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Habilidades e técnicas de apresentações Página 1

SUMÁRIO

3 HABILIDADES E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÕES...........................................3


3.1 O que é necessário para fazer uma boa apresentação? .....................................4
3.2 Como superar o medo? .......................................................................................6
3.3 Voz ......................................................................................................................9
3.3.1 Volume da voz ..................................................................................................10
3.3.2 A velocidade ideal ............................................................................................10
3.3.3 A boa dicção .....................................................................................................11
3.3.4 Vícios de linguagem .........................................................................................13
3.4 Expressão corporal..............................................................................................13
3.4.1 Contato visual ...................................................................................................14
3.4.2 Gesticulação.....................................................................................................15
3.5 Recursos Visuais .................................................................................................16
3.5.1 Para que servem os recursos visuais? .............................................................17
3.5.2 O que devo evitar em minhas apresentações? ................................................18
3.5.3 Como escolher as imagens? ............................................................................19
3.5.4 Imprevistos .......................................................................................................22
3.5.5 Para saber mais ...............................................................................................23
3.7 CONCLUSÃO ......................................................................................................25
ATIVIDADE PRÁTICA – HABILIDADES E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÕES ......26
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO ..............................................................................26
REFERÊNCIAS .........................................................................................................27

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LISTA DE FIGURAS

Figura 3.1 – Falar em público ....................................................................................3


Figura 3.2 – Entusiasmo............................................................................................4
Figura 3.3 – Steve Jobs.............................................................................................5
Figura 3.4 – Morte .....................................................................................................6
Figura 3.5 – Medo .....................................................................................................8
Figura 3.6 – Voz ........................................................................................................10
Figura 3.7 – Dicção ...................................................................................................12
Figura 3.8 – Expressão corporal ...............................................................................14
Figura 3.9 – Contato visual........................................................................................14
Figura 3.10 – Gesticulação........................................................................................16
Figura 3.11 – Recursos visuais .................................................................................17
Figura 3.12 – Slide de Bill Gattes ..............................................................................19
Figura 3.13 – Pexels .................................................................................................21
Figura 3.14 – Pixabay
..................................................................................................................................Er
ror! Bookmark not defined.
Figura 3.15 – Visualhunt............................................................................................22

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3 HABILIDADES E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÕES

Reinaldo Polito (2016) salienta que qualquer que seja a atividade, você estará
sempre “correndo o risco” de falar em público. Falar em público é uma habilidade
essencial em qualquer organização e fundamental para partilhar o conhecimento
adquirido nas áreas específicas de trabalho que cada um ocupa. A comunicação
precisa acontecer de maneira clara, objetiva e envolvente. Essas habilidades podem
ser desenvolvidas com técnicas específicas e com a prática bem fundamentada.

A habilidade em técnicas de comunicação e apresentações passou a ser


competência importante para profissionais de todas as atividades. Falar em público,
seja para poucas pessoas ou plateias numerosas, tornou-se tarefa quase corriqueira,
independentemente da posição hierárquica ocupada pelo profissional na empresa.

Apesar de ser uma atividade cada vez mais frequente, poucos estão bem
preparados para realizar uma boa apresentação. Qualquer pessoa pode vencer sua
dificuldade para falar em público, utilizando as técnicas, e com isso poderá se
expressar com eficiência em qualquer situação.

Falar em público é uma “arte”. É preciso, além de passar uma informação,


prender a atenção de seu público, diverti-lo e deixá-lo com vontade de ouvir mais. A
oratória é um conjunto de regras e técnicas que podem ajudá-lo a fazer apresentações
cada vez melhores.

Figura 3.1 – Falar em público


Fonte: Pixabay (2018)

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Entretanto, para transmitir conhecimento, além de uma boa desenvoltura ao


falar para o público, é necessário desenvolver técnicas de didática do ensino. Para
ensinar não basta ser um especialista no assunto, é preciso saber ouvir, entender as
necessidades do seu público, planejar, executar um plano de ensino e avaliar de forma
continuada todo o processo. A maneira como executar um plano de ensino também
pode ser aprendida e aprimorada com a prática.

Desenvolver essa arte é uma questão de aprendizado e técnica, portanto


necessita de muito treino! Muitas vezes pensamos que as pessoas mais extrovertidas
já possuem uma habilidade natural, mas elas podem cometer erros caso não saibam
controlar sua fala e utilizar corretamente as técnicas.

3.1 O que é necessário para fazer uma boa apresentação?

Pare para pensar: quais são as qualidades comuns aos palestrantes que mais
chamam a sua atenção? Certamente você responderá: boa didática, conhecimento
do assunto, boa dicção, entre outras. Claro que tudo isso é muito importante em uma
apresentação, mas tem algo que é fundamental: entusiasmo!

Figura 3.2 – Entusiasmo


Fonte: Pixabay (2018)

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Fale sempre com energia, entusiasmo e com muita emoção, pois se não
demonstramos interesse e envolvimento pelo assunto de que estamos tratando, não
podemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem, não é mesmo?

Lembre-se de que a emoção do orador tem influência determinante no


processo de conquista dos ouvintes.

Embora sua apresentação diante do público deva acontecer como uma


conversa, é necessário fazê-lo com envolvimento e disposição. Isto é, deve ser uma
conversa, mas uma conversa bem animada. Não se iluda: as pessoas só se
envolverão com o tema de sua apresentação se demonstrar a elas que o assunto é
importante para você. Pense-se nisso!

Quando conseguir combinar a espontaneidade e o envolvimento, se


aproximará dos ouvintes com muito mais segurança e credibilidade.
Um grande exemplo de comunicador cativante foi Steve Jobs. Ele transformou
a exibição tradicional de slides, que é tediosa e lenta, em um evento teatral completo:
com telas de fundo apaixonantes, além de heróis e vilões (veremos mais sobre isso
no capítulo sobre Storytelling).

Figura 3.3 – Steve Jobs


Fonte: Pixabay (2018)

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O mais interessante é que Jobs não possuía um dom natural. Ele trabalhou
muito para isso e seu estilo melhorou muito ao longo dos anos. Ele conseguia
transformar coisas aparentemente desinteressantes em histórias emocionantes
referentes a uma marca.

3.2 Como superar o medo?

Você sabia que o medo de falar em público supera até o medo que se tem de
morrer? De acordo com Azevedo (2017), enfrentar uma plateia grande não é uma
tarefa fácil. Para muitas pessoas é um desafio aterrorizante. Um estudo publicado pelo
jornal britânico “Sunday Times” revela que o medo de falar em público é maior do que
o medo de enfrentar problemas financeiros, doenças e a morte, pois as pessoas
sentem medo de serem avaliadas.

Figura 3.4 – Morte


Fonte: Pixabay (2018)

De acordo com Polito (2016), o medo é um mecanismo natural de defesa que


foi aperfeiçoado pelo homem desde os tempos mais primitivos. Naquela época,
quando os homens saíam para caçar e se deparavam com um animal muito grande,
fugiam para se defender. Em situações de medo há uma descarga de adrenalina que

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faz aumentar a pressão sanguínea, fortalecendo os músculos, nos preparando para


uma fuga mais rápida.

Hoje, quando sentimos medo, ainda sofremos uma descarga de adrenalina


para que possamos nos movimentar mais depressa enquanto ela vai sendo
metabolizada. Agora imagine a situação: vou falar em público: sinto medo e saio
correndo. Não dá para fazer isso, não é?

Como não libero a adrenalina por meio da corrida, ela permanece um tempo
maior no organismo e provoca a confusão que todos conhecemos: as pernas tremem,
as mãos suam, o coração bate mais forte, a voz enrosca na garganta e até dá o
famoso “branco”.

De acordo com Polito (2016) existem três motivos para sentir medo.

Falta de conhecimento sobre o assunto - se não conhecemos o assunto,


ficamos com receio de esquecer algum dado importante ou até de que
apareça alguém na platéia conhecendo mais o assunto do que nós,
entrando em funcionamento o mecanismo do medo e, como consequência,
a descarga de adrenalina para nos proteger.

Falta de prática – se não tivermos experiência no uso da palavra em público,


teremos receio de fazer mal esse trabalho, entrando em funcionamento
mais uma vez o mecanismo do medo.

Falta de autoconhecimento - os registros negativos que recebemos:


momentos de tristeza, de derrota, limitações formam uma auto-imagem
negativa, distorcida. Como consequência, ficamos com receio das críticas e
julgamos que as pessoas estão censurando nossa apresentação.

Conhecendo as causas do medo de falar em público, fica um pouco mais fácil


combatê-lo:

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Figura 3.5 – Medo


Fonte: Visualhunt (2018)

Conheça o assunto com profundidade - é preciso conhecer bem o assunto


para que ter tranquilidade e falar com confiança.

Pratique e adquire experiência – aproveite todas as oportunidades para se


apresentar diante das pessoas.

Identifique suas qualidades – aprenda a conhecer suas qualidades: uma boa


voz, presença de espírito, humor, vocabulário rico, entre outras.
Conhecendo suas qualidades, você terá mais segurança para falar.

Para uma boa apresentação, é preciso estar tranquilo e para isso a respiração
é fundamental. Ela ajuda a controlar a ansiedade, pois oxigena o cérebro. Então, antes
de iniciar uma apresentação, faça ao menos três respirações profundas. Você ficará
mais calmo e transmitirá segurança aos ouvintes.

Não se esqueça da respiração também durante a apresentação. Ela deve ser


pausada para evitar o atropelo das palavras.

De acordo com Polito (2016), o início da apresentação é o momento mais


delicado. Segundo ele, para contornar esses difíceis instantes iniciais, a pessoa deve
começar a falar um pouco mais devagar e mais baixo para não deixar que sua
instabilidade seja projetada. Não tenha pressa de iniciar sua apresentação. Você
precisar ganhar tempo para se acalmar e queimar o excesso de adrenalina.

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Pequenas atividades como acertar a altura do microfone ou tomar um gole de


água poderão dar os segundos de que precisa para ter um pouco mais de controle.
Para não deixar transparecer o desconforto e a instabilidade emocional, comece
falando mais devagar e com volume de voz mais baixo.

Utilizando essas dicas, você minimizará o medo, mas ele não desaparecerá.
Isso é muito positivo, pois poderá se transformar em energia positiva que irá ajudá-lo
a falar com mais emoção.

3.3 Voz

Você gosta de ouvir sua própria voz em uma gravação ou filmagem? Parece
que ela não é nada parecida com a voz que estamos acostumados a ouvir quando
falamos, não é? Por que será que as pessoas estranham sua própria voz nessas
circunstâncias? Porque ela é diferente daquela com que estamos acostumados no dia
a dia. Isso mesmo!

Quando falamos, as vibrações das cordas vocais ressoam na garganta


e na boca e são transmitidas ao ouvido interno pelos ossos da cabeça.
Por sua vez, o ouvido interno vai transformá-las em impulsos elétricos
e enviá-las para o cérebro, como em qualquer outro som. No entanto,
a acústica do crânio reduzirá a frequência dessas vibrações ao longo
do caminho e adicionará tons mais graves a elas, o que não é possível
de ser feito com os sons vindos do ar. O resultado é uma voz mais
limpa e mais suave que a gravada (e bem menos aguda). Resumindo,
quando você ouve sua voz gravada, está ouvindo a versão que contém
apenas as vibrações que viajam pelo ar. Quando você fala, o som é
uma combinação de vibração do ar e dos ossos. (BAIO, 2015)

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Figura 3.6 – Voz


Fonte: Pixabay (2018)

Infelizmente a voz gravada é a que mais se parece com a voz que outras
pessoas ouvem quando falamos. Por isso, é melhor se acostumar! Muito mais
importante que a qualidade da voz é como você a projeta.

3.3.1 Volume da voz

É preciso fazer uma avaliação do ambiente, assim que você chegar ao local da
sua apresentação. Observe a que distância estarão os últimos ouvintes e se vai poder
utilizar um microfone. Em caso positivo, posicione-o na altura do queixo e afastado
uns 10 centímetros da boca.

Determine o volume de voz mais apropriado para o ambiente e procure usar


um volume um pouco mais alto do que seria suficiente para que as pessoas o
ouvissem, desde que não se sintam muito incomodadas, pois irá transmitir mais
envolvimento e interesse pela mensagem que transmite.

3.3.2 A velocidade ideal

Não existe uma velocidade ideal para falar. O mais importante é que não
mantenha uma velocidade de fala constante, pois isso vai adormecer sua plateia!

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A velocidade depende da sua capacidade de respiração, da sua emoção, da


maneira como pronuncia as palavras e do tipo de sentimento que pretende transmitir
com a mensagem.

O segredo de uma comunicação envolvente está na alternância da


velocidade e do volume da voz. Em determinados momentos devemos
falar mais alto, em outros mais baixo, até sussurrando, como se
convidássemos os ouvintes a prestar atenção redobrada; em alguns
instantes devemos falar mais rápido, em outros mais lentamente.
Assim, com esse ritmo vamos envolvendo e motivando as pessoas a
acompanhar a mensagem que transmitimos. (POLITO, 2016)

É importante fazer uma pausa, ao concluir o raciocínio, pois, dessa forma, irá
permitir que as pessoas entendam e reflitam sobre o sentido da mensagem. Durante
as pausas, continue olhando para os ouvintes para não deixar quebrar a linha que
prende você a eles. Ao continuar olhando para as pessoas durante a pausa é como
se você estivesse repetindo em silêncio o que acabou de dizer.

Ao concluir o pensamento, pronuncie as palavras com a inflexão de voz


apropriada, para demonstrar que encerrou o raciocínio. Cuidado para não usar a
inflexão de voz de encerramento quando ainda está no meio da frase, ou de
continuidade quando está encerrando. Esse comportamento pode atrapalhar o
entendimento e desestimular a atenção.

Depois das pausas mais prolongadas, fale com mais energia, dando ênfase às
primeiras palavras para demonstrar que naqueles instantes de silêncio você estava
refletindo.

3.3.3 A boa dicção

A dicção é a pronúncia do som das palavras, das sílabas e das letras na fala.
Ela deve ser clara e precisa e deve ser educada, corrigida, tratada e aperfeiçoada.

Quanto mais clara for a pronúncia das palavras, mais fácil será para que as
pessoas entendam suas informações e mais credibilidade você terá na fala.

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Figura 3.7 – Dicção


Fonte: Google (2018)

Para melhorar a dicção, faça exercícios diários de leitura em voz alta. Um bom
exercício é pôr um palito de sorvete na boca preso entre os dentes e ler um texto em
voz alta, procurando articular as palavras da maneira mais compreensível que puder.
Tente fazer o exercício durante 3 ou 4 minutos todos os dias.

Outro exercício interessante é o trava-língua, uma espécie de jogo que consiste


em dizer, com rapidez e clareza, frases com sílabas difíceis de pronunciar. O objetivo
é conseguir falar todas as frases sem inverter as sílabas e nem emendar o final de
uma palavra ao começo de outra. Experimente:

“Filomena Felícia Fausta Fonseca, famosa flor, farmacêutica fez formidáveis


fórmulas, fabricou formosos fortificantes e famosos fertilizantes, fazendo felizes
frenéticos fregueses”

“Joana, a joaninha, enjoada de jantar jiló, jaca e berinjela; resolveu dar um jeito,
foi falar com Juca e pediu sua sugestão. Juca, muito jeitoso, sugeriu ligeirinho:
que tal jambo e jabá?”

“Gaivotas graciosas gabavam galhardia dos gancheiros, gatiando as garças, o


gado e os gaviões”

(REDAÇÃO WIDOOX, 2018)

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3.3.4 Vícios de linguagem

Você é um daqueles que dizem “né” ao final de cada frase pronunciada? Esse
recurso costuma ser utilizado quando o emissor quer destacar algo ou quando está
inseguro e quer aprovação dos ouvintes. Cuidado, pois em excesso esse vício acaba
comprometendo sua apresentação. Na verdade, além do famoso “né”, existem vários
outros vícios que também prejudicam, e muito, a comunicação: "tá?", "ok?",
"entendeu?" e tantos outros.

Esses vícios vão se infiltrando devagarinho e você passa a usá-los sem


perceber. Dessa forma, o primeiro passo para afastá-los é ter consciência da sua
existência.

Como posso fazer isso? Gravando uma apresentação. Ao ouvi-la, perceberá


muito desconforto toda vez que surgir um vício e, em futuras apresentações, tentará
evitá-los.

É claro que isso não ocorrerá imediatamente, pois como é algo inconsciente, é
difícil eliminá-los de uma vez. No entanto, com o tempo, você terá mais controle e
conseguirá reduzir a ocorrência até eliminar todos os vícios.

Existe um outro vício que ocorre enquanto estamos pensando na palavra que
iremos utilizar. É o famoso “ããã”. Ele surge, pois, nosso pensamento é muito mais
rápido que as palavras. Para eliminá-lo, é necessário ter paciência e esperar em
silêncio que as palavras apareçam. Com o tempo você irá perceber, que o ruído
começa a desaparecer.

3.4 Expressão corporal

De acordo com Polito (2016), para que possa usar bem a expressão corporal,
evite falar o tempo todo com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou presos
nas costas. Deve evitar também ficar de lado ou de costas para ler slides ou conferir
anotações, pois pode soar como falta de respeito ou despreparo. Crie o costume de
olhar para o público enquanto se apresenta, pois você está no palco para dar atenção
às pessoas.

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Figura 3.8 – Expressão corporal


Fonte: Pexels (2018)

Observe também se não tem o hábito de esfregar nervosamente as mãos,


coçar o nariz ou a cabeça, ou qualquer outra atitude que possa desviar a atenção dos
ouvintes.

3.4.1 Contato visual

Não construa seu pensamento olhando para o teto! Olhar demais para o chão,
para a parede ou para o horizonte enquanto falamos também é um grave erro de
oratória.

Figura 3.9 – Contato visual


Fonte: Google (2018)

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Faça com que as pessoas se sintam incluídas em sua apresentação, olhando


na direção delas. Você não precisa olhar no olho de cada pessoa presente. Escolha
alguns pontos da plateia e mova seu olhar de forma aleatória por esses pontos. O
contato visual é muito importante, porque prende a atenção do espectador.

Aprenda a construir o pensamento para falar olhando na direção dos ouvintes,


segure o olhar pelo menos 02 segundos em cada região da sala, de forma de que
todos ao final de sua fala se sintam olhados várias vezes.

Evite fixar o olhar em apenas uma pessoa enquanto estiver falando: isso
incomoda quem está sendo olhado, é um desrespeito para com os demais ouvintes
e, se estamos emitindo um julgamento de índole negativa, quem está sendo olhado
se sente acusado daquilo que estamos dizendo.

Existe apenas uma situação em que fixamos mais o olhar em uma pessoa
quando falamos: quando alguém faz uma pergunta. Nesse caso, inicie a resposta
olhando essa pessoa, depois distribua o olhar um pouco e finalize a resposta em quem
perguntou, como quem diz: respondido?!

De acordo com Polito (2016), ao falar é importante olhar para todos os ouvintes,
para atingir três objetivos:

Analisar como a plateia se comporta.

Integrar as pessoas ao ambiente.

Quebrar a rigidez da postura.

3.4.2 Gesticulação

De acordo com Polito (2016), há dois erros comuns que precisam ser evitados
na gesticulação. O primeiro deles é a ausência de gestos, pois os movimentos do
corpo são importantes no processo de comunicação da mensagem. O outro,
geralmente mais grave do que o primeiro é o exagero de gestos. Provavelmente o
resultado da sua apresentação será muito mais positivo se você for comedido nos
gestos do que se você exagerar na gesticulação.

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Figura 3.10 – Gesticulação


Fonte: Pexels (2018)

Quando for gesticular, faça movimentos suaves, de preferência acima da linha


da cintura e procure alternar a posição dos braços, deixando-os em uns momentos ao
longo do corpo, em outros gesticulando apenas com um deles, e às vezes com os
dois. Assim, terá uma postura mais natural.

Evite demonstrar insegurança, cruzando os braços, colocando as mãos nos


bolsos ou segurando-as atrás do corpo, esfregando ou apertando as mãos. Outro
hábito que também atrapalha a apresentação é ficar coçando o nariz ou a cabeça e
segurando a ponta da camisa.

3.5 Recursos Visuais

A tecnologia tem contribuído para melhorar a qualidade das apresentações.


Mas é preciso cuidado: o exagero de recursos pode desviar a atenção da plateia.

A cada dia novos produtos revolucionam o mundo das apresentações,


tornando-as mais bonitas, interessantes e eficientes. Por isso, você precisa dominar
e estar sempre atualizado com os equipamentos e recursos que a todo o momento
são lançados no mercado.

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Figura 3.11 – Recursos visuais


Fonte: Pixabay (2018)

É importante saber que o recurso audiovisual não deve atrapalhar – nem anular
- a presença humana do comunicador. Daí a necessidade de aprender a utilizá-los
como auxiliares e não como protagonistas de nossas apresentações.

Evite exagerar no uso de sons, cores, movimentos e imagens, pois isso pode
tirar o foco do assunto tratado e dispersar a atenção. Por isso, atualize-se, acompanhe
as novidades, mas não exagere.

3.5.1 Para que servem os recursos visuais?

Devemos usar recursos visuais em todas as apresentações? A resposta é não.


O uso dos recursos não é algo obrigatório. O emissor deve considerar o contexto e o
conteúdo do assunto para decidir. Quando a decisão for pelo uso, lembre-se de que
os slides devem contribuir para o desenvolvimento das ideias e nunca para confundir
a plateia.

Recursos visuais bem feitos ajudam muito na compreensão das ideias, mas
não salvam apresentações ruins. Se sua apresentação não estiver adequada às
necessidades do público e você não estiver bem preparado, você não atingirá seus
objetivos.

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3.5.2 O que devo evitar em minhas apresentações?

Quando se coloca muito texto em um slide, a plateia acaba se perdendo, pois


não sabe se vai prestar atenção ao texto ou à fala, uma vez que ninguém consegue
ler e ouvir ao mesmo tempo. Isso é grave pois, além de sobrecarregar sua
apresentação e torná-la mais desinteressante, um slide com excesso de texto pode
transmitir a sensação de que você está inseguro e que não domina o assunto
apresentado.

Os templates e modelos de slides prontos se tornaram muito populares e


são úteis apenas quando precisamos criar uma apresentação em pouco tempo.
Porém, seu uso pode passar a sensação de que você está fazendo uma apresentação
genérica e sem vida.

Além disso, usando um template pronto, você perde a oportunidade de usar o


design como um elemento importante da sua apresentação, ajudando a destacar os
pontos importantes da sua mensagem.

Um outro erro muito comum é o uso de cores que não são compatíveis e
atrapalham a transmissão da sua mensagem. Uma escolha equivocada de cores pode
transmitir a sensação de que sua apresentação é amadora e prejudicar a credibilidade
da sua mensagem.

Algumas pessoas exageram, colocando muitas imagens, textos e animações


para chamar a atenção, mas dessa forma acabam não destacando nada. Além disso,
acabam distraindo o público e atrapalhando a dinâmica da apresentação. Com a
preocupação de reunir o maior número de informações sobre o tema da apresentação,
esquecem-se da importância de um visual clean e acabam criando um slide
“transgênico”.

Até mesmo Bill Gattes já cometeu esse erro:

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Figura 3.12 – Slide de Bill Gattes


Fonte: Google (2018)

Dica: Além de ser um respiro para o público, o espaço em branco no slide tem
uma função importante, de acordo com Joyce Baena, sócia e diretora da La Gracia,
escola que oferece cursos sobre o tema: “Ajuda a direcionar o olhar do público para
aquilo que merece destaque e isso faz toda a diferença”, explica. Uma apresentação
com um design mais “limpo” e leve é muito mais elegante.

3.5.3 Como escolher as imagens?

É difícil se concentrar em slides com excesso de textos, afinal, a informação


mais consistente deve ser repassada de forma verbal, dinâmica e explicativa, quando
a abordagem não é presencial. Além disso, esse formato, quando sem o uso de
imagens, não tem o mesmo impacto nas emoções de sua audiência.

Uma apresentação bem elaborada é de extrema importância e, para isso, o uso


de imagens é fundamental. Isso porque muitas pessoas são visuais na concepção da
informação e, por isso, esse artifício auxilia na retenção da atenção de seu público,
além de favorecer o palestrante durante a exposição da informação. Sendo assim, o

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uso de imagens e ilustrações deixa a audiência mais curiosa e atenta ao assunto


apresentado.

O uso correto de imagens permite uma maior compreensão do público para


com o tema retratado durante a apresentação. Além disso, contribui para dar
credibilidade aos assuntos abordados, pois nada como “ver para crer”.

Sendo assim, é necessário incluir em suas apresentações imagens associadas


ao conteúdo trabalhado, compondo uma percepção visual dos assuntos abordados.
Além disso, elas precisam ter uma alta resolução, para que não deixe um aspecto de
informalidade ou aparente um trabalho amador.

Atente-se também ao equilíbrio necessário entre as imagens e os demais


elementos da apresentação, evitando que haja uma poluição visual e, assim, a sua
apresentação surta um efeito contrário.

Cuidado com as questões sobre direito de uso de imagens. Não adianta


também sair coletando qualquer imagem na internet. O ideal é utilizar um banco de
imagens ou pedir a autorização do dono delas. Nesse caso, sempre cedendo o crédito
a quem é de direito.

Veja algumas dicas de bancos de imagens grátis da Internet!

Pexels.

Nele você encontra uma enorme variedade de fotos de altíssima qualidade e


muitas vezes não exigem nem ao menos o crédito. Uma coisa legal também é a busca
por cor predominante (que aparece logo na home no canto inferior direito).

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Figura 3.13 – Pexels


Fonte: Pexels

Visualhunt.

Ele também tem uma grande quantidade de fotos de ótima qualidade e com um
sistema de busca eficiente, incluindo busca por cor e licença de uso.

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Figura 3.14 – Visualhunt


Fonte: Visualhunt

Direito autoral é coisa séria e pode trazer muita dor de cabeça se não for tratado
com a devida atenção!

Talvez você ainda esteja pensando que nada disso é necessário. Que basta
procurar algumas imagens, utilizar templates (temas) prontos disponíveis em alguns
programas básicos, inserir conteúdo e você terá a apresentação ideal. Mas esse
caminho pode levar ao erro, preste atenção nas necessidades e veja a importância do
uso de imagens. A competição exige que você inove e use recursos originais, que
possibilitem cada vez mais a interação entre o que está sendo dito e o que está sendo
exibido.

3.5.4 Imprevistos

Por mais que você se prepare para realizar uma apresentação, é natural que
ocorram alguns imprevistos, como a internet ficar fora do ar ou até mesmo um
computador que não abre o arquivo da sua apresentação.

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Para evitar que situações assim influenciem na qualidade da sua palestra, é


muito importante que você esteja preparado para lidar com cada um desses
imprevistos.

Por isso, além de salvar a sua apresentação na nuvem, seja pelo Google Drive
ou por outro serviço, é muito importante que você leve os slides salvos em seu pen
drive em formato .pdf, .ppt e outros formatos de apresentação.

Assim você evita que os imprevistos prejudiquem o sucesso de sua palestra e


mostra a sua versatilidade para superar problemas.

3.5.5 Para saber mais

TED (Technology, Entertainment, Design; em português: Tecnologia,


Entretenimento, Planejamento) é uma série de conferências realizadas pela fundação
Sapling, dos Estados Unidos, sem fins lucrativos, destinadas à disseminação de
ideias. São falas curtas, de 18 minutos, que mudaram a forma de nos comunicarmos
durante uma apresentação em público.

Gallo (2014) revela, ao longo do seu livro, as técnicas utilizadas por grandes
oradores para conquistar plateias e vencer o medo de falar em público. Para entender
como são feitas as melhores apresentações, ele analisou centenas de vídeos de
palestrantes prestigiados, além de entrevistar importantes pesquisadores das áreas
de comunicação, neurociência e psicologia.

3.6 Preparando palestras

1. Antes de preparar uma palestra é necessário verificar os seguintes


pontos:

Quem é o público alvo? Para quem você irá falar, qual é o seu tipo de público?

2. Quais são as necessidades do público alvo?

Antes de iniciar qualquer evento de capacitação é interessante levantar as


necessidades do seu público, o que eles mais desejam aprender sobre
determinado assunto?

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3. Estudo detalhado do assunto a ser trabalhado.

Prepare cuidadosamente o assunto, pois grande parte do sucesso da sua


apresentação depende da qualidade e profundidade com a qual o assunto
será abordado.

4. Preparação prévia da apresentação

A apresentação em Power Point, retroprojetor ou até com cartazes deve ser


preparada com pelo menos dois dias de antecedência. É sempre
interessante revisar a apresentação para que não passem erros ortográficos
ou complementar alguma informação que passou despercebida.

5. Preparação prévia do material de apoio: textos, pastas, blocos de

anotações, canetas.

Esse ponto refere-se aos materiais que servirão aos alunos ou ouvintes da
palestra. Pastas são úteis para guardar a apostila ou outros tipos de
materiais que sejam entregues durante o curso.

6. Preparação do ambiente: auditório, sala de aula

O ambiente onde será realizada a palestra precisa ser organizado para que os
participantes encontrem um ambiente propício ao aprendizado.

7. Preparação dos equipamentos: data show, laser pointer

São equipamentos que costumam prejudicar a apresentação quando não são


testados com antecedência. Procure resolver qualquer falha técnica pelos
menos algumas horas antes da palestra.

8. Avaliação da palestra pelos ouvintes: ficha de avaliação

Uma ficha de avaliação de reação é fundamental para verificar quais foram os


pontos fortes da sua palestra e quais pontos precisam ser melhorados para
os próximos eventos.

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3.7 CONCLUSÃO

Acreditamos que, por maior que seja o conhecimento técnico, de nada valerá
se o gestor não desenvolver a sua capacidade de comunicação interpessoal, que por
certeza será o diferencial e o elemento fundamental para o desenvolvimento da
confiança e da credibilidade e consolidação do poder de influência. Dentre todas as
habilidades, uma das mais exigidas será o falar em público, logo o seu
desenvolvimento é fundamental para o sucesso da gestão.

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ATIVIDADE PRÁTICA – HABILIDADES E TÉCNICAS DE APRESENTAÇÕES

Colocando em prática.

Agora que você já sabe todas as dicas para fazer apresentações, você deverá
desenvolver uma apresentação utilizando-se de todos os ensinamentos
desenvolvidos no capítulo.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

O tema da apresentação é a importância do feedback no ambiente


organizacional e o tempo de duração não poderá ultrapassar 15 minutos.

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REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Evelin. Medo de falar em público é maior que o de morrer. 2017.


Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/medo-de-falar-em-
publico-maior-que-de-morrer-aprenda-como-se-apresentar-bem-21862762.html>.
Acesso em: 01 mar. 2018.

BAIO, Cintia. Por que é tão estranho ouvir nossa voz quando gravada? 2015.
Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-
noticias/redacao/2015/12/16/clique-ciencia-por-que-e-tao-estranho-ouvir-nossa-voz-
quando-gravada.htm>. Acesso em: 05 mar. 2018.

GALLO, Carmine. Ted - Falar, Convencer, Emocionar: Como Se Apresentar Para


Grandes Plateias. São Paulo: Saraiva, 2014.

POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva,
2016.

POLITO, Reinaldo. Conquistar e Influenciar para se Dar Bem com as Pessoas.


São Paulo: Saraiva, 2013

POLITO, Reinaldo. Como Falar de improviso e outras técnicas de apresentação.


São Paulo: Saraiva, 2015 – 12ª

REDAÇÃO WIDDOX. Exercícios de oratória que você pode aplicar no dia a


dia. 2016. Disponível em: <https://widoox.com.br/oratoria/exercicios-de-oratoria-
diarios/>. Acesso em: 05 mar. 2018.

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