Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A ASCENSÃO DO INGLÊS
l. Ver E. P Thompson, The Making of the English Working Class (Londres, 1963); e E.
]. Hobsbawm, The Age ofRevolution (Londres, 1977).
A ASCENSÃO DO INGLÊS 1 29
2. Ver Raymond Williams, Culture and Society 1780-1950 (Londres, 1958), especial-
mente o Cap. 2, "The Romantic Artist''.
A ASCENSÃO DO INGLÊS 1 31
3. Ver Jane P Tompkins, "The Reader in History: The Changing Shape of Literary
Response", em Jane P. Tompkins (org.), Reader-Response Criticism (Baltimore e
Londres, 1980).
32 I TEORIA DA LITERATURk UMA INTRODUÇÃO
arte foi isolada das práticas materiais, das relações sociais e dos
significados ideológicos com os quais sempre havia se relacio-
nado, e elevada à condição de um fetiche solitário.
No centro da teoria estética, no final do século XVIII, está
a doutrina semimística do símbolo 4 • Para o romantismo, na
verdade, o símbolo torna-se a panacéia de todos os proble-
mas. Dentro dele, toda uma série de conflitos que na vida co-
mum pareciam insolúveis - entre o sujeito e o objeto, o uni-
versal e o particular, o sensorial e o conceitua!, o material e o
espiritual, a ordem e a espontaneidade - podia ser resolvida
num passe de mágica. Não é de surpreender que neste perío-
do tais conflitos fossem sentidos de maneira aguda. Os obje-
tos, em uma sociedade que só os podia ver como mercadorias,
pareciam sem vida, inertes, divorciados dos sujeitos humanos
que os produziam ou usavam. O concreto e o universal pare-
ciam ter-se separado; uma filosofia aridamente racionalista
ignorava as qualidades sensoriais de coisas específicas, enquan-
to um empirismo de imprevidente (a filosofia "oficial" da clas-
se média inglesa, tanto naquela época quanto agora) era inca-
paz de ver além de fragmentos particulares do mundo, sendo
incapaz de formar a imagem total que esses fragmentos pode-
riam compor. As energias dinâmicas e espontâneas do progres-
so social deviam ser estimuladas, mas podadas de sua força
potencialmente anárquica por uma ordem social restritiva. O
símbolo fundiu movimento e imobilidade, conteúdo turbulen-
to e forma orgânica, mente e mundo. Seu corpo material foi
o veículo de uma verdade espiritual absoluta, percebida pela
intuição direta e não por um processo trabalhoso de análise
5. Citado por Chris Baldick, "The Social M ission ofEnglish Studies" (tese de doutora-
do, Oxford, 1981), p. 156. Tenho uma dívida considerável para com este excelente
estudo.
36 j TEORIA DA LITERATURA: UMA INTRODUÇÃO
8. George Sampson, English for the English (1921), citado por Baldick, "The Social
Mission ofEnglish Studies", p. 153.
38 1 TEORIA DA LITERATURA, UMA INTRODUÇÃO
9. H. G. Robinson, "On the Use ofEnglish Classical Literature in the Work ofEdu-
cation", Macmillan's Magazine 11 (1860), citado por Baldick, "The Social Mission
ofEnglish Studies", p. 103.
10. J. C. Collins, The Study ofEnglish Literature (1891), citado por Baldick, "The So-
cial Mission ofEnglish Studies", p. 100.
A ASCENSÃO DO INGLÊS j 39
11. Ver Lionel Gossman, "Literature and Education", New Literary History, vo!. XIII,
n? 2, inverno de 1982, pp. 341-71. Ver também D.]. Palmer, The Rise ofEnglish
Studies (Londres, 1965) . .
A ASCENSAO DO INGLÊS 1 41
13. Ver Baldick, "The Social Mission ofEnglish Studies", pp. 108-11.
44 I TEORIA DA LITERATURA, UMA INTRODUÇÃO
15. Ver Francis Mulhern, The Moment of"Scrutiny"(Londres, 1979), pp. 20-2.
46 I TEORIA DA LITERATURA, UMA INTRODUÇÃO
16. Ver Iain \"lVrighr, "F. R. Leavis, the Scrutiny movement and the Crisis", em Jon Clarke
et a!. (orgs.), Culture and Crisis in Britain in the Thirties (Londres, 1979), p. 48.
A ASCENSÃO DO INGLÊS \ 53
17. Ver The Country and the City (Londres, 1973), pp. 9-1 2 .
56 I TEORIA DA LITERATURk UMA INTRODUÇÃO
18. Ver Gabriel Pearson, "Eliot: an American Use of Symbolism", em Graham Martin
(org.), Eliot in Perspective (Londres, 1970), pp. 97-100.
19. Graham Martin, Imroducüon, ibid., p. 22.
58 I TEORIA DA LITERATURA: UMA INTRODUÇÃO
20. Ver "Tradirion and the Individual Talem'', em T. S. Eliot, Selected Essays (Londres,
1963).
60 j TEORIA DA LITERATURA, UMA INTRODUÇÃO
27. Ver Richard Ohmann, English inAmerica (Nova York, 1976), capítulo 4.
A ASCENSÃO DO I NG LÊS 1 77
31. Ver Christopher Norrís, William Empson and the Philosophy of Literary Criticism
(Londres, 1978), pp. 99-100.