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Data .............. /.............. / .............. 2º ANO Nº.....................

MATERIAL DE APOIO
PARA O SIMULADO
FILOSOFIA

Bentham

O Utilitarismo é uma escola filosófica que nasceu no século XVIII, na Inglaterra. Ela estabelece a prática
das ações de acordo com sua utilidade, baseando-se para tal em preceitos éticos. Assim, uma atitude só deve
ser concretizada se for para a tranquilidade de um grande número de pessoas. Portanto, antes da efetivação de
uma ação, ela deve ser avaliada sob o ponto de vista dos seus resultados práticos.·.
O pensamento de Bentham foi completado pela obra póstuma, Teoria dos deveres ou A ciência da moral,
de 1834. Afirmando que a utilidade de cada objeto é definida por sua capacidade de produzir prazer ou
felicidade, e de evitar a dor e o infortúnio, ele concluiu que os atos humanos são movidos pelo interesse e que a
sociedade será ideal quando permitir a realização da felicidade do indivíduo, sem que esta comprometa o bem-
estar coletivo.
As ideias de Bentham influenciaram o radicalismo político inglês e constituíram a base do laissez-faire, o
liberalismo clássico, que caracterizou a economia do século XIX.

Kant

Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e
Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume,
John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).
Kant é famoso sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos
formas e conceitos a priori (aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os
quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é
historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do
século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas formas contemporâneas, como por
exemplo, o Pós-modernismo.

HISTÓRIA

Império brasileiro

O Primeiro Reinado (1824- 1831)

Período inicial do Império, estende-se da Independência do Brasil, em 1822, até a abdicação de Dom
Pedro I, em 1831. Aclamado primeiro imperador do país a 12 de outubro de 1822, Dom Pedro I enfrenta a
resistência de tropas portuguesas. Ao vencê-las, em meados do ano seguinte, consolida sua liderança.
Seu primeiro ato político importante é a convocação da Assembleia Constituinte, eleita no início de 1823.
É também seu primeiro fracasso: devido a uma forte divergência entre os deputados brasileiros e o soberano,
que exigia um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário, a Assembleia é dissolvida em novembro.
A Constituição é outorgada pelo imperador em 1824. Contra essa decisão rebelam-se algumas províncias do
Nordeste, lideradas por Pernambuco. A revolta, conhecida pelo nome de Confederação do Equador, é
severamente reprimida pelas tropas imperiais.
Embora a Constituição de 1824 determine que o regime vigente no país seja liberal, o governo é
autoritário.
Frequentemente, Dom Pedro impõe sua vontade aos políticos. Esse impasse constante gera um crescente
conflito com os liberais, que passam a vê-lo cada vez mais como um governante autoritário. Preocupa também o
seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa. Os problemas de Dom Pedro I agravam-se a
partir de 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina. A perda da província da Cisplatina e
a independência do Uruguai, em 1828, além das dificuldades econômicas, levam boa parte da opinião pública a
reagir contra as medidas personalistas do imperador.

Sucessão em Portugal

Além disso, após a morte de seu pai Dom João VI , em 1826, Dom Pedro envolve-se cada vez mais na
questão sucessória em Portugal. Do ponto de vista português, ele continua herdeiro da Coroa. Para os
brasileiros, o imperador não tem mais vínculos com a antiga colônia, porque, ao proclamar a Independência,
havia renunciado à herança lusitana. Depois de muita discussão, formaliza essa renúncia e abre mão do trono de
Portugal em favor de sua filha Maria da Glória.
Ainda assim, a questão passa a ser uma das grandes bandeiras da oposição liberal brasileira. Nos últimos
anos da década de 1820, esta oposição cresce. O governante procura apoio nos setores portugueses instalados
na burocracia civil-militar e no comércio das principais da de s do país. Incidentes políticos graves, como o
assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo, em 1830, reforçam esse afastamento: esse
crime é cometido a mando de policiais ligados ao governo imperial e Dom Pedro é responsabilizado pela morte.
Sua última tentativa de recuperar prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma
visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era costurar um acordo com os políticos da
província, mas é recebido com frieza. Alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato do
jornalista. Revoltados, os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em
desagravo ao imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos setores antilusitanos. Há tumultos e conflitos de
rua na cidade. Dom Pedro fica irado e promete castigos. Mas não consegue sustentação política e é aconselhado
por seus ministros a renunciar ao trono brasileiro. Ele abdica em 7 de abril de 1831 e retorna a Portugal.
Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os
primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembleia
resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua
maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.

O Período Regencial (1831-1840)

Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os
liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a
manutenção das duas estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado,
os restauradores funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses acreditavam que a
estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I. Em meio a tantas posições políticas, a falta de
unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas
divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de
disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os
dilemas do período. Umas das mais claras consequências desses desacordos foram a série de revoltas
deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na
região Sul foram todas manifestações criadas em consequência da desordem que marcou todo o período
regencial.

O Segundo Reinado (1840- 1889)

O Segundo Reinado iniciou-se com a declaração de maioridade de Dom Pedro II, realizada no dia 23 de
julho de 1840. Na época, o jovem imperador tinha apenas quinze anos de idade e só conseguiu ocupar o posto
máximo do poder executivo nacional graças a um bem arquitetado golpe promovido pelos grupos políticos
liberais. Até então, os conservadores (favoráveis à centralização política) dominaram o cenário político nacional.
Antes do novo regime monárquico, o período regencial foi caracterizado por uma política conservadora e
autoritária que fomentou diversas revoltas no Brasil. As disputas políticas do período e o desfavor promovido em
torno do autoritarismo vigente permitiram que a manobra em favor de Dom Pedro de Alcântara tivesse
sustentabilidade política.
Nos quarenta e nove anos subsequentes o Brasil esteve na mão de seu último e mais longevo monarca.
Para contornar as rixas políticas, Dom Pedro II contou com a criação de dispositivos capazes de agraciar os dois
grupos políticos da época. Liberais e conservadores, tendo origem em uma mesma classe socioeconômica,
barganharam a partilha de um poder repleto de mecanismos onde a figura do imperador aparecia como um
intermediário imparcial às disputas políticas. Ao mesmo tempo em que se distribuíam ministérios, o rei era
blindado pelos amplos direitos do irrevogável Poder Moderador. A situação contraditória, talvez de maneira
inesperada, configurou um período de relativa estabilidade. Depois da Revolução Praieira, em 1847, nenhuma
outra rebelião interna se impôs contra a autoridade monárquica. Por quê? Alguns historiadores justificam tal
condição no bom desempenho de uma economia impulsionada pela ascensão das plantações de café. No
entanto, esse bom desempenho conviveu com situações delicadas provindas de uma economia internacional em
plena mudança.
O tráfico negreiro era sistematicamente combatido pelas grandes potências, tais como a Inglaterra, que
buscava ampliar seus mercados consumidores por aqui. A partir da segunda metade do século XIX, movimentos
abolicionistas e republicanos ensaiavam discursos e textos favoráveis a uma economia mais dinâmica e um
regime político moderno e inspirado pela onda republicana liberal.
Após o fim da desgastante e polêmica Guerra do Paraguai (1864  1870), foi possível observar as
primeiras medidas que indicaram o fim do regime monárquico. O anseio por mudanças parecia vir em passos
tímidos ainda controlados por uma elite desconfiada com transformações que pudessem ameaçar os seus
antigos privilégios. A estranha mistura entre o moderno e o conservador ditou o início de uma república nascida
de uma quartelada desprovida de qualquer apoio popular.

A Independência do Brasil

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do
domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas
morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa
portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para
Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de
D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou:
"Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”.
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram à metrópole, pois
preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte,
organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que
nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso,
o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam
preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma
desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a
Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo.
Próximo ao riacho do Ipiranga levantou a espada e gritou: “Independência ou Morte!". Este fato ocorreu no dia 7
de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado
imperador do Brasil.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México.
Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua
ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo
mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a
mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte
D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

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