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LICEU SANTA CRUZ

Fichamentos de Compensação de Ausência

Disciplina de História

Davi Falanga

São Paulo

2022
FICHAMENTO DE RESUMO

Apostila 1 – Capítulo 1 – Brasil: Primeira República (p. 2 – 19)

Sistema Positivo de Ensino: ensino fundamental: 9º ano: livro didático / Inglyde


Vieira et al – 2 ed. Atual – Curitiba: Cia Bras. De Educação e Sistemas de Ensino,
2022.

A apostila começa o capítulo sobre a Primeira República com o relato da


Carta de Dom Pedro II partindo do Brasil para a Europa devido a Proclamação da
República em 1889. O movimento pelo fim da Monarquia se intensificou após 1870
com as crises e problemas ocorridos neste período que estudamos no 8º ano.

A Proclamação da República ocorreu em 15 de novembro de 1889 após o


episódio da dissolução da Câmara, composta por conservadores, que não aceitaram
as mudanças e reformas políticas que foram propostas. De acordo com a apostila,
os republicanos de São Paulo e Rio de Janeiro pediram para que o Exército intervir.
Tal situação abriu caminho para que o Marechal Deodoro da Fonseca anunciasse a
Proclamação da República.

A primeira constituição republicana do Brasil foi promulgada em 1891 pela


Assembleia Nacional Constituinte. O trecho divulgado na apostila mostra alguns
artigos como a divisão da soberania do país em três poderes: Legislativo, Executivo
e Judiciário; eleições para presidente e vice-presidente; os requisitos dos eleitores,
etc.

A apostila enfatiza como os indígenas e a população negra que, poucos


anos atrás havia sido libertada da escravidão, foi excluída de diversos direitos a
participação neste período (página 6).

O início da República foi conturbado, o Marechal Hermes ficou pouco tempo


no poder devido sua antipatia por diversos grupos de poder no país. Antes da sua
renúncia, ocorreu no país a Revolta da Armada e a Revolução Federalista. O vice-
presidente, Marechal Floriano Peixoto, assumiu até o fim do mandato, sendo
conhecido como Marechal de Ferro. Em 1894 assume o presidente Prudente de
Morais. O novo período é chamado de República Oligárquica ou República do Café
com Leite (alusão aos paulistas e mineiros) marcado pela forte influência dos
interesses econômicos dos produtores de café e leite. Este período também é
marcado pela Política de Governadores, que marcou um pacto entre os
governadores dos estados nas eleições para presidente em troca de investimentos e
apoio aos governadores locais.

O período da Primeira República também é enfatizado nas páginas 10 e 11


com o Projeto de Modernização do Rio de Janeiro, então capital do país, que tinha
problemas de urbanização precária e não causava uma boa imagem do país. O
projeto visava elitizar e consequentemente afetar de forma negativa a população
pobre.

Durante a República do Café com Leite o país foi marcado por diversos
movimentos sociais pelas revoltas contra a situação do país. A apostila apresenta
um resumo sobre todas entre as páginas 12 a 15. Podemos destacar a Revolta de
Canudos, Contestado, Padre Cícero, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata,
Movimento Operário/ Greve Geral de São Paulo, Movimento Tenentista e Semana
de Arte Moderna de 1922. Em todas houve reações autoritárias por parte do
governo.

O fim da República do Café com Leite é marcado pelo conflito de interesses,


já que o presidente paulista Washigton Luís que governou até 1930 deveria indicar
um mineiro ao poder optou por indicar um paulista, o Julio Prestes. A crise política
influenciou a chegada de Getúlio Vargas ao poder no mesmo ano.
FICHAMENTO DE RESUMO

Apostila 1 – Capítulo 2 – Grande Guerra (p. 20 – 35)

Sistema Positivo de Ensino: ensino fundamental: 9º ano: livro didático / Inglyde


Vieira et al – 2 ed. Atual – Curitiba: Cia Bras. De Educação e Sistemas de Ensino,
2022.

Na página 20 a apostila começa com o relato e as paisagens da destruição


causada pela Grande Guerra (1ª Guerra Mundial). Na página 21 relata sobre o
Imperialismo, que foi a disputa por colônias e áreas de interesse econômico e que
gerou os conflitos entre as potências da época.

Os sentimentos nacionalistas que influenciaram a época como o


pangermanismo e o pan-eslavismo e a política de alianças feitas antes do estopim
da Grande Guerra fizeram a estrutura do conflito que durou 4 anos e milhões de
mortos.

A apostila na página 23 mostra as duas grandes alianças formadas na


época, a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) e Tríplice
Entente (França, Rússia e Inglaterra) e o mapa com os territórios europeus em 1914.

O início do conflito e relatado na página 24 com o estopim causado pelo


assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 1914 motivando a declaração
da guerra do Império Austro-Húngaro contra a Sérvia e consequentemente a Tríplice
Aliança também declara guerra contra os sérvios. Em contrapartida, a Rússia
declara sua defesa aos sérvios e guerra contra a Tríplice Aliança e fez com que a
França entrasse no conflito. No mesmo período a Alemanha invade a Bélgica que
estava neutra nesta política de alianças e a Inglaterra também declara guerra a
Tríplice Aliança.
Nas páginas 26 a 30 a apostila descreve as fases da guerra, dividida em
Guerra de Movimentos (1914-1915) e a Guerra de Trincheiras (1915-1918). A
primeira é marcada pelas invasões de territórios. A segunda foi marcada pela
construção das trincheiras nas zonas de combates para defesas e ataques aos
territórios requeridos pelas Alianças formadas na Grande Guerra.

A Guerra de Trincheiras foi marcada por diversos problemas e que custaram


a vida de muitos soldados. Os locais eram insalubres e também geraram a
insatisfação da potências, pois em diversos períodos a guerra se tornava estática e
com poucos avanços territoriais.

Com os avanços tecnológicos da época, muitas invenções foram usadas


pela primeira vez em grande conflitos como relata as páginas 28 e 29 como os
tanques de guerra, capacetes de aço, avião para fins de guerra, armas químicas,
etc.

Os tempos finais da Guerra são marcados pela retirada da Rússia em 1917


em razão da Revolução Russa, a entrada dos Estados Unidos como reforço a
Tríplice Entente no front Ocidental da invasão alemã. A Alemanha se rende com as
sucessivas derrotas em 1918 e colocou fim ao conflito tornando a Tríplice Aliança
derrotada.

Os acordos de paz e o Tratado de Versalhes impuseram aos derrotados


diversas limitações dominações por partes dos vencedores do conflito. O mapa da
Europa em 1918 teve diversas mudanças e o fim dos impérios.

A Grande Guerra deixou milhões de mortos, crises econômicas e diversas


mudanças sociais em toda a Europa. Em 1918 também se inicia a pandemia da
Gripe Espanhola que deixou milhões de mortos pelo mundo.
FICHAMENTO DE RESUMO

Apostila 1 – Capítulo 3 – Revolução Russa (p. 36 – 49)

Sistema Positivo de Ensino: ensino fundamental: 9º ano: livro didático / Inglyde


Vieira et al – 2 ed. Atual – Curitiba: Cia Bras. De Educação e Sistemas de Ensino,
2022.

A apostila inicia o capítulo com a foto da família do Czar Nicolau II que


governo a Rússia no período anterior ao da Revolução Russa iniciada em 1917 e o
mistério acerca do desaparecimento da família com a queda de Nicolau II (página
36).

A Rússia anterior a revolução passava por problemas que afetaram a


popularidade da monarquia no país. Problemas como a administração do enorme
território russo, população numerosa, economia agrária e insuficiente para manter a
população, além da forma autoritária do governo em relação ao combate aos
protestos e manifestações. Outra questão que influenciou mais o descontentamento
e popularidade do governo foi a derrota russa na Guerra Russo-Japonesa e o
Domingo Sangrento.

De acordo com a apostila, em 1898 jovens russos começam a simpatizar


com a ideologia socialista de Karl Marx e formaram o Partido Operário Social-
Democrata Russo e que futuramente se rachou em dois e formou o grupo dos
Mencheviques e dos Bolcheviques, os protagonistas da Revolução Russa.

Na página 38 a apostila compara as principais características e intenções


dos Mencheviques e Bolcheviques. O primeiro era liderado por Yuri Martov,
acreditavam num processo moderado de transição para o socialismo. O segundo era
liderado por Lênin, e acreditava num processo revolucionário mais intenso e
centralizado.

A Rússia entrou na Grande Guerra (1ª Guerra Mundial) em 1914 em meio


aos fortes protestos, crise econômica e política vivenciado nos últimos anos. Nicolau
II tinha ambições imperialistas. Em 1917 o exército e membros da Duma
(parlamento) exigiram a abdicação do Czar Nicolau II.

A apostila na página 42 ressalta que houve duas revoluções em 1917. A


Revolução Burguesa ocorre no contexto de quando os Mencheviques assumem o
poder e não conseguem solucionar os problemas que o país passava. A população
cada vez mais se rebelava e o caos tomava conta do país. Lênin (Bolchevique)
defendia a saída da Rússia da Grande Guerra, as iniciativas para resolver os
problemas do país e a saída dos Mencheviques do poder.

Ainda em 1917 começa a Revolução Socialista (página 43) quando os


bolcheviques tomam o poder, assumem o controle do país e fazem mudanças
drásticas na política e economia do país. Em seguida a Guerra Civil é instaurada na
Rússia com o confronto entre os Exércitos Branco (Mencheviques) e o Vermelho
(Bolcheviques). A guerra civil se estende até 1921.

O comunismo de guerra é definido pelas medidas extremas tomadas pelos


bolcheviques para dominar a situação de caos na Rússia, como o confisco da
produção agrária, ataque a liberdade de imprensa, repressão, etc.

A NEP (Nova Política Econômica) foi a medida criada para solucionar os


problemas da Rússia, tinha alguns princípios capitalistas e que foram justificadas
pela frase “Dar um passo para trás para dar dois à frente”. Entre as características
deste período estão a criação de campos de concentração e prisões contra os que
não concordavam com o governo. Em 1922 foi criada a URSS (União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas) que unia a Rússia e as repúblicas associadas ao
governo Bolchevique.
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Apostila 1 – Capítulo 4 – Período entreguerras: Crise de 1929 (p. 50 – 62)

Sistema Positivo de Ensino: ensino fundamental: 9º ano: livro didático / Inglyde


Vieira et al – 2 ed. Atual – Curitiba: Cia Bras. De Educação e Sistemas de Ensino,
2022.

A apostila inicia o tema na página 50 com a foto de 1918 marcando o início


de uma era de euforia econômica que foi interrompido com a Crise de 1929. Com o
fim da Grande Guerra os Estados Unidos saíram beneficiados, pois muitos países
europeus estavam endividados devido as importações de produtos militares e
industrializados durante a guerra. No pós guerra os Estados Unidos forneceu
diversos empréstimos a fim de que os países se reerguessem economicamente.
Com o passar do tempo, ao economia estadunidense demonstrava altos índices de
crescimento que promoveu mais avanços na industrialização, novos inventos
tecnológicos e entrada de mais dinheiro no país até chegar no aumento dos ganhos
da população em geral. O consumismo e o marketing influenciavam cada vez mais
os americanos a comprarem muitos bens. Houve também queda nos índices de
desemprego e inflação.

Dentre outras características deste período também é citado na página 54 a


postura conservadora dos norte-americanos com relação a sociedade, crescimento
de movimentos racistas, machistas e contra os imigrantes. As bolsas de valores
tiveram um boom de crescimento e gerou grande especulação.
No fim da década de 20 as indústrias produziam excedentes em relação a
demanda de consumo e os lucros das empresas diminuíam. As demissões e a
diminuição do consumo forneceram um palco para a uma grave crise econômica.

Em outubro de 1929 começa o ápice da crise quando muitas ações das


empresas não achavam compradores na bolsa de valores. Os valores das ações
baixaram e muitos que tinham títulos acabaram perdendo muitas reservas
econômicas e muitos americanos se tornaram pobres em pouco tempo. As pessoas
ficaram desesperadas pela crise iminente no país e que se tornou um efeito dominó
atingindo todas as empresas e a população em geral.

Muitos bancos faliram, a produção industrial caiu pela metade, o PIB


diminuiu e 25% da população ficou desempregada. Consequentemente, muitos
países foram afetados. O período ficou conhecido como a Grande Depressão.

O governo dos Estados Unidos foi solicitado para que intervisse na


economia e que fosse discutido o liberalismo vigente antes da crise, onde o país
deixava as empresas controlarem a economia. O presidente Roosevelt foi eleito em
1932 com a intenção de fazer uma política intervencionista na economia. O plano
ficou conhecido como o New Deal. O plano visava auxiliar a população e a economia
a se recuperarem, estabelecer as regras de produção de mercadorias, empréstimos
aos fazendeiros, salário mínimo aos trabalhadores, aumento dos empregos.

No Brasil o mesmo período foi marcado pela crise do café, já que o principal
produto de exportação e obtenção de renda ao país era este. Os Estados Unidos
eram os principais compradores do café brasileiro, desta forma o Brasil também
sofreu os efeitos da Crise de 29. A produção cafeeira entrou em crise e o governo
chegou a comprar os excedentes de produção para diminuir os efeitos do prejuízo
aos produtores. Na época foi o fim da República do café com leite e início da Era
Vargas.

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