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Princípios básicos

DA ORATÓRIA
e domínio da ansiedade
Desenvolvido por Clube da Fala

SUMÁRIO:

• Módulo 1 - Princípios básicos da oratória e 1.4.7. Poses de poder de Amy Cuddy ...................................... 12
domínio da ansiedade ............................................................................. 1.4.8. Se alimente e durma bem ................................................. 13
01
Introdução ............................................................................................................... 1.4.9. Prepare-se e treine .................................................................... 13
03
1. Oratória não é dom ..................................................................................... Atividade 1 ............................................................................................................... 15
04
1.2. Vantagens da introversão: “o poder dos quietos”. Atividade 2 .............................................................................................................. 17
05
1.3. O medo de se expor e a fisiologia do medo .............. Conclusão ................................................................................................................ 18
07
1.4. Técnicas para diminuir a ansiedade ................................ 08
1.4.1. “Respire com ciência” ................................................................ 08
1.4.2. Faça exercícios físicos ............................................................. 09
1.4.3. Não pense na apresentação: antes, faça um
roteiro! .................................................................................................................. 09
1.4.4. Ganhe tempo e chegue antes .......................................... 09
1.4.5. Você pode se apoiar ao falar ............................................. 10
1.4.6. Decore o início e encare a apresentação como
uma conversa ............................................................................................... 11

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INTRODUÇÃO

Para começar nosso estudo sobre Oratória, nada melhor Como você pode notar, esse capítulo introdutório é im-
do que já ir eliminando alguns mitos e, além disso, esclarecer prescindível para o efetivo aprendizado de todas as demais
alguns pontos que geralmente são obscuros quanto a esse técnicas de oratória. Não percamos tempo e vamos lá!Técni-
tema. Muitas pessoas acabam tendo algumas concepções cas de oratória. Não percamos tempo e vamos lá!
distorcidas e inadequadas sobre essa área da comunicação,
e isso acaba por impedi-las de progredir. Sendo assim, neste
primeiro módulo você aprenderá tudo sobre:

a) como desenvolver a competência da oratória;


b) como se conhecer melhor;
c) a fisiologia do medo; e
d) até mesmo a como regular e diminuir a ansiedade por meio
da respiração e da preparação.

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zer a você com toda a certeza é o seguinte: elas aperfeiçoa-


1. Oratória não é dom ram suas técnicas através da prática. Isso significa que

Se você acompanha as redes sociais, os meios de comuni- a oratória não é dom, é desenvolvida
cação de massa ou os demais meios que as pessoas utilizam por meio do compromisso com a prática.
para se comunicar umas com as outras, deve ter aquela pes-
soa que você admira por conta da forma que ela se comunica Muitas das pessoas se comunicam razoavelmente bem mes-
e a desenvoltura que ela tem para tal. Talvez você até pense mo sem ter feito um curso de oratória. Isso se dá justamente
da seguinte maneira: “Que impressionante...Parece que ele/ porque nós mesmos vamos, ao longo da vida, aprendendo
ela nasceu para isso!”. Se você pensa dessa forma, saiba que através da experiência e desenvolvendo ao longo de nossa
isso não procede, e explicaremos o porquê logo abaixo. vida mecanismos para podermos nos comunicar com as di-
ferentes pessoas que encontramos. Seja o uso da voz, das
Que há pessoas que são muito famosas justamente pela expressões corporais ou mesmo de storytelling, todos eles
forma que se comunicam não há dúvidas. Seja por seu caris- fazem parte do repertório “natural” de muitas pessoas. Po-
ma, por sua forma de falar ou mesmo pela capacidade que rém, o que aprenderemos aqui é justamente a tomar consci-
elas têm de tornar um assunto facilmente compreensível, ência dessas habilidades comportamentais; é compreender
elas se destacam. Sobre essas pessoas, o que podemos di- o funcionamento e os efeitos de cada uma delas; é conhecer

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para aplicar de forma consciente: saber é poder! rápido do que outros”. Isso é verdade apenas em partes. Cer-

Portanto, o segredo para que você passe com excelência tamente algumas pessoas aprendem certos conteúdos mais

pelo processo de aprendizado que aqui se inicia é a respon- rápido do que outras, enquanto não são tão sagazes assim

sabilidade e o comprometimento. A união desses fatores le- com relação a outros. No entanto, o que você deve ter sem-

vará você a um patamar inimaginável. pre em mente é o seguinte: as pessoas se comportam, sim,
de formas diferentes.

1.2 Vantagens da introversão:


No próximo Módulo, veremos de forma mais detalhada
“O poder dos quietos”
esses tipos diferentes de comportamento através dos perfis
comportamentais DISC, mas o que podemos adiantar agora
Enquanto estávamos aqui a falar sobre as pessoas que ge- é o seguinte: há pessoas que são mais extrovertidas e pes-
ralmente admiramos por terem capacidades admiráveis no soas que são mais introvertidas. As pessoas que são mais
que se refere à oratória, você deve ter pensado assim: “Tudo introvertidas demonstram, de fato, um comportamento di-
bem, mas nem todas as pessoas são iguais. Por mais que a ferente com relação às primeiras, mas esse comportamento
oratória seja uma competência que todos podem e devem não pode ser confundido com a timidez. De forma resumida:
desenvolver, alguns parecem lidar melhor e aprender mais introversão não é timidez. É uma característica da personali

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dade do indivíduo. Já a timidez pode nos atrapalhar por ser a Além disso, há outros aspectos sobre a introspecção: geral-
inibição de comportamento ou ansiedade causada na fren- mente as pessoas que estão incluídas nesse tipo costumam
te de pessoas novas ou situações desconhecidas. Uma das ser mais ponderadas e aprofundam-se com mais facilidade
principais diferenças entre um e outro é que enquanto uma em algo, ou seja, é também por isso que elas preferem am-
pessoa tímida geralmente tem medo da desaprovação social bientes menos ruidosos, pois são esses locais que possibili-
ou mesmo da humilhação, as pessoas introvertidas apenas tam essa “imersão”.
preferem ambientes que não sejam estimulantes, cheios ou
“barulhentos” demais. Outro aspecto para você não mais esquecer: abraçar o com-
portamento extrovertido como sendo o ideal ou o “único pos-
sível” para a comunicação é um erro gravíssimo.

A introversão não impede o carisma; na verdade, ela possi-


bilita um carisma adequado ao seu perfil, e que é tão eficaz
quanto o do extrovertido. Sendo assim, se você se identifica
como um introvertido, não há desculpas para não trabalhar
junto conosco suas habilidades comportamentais!

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Além disso, há também um fato interessante a ser destaca-


do: existe um sistema no organismo humano chamado de
1.3 O medo de se expor e a
“Límbico”. Esse sistema se localiza na parte medial do cére-
fisiologia do medo
bro, é formado por células nervosas chamadas “neurônios”
e é responsável por controlar as emoções (medo, raiva, ale-
O grande vilão da maior parte das pessoas é o medo de
gria, tristeza etc.), o aprendizado e a memória.
se expor. Nesse caso, a questão psicológica pode ser um
verdadeiro desafio, pois é ela que muitas vezes determina
Ao sentir qualquer dessas emoções, o cérebro recebe a infor-
como será nosso comportamento diante das situações do
mação, passa-a para o sistema límbico e, através dos neurô-
cotidiano. Muitas vezes, estamos diante de uma “simples”
nios, ocorre uma transformação no corpo do ser humano: há
apresentação acadêmica, mas a mente humana pode trans-
uma produção e eliminação de substâncias como a Adrena-
formar essa situação num verdadeiro bicho de sete cabeças.
lina, a Noradrenalina e o Cortisol, que são responsáveis por
Sendo assim, um dos primeiros desafios a serem soluciona-
sintomas como taquicardia, palpitação, respiração ofegante,
dos são aqueles relacionados à nossa mente.
sudorese, diarreia, entre outros. A depender de cada indiví-
duo, esse fenômeno pode levar ao stress, depressão e a ou-
tros distúrbios psíquicos.

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Por isso, vale destacar que alguns exercícios po-


dem auxiliar no combate a alguns sintomas do ner-
vosismo e da ansiedade excessiva. Veja a seguir!

1.4 Técnicas para 2 Inspire por três segundos vagarosamente como se es-
diminuir a ansiedade tivesse cheirando uma bela flor. Lembre-se de usar a respi-
1.4.1 “Respire com ciência” ração diafragmática (“encher a barriga e não o peito”).

O neurocientista Ruy Marra, parceiro do Clube da Fala, atra-


vés de sua experiência de vida e profissional, desenvolveu 3
Expire lentamente por sete segundos como se estives-

um método de respiração que auxilia de forma inestimável se assoprando uma vela sem apagá-la. Faça isso pelo menos

na regulação das emoções: três vezes seguidas e perceba a forma pela qual seu corpo

responde a esse estímulo. Essa técnica de respiração pode

1 Feche os olhos e acesse uma “memória estrela” que ser efetuada diariamente ao acordar, antes do almoço e an-

nada mais é do que uma memória positiva, como um evento tes de dormir. Além disso, quando você sentir que a ansieda-

da sua vida que você se orgulha ou uma linda paisagem. de ou o nervosismo estão chegando ou aumentando a um

Fique aqui 100% no momento presente! nível prejudicial. Respiração é treino!

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1.4.2 Faça exercícios físicos duzindo um roteiro para sua apresentação. No Módulo 7 des-
te curso iremos ensiná-lo os melhores métodos para produ-
Acreditamos que podemos dispensar comentários acerca do
zir um roteiro de apresentação, por isso não haverá descul-
quanto os exercícios físicos, desde que efetuados da manei-
pas para não o fazer!
ra adequada, são extremamente benéficos para nossa saúde
física e mental. Este último aspecto, a saber, a saúde mental,
Além de planejar sua Introdução, seu Desenvolvimento e sua
é o que merece destaque neste momento, pois os exercícios
Finalização, treine bastante cada uma delas, para que seja
físicos promovem a produção de endorfina em nosso orga-
possível internalizá-las a ponto de o roteiro tornar-se apenas
nismo. Esse hormônio causa uma sensação extremamente
um artifício para o qual você pode recorrer se necessário. O
prazerosa e relaxante. Ora, nada melhor do que praticar exer-
estudo e o planejamento são aspectos de extrema impor-
cícios físicos no dia de uma importante apresentação! Você
tância para qualquer apresentação. Antes de tudo, domine e
certamente se sentirá muito mais disposto e relaxado e, de
compreenda o tema!
quebra, cultivará uma boa saúde física.

1.4.3 Não pense na apresentação: 1.4.4 Ganhe tempo e chegue antes


antes, faça um roteiro!
No lugar de ficar pensando nos possíveis imprevistos e no
Pode acreditar: no lugar de cultivar pensamentos do tipo “e
quanto você poderá ser atrapalhado por eles, antecipe-os.
se eu errar?” Ou “será que vão me julgar?”, gaste tempo pro-

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Chegue antes em seu local de apresentação e conheça-o. Sendo assim, se não for possível parar a tremedeira, temos
Se ambiente com o espaço, teste os recursos áudio visuais, uma dica: controle o tremor apoiando as mãos na mesa, na
converse com algumas pessoas da plateia, organize seu ro- haste do microfone, no espaldar da cadeira ou no púlpito e
teiro e vá preparando o apoio didático. Essa é uma ótima for- faça poucos gestos. À medida que for
ma de não apenas prever ou analisar possíveis imprevistos, tomando confiança, solte suas mãos e
mas também de tranquilizar a mente para aquele momento. explore os gestos para demonstrar
domínio e segurança. É muito comum

1.4.5 Você pode se apoiar ao falar que algumas pessoas comecem


tremendo um pouco no início
Algumas pessoas, ao se apresentarem em público, ficam das apresentações e, em seu
muito nervosas, mas conseguem passar uma sensação de desenvolvimento, vão se
total tranquilidade, enquanto outras pessoas acabam dando soltando um pouco mais.
sinais de nervosismo. Um desses sinais é, por exemplo, os Nesse caso, o ideal é você
tremores. Além de muitas vezes poder atrapalhar o comuni- soltar as mãos assim que
cador, também pode chamar a atenção do público e, conse- possível para que possa
quentemente, desviar a atenção do conteúdo. utilizá-las como apoio de
gestual.

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1.4.6 Decore o início e encare a No decorrer da história humana muitos teóricos e filósofos
apresentação como uma conversa refletiram sobre o quanto grande parte do que conhecemos
sobre o mundo é, na verdade, uma espécie de “interpreta-
Como já aprendemos anteriormente, grande parte dos desa-
ção” de fatos. Isso significa que grande parte das situações
fios que muitas pessoas acabam tendo com relação a apre-
de nossa vida ganharão o significado que dermos a elas. É
sentações em público – como palestras, apresentações de
justamente por esse motivo que daremos a primeira dica a
trabalho ou mesmo apresentações em reuniões de trabalho
você: encare sua apresentação como uma conversa, pois de
– está na forma como elas compreendem tais apresenta-
fato ela é um tipo específico de conversa. Se você tem uma
ções. Por exemplo: suponha que uma pessoa acabou de sa-
apresentação de seminário, como no exemplo que demos
ber que o trabalho final para concluir uma disciplina em sua
mais acima, pense, por exemplo, da seguinte forma: “Um se-
graduação é apresentar um seminário. Muitas vezes, as pes-
minário é nada mais do que um seminário. Eu domino o tema
soas já nesse momento começam a ficar ansiosas e a pensar
e as pessoas irão aprender com o que eu tenho a dizer. Será
nos erros que poderão cometer ou mesmo no fato de que as
uma conversa sobre um tema específico”. Dessa forma, você
pessoas irão julgá-la quando chegar o momento da expo-
começará a compreender as situações como elas realmente
sição. O que temos nesse caso, portanto, é uma espécie de
são, sem atribuir significados inadequados a elas.
distorção de uma situação, ou seja, uma espécie de “autos-
sabotagem” que é empreendida pela nossa mente.
Um outro ponto importante para que você se sinta mais se-

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guro em suas apresentações, é o de decorar a introdução, Mas o que são essas poses de poder? Por exemplo: levantar
pois essa etapa da apresentação é aquela na qual você irá os braços em comemoração ou mesmo imitar a posição da
expor, em um determinado momento, uma espécie de apre- mulher maravilha, dentre outras. Você pode, também, imi-
sentação dos tópicos que tratará durante o desenvolvimen- tar algum tipo de herói ou heroína que goste ou que inspire
to. No entanto, evite decorar exatamente todas as palavras. você de alguma forma. Além disso, vale fazer algumas afir-
Saiba o que falará e ensaie bastante os 5 primeiros minutos. mações positivas, como “eu posso”, “eu consigo”, “tenho que
Sendo assim, você terá tempo para ir se “soltando” e também estar aqui”, “as pessoas precisam de mim”!
poderá reforçar para si mesmo e para seu público os temas
mais específicos que serão abordados.

1.4.7 Poses de poder de Amy Cuddy

Amy Cuddy, uma psicóloga social e professora de Harvard,


palestrou, em um TED, sobre sua pesquisa comprovando
que, ao assumir “podes de poder” de frente para o espelho,
o ser humano é capaz de sentir-se de fato mais “empodera-
do”, confiante e menos intimidado.

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O fato é que, ao assumir tais poses diante do espelho, o cé- físicas e mentais adequadas. Nosso corpo é um sistema no
rebro provoca uma descarga de testosterona (hormônio da qual o funcionamento inadequado de uma parte, por mínima
dominância) e, ao mesmo tempo, diminui a produção de cor- que seja, pode prejudicar o funcionamento de todo o con-
tisol (hormônio do estresse). Com isso, você sentirá uma sen- junto. Não se esqueça disso!
sação de “potência” que certamente será grande aliada em
suas apresentações.
1.4.9 Prepare-se e treine

De nada adianta uma preparação adequada e de excelência


1.4.8 Se alimente e durma bem
se você não se preparar efetivamente. Um dos fatores ne-
Esses são aspectos que não podem, de maneira alguma, cessários para uma boa apresentação é dominar o conteúdo
ser ignorados. Junto aos exercícios físicos, uma boa noite de que está sendo abordado. É evidente que imprevistos acon-
sono e uma alimentação adequada são fatores indispensá- tecem e a capacidade de improvisar nessas situações pode
veis para se cultivar uma boa saúde mental e física. De ma- ser trabalhada – veremos isso com mais detalhes no Módulo
neira alguma negligencie a importância desses elementos. 6 –, mas nada substitui o domínio do tema (até porque mes-
mo no improviso deve haver um mínimo desse domínio).
A voz, as expressões corporais, a organização das ideias e
até mesmo uma boa improvisação dependem de condições

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Além de nos deixar mais seguros ao falar, essa sabedoria


quanto ao assunto dá credibilidade ao nosso discurso; o pú-
blico consegue notar tal competência e, com isso, atribui va-
lor adequado a nossas ideias.

Mais ainda: é importante treinar. Seja para ter um controle


maior do tempo de apresentação, seja para fazer uma auto-
análise do discurso, o treinamento é indispensável. Como já
afirmamos anteriormente, oratória não é dom, e o compro-
metimento e a responsabilidade são as chaves para o suces-
so do discurso.

Agora que você já aprendeu bastante sobre o tema, é hora


de exercitá-lo!

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Logo após essa autoanálise, organize uma espécie de “diá-


Atividade 1 rio” no qual você registrará o quanto os métodos que indi-
camos acima ajudaram em seus desafios com relação à an-
Tema: Autoanálise
siedade ou ao nervosismo. O ideal é que você escreva seus
desafios e a forma como foi solucionando-os, descrevendo
Explicação da atividade: o processo. Isso torna a mudança mais objetiva e facilita o
Em primeiro lugar, o que você precisa fazer é conhecer seu autoconhecimento.
próprio corpo e sua própria mente. Comece com as seguin-
tes perguntas: “Quais sintomas de nervosismo eu sinto ao Objetivo: estimular o autoconhecimento através de uma au-
me apresentar ou ao me expor ao público?”; “De que manei- toanálise e, com isso, ser capaz de compreender e solucio-
ra esses sintomas me atrapalham em meu cotidiano, na mi- nar os desafios referentes à comunicação.
nha vida profissional ou em minhas apresentações?”. Esse é
o primeiro momento do autoconhecimento. Em seguida, de
acordo com as respostas que obtiver, marque abaixo os nú-
meros que indicam tais sinais.

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1 - Suor excessivo e outros)


2 - Respiração ofegante e falta de ar 17 - Piscar o olho em excesso
3 - Palpitações e dores no peito 18 - Crise de riso
4- Tremor nas mãos 19 - Choro
5 - Tremor na voz 20 - Sensação de desmaio
6 - Tremor nos lábios 21 - Boca seca
7 - Tremor nas pernas 22 - Descolocar a voz (desafinar)
8 - Problemas gastrointestinais 23 - Postura encolhida (ombros para frente, braços cruzados,
9 - Frio na barriga cabeça baixa)
10 - Dar branco 24 - Pensamentos negativos
11 - Hesitações na fala/ gagueira 25 - Roer unhas
12 - Vícios de linguagem 26 - Tensão muscular
13 - Fala acelerada 27 - Suor frio
14 - Desvio de olhar 28 - Sentir-se desconectado do ambiente e das pessoas
15 - Agitação no corpo e/ou cabeça 29 – Rubor
16 - Tocar repetidamente no rosto e corpo involuntariamente
(mexer em óculos, orelha, cabelos, anéis, nariz, queixo, barba

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tem medo de você. Dessa forma, você poderá notar os dois


Atividade 2 pontos de vista diferentes que uma mesma situação pode
ter.
Tema: Qual o animal que você
tem mais medo?
Objetivo: expor os medos,

Explicação da atividade: compreendê-los e ressignaficá-los.

1ª parte: conte, para si mesmo (nesse caso, pode ser em


áudio ou em vídeo para uma autoanálise) ou para uma ou
mais pessoas, uma história que envolva você e o animal que
você tem mais medo, mas sem deixar que seu corpo ou que
sua voz transpareçam esse medo. Depois da primeira ativi-
dade, na qual você conhece esses sintomas, o ideal agora é
você tentar controlá-los ou pelo menos reconhecê-los, se
for possível.

2ª parte: você contará essa mesma história, mas da pers-


pectiva do animal, ou seja, considerando que ele também

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Conclusão

Neste material nós aprendemos que oratória não é um dom, mas é desenvolvida atra-
vés de técnicas e muita prática, que, por sua vez, exige comprometimento e responsa-
bilidade. Unido a isso, vimos também que o autoconhecimento e diversos outros fatores
como a saúde mental e física, o treino ou mesmo a respiração correta podem ser gran-
des aliados nesse nosso caminho de desenvolver a oratória.

São diversos os elementos a serem lentamente assimilados e incorporados para que,


com isso, você se sinta muito mais tranquilo e capaz de alcançar o sucesso nesse novo
empreendimento!

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