
originais dos guerreiros de outrora, com a consciência de que somos nós que
construímos as lutas para nos desenvolvermos frente àquilo que (ainda)
acreditamos não estar bem definidos em nós.
Conceito de CURA
sf (lat cura) 1 Ação ou efeito de curar, cuidado. 2 Tratamento da saúde, assistência a um
doente. 3 Restabelecimento da saúde. 4 Emenda, melhora, regeneração. 5 Processo de curar
ou secar ao sol ou ao calor do fogo (queijo, chouriço etc.). 6 Constr Molhadela repetida
aplicada ao concreto, nas primeiras horas após o lançamento, para facilitar a pega. 7 dir
Pessoa que tem, por incumbência legal, a função de zelar pelos bens de pessoas que por si não
podem zelar.
Às vezes, vivo no externo uma repetição, uma enfadonhice que acabam mostrando que aquele
movimento é insatisfatório porque o que eu quero é me encontrar a partir daquilo que, muitas
vezes, está no hábito, não no próprio aprendizado.
Quando o hábito me leva ao reconhecimento de quem sou, aquele movimento foi satisfatório,
caso contrário, é só uma tortura.
Exemplo: Não é porque Yoga é bom para muitos que vai ser bom para mim. Budismo é ótimo!
Para quem?
Há uma mania de se gerar verdades que não são verdadeiras para o indivíduo.
Adequado é dizer: Milhares de pessoas no mundo conseguiram a paz funcionando com o
Budismo; será que você conseguiria?
Daí, a pessoa experimenta. Isto se faz para a ciência, budismo, para o bem e para o mal.
Sintomas – quando eu faço um sintoma significa que eu já posso fazer diferente, mas não
significa que eu vá agir diferente. Se eu vivesse aprimorado eu não faria mais sintoma.
A sociedade funciona com base na supressão do sintoma, mas quando você toma
medicamentos supressores, o corpo encontra outro caminho, por isto é que você não para de
fazer sintoma (ele não foi vivido!).
# O adotar das regras de convivência e boas maneiras garante, ainda que aparentemente,
segurança, aceitação e “amor”.
# O cultivo de comportamentos que satisfazem mais aos outros do que a si mesmo exige a
inibição de vontades e necessidades, limita a expressão e a criatividade e estimula o
predomínio do intelecto e da racionalidade.
# A enfermidade, entendida como perda da saúde, tem sua base no conflito entre a busca,
pela Pessoa, da expressão plena e evolução contínua (o impulso de “ser”) e a forma de
expressão permitida ou alcançada pela Personalidade.
# Por temer a evolução, objetivo de continuidade do SER, pelo medo de que o “vir a ser” leve à
confusão de identidade, a Personalidade deseja manter-se em estado de inércia, opta por “não
ser”, cristaliza-se no que é a forma já conhecida.
A CURA
O retorno à saúde, a essência da cura e do crescimento, é a redescoberta do interno, a
expressão plena das emanações do SER, a harmonia entre o que a Pessoa necessita e o que
exerce a Personalidade.
Dr. Arismar atua, como faz um médico, de maneira mais específica, localizada, seja na
individualidade do Ser ou da patologia.
Cura Universal atua sobre arquétipos coletivos, padrões da Humanidade; favorece o indivíduo a
se ver no contexto daquele padrão que se repete, se propaga, se estende porque ainda é útil ao
coletivo.
Uma das consciências mais sofisticadas é a que diz respeito ao “nosso tamanho”. Esta
consciência é fina, rara e um dos maiores motivos de adoecimento que temos.
Qual é o meu “tamanho”? Isto leva a muitas patologias como, por exemplo, o orgulho, as
comparações em todos os níveis, as tentativas de ser alguém diferente de quem sou, só para
tentar ser alguém com o tamanho que eu defini como mais satisfatório para ser aceito,
querido, amado.
Cura Universal ajuda, facilita, frente o Universo, que vejamos o nosso tamanho de forma mais
amorosa.
Todo sistema é composto de partes; obviamente a soma das partes de um sistema é menor do
que o valor do sistema, ou seja, o sistema vale mais do que a soma de suas partes. Um
automóvel é muito mais do que a soma de todos aqueles parafusos que o compõe. Não
interessa qual seja o sistema: mecânico, humano...
Pelo princípio de Economia Sistêmica, todas as partes que o envolvem são suficientes e
necessárias para compor aquele sistema; ele é sempre o melhor possível – nem além, nem
aquém.
O sistema que temos é maravilhoso, fazemos parte dele e reconhecer este valor é que garante
uma consciência de alto nível. Isto é o que nos universaliza, isto é, nos torna tão importante
quanto o Universo. Eu e o Universo somos um só porque acreditamos e vivemos isto
internamente; alguns já sabem, outros poucos vivem.
Quando eu me ajusto, eu ajusto o coletivo; eu me curo, eu curo o coletivo porque eu faço parte
do coletivo. Eu não posso me curar e o coletivo adoecer – isto não faz sentido.
O que faz a variação entre os Guardiões e o que os torna muito similares é o nosso grau de
consciência que ainda é pouco claro. Num determinado grau de frequência, a gente se mistura
muito, se parece demais por isto temos dificuldade em distinguir.
Imagine olhar para um felino; se você não é zoólogo especialista em felinos, você vai confundir
uma onça com um leopardo, se os dois estiverem enjaulados. Isto porque são as sutilezas que
fazem a diferença.
Comentamos anteriormente que o Ministério de Cristo está atuante o tempo todo e não há
como chamar o guardião errado; o exercício de chamar alguém específico é para a sua
consciência. Quanto mais consciente você estiver, mais refinado, mais atento está.
Equânime – todos nós somos iguais na nossa diferença. Não somos maiores ou menores que
ninguém na nossa diferença. É uma palavra deste guardião porque não importa se falamos de
um Sol, de uma estrela de primeira grandeza, da Lua ou do lixo aqui da rua – tudo faz parte do
mesmo Universo.
A consciência da percepção é útil para aquele que percebe. O Planeta não depende de
você para ser curado porque envolve a todos, mas o processo vai continuar
independente da ignorância individual.
Função – VELUDO
“Para amaciar as palavras e as situações.
Quando precisamos “aveludar” as palavras.
Nos ajuda a pronunciarmos as palavras que
saem do coração com nitidez e
assertividade.” (Apostila do Fogo Sagrado)
Conceitos Gerais
Ele trata essencialmente da expressão verbal, mas a coerência pede que a postura, a aparência
a ação confirmem o que é dito em palavras. A dissociação na expressão seria muito dificultosa,
por mais que exista.
Na comunicação com o outro existem “picos”, exatamente quando são apertados certos
“botões”. Também no diálogo interno existe este gerenciamento, até porque, o outro não
existe – este é apenas uma “figura dramática”.
Veludo seria um dos “padrinhos” da Linguagem Orgânica porque uma das finalidades desta é a
comunicação suave, amorosidade na expressão. Veludo seria uma personalidade mais clara
sobre isto.
O veludo é um tipo de tecido, natural ou sintético, com seu lado avesso liso e o lado externo
coberto de pelos cerrados e curtos.
Conhecido na Europa desde a Idade Média, o veludo tem uma trama estreita, o que produz
uma textura de toque macio.
No século XIX, era por vezes feito de seda, sendo normalmente usado para produzir vestidos e
casacos, enquanto que no século XX é muito usado para roupas de festa.
Contudo, no fim da década de 1960 e no início da de 70, o veludo ressurgiu e tornou-
se moda usá-lo na confecção de saias e calças para o dia.
Mesmo podendo ser feito a partir de qualquer fibra, o veludo é atualmente muito produzido
com o acetato de raiom, o que baixou muito seu custo.
Até recentemente era um tecido relativamente caro, sendo considerado um artigo de luxo
para os mais pobres assim como a seda. O gorgorão (mais amplamente conhecido pela
palavra inglesa corduroy) e pelúcia eram considerados "veludo de pobre" quando foram
inicialmente produzidos.
História
Homem alto, esguio, moreno, nobre, viveu no século XVI, na Inglaterra-Europa.
Vivia entre a realeza onde tratava dos negócios do Rei (cobrador de impostos e jurista), foi
muito rico.
Vestia-se sempre com muito luxo e elegância, homem de finos tratos e com gosto, tinha bom
trato ao falar, com sua voz firme e aveludada, diz-se que é daí que veio seu nome de Exu.
É um erro chamar Veludo para atenuar o que é duro. É para respirar o “duro” e então ele
deixar de existir.
A figura do Exu é a da pessoa que traz uma consciência muito próxima da vibração terrena. São
xamãs, pessoas que detêm na cultura da Umbanda, no Candomblé conhecimentos mais
próximos da Terra e são a ponte que liga à espiritualidade. Eles têm o mérito de funcionar ao
mesmo tempo, nas questões mais práticas da vida e transcender num caminho, o mais
amoroso possível.
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Não importa o que seja: se ela está sendo desconsiderada (se ela se considerasse, a
consideração do outro não contaria); se ela se qualificasse a desqualificação do outro não
significaria nada.
FOFOCA/FUXICO
A relação que se estabelece com alguém é composta por diversas coisas: a pessoa e tudo mais
que ela oferece. Quando se deseja associar os ganhos que se tem a partir de uma pessoa com
o que é aquela outra pessoa, fica impossível alcançar o mesmo resultado. Quanto mais sutil e
específico, mais complexo é juntar tudo num só relacionamento. Uma pessoa é resultado de
junções de grande complexidade.
Se o foco do desejo está em “um pedaço” tipo, alguém da mesma religião ou que me
estimule, seja bom incentivador, faça bom sexo – daí é mais fácil, mas querer tudo isto em um
só, às vezes não é possível. Consciência de valor de vida: o que na vida tem valor para você?
Função Orgânica
A maioria dos conflitos nos relacionamentos com o outro se dá na crença de que ele
não está nos dando feedback, de que ele está contra nós. Na certeza de que ele é só
um feedback, não há briga e estas pessoas, virtuoses na comunicação, em algum lugar
sabem disto – o outro é apenas um resultado de mim, é apenas alguém que mostra a
mim mesmo como eu estou sendo, em vez de ser aquele que eu quero ser.
Todos nós queremos ser alguém, mas somos outra coisa; se aceitamos isto como um
ajuste (quero ser iluminado, mas é fato que ainda não sou) a minha proximidade com a
iluminação fica maior. A maioria de nós quando vê que não é o que queria, fica com
raiva.
Palavra Consciente é um nível de consciência que favorece a percepção daquilo que é “bom”
ser dito, naquele instante e situação.
O envolvimento é o que vai me dar o ajuste fino para saber o que é bom.
A dimensão do “bom” tem a ver com o envolvimento porque o que é bom para um militar é
diferente do que é bom para um artista.
Quanto mais envolvido comigo mesmo e com meu trabalho eu estiver, mais serei capaz de
explorar este “bom”, o que tenderá a satisfazer mais a todos os envolvidos.
Veludo é uma energia “dual”, densa, diferente de Palavra Consciente que é mais sutil.
Nós, encarnados, para começarmos um trabalho espiritual precisamos “sair do chão” e para
isto, subimos uma escada através do contato e apoio dos exus. Veludo é esta primeira conexão
no caminho do nosso contato com a espiritualidade, com energias mais sutilizadas.
********************
TRABALHO PRÁTICO
Todos em pé, posicionados em círculo, com um pedaço de barbante na mão. Cada um atou
uma ponta do seu fio a um círculo de barbante e puxou a sua ponta de maneira que se
mantivesse a forma do círculo central.
O comando foi: Associem isto a um grupo que vocês necessitem trabalhar.
Observando a si mesmo (sensações, posicionamento) todos fecharam os olhos e, a seguir,
prepararam-se para canalizar a expressão de quem estivesse à esquerda, quando houvesse o
convite para isto.
Assim foi feito e, cada um por sua vez recebeu a orientação de cura.
Na interação grupal, quanto mais você toma consciência, menos há de estresse na interação.
Este círculo no meio é o conjunto de forças que mantém o grupo enquanto grupo.
O grupo existe por conta daquele círculo e de você se relacionando a ele.
1. No caso de quem terminou soltando o seu fio, isto mostra que para ela é fácil abrir mão de
um grupo; ela estava desconectada e foi isto o que ela representou.
De fato, desconectar-se é uma tentativa porque, na verdade, você não se desconecta, você se
distancia. Isto é o que você faz, por exemplo, no seu grupo familiar onde permanece no set,
mas guarda um distanciamento.
2. Quando você explorou as ligações (os nós) do círculo com a mão o que você queria? Para
quê? O que representa cada nó, simbolicamente?
Este é o modo e o que me atrela àquele grupo. Na maioria dos grupos, nós não sabemos por
que fazemos parte, então o que acontece? Como isto não é claro para você, em algum lugar, e
através da experimentação de vários outros, talvez você descubra o seu lugar, a sua razão.
3. Em algum momento, desfiz o nó e passei o fio numa laçada sobre o círculo e segurei as duas
pontas. Queria ter maior liberdade de movimentos para me expressar – esta foi a intenção.
Na verdade, quando você está ligada com um nó, está presa na conexão e do outro jeito, não.
Você está lá, mas o controle está em você. Você está se relacionando, mas de fato não se
relaciona. Você não está tão sujeita ao entorno como imagina que esteja. Quando se está com
um nó a interação está em outro nível.
Só seria símbolo de flexibilidade, maleabilidade, se você não estivesse ouvindo estes feedback.
Ela só faz sentido para aquele que conquistou a liberdade de ser, o que não é verdadeiro para
a maioria de nós. No nosso caso, maleabilidade é em geral traduzida como distanciamento.
Eu me mantenho livre porque mantenho uma distância segura. Isto é totalmente diferente de
estar junto, envolvido, plenamente entregue na segurança de que não vai acontecer nada
comigo. Na nossa Humanidade isto ainda é para poucos.
4. Existem muitos que mergulham nos grupos para se relacionar; outros gerenciam os grupos e
se preocupam demais com isto. O gerenciamento do grupo faz com que você não viva as inter-
relações especificamente porque o foco está mais na administração ou na preservação.
O que é importante neste jogo, neste ajuste é ver como estão as interações de vocês frente a
este enunciado ou esta questão. Como estou me posicionando?
Tentamos ajustar o sistema para ficar o mais perfeito possível aos nossos olhos, mas o
problema é que há o outro que por sua vez, pensa o oposto.
Sensações diversas com olhos abertos ou fechados; dupla percepção do nosso exterior e do
interior; do consciente e do inconsciente – tudo extremante importante.
Mas o aspecto importante que tem a ver com Veludo é a finura do barbante. Se ele fosse
puxado com força, ele se partiria. Até onde você pode ir sem que você parta as ligações?
Temos relações que não se pode cortar (são mais difíceis): pais, filhos. Diz-se que quando estas
pessoas são retiradas de nossa vida, uma parte significativa nossa foi perdida.
O barbante é fino para que se respeite a resistência deste material e eu possa me ajustar a
este limite e, ainda assim, fazer o que eu quero.
Depois que fazemos determinadas opções de vida não há retorno, logo este ajuste é muito
fino. Através da palavra, que é uma coisa com a qual mais se fere, através da expressão a
gente tem a chance de aproximar ou afastar alguém e, neste exercício é que o Veludo e o
Palavra Consciente se colocam.
O que mais dificulta nosso relacionamento frente a um espírito é nosso posicionamento diante
dele por conta do medo, poder, importância, etc.
O desconforto mostra que se está confundindo sensibilidade com medo.
Uma coisa é ser sensível e até usar algum medicamento (floral, homeopatia) para auxiliar a
lidar com ela, outra coisa é o tratamento do medo, numa escala diferente, e ainda uma
terceira coisa é mudar a atitude em relação à espiritualidade, enquanto não se está curada
destas duas partes. Atitude é integrar, entender que eles estão demandando ajuda. Quanto
mais natural se é, quanto mais se integrar aquele mundo a este mais fácil ficará.
Função – MARABÔ
“Para encaminhar e desintegrar energias muito
densas.” (Apostila do Fogo Sagrado)
Conceitos Gerais
Para estudarmos Marabô sem preconceitos é importante rever certas consciências. Quero
lembrar imagens que já mostramos, como a desta da mulher amparada por uma figura alada
que é a própria imagem dela mesma.
O que significa? Um guardião ajudando a mulher a ver a própria luz dela.
Esta é a função de qualquer Guardião, inclusive sua Divina Presença, o Eu Superior. Isto, em
algum lugar, sou eu me desdobrando, num nível mais sofisticado; sou eu mesmo, só que não
agora, em outra dimensão. Para a Linguagem Orgânica, seria assim.
Sagrado e Profano
“O Homem toma conhecimento do Sagrado porque este se manifesta, se mostra como
qualquer coisa de absolutamente diferente do Profano”.
“Para o homem religioso, a Natureza nunca é exclusivamente “natural” está sempre carregada
de um valor religioso. Isso compreende-se facilmente porque o Cosmos é uma criação divina:
saindo da mão dos Deuses, o mundo fica impregnado de sacralidade.
Nós não somos idôneos para pensar diferente disto porque este é um conceito social muito
antigo e seria muito difícil trabalhar com um pensamento distinto disto.
Ver o profano como “feio” é inerente ao Ser Humano.
Por exemplo, o conceito de que obeso é feio está no mesmo lugar em que se coloca o profano.
Podemos dizer: Ah! Entendi. É, mas não dá para mudar assim; já está lá na classificação dos
“feios” e não posso dizer que é bonito. Assim é para todas as coisas.
Algumas pessoas, por experimento individual, conseguem pela dor, pelo prazer, pelo
incômodo, por isso ou por aquilo, fazer uma variação localizada em instâncias específicas; mas
quando isto é muito distinto, ela tem que ficar a vida inteira se confirmando naquela posição
diferenciada porque ela mesma não se convence daquilo que a convenceu.
Exemplos: Eu amo muito uma pessoa obesa, passo trinta anos com esta pessoa, mas por mais
que eu saiba que o que interessa é o amor, tenho que ficar confirmando.
Eu amo um bandido, e ele é isto e aquilo; pode ser que eu não me separe dele, mas vai ficar
este senão. Tenho que justificar, dizer para mim, na tentativa de eu me convencer. Eu me dei a
liberdade de viver, mas a sociedade não fez com que eu me convencesse.
Tenho que desconstruir o social o tempo todo. Em toda parte, o que vejo, reforça o constructo
social, define o que é certo, adequado, bonito, o que devo comprar, o que devo escolher.
A pergunta a ser feita é: Isto tem cura? E qual é o único elemento que pode curar isto?
Cura para não ser tão dependente, suscetível à interferência social é ampliar a consciência.
Qualquer caminho que me leve a esta ampliação de consciência, vai fazer com que eu seja
menos suscetível ao outro.
Consciência é verificar e contatar a essência, verificar o que é singular para mim, etc.
Alimentar a consciência é a solução porque quanto menos consciente eu estiver, mais no social
eu estou. São dois extremos da régua: num lado sou sábio, consciente e no outro sou tolo e
inconsciente.
Para ilustrar as diversas camadas do indivíduo, vejam esta imagem com várias plataformas
empilhadas.
Se tudo sou eu em algum lugar, tudo sou eu em algum lugar; mas tem uma parte minha que
fala “está bom eu vou”, outra esperneia mais, mas você mostra, argumenta e ela concorda.
Porém, tem uma que o que viveu foi muito pesado, seja para o mal ou para o bem.
Na segunda guerra, o sujeito foi um nazista, braço direito de Hitler, e matou milhões de
pessoas; ele não se perdoa e vira um obsessor. Você tem uma parte que se identifica com ele,
a que também não se perdoa.
Acontece que, se você buscou o Fogo Sagrado, lá estão os terapeutas, os guardiões, tudo
pronto ali naquele dia, é porque você já conquistou o direito de sair daquela plataforma.
Se suas partes insistem em dizer não, não, não – chamamos Marabô. Ele “encaminha” esta
parte para um nível mais adequado para o seu momento. Onde estava e com a consciência
que tinha, ela não tinha clareza para fazer o movimento, mas tinha o direito de fazê-lo.
Acredito, assim que aquela energia não seria desintegrada pelo Marabô, apenas deixa de
existir no nível em que estava, o que talvez, para um observador pudesse parecer que houve
desintegração.
Naquela outra plataforma para onde a parte foi conduzida, a jornada continua, é como se
fosse outra encarnação. O que não houve foi a consciência deste movimento.
Usar Marabô o tempo todo é inadequado porque o aprendizado é reduzido. O ideal é que você
entenda que é direito seu, que ir para outro patamar é o melhor, os ganhos que você tem com
isto – assim, tudo é aprendizado.
História
O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha.
Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser
feito para restituir-lhe a saúde.
O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando
longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz
sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem.
Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar
com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio.
Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à
sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou.
Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma
espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço.
- Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a
curarei.
A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados.
Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que
fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram?
Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao
quarto real.
Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda
espécie de materiais naturais. Todos no palácio julgavam isso uma loucura.
Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele?
No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada
houvesse acontecido.
O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e
todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava.
Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo
surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua
cor e origem, que ninguém conhecia.
Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem,
mas torná-lo autoridade? Isso nunca! Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do
palácio, pois já não era mais necessário ali.
O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano.
Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com
a família real.
Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar
para aquela mesma noite.
Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria
servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu
algoz.
Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas. Arrependeu-se
muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência
que lhe pesava.
Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma
doença que lhe cobriu de feridas.
Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontrasse o caminho ao qual se dedica
até hoje. Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do
Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi
acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos
atende com atenção e respeito. Saravá o Sr. Marabô!
Referências: Autor : Luiz Carlos Pereira
O conceito de cura é mais profundo que simplesmente fazer os sintomas desaparecerem. Cura
é uma coisa bastante complexa e é definido por quem está envolvido nela tanto do ponto de
vista do terapeuta quanto do paciente.
A ignorância leva a crer que houve cura pelo fato de estar sem sintoma e isto, para nós, é um
completo equívoco.
Algumas pessoas podem estar curadas quando o sintoma desaparece e outras não. O que
define a cura é o estado de saúde e de equilíbrio do indivíduo por isso é comum que as
crianças em estados gripais, febris, de acometimento das vias aéreas que passam pelo
protocolo médico medicamentoso, fiquem sem sintomas, porém completamente debilitadas.
Você olha a criança e vê que está abatida, com olheiras, sem sono porque um monte de coisas
foram vividas e não foram processadas.
Pela Leitura Corporal a supressão do sintoma não deve ser favorecida, estimulada, até porque
esta supressão obedece a um critério coletivo. Todos que têm determinada característica
recebem o mesmo tratamento e isto faz com que a individualidade seja ignorada.
A Linguagem Orgânica diz que você faz sintoma porque você dá conta, não porque tem que ser
feito, senão, você sai de um protocolo e entra em outro, o que não seria orgânico.
Estamos falando disto porque tem a ver com Marabô.
Ele tem uma função, como qualquer dos Guardiões do Ministério tem; a dele tem a ver com a
transformação num determinado grau de consciência, mas justamente quando a gente não
tem consciência.
Se eu usar um elemento facilitador eu vou desestimular a minha tomada de consciência em
função de ser mais fácil, por isso é que ele deve ser desestimulado, não porque seja “feio e
bobo”. Não é essa a questão.
Se eu chamo Marabô para qualquer situação, o meu aprendizado diminui, apesar de resolver a
questão. É como se eu tomasse antibiótico quando estou infeccionado. Ou seja, não tem nada
de errado, mas o tempo de aprendizado é diminuído.
Se você refletir bastante, entender, compreender ele não vai ser chamado.
Função Orgânica
O Marabô é aquele guardião que nos ajuda a encontrar a luz dentro daqueles corpos
energéticos que nos imobilizam tanto que, devido a essa imobilidade, temos (como
terapeutas) a dificuldade de reconhecê-la.
Por isso, ele é útil nos casos onde essa dificuldade possa desfavorecer ao nosso trabalho.
(E, justamente por isso, deve ser evitado o seu uso em quaisquer dificuldades, para que o
terapeuta e o cliente possam buscar, mesmo com muita resistência, para que haja maior
aprendizado).
Você nunca sabe, de fato, o que é melhor para o paciente. Você não pode afirmar que o
melhor para ele é sair feliz ou muito aborrecido.
Como eu vou saber o que é melhor? Olhando para dentro de mim e sendo verdadeiro; esta é
minha responsabilidade: ser verdadeiro.
Se você for verdadeiro, nunca vai falar “qualquer coisa”; ser destrambelhado é agredir o
paciente, não ser verdadeiro. Sentindo o seu eixo, você vai ser sempre adequado para o
paciente.
Eu só me sinto plenamente bem quando estou alinhado com o paciente; não faz sentido eu
ficar bem no consultório e o paciente mal; o que faz sentido é eu estar muito bem e ele em
processo. Se ele estiver mal, eu não fico bem.
Achamos que devemos sair de um trabalho ou de uma consulta rindo; eu espero que não, que
saia “atropelada” porque senão os processos teriam que ser diminutos para que se continue
rindo. Dado que o tempo num workshop é curto, não há tempo para processar na
individualidade a totalidade. Eu espero sempre que o aproveitamento da pessoa seja o
máximo, total. Ela sai o melhor possível quando se propõe o que, às vezes, significa sair “de
quatro”.
A pessoa tem direito a não querer, mas isto não é minha preocupação porque eu estou sendo
honesto, íntegro, então não vou oferecer nada que seja demais.
Eu confio na responsabilidade do outro, na integridade dele; ele sabe o que é melhor para ele.
Eu não tenho que tomar conta dele; eu tenho que fazer bem o meu trabalho.
Se eu estiver preocupado comigo faço “besteira” porque vou agir segundo o meu mental e não
segundo o que sinto.
O feedback “negativo” vem quando estou na crença de que eu serei medido a partir da palavra
e do bem-estar do outro. Pois, feedback é só feedback.
TRABALHO PRÁTICO
Escolher posição em uma das três filas: direita, esquerda e central (recuada).
Eu vou representar o Sr. Marabô. Vou representá-lo numa consciência bem branda.
Ele é aquele que vai convidar estas pessoas, que estão aqui na frente (fila central) e que vão
ser trabalhadas, vão processar suas dificuldades – as dificuldades da humanidade.
Vocês podem se concentrar nisto, conscientemente.
Vocês de um lado e do outro representam a resistência delas em melhorar.
Lembrem-se que a resistência delas é a resistência de vocês, o trabalho delas é o de vocês.
Por favor, sintam-se. Qual a diferença entre os lados?
Este lado é a resistência de mim comigo mesmo e este é a resistência de mim em função do
outro.
Na distribuição as fileiras estão quase iguais; mostra um grupo equilibrado.
A fila da direita é pouco maior – é a da resistência em função do outro.
Fechem os olhos e as duas filas virem para o centro formando um corredor.
A coluna do meio fique pronta, sem cruzar os braços.
Vou pegar uma de cada vez e quando ela for passar no corredor, criem resistência, não
deixem. Fechem bem a passagem.
Olhos fechados. Seja verdadeira e só venha se você quiser.
Por favor, tentem evitar honestamente que ela passe. Cada um sinta o seu pedaço e o pedaço
dela.
Através desse movimento eu vejo a resistência que eu faço em relação a ser simplesmente
aquilo que eu me propus ser. Isso tem muito valor. Parece que eu estou resistindo porque eu
não vivi o suficiente.
Vocês aí atrás falem para ela: Fique. Fique. Fique. Fique.
Eu me propus a isto; em algum lugar dentro de mim eu me propus a isto.
Eu sei que se eu existo é porque há valor.
Qual o valor de permanecer e qual o valor de insistir tanto nisso? Qual o valor? Qual é o valor?
Em algum lugar talvez eu queira valorar este processo. É importante para mim.
Como se sente?
Eu não sinto quase nada.
Olhe para lá. Agora feche os olhos.
Que se passa?
Parece que não aconteceu nada.
Ok. Então vamos de novo.
Eu quero que as pessoas da esquerda e direita fiquem de costas e fechem o corredor.
Agora você passa. Fechem os olhos.
Aqui tem luz. Sente. Sente. Passa.
Dificulta.
Que parte sua quer ficar?
Parece que é outra pessoa.
Parece que o fato de ter uma irmã gêmea, não sou eu.
Inspira. Talvez eu possa me apropriar da consciência de que em algum lugar fui eu não foi o
outro.
mas entenda que eu não estou contra você, eu estou a meu favor. Por favor, eu vou de
qualquer jeito; me ajude.
Se você me liberar você vai ganhar muito com isso.
Foi muito importante para mim isso.
Eu fiz tanta força que às vezes me dá sensação de separação. Eu estava me achando, por isso
eu tive que separar-me.
Olhe para isto e fale assim: Muito obrigada. Através de você eu conquistei dentro de mim algo
que era muito importante; muito importante.
Vamos lá. Eu estou com você. Eu estou com você. Eu estou com você. Eu estou com você o
tempo todo.
Diga: Você passou e cada vez mais eu me fortaleço, eu me fortaleço; cada vez mais eu me
fortaleço.
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Conceitos Gerais
# Justiça
1. Virtude que consiste em dar ou deixar a cada um o que por direito lhe pertence.
2. Conformidade com o direito.
3. Direito, razão fundada nas leis.
4. Jurisdição, alçada.
5. Tribunais, magistrados e todas as pessoas encarregadas de aplicar as leis.
6. Autoridade judicial.
7. Ação de reconhecer os direitos de alguém a alguma coisa, de atender às suas reclamações,
às suas queixas etc.
8. Poder de decidir sobre os direitos de cada um, de premiar e de punir.
9. Exercício desse poder.
10. Rel Estado de graça; retidão da alma que a graça vivifica; inocência primitiva, antes do
pecado do primeiro homem.
11. Personificação da justiça considerada como divindade. Justiça de funil: a que é liberal e
ampla para uns, restrita e apertada para outros. Justiça de mouro: crueldade na aplicação da
lei. Justiça distributiva: a que distribui prêmios ou castigos a cada um, segundo o seu
merecimento. Justiça divina: atributo de Deus pelo qual Ele regula com igualdade todas as
coisas. Justiça do trabalho: conjunto de órgãos, com jurisdição própria e específica, regidos
pela legislação social e independentes do Poder Judiciário, destinados a dirimir os conflitos de
interesses suscitados entre empregadores e empregados. Justiça militar: a que se pratica nas
forças armadas, de acordo com as leis militares. De justiça: justo, merecido. Fazer
justiça: justiçar. Fazer justiça a: punir ou premiar equitativamente; julgar, sentenciar.