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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

"PAULA SOUZA"
Gabinete da Superintendência

LEGISLAÇÃO DO CEETEPS

Compilação, organização e indexação


Maria Ivete Morales Locatelli

Grupo de Informações Documentárias


GID-CEETEPS

2008

1
Diretora Superintendente: Laura M. J. Laganá

Vice-Diretor Superintendente: César Silva

Chefe de Gabinete: Elenice Belmonte R. de Castro

Conselho Deliberativo: Yolanda Silvestre

Responsável pelo Grupo de Informações Documentárias: Maria Ivete Morales Locatelli

2
APRESENTAÇÃO

Esta publicação foi elaborada pelo Grupo de Informações Documentárias do CEETEPS que tem
como atribuição básica o planejamento, a organização, a coordenação e a execução de atividades
de documentação, garantindo instrumentos bibliográficos normativos e de informação, como
suporte aos órgãos da Administração Central no desenvolvimento de suas atribuições.

Seu objetivo maior é de propiciar racionalização do trabalho e acesso rápido às informações,


proporcionando ao usuário um referencial básico de fácil manuseio.

Seu conteúdo se reporta aos Documentos do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula
Souza" quais sejam: Deliberações, Instruções, Portarias, Leis, Decretos,

Em relação às Deliberações e Instruções o universo abrangido foi a totalidade das normas


emanadas enquanto que, em relação às Portarias selecionaram-se apenas as de cunho normativo,
portanto de interesse geral, razão pela qual na visão cronológica poderá ocorrer um ou outro hiato.

É indispensável salientar que esta divulgação é resultado da permanente preocupação de nossa


atual Administração, no sentido de integrar os diversos segmentos, propagando os serviços
prestados na Administração Central, na intenção de agilizar e aperfeiçoar o trabalho de todos os
que, por dever de função, tenham responsabilidade em assuntos administrativos e acadêmicos.

3
NOTA EXPLICATIVA

Com o objetivo de facilitar o acesso os Documentos do CEETEPS àqueles que deles necessitam,
publicamos o“Documentos do CEETEPS”, que se constitui em indispensável fonte de consulta a
todas as Unidades de Ensino Técnico e Superior do CEETEPS, elaborada pelo Grupo de
Informações Documentárias do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”.

A presente obra, atualizada até esta data, tem como objetivo facilitar o acesso às Deliberações,
Instruções e Portarias, Leis, Decretos já “consolidadas” e “em vigor”

Para facilitar o manuseio, a obra foi organizada por data, legislação, e por assunto, os assuntos
indicados na parte superior de cada página, assim como a data do Diário Oficial em que a mesma
foi publicada.

São Paulo, 13 de Fevereiro 2008

Maria Ivete Morales Locatelli


Responsável pelo Grupo de Informações Documentárias – GID – CEETEPS
Fone: (11) 3327-3020
E-mail: gid@centropaulasouza.sp.gov.br

4
Índice Por Data

Data Legislação Número Assunto


06/10/1969 Decreto-Lei s/nº Criação do CENTRO PAULA SOUZA
10/04/1973 Decreto 1.418 Denominação – CEETEPS
30/01/1976 Lei 952 Criação da Unesp
29/08/1978 Decreto 12.177 Estatuto – CEETEPS
19/05/1981 Decreto 17.027 Regimento – CEETEPS
31/07/1981 Decreto 17.412 Sistema Retribuitório dos Docentes – Auxiliares de
Magistério – CEETEPS
11/03/1983 Decreto 20.833 Sistema de Administração de Pessoal - CEETEPS
29/10/1984 Resolução Unesp 049 Sistema de Administração de Pessoal - CEETEPS
06/08/1985 Portaria 082 Baixa Patrimonial
04/09/1985 Lei 4.672 Altera a Redação do Artigo 10 do Decreto-Lei de
Criação do CEETEPS
21/10/1985 Lei 4.776 Imóvel – Capital – CEETEPS
27/11/1985 Resolução Unesp 073 Estatuto – CEETEPS
26/12/1985 Portaria 112 Veículos – Utilização
24/03/1987 Deliberação 005 Matrícula – Veda – Fatec
21/07/1987 Deliberação 011 Auxílio Criança
26/10/1987 Instrução s/n Horário de Vigias
01/12/1987 Deliberação 015 Matrícula – Cancelamento – Fatec
20/04/1988 Portaria 017 Concurso – Servidores
04/05/1988 Instrução s/n Pedido de Vistas – Cópias – Atestado - Certidões
29/08/1988 Deliberação 008 Regime de Trabalho - FATEC
30/09/1988 Decreto 28.956 Progressão Funcional – Avaliação de Mérito - ETEC
28/04/1989 Portaria 022 COPERT
10/11/1989 Portaria 077 Contribuição Anual – APM
06/12/1989 Deliberação 007 COPERT
06/12/1989 Deliberação 006 Cobrança – Taxa – Emolumentos
08/05/1990 Portaria 040 Cargos – Funções – FATEC
27/06/1990 Deliberação 011 Auxiliar de Instrução – ETEC
17/03/1992 Portaria 063 Cargos – Funções – FATEC
04/05/1992 Portaria 096 Crachás
26/11/1992 Deliberação 003 Cursos Fora da Sede – Criação
21/12/1992 Portaria 324 Horas Atividade Específica – HAE – ETEC
26/01/1993 Portaria 006 Horário de Estudante – Servidor
27/01/1993 Deliberação 001 Conselho de Curso – Fatec
31/03/1993 Deliberação 002 Conselho de Escola – ETEC
26/05/1993 Deliberação 003 Cursos Fora da Sede
28/07/1993 Deliberação 005 Estrutura Interna dos Órgãos da Administração
Central – CEETEPS
27/10/1993 Deliberação 007 Indicação – Docentes – FATEC
24/11/1993 Deliberação 009 Indicação – Servidores
22/12/1993 Deliberação 011 Professor Responsável
23/12/1993 Portaria 076 Indicação – Servidores
07/04/1994 Portaria 047 Veículos – Utilização
14/09/1994 Deliberação 017 Cooperativas - Escolas

5
14/12/1994 Deliberação 022 Contrato – Auxiliar de Docente - FATEC
14/12/1994 Deliberação 024 Contrato – Professor Auxiliar – FATEC
14/12/1994 Deliberação 021 Contrato – Instrutores - FATEC
20/12/1994 Deliberação 023 Comissão de Imlantação – FATEC
22/12/1994 Deliberação 026 Horas Atividade Específica – HAE - FATEC
22/12/1994 Deliberação 025 Regime de Trabalho - FATEC
11/04/1995 Portaria 070 Regime de Trabalho - FATEC
19/04/1995 Portaria 069 Telefonia
14/06/1995 Portaria 098 Pagamento - Comissão de Avaliação dos Concursos
30/08/1995 Resolução Unesp 063 Regimento – UNESP
16/05/1996 Instrução 003 Veículos – Utilização
17/09/1996 Instrução 004 Regime de Trabalho - FATEC
03/12/1996 Instrução 006 Regime de Trabalho - FATEC
11/12/1996 Deliberação 002 Diplomas – Certificados – ETC
12/12/1996 Instrução 007 Diplomas – Certificados – ETC
16/12/1996 Instrução 009 Regime de Trabalho - FATEC
01/04/1997 Portaria 043 Auxilio Criança
24/04/1997 Portaria 088 Acumulação de Cargos
10/06/1997 Deliberação 004 Afastamento de Docentes
10/06/1997 Deliberação 005 Licença – Docentes
30/07/1997 Deliberação 006 Reconhecimento – Contrato - FATEC
13/10/1997 Instrução 003 Regime de Trabalho - FATEC
20/10/1997 Deliberação 009 Zeladoria
12/11/1997 Portaria 136 Cursos Técnicos – Implantação
28/11/1997 Deliberação 010 Contrato – Técnico Desportivo - FATEC
04/12/1997 Portaria 153 Logotipo – CEETEPS
17/03/1998 Portaria 038 Carga Horária
01/06/1998 Portaria 109 Regimento – CEETEPS
13/07/1998 Portaria 127 Regime de Trabalho - FATEC
16/07/1998 Portaria 129 Plano de Carreira – Sistema Retribuitório
25/08/1998 Deliberação 002 Conselho Deliberativo
20/10/1998 Deliberação 005 Vale – Transporte
30/11/1998 Portaria 239 Regime de Trabalho - FATEC
02/12/1998 Instrução 004 Residência – ETEC – APM
02/12/1998 Instrução 004 Residência – ETEC – APM
16/12/1998 Deliberação 007 Disciplinas Optativas
16/12/1998 Deliberação 006 Orçamento – CEETEPS
28/01/1999 Instrução 001 Disciplinas Optativas
08/03/1999 Deliberação 002 Avaliação de Mérito
13/04/1999 Deliberação 004 CPV – Comissão Permanente de Vestibular
13/04/1999 Deliberação 005 Contrato – Docentes – ETEC
13/04/1999 Deliberação 003 Doações – Legados
14/07/1999 Portaria 128 Divisão de Classes em Turmas
19/10/1999 Deliberação 008 Licença – Docentes
27/10/1999 Portaria 191 Licitação
11/01/2000 Deliberação 001 Indicação – Diretor – ETEC
15/02/2000 Deliberação 003 Educação Física
15/02/2000 Deliberação 004 Estudo de Problemas Brasileiros – EPB
15/02/2000 Deliberação 002 Faltas – Docentes – ETEC
30/01/2001 Deliberação 003 Cursos – Pós-Graduação – Criação
04/12/2001 Deliberação 004 CCI – Centro de Convivência Infantil
21/12/2001 Portaria 145 Atribuição de Aulas
27/05/2002 Portaria 076 Estágio de Estudante

6
26/11/2002 Portaria 191 Estágio de Estudante
26/03/2003 Portaria 037 Professor Orientador
19/05/2003 Portaria 052 Contrato de Aprendiz – Aluno Aprendiz
19/05/2003 Portaria 053 Professor Orientador
25/02/2004 Portaria 022 Bolsas de Estudo
08/03/2004 Deliberação 001 Serviço Voluntário
07/06/2004 Deliberação 002 Cursos Técnicos – Autorização
02/09/2004 Portaria 107 Estágio de Estudante
28/09/2004 Decreto Estadual s/n Nomeação Laura Margarida Josefina Laganá
30/05/2005 Portaria 055 Pagamento - Comissão de Avaliação dos Concursos
13/07/2005 Portaria 085 Reposição de Aulas
18/01/2006 Deliberação 001 Coordenador de Área – ETEC
30/01/2006 Deliberação 002 Regimento - ETEC
03/03/2006 Portaria 032 CIPA
03/05/2006 Decreto Federal 50.756 Estatuto Padrão da Associação de Pais e Mestres
17/07/2006 Portaria 194 Horas Atividade Específica – HAE - FATEC
25/08/2006 Portaria 228 Licitação – Delegação de Competência aos Diretores
de Unidades e Administração Central
11/10/2006 Deliberação 006 Afastamento de Docentes
12/12/2006 Portaria 290 Vale – Transporte
15/12/2006 Deliberação 007 Regimento - FATEC
01/03/2007 Deliberação 002 Realização de Concurso – Professor – FATEC
02/03/2007 Portaria 042 Progressão Funcional – Avaliação de Mérito
05/03/2007 Portaria 044 Concurso – Docentes – Fatec – Contratação
13/11/2007 Portaria 335 Citações – Intimações - Notificações

Índice por Legislação

7
Legislação Data Número Assunto

Decreto 10/04/1973 1.418 Denominação – CEETEPS


Decreto 29/08/1978 12.177 Estatuto – CEETEPS
Decreto 19/05/1981 17.027 Regimento – CEETEPS
Decreto 31/07/1981 17.412 Sistema Retribuitório dos Docentes – Auxiliares de
Magistério – CEETEPS
Decreto 11/03/1983 20.833 Sistema de Administração de Pessoal - CEETEPS
Decreto 30/09/1988 28.956 Progressão Funcional – Avaliação de Mérito - ETEC
Decreto 28/09/2004 s/n Nomeação Laura Margarida Josefina Laganá
Estadual
Decreto 03/05/2006 50.756 Estatuto Padrão da Associação de Pais e Mestres
Federal
Decreto-Lei 06/10/1969 s/nº Criação do CENTRO PAULA SOUZA
Deliberação 24/03/1987 5 Matrícula – Veda – Fatec
Deliberação 21/07/1987 11 Auxílio Criança
Deliberação 01/12/1987 15 Matrícula – Cancelamento – Fatec
Deliberação 29/08/1988 8 Regime de Trabalho - FATEC
Deliberação 06/12/1989 7 COPERT
Deliberação 06/12/1989 6 Cobrança – Taxa – Emolumentos
Deliberação 26/11/1992 3 Cursos Fora da Sede – Criação
Deliberação 27/01/1993 1 Conselho de Curso – Fatec
Deliberação 31/03/1993 2 Conselho de Escola – ETEC
Deliberação 26/05/1993 3 Cursos Fora da Sede
Deliberação 28/07/1993 5 Estrutura Interna dos Órgãos da Administração Central
– CEETEPS
Deliberação 27/10/1993 7 Indicação – Docentes – FATEC
Deliberação 24/11/1993 9 Indicação – Servidores
Deliberação 22/12/1993 11 Professor Responsável
Deliberação 14/09/1994 17 Cooperativas - Escolas
Deliberação 14/12/1994 22 Contrato – Auxiliar de Docente - FATEC
Deliberação 14/12/1994 24 Contrato – Professor Auxiliar – FATEC
Deliberação 14/12/1994 21 Contrato – Instrutores - FATEC
Deliberação 20/12/1994 23 Comissão de Imlantação – FATEC
Deliberação 22/12/1994 26 Horas Atividade Específica – HAE - FATEC
Deliberação 22/12/1994 25 Regime de Trabalho - FATEC
Deliberação 11/12/1996 2 Diplomas – Certificados – ETC
Deliberação 10/06/1997 4 Afastamento de Docentes
Deliberação 10/06/1997 5 Licença – Docentes
Deliberação 30/07/1997 6 Reconhecimento – Contrato - FATEC
Deliberação 20/10/1997 9 Zeladoria

8
Deliberação 28/11/1997 10 Contrato – Técnico Desportivo - FATEC
Deliberação 25/08/1998 2 Conselho Deliberativo
Deliberação 20/10/1998 5 Vale – Transporte
Deliberação 16/12/1998 7 Disciplinas Optativas
Deliberação 16/12/1998 6 Orçamento – CEETEPS
Deliberação 08/03/1999 2 Avaliação de Mérito
Deliberação 13/04/1999 4 CPV – Comissão Permanente de Vestibular
Deliberação 13/04/1999 5 Contrato – Docentes – ETEC
Deliberação 13/04/1999 3 Doações – Legados
Deliberação 19/10/1999 8 Licença – Docentes
Deliberação 11/01/2000 1 Indicação – Diretor – ETEC
Deliberação 15/02/2000 3 Educação Física
Deliberação 15/02/2000 4 Estudo de Problemas Brasileiros – EPB
Deliberação 15/02/2000 2 Faltas – Docentes – ETEC
Deliberação 30/01/2001 3 Cursos – Pós-Graduação – Criação
Deliberação 04/12/2001 4 CCI – Centro de Convivência Infantil
Deliberação 08/03/2004 1 Serviço Voluntário
Deliberação 07/06/2004 2 Cursos Técnicos – Autorização
Deliberação 30/01/2006 2 Regimento - ETEC
Deliberação 11/10/2006 6 Afastamento de Docentes
Deliberação 15/12/2006 7 Regimento - FATEC
Deliberação 01/03/2007 2 Realização de Concurso – Professor – FATEC
Deliberação 13/06/2007 06 Auxiliar de Instrução – ETEC
Deliberação 16/05/2007 1 Coordenador de Área – ETEC
Instrução 26/10/1987 s/n Horário de Vigias
Instrução 04/05/1988 s/n Pedido de Vistas – Cópias – Atestado - Certidões
Instrução 16/05/1996 3 Veículos – Utilização
Instrução 17/09/1996 4 Regime de Trabalho - FATEC
Instrução 03/012/1996 6 Regime de Trabalho - FATEC
Instrução 12/12/1996 7 Diplomas – Certificados – ETC
Instrução 16/12/1996 9 Regime de Trabalho - FATEC
Instrução 13/10/1997 3 Regime de Trabalho - FATEC
Instrução 02/12/1998 4 Residência – ETEC – APM
Instrução 02/12/1998 4 Residência – ETEC – APM
Instrução 28/01/1999 1 Disciplinas Optativas

Lei 04/09/1985 4.672 Altera a Redação do Artigo 10 do Decreto-Lei de


Criação do CEETEPS
Lei 21/10/1985 4.776 Imóvel – Capital – CEETEPS
Lei 30/1/1976 952 Criação da Unesp
Portaria 06/08/1985 82 Baixa Patrimonial

9
Portaria 26/12/1985 112 Veículos – Utilização
Portaria 20/04/1988 17 Concurso – Servidores
Portaria 28/04/1989 22 COPERT
Portaria 10/11/1989 77 Contribuição Anual – APM
Portaria 08/05/1990 40 Cargos – Funções – FATEC
Portaria 04/05/1992 96 Crachás
Portaria 21/12/1992 324 Horas Atividade Específica – HAE – ETEC
Portaria 26/01/1993 6 Horário de Estudante – Servidor
Portaria 23/12/1993 76 Indicação – Servidores
Portaria 07/04/1994 47 Veículos – Utilização
Portaria 11/04/1995 70 Regime de Trabalho - FATEC
Portaria 19/04/1995 69 Telefonia
Portaria 14/06/1995 98 Pagamento - Comissão de Avaliação dos Concursos
Portaria 01/04/1997 43 Auxilio Criança
Portaria 24/04/1997 88 Acumulação de Cargos
Portaria 12/11/1997 136 Cursos Técnicos – Implantação
Portaria 04/12/1997 153 Logotipo – CEETEPS
Portaria 17/03/1998 38 Carga Horária
Portaria 01/06/1998 109 Regimento – CEETEPS
Portaria 13/07/1998 127 Regime de Trabalho - FATEC
Portaria 16/07/1998 129 Plano de Carreira – Sistema Retribuitório
Portaria 30/11/1998 239 Regime de Trabalho - FATEC
Portaria 14/07/1999 128 Divisão de Classes em Turmas
Portaria 27/10/1999 191 Licitação
Portaria 21/12/2001 145 Atribuição de Aulas
Portaria 27/05/2002 76 Estágio de Estudante
Portaria 26/11/2002 191 Estágio de Estudante
Portaria 26/03/2003 37 Professor Orientador
Portaria 19/05/2003 52 Contrato de Aprendiz – Aluno Aprendiz
Portaria 19/05/2003 53 Professor Orientador
Portaria 25/02/2004 22 Bolsas de Estudo
Portaria 02/09/2004 107 Estágio de Estudante
Portaria 30/05/2005 55 Pagamento - Comissão de Avaliação dos Concursos
Portaria 13/07/2005 85 Reposição de Aulas
Portaria 03/03/2006 32 CIPA

Portaria 17/07/2006 194 Horas Atividade Específica – HAE - FATEC


Portaria 25/08/2006 228 Licitação – Delegação de Competência aos Diretores de
Unidades e Administração Central
Portaria 12/12/2006 290 Vale – Transporte

10
Portaria 02/03/2007 42 Progressão Funcional – Avaliação de Mérito
Portaria 05/03/2007 44 Concurso – Docentes – Fatec – Contratação
Portaria 13/11/2007 335 Citações – Intimações - Notificações
Portaria 17/03/1992 63 Cargos – Funções – FATEC
Resolução 29/10/1984 49 Sistema de Administração de Pessoal - CEETEPS
Unesp
Resolução 27/11/1985 73 Estatuto – CEETEPS
Unesp
Resolução 30/8/1995 63 Regimento – UNESP
Unesp

11
ÍNDICE POR ASUNTO

A
Acumulação - Cargos
Afastamento – Docentes
Aluno – Aprendiz
APM
Atos do Governador
Aulas - Atribução
Aulas – Reposição
Auxílio – Criança
Avaliação – Mérito

B
Baixa – Patrimonial
Bolsa – Estudo

C
Carga – Horária – Docentes – ETES – ETAEs
Cargos – Funções – Fatec
CCI - Centro de Convivência Infantil
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Citações – Intimações
Comissão – Avaliação
Comissão – Avaliação
Comissão – Implantação – FATEC
Comissão Permanente de Regime de Trabalho – COPERT
Comissão Permanente de Vestibular – CPV
Contrato – Docentes – FATEC
Concurso – Docentes – Fatec
Concurso – Público
Conselho – Curso – FATEC
Conselho – Escola – ETE
Conselho – Deliberativo
Contrato – Auxiliar de Instrução - ETE
Contrato – Docentes – ETE
Contrato de Técnico Desportivo – FATEC
Contrato de Auxiliar de Docente – FATEC
Contrato de Professor Auxiliar – FATEC
Contrato – Docente – FATEC
Contrato de Instrutores - FATEC
Contrato - Servidores
Comissão – Avaliação
Concurso – Professor - FATEC
Contrato – Docentes – FATEC
Concurso – Servidores
Conselho - Curso – FATEC
Conselho – Curso – ETE
Conselho – Deliberativo – CEETEPS

12
Cooperativa – Escola
Coordenador – Área
Crachás
Cria a Unesp – Centro Paula Souza (Lei nº 952 de 1976)
Cria o Centro Paula Souza (Decreto-Lei nº s/n, de 1969, e Lei nº 4.672 de 1985)
Cria o Curso de Pós-Graduação ( Deliberação CEETEPS Nº 003 de 2001)
Cria – Cursos Técnicos no Centro Paula Souza – Autorização
Cursos Fora de Sede
Cursos Técnicos no Centro Paula Souza – Autorização – Implantação

D
Denominação - Centro Estadual de Educação Tecnológica PAULA SOUZA
Diplomas – Certificados
Disciplinas Optativas
Divisão – Classes – Turmas
Doações – Legados

E
Educação Física
Estágio – Estudantes
Estatuto dos Servidores do Centro Paula Souza (Decreto nº 12.177 de 1978)
Estrutura Organizacional – Centro Paula Souza
Estrutura Interna do Ceeteps – (Deliberação Ceeteps nº 005/93)
Estudos de Problemas Brasileiros – EPB

F
Faltas – Docentes

H
Horário – Estudante
Horário - Vigia
HAE – Horas de Atividade Específica

I
Imóvel – Escritura Definitiva do Centro Paula Souza
Indicação – Diretor
Indicação – Docentes
Indicação – Servidores

L
Licença – Docentes
Licitação
Logotipo

M
Matrícula

O
Orçamento

P
Pedido – Vistas

13
Plano – Careira – Sistema Retribuitório
Professor – Orientador
Professor – Responsável
Progressão – Funcional – Avaliação - Mérito

R
Regimento Comum – ETE
Regimento Comum – FATEC
Regimento CEETEPS
Regime – Trabalho
Residência – ETE

S
Serviço Voluntário
Sistema de Administração do Pessoal CEETEPS
Sistema Retribuitório dos Docentes e Auxiliares de Magistério

T
Taxas – Emolumentos
Telefonia

V
Vale Transporte
Veículos – Utilização

Z
Zeladoria

14
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
DOE. 29/07/97, p.13

Portaria CEETEPS 88, de 24/07/97

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando a necessidade de dar atendimento ao Decreto 41.915, de 2, publicado no DO de
03/07/97, que dispõe sobre acumulações remuneradas de cargos, empregos e funções no âmbito do
serviço público estadual, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Aos Diretores das Unidades de Ensino de 2º e 3º Graus compete dar o exercício
aos servidores admitidos/contratados e, quando for o caso, adotar as medidas necessárias visando
publicar as decisões relativas à legalidade das acumulações remuneradas.
Parágrafo Único - Nos casos de contratação de docentes, auxiliares de docente e
instrutores, nas Unidades de 3º Grau, que pretendam acumular, deverá o expediente
correspondente conter manifestação preliminar do respectivo Chefe de Departamento Responsável
por curso em Implantação Coordenador da Extensão de Campus, quanto à possibilidade da
acumulação, para posterior submissão e decisão final do Diretor.

Artigo 2º - No âmbito da Administração Central a competência prevista no artigo 1º será


exercida pelo Coordenador da Coordenadoria de Recursos Humanos.

Artigo 3º - Na hipótese de a acumulação remunerada ser pretendida por Diretor de


Unidade de 2º e 3º Graus, a manifestação quanto à regularidade e a conseqüente publicação,
deverão ser exercidas, respectivamente, pelo Coordenador da Coordenadoria de Ensino Técnico e
pelo Diretor Superintendente, observada a legislação vigente.
Parágrafo Único - A manifestação decisória do Diretor Superintendente deverá ser
precedida de análise e parecer da Assessoria para Assuntos de Educação Superior.

Artigo 4º - Para o exercício de servidor admitido em qualquer função autárquica será


lavrado “Termo de Exercício”, cujo modelo consta do Anexo.

Artigo 5º - Nos impedimentos das autoridades citadas nesta portaria, as competências


deverão ser exercidas pelos respectivos substitutos legais.

Artigo 6º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

15
ANEXO

MODELO

TERMO DE EXERCÍCIO

O (qualificar a autoridade), no uso da competência estabelecida no artigo 4º da Portaria do


Diretor Superintendente 088, de 24/07/97, publicada a 28/07/97, observado o disposto no Decreto
41.915, de 02 de julho de 1997, LAVRA o presente termo para declarar que o Senhor(a)-------------
--------------------------RG.-------------------, iniciou na presente data, o exercício na função
autárquica de --------------------------------, para qual foi admitido(a) conforme Portaria de Admissão
de --, publicada a --- de -------- de 199-.
----------------------------------------------, ----------- de ------------------------------- de 199-.
------------------------------------------------------------------------------------------------.
(Nome e assinatura da autoridade competente)

Ciente:-----------------------------------------------------------
Servidor(a)

DOE 11/06/1997, Seção I, Pág. 15

AFASTAMENTO – DOCENTES

16
DELIBERAÇÃO CEETEPS Nº 04, DE 10 DE JUNHO DE 1997

Dispõe sobre as normas para concessão de afastamento, com


interesse da Administração aos docentes das Faculdades de
Tecnologia e das Escolas Técnicas do CEETEPS, e dá outras
providências.

Alterado pelas Deliberações, e já inserida no texto

Legislação Número Data Jornal Seção Página


Deliberação 007 12-08-1997 DOE Seção I 45
Deliberação 005 31-05-2000 DOE Seção I 30
Deliberação 002 16-01-2001 DOE Seção I 32
Deliberação 006 11-10-2006 DOE Seção I 45

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, à vista do


deliberado em sessão de 09 de junho de 1997 e com fundamento no inciso XII, do artigo 8º,
do Regimento do CEETEPS, delibera:

Artigo 1º - Os afastamentos, com interesse da Administração, de docentes das Faculdades de


Tecnologia e das Escolas Técnicas do CEETEPS poderão ser autorizados, para docentes em RJI
(Regime de Jornada Integral), JTI (Jornada de Tempo Integral) ou para docentes com, no mínimo,
20 (vinte) aulas semanais, com ou sem prejuízo de salários, para fim determinado e por prazo
certo, de acordo com as normas estabelecidas nesta Deliberação.

Artigo 2º - Entende-se por afastamento o período em que o docente ficar ausente da Unidade de
Ensino na qual esteja classificado, quando com interesse da Administração.
§ 1º - Entende-se por afastamento parcial a ausência do docente em parte de sua carga
horária semanal junto à Unidade de Ensino.
§ 2º - Entende-se por afastamento integral a ausência do docente na totalidade de sua
carga-horária semanal junto à Unidade de Ensino.

Artigo 3º - O afastamento poderá ser autorizado para os seguintes fins:


I. obtenção de título de pós-graduação - stricto sensu;
II. freqüentar cursos de aperfeiçoamento, especialização e extensão universitária;
III. realizar pesquisa;
IV. realizar estágios ou visitas técnicas de atualização profissional, em instituição
nacional ou estrangeira;
V. atender a compromissos decorrentes de convênios ou contratos celebrados pelo
CEETEPS;
VI. prestar serviços à comunidade, previstos em convênios firmados pelo CEETEPS;
VII. participar de eventos na área de tecnologia e de ensino superior ou médio;
VIII. participar em comissões ou bancas julgadoras de concursos e outras de interesse do
CEETEPS;
IX. ministrar cursos de especialização, aperfeiçoamento ou extensão universitária em
instituições de ensino público;
X. ministrar eventualmente cursos de curta duração, conferências e palestras;
XI. exercer cargos ou funções públicas relevantes, fora do CEETEPS, bem como missões
em caráter oficial, por indicação superior;
XII. exercer funções em organizações internacionais;

17
XIII. exercer mandato eletivo e/ou mandato de dirigente de entidade de classe, nos termos
da legislação vigente;
XIV. exercer funções junto à Administração do CEETEPS;
XV. prestar serviços a Órgãos da União, Estados e Municípios;
XVI. exercer atividade técnica relevante que possa contribuir para o desenvolvimento do
ensino técnico e tecnológico.

§ 1º - Os afastamentos previstos nos incisos V, VII, VIII,XI,XII,XIII e XVI, poderão ser


concedidos aos docentes que não se encontrarem no exercício do Regime de Jornada Integral
(RJI), Jornada de Tempo Integral (JTI) ou que não tenham o mínimo de 20 aulas semanais
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 007, de 12-08-1997, que altera o § 1 do Artigo
3)

§ 2º - Nos afastamentos parciais, em nenhuma hipótese o docente em RJI ou JTI deixará


de ministrar um mínimo de 08 horas-aula semanais. (Redação dada pela Deliberação
CEETEPS Nº 005, de 31-05-2000, que altera os § 2,3,4, do Artigo 3)
§ 3º - Os pedidos de afastamento deverão ser acompanhados dos comprovantes das
justificativas ou de convite oficial, conforme o caso e, para os afastamentos previstos nos
incisos I e II, somente será concedida autorização quando acompanhados do comprovante
de matrícula como aluno regular ou de carta de aceitação que demonstre a conveniência,
para o docente e para a Administração, da freqüência a esses cursos, que, quando do
inciso I, deverão estar devidamente credenciados pela CAPES. .
§ 4º - Os afastamentos previstos no inciso I, quando sem prejuízo de salários, serão
parciais e de até 50% da carga horária semanal, por tempo limitado, autorizados
semestralmente, na seguinte conformidade:
I – no decorrer de até 4 semestres letivos, para o mestrado;
II - no decorrer de até 8 semestres letivos, para o doutorado.”
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 002, de 16-01-2001, que altera o § 4
do Artigo 3)

§ 5º - Os afastamentos previstos nos incisos IX e X, quando sem prejuízo de vencimentos,


serão autorizados isoladamente, e o tempo total para esses afastamentos será limitado, com
contagem de tempo corrida, na seguinte conformidade:
I. quando integral, até 6 (seis) meses;
II. quando parcial, até 12 (doze) meses;
III. quando parcial e integral, até 3 (três) meses integral e 6 (seis) meses parcial.
§ 6º - para efeitos de contagem de tempo prevista no § 5º, a menor unidade será a semana,
que equivalerá a ¼ (um quarto) do mês.

§ 7º - em nenhuma hipótese poderão ser acumulados mais de dois afastamentos


parciais simultaneamente.

§ 8º - excepcionalmente, o Diretor Superintendente poderá conceder afastamento integral,


sem prejuízo de vencimentos, para os casos previstos nos incisos I e II. . .(Redação dada pela
Deliberação CEETEPS Nº 006, de 11-10-2006 que altera o § 8 do Artigo 3)

§ 9º - os afastamentos previstos no inciso XVI serão concedidos com prejuízo de


vencimentos, não podendo ultrapassar o prazo máximo de 2 (dois) anos consecutivos, sendo
necessária a apresentação de relatórios semestrais.

18
Artigo 4º - A autorização para afastamento poderá ser, conforme o caso, da competência do
Diretor da Unidade de Ensino, da Coordenadoria do Ensino Técnico, da Congregação da
Faculdade, do Diretor Superintendente ou do Conselho Deliberativo do CEETEPS.

Artigo 5º - Os afastamentos de que tratam os incisos do artigo 3º farão parte de processo único e
individual e deverão manifestar a conveniência para a Administração.

Artigo 6º - A competência para autorização dos afastamentos ou de prorrogação será:

I. do Diretor da Unidade de Ensino para afastamentos até 30 (trinta) dias consecutivos,


no País;

II - da Coordenadoria de Ensino Técnico, para afastamento, inicial/prorrogação, de


docentes das Escolas Técnicas, até totalizar 1 (um) ano, ininterrupto ou não, no País;
III - da Congregação da Faculdade, para afastamento, inicial/prorrogação, de
docentes das Faculdades de Tecnologia, até totalizar 1 (um) ano, ininterrupto ou não,
no País;
IV - do Diretor Superintendente, para afastamento de Diretores, Vice-Diretores e para
docentes das Unidades de Ensino, quando ocupantes de outras funções de confiança, no País;
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 005, de 31-05-2000, que altera o parágrafo
II, III, IV, do Artigo 6)

V – do Diretor Superintendente, para afastamento, inicial /


prorrogação, que totalize mais de um ano, ininterrupto ou
não, no País, considerados os períodos que já tenham sido
autorizados de acordo com os incisos anteriores.
VI – do Diretor Superintendente, quando para o exterior.

................................................................................................................................
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 006, de 11-10-2006 que altera
parágrafo V,VI do Artigo 3)

§ 1º - a mesma autoridade ou órgão competente para autorizar o afastamento poderá


aceitar pedido de cancelamento, desde que devidamente justificado pelo interessado.

§2º - A autorização para a segunda prorrogação consecutiva do mesmo afastamento será


de competência do Diretor Superintendente, mesmo que não totalize mais de um ano,
ininterrupto ou não, no País.
........................................................................................................................
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 006 de 11-10-2006 que altera o § 2 do
Artigo 6)

Artigo 7º - Os afastamentos do Diretor Superintendente e do Vice-Diretor Superintendente, com


ou sem prejuízo de vencimentos, inclusive para o exterior, serão autorizados pelo Conselho
Deliberativo.

19
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 006, de 11-10-2006 que altera o
Artigo 7)

Artigo 8º - O docente com menos de dois anos de exercício no CEETEPS somente poderá afastar-
se por no máximo 10 dias por ano, exclusivamente para os casos previstos nos incisos IV, VII,
VIII e X do artigo 3º.
Parágrafo Único - Não será concedido afastamento a professor contratado por prazo determinado
ou em caráter emergencial.

Artigo 9º - A autorização do afastamento deverá levar em conta:


I. o interesse direto com o campo de conhecimento do docente, do aperfeiçoamento ou
especialização de sua formação profissional, do ensino, pesquisa, projetos e extensão
de serviços à comunidade do CEETEPS;
II. não provocar prejuízos ao ensino e ao corpo discente;
III. a possibilidade de redistribuição das aulas entre os docentes da própria disciplina,
Coordenação de Área ou Departamento e Unidade de Ensino;
IV. a demonstração prévia da existência de recursos orçamentários para atender às
despesas diretas com o afastamento e do ônus decorrente das substituições docentes
necessárias;
V. os pareceres emitidos pela Unidade de Ensino e seus órgãos colegiados, quando for o
caso, até atingir a autoridade ou órgão competente para autorização.

Artigo 10 - Ao solicitar afastamento, parcial ou integral, superior a 6 (seis) meses corridos sem
prejuízo de vencimentos, o docente deverá assinar Termo de Compromisso de trabalhar na
Unidade de Ensino por período igual ao tempo que permanecerá afastado, no mínimo com a
mesma carga-horária semanal.
§ 1º - A infringência do previsto no “caput” deste artigo implicará a devolução imediata
dos salários recebidos no período do afastamento, independentemente de outras medidas que
couberem.
§ 2º - o disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos afastamentos concedidos de
acordo com os incisos XI, XII. XIII, e XIV do Artigo 3º.

Artigo 11 - Ao término dos afastamentos, ou solicitação de prorrogação, os docentes estarão


sujeitos à apresentação de relatório, com os devidos comprovantes das atividades desenvolvidas,
para a apreciação da autoridade ou órgão que autorizou o afastamento.

§ 1º - para afastamentos sem prejuízo de vencimentos, parcial ou integral, superior a 6


(seis) meses será exigido relatório semestral.

§ 2º - a autoridade ou órgão que autorizou o afastamento, parcial ou integral superior a


1 (um) ano, com ou sem prejuízo de vencimentos, poderá solicitar relatório a qualquer tempo.

§ 3º - a não aprovação ou não apresentação do relatório, implicará suspensão do


afastamento ou da sua prorrogação e, uma vez caracterizado dolo, implicará na
penalidade de repreensão a suspensão de até 30 dias, a ser aplicada pelo Diretor da
Unidade de Ensino.

§ 4º - o docente que não teve seu relatório aprovado poderá recorrer ao Diretor
Superintendente e quando esse for a autoridade competente para autorização do
afastamento, o recurso poderá ser dirigido ao Conselho Deliberativo.”

20
.(Redação dada pela Deliberação CEETEPS Nº 006, de 11-10-2006 que altera o § 4 do
Artigo 11)

§ 5º - os afastamentos com base no inciso XIII do Artigo 3º, estarão dispensados de


apresentação de relatórios.

Artigo 12 - O pedido de afastamento deverá dar entrada no Departamento ou na Coordenadoria do


Ensino Técnico com a antecedência suficiente para que sejam preservados os aspectos
pedagógicos e administrativos decorrentes do afastamento.
Parágrafo Único - O docente deverá aguardar obrigatoriamente em exercício a decisão de seu
pedido de afastamento.

Artigo 13 - Compete à Congregação das Faculdades de Tecnologia, ao Diretor, à Coordenadoria


do Ensino Técnico ou aos Departamentos:
I. rejeitar liminarmente os casos de afastamento que contrariem estas normas;
II. coordenar e orientar os afastamentos, de forma a atender aos interesses da Unidade de
Ensino e evitar prejuízos ao ensino;
III. manifestar-se explicitamente sobre a conveniência do afastamento solicitado.

Artigo 14 - Os afastamentos concedidos em desacordo com estas normas serão considerados


nulos, estando o afastado sujeito à devolução dos salários correspondentes aos dias em que
permaneceu afastado e sujeito à caracterização de abandono de emprego.

Artigo 15 - Os Departamentos ou as Coordenadorias de Área deverão promover reuniões para


troca de experiência e incorporação de novos conceitos ou tecnologia à programação curricular,
obtidas em decorrência de afastamentos e com vistas à permanente atualização dos cursos de
tecnologia e técnico.

Artigo 16 - Quando a concessão de afastamento causar ônus (contratação de professor substituto


ou ampliação de carga horária de docente em hora-aula) a sua aprovação ficará condicionada à
autorização do Diretor Superintendente para a despesa correspondente.

Artigo 17 - A qualquer tempo o Diretor Superintendente poderá requisitar para, apreciação, os


processos de afastamentos já concedidos.

Artigo 18 - A Congregação de cada Faculdade ou a Coordenadoria do Ensino Técnico poderá


estabelecer normas regulamentadoras da aplicação desta Deliberação.

Artigo 19 - Casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Deliberativo do CEETEPS, ouvida a
Congregação correspondente ou a Coordenadoria do Ensino Técnico.

21
Artigo 20 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário, em especial as Deliberações CEETEPS 3/85, de 7.03.85; 12/86, de
12.12.86; 2/92, de 8.10.92 e 14/95, de 26.7.95.

ANTONIO RUBENS COSTA DE LARA


Presidente do Conselho Deliberativo

João Cyro André


Presidente do Conselho Deliberativo

22
AFASTAMENTO - DOCENTES

DOE. 21/11/01, p.37

Instrução CEETEPS n. 2, de 20/11/01

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais, estabelece os procedimentos a serem adotados, pela AESU e
CETEC, visando a liberação de novos afastamentos de docentes, nos termos do artigo 3º, inciso I,
da Deliberação CEETEPS n. 4, de 10/06/97 (pós-graduação), sem prejuízo de salários:
1. os pedidos, analisados preliminarmente nas unidades escolares, conforme orientação
vigente, terão manifestação favorável, somente quando parciais e de até 50% da carga
horária semanal;
2. os afastamentos iniciais/prorrogações serão autorizados semestralmente, durante 4
(quatro) ou 8 (oito) semestres letivos, respectivamente, quando para mestrado ou para
doutorado;
3. o docente deverá aguardar, obrigatoriamente, em exercício, a decisão de seu pedido de
afastamento que, em hipótese alguma será autorizado com efeito retroativo;
4. anualmente, será estabelecida pela Superintendência, uma quota de afastamentos,
competindo à CETEC e à AESU o controle da quantidade de docentes afastados;
5. quando atingido o limite fixado, a autorização de um novo afastamento inicial ficará
na dependência da cessação/término de pelo menos um afastamento anteriormente
autorizado;
6. em face da proximidade do término do corrente ano, esta Instrução entrará em vigor, a
partir da data da publicação, para aplicação somente a partir de 02/01/2002.

23
ALUNO-APRENDIZ

DOE.22/05/03,p.27

Portaria CEETEPS 052, de 19 de maio de 2003

Dispõe sobre a minuta de Contrato de Aprendizagem, a que se referem os


dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, alterados pela
Lei Federal 10.097, de 19, publicada no D.O.U. de 20 de dezembro de
2000.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de


suas atribuições legais, expede a presente portaria:

Artigo 1º - Para firmar Contrato de Aprendizagem com empresa da região, na condição de Aluno
Aprendiz, de conformidade com os dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
alterados pela Lei Federal 10.097/2000, o aluno regularmente matriculado em um dos cursos
técnicos de unidade escolar, deste Centro, deverá utilizar a minuta padrão anexa à presente
Portaria, em sua forma e conteúdo, não podendo sofrer alterações de qualquer espécie.

Artigo 2º - A Direção da Unidade Escolar deverá encaminhar ao Gabinete da Superintendência,


semestralmente, relatório referente aos Contratos de Aprendizagem firmados em conformidade
com a presente portaria.

Artigo 3º - A Coordenadoria de Ensino Técnico – CETEC deste CEETEPS, expedirá instruções


complementares

Artigo 4º- Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas disposições em
contrário.

24
MINUTA ANEXA À PORTARIA CEETEPS 052/2003.

CONTRATO DE APRENDIZAGEM
(Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000)

Pelo presente instrumento entre as partes


_________(empresa)__________________________________
CNPJ n° ____________________/ ______ - _____, com sede na ______________(endereço)
_________
bairro_____________________, município __________________, Estado de São Paulo, neste ato
representada por seu responsável legal, doravante designado EMPREGADOR e o(a) adolescente
__________ (nome) ________________, residente na __________ (endereço) _____________,
bairro ____________, município __________________, Estado de São Paulo, portador da
Carteira de Trabalho e Previdência Social n° ________________, série _______, neste ato
assistido pelo seu responsável legal, designado EMPREGADO, fica justo e acertado o seguinte:

Cláusula 1ª

O EMPREGADOR admite como seu EMPREGADO, conforme dispõe o artigo 428 da


Consolidação das Leis do Trabalho, ____________________(nome)______________, aluno(a)
regularmente matriculado(a) no curso de ____________(informar o nome do
curso)__________,com carga horária total de _______________ horas, oferecido pela Escola
Técnica Estadual __________________, com sede à ____________(endereço)________,
município _______________, Estado de São Paulo, mantida pelo Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza.

Cláusula 2ª

A aprendizagem a que se refere a cláusula anterior será desenvolvida em dois ambientes: na


unidade de formação profissional, que proporcionará programa de aprendizagem técnico-
profissional metódico, conforme Plano de Curso, disponível na secretaria da escola, devidamente
cadastrado no Ministério da Educação – Secretaria de Educação Média e Tecnológica – SEMTEC,
dentro do Programa de Expansão da Educação Profissional – PROEP, Plano de Curso que também
é disponibilizado através do endereço eletrônico http://siep.inep.gov/siep/owa/consulta , cujo
Número de Identificação Cadastral (NIC) é ______________________________, e na empresa
empregadora, onde desenvolverá tarefas de prática profissional em ambiente compatível com sua
idade e com a aprendizagem metódica por ele recebida na escola e que faz parte do Plano de Curso
acima referido, do qual o Empregador declara ter pleno conhecimento.

Cláusula 3ª

Observadas as disposições do § 3º do artigo 428 e artigo 432, da CLT, a duração do contrato será
de __________(informar período, não superior à duração do curso em que o aluno estiver
matriculado), iniciando em ___ / __________ / ________ e concluindo em ____ / __________ /
________, com jornada diária de ______ (informar total de horas, incluir as do curso), de segunda
a sexta-feira, perfazendo o total de ________(total de horas diárias x 5) horas semanais,
compreendendo atividades nos dois ambientes da cláusula anterior, respeitados os direitos
trabalhistas previstos na CLT, especificamente no que se refere às férias, que devem sempre
coincidir com o período de prática profissional e com as férias escolares.
No período de férias do curso teórico não coincidente com as férias do EMPREGADO na
empresa, este poderá cumprir a jornada diária na sua totalidade na empresa.

25
Cláusula 4ª

A jornada de trabalho diária do EMPREGADO compreenderá ______ (informar o n° de horas


diárias de aulas teóricas) ______, de ____________ a _______________(especificar os dias da
semana), no local especificado na cláusula 1°, das ____ às ____, acrescida de ______ (informar o
n° de horas na empresa) ___, horas diárias para prática profissional simultânea, a ser desenvolvida
na ____ (endereço da empresa)_____, no horário das ____ às _____, de ____________ a
______________ (especificar os dias da semana).

Cláusula 5ª

O salário do empregado não será, em hipótese alguma inferior ao salário mínimo hora,
multiplicado pelo número de horas contratadas, conforme previsto em Lei, salvo condição mais
favorável ou existência de piso da categoria aprovado em Convenção Coletiva ou Acordo
Coletivo.

Cláusula 6ª

O presente contrato de aprendizagem com prazo determinado pressupõe a anotação na Carteira de


Trabalho e Previdência Social conforme artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Cláusula 7ª

O EMPREGADO se obriga a exibir ao EMPREGADOR, sempre que for solicitado, o


documento emitido pela Escola Técnica Estadual referida na Cláusula 1ª, que comprove sua
freqüência às aulas e o seu aproveitamento em períodos estabelecidos no Plano de Curso em
que estiver matriculado.

Cláusula 8ª

Este contrato se extinguirá ao seu término ou quando o aprendiz completar dezoito anos, ou ainda
antecipadamente nas seguintes hipóteses previstas no artigo 433 da CLT:
a) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz (hipótese que somente ocorrerá mediante
manifestação da entidade executora da aprendizagem teórica, a quem cabe a sua supervisão e
avaliação, após consulta ao estabelecimento onde se realiza a aprendizagem prática);
b) falta disciplinar grave;
c) ausências injustificadas à escola regular que implique perda do período letivo (comprovada
através de apresentação de declaração do estabelecimento de ensino regular);
d) a pedido do aprendiz.

Cláusula 9ª

O EMPREGADO obriga-se a freqüentar regularmente as aulas e demais atos escolares, na Escola


Técnica Estadual ________________________, na qual está matriculado, bem como cumprir o
regimento e disposições disciplinares.

Cláusula 10

26
O EMPREGADO encontra-se devidamente matriculado no _______ ciclo do ensino
médio/técnico, comprometendo-se o EMPREGADOR a acompanhar a freqüência às aulas do
ensino regular.

Cláusula 11

O EMPREGADO obriga-se a obedecer às normas e regulamentos de segurança adotadas durante


as fases de realização do período de prática profissional.

E por acharem justos e contratados, assinam o presente instrumento na presença de testemunhas,


abaixo nomeadas.

______________________, ________ de __________________ de 200___.

_______________________________ _____________________________
EMPREGADOR EMPREGADO

____________________________
Responsável legal pelo adolescente

Testemunhas

1) ________________________________
Nome:
RG n°:

2) ________________________________
Nome:
RG n°:

27
ALUNO-APRENDIZ
DOE.22/05/03,p.28

Portaria CEETEPS 053, de 19 de maio de 2003

Atribui ao “Professor Orientador” a responsabilidade pelo


acompanhamento das práticas profissionais realizadas por Aluno
Aprendiz, regularmente matriculado em Escola Técnica do
CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de


sua atribuições legais, expede a presente portaria:

Artigo 1º - Será indicado pela Direção da Unidade de Ensino, Professor Orientador para o
acompanhamento das atividades práticas desenvolvidas nas empresas pelos Alunos Aprendizes,
regularmente matriculados na Escola, em face dos dispositivos da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, alterados pela Lei Federal 10.097, de 19, publicada no DOU de 20 de dezembro
de 2000.

Parágrafo Único – Os “Professores Orientadores” deverão ser docentes com contrato por tempo
indeterminado, preferencialmente de Componentes Curriculares do Curso ou Área a que se refere a
atividade prática.

Artigo 2º - Os “Professores Orientadores” serão remunerados à razão de 02 (duas) Horas


Atividades Específicas – HAEs por Aluno Aprendiz, sendo 01 (uma) HAE no início da atividade
(assinatura do Contrato de Aprendizagem) e 01 (uma) no encerramento do Contrato de
Aprendizagem.

Artigo 3º - As Horas Atividades Específicas estabelecidas na presente portaria não poderão, em


hipótese alguma, exceder, dentro da carga horária mensal do docente envolvido, o limite de 200
(duzentas) horas, conforme dispõe o § 7º do artigo 3º do Decreto 17.412, de 31/07/81.

Artigo 4º - A Coordenadoria de Ensino Técnico expedirá instruções complementares para


aplicação do disposto na presente portaria.

Artigo 5º - A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

28
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

DOE 10-11-1989

Portaria CEETEPS 77, de 10/11/89

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”,


no uso de suas atribuições legais, baixa a seguinte portaria:

Artigo 1º - A contribuição anual dos sócios das APMs, das Escolas Técnicas deste
CEETEPS - que terá sempre o caráter facultativo - não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do
valor do salário mínimo vigente.

Artigo 2º - Esta portaria entra em vigor nesta data.

29
AULAS - ATRIBUIÇÃO
DOE .27/12/01, p.43

Portaria CEETEPS n. 145, de 21 de dezembro de 2001

Disciplina a escolha e atribuição de aulas do pessoal docente das


Escolas Técnicas do CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” -


CEETEPS, no uso de suas atribuições, expede a presente Portaria:

Artigo 1o - Para efetuar o processo de escolha e atribuição de aulas destinado à


composição da carga horária do professor, a Direção da Escola providenciará o Quadro Geral de
Aulas do qual constarão somente os cursos autorizados pela Superintendência do CEETEPS.
§ 1o – O Quadro Geral de Aulas conterá, incluindo classes descentralizadas, o número
total de aulas semanais por componente curricular, classe, período, curso e especificando ainda
Ensino Médio e Ensino Técnico:
a) livres;
b) livres, provenientes de divisão de classes em turmas, desde que autorizadas e
c) em substituição;
§ 2o – O Quadro Geral de Aulas será divulgado pela Direção antes da escolha e
atribuição oficial ou antes da atribuição prévia, se houver.

Artigo 2o - Na ausência de legislação específica, a Coordenadoria do Ensino Técnico -


CETEC estabelecerá diretrizes sobre requisitos para lecionar componentes curriculares, respeitada
a autonomia da Escola.

Artigo 3o – A escolha e a atribuição de aulas, para a composição de carga horária


semanal do professor, obedecerão à classificação prevista no artigo 4o.

Artigo 4o – A carga horária semanal do professor, em relação ao ciclo semestral ou anual,


poderá sofrer alterações:
I - por redução de carga horária:
a) em função da classificação obtida pelo docente;
b) a pedido do interessado;
c) por extinção de classe, turma ou curso;
d) por alteração na organização curricular do curso;
e) por alterações legais determinadas por órgãos superiores;

II - por ampliação de carga horária quando da ocorrência de:


a) aulas livres;
b) aulas em substituição e
§ 1o – A ampliação de carga horária poderá ocorrer mediante solicitação do professor:
a) na Unidade de Ensino;
b) em outras Unidades de Ensino
§ 2o – A carga horária do professor poderá ser mantida condicionada à existência de
aulas.

Artigo 5o –A classificação será providenciada em função da pontuação obtida pelo


docente, elaborada em duas listas, uma com docentes contratados por tempo indeterminado e outra
com docentes contratados por tempo determinado, conforme critérios abaixo:

30
a) Titulação / Atualização;
b) Produção Acadêmica;
c) Experiência Profissional e
d) Assiduidade / Pontualidade.
Parágrafo Único - Em caso de igualdade de classificação, deverão ser utilizados para
desempate os critérios a seguir pela ordem:
a) maior pontuação obtida na Assiduidade Pontualidade;
b) maior pontuação obtida na Titulação Atualização;
c) maior tempo de efetivo exercício na Unidade;
d) maior número de filhos;
e) casado e
f) maior idade.

Artigo 6o – A classificação final do docente na unidade será publicada até 10 de


dezembro de cada ano e será mantida durante todo o ano letivo seguinte.
Parágrafo Único - No prazo de 03 (três) dias úteis, a contar da data de publicação da
classificação final na Unidade de Ensino, o docente poderá interpor recurso dirigido ao Diretor da
Unidade.

Artigo 7o – A escolha e atribuição de aulas poderão ser realizadas em etapas na forma que
venha a ser regulamentada pela CETEC observando-se:
a) a prioridade ao docente contratado por tempo indeterminado sobre o determinado;
b) a prioridade ao docente portador de Licenciatura Plena ou equivalente sobre o portador
de Graduação e
c) a inclusão de outras situações não previstas nas anteriores, decorrentes de
concursos públicos ou outros dispositivos legais.

Artigo 8o – O docente estável, ao qual não tenham sido atribuídas aulas, perceberá
retribuição mensal correspondente à carga semanal de 10 (dez) horas-aula.
Parágrafo Único - Fará jus à mesma retribuição mensal, mencionada no “caput” deste
artigo, o docente estável com carga horária semanal de trabalho inferior a 10 (dez) horas-aula.

Artigo 9o - O docente estável, ao qual não tenham sido atribuídas aulas, deverá apresentar
projeto a ser desenvolvido na unidade de ensino onde estiver classificado com a carga horária
indicada no “caput” do artigo anterior.
Parágrafo Único - Tratando-se de docente estável com carga horária atribuída inferior a 10
horas-aula semanais, o projeto a ser apresentado e desenvolvido deverá completar esse limite.

Artigo 10 - Obedecida à classificação e havendo aulas disponíveis dos componentes


curriculares em que é habilitado, o docente estável que recusá-las terá compulsoriamente
atribuídas até 10 horas-aula para completar esse limite.

Artigo 11 – O docente deverá manifestar-se por escrito seu interesse em ampliar carga
horária na Unidade e/ou em outras Unidades do CEETEPS conforme definido em instrução
complementar da CETEC.

Artigo 12 – A ampliação de carga horária de docente já contratado pelo CEETEPS, para


componentes curriculares decorrentes da implantação de nova habilitação que, em função de sua
peculiaridade, necessitar de conhecimento específico, poderá ser precedido de Exame de
Proficiência a ser definido pela CETEC.
Parágrafo Único – O docente aprovado e classificado em Concurso Público em
componente curricular na situação a que se refere o “caput” deste artigo está dispensado do
referido exame.

31
Artigo 13 – A escolha das aulas, as opções de período e horário do professor serão
atendidas condicionadas às necessidades pedagógicas e administrativas da Escola e aos direitos
dos alunos.

Artigo 14 – A escolha e atribuição de aulas serão realizadas sempre:


a) no primeiro dia útil do mês de fevereiro, após o encerramento das férias regulamentares
dos docentes, para as aulas do ano e do primeiro semestre letivo e (Redação dada pela Portaria
137/04)
b) em um dos dias úteis da semana que anteceder o início das aulas do segundo semestre
letivo de acordo com o calendário escolar.
Parágrafo Único –Para efeito da organização didático-administrativa, a critério da
Direção, poderá haver escolhas prévias devendo ser atribuídas, oficialmente, conforme previsto
nas alíneas “a” e “b” do “caput” deste artigo.

Artigo 15 – As aulas remanescentes da etapa inicial da escolha e atribuição serão


destinadas, preferencialmente, a docente:
I - contratado por tempo indeterminado de outra Unidade de Ensino do CEETEPS ou de
Classes Descentralizadas de outras ETEs que manifestaram interesse em ampliação de carga
horária dentro de prazo estabelecido;
II - contratado por tempo determinado, em conformidade com o disposto na Deliberação
CEETEPS no 5, de 13/04/99, alterada pela Deliberação CEETEPS no 7, de 10/08/99 e Instrução
complementar.
Parágrafo Único – Constatada a disponibilidade de aulas remanescentes da etapa inicial da
escolha e atribuição ou surgidas no decorrer do ano, a Direção da Escola terá 03 (três) dias úteis
para divulgação aos docentes da Unidade de Ensino e de outras ETEs do CEETEPS que
manifestaram interesse por escrito.

Artigo 16 – A atribuição de aulas deverá ser registrada em documento próprio a ser


lavrado em Termo de Atribuição de Aulas cuja cópia será juntada ao processo de contratação do
interessado.

Artigo 17 – Caberá à Coordenadoria de Ensino Técnico expedir Instrução complementar a


esta Portaria.

Artigo 18 – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria de Ensino Técnico.

Artigo 19 – Esta Portaria entrará em vigor a partir de 1o / 01 /2002, para o processo de


atribuição de aulas do ano letivo de 2003, ficando revogadas as Portarias CEETEPS 093, de
02/12/96, publicada em 04/12/96; 149, de 28/11/97, publicada em 02/12/97; 238, de 24/11/98,
publicada em 25/11/98 e 170, de 13/12/2000, publicada em 14/12/2000.

32
AULAS - REPOSIÇÃO

DOE. 14/07/05, p.24

Portaria CEETEPS № 085, de 13 de julho de 2005.

A Diretora Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, com


fundamento no Artigo 12, inciso X, do Regimento do CEETEPS, aprovado pelo Decreto nº
17027/81 e considerando o disposto nos incisos III e IV do artigo 12 e no artigo 15 da Lei Federal
9394/96 e no Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza, expede a presente Portaria:
Artigo 1º - Fica delegada aos Diretores das ETEs do CEETEPS a competência para autorizar as
reposições das aulas e as substituições de professores, necessárias ao cumprimento dos mínimos
exigidos pela legislação, em termos de conteúdos curriculares e carga horária dos cursos e os
pagamentos devidos.
Artigo 2º - O Diretor encaminhará mensalmente à Coordenadoria de Recursos Humanos os dados
necessários para pagamento das aulas dadas a título de reposição e substituição, responsabilizando-
se pelos registros acadêmicos e funcionais que documentam sua ministração.
Artigo 3º - As Coordenadorias de Ensino Técnico e de Recursos Humanos expedirão diretrizes e
instrução para a aplicação desta Portaria.
Artigo 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação ficando revogadas as
disposições em contrário, especialmente a Portaria CEETEPS № 68, de 14, publicada em
16/05/97.

LAURA M. J. LAGANÁ
Diretora Superintendente

33
AUXÍLIO - CRIANÇA

DOE 21-07-1987

Deliberação CEETEPS 11, de 21/07/87

Institui o auxílio-criança às servidoras/funcionárias do CEETEPS.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica


“Paula Souza”, no uso de suas atribuições legais e à vista do aprovado pelo Conselho Deliberativo
em sessão de 21/07/87, e considerando a necessidade de implantação do Programa de Centros de
Convivência Infantil de que trata o Decreto 22.865/84, e a atual distribuição geográfica das
Unidades de Ensino que integram o Centro,

Delibera:

Artigo 1º - Fica instituída, no âmbito do CEETEPS, a concessão de auxílio-criança às


servidoras/funcionárias que tenham filhos ou dependentes legais na faixa etária entre 4 meses a 6
anos e 11 meses, matriculados em Berçários e Escolas de Educação Infantil, lotados nas Unidades
de Ensino onde não exista Centro de Convivência Infantil instalado ou, se instalado, não tenha
condições de atender a demanda de crianças.
Parágrafo único - O disposto no “caput” aplica-se também, nas mesmas condições, aos
servidores/funcionários que, em razão de viuvez, invalidez do cônjuge, separação legal ou de fato,
tenham a guarda de filhos.

Artigo 2º - O valor do auxílio-criança será fixado pelo Diretor Superintendente, distribuído


mensalmente conforme instrução normativa a ser expedida.

Artigo 3º - Sendo insuficiente os recursos orçamentários para atendimento a toda a


demanda, a Diretoria do Centro fixará os critérios de seleção que serão divulgados oportunamente.
Parágrafo único - O auxílio será concedido a partir do mês subsequente ao da conclusão da
seleção dos servidores/funcionários a serem atendidos.

Artigo 4º - As despesas decorrentes da presente implantação correrão por conta do


orçamento vigente.

Artigo 5º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

34
AUXÍLIO - CRIANÇA
DOE. 04/04/97, p. 36

Portaria CEETEPS 43, de 01/04/97

Dispõe quanto aos procedimentos para concessão e pagamento do


benefício referente ao auxílio-criança.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando os termos da Deliberação CEETEPS 11, de 21/07/87, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - O auxílio-criança, instituído no CEETEPS por meio da Deliberação 11/87, será


concedido à servidora docente ou técnica/administrativa, que tenha filhos ou dependentes legais na
faixa etária entre 4 meses e 6 anos e 11 meses, matriculados em berçário, mini-maternal, jardim
ou pré-escola, onde não exista Centro de Convivência Infantil instalado ou, se instalado, não tenha
condições de atender à demanda de crianças.
§ 1º - Terá direito a perceber o beneficio a servidora cuja renda familiar não ultrapasse o
limite de 6 vezes o menor salário do CEETEPS, estabelecido no Plano de Carreira do Servidor
Técnico/Administrativo.
§ 2º - O disposto no caput deste artigo aplica-se, também, nas mesmas condições, aos
servidores que, em razão de viuvez, invalidez do cônjuge, separação legal ou de fato, tenha a
guarda de filhos ou dependentes legais.

Artigo 2º - A concessão e pagamento do auxílio-criança dar-se-á mediante a apresentação


da seguinte documentação:
I - Ficha de Inscrição.
II - Comprovante da matrícula no Berçário ou Escola de Educação Infantil, onde conste:
a) nome da Instituição onde a criança está matriculada;
b) especificação do serviço prestado: berçário, mini-maternal, jardim ou pré-escola;
c) nome completo da criança;
d) nome completo do(a) servidor(a).
III - Comprovante de renda familiar, com cópia do hollerith de pagamento do pai e da mãe
da criança.
IV - Cópia da Certidão de Nascimento de cada criança.
Parágrafo Único - No caso de servidor, deverá ser apresentado, ainda, o comprovante de
viuvez, de invalidez do cônjuge, de separação legal ou de fato, onde conste informação quanto à
guarda dos filhos.

Artigo 3º - A Unidade de Ensino que tenha Centro de Convivência Infantil deverá expedir
documento, comprovando a falta de condições de atendimento à criança.

Artigo 4º - O valor referente ao benefício corresponderá a 20% do menor salário do


CEETEPS, estabelecido no Plano de Carreira do Servidor Técnico/Administrativo.

Artigo 5º - A efetivação do crédito mensal dar-se-á mediante a apresentação do recibo


original, referente ao pagamento efetuado ao Berçário ou Escola de Educação Infantil, a ser
entregue até o 10º dia útil do mês.
Parágrafo Único - O atraso na entrega do comprovante em tempo hábil, isto é, até o 10º
dia útil, implicará no não pagamento do benefício.

Artigo 6º - O pagamento do auxílio-criança cessará quando:

35
- o(a) servidor(a) não apresentar o recibo de pagamento no prazo constante no parágrafo
único do artigo anterior;
- da dispensa ou rescisão de contrato de trabalho do(a) servidor(a);
- a criança completar 7 anos;
- a criança ingressar no 1º grau;
- o(a) servidor(a) encontrar-se em licença para tratar de interesses particulares, afastado(a)
com prejuízo dos salários ou estiver com o contrato de trabalho suspenso;
- a criança passar a ser atendida pelo CCI da Unidade;
- renda familiar ultrapassar o limite estabelecido no § 1º, do artigo 1º, desta portaria.

Artigo 7º - O auxílio-criança a que faria jus o servidor que mantém seu filho no CCI da
Unidade de Ensino onde presta serviços será repassado, mensalmente, ao respectivo CCI.

Artigo 8º - As Unidades serão responsáveis pela informação do valor destinado ao


pagamento dos servidores que façam jus ao benefício do auxílio-criança, conforme Deliberação
11/87.

Artigo 9º - As despesas decorrentes da concessão do auxílio-criança correrão por conta do


orçamento vigente.

Artigo 10 - A presente portaria entrará em vigor na data da sua publicação, ficando


revogada a Portaria do Diretor Superintendente 1/88.

36
AVALIAÇÃO DE MÉRITO
DOE.09/03/99, p.41

Deliberação CEETEPS 2, de 08/03/99

Dispõe sobre a realização do processo de Avaliação de Mérito dos


níveis de Professor “E” e Professor “F” das Unidades de Ensino
Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no inciso II e parágrafo único, do artigo
2º, do Decreto 28.956/88, e conforme o aprovado na 300ª sessão, realizada em 08/03/99,
DELIBERA:

Artigo 1º - Poderão se inscrever para participar do Processo de Avaliação de Mérito, os


docentes que preencherem os seguintes requisitos:
I - Licenciados Plenos ou Graduados em Curso Superior na disciplina ou área da disciplina
em que atua nos termos do inciso I do artigo 5º do Decreto 28.956/88.
II - Ter cumprido o interstício mínimo de 4 anos na sua categoria, conforme o disposto no
inciso III do artigo 3º do referido Decreto.
Parágrafo Único - Deverá ser descontado para efeito de cumprimento do interstício citado
no inciso II, os mesmos impedimentos descontáveis para apuração de tempo para concessão de
Adicional por Tempo de Serviço e Sexta-Parte.

Artigo 2º - O Processo de Avaliação de Mérito será efetuado mediante:


I - Apresentação de Currículo
II - Entrevista
III - Prova Didática

Artigo 3º - O Diretor Superintendente do CEETEPS designará Comissão Central de


Progressão Funcional - CCPF, que se responsabilizará pelos procedimentos necessários e
pertinentes à realização do Processo de Avaliação de Mérito.

Artigo 4º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua aprovação, ficando revogadas
as disposições em contrário, em especial a Deliberação 01 de 28 de fevereiro de 1989.

37
Baixa Patrimonial

DOE 07/08/85 p. 28

Portaria do Diretor Superintendente n º 082, de 06/08/85.

Resolve:

Artigo 1º - Aprovar as Normas para efetivação de Baixas Patrimoniais, que deverão ser seguidas
pelas Unidades de Ensino e pelos Órgãos da Administração Central do Ceeteps.

Artigo 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação

São Paulo, 6 de agosto de 1985

Normas para efetivação de Baixas Patrimoniais

1 – Poderá ser solicitada a Baixa de Bens, valores ou direitos pertencentes ao Ceeteps e localizados
em qualquer de suas Unidades de Ensino ou Administração Central, a partir de um dos seguintes
motivos:
a) - por inservível:
pelo uso intensivo ou prolongado do bem, tornando-se obsoleto ou acarretando-lhe desgantes,
quebras ou avarias que não justificam mais a inversão de recursos para sua recuperação;
b) - por doação:
quando o bem do Ceeteps passa ao domínio de terceiros, doado por autorização superior;
c) – por permuta:
quando ocorrer a troca de bens com terceiros;
d) - por extravio:
após constatação do fato, instauração de sindicância interna e, se for o caso, ciência à autoridade
policial;
e) – por furto ou roubo:
após a constatação do fato, ciência à autoridade policial competente e instauração de sindicância
interna;
f) - por sinistro:
após processo regular tendente à apuração das causas dos sinistro, com ciência do fato à autoridade
policial e Companhia de Seguro, quando for o caso, para ressarcimento dos prejuízos e liberação
do local sinistrado;
g) - por avaria:
em se comprovando a avaria provocada, identificado o culpado, será determinada a reposição do
bem similar, que deverá ser incorporado através do mesmo processo que determinou a baixa. No
caso de ser indicada a recuperação do bem, o responsável ressarcirá as despesas decorrentes;
h) – por se tratar de material excedente (vide item 3);
i) – por venda:
procedida com estrita observância dos princípios de licitação, salvo as exceções previstas na
legislação específica;
j) – pela alienação de ações ou certificados:
quando se der a hipótese, através de documentação hábil de alienação por venda ou transferência
interna, do Certificado ou da Ação

38
2 – Os bens móveis a serem baixados, previstos na alínea “a” do item anterior, permanecerão
guardados em locais próprios e sob a responsabilidade da Seção ou Setor de Patrimônio
correspondente, até a destinação final dos materiais
3 – Será considerado material excedente, entre aqueles patrimoniáveis, de acordo com os Decretos
nº 50.179, de 07/08/68, e 50.857, de 18/11/68, o seguinte:
a) equipamentos, material permanente e instalações:
Os bens que na Unidade detentora:
I – não tenham mais utilização;
II – não venham a ter utilização a curto prazo;
III – somente venham a ser utilizados após decorrido prazo superior a 12 meses, exceto os de
utilização cíclica.

4 – O material excedente será assim classificado:


a) – no caso de material permanente, equipamentos e instalações:
I – material novo: quando não tiver sido utilizado e com suas características essenciais não
alteradas;
II – material usado: quando já sofreu utilização. Apresenta, ainda, as seguintes subclassificações:
Em condições de funcionamento:
- estado bom;
- estado regular;
- estado mau;
Sem condições de funcionamento:
- passível de concertos;
- sucata

5 – Todo processo de solicitação de Baixa Patrimonial deverá ser iniciado com o pedido do
responsável direto pelo bem, ao Diretor da Unidade, seguido de informação, da Seção ou Setor
responsável pelo Patrimônio correspondente, sobre o estado dos bens a serem baixados e
encaminhamento à Comissão Permanente de Baixa para parecer e posterior envio à
Superintendência do Ceeteps para decisão final.

6 – O bem, cuja Baixa Patrimonial for solicitada, não poderá ser utilizado pela Unidade detentora,
a não ser por autorização expressa Superintendência do Ceeteps.

7 – A Baixa Patrimonial prevista na alínea “e” do item 1, só será concretizada após emissão do
laudo pericial e autorização da Superintendência e a prevista na alínea “d”, se for o caso, com
participação da autoridade policial. Se a qualquer tempo o bem for recuperado, o mesmo será
reincorporado através do mesmo processo que originou a Baixa

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BOLSAS DE ESTUDO
DOE. 28/02/04, p.26

Portaria CEETEPS 22, de 25/02/04


(Suspensa, temporariamente, pela Portaria 108/04)

Estabelece normas para a concessão de Bolsas de Estudos para docentes do Centro Paula
Souza, junto ao Programa de Pós-Graduação, em seu Curso de Mestrado Profissionalizante

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, objetivando


incentivar e apoiar o desenvolvimento, formação e valorização do corpo docente e oferecendo
gradativamente melhores condições para o domínio e difusão tecnológicos e o atingimento de
novos e elevados níveis de competência em sua atuação em Educação Profissional, após a
implantação com sucesso do Programa de Pós-Graduação em Gestão, Desenvolvimento e
Formação Tecnológica e a correspondente recomendação obtida pela CAPES para o oferecimento
do Curso de Mestrado Profissionalizante em Tecnologia, expede a presente Portaria: :

Seção I – Das Condições Gerais e Específicas

Artigo 1º – Os docentes do CEETEPS que já contam com as possibilidades de afastamento


estabelecidas na Deliberação CEETEPS 04/97, alterada pelas Deliberações CEETEPS 07/97,
05/00 e 02/01, em vigor, poderão contar, alternativamente, com Bolsas de Estudos;

Artigo 2º –Aos docentes do CEETEPS, submetidos ao processo seletivo de ingresso ao Programa


de Pós-Graduação e aprovados, serão oferecidas, como incentivo, Bolsas de Estudos, obedecidas
as seguintes condições:

1. ser concursado e contratado por prazo indeterminado;


2. ser responsável por uma carga mínima de 16 horas-aulas semanais em Unidades do CEETEPS;
3. estar em efetivo exercício;
4. não usufruir, enquanto receber o presente incentivo, de nenhum tipo de bolsa concedida por
órgãos públicos para cursos de pós-graduação;
5. não ter recebido punição disciplinar em processo administrativo no exercício da função
docente-administrativa no Centro Paula Souza;
6. estar distante da aposentadoria por pelo menos 10 (dez) anos;
7. não usufruir de afastamento conforme previsto nas Deliberações supra mencionadas;
8. ter disponibilidade e reunir condições de realizar pesquisa e comprometer-se com os objetivos
do Programa oferecendo produção academicamente relevante.

Seção II – Das Inscrições


Artigo 3º – A inscrição do docente interessado em participar do Processo de Solicitação de
Concessão de Bolsas de Estudos deverá ter o seguinte encaminhamento:

1. preenchimento de solicitação em formulário próprio(Formulário CPS – PG – 2004.1),


imediatamente após a divulgação dos resultados do processo seletivo do Curso, e antes do
início do período de matrículas, obedecendo rigorosamente o Calendário do Programa de
PG, junto à Secretaria de Pós-graduação do Centro Paula Souza;

2. comprovação de ter sido admitido ou estar cursando o Curso de Pós-Graduação – Mestrado


Profissionalizante oferecido por esta Instituição;

3. preenchimento de termo de compromisso de que apresentará o título de mestre no prazo


regimental, com produção científico-tecnológica relevante, bem como de que permanecerá

40
em suas atividades docentes no CEETEPS, após a obtenção do título, pelo prazo mínimo de
2 (dois) anos em atendimento a sua carga de horas-aula contratada, sob pena de obrigar-se à
devolução do valor recebido, nos termos do artigo 111, da lei 10261/68 (Formulário CPS–
PG – 2004.2).

Seção III – Da Comissão de Avaliação e Critérios de Seleção

Artigo 4º - A Comissão de Avaliação das solicitações de concessão de Bolsas de Estudo será


composta pelo Vice-Diretor Superintendente, pelo Coordenador da CETEC e pelo Assessor
Chefe da Assessoria de Educação Superior- AESU, e terá como objetivos:

1- acolher, analisar, escolher e divulgar os resultados do processo de concessão de Bolsas de


Estudos;
2- estabelecer normas e regulamentar sistematicamente os procedimentos concernentes ao
processo;
3- buscar novas fontes de fomento;
4- reportar-se diretamente à Superintendência .

Artigo 5º - Os critérios de seleção levarão em conta aspectos quantitativos e qualitativos, dada a


complexidade dos procedimentos de análise e escolha e considerarão preferencialmente os
seguintes pontos:
1- comprovado nível de domínio do tema e do estágio de prontidão do solicitante para a
realização de um curso de mestrado profissionalizante e de uma investigação tecnológica de
qualidade acadêmica;
2- produção e difusão científico-tecnológica já desenvolvida nos últimos 3 (três) anos,
individualmente ou em equipes;
3- apoio e participação em trabalhos de iniciação científica ou em projetos, assessorias ou
consultorias envolvendo equipes de alunos ou através de Empresas Jr, da APM ou da FAT;
4- desenvolvimento de trabalhos com efetivas contribuições aos interesses institucionais,
voltados para a inserção social, o emparceiramento e a difusão tecnológica do CEETEPS;
5- a relevância, o mérito, a oportunidade, a consistência e a comprovada existência de recursos
materiais e de infra-estrutura para a realização proposta no Plano de Pesquisa submetido,
levando-se em conta sua efetiva contribuição aos objetivos do Programa de PG do
CEETEPS;
6- critérios de qualificação e de desempate poderão ser considerados levando-se em conta as
Normas de Contratação e Acesso - Deliberação CEETEPS – 6/97, entendidas como
diretrizes às análises;
7- Possibilidades de integração em redes de cooperação destinadas às pesquisas tecnológicas.

Parágrafo único - Havendo discordância das decisões proferidas por esta Comissão de
Avaliação, caberá o encaminhamento de recursos ao Senhor Diretor Superintendente, dentro do
prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a publicação dos resultados no Diário Oficial do
Estado.

Seção IV – Do valor da Bolsa de Estudos e sua Duração

Artigo 6º – A Bolsa de Estudos de que trata a presente Portaria, refere-se a uma ajuda
financeira, no valor das parcelas correspondentes às mensalidades do Curso de Mestrado
Profissionalizante, oferecido pelo CEETEPS, num total de 18 (dezoito) parcelas e de 1 (uma)
parcela adicional para o reembolso de despesas de pesquisa, elaboração de textos e produção de
5 (cinco) versões eletrônicas e de brochuras encadernadas e revisadas a serem disponibilizadas à
Coordenação do Programa de Pós-Graduação, para a devida difusão acadêmica.

41
Artigo 7º – A duração da concessão de Bolsas de Estudos é concomitante com o prazo de
integralização do valor do Curso de Pós-Graduação, ou seja, distribuído ao longo de 18 (dezoito)
meses.
Parágrafo único - A parcela adicional a ser paga a título de reembolso, prevista no artigo 6º,
ocorrerá mediante a apresentação de documentos fiscais comprobatórios de despesas referentes a
apresentação final dos trabalhos.

Seção V – Dos Resultados e da Propriedade Intelectual(PI)

Artigo 8º - Os relatórios científicos exigidos durante a vigência de bolsas são:


1- relatórios parciais semestrais circunstanciados;
2- relatório final acompanhado dos exemplares da dissertação e de artigos e certificados de
participação em Congressos, sobre temas afins aos trabalhos de investigação e aos Projetos
do Programa de PG - CEETEPS.

Artigo 9º - A Propriedade Intelectual decorrente dos projetos financiados pelo CEETEPS, é


regida por normas específicas, obedecida a legislação em vigor.

Seção VI – Da Cessação do Benefício

Artigo 10 –No caso de desistência do curso ou de desempenho insatisfatório que implique no


desligamento do docente bolsista do Curso, serão cessados de imediato quaisquer dos benefícios
auferidos pelo docente, cabendo a restituição das parcelas recebidas.

Seção VII – Das Disposições Gerais

Artigo 11 - Anualmente serão divulgadas pela Superintendência, em função dos recursos


orçamentários disponíveis, a quantidade de Bolsas de Estudos a serem disponibilizadas.

Parágrafo único - Para o ano letivo de 2004, estão sendo oferecidas 20 (vinte) Bolsas de Estudo
especificamente para o Curso de Mestrado Profissionalizante do Programa de Pós- Graduação do
CEETEPS.

Artigo 12 - A disponibilização de Bolsas de Estudo é uma alternativa de incentivos ao


desenvolvimento de docentes que não pode ser confundida ou considerada como
complementação salarial ou vantagem remuneratória. Dela se beneficiará o docente uma única
vez, dentro das condições ora previstas ou por serem estabelecidas.

Artigo 13- A presente Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

42
CARGA HORÁRIA
DOE. 20/03/98, p.39

Portaria CEETEPS 38, de 17/03/98

Dispõe sobre a manutenção, ampliação e redução de carga horária dos


docentes das ETEs e ETAEs.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - As solicitações de autorização para manutenção, ampliação e redução de carga


horária dos docentes das ETEs e ETAEs, serão encaminhadas à Superintendência, em quadros
demonstrativos elaborados pela Unidade de Ensino.
§ 1º - Os quadros demonstrativos de cada Unidade de Ensino, explicitarão o número de
horas-aulas e horas-atividades específicas a serem remuneradas por professor e deverão ser
autorizados pela Superintendência.
§ 2º - Somente poderá ocorrer alteração da carga horária total, aprovada para a Unidade de
Ensino, com prévia autorização da Superintendência.
§ 3º - Nos casos em que ocorrer variação de carga horária individual de docente, que não
amplie ou reduza o número total de horas-aulas e horas-atividades específicas autorizadas nos
quadros demonstrativos, a Unidade de Ensino deverá comunicar por escrito ao Núcleo Regional de
Supervisão Escolar, ficando dispensada do pedido de autorização à Superintendência.

Artigo 2º - Caberá à Direção da Unidade de Ensino, proceder aos registros de alteração de


carga horária, horas-aulas e horas atividades específicas, no prontuário do professor, sem
necessidade de remeter cada um à Superintendência.

Artigo 3º - Os procedimentos a serem adotados constarão de instruções complementares.

Artigo 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as


disposições em contrário, especialmente os Artigos 2º e 11 da Portaria CEETEPS-93/96.

43
DOE 08/05/1990
CARGOS E FUNÇÕES

Portaria CEETEPS 40, de 08/05/90

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”,


no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no artigo 25, da Resolução UNESP
22/90, baixa a seguinte

PORTARIA:

Artigo 1º - São consideradas como equivalentes, as atividades exercidas pelos Chefes de


Departamentos e pelos Coordenadores de Cursos e Departamentos das FATECs em implantação.

Artigo 2º - O disposto no artigo 1º, aplica-se somente aos Coordenadores que se


encontravam no exercício destas atividades no dia 03/04/90.

Artigo 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos ao dia 03 de abril de 1990.

44
CARGOS E FUNÇÕES
DOE. 20/03/92, p.34

Portaria CEETEPS 63, de 17/03/92

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”,


no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o dispositivo no artigo 25 da Resolução UNESP
22/90, expede a seguinte

PORTARIA:

Artigo 1º - São consideradas como equivalentes as atividades exercidas pelos Vice-


Diretores de Unidades de 3º Grau e Coordenadores de Extensão de Campus das Faculdades de
Tecnologia do CEETEPS.

Artigo 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos a 13/02/1992.

45
CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL - CCI

DOE.08/12/01, p.42

Deliberação CEETEPS n° 04, de 04 de dezembro de 2001

Aprova o Regimento do Centro de Convivência Infantil – CCI São


Paulo e Sorocaba

JOSÉ LUIZ GUIMARÃES, PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO


CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA “PAULA SOUZA”, no uso de suas
atribuições legais e tendo em vista o Parecer CD 128/2001, aprovado na 337 ª Sessão Ordinária,
realizada em 04 de dezembro de 2001,

Delibera:

Artigo 1º - Fica aprovado o Regimento do Centro de Convivência Infantil – CCI São


Paulo e Sorocaba, anexo a esta Deliberação.

Artigo 2º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

REGIMENTO DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA INFANTIL – CCI


SÃO PAULO E SOROCABA

I. DAS FINALIDADES

Artigo 1º O Centro de Convivência Infantil (CCI), tem por finalidade acolher e cuidar de crianças
com condições adequadas de saúde, durante o período de trabalho das mães, respeitando o horário
de funcionamento do CCI, propiciando um ambiente agradável com atividades lúdicas e
pedagógicas de acordo com a idade, visando o seu desenvolvimento global.
Artigo 2º As crianças atendidas no CCI – São Paulo serão filhos de servidoras da Administração
Central do CEETEPS, e/ou da FATEC-SP, e/ou da ETESP. As crianças do CCI-Sorocaba, serão
filhos de servidoras da FATEC-SO, e/ou da ETE Rubens de Faria e Souza, e/ou da ETE Fernando
Prestes.

II. DA INSCRIÇÃO E DA MATRÍCULA


Artigo 3º O CCI receberá, observada sua capacidade de atendimento, crianças com idade entre 03
meses completos a 05 anos incompletos.
Artigo 4º Observado o artigo anterior, as crianças serão atendidas respeitando a prioridade para as
reservas feitas há mais tempo. As reservas para o berçário serão feitas apenas pelas mães que
estiverem com 2 meses de gestação no mínimo.

46
Artigo 5º Deverão ser apresentados os documentos a seguir relacionados para a efetivação da
matrícula:
I. laudo ou atestado médico, de que a criança não é portadora de doença infecto-contagiosa;
II. xerox da certidão de nascimento;
III. xerox da caderneta de vacinação (atualizada);
IV. declaração de que a mãe se sujeita ao presente regulamento;
V. xerox da identidade funcional da mãe;
VI. declaração de horário de trabalho (Depto Pessoal);
VII. preenchimento de ficha para o uso do CCI, sobre o desenvolvimento e crescimento,
hábitos, recreação e informações necessárias para o bom desenvolvimento e atendimento
da criança.
Artigo 6º Enquanto a documentação mencionada no artigo anterior não for entregue, a criança não
poderá freqüentar o CCI.
Parágrafo único: A vaga estará disponível no máximo por 30 dias. Não havendo manifestação de
interesse da mãe durante esse período a vaga será liberada para outro interessado.

III. DO HORÁRIO E DA FREQUÊNCIA


Artigo 7º O atendimento do CCI será de 2ª à 6ª feira das 07:00 às 18:00 horas, respeitando
eventuais alterações oriundas da Administração Central.
Parágrafo único: A permanência da criança no CCI deverá ser compatível com a jornada de
trabalho da mãe.
Artigo 8º A criança será entregue ao responsável, ou quem houver sido autorizado por escrito, na
própria ficha de matrícula ou agenda.
Artigo 9º A mãe deverá seguir rigorosamente os horários de entrada e saída, prevalecendo sempre
o horário do CCI e o horário de trabalho.

Artigo 10 – Não será permitida a freqüência da criança, quando a mãe estiver em férias, licença
médica, licença gestante, ou qualquer outro tipo de afastamento.
Parágrafo único: Excepcionalmente, será permitida a freqüência das crianças, somente no horário
da realização dos passeios externos, na data de comemoração do aniversário da própria criança e
quando das festividades do final de ano.
Artigo 11 – Quando da realização de passeios e/ou outras atividades, prevalecerão as normas
específicas daquele evento, a serem definidas e divulgadas previamente pelo responsável do CCI.
Artigo 12 – Não será permitida a permanência da criança no CCI, quando:
I. ocorrerem condições de saúde que exigem cuidados especiais;
II. houver febre sem causa aparente;
III. a criança for portadora de doenças infecto-contagiosas. A suspeita implicará no
comparecimento da mãe ou responsável para encaminhamento médico a fim de que seja
esclarecido o verdadeiro estado de saúde.
Parágrafo único: O retorno da criança só será possível mediante liberação médica devidamente
documentada.
Artigo 13 – Qualquer ausência da criança deverá ser comunicada ao CCI, com antecedência,
quando possível.

47
IV. DAS RESPONSABILIDADES DO CCI
Artigo 14 – O CCI, englobando o pessoal técnico, administrativo e recreacionistas, elaborará um
Plano Educativo que expressará a concepção educacional da instituição no processo de
desenvolvimento infantil, o qual será composto de:
I. planejamento pedagógico com função de programar as atividades que visem estimular e
desenvolver a coordenação viso-motora, a linguagem e a expressão, a percepção, e a
socialização;
II. reuniões pedagógicas bimestrais coordenadas pelo CCI, onde pais e educadores poderão
discutir o aproveitamento e o desenvolvimento das crianças;
III. reuniões individuais ou coletivas com a finalidade de informar, aconselhar e orientar os
pais, dependendo da necessidade, para que possamos discutir o desenvolvimento e
eventuais alterações ocorridas no comportamento da criança ou do grupo.
Artigo 15 – Relativamente às suas finalidades institucionais, ao CCI competirá:
I. oferecer alimentação de acordo com o horário e cardápio pré-estabelecido, ressalvando-se
a amamentação materna;
II. planejar, executar e avaliar as atividades pedagógicas adequadas aos interesses,
necessidades e características de cada grupo de crianças;
III. observar, acompanhar e registrar dados sobre o desenvolvimento das crianças e das
atividades realizadas;
IV. registrar as intercorrências em que as crianças estejam envolvidas;
V. organizar a sala e os materiais necessários para o desenvolvimento das atividades;
VI. desenvolver atividades que estimulem as crianças na aquisição de hábitos de higiene e
saúde, através de cuidados e orientações, especialmente:
a) trocar fraldas das crianças;
b) orientar e auxiliar as crianças no controle de suas necessidades fisiológicas;
c) executar, orientar e acompanhar a higiene das crianças após suas necessidades fisiológicas e
ensinar e/ou limpar o nariz das crianças;
d) oferecer condições e observar o banho de sol das crianças;
e) estimular e orientar o desenvolvimento de atividades ao ar livre (recreação);
f) acompanhar o sono/repouso da criança, permanecendo um responsável durante esse período;
g) orientar e acompanhar a escovação dos dentes das crianças.
VII. desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos alimentares adequados para
crianças, em especial:
a) organizar, servir, auxiliar e orientar a alimentação e a hidratação da criança;
b) incentivar a criança a ingerir os diversos alimentos oferecidos no cardápio do CCI;
c) acompanhar a alimentação da criança e proceder aos cuidados de higiene antes e após a
alimentação.
VIII. higienizar materiais e ambientes utilizados para o desenvolvimento das atividades,
especialmente:
a) efetuar a limpeza da sala, refeitório, sanitários e objetos em geral;

48
b) higienizar os brinquedos e demais materiais pedagógicos, conservando-os em ordem, nos
devidos lugares;
c) higienizar os colchonetes, mesas, cadeiras, armários, berços etc.
Artigo 16 – Caberá ainda ao CCI contribuir para o desenvolvimento sadio da criança, através da
coordenação e execução de atividades de preparo de sua alimentação, assegurando condições
básicas de higiene e saúde, aproveitamento racional dos gêneros alimentícios, bem como o
cumprimento do cardápio estabelecido, e, especialmente:
I. coordenar as atividades de preparo dos alimentos, na organização das refeições;
II. coordenar, executar as atividades de recebimento, conferência e armazenamento de
gêneros alimentícios, controlando a data de validade;
III. manter o estoque de alimentos e produtos de limpeza em ordem;
IV. observar a aceitação dos alimentos por parte das crianças;
V. preparar as refeições oferecidas às crianças;
VI. fornecer às servidoras e acompanhar o uso do uniforme durante o período de trabalho, de
acordo com a função.

V. DAS RESPONSABILIDADES DAS SERVIDORAS DO CCI


Artigo 17 – As servidoras do CCI deverão estar conscientes de suas responsabilidades e praticar os
seguintes deveres no que se refere ao aspecto pessoal:
I. observar a higienização pessoal e da vestimenta;
II. respeitar os horários das próprias refeições;
III. zelar pela saúde da criança através da higienização da cozinha, seus equipamentos,
utensílios e alimentos;
IV. higienizar equipamentos e instalações da cozinha;
V. deixar bolsas, sacolas ou quaisquer outros pertences pessoais, no armário do vestiário.
Artigo 18 – É proibida a passagem, bem como a permanência de servidoras de outros setores ou
pais de crianças pela cozinha, salvo quando houver autorização do responsável do CCI.
Artigo 19 – São deveres das servidoras do CCI:
I. cumprir com pontualidade e assiduidade o horário de trabalho;
II. zelar pelos bens que lhes forem confiadas;
III. comunicar ao responsável pelo CCI, com antecedência, quando houver necessidade de
faltar ao serviço;
IV. colaborar na conservação do ambiente, evitando desperdícios gerais;
V. participar das reuniões do CCI, quando convocadas;
VI. apresentar-se devidamente uniformizadas durante o período de trabalho, de acordo com a
função, devolvendo os uniformes quando do desligamento do CCI;
VII. executar atividades de limpeza geral do CCI, em nível de espaço físico, materiais e
mobiliários, proporcionando condições sanitárias básicas que possam contribuir para a
saúde da criança e demais servidoras do CCI;
VIII. contribuir para o desenvolvimento sadio da criança, através de higienização do ambiente e
dos recursos materiais do CCI;

49
IX. limpar salas, sanitários, refeitórios, corredores, áreas internas e externas destinadas ao
CCI;
X. conservar em ordem o material de limpeza;
XI. estar em dia com o regulamento e praticar as propostas educativas do CCI.
Artigo 20 – À servidora do CCI é proibido:
I. comer ou beber na cozinha;
II. discutir assuntos que não sejam pertinentes aos interesses das crianças do CCI com as
mães;
III. ausentar-se do CCI durante o horário de trabalho para tratar de assuntos particulares, sem
autorização dos responsáveis, prevalecendo as condições do ESCEPS;
IV. fumar nas dependências do CCI;
V. receber visitas e telefonemas particulares em horário de trabalho, salvo em casos de
urgências.
Artigo 21 – Os deveres e proibições previstos nos artigos anteriores são complementares aos
estabelecidos no ESCEPS ou regimentos a que se subordinam as servidoras do CCI, sujeitando-se
os infratores às penas previstas nos seus respectivos regimes jurídicos.

VI. DAS RESPONSABILIDADES DOS PAIS


Artigo 22 – É vedado o uso de jóias, bijuterias ou ornamentos que prejudiquem a liberdade de
movimento da criança e que o extravio implique em prejuízo.
Parágrafo único: Em dias especiais as crianças poderão trazer seus brinquedos devidamente
autorizados pelo CCI.
Artigo 23 – Não serão permitidas visitas, de pais, crianças que já freqüentaram o CCI, e/ou pessoas
alheias aos serviços que lhe são afetos, a não ser quando devidamente autorizados pelo responsável
do CCI.
Artigo 24 – Para melhor compreensão do trabalho realizado no CCI, incumbe às mães ou
responsáveis pelas crianças admitidas no centro de convivência:
I. participar das reuniões para as quais forem previamente convocadas;
II. zelar e manter em ordem os materiais, a vestimenta e os acessórios de higiene necessários
para o dia-a-dia da criança no CCI, não se responsabilizando este por perdas ou extravios
de roupas ou objetos em geral pertencentes à criança;
III. vistar todos os bilhetes ou comunicações que lhe forem enviados pelos responsáveis do
CCI.
Artigo 25 – Somente será ministrado medicamento à criança, mediante receita médica, cabendo
aos pais fornecerem os respectivos medicamentos e informação sobre a posologia, escrita em
impresso próprio fornecido pelo CCI.
Parágrafo único: Serão prioritários os remédios com horários rígidos e que possam ser ministrados
de forma compatível com o quadro de servidores.
Artigo 26 – A mãe ou responsável pela criança comunicará ao CCI, preferencialmente por escrito,
intercorrências havidas com as crianças no seu domicílio, que possam influenciar o seu cotidiano
no CCI.
Artigo 27 – A mudança de horário e local de trabalho do servidor, bem como de número de
telefone, deverão ser imediatamente comunicados ao responsável pelo CCI.
Artigo 28 – O uso do uniforme será obrigatório a partir do grupo 1.

50
Artigo 29 – Caberá as mães, providenciar a lavagem da roupa utilizada pela criança.
Artigo 30 – A criança e a sua vestimenta deverão ser entregues ao CCI em condições mínimas de
asseio e higiene.
Artigo 31 – Não será permitido a criança adentrar ao CCI comendo ou bebendo qualquer tipo de
alimento.

VII. DO DESLIGAMENTO
Artigo 32 – A criança será desligada automaticamente no último dia útil do ano em que completar
5 (cinco) anos, ou quando ocorrerem as seguintes hipóteses: (Redação dada pela Deliberação
1/05).
I. a mãe for transferida ou removida, ou prestar serviços em outra unidade, mesmo que por
tempo determinado, demitida ou afastada, aposentada ou exonerada;
II. falte durante 5 (cinco) dias consecutivos, sem comunicação ao CCI;
III. no ano seguinte, caso não tenha 70% de freqüência no ano anterior.
Parágrafo único: Não será computado como ausência a licença-gestante, licença-médica, licença-
prêmio e férias, devidamente documentado.
Artigo 33 – O cancelamento da matrícula deverá ser efetuada através de requerimento ao CCI.

VIII. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Artigo 34 – O CCI estará abrindo um espaço, caso os pais queiram comemorar o aniversário do
seu filho, juntamente com toas as crianças, mediante as regras estabelecidas pelo CCI.
Artigo 35 – As autorizações para os passeios deverão ser preenchidas pelo responsável e entregue
no CCI até a data solicitada sob pena da não inclusão da criança no evento.
Artigo 36 – A mudança de grupo se processará de acordo com a idade e o desenvolvimento da
criança, na seguinte conformidade:
I. berçário: 03 meses completos a 1 ano e meio;
II. grupo 1: 1 ano e meio a 2 anos e 7 meses;
III. grupo 2: 2 anos e 7 meses a 3 anos e 9 meses;
IV. grupo 3: 3 anos e 9 meses a 5 anos incompletos.
Parágrafo único: Em caso de alteração, o mesmo será determinado pelo responsável do CCI,
prevalecendo-se o bem estar da criança.
Artigo 37 – É recomendável evitar deixar na mochila da criança remédios, guloseimas, dinheiro,
documentos e outros objetos que possam ser extraviados ou causar problemas, pois o CCI não será
responsabilizado pelo extravio desses itens.
Artigo 38 – Quando houver necessidade de alimentação especial, diferente da oferecida pelo CCI,
caberá à mãe ou responsável providenciá-la, juntamente com a prescrição médica, desde que não
interfira no cotidiano do CCI.
Artigo 39 – O não comprimento deste regulamento implicará em providências por parte do
responsável pelo CCI que vão desde a suspensão até o cancelamento da matrícula.
Artigo 40 – O presente regulamento poderá sofrer modificações e alterações a qualquer momento e
receber ajustes em decorrência de novas situações ou necessidades.

51
Artigo 41 – Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo responsável do CCI, ou, se
necessário, enviados à Diretoria Administrativa do Campus-SP, diretoria essa responsável pelos
CCIs da Instituição.

52
CITAÇÕES, INTIMAÇÕES

DOE 15/11/2007, Seção I, Pág. 41

Portaria CEETEPS - 335, de 13-11-2007

Estabelece normas sobre a prática de atos judiciais em Juízo,


recebimento e encaminhamento de intimações, citações e notificações do
Poder Judiciário e Ministério Público (Federal, Estadual ou Municipal),
quando recebidos nas unidades de ensino e demais órgãos da
Administração Central, e dá outras providências

A Diretora-Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando as atribuições das áreas contenciosa e consultiva da Procuradoria Jurídica da
Autarquia e a necessidade de viabilizar a execução dessas atribuições
de modo coordenado com a Procuradoria Geral do Estado, dispõe:

Artigo 1º - As citações, intimações, notificações e ofícios oriundos do Poder Judiciário ou do


Ministério Público (Federal, Estadual e do Trabalho), deverão ser recebidos, com a anotação de
data, horário e identificação do órgão e servidor receptor e deverão ter tramitação prioritária sobre
os demais documentos.
§ 1º - Após o recebimento dos documentos indicados no caput deste artigo, deverão ser tomadas
as seguintes providências:
1. encaminhá-los, imediatamente, à Procuradoria Jurídica, com as informações a que se refere o
artigo 3º da presente Portaria, se for o caso de citações, intimações ou notificações entregues
pelo Correio ou por Oficial de Justiça;
2. imediatamente, contatar um dos Procuradores da Procuradoria do Centro e solicitar
orientações quanto a Ofícios recebidos através dos serviços do Correio ou por Oficial de
Justiça.
§ 2º - Compete exclusivamente à Procuradoria Jurídica do Centro opinar pelo não recebimento de
qualquer documento objeto da presente Portaria.

Artigo 2º - A indicação de preposto para funcionar em audiências judiciais ou perante o Ministério


Público, preferencialmente, deverá recair sobre o Diretor ou Diretor de Serviços da Unidade de
Ensino.
§ 1º - Em hipótese alguma poderá o preposto, quando estiver desacompanhado de Procurador da
Procuradoria do Centro ou da Procuradoria Geral do Estado, concordar com celebração de
Acordos, Termos de Ajuste ou assinar Atas de Audiências quaisquer, que expressem transação ,
acordo, desistência e renúncia.
§ 2º - Nos casos em que Procuradores do Estado participem de audiências, caberá ao Preposto
receber a defesa elaborada pela Procuradoria Jurídica da Autarquia e entregá-la ao Procurador
do Estado que estiver na audiência para a realização do ato.
§ 3º - Em audiências perante a Justiça do Trabalho, caso nenhum Procurador se apresente para
o ato de audiência, deverá o preposto entregar ao Juiz sua Carta de Preposição e a defesa, bem
como, assinar a Ata de audiência, após sua leitura,
observando-se o § 1º.
§ 4º - O Diretor da Unidade de Ensino e o preposto deverão observar as informações e
solicitações que eventualmente possam ser feitas pelos Procuradores do Centro nos Ofícios de
encaminhamento das defesas.

Artigo 3º - No caso de notificações judiciais para prestar informações em Mandados de


Segurança ou citações em Medidas Cautelares, com ou sem Liminar, a Direção da

53
Unidade, deverá observar o prazo de 24 horas quanto ao disposto na alínea “a” do §1º do art. 1º,
e remeter, com as notificações ou citações, informações, redigidas em ordem cronológica dos
fatos e documentos sobre a relação do autor ou impetrante
com o Centro, a razão da edição do ato ou atos que o autor ou impetrante quer ver afastado(s)
pela ação do Judiciário, juntando às informações as normas internas
(Circulares, Instruções, Portarias, etc...) do Centro que embasaram a edição do ato ou atos
impugnados judicialmente e documentos que devam instruí-las.

Artigo 4º - Caberá à Diretoria da Entidade atender, no prazo assinalado pela Procuradoria do


Centro, os protocolos, extração de cópias dos autos judiciais que foram solicitadas, devendo,
sempre, observar o tempo de remessa pelos serviços
internos do Centro para correspondência entre unidades e a Administração Central (malote).

Artigo 5º - Caberá à Procuradoria Jurídica do Centro orientar as Diretorias das unidades de


ensino e demais Órgãos da Administração Central, por meio de “Ofícios Circulares”, quanto a
procedimentos relativos às informações e documentos que
deverão ser encaminhados para elaboração de defesas judiciais ou extrajudiciais do Centro.

Artigo 6º - O não atendimento ou atendimento tardio das incumbências disciplinadas na presente


Portaria, acarretará aos Diretores das Unidades de ensino e demais órgãos, a responsabilização
disciplinar e por eventuais prejuízos para o Centro.

Artigo 7º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando cessados os efeitos
da Portaria CEETEPS nº 88, de 7, publicada em 13/08/2003.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
DOE. 15/06/95, p. 28

54
Portaria CEETEPS 98, de 14/06/95

Baixa normas para pagamento aos Membros das Comissões de


Avaliação dos Concursos de Acesso e/ou Ingresso do Pessoal
Docente, Auxiliares de Docente e Instrutores de 3º Grau no
CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


atendendo o disposto no item 2 do Parecer aprovado pelo Conselho Deliberativo, em 17/05/95,
constante do Processo 415/82 - CEETEPS, baixa a presente Portaria:

Artigo 1º - O pagamento aos membros das Comissões de Avaliação de que tratam os


artigos 3º e 4º da “Normas”, artigo 3º da Deliberação CEETEPS 24, de 14/12/94, § 1º do artigo 6º
da Deliberação CEETEPS 06, de 08/02/95 e § 1º do artigo 6º da Deliberação CEETEPS 05, de
08/02/95, designados para atuar nos processos de acesso e de ingresso por concurso público do
pessoal Docente, Auxiliares de Docente e Instrutores de 3º Grau do CEETEPS, processar-se-á da
seguinte forma:
I - O docente em regime de hora-aula que atue como membro de Comissão de Avaliação,
inclusive na condição de Presidente , comprovadamente fora de seu horário de trabalho na
Unidade de Ensino, fará jus à seguinte remuneração:
a) Concurso de Acesso - Presidente e demais membros serão remunerados por uma hora e
meia de trabalho, no máximo, por processo, no valor de hora-aula da categoria a que pertencem;
(Redação dada pela Portaria 104/98)
b) Concurso de Ingresso - Presidente e demais membros serão remunerados por 2 horas de
trabalho, por candidato, no valor da hora-aula da categoria a que pertencem, respeitando-se o
limite máximo de 8 horas-aula por processo.

Artigo 2º - Para se chegar aos valores máximos, 3(três) horas-aula por processo, quando
acesso; 2(duas) horas-aula por candidato até o máximo de 8, por processo, quando ingresso, todas
as etapas do Concurso (Exame de Suficiência, Exame de Memorial Circunstanciado e Argüição e
Prova Didática) deverão ser cumpridas. Sendo realizada apenas uma etapa do Concurso a
remuneração deverá ser reduzida a 50%.

Artigo 3º - O pagamento aos membros das Comissões de Avaliação será previamente


autorizado pelo Diretor Superintendente. Para tal, a Unidade de Ensino deverá formular pedido de
pagamento acompanhado de Quadro de Informações, conforme modelo que acompanhou a
Instrução CEETEPS 4, de 14/07/94.

Artigo 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário. (Processo 415/82).

55
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
DOE. 01/06/05, p.38

Portaria CEETEPS n. 55, de 30-5-2005

Baixa normas para pagamento aos Membros das Comissões de Avaliação do


Processo de Progressão Funcional, a que se refere o Decreto 28.956, de 30-9-
88

A Diretora-Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza


baixa a seguinte portaria:

Artigo 1º - O pagamento aos membros das Comissões de Avaliação, designadas pela


Comissão Central de Progressão funcional e responsáveis pela análise do currículo, julgamento da
prova didática e entrevista dos candidatos, para os fins previstos no inciso II, do artigo 2º, do
Decreto 28.956-88, processar-se-á conforme disposto nesta portaria.

§ 1º - O docente em regime de hora-aula que atue como membro de Comissão de Avaliação,


inclusive na condição de Presidente, comprovadamente fora de seu horário de trabalho docente na
Unidade de Ensino, fará jus à seguinte remuneração:
a) Presidente - 8 (oito) horas-aula, no valor da respectiva categoria, por candidato avaliado;
b) Membros - 6 (seis) horas-aula, no valor da respectiva categoria, por candidato avaliado.

§ 2º - Profissionais de notória e reconhecida capacidade em suas áreas específicas de atuação,


quando Membros das Comissões de Avaliação, terão a remuneração calculada com base no valor
da hora-aula da maior categoria docente do ensino médio-técnico.

Artigo 2º - Após a conclusão do Processo de Avaliação de Mérito, o Presidente da Banca


encaminhará através de Ofício dirigido à Superintendência do CEETEPS, a relação dos membros
com o respectivo número de candidatos avaliados, solicitando autorização para pagamento.

Artigo 3º - O pagamento será efetivado, através de lançamento em Folha de Pagamento, pela


Coordenadoria de Recursos Humanos do Centro Paula Souza.

Artigo 4º - Compete à Coordenadoria de Recursos Humanos a coordenação e supervisão do


disposto na presente portaria e, se necessário, a expedição de normas complementares.

Artigo 5º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.

56
COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO - FATECs

DOE. 22/12/94, p. 35

Deliberação CEETEPS 23, de 20/12/94

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, à


vista do aprovado em sessão de 14 de dezembro de 1994, delibera:

Artigo 1º - Nas Faculdades de Tecnologia do CEETEPS que se encontrem em fase de


implantação, até que se preencham as condições para instalação de suas Congregações, nos termos
regimentais, as atribuições da Congregação serão exercidas por uma Comissão de Implantação
nomeada pelo Diretor Superintendente.

Artigo 2º - A Comissão de Implantação das FATECs do CEETEPS será constituída de


conformidade com as normas fixadas no artigo 18 do Regimento do CEETEPS e com preceitos
assegurados em legislação superior, conforme segue:
I - o Diretor da Faculdade;
II - o Vice-Diretor da Faculdade;
III - os Chefes de Departamento;
IV - os Responsáveis por Curso em Implantação;
V - representantes dos Professores Plenos, até o limite de 5;
VI - representantes dos Professores Associados, até o limite de 3;
VII - representantes dos Professores Assistentes, até o limite de 2;
VIII - 1 representante dos Professores Auxiliares;
IX - representação discente na proporção de 1/5 do total de membros referidos nos incisos
de I a VIII;
X - 1 representante dos Auxiliares de Magistério;
XI - 1 representante do corpo técnico e administrativo.
§ 1º - A instalação da Comissão de Implantação, constituída de acordo com o disposto
neste artigo, será paulatina, dando-se a investidura dos representantes previstos nos incisos à
medida que estejam criadas as condições para tal.
§ 2º - Os representantes mencionados nos incisos X e XI serão escolhidos por seus pares e
terão mandato de dois anos, permitida uma recondução.
§ 3º - A forma de indicação e o mandato dos demais membros mencionados neste artigo
serão os estabelecidos no Regimento do CEETEPS e da Faculdade.

Artigo 3º - Anteriormente à Comissão de Implantação, de forma a garantir a fase inicial de


instalação da Faculdade, até que todo o currículo do primeiro curso nela ministrado tenha sido
implantado, as atribuições mencionadas no Artigo 1º serão exercidas por uma Comissão de
Implantação Provisória, que será presidida pelo Diretor da Faculdade e que poderá contar com
membros pertencentes ao corpo docente de outras FATECs do CEETEPS, ao corpo docente de
Universidades públicas ou com membros da comunidade externa, vinculados à área de
abrangência do curso referido.
§ 1º - Os membros da Comissão de Implantação Provisória serão designados pelo Diretor
Superintendente e terão mandato de dois anos, ressalvados os casos previstos em regimento.
§ 2º - Passarão a integrar paulatinamente a Comissão de Implantação Provisória, os
membros previstos nos incisos de II a XI do artigo 2º desta Deliberação, até que se encerre o
período provisório, tal como foi caracterizado no caput deste artigo, e aquela dê lugar à Comissão
de Implantação.

57
Artigo 4º - As FATECs que se encontrem nas condições ora tratadas deverão
providenciar sua adequação a estas normas, no prazo de 30 dias a contar da data da publicação
desta Deliberação. (Prorrogado o prazo por mais 30 dias, a partir de 23/01/95, pela
Deliberação 1/95)

Artigo 5º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

58
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

DOE 04-03-2006

PORTARIA CEETEPS Nº 32, de 03 de março de 2006.

A Diretora Superintendente, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de


suas atribuições legais, expede a presente portaria:

Artigo 1º - Fica constituída, junto ao Gabinete da Superintendência, Comissão Especial, com a


finalidade de definir procedimentos, prestar orientações e fazer acompanhamento, objetivando a
constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA, de conformidade com a
legislação vigente, em todas as Unidades de Ensino (ETEs e FATECs),mantidas pelo Centro
Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

Artigo 2º - Comporão a mencionada Comissão Especial, sem prejuízo de suas atividades e sem
ônus para a Instituição, sob a coordenação do primeiro, os seguintes servidores:

• Celso Couto Junior – RG 3.965.254 – Professor Pleno da Faculdade de Tecnologia de


São Paulo;
• José Celis Filho – Analista Técnico I – Administração Central do Centro Paula Souza;
• Paulo Luiz Vicari – RG 270.722 – Professor Temporário IV – Escola Técnica Estadual
de São Paulo.

Artigo 3º - Fica delegada, aos Diretores das Faculdades de Tecnologia e das Escolas Técnicas, a
responsabilidade pela organização e manutenção regular de funcionamento da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes-CIPA, nas respectivas unidades de ensino.

Artigo 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando cessados os efeitos da
Portaria CEETEPS nº 43, de 03, publicada a 05 de abril de 2001.

LAURA M. J. LAGANÁ
Diretora Superintendente

59
COMISSÃO PERMANENTE DE REGIME DE TRABALHO (COPERT)

DOE 13-12-89, pág 33

Deliberação CEETPS nº 07, de 06/12/89

Aprova o Regimento Interno da Comissão Permanente de


Regime de Trabalho - COPERT

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula


Souza”,
RESOLVE:

Artigo 1º - Fica aprovado o presente Regimento Interno da Comissão


Permanente de Regime de Trabalho (COPERT).

Artigo 2 - A Comissão Permanente de Regime de Trabalho designada pela


Portaria do Diretor Superintendente de 28/04/89 terá sua sede no prédio da
Administração Central do CEETPS.

Artigo 3 - A Comissão será composta de 9 (nove) membros, sendo que pelo


menos 4 (quatro) serão de Professores Plenos das FATECs do CEETEPS.
(Redação dada pela Deliberação nº 007/07) . (Redação dada pela
Deliberação nº 009/07)
§ 1º - Integração a Copert, o Vice-Diretor Superintendente do Ceeteps, como
membro nato , e até 4 (quatro) Professores Doutores estranhos ao corpo
docente das Fatec´s do CEETEPS. (Redação dada pela Deliberação nº
007/07) . (Redação dada pela Deliberação nº 009/07)
§ 2º - A indicação dos membros da Copert deverá contemplar cada uma das
áreas de conhecimento, relacionadas com os cursos ministrados pelas Fatec´s
do Ceeteps, levando em consideração suas qualificações no campo tecnológico
e científico. . (Redação dada pela Deliberação nº 007/07) . (Redação dada
pela Deliberação nº 009/07)
§ 3º - A Presidência e a Vice-Presidência serão necessariamente exercidas
pelos docentes do CEETPS. . (Redação dada pela Deliberação nº 007/07) .
(Redação dada pela Deliberação nº 009/07)

Artigo 4 - A COPERT terá as seguintes finalidades:


I - Estabelecer normas referentes ao regime especial de trabalho dos docentes
e pesquisadores do CEETPS.
II - Julgar as propostas de aplicação, de supressão ou suspensão do RJI.
III - Fiscalizar o cumprimento dos regimes especiais de trabalho concedidos sem
prejuízo da ação do Superintendente, dos Diretores e dos órgãos competentes
das Unidades;
IV - Apurar, durante o estágio de experimentação, a conveniência ou não da
permanência do docente no regime especial;
V - Visitar periodicamente a Unidade para fins de supervisão e coleta de dados,
tendo em vista o aperfeiçoamento do regime especial de trabalho;

60
VI - Organizar o registro dos docentes em RJI, bem como a documentação das
suas atividades;
VII - Publicar semestralmente a relação atualizada dos docentes que se
encontrem em RJI;
VIII - Opinar quanto ao mérito sobre afastamentos dos docentes em RJI
observadas as normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo;
IX - Organizar e manter atualizado o registro dos docentes afastados e
licenciados;
X - Opinar, pôr solicitação da Superintendência, sobre a transferência de
docentes;
XI - Resolver os casos omissos.
Parágrafo único - A COPERT, através do seu Presidente, poderá dirigir-se
diretamente às autoridades administrativas, a fim de obter informações e
elementos necessários para o cabal cumprimento de suas atribuições.

Artigo 5 - O RJI será aplicado à vista do parecer favorável da Comissão,


mediante ato da Superintendência.
Parágrafo único - Do ato deverão constar o número e a data do parecer.

Artigo 6º - São órgãos da administração da COPERT:


I - A Presidência e a Vice-Presidência;
II - A Secretaria

Artigo 7 - O Presidente terá as seguintes atribuições:


I - Convocar e presidir as sessões;
II - Propor medidas destinadas a atender às finalidades do órgão que preside;
III - Dirigir-se, nos termos do parágrafo único do artigo 4º, às autoridades
administrativas do CEETPS com vistas ao cumprimento das finalidades da
Comissão;
IV - Encaminhar aos órgãos competentes as propostas e pareceres da
Comissão;
V - Baixar instruções aprovadas pela Comissão referentes ao regime de jornada
de trabalho e da própria Comissão;
VI - Resolver os casos omissos nos limites de sua competência.
Parágrafo único - Em caso de ausência ou impedimento do Presidente caberá
ao Vice-Presidente substituí-lo.

Artigo 8 - O secretário terá as seguintes atribuições:


I - Receber e distribuir de acordo com a Presidência os processos
encaminhados à Comissão;
II - Secretariar as reuniões e lavrar as suas atas;
III - Preparar e encaminhar os expedientes resultantes das decisões da
Comissão;
IV - Preparar a Pauta dos trabalhos e a ordem do dia;
V - Dar despachos interlocutórios em processos, tendo em vista diligências em
caso de autuações indevidas ou incompletas;

Artigo 9 - As sessões da COPERT serão ordinárias ou extraordinárias e


instalar-se-ão com pelo menos 7 (sete ) de seus integrantes. . (Redação dada
pela Deliberação nº 007/07) . (Redação dada pela Deliberação nº 009/07)

61
§ 1º - As sessões ordinárias serão realizadas mensalmente, de acordo com
calendário estabelecido semestralmente.
§ 2º - As sessões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente ou pelo
menos por 2 (dois) dos membros com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas
de antecedência.

Artigo 10 - Para as decisões da COPERT será necessária manifestação


favorável de pelo menos cinco de seus membros. (Redação dada pela
Deliberação nº 004/95)

Artigo 11 - Sempre que for necessário ou oportuno, poderão ser convocados os


interessados para prestarem esclarecimentos ou fornecerem elementos e
informações, tendo em vista o mais perfeito ajuizamento das decisões da
COPERT.

Artigo 12 - A matéria para a Ordem do Dia deverá ser distribuída previamente


pela Secretaria da COPERT, nos termos do inciso IV do artigo 8º.
Parágrafo único - A pedido de qualquer membro da COPERT poderá ser
incluído na pauta processo dela não constante, desde que aprovado pela
maioria dos seus membros presentes.

Artigo 13 - Os processos a serem incluídos na pauta, além de devidamente


instruídos, deverão conter parecer prévio do membro da Comissão ao qual foi
distribuído.
§ 1º - Na distribuição prévia dos processos deverá ser considerada, na medida
do possível, a área específica de conhecimento ou de representação de cada
membro da COPERT.
§ 2º - O relator do processo poderá solicitar manifestação de especialista cujo
parecer será discutido e votado pela COPERT.

Artigo 14 - Antes de iniciada a Ordem do Dia poderá a Presidência, bem como


qualquer dos membros presentes, anuindo o Presidente, dar conhecimento de
assuntos de ordem geral ou relevante.

Artigo 15 - A pedido de qualquer membro e desde que aprovado pelo plenário,


poderá haver inversão da Ordem do Dia ou dada prioridade para a discussão de
determinado item.

Artigo 16 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação


revogadas as disposições anteriores.
________________________________________

62
COPERT

DOE 04/05/89, Seção I, Pág.20

Portaria CEETPS nº 22, de 28 de abril de 1989

Dispõe sobre a instituição da Comissão Permanente de


Regime de Trabalho (COPERT) no âmbito do CEETPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula


Souza”, no uso de suas atribuições legais e considerando o que dispõe a Deliberação CD
nº 8/88, baixa à presente Portaria:

Artigo 1º - Fica instituída no âmbito do CEETPS, a Comissão Permanente de


Regime de Trabalho (COPERT), prevista no artigo 7º da Deliberação CD nº 8/88.

Artigo 2º - A COPERT, subordinada diretamente ao Diretor Superintendente, terá


exercício no prédio da Administração Central do CEETPS.

Artigo 3º - A COPERT será composta de cinco membros, sendo que pelo menos
três serão Professores Plenos das FATECs do CEETPS .

§ 1º - Integrarão a Copert, o Vice-Diretor Superintendente do Ceeteps, como membro


nato, e até quatro Professores Doutores estranhos ao corpo docente das Fatec’s do Ceeteps
(Redação dada pela Portaria CEETEPS Nº 150/2007)

§ 2º - A presidência e a vice-presidência serão exercidas necessariamente por


docentes do CEETPS.

§ 3º - A escolha dos membros da Copert deverá contemplar cada uma das áreas de
conhecimento, relacionadas com os cursos ministrados nas Fatec’s do Ceeteps, levando em
consideração suas qualificações no campo tecnológico e científico.” (Redação dada pela
Portaria CEETEPS Nº 150/2007)

Artigo 4º - Os membros da COPERT serão de livre designação ou substituição do


Diretor Superintendente.

Parágrafo único - Caberá ao Diretor Superintendente, a cada início de ano, a


confirmação ou não dos membros da COPERT, bem como a de seu presidente ou vice-
presidente.

Artigo 5º - A atividade como membro da COPERT será considerada como


relevante serviço prestado ao CEETPS.

Artigo 6º - São atribuições da COPERT:

I - julgar as propostas de aplicação dos regimes de trabalho aos docentes das


FATECs;

63
II - fiscalizar o cumprimento dos regimes de trabalho concedidos, sem prejuízo da
ação do Diretor Superintendente, dos Diretores e dos demais órgãos ou autoridades
competentes, no âmbito de cada unidade;

III - apurar, durante o estágio de experimentação, a conveniência ou não, da


permanência do docente no regime concedido;

IV - visitar, periodicamente, as unidades para fins de supervisão e coleta de dados,


tendo em vista o aperfeiçoamento dos regimes de trabalho;

V - organizar o registro acadêmico dos professores em regime de jornada, bem


como a documentação das suas atividades;

VI - avaliar os resultados da aplicação do regime de jornada.

Parágrafo único - Enquanto perdurar a vigência do regime de hora-atividade


específica (HAE), a Comissão exercerá as suas atribuições também em relação às
atividades decorrentes do exercício desse regime.

Artigo 7º - Os Diretores das FATECs criarão, no âmbito das respectivas unidades,


as condições necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos da COPERT, facilitando o seu
acesso à documentação e seu contato com os docentes.

Artigo 8º - A COPERT apresentará o resultado de seu trabalho, pelo menos uma


vez, ao final de cada semestre, através de relatórios e pareceres encaminhados ao Diretor
Superintendente, com cópias aos Diretores de cada unidade.

Parágrafo único - Constatada irregularidade no cumprimento dos regimes de


trabalho, o assunto será comunicado imediatamente ao Diretor da unidade e ao Diretor
Superintendente, com sugestões de medidas a serem tomadas.

Artigo 9º - A COPERT elaborará, no prazo de 60 dias, o seu regimento interno,


bem como a regulamentação de enquadramento e os submeterá ao Conselho Deliberativo
para aprovação.

Artigo 10 - A COPERT contará com uma secretária e com o apoio administrativo


necessário para seu funcionamento.

Artigo 11 - Os membros da COPERT exercerão suas atribuições sem ônus para o


CEETPS, exceto os relativos às despesas com diárias e transportes.

Artigo 12 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

64
COMISSÃO PERMANENTE DE VESTIBULAR - CPV

DOE.28/04/99, p.25

Deliberação CEETEPS 04, de 13/04/99

Regulamenta a composição e o funcionamento da Comissão


Permanente de Vestibular.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”,


atendendo ao que dispõe o artigo 35 da Deliberação CEETEPS 5/93, e à vista do aprovado em
sessão de 12 de abril de 1999, DELIBERA:

Artigo 1º - Será atribuição do Vice-Diretor Superintendente a realização de Processos


Seletivos para ingresso nos cursos de graduação nas Faculdades de Tecnologia (FATECs) e de
Exames de Classificação para ingresso nas Escolas Técnicas Estaduais (ETEs e ETAEs), em
conformidade com a política educacional do CEETEPS, atendendo às orientações deste Conselho
Deliberativo.

Artigo 2º - Será constituída pela Superintendência do CEETEPS a Comissão Permanente


para Processos de Seleção e Ingresso (CPSI) nos cursos de graduação das FATECs e de Exames de
Classificação para ingresso nas ETEs e ETAEs.

Artigo 3º - A CPSI será composta pelos seguintes membros:


I. o Vice-Diretor Superintendente, seu Presidente nato;
II. dois representantes das FATECs;
III. dois representantes das Escolas Técnicas;
IV. o Assessor Chefe da Assessoria para Assuntos de Educação Superior;
V. o Coordenador do Ensino Técnico.
§ 1º - Os membros referidos nos incisos II e III são de livre designação do Diretor
Superintendente.
§ 2º - Os membros referidos nos incisos I, IV e V são membros natos.

Artigo 4º - A CPSI, terá as seguintes competências:


I. desenvolver projetos de análise contínua dos processos seletivos;
II. analisar, através de indicadores ou pesquisas, a caracterização sócio-econômica dos
candidatos, disponibilizando índices e perfil dos alunos do Ensino Médio, Técnico e Superior;
III. estabelecer relações com Universidades, instituições governamentais e outras
instituições de ensino, com o objetivo de obter um contínuo aperfeiçoamento dos mecanismos que
regulam o ingresso de estudantes aos cursos de formação de técnicos, de ensino médio e de
graduação de tecnólogos;
IV. deliberar sobre relatórios e prestação de contas.
Parágrafo Único - As deliberações decorrentes de aprovação pela CPSI terão como
exigência maioria absoluta de votos.

Artigo 5º - Deverão ser submetidos à Superintendência do CEETEPS, as decisões da


CPSI, decorrentes:
I. das formas de realização do Processo de Seleção e Exames de Classificação;
II. das disciplinas e os respectivos programas;
III. do tipo e do número de provas;
IV. dos critérios de avaliação e de classificação;

65
V. dos critérios de opção para os vários cursos.

Artigo 6º - Será de competência do Vice-Diretor Superintendente do CEETEPS, referente


aos Processos Seletivos e Exames de Classificação:
I. a aprovação do orçamento dos processos seletivos;
II. a fixação de taxas;
III. a coordenação e a movimentação financeira;
IV. propostas de celebração de convênios, contratos e acordos para o gerenciamento das
atividades descritas no artigo 1º;
V. os critérios para a gestão dos recursos financeiros.

Artigo 7º - Caberá à Assessoria para Assuntos de Educação Superior (AESU) e à


Coordenadoria do Ensino Técnico (CETEC), em acordo com as normas e diretrizes definidas pelo
Vice-Diretor Superintendente, a organização, coordenação e execução dos Processos de Seleção
das FATECs e dos Exames de Classificação para ingresso no Ensino Médio e Técnico das ETEs e
ETAEs, com as seguintes atribuições:
I - elaborar e encaminhar o orçamento;
II - providenciar a compra de materiais e equipamentos necessários para sua realização;
III - promover a sua divulgação, através de veículos de comunicação internos e externos;
IV - interagir com as Unidades de Ensino e outros órgãos, buscando informações sobre os
cursos para fins de divulgação e sugestões quanto ao conteúdo do material utilizado;
V - elaborar e encaminhar à CPSI a prestação de contas e o relatório final, ao término de
cada Processo Seletivo;
VI - elaborar o relatório anual de atividades.

Artigo 8º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário, em especial a Deliberação CEETPS-6 de 28-07-93.

66
Concurso – Docentes – Fatec - Contratação

DOE. 06/03/2007, p.31

PORTARIA CEETEPS Nº 44, DE 05 DE MARÇO DE 2007

Dispõe sobre procedimentos para a realização de


Concurso Público Docente nas Faculdades de
Tecnologia do CEETEPS.

A Diretora Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de


suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no artigo 22 da Deliberação CEETEPS
n° 02, de primeiro de março de 2007, e mediante aprovação do Conselho Deliberativo, na 412ª
Sessão de 01/03/2007, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - A contratação de docente para ministrar disciplinas nas Faculdades de Tecnologia


deverá ocorrer após aprovação em Concurso Público, devidamente autorizado e homologado pelo
Diretor Superintendente.

Artigo 2º - Serão publicados, no Diário Oficial do Estado, os Editais de Abertura, de Deferimento


ou Indeferimento de Inscrições, de Convocação para as Provas com o Programa da(s) Disciplina(s)
e Bibliografia correspondente, de Resultado Final e a Homologação.

Artigo 3º - O Concurso Público deverá ser aberto por Área da Disciplina, relacionando-se a(s)
disciplina(s) em oferecimento, com a respectiva carga-horária semanal e perfil exigido.

§ 1º - A carga-horária semanal da(s) disciplina(s) fixada no Edital de Abertura não poderá ser
inferior a 8 (oito) horas-aula.
§ 2º - As Faculdades de Tecnologia utilizarão a relação de Áreas das Disciplinas, com o respectivo
agrupamento, definida por Curso Superior de Tecnologia, que integrará Instrução da Comissão
Central Coordenadora de Concurso Público Docente (CCP).
§ 3º - No caso de a respectiva carga horária exceder a 16 horas-aula semanais a Unidade de
Ensino, a seu critério, poderá fazer constar do edital de abertura a necessidade de contratação de
mais de um professor e a correspondente carga horária individual, caracterizando cada vaga.

§ 4º - As disciplinas disponíveis devem, inicialmente, ser oferecidas aos docentes na própria


Unidade e, em sua impossibilidade, aos docentes das demais Faculdades de Tecnologia, para então
integrar uma solicitação de abertura de Concurso Público.

Artigo 4º - O Edital de Abertura de Concurso Público Docente deverá ser adotado de forma
padronizada por todas as Faculdades de Tecnologia, conforme modelo que integrará Instrução da
Comissão Central Coordenadora de Concurso Público Docente (CCP).

Artigo 5º - As disciplinas optativas, suplementares e complementares não serão objeto de concurso


público.

Artigo 6º - Para agilizar a operacionalização das diversas etapas do concurso público, a Diretora
Superintendente, com fundamento no inciso X, do artigo 12, do Regimento do CEETEPS, delega a
responsabilidade pela autorização de abertura de Concurso Público à Comissão Central
Coordenadora de Concurso Público Docente (CCP).

67
Artigo 7º - Quando da solicitação de convocação de candidato aprovado em Concurso, a Unidade
de Ensino deverá encaminhar uma proposta de enquadramento em uma das categorias docentes,
previstas no Edital de Concurso.

§ 1º - O enquadramento obedecerá às normas contidas na Deliberação CEETEPS nº 6/97.

§ 2º - Será constituída, para fins de enquadramento, uma Comissão Especial constituída do Diretor
da Unidade de Ensino, seu Presidente, do Chefe de Departamento ou Coordenador do Curso
envolvido e de um docente, com categoria mínima de Professor Associado, pertencente à Área da
Disciplina objeto do Concurso.

§ 3º - A proposta de enquadramento será analisada pela CCP e autorizada pelo Diretor


Superintendente.

§ 4º - No Edital de Convocação do candidato constará a categoria docente decorrente do


enquadramento, para sua contratação.

Artigo 8º - Os casos omissos serão resolvidos pela CCP.

Artigo 9º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário, em especial a Portaria CEETEPS nº 214/99.

LAURA LAGANÁ
Diretora Superintendente

68
CONCURSO - SERVIDORES
DOE. 21/04/88, p.16

Portaria CEETEPS 17, de 20/04/88

Regulamenta a realização de concurso público a que se refere o


artigo 6º do ESCEPS, para provimento de funções autárquicas do
SQFA III do CEETEPS

Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, nos termos
do artigo 5º do Regimento Geral do CEETEPS, combinado com o artigo 223 do ESCEPS, expede
a seguinte Portaria:

Artigo 1º - Os concursos públicos para provimento, mediante admissão, de funções


autárquicas que integram o SQFA III do CEETEPS, a que se o artigo 6º do ESCEPS, serão
coordenados, em todas as fases, pela Comissão Central do Concurso Público designada pelo
Diretor Superintendente.

Artigo 2º - Cada concurso público reger-se-á por Instruções Especiais a serem elaboradas
pela Comissão Central do Concurso Público e aprovadas pelo Órgão Central de Recursos
Humanos (OCRH) da UNESP.
Artigo 3º - As Instruções Especiais determinarão, de acordo com a natureza da função:
I - a jornada de trabalho a que ficarão sujeitos os candidatos admitidos;
II - as condições para inscrição e provimento da função-autárquica referentes a:
a) diplomas, certificados e títulos
b) experiência de trabalho
c) capacidade física
d) conduta
e) outras considerações necessárias
III - se o concurso:
a) constará de provas ou de provas e títulos
b) será por especialização ou por modalidades profissionais
c) será executado a nível local, regional ou geral
d) terá lista de classificação local, regional ou geral.
IV - o tipo e conteúdo das provas e as categorias dos títulos;
V - a forma de julgamento das provas e dos títulos;
VI - os critérios de habilitação e classificação;
VII - o prazo de validade do concurso, que não poderá exceder a 2 anos;
VIII - o treinamento a que ficarão sujeitos os candidatos admitidos.

Artigo 4º - A abertura do concurso será feita por edital, publicado no D.O.E., do qual
constarão o prazo, horário, local de recebimento de inscrições e as Instruções Especiais de que
trata o artigo 2º desta Portaria.
Artigo 5º - A inscrição será feita a pedido do próprio candidato, ou através de seu
procurador, mediante a apresentação de documento oficial de identidade e declaração firmada pelo
candidato, sob as penas da lei, de que possui os demais documentos comprobatórios das condições
exigidas para a inscrição.
§ 1o - Os documentos compreendidos na declaração referida no “caput” deste artigo serão
exigidos dos candidatos aprovados, antes da admissão, importando a não apresentação em
insubsistência da inscrição e de todos os atos decorrentes do concurso, bem como a perda dos
direitos conseqüentes, sem prejuízos das sanções penais aplicáveis à falsidade da declaração.
§ 2º - Se o concurso exigir a apresentação de títulos, estes serão entregues em uma só via,
adotando-se os procedimentos de que trata o artigo 1º do Decreto 17.031 de 20 de maio de 1981.

69
§ 3o - Os editais de abertura do concurso poderão prever inscrição opcional por carta
encaminhada através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), com aviso de
recepção (AR).

1 - A relação contendo o nome, o número do Registro Geral (RG) e o número de inscrição


dos candidatos inscritos por via postal será publicada no D.O.E.

Artigo 6o - O servidor admitido em caráter temporário, nos termos do artigo 7o do


ESCEPS, será inscrito “ex-officio”, desde que a função por ele exercida tenha sido reservada para
concurso.

Artigo 7o - Os pedidos de inscrição serão recebidos:


I - na Administração Central, pelo Serviço de Pessoal e Recursos Humanos;
II - nas Faculdades de Tecnologia de São Paulo, Sorocaba, Têxtil de Americana e Baixada
Santista, pela Comissão de Concurso Público especialmente designada para esse fim;
III - Nas Unidades de Ensino de 2o grau, pela Comissão de Concurso Público
especialmente designada para esse fim.

Artigo 8o - Os candidatos serão convocados para as provas, por edital publicado no


D.O.E., com antecedência mínima de 05 dias úteis, contados da data da primeira publicação, com a
indicação do dia, hora e local das provas.

Artigo 9o - Para ser admitido à prestação das provas, o candidato deverá exibir, no ato,
documento hábil de sua identidade.

Artigo 10 - Não haverá segunda chamada, em qualquer das provas, seja qual for o motivo
alegado.

Artigo 11 - Realizadas as provas, terá o candidato o prazo de 05 dias, a contar da data da


realização da prova, para apresentar recurso.
§ 1º - A matéria do recurso será restrita à alegação de irregularidade insanável ou da
preterição de formalidade substancial e não terá efeito suspensivo.
§ 2o - O recurso, devidamente instruído, deverá ser dirigido ao Diretor Superintendente.
§ 3o - A autoridade a que se refere o parágrafo anterior deverá proferir decisão
fundamentada sobre o assunto no prazo de 20 dias contados da data do protocolamento do recurso,
com a determinação, se for o caso, da anulação parcial ou total do concurso.
§ 4o - A decisão do recurso a que se refere este artigo será publicada no DOE.

Artigo 12 - Concluída a avaliação das provas ou das provas e títulos, as notas obtidas pelos
candidatos serão publicadas no DOE.

Artigo 13 - No prazo de 03(três) dias úteis, a contar da data da publicação referida no


artigo anterior, poderá o candidato requerer à Comissão Central de Concurso Público revisão das
notas atribuídas às suas provas e/ou títulos.
Parágrafo único - Não caberá revisão de notas quando a avaliação for efetuada por
processo eletrônico.

Artigo 14 - O resultado final do concurso será publicado no DOE.

Artigo 15 - O Diretor Superintendente homologará o Concurso Público no prazo máximo


de 15 dias, contados a partir da data da publicação do resultado final.
§ 1o - A homologação poderá ser feita separadamente, quando o Concurso for realizado
por especialidade ou por modalidade profissional.
§ 2o - O despacho de homologação deverá ser publicado no DOE.

70
Artigo 16 - A Comissão Central de Concurso Público deverá elaborar o relatório a ser
encaminhado ao Órgão Central de Recursos Humanos da UNESP no prazo de 15 dias, a contar da
data da homologação.

Artigo 17 - Homologado o concurso, o candidato habilitado poderá requerer ao Serviço de


Pessoal e Recursos Humanos, certificado de habilitação no qual constará sua classificação e nota
final obtida.

Artigo 18 - Dentro de 30 dias a partir da data da homologação, o Diretor do Serviço de


Pessoal e Recursos Humanos convocará, por edital publicado no DOE, os candidatos para
anuência à admissão, obedecendo a rigorosa ordem de classificação.
§ 1o - O candidato que não atender a convocação no prazo de 05 dias úteis, contados da
data da primeira publicação, ou recusar a admissão ou, consultado e admitido, deixar de entrar em
exercício, terá exauridos os direitos decorrentes da sua habilitação em concurso.
§ 2o - A critério da Administração, os candidatos a que se refere o parágrafo anterior
poderão ser convocados para a admissão, após a manifestação de todos os candidatos aprovados,
durante o prazo de validade do concurso e obedecida a ordem de classificação.

Artigo 19 - Havendo candidatos remanescentes de concurso nas Faculdades de Tecnologia


de São Paulo, Sorocaba, Têxtil de Americana e Baixada Santista, Unidades de Ensino de 2o Grau
ou Administração Superior, a abertura de concurso para a mesma classe, em uma das Faculdades,
Unidades de Ensino ou Administração Superior, poderá ser precedida do oferecimento das vagas
àqueles candidatos.

Artigo 20 - Aplicam-se as disposições desta Portaria nas mesmas bases e condições, às


funções-autárquicas de Almoxarife, integrantes do SQFA II do quadro de pessoal do CEETEPS.

Artigo 21 - Aplicam-se as disposições desta Portaria, no que couber, às funções-


autárquicas que integram as Unidades de Ensino do 2o Grau deste Centro.

Artigo 22 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

71
CONSELHO DE CURSO
DOE. 05/02/93, p.28

Deliberação CEETEPS 01, de 27/01/93

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula


Souza", tendo em vista a necessidade de se regulamentar a administração das atividades peculiares
aos cursos novos, em implantação nas Faculdades de Tecnologia do CEETEPS, de molde a
definirem-se critérios, atribuições e responsabilidades, conforme proposta contida no Expediente
CEETEPS 35/93, apreciada em sua 197ª Reunião, de 27/01/93, delibera.

Artigo 1º- Nas Faculdades de Tecnologia do CEETEPS onde se esteja


implantando novo curso, até que se criem as condições necessárias à instalação dos respectivos
Departamento e Coordenação de Curso, nos termos da legislação em vigor, as atividades de
administração do curso em implantação serão exercidas por um Conselho de Curso em
Implantação e por um Responsável por Curso em Implantação.

Artigo 2º - O Conselho de Curso em Implantação é o órgão encarregado da


supervisão e da coordenação didática do curso, responsável pela unidade do mesmo através da
articulação das disciplinas e áreas, em função da formação global pretendida, exercendo, no que
couber, as atribuições do Conselho Departamental estabelecidas nos textos regimentais da
Faculdade.

Artigo 3º - O Conselho de Curso em Implantação será composto pelo professor


Responsável por Curso em Implantação, que o presidirá, por todos os professores Responsáveis
por Disciplina do curso e pela representação discente, na forma estipulada em lei.

Artigo 4º - Competem ao Responsável por Curso em Implantação as atividades


administrativas necessárias à consecução das metas e estratégias pedagógico-didáticas do curso,
assumindo ele as atribuições regimentais do Chefe de Departamento, no que couber.
Parágrafo único- As atividades de Responsável por Curso em Implantação são
consideradas equivalentes às atividades de Chefe de Departamento.

Artigo 5º - As atividades de Responsável por Curso em Implantação serão


exercidas por professor do CEETEPS pertencente à categoria de Associado ou Pleno que aceite
desempenhá-las em regime de 40 horas semanais de trabalho.

Artigo 6º - O Responsável por Curso em Implantação será designado por Portaria


do Diretor Superintendente, a partir de lista tríplice elaborada pela Congregação ou, na falta desta,
pela Comissão Coordenadora de Implantação da Faculdade.

Artigo 7º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

72
CONSELHO DELIBERATIVO
DOE. 05/09/98, p.36

Deliberação CEETEPS 2, de 25/08/98

Regimento Interno do Conselho Deliberativo do CEETEPS.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso das atribuições que lhe confere o § 3º do artigo 7º, do Decreto 17.027, de 19/05/81, e à vista
do aprovado na 292ª sessão, realizada em 24/08/98, expede a presente Deliberação, referente ao
seu Regimento Interno:

Artigo 1º - O Conselho Deliberativo é órgão normativo e deliberativo incumbido de


jurisdição superior do Centro, competindo-lhe, além de outras atribuições previstas em lei:
I - propor alterações no Regimento do CEETEPS;
II - aprovar o Regimento de cada Unidade de Ensino;
III - propor ou determinar medidas para garantir e aprimorar a política educacional do
CEETEPS dentro de suas finalidades estipuladas na legislação;
IV - aprovar convênios com instituições;
V - aprovar a contratação de pessoal docente e técnico-administrativo;
VI - aprovar a instalação, a suspensão e a supressão de cursos ouvida a Congregação da
Unidade de Ensino;
VII - deliberar sobre proposta de alienação, cessão e arrendamento de bens imóveis;
VIII - fixar normas sobre aceitação de doações e legados;
IX - fixar normas sobre afastamento de pessoal docente e técnico-administrativo;
X - aprovar planos para o desenvolvimento do CEETEPS;
XI - aprovar as propostas orçamentárias;
XII - deliberar sobre o relatório e a prestação de contas do Diretor Superintendente;
XIII - propor ou determinar medidas necessárias ao bom funcionamento do CEETEPS;
XIV - resolver, em grau de recurso, questões relativas às atividades do CEETEPS;
XV - resolver casos omissos.

Artigo 2º - O Conselho se reunirá, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês, e,
extraordinariamente, sempre que convocado pelo Reitor da UNESP, por seu Presidente ou pela
maioria dos seus membros.
Parágrafo único - A convocação extraordinária será feita pelo menos 48 horas antes da
reunião, dando-se conhecimento da matéria constante da ordem do dia.

Artigo 3º - São incumbências privativas do Presidente a direção das atividades do


Conselho Deliberativo e sua representação para todos os efeitos legais.
Parágrafo único - O Presidente do Conselho designará, dentre os demais membros, aquele que o
substituirá em suas ausências e impedimentos até 30 dias consecutivos e solicitará ao Reitor da
UNESP, em caso de afastamento por maior período, a indicação de seu substituto.

Artigo 4º - As reuniões do Conselho serão realizadas com a presença da maioria dos


presentes e cabendo ao Presidente, além do seu, o voto de qualidade.

Artigo 5º - A matéria versada e a freqüência dos Conselheiros às reuniões serão


formalizadas por termos lavrados em Atas.

Artigo 6º - Para execução dos trabalhos de secretaria e guarda de documentos, livros e


papéis do Conselho, o Presidente designará um dos funcionários do Centro como Secretário.

73
Artigo 7º - O Presidente distribuirá entre os Conselheiros os assuntos que devem ser
objeto de relatório ou parecer.
Parágrafo único - Compete também ao Presidente a função de relator.

Artigo 8º - Compete aos Conselheiros, individual ou coletivamente e ressalvadas as


atribuições privativas de outras autoridades, inscrever, na ordem do dia, temas para discussão e
deliberação do plenário do Conselho.

Artigo 9º - Salvo decisão contrária do Conselho, a ordem dos trabalhos de cada reunião
ordinária, será:
a) discussão e votação da Ata da reunião anterior;
b) ordem do dia, com apreciação de relatórios, propostas ou comunicações;
c) outros assuntos, para cuja exposição qualquer membro terá a palavra.

Artigo 10 - Para exposição acerca de um dado assunto, os Conselheiros terão o espaço de


10 minutos, prorrogáveis a juízo do plenário.
Parágrafo único - Esgotadas as intervenções, será dada a palavra ao proponente ou relator
para responder no prazo de 10 minutos.

Artigo 11 - Superada a fase de discussão, a matéria será votada, consignando-se em Ata o


resultado, assim como, quando o requerer o Conselheiro, a declaração de voto.

Artigo 12 - Por proposta de qualquer dos membros, o Conselho poderá modificar o


presente Regimento, em reunião para isso especialmente convocada e pelo voto da maioria de seus
membros.

Artigo 13 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente, “ad referendum” do


Conselho.

Artigo 14 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogada, a partir da mesma data, a Deliberação CEETEPS 01/70. (Processo CEETEPS 2123/98).

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CONSELHO DE ESCOLA
DOE. 14/04/93, p.30

Deliberação CEETEPS 2 , de 31/03/93

Estabelece normas para elaboração dos Regimentos Internos dos


Conselhos de Escola das Escolas Técnicas Estaduais, do Centro
Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza", e dá outras
providências.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" -


CEETEPS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 8º, inciso V, do Regimento do
CEETEPS e à vista do aprovado em sua 202ª sessão, de 31/03/93, delibera:

Artigo 1º- O Regimento Interno do Conselho de Escola será organizado contendo o


seguinte:
Título I - Das disposições preliminares;
Título II - Da composição; Capítulo I - Da representação; Capítulo II - Das eleições de
seus membros;
Título III - Das atribuições; Capítulo I - Das reuniões;
Título IV - Das disposições finais.

Artigo 2º - Deverá constar das disposições preliminares que o Conselho de Escola da ETE
"X", órgão de apoio à Direção, reger-se-á pelas normas do Regimento Comum das Escolas
Técnicas Estaduais - ETEs - do CEETEPS.

Artigo 3º - A composição do Conselho de Escola deverá constar como previsto no artigo


17, incisos I a X, do Regimento Comum das ETEs do CEETEPS, especificando:

I - no que se refere à representação, que:


a) aos representantes de que tratam os incisos V, VII, IX e X, será permitida apenas uma
recondução;
b) ocorrerá a destituição dos mandatos dos representantes previstos nos incisos V, VII, IX
e X, quando da ausência injustificada a duas reuniões consecutivas;
c) os demais representantes, previstos nos incisos I a IV, VI e VIII deverão ser substituídos
por seus representantes legais, no caso de impedimento.

II - No que se refere às eleições de seus membros, que:


a) os representantes de que tratam os incisos V, VII e IX serão eleitos pelos seus pares, por
maioria simples, pelo voto pessoal e secreto, e no caso de empate será considerado eleito o de
maior tempo de docência na unidade para representantes de docentes, o de série mais adiantada,
para representantes discentes, e para representante da APM pai ou responsável de aluno de série
mais adiantada; e persistindo o empate, o de maior idade;
b) será considerado suplente o segundo candidato mais votado;
c)o representante eleito perderá o mandato por renúncia, perda do vínculo com a unidade
ou destituição, sendo substituído pelo suplente;
d) o suplente, ao assumir, deverá completar o mandato corrente, permitida uma
recondução.

Artigo 4º - As atribuições do Conselho de Escola deverão constar como previsto no artigo


18, incisos I a V, do Regimento Comum das ETEs do CEETEPS, explicitando que:

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a) os casos omissos serão resolvidos por esse órgão, respeitada a legislação em vigor,
cabendo recurso à Superintendência do CEETEPS;
b) as decisões serão adotadas por maioria simples, cabendo ao Presidente, além de seu
voto, o voto de desempate;
c) deverá reunir-se ordinariamente no início de cada bimestre letivo e no encerramento do
ano, em sessão pública, no recinto da unidade, iniciando-se em primeira chamada, com a presença
obrigatória de pelo menos dois terços de seus membros, entre os quais obrigatoriamente o
Presidente ou o seu substituto legal, ou, em segunda chamada, após trinta minutos, com qualquer
número;
d) a pauta das reuniões ordinárias deverá ser elaborada e divulgada pelo Presidente, com
antecedência de, no mínimo, três dias úteis da data de realização.
e) as inclusões de assuntos não constantes da pauta serão decididas por maioria simples
dos membros presentes à reunião;
f) as reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente por motivos relevantes, a
seu critério, ou por solicitação da maioria de seus membros, devendo ser marcadas com
antecedência de no mínimo quarenta e oito horas;
g) a forma de votação, se por voto em aberto, por aclamação ou voto secreto, será decidida
pela maioria simples dos membros presentes;
h) as atas das reuniões serão lavradas por secretário "ad-hoc", e tornadas públicas;
i) os membros não farão jus a qualquer tipo de remuneração pela participação nas
reuniões;
j) as ausências às reuniões deverão ser justificadas por escrito, ao Presidente.

Artigo 5º - Deverá constar das disposições finais que o Regimento Interno entrará em
vigor a partir da data de aprovação deste pelo Conselho Deliberativo.

Artigo 6º - Os Conselhos de Escola deverão proceder à revisão de seus Regimentos


Internos de acordo com as normas estabelecidas nesta Deliberação, enviando-os à
Superintendência do CEETEPS, para análise formal, e posterior encaminhamento ao Conselho
Deliberativo.

Artigo 7º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

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CONTRATO - DOCENTES (2º GRAU)
DOE. 24/04/99, p.66

Deliberação CEETEPS 05, de 13/04/99

Estabelece normas para o preenchimento de claros


docentes, nas Unidades de Ensino Técnico e Médio
do CEETEPS e dá outras providências.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, no


uso de suas atribuições considerando o disposto no Decreto 28.956/88 e, à vista do aprovado em
sessão de 12 de abril de 1999, DELIBERA:

Artigo 1º - O preenchimento de claros docentes nas Unidades de Ensino Técnico e Médio


do CEETEPS far-se-á pelos procedimentos seguintes, obedecida a sua ordenação:
1. por ampliação de carga horária de Professor da própria Unidade Escolar;
2. por ampliação de carga horária de Professor de outra Unidade do CEETEPS;
3. por convocação de aprovados em Concurso Público, realizado para contratação por
prazo determinado ou indeterminado, conforme especificação em edital.

Artigo 2º - O preenchimento de claros docentes por ampliação de carga horária far-se-á


mediante as normas a serem baixadas pelo Diretor Superintendente do CEETEPS.

Artigo 3º - O Concurso Público para preenchimento de claros docentes deve ser realizado:
I - obrigatoriamente, uma vez por ano, preferencialmente antes do início do ano letivo, a
fim de preencher todos os claros existentes, substituir o pessoal admitido por prazo determinado,
cujo acesso se deu em caráter excepcional, e para constituir o cadastro de docentes; (Redação
dada pela Deliberação 7/99)
II - a critério da Escola, para preenchimento de claros docentes durante o ano letivo.

Artigo 4º - O Concurso Público de que trata o artigo anterior obedecerá à legislação


pertinente e às normas a serem baixadas, mediante Portaria, pelo Diretor Superintendente.

Artigo 5º - Concluído o Concurso Público, será solicitada, pelo Diretor da Unidade


Escolar ao Diretor Superintendente, sua homologação e a contratação dos aprovados.

Artigo 6º - Os professores contratados por prazo indeterminado através de Concurso


Público serão classificados nas categorias A, B, C ou D, de acordo com o artigo 5º do Decreto
28.956/88.

Artigo 7º - Os professores contratados por prazo determinado, através de Concurso


Público, serão classificados em níveis de Professor Temporário I, II, III e IV, cujas exigências
correspondem, respectivamente, às de Professores A, B, C e D, da categoria por prazo
indeterminado. (Redação dada pela Deliberação 7/99)

Artigo 8º - A Superintendência do CEETEPS baixará normas complementares, necessárias


à perfeita execução do disposto na presente Deliberação.

Artigo 9º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário, especialmente as Deliberações CEETEPS- 10 e 16/90.

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CONTRATO - DOCENTES (3º GRAU)
DOE. 20/12/94, p.43

Deliberação CEETEPS 24, de 14/12/94

Estabelece a forma de contratação de Professor Auxiliar das


Faculdades de Tecnologia - FATECs - do CEETEPS e dá outras
providências.

O Conselho Deliberativo do CEETEPS, no uso de suas atribuições regimentais e à vista do


aprovado em sua sessão de 14-12-94, delibera:

Artigo 1º - Os Professores Auxiliares das Faculdades de Tecnologia do CEETEPS serão


contratados no regime de hora-aula, mediante concurso público.
Parágrafo Único - A abertura de inscrições para o concurso público deverá contar com a
aprovação da Congregação da Faculdade e com a autorização do Diretor Superintendente do
CEETEPS.

Artigo 2º - São condições mínimas para inscrição dos candidatos:


I - possuir diploma registrado, obtido em curso superior reconhecido, ou comprovante de
pedido de registro;
II - graduação ou pós-graduação (Especialização, Aperfeiçoamento, Mestrado ou
Doutorado) na área da(s) disciplina(s) do concurso.
Parágrafo Único - Cabe ao Diretor da Faculdade deferir as inscrições, à vista das
condições acima e das estabelecidas no edital do concurso.

Artigo 3º - O concurso público será realizado com base em Prova de Conhecimentos


Específicos e em Prova Didática, aplicadas por uma Comissão de Avaliação constituída de três
membros designados pela Congregação, pertencentes, no mínimo, à categoria de Professor
Assistente, preferencialmente com formação na área da(s) disciplina(s) do concurso.
§ 1º - Será feita pelo Conselho Deliberativo do CEETEPS a designação de Comissão de
Avaliação que envolver membro(s) não pertencente(s) à Unidade que realiza o concurso.
§ 2º - Quando da designação da Comissão de Avaliação, serão designados 2 (dois)
suplentes nas mesmas condições dos membros titulares.

Artigo 4º - A prova de Conhecimentos Específicos será escrita, terá no mínimo 5 (cinco)


questões e avaliará conteúdos pertinentes à área do concurso.
Parágrafo Único - Os conteúdos que serão objeto de avaliação nas Provas serão divulgados
no edital do concurso.

Artigo 5º - O candidato que obtiver aprovação na Prova de Conhecimentos Específicos


será submetido à Prova Didática.
§ 1º - A Prova Didática consiste na exposição, por 50 minutos, de tema sorteado, contido
na área do concurso.
§ 2º - A relação de temas para a Prova Didática será divulgada aos candidatos pela
Comissão de Avaliação, antes do primeiro sorteio de temas.
§ 3º - O número de temas para a Prova Didática excederá em no mínimo 10 (dez) o
número de candidatos inscritos no concurso.
§ 4º - O sorteio do tema para a Prova Didática será realizado 24 horas antes do horário
determinado para essa Prova, eliminando-se da relação de temas os que forem sendo sorteados.

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Artigo 6º - Tanto na Prova de Conhecimentos Específicos como na Prova Didática dever-
se-á levar em conta a necessidade de enfatizar a parte prática ou a parte teórica dos conteúdos da
área do concurso, tendo em vista as aulas que o candidato deverá assumir.

Artigo 7º - Cada membro da Comissão de Avaliação atribuirá nota de zero a dez à prova
de Conhecimentos Específicos e à prova Didática.
§ 1º - Será considerado aprovado o candidato que obtiver, em cada uma das Provas, média
aritmética igual ou superior a 7 (sete) da notas atribuídas pelos membros.
§ 2º - Será reprovado o candidato que obtiver nota inferior a 5 (cinco) atribuída por um
dos membros da Comissão de Avaliação, em qualquer das provas a que se submeter,
independentemente da média mencionada no § 1º deste artigo.
§ 3º - A nota final do candidato será a média aritmética obtida das médias parciais de cada
uma das provas.

Artigo 8º - O resultado do concurso público deverá ser aprovado pela Congregação da


Faculdade e homologado pelo Diretor Superintendente, após o que poderá ser efetivada a
contratação do(s) aprovado(s).

Artigo 9º - Após 2 (dois) anos de efetivo exercício nessa categoria, o Professor Auxiliar
contratado nos termos desta Deliberação poderá solicitar acesso à categoria de Assistente, segundo
as normas de acesso em vigor.
Parágrafo único - Os Professores Auxiliares já contratados pelo CEETEPS na data da
publicação desta Deliberação, poderão solicitar acesso, nas mesmas condições expressas no caput
deste artigo.

Artigo 10 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, em particular a Deliberação CEETEPS 1/84, publicada a 28-9-84, e a
Instrução do Diretor Superintendente de 25-9-89.

79
CONTRATO - DOCENTES (3º GRAU)

DOE 03-03-2007, P. 35

DELIBERAÇÃO CEETEPS N.º 02 DE 1º MARÇO DE 2007.

Dispõe sobre norma para a realização de concurso público para provimento de função de
Professor do Ensino Superior das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS).

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, com


fundamento no artigo 45 do Regimento do CEETEPS, à vista do deliberado em sessão de 01 de
março de 2007, em consideração ao estabelecido pelas Deliberações do Conselho Estadual de
Educação CEE nº 50/2005, CEE nº 55/2006 e CEE nº 56/2006, que tratam da titulação e regime de
contratação de docentes para o magistério em cursos superiores de tecnologia em estabelecimentos
de ensino superior vinculados ao sistema estadual de ensino de São Paulo, delibera:

Da Finalidade

Artigo 1º - A presente norma tem por objetivo estabelecer os critérios para Reconhecimento da
Experiência Profissional na contratação de Professores do Ensino Superior das Faculdades de
Tecnologia do CEETEPS, segundo o disposto no Regimento do CEETEPS.

Artigo 2º - O Reconhecimento da Experiência Profissional para fins de Contratação será feito


através de:

1. Exame de Suficiência;

2. Prova Didática;

3. Exame de Memorial Circunstanciado e Argüição;

4. Seminário.

Da Comissão Julgadora

Artigo 3º - O Exame de Suficiência, a Prova Didática, o Exame de Memorial Circunstanciado e


Argüição e o Seminário serão aplicados por Comissão própria que, para os efeitos desta norma,
será denominada Comissão Julgadora.

Artigo 4º - A Comissão Julgadora será composta por três professores titulares e dois professores
suplentes pertencentes ao quadro docente das Faculdades de Tecnologia, de categoria docente
igual ou superior à de Professor Assistente, com atuação na área da disciplina pretendida pelo
candidato.

§ 1º - A Comissão Julgadora será designada pela Comissão Central Coordenadora de Concurso


Público Docente (CCP).

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§ 2º - Caberá ao Diretor Superintendente do CEETEPS, a partir de sugestão apresentada pela CCP,
a designação da Comissão Julgadora, quando essa designação envolver docente(s) não
pertencente(s) ao CEETEPS.

§ 3º - A presidência da Comissão Julgadora caberá ao membro de maior categoria docente e com


mais tempo na categoria.

Do Objeto do Julgamento

Artigo 5º - No julgamento da experiência profissional serão considerados, especificamente, os


seguintes aspectos, relacionados à área da disciplina:

1. Efetivo exercício de atividades profissionais.

2. Atividades que denotem distinção, profissional ou docente, na área da disciplina.


(participação em congressos, simpósios, semanas de estudos; atuação em projetos
especiais; viagens técnicas ao exterior; consultoria ou assessoria científica ou tecnológica
de destaque; publicação de livros, patentes, entre outros).

3. Efetivas atividades de ensino na educação profissional de nível médio ou superior,


respeitando-se os limites do artigo 2º da Deliberação CEE nº 50/2005.

4. Efetivas atividades de pesquisa, individualmente ou em grupo.

§ 1º - Somente serão aceitos documentos emitidos por entidades oficiais ou por instituições
reconhecidas nos termos da lei.

§ 2º - Só serão consideradas as atividades deste artigo após a data da colação de grau do candidato.

Da Contratação

Artigo 6º - A abertura de concurso público será proposta pela Unidade de Ensino e só poderá ser
autorizada pelo Diretor Superintendente desde que se caracterize vaga na disciplina, implantação
de nova disciplina integrante da estrutura curricular ou de reestruturação curricular ou de criação
de novos turnos (manhã, tarde, noite).

§1º - A vaga na disciplina poderá decorrer de rescisão contratual, alteração contratual,


aposentadoria, falecimento ou da previsibilidade de ocorrência de vaga legal.

§ 2º - A contratação de docente através de concurso realizado para vaga previsível só se dará após
a efetivação da vaga.

§ 3º - O resultado do concurso público, emitido pela Comissão Julgadora, será encaminhado pela
CCP à homologação do Diretor Superintendente.

Do Exame de Suficiência

Artigo 7º - Exame de Suficiência é a verificação de que o candidato satisfaz as condições mínimas


estabelecidas na Deliberação CEE nº 50/2005 e nesta norma.

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Artigo 8º - Estão autorizados a ministrar aulas nos cursos superiores de tecnologia do CEETPS os
docentes que:

I. Apresentem diploma de nível superior registrado e sejam portadores de diploma de pós-


graduação em nível de mestrado (acadêmico ou profissional) ou doutorado, obtidos em
programas reconhecidos ou recomendados na forma da lei;

II. Apresentem diploma de nível superior registrado, ou comprovante de pedido de registro, e


cumulativamente, sejam especialistas na área e possuidores de experiência profissional
relevante de pelo menos 3 anos na área da disciplina que pretendem lecionar;

III. Apresentem diploma de nível superior registrado, ou comprovante de pedido de registro, e


cumulativamente, sejam possuidores de experiência profissional relevante de pelo menos 5
anos na área da disciplina que pretendem lecionar.

§ 1º - A relação das áreas, com o respectivo agrupamento de disciplinas, por curso superior de
tecnologia, será estabelecida pela CCP e aprovada pelo Diretor Superintendente.

§ 2º - Os docentes para o magistério das disciplinas de formação geral deverão atender os


requisitos exigidos no Inciso I.

§ 3º - Caso o candidato não preencha os requisitos estabelecidos neste artigo, será eliminado pela
Comissão Julgadora.

Da Prova Didática

Artigo 9º - A prova didática destina-se a aferir a capacidade do candidato no desempenho da


atividade docente e consiste na exposição de um tema sorteado, contido na área da disciplina, na
forma de aula para o ensino superior de tecnologia.

§ 1º - A relação de temas para a prova didática será divulgada pela Comissão Julgadora antes do
primeiro sorteio e deverá ser formada por um mínimo de 10 (dez) temas.

§ 2º - Após a divulgação da lista de temas, a Comissão Julgadora atribuirá um número a cada


candidato presente e fará o sorteio da ordem em que os mesmos realizarão a prova didática.

§ 3º - O sorteio do tema, pelo candidato, se dará com vinte e quatro horas de antecedência da
realização da prova.

Artigo 10 – A exposição do tema pelo candidato deverá ser realizada em 50 (cinqüenta) minutos,
com tolerância de 5 (cinco) minutos a mais ou a menos desse tempo.

Parágrafo único - O descumprimento da duração prevista no artigo implicará em redução da nota, a


critério de cada examinador.

Artigo 11 - O candidato deverá preparar um plano de aula e distribuir seu plano de aula a cada
membro da Comissão Julgadora antes do início da aula.

Artigo 12 – Na avaliação da prova didática cada membro da Comissão Julgadora atribuirá sua nota
considerando os seguintes critérios:

82
a) coerência entre os objetivos previstos no plano de aula e os conteúdos desenvolvidos;

b) domínio do conteúdo;

c) desempenho didático e utilização adequada do tempo;

d) comunicação, clareza, pertinência e objetividade;

e) estruturação do plano de aula.

Do Memorial Circunstanciado e da Argüição

Artigo 13 - O Memorial Circunstanciado será apresentado pelo candidato e consistirá de exposição


de seu percurso acadêmico e profissional, com os respectivos trabalhos e realizações de sua
autoria, devidamente comprovados, contemplando, dentre outros, o constante do artigo 5º desta
norma e servirá como instrumento para argüição e avaliação.

Artigo 14 – A avaliação do Memorial Circunstanciado é de exclusiva competência da Comissão


Julgadora, e compreenderá a análise de seu conteúdo bem como a argüição do candidato sobre os
diferentes itens integrantes do memorial, aferindo-se a sua importância e conveniência para o
exercício da função docente pretendida.

Do Seminário

Artigo 15 - A prova referida no item 4 do artigo 2º, na forma de seminário, constará de exposição
oral e debate, perante a Comissão Julgadora, sobre tema atual de escolha do candidato, referente
aos conteúdos da área da disciplina objeto do Concurso.

§ 1º - A exposição terá duração máxima de 30 (trinta) minutos.

§ 2º - Após a exposição oral, e a critério da Comissão Julgadora, o debate ocorrerá por até 90
(noventa) minutos.

§ 3º - O tema sorteado e desenvolvido pelo candidato na Prova Didática não poderá ser utilizado
no Seminário.

Da Avaliação do Concurso Público

Artigo 16 - Caberá a cada membro da Comissão Julgadora, individualmente, atribuir notas pelo
sistema de zero (0) a dez (10), consideradas até uma casa decimal, à Prova Didática, ao Memorial
Circunstanciado e ao Seminário, imediatamente após o término das mesmas.

Parágrafo único - Ao final de cada prova, as notas atribuídas ao candidato serão colocadas em
envelope contendo o seu nome, que será lacrado e rubricado pelos membros da Comissão
Julgadora.

Artigo 17 – A Comissão Julgadora terá até 24 (vinte e quatro) horas para apresentar os resultados
obtidos, com a abertura dos envelopes lacrados e construção de um quadro em que as notas sejam

83
colocadas e as médias aritméticas resultantes da avaliação de cada membro da Comissão sejam
calculadas, com até duas casas decimais.

Artigo 18 - Será considerado reprovado o candidato que obtiver média aritmética inferior a sete
(7,0) em qualquer das provas realizadas.

Artigo 19 - Dentre os aprovados, a Comissão Julgadora classificará os candidatos, segundo sua


avaliação individual, pela média aritmética simples (média final) das notas a ele atribuídas no
conjunto das provas, consideradas até duas casas decimais.

Parágrafo único - A média aritmética dessas notas constitui a nota final do candidato no Concurso
Público.

Artigo 20 - Ocorrendo empate na nota dos candidatos, a Comissão Julgadora utilizará os seguintes
critérios para desempate:

I – maior média aritmética das notas atribuídas à prova didática;

II – maior média aritmética das notas atribuídas à prova de seminário;

III – antigüidade no exercício de funções docentes no ensino superior.

Artigo 21 - A CCP divulgará a lista dos candidatos aprovados e classificados, com as médias finais
obtidas.

Das Disposições Finais

Artigo 22 - Os procedimentos para a realização de concurso público docente nas Faculdades de


Tecnologia, serão estabelecidos por portaria do Diretor Superintendente.

Artigo 23 - Os casos omissos serão resolvidos pela CCP.

Artigo 24 –Caberá recurso ao Diretor Superintendente, a ser formulado dentro do prazo de 3 dias,
a contar da divulgação dos resultados.

Artigo 25 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário, em especial as constantes para fins de contratação de professores, na
Deliberação CEETEPS nº 06, de 30/07/97.

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CONTRATO - SERVIDORES

DOE 14-06-2007,pág. 29

Deliberação Ceeteps-6, de 13-6-2007

Expede normas para concurso público e contratação de Auxiliares de Instrução para as Escolas
Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e dá outras
providências

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando o que dispõe o Decreto 28.956-88, delibera:
I - Da Caracterização da Função

Artigo 1º - O Auxiliar de Instrução é o profissional de magistério das Escolas Técnicas Estaduais


que:
I - organiza e prepara os ambientes didáticos (laboratórios, oficinas, de campo, setores
agropecuários etc.) destinados às aulas práticas, previstas na organização curricular dos cursos;
II - acompanha e auxilia o professor no desenvolvimento das aulas práticas.

Artigo 2º - A contratação do Auxiliar de Instrução será precedida de concurso público e realizada


com vigência de termo:
I - Indeterminado ou
II - Determinado.
II - Da fixação do número de auxiliares de instrução e respectivas cargas horárias

Artigo 3º - Atendido o disposto no parágrafo único do artigo 15 do Regimento Comum das


Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, o
número de auxiliares de instrução e respectiva carga horária, de cada
unidade de ensino, será fixado mediante critérios, entre os quais, necessariamente, serão
considerados:
I - quantidade, capacidade, ocupação e períodos de funcionamento dos ambientes didáticos;
II - número de alunos matriculados por curso, classe e turno;
III - carga horária de aulas práticas previstas na organização curricular dos cursos oferecidos pela
unidade de ensino.
Parágrafo único - Respeitando o disposto no “caput” deste artigo, a Coordenadoria de Ensino
Técnico poderá incluir outros critérios e definirá a sua proporcionalidade para fins de
determinação do número de auxiliares de instrução e respectivas cargas
horárias de cada unidade de ensino.
III - Do Concurso Público

Artigo 4º - O concurso público realizar-se-á a critério da escola, para preenchimento das cargas
horárias autorizadas para o seu provimento.
Artigo 5º - O concurso público de que trata o artigo anterior obedecerá às normas a serem
baixadas pelo Diretor-Superintendente do Centro Paula Souza.
IV - Da Classificação e da Contratação

Artigo 6º - Encerrado o concurso público, os candidatos serão contratados obedecendo-se,


respectivamente, as seguintes listas dos aprovados e a classificação, na seguinte conformidade:
I - Por prazo indeterminado como Auxiliar de Instrução I ou
II, candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos no Artigo 7º, do Decreto nº 28.956, de 30
de setembro de 1988;
II - Por prazo determinado, na ausência de candidatos estabelecidos pelo inciso anterior, o
candidato que comprovar estar entre uma das situações abaixo:

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a - ser portador de diploma ou, na ausência, do Certificado de conclusão de curso de nível
técnico em curso correspondente à área de sua atividade;
b - ser estudante de curso superior na área de sua atividade e ter cumprido no mínimo 40
(quarenta) por cento da carga horária, ou estar matriculado no 4º semestre ou no 3º ano, ou
c - possuir no mínimo, dois anos de experiência profissional, comprovada, na área em que vier
atuar.

Artigo 7º - A contratação com vigência de termo determinado, não poderá em qualquer hipótese
ultrapassar dois anos, conforme dispõe o artigo 445 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Artigo 8º - O Diretor Superintendente do Centro Paula Souza e os Coordenadores de Ensino


Técnico e de Recursos Humanos baixarão normas complementares, necessárias à perfeita
execução do disposto nesta Deliberação.

Artigo 9º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, especialmente a Deliberação Ceeteps-11, de 27-6-90.

CONTRATO - SERVIDORES

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DOE. 20/12/94, p.43

Deliberação CEETEPS 21, de 14/12/94

Estabelece normas para contratação de Instrutores das Unidades de


Ensino de 3º grau do CEETEPS e dá outras providências.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula


Souza", à vista de aprovado em sessão de 14 de dezembro de 1994, delibera:

Artigo 1º - Os Instrutores das Unidades de Ensino de 3º Grau do CEETEPS são servidores


não docentes enquadrados nas Classes e Subclasses do Grupo de Apoio ao Ensino e à Pesquisa, de
acordo com a legislação em vigor, e serão contratados por concurso público, nas seguintes
jornadas de trabalho: (Redação dada pela Deliberação 5/95)
I - de 20 horas semanais;
II - de 40 horas semanais.
§ 1º - Nas jornadas de trabalho acima já estão incluídas as horas-atividades de que trata o
item 1 do parágrafo 3º do artigo 3º do Decreto 17.412, de 31.7.81, e § 2º do artigo 3º da
Resolução UNESP 26, de 3.3.89.
§ 2º - O concurso público será divulgado mediante Edital, publicado pela Imprensa
Oficial.

Artigo 2º - Constituem atividades do Instrutor:


I - instruir alunos na execução das práticas operacionais específicas de tarefas nos
laboratórios, orientando-os nas técnicas de utilização de máquinas, materiais, ferramentas,
instrumentos, aparelhos e dispositivos para habilitá-los à análise de desempenho na execução de
uma tarefa;
II - efetuar demonstração das técnicas operacionais, manipulando materiais, ferramentas,
máquinas, instrumentos e equipamentos;
III - fornecer dados e informações necessárias ao trabalho de cada aluno, para possibilitar
o desenvolvimento das operações dentro das especificações exigidas;
IV - interpretar e explicar, individualmente ou em grupo, detalhes de desenho ou das
especificações escritas para orientação do aluno sobre o roteiro e a forma correta da execução do
trabalho;
V - fornecer dados necessários ao trabalho de cada aluno, para possibilitar o
desenvolvimento do trabalho dentro das especificações exigidas;
VI - diligenciar no sentido de que os alunos utilizem adequadamente as máquinas,
materiais, ferramentas, instrumentos, equipamentos, etc.;
VII- providenciar a preparação do local de trabalho, dos materiais, ferramentas,
máquinas, instrumentos e equipamentos a serem utilizados, verificando as condições dos
mesmos, o estado de conservação de todos os equipamentos e cuidados de segurança dos alunos,
para assegurar a execução correta das tarefas e operações programadas;
VIII - observar e fazer observar, permanentemente as normas de higiene e segurança do
trabalho em todos os locais onde atue;
IX - comunicar ao superior hierárquico as irregularidades e os problemas constatados, de
qualquer ordem;
X - colaborar para o bom funcionamento dos laboratórios e/ou oficinas;
XI - cuidar da preparação dos materiais de consumo nos laboratórios e/ou oficinas;
XII - providenciar e/ou confeccionar corpos de provas para ensaios de materiais de uso no
laboratório e/ou oficina;
XIII - colaborar na instalação, manutenção e reparação de máquinas, equipamentos e
instalações de laboratórios e/ou oficinas;

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XIV - colaborar na organização do setor de manutenção e almoxarifado pertencentes aos
laboratórios e/ou oficinas e suas instalações;
XV - colaborar nos trabalhos gerais de instalação, manutenção e reparação, realizados na
Unidade de Ensino.
XVI - zelar pela manutenção e conservação das máquinas, materiais, ferramentas,
equipamentos e instalações de trabalho;
XVII - colaborar em programas de pesquisa e extensão de serviços à comunidade;
XVIII - participar de reuniões sempre que convocado;
XIX - freqüentar treinamentos e cursos de atualização promovidos pela Unidade de
Ensino.
Parágrafo Único - As atividades de Instrutor durante o desenvolvimento de aula(s)
contarão necessariamente com a presença do professor da disciplina.

Artigo 3º - São requisitos do Instrutor: (Redação dada pela Deliberação 5/95)


I - ter o 2º grau completo, preferencialmente o 2º grau técnico e
II - ter experiência prática profissional comprovada, na área em que deverá atuar.

Artigo 4º - Caracterizada a necessidade de Instrutor e a existência de vagas no quadro do


Departamento, ou instância acadêmica equivalente, este proporá à Diretoria da Unidade de Ensino
a realização de concurso público.
Parágrafo único - A proposta para realização do concurso público será apresentada
semestralmente pelo Departamento, que submeterá, à aprovação da Congregação ou Comissão
Coordenadora de Implantação da Unidade de Ensino, o Edital onde deverá estar caracterizada a
existência da vaga, a necessidade do Instrutor, as atividades que deverá desempenhar, a(s)
disciplina(s) em que atuará, a jornada de trabalho e o respectivo horário.

Artigo 5º - Compete à Diretoria da Unidade encaminhar ao Diretor Superintendente, até o


último dia letivo de cada semestre, todos os pedidos de concurso público para preenchimento das
vagas de Instrutor indicadas pelos Departamentos.

Artigo 6º - O concurso público será autorizado pelo Diretor Superintendente no máximo


uma vez a cada semestre e para o conjunto de vagas das FATECs. (Redação dada pela
Deliberação 5/95)
§ 1º - O concurso será realizado por Comissão de Avaliação, designada pela Congregação
da Faculdade e composta por 3 (três) professores pertencentes à categoria mínima de Assistente e
com formação e atuação na área do concurso.
§ 2º - Quando da designação da Comissão de Avaliação serão designados 2 (dois)
suplentes, nas condições dos membros titulares.

Artigo 7º - Os candidatos serão avaliados com base na Prova de Qualificação, a qual


consistirá de exame teórico e de exame prático. (Redação dada pela Deliberação 2/02)

Artigo 8º - O exame teórico e o exame prático terão valor de zero a dez. (Redação dada
pela Deliberação 2/02)
§ 1º - O exame teórico terá peso um e o exame prático peso dois.
§ 2º - Dos pontos atribuídos pela Comissão, resultará uma classificação decrescente,
considerando-se habilitados os candidatos que obtiverem a média sete, no mínimo.
§ 3º - Será desclassificado o candidato que obtiver da Comissão nota inferior a seis em
qualquer das avaliações.
§ 4º - Os casos de empate serão decididos segundo critérios que constarão do Edital.

Artigo 9º - O resultado do concurso público será homologado pelo Diretor


Superintendente e divulgado pela Imprensa Oficial.

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Artigo 10 - As FATECs do CEETEPS terão prazo de 120 dias a contar da data da
publicação desta Deliberação para apresentar ao Conselho Deliberativo a proposta de Quadro de
Instrutores da Unidade. (Prorrogado o prazo até 18/09/95 pela Deliberação 15/95)
§ 1º - Cabe ao Departamento ou instância acadêmica equivalente definir as disciplinas que
comportam Instrutores, apresentando proposta justificada, onde se caracterizem e descrevam as
atividades práticas do mesmo em cada uma das disciplinas ou áreas.
§ 2º - Cabe à Congregação ou Comissão de Implantação da Unidade apreciar as sugestões
originárias das instâncias tratadas no parágrafo 1º deste artigo e compor quadro geral da Unidade,
propondo-o para apreciação e aprovação das instâncias superiores.

Artigo 11 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, em especial as Deliberações CEETEPS 10, de 6.5.86, e CEETEPS 8,
de 24.3.87.

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CONTRATO - SERVIDORES
DOE. 20/12/94, p.43

Deliberação CEETEPS 22, de 14/12/94

Estabelece normas para contratação de Auxiliar de Docente da


Unidades de Ensino de 3º grau do CEETEPS e dá outras
providências.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza", à


vista de aprovado em sessão de 14 de dezembro de 1994, delibera:

Artigo 1º - Os Auxiliares de Docentes das Unidades de Ensino de 3º do CEETEPS são


servidores não docentes enquadrados nas Classes e Subclasses do Grupo de Apoio ao Ensino e à
Pesquisa, de acordo com a legislação em vigor, e serão contratados por concurso público, nas
seguintes jornadas de trabalho: (Redação dada pela Deliberação 6/95)

I - de 20 horas semanais;
II - de 40 horas semanais.
§ 1º - Nas jornadas de trabalho acima já estão incluídas as horas atividades de que trata o
parágrafo 2º do artigo 3º da Resolução UNESP 26, de 3.3.89.
§ 2º - O concurso público será divulgado mediante Edital, publicado pela Imprensa
Oficial.

Artigo 2º - Constituem atividades do Auxiliar de Docente:


I - auxiliar o professor nas atividades para-docentes;
II - colaborar na preparação de recursos audiovisuais;
III - fazer a revisão de materiais de consumo para uso da(s) disciplina(s);
IV - zelar pelos equipamentos e materiais da(s) disciplina(s);
V - freqüentar treinamentos e cursos promovidos pela Unidade de Ensino;
VI - colaborar em programas de pesquisa ou extensão de serviços à comunidade.
Parágrafo Único - As atividades de Auxiliar Docente durante o desenvolvimento da(s)
aula(s) contarão necessariamente com a presença do professor da disciplina.

Artigo 3º - São requisitos do Auxiliar de Docente: (Redação dada pela Deliberação 6/95)
I - ter o 2º grau completo;
II - comprovado contato anterior, teórico ou experimental, com os conteúdos da(s)
disciplina(s) em que atuará.

Artigo 4º - Caracterizada a necessidade de Auxiliar de Docente e a existência de vagas no


quadro do Departamento, ou instância acadêmica equivalente, este proporá à Diretoria da Unidade
de Ensino a realização de concurso público.
Parágrafo único - A proposta para realização de concurso público será apresentada
semestralmente pelo Departamento, que submeterá, à aprovação da Congregação ou Comissão
Coordenadora de Implantação da Unidade de Ensino, o Edital onde deverá estar caracterizada a
existência da vaga, a necessidade do Auxiliar de Docente, as atividades que deverá desempenhar,
a(s) disciplina(s) em que atuará, a jornada de trabalho e o respectivo horário.

Artigo 5º - Compete à Diretoria da Unidade encaminhar ao Diretor Superintendente, até o


último dia letivo de cada semestre, todos os pedidos de concurso público para preenchimento das
vagas de Auxiliar de Docente indicadas pelos Departamentos.

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Artigo 6º - O concurso público será autorizado pelo Diretor Superintendente no máximo
uma vez a cada semestre e para o conjunto de vagas das FATECs. (Redação dada pela
Deliberação 6/95)
§ 1º - O concurso público será realizado por Comissão de Avaliação designada pela
Congregação da Faculdade e composta por 3 (três) professores pertencentes à categoria mínima de
Assistente e com formação e atuação na área do concurso.
§ 2º - Quando da designação da Comissão de Avaliação serão designados 2 (dois)
suplentes, nas condições dos membros titulares.

Artigo 7º - Os candidatos serão avaliados com base em Prova de Qualificação, a qual


consistirá de exame teórico. (Redação dada pela Deliberação 3/02)
Parágrafo Único - O exame teórico será escrito e consistirá na avaliação dos
conhecimentos gerais e específicos do candidato, sobre a(s) disciplina(s) em que atuará.

Artigo 8º - O exame teórico terá valor de zero a dez. (Redação dada pela Deliberação
3/02)
§ 1º - Dos pontos atribuídos pela Comissão, resultará uma classificação decrescente,
considerando-se habilitados os candidatos que obtiverem nota sete, no mínimo.
§ 2º - Os casos de empate serão decididos segundo critérios que constarão do Edital.

Artigo 9º - O resultado do concurso público será homologado pelo Diretor


Superintendente.

Artigo 10 - As FATECs do CEETEPS terão prazo de 120 dias a contar da data da


publicação desta Deliberação para apresentar ao Conselho Deliberativo a proposta de Quadro de
Auxiliares de Docente da Unidade. (Prorrogado o prazo até 18/09/95 pela Deliberação 15/95)

§ 1º - Cabe ao Departamento ou instância acadêmica equivalente definir as disciplinas que


comportam Auxiliares de Docente, apresentando proposta justificada, onde se caracterizem e
descrevam as atividades práticas do mesmo em cada uma das disciplinas.
§ 2º - Cabe à Congregação ou Comissão de Implantação da Unidade apreciar as sugestões
originárias das instâncias tratadas no parágrafo 1º deste artigo e compor quadro geral da Unidade,
propondo-o para apreciação e aprovação das instâncias superiores.

Artigo 11 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, em especial as Deliberações CEETEPS 9, de 6.5.86, e CEETEPS 7, de
24.3.87.

91
CONTRATO - SERVIDORES
DOE. 29/11/97, p.33

Deliberação CEETEPS 10, de 28/11/97

Estabelece normas para contratação de Técnico Desportivo das


Unidades de Ensino de 3º Grau do CEETEPS e dá outras
providências

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza , à


vista do aprovado em Sessão de 25 de novembro de 1997, delibera:

Artigo 1º - Os Técnicos Desportivos das Unidades de Ensino de 3º Grau do CEETEPS,


são servidores não docentes, enquadrados nas Classes, Séries de Classes do Grupo Administrativo
Operacional, de acordo com a legislação em vigor, e serão contratados mediante aprovação em
concurso público.

Artigo 2º - A jornada de trabalho dos servidores ocupantes da função Técnico Desportivo


é de 40 horas semanais.
Parágrafo único - Nas Unidades em fase de implantação e nas Unidades com pequena
demanda de alunos participantes da prática desportiva, a jornada de trabalho e os salários do
Técnico Desportivo serão, excepcionalmente, correspondentes a 20 horas semanais.

Artigo 3º - Constituem atividade do Técnico Desportivo:


I - promover a prática de ginástica e outros exercícios físicos e jogos em geral, entre
alunos, docentes, servidores e outras pessoas interessadas;
II - ensinar os princípios e técnicas de ginástica, jogos e outras atividades esportivas,
fazendo demonstrações e orientando na prática, para possibilitar o desenvolvimento harmônico do
corpo e a manutenção de boas condições físicas e mentais;
III - elaborar, desenvolver e avaliar programas de atividades físicas, baseando-se na
comprovação de necessidades, capacidade e nos objetivos fixados, visando a preservação da
coordenação física e mental;
IV - planejar, desenvolver e avaliar projetos específicos, desportivos e recreativos,
acompanhamento educativo para fomento da prática de atividades físicas, recreativas e
desportivas;
V - desenvolver atividades físicas para pessoas portadoras de limitações físicas funcionais;
VI - planejar, organizar e executar competições, torneios e certames desportivos, que
envolvam a comunidade nos seus segmentos a nível de Campus, inter Campus, inter instituições,
etc.;
VII - colaborar na realização dos eventos acompanhando os atletas na sua execução;
VIII - sugerir projetos para construção, manutenção e utilização das instalações
desportivas;
IX - aplicar testes de aptidões físicas aos atletas, detectando suas falhas, carências ou
deficiências;
X - zelar pela guarda, conservação dos materiais sob sua responsabilidade bem como pelo
local de trabalho, e
XI - desempenhar outras atividades correlatas.

Artigo 4º - São condições mínimas para inscrição de candidatos em concurso para


preenchimento da função de Técnico Desportivo:

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I - possuir diploma registrado, obtido em curso superior reconhecido em Educação Física
com especialização em Técnica Desportiva, ou comprovante de pedido de registro;
II - ser aprovado em exame de Conhecimentos Específicos e exame Prático .
Parágrafo único - Cabe ao Diretor da Unidade deferir as inscrições dos candidatos,
observadas as condições estabelecidas neste artigo e no edital do respectivo concurso.

Artigo 5º - Caracterizada a necessidade da função de Técnico Desportivo, a Unidade, após


aprovação da Congregação ou Comissão de Implantação, solicitará autorização, para realização de
concurso público, ao Diretor Superintendente.
§ 1º- O concurso será realizado por Comissão de Avaliação, designada pela Congregação
da Faculdade ou Comissão de Implantação, e composta por três especialistas com formação e
comprovação de atuação, de, no mínimo, três anos na área.
§ 2º- Quando da designação da Comissão de Avaliação serão designados também dois
suplentes, observados quanto a estes, os mesmos requisitos exigidos, no parágrafo anterior, quanto
aos membros titulares.

Artigo 6º - O exame de conhecimentos específicos e o exame prático terão valor de zero a


dez pontos.
§ 1º - Dos pontos atribuídos pela Comissão, resultará uma classificação decrescente,
considerando-se habilitados os candidatos que obtiverem nota final sete, no mínimo.
§ 2º - Será reprovado o candidato que obtiver da Comissão nota inferior a seis em
qualquer prova, independentemente da nota final mencionada no § 1º deste artigo.
§ 3º - A nota final do candidato será a média aritmética obtida das médias parciais de
cada uma das provas.
§ 4º - Os casos de empate serão decididos segundo critérios que constarão do Edital.

Artigo 7º - O resultado do concurso público deverá ser aprovado pela Congregação da


Unidade ou Comissão de Implantação e homologado pelo Diretor Superintendente, após o que
será divulgado pela Imprensa Oficial.

Artigo 8º - Os Técnicos Desportivos ficarão vinculados à Diretoria da Faculdade.

Artigo 9º - As Faculdades de Tecnologia do CEETEPS, terão prazo de 120 dias, a contar


da data da publicação desta Deliberação para apresentar ao Conselho Deliberativo proposta de
Quadro de Técnicos Desportivos da Unidade, aprovada pela Congregação da Unidade ou
Comissão de Implantação da Unidade.
Parágrafo único - A proposta de Quadro de Técnicos Desportivos deverá estar justificada e
acompanhada de um plano de trabalho efetivo para a prática desportiva ajustado à demanda real de
participantes.

Artigo 10 - Os atuais Instrutores de Educação Física já contratados pelo CEETEPS na data


da publicação desta Deliberação, terão suas funções transformadas em Técnico Desportivo,
permanecendo no regime da CLT.
Parágrafo único - O enquadramento da função dos atuais Instrutores nas Classes e Séries
de Classes de que trata o artigo 1º desta Deliberação, far-se-á considerando a situação atual do
Servidor.

Artigo 11 - Os atuais docentes de Educação Física já contratados pelo CEETEPS, na data


da publicação desta Deliberação, terão sua situação mantida.
Parágrafo único - Por ocasião da vacância, a função atualmente ocupada por docente de
Educação Física será exercida por Técnico Desportivo, devidamente aprovado em concurso
público.

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Artigo 12 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. (Proc. CEETEPS 1179/95).

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COOPERATIVAS-ESCOLA
DOE. 23/09/94, p.47

Deliberação CEETEPS 17, de 14/09/94

Autoriza o funcionamento de Cooperativas-Escola de Produção e


Serviços junto às ETAEs do CEETEPS

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula


Souza", à vista do aprovado em sessão de 14.9.94, delibera:

Artigo 1º - Fica autorizado o funcionamento da Cooperativa - Escola de Produção e


Serviços nas seguintes ETAE: "Prof. Urias Ferreira", de Jaú; "Benedito Storani", de
Jundiaí; "Padre José Nunes Dias", de Monte Aprazível; "Prof. Antonio Eufrásio de Toledo",
de Presidente Prudente; "Maria Joaquina do Espírito Santo", de Santa Cruz do Rio Pardo; e "Paulo
Guerreiro Franco", de Vera Cruz.

Artigo 2º - A Cooperativa-Escola será constituída por alunos maiores de quatorze anos,


regularmente matriculados na Unidade, obedecida a legislação vigente.
Parágrafo Único - Poderão associar-se à Cooperativa entidades vinculadas às ETAEs e
outras Cooperativas, conforme legislação em vigor.

Artigo 3º - O CEETEPS firmará Convênio com cada uma das Cooperativas, no qual serão
definidas claramente as obrigações e as relações das partes entre si.
§ 1º - O Convênio a que se refere o caput deste artigo, terá como interveniente a Escola
através do Diretor da Unidade, que será também seu Coordenador, com as atribuições nele fixadas.
§ 2º - Integrarão o Convênio, o Plano de Trabalho, obrigatório pela legislação em vigor,
bem como os Anexos necessários ao registro e controle dos insumos e demais bens de produção
fornecidos pelas Escolas às Cooperativas.

Artigo 4º - O Estatuto Padrão da Cooperativa será aprovado por este Conselho.

Artigo 5º - As Escolas encaminharão a este Conselho, através da CETEC, relatórios


semestrais, conforme modelo a ser instituído pela Superintendência, envolvendo aspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros do funcionamento da Cooperativa.
Parágrafo Único - A extensão da proposta a outras Unidades fica na dependência da
avaliação a ser feita com base nos relatórios de que trata o caput deste artigo, e os demais
elementos de informação recebidos por este Conselho.

Artigo 6º - O Diretor Superintendente baixará as normas complementares à execução da


presente Deliberação.

Artigo 7º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação ficando


revogadas as disposições em contrário.
(Processo CEETEPS 6.504/94)

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COORDENAÇÃO DE ÁREA
DOE 18-05-2007, Seção I, Pág.49

Deliberação Ceeteps 004, de 16-5-2007

Disciplina o exercício das funções de coordenador de área das Escolas Técnicas


Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à vista
do aprovado na 414ª sessão realizada em 16-5-2007, baixa a presente Deliberação:

Artigo 1º - Entende-se por coordenação de área o planejamento, o controle e a avaliação das atividades
pedagógicas e administrativas vinculadas ao projeto pedagógico de cada habilitação
profissional ou curso, e ao projeto político-pedagógico da unidade de ensino.

Artigo 2º - A coordenação de área será exercida por um professor para cada Habilitação Profissional
Técnica de Nível Médio e para o Ensino Médio mantidos em cada uma das unidades
vinculadas.
§ 1º - Quando a Escolas Técnicas Estaduais mantiver dois ou mais cursos vinculados à mesma área
profissional definida pelas Diretrizes Curriculares da Educação Profissional - Resolução
CNE-CEB-4-99 - poderão tais cursos serem coordenados por um único Coordenador de área, a critério da
unidade.
§ 2º - Para o Ensino Médio, poderá a unidade manter até 3 coordenadores de área, destinados às 3 áreas da
Base Nacional Comum do currículo, ficando a critério da escola a definição da
área responsável pela coordenação dos componentes da Parte Diversificada.
§ 3º - O Diretor da unidade de ensino poderá propor um Coordenador de Área para ser o responsável pelo
Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica previsto no artigo 25 de Regimento Comum das Escolas
Técnicas Estaduais.

Artigo 3º - O coordenador de área deve exercer, no âmbito de sua atuação, funções pedagógico-acadêmicas,
gerenciais e institucionais, consubstanciadas nas seguintes atribuições:
I. participar da elaboração do Plano Escolar e do Plano Plurianual;
II. coordenar o planejamento do trabalho docente, assegurando a articulação entre os planos dos diversos
componentes;
III. propor medidas que visem a melhoria do processo ensino- aprendizagem;
IV. participar da programação das atividades de recuperação contínua e paralela e de progressão parcial,
orientando e acompanhando sua execução;
V. coordenar as atividades vinculadas do estágio supervisionado;
VI. supervisionar as atividades realizadas nos ambientes didáticos da escola;
VII. propor e coordenar o desenvolvimento de capacitações para professores e auxiliares de instrução;
VIII. gerenciar a atuação dos auxiliares de instrução;
IX. manifestar-se sobre projetos propostos pelos docentes, acompanhando-os e avaliando-os;
X. manifestar-se, quando convocado, sobre pedidos de aproveitamento de estudos, bem como sobre matéria
prevista na Deliberação CEE-11-96;
XI. participar das atividades destinadas a propor e/ou promover cursos extra curriculares, palestras e visitas
técnicas;
XII. verificar periodicamente os diários das classes, visando-se, garantindo que a prática docente cumpre o
planejado ou está justificada sua alteração;
XIII. avaliar o desempenho dos docentes e auxiliares de instrução sob sua coordenação;
XIV. integrar os Conselhos de Classe e o de Escola se for o caso, atuando no sentido do aperfeiçoamento
pedagógico dos colegiados;
XV. buscar a integração entre os docentes, prestando orientações aos novos professores;
XVI. participar da gestão das atividades de extensão de serviços a comunidade;
XVII. assessorar a Direção em suas decisões sobre matricula e transferência, agrupamento de alunos,
organização de horários de aulas e calendário escolar;

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XVIII. zelar pelo cumprimento de normas de higiene e de segurança, pelo respeito aos direitos humanos,
pela preservação do meio ambiente;
XIX. responsabilizar-se pelo Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica.
Parágrafo único - A responsabilidade pelo Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica, respeitado o
disposto no parágrafo único do artigo 25 do Regimento Comum das Escolas
Técnicas Estaduais do Ceeteps, inclui as seguintes atividades vinculadas ao projeto político-pedagógico da
unidade escolar:
1 - planejar atividades educacionais;
2 - coordenar com a Direção a (re) construção do projeto político-pedagógico;
3 - promover a formação contínua dos educadores;
4 - assessorar a Direção nas atividades administrativas e acadêmicas;
5 - coordenar as atividades pedagógicas;
6 - implementar a execução do projeto político-pedagógico;
7 - avaliar o desenvolvimento do projeto político-pedagógico.

Artigo 4º - O coordenador de área, para o desempenho de suas atribuições, contará com horas-atividade
específicas (HAE), em número fixado pela direção e pela Cetec, levando-se em conta habilitações, número
de professores, classes, períodos, estágios, complexidade dos projetos, dentre outros.
Parágrafo único - O número de HAE Coordenação somado ao número de horas-aula e de HAE Outros, não
poderá ultrapassar o limite máximo de 200 horas mensais.

Artigo 5º - O Diretor-Superintendente do Ceeteps estabelecerá, em portaria, os requisitos para o exercício


da função e os procedimentos de seleção dos Coordenadores de Área.

Artigo 6º- A designação do coordenador de área dar-se-á pelo prazo de um ano, como regra, podendo ser
reconduzido, sucessivamente, por mais três anos, perfazendo, portanto, um
total de quatro mandatos consecutivos.
§ 1º - A designação inicial bem como as reconduções terão como termo inicial o dia 1º de fevereiro e como
termo final 31 de janeiro do ano subseqüente.
§ 2º - A primeira designação poderá, justificadamente, ocorrer até o mês de outubro, quando então o
mandato a ela referente terá sua duração restrita ao período restante até 31 de janeiro do ano subseqüente.
§ 3º - Findo o total dos mandatos previstos no “caput” deste artigo, ou na interrupção da seqüência das
reconduções, deverá haver um interstício mínimo de um ano, para nova
designação, quanto ao mesmo docente, para a mesma escola.
§ 4º - Não haverá substituição para a função de coordenador de área.

Artigo 7º - A cessação da designação do coordenador de área poderá ocorrer:


I. a pedido;
II. pelo não cumprimento de suas atribuições;
III. pela extinção do curso a que se vincula dada coordenação.
IV. a critério da Administração.

Artigo 8º - Os assuntos concernentes à coordenação de área, que envolvem decisões do Ceeteps, deverão
ser encaminhados à Cetec.

Artigo 9º - Normas complementares poderão ser expedidas pelas Coordenadorias do Ensino Técnico e de
Recursos Humanos.

Artigo 10 - Esta deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Deliberação Ceeteps-1, de 18-1-2006.

CRACHÁS

DOE 04-05-1992

97
Portaria CEETEPS 96, de 04/05/92

Institui Crachá de Identidade Funcional, de Visitante e de Pessoal


de Prestação de Serviços, para uso nas dependências do
CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”,


tendo em vista a conveniência e o interesse do serviço público na implantação de um sistema de
segurança institucional mais adequado às necessidades e características locais, expede a seguinte

PORTARIA:

Artigo 1o - Institui crachás:


a) de Identidade Funcional - IF, a serem utilizados, obrigatoriamente, pelos servidores no
CEETEPS em suas dependências;
b) de Visitante - V, a serem utilizados por visitantes e representantes que necessitem
transitar pelas dependências do CEETEPS;
c) de Pessoal de Prestação de Serviços - PS, a serem utilizados por terceiros em serviços
técnicos desempenhados nas dependências do CEETEPS.

Artigo 2o - O uso dos crachás é obrigatório nas dependências do CEETEPS.


§ 1o - Os crachás serão usados na parte superior do vestuário, de modo a permitir a fácil
identificação do portador durante o tempo em que permanecer nas dependências.
§ 2o - A emissão e controle das IF são de responsabilidade da CPRH.

Artigo 3o - O extravio da IF deve ser imediatamente comunicado ao superior hierárquico,


sob pena de, não o fazendo, seu titular ficar responsabilizado pelo eventual mau uso que dele se
faça.
§ 1o - No caso de extravio ou inutilização da IF, o portador deverá solicitar a emissão de
crachá provisório junto ao CEETEPS e requerer a expedição de outra IF, correndo por sua conta as
despesas de confecção, na base de 5% do valor do salário mínimo vigente à época do pedido.
§ 2o - Quaisquer crachás extraviados, se encontrados, devem ser encaminhados ao setor
competente para guarda, inutilização ou entrega ao portador.

Artigo 4o - Constitui infração disciplinar não portar a IF nas dependências do CEETEPS,


sujeitando-se o infrator à penalidade da repreensão escrita.
§ 1o - A mesma pena será aplicada ao superior hierárquico que permitir a permanência de
servidor no recinto de sua Seção sem portar IF.
§ 2o - O Superior encontrando o servidor sem o crachá deverá determinar sua imediata
colocação e, se não obedecido, aplicar a pena prevista no “caput” deste artigo.

Artigo 5o - Constitui procedimento irregular, de natureza grave, ceder a IF para terceiros


ou dela fazer mau uso.

Artigo 6o - Os servidores devem encaminhar à recepção as pessoas não portadoras de


crachás.

Artigo 7o - A obrigatoriedade do uso das IF, V ou PS nas dependências situadas fora da


unidade ficará a critério dos respectivos dirigentes.

Artigo 8o - Esta Portaria entrará em vigor nesta data, revogando os efeitos da Portaria
12/89, de 16/03/1989.

98
99
CURSOS FORA DE SEDE
DOE. 08/12/92, p.31

Deliberação CEETEPS 3, de 26/11/92

Dispõe sobre o funcionamento de Cursos Fora de Sede das


Faculdades de Tecnologia do CEETEPS

O Conselho Deliberativo do CEETEPS, à vista do deliberado em sessão de 13 de agosto


de 1992, e da aprovação pelo Conselho Universitário da UNESP em sessão de 26 de novembro de
1992,

- considerando que o CEETEPS é Autarquia de Regime Especial vinculada e associada à


UNESP, destituída de fins lucrativos, que já comprovou sua competência ao longo de seus mais de
vinte anos de funcionamento;
- considerando a necessidade de suprir a ausência de cursos superiores e visando formar
recursos humanos para apoiar o desenvolvimento econômico, social e tecnológico regional;
- considerando que as Faculdades de Tecnologia do CEETEPS contam com equipamentos,
acervo bibliográfico, corpo docente devidamente qualificado e serviços de apoio administrativo;
- considerando que a criação de Curso Fora de Sede exige parceria entre o CEETEPS e os
Municípios, empresas, órgãos de classe ou instituições sem fins lucrativos que solicitam o Curso, e
que, mediante convênio, deverão ceder instalações e serviços básicos para operacionalização do
mesmo;
- considerando que o CEETEPS deverá exercer supervisão pedagógica e administrativa
sobre os Cursos Fora de Sede e,
- considerando que o CEETEPS estará assim caminhando para tornar-se um pólo
disseminador de novas tecnologias e celeiro de recursos humanos para o desenvolvimento
econômico, social e tecnológico do Estado de São Paulo, delibera:

Artigo 1o - Cursos Fora de Sede são cursos regulares de Faculdade de Tecnologia, aqui
denominada Unidade Sede, devidamente aprovados pela UNESP, e que são ministrados fora da
Unidade Sede.

Artigo 2o - Um Curso Fora de Sede deverá ser desativado caso a demanda seja, de forma
sistemática, menor que o número de vagas oferecidas no respectivo Concurso Vestibular.
Parágrafo Único - A desativação implica em não mais oferecer vagas para o Concurso
Vestibular, ficando resguardado o direito dos alunos concluírem o curso.

Artigo 3o - As vagas para o Curso Fora de Sede quando não remanejadas da Unidade Sede
deverão ser autorizadas pela UNESP como forma de ampliação de vagas da Unidade Sede.

Artigo 4o - Os professores para os Cursos Fora de Sede deverão pertencer ao Corpo


Docente da Unidade Sede.

Artigo 5o - O curso quando ministrado Fora de Sede será dirigido por um Diretor Adjunto,
designado pelo Diretor Superintendente do CEETEPS, dentre os professores da Unidade Sede, de
maior categoria e mais tempo na instituição, constantes de uma lista tríplice elaborada pela
Congregação.
Parágrafo Único - O Diretor da Unidade Sede deverá delegar ao Diretor Adjunto
responsabilidades previstas no Regimento da Unidade Sede, para agilizar o processo
administrativo.

100
Artigo 6o - Cada Curso Fora de Sede terá um Coordenador de Curso.

Parágrafo Único - Sendo apenas um Curso em funcionamento Fora de Sede, o Diretor


Adjunto será o próprio Coordenador do Curso.

Artigo 7o - O Diretor Adjunto deverá participar das Reuniões da Congregação da Unidade


Sede.
Parágrafo Único - Em não havendo o Diretor Adjunto, o Coordenador do Curso deverá
participar das Reuniões da Congregação na Unidade Sede.

Artigo 8o - A fim de garantir a organicidade dos Cursos Fora de Sede, em cada um deles
deverá existir um Conselho de Curso, presidido pelo Coordenador de Curso.
§ 1o - O Conselho de Curso terá as mesmas funções do Conselho de Departamento,
previstas no Regimento da Unidade Sede.
§ 2o - O Coordenador de Curso terá as mesmas responsabilidades e atribuições do chefe de
Departamento, previstas no Regimento da Unidade Sede.

Artigo 9o - O Coordenador de Curso será designado pelo Diretor Superintendente dentre


os docentes constantes de uma lista tríplice, elaborada pelo Departamento da Unidade Sede à que
pertence o Curso Fora de Sede.

Artigo 10 - A implantação de um Curso Fora de Sede exigirá convênio de parceria entre o


Município, empresa, órgão de classe ou instituição sem fins lucrativos, que solicita o Curso e o
CEETEPS, devendo este convênio prever as seguintes responsabilidades:

I - do Município e demais instituições citadas no caput deste artigo:


a) colocar e manter à disposição do CEETEPS as instalações para o desenvolvimento do
Curso: salas de aulas, salas de Laboratórios, Biblioteca, Quadra Esportiva, salas para
administração, e quando necessário pagamento de estada, transporte e alimentação do docente;
b) colocar e manter à disposição do CEETEPS servidores para o sistema de portaria,
vigilância, limpeza, serviços gerais e para os serviços de secretaria;
c) providenciar os equipamentos de laboratórios quando a Unidade Sede não puder dispor
deles e
d) o pagamento das despesas com impostos bem como o pagamento de taxas de água,
esgoto, eletricidade e telefone.

II - do CEETEPS e da Unidade Sede;


a) providenciar o pagamento do Corpo Docente e do Corpo Técnico necessários ao
desenvolvimento dos Cursos;
b) o controle acadêmico do Curso através da Congregação;
c) o controle administrativo;
d) a expedição de diplomas e os respectivos registros e
e) a organização dos serviços básicos de Secretaria junto aos discentes.

Artigo 11 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

101
CURSOS FORA DE SEDE
DOE. 02/06/93, p.41

Deliberação CEETEPS 3, de 26/05/93

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza", em


sua 205ª sessão, de 26.05.93, considerando a necessidade de se definirem critérios que
regulamentem a desativação dos Cursos Fora de Sede prevista no artigo 2º da Deliberação
CEETEPS 3, de 26.11.92, retificada no D.O., de 08.12.92, DELIBERA

Artigo 1º - O processo de desativação dos Cursos Fora de Sede será precedido de estudos
tão logo se caracterize a primeira queda da demanda pelas vagas do Concurso Vestibular, a partir
das seguintes providências:

I - levantamento dos fatores que possam estar interferindo na queda da demanda das
vagas, examinando-se:
a) o desenvolvimento do curso, índices de evasão, promoção e repetência nas disciplinas;
b) as características regionais em termos de desenvolvimento econômico, social e
tecnológico, e suas reais necessidades de pessoal qualificado.

II - estudo e adoção de medidas que visem à recuperação dos índices ideais de demanda
pelas vagas, incluindo-se, se for o caso, revisões curriculares.

Artigo 2º - Tomadas as medidas constantes do Artigo 1º e, mesmo assim, persistindo


índices decrescentes de demanda por seis Concursos Vestibulares consecutivos, desativar-se-á o
curso, por proposta da Congregação da Unidade Sede ao Conselho Deliberativo do CEETEPS,
instruída com os estudos de todas as etapas retrocitadas.

Artigo 3º - Aos docentes dos cursos desativados será oferecida opção de continuarem sob
contrato do CEETEPS para exercerem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão de serviços
na Unidade Sede ou em outras FATECs do CEETEPS, mediante proposta de trabalho do
interessado aprovada pela Unidade indicada e pelo Conselho Deliberativo do CEETEPS.

Artigo 4º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

102
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
DOE. 01/02/01, p.32

Deliberação CEETEPS 03, de 30/01/01

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica


Paula Souza, tendo em vista o deliberado em sua reunião ordinária de 11/09/2000, baixa a presente
Deliberação sobre o Programa de Pós Graduação do CEETEPS:

Artigo 1º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) manterá


um Programa de Pós Graduação com cursos stricto sensu, em nível de mestrado profissional e
cursos lato sensu, em nível de especialização, levando, respectivamente, ao título de mestre e ao
grau de especialista em áreas específicas do conhecimento.

Artigo 2º - O Programa de Pós Graduação do CEETEPS tem caráter multidisciplinar e


destina-se à formação de docentes, de pesquisadores e de profissionais especializados nas diversas
áreas do conhecimento.

Artigo 3º - O Programa de Pós Graduação do CEETEPS compreende o conjunto dos


cursos de pós graduação stricto sensu e lato sensu oferecidos pelas Unidades, bem como das
atividades de pesquisa relacionadas às áreas do conhecimento, consideradas institucionalmente
estratégicas, que compartilhem a mesma estrutura administrativa e estão associadas ao mesmo
corpo docente.

Artigo 4º - O Programa de Pós Graduação vinculado, em nível central, à Assessoria de Pós


Graduação e Pesquisa será supervisionado pela Comissão Central de Pós Graduação.

Artigo 5º - A criação de cada curso de pós graduação dependerá da manifestação favorável


da Comissão Central e da aprovação do Conselho Deliberativo.

Artigo 6º - Na organização dos cursos de pós graduação serão observadas as disposições


fixadas pela legislação e órgãos federais e estaduais, pelo Regimento do CEETEPS, pelo
regulamento de cada curso e por esta Deliberação.

Artigo 7º - São objetivos da Assessoria de Pós Graduação e Pesquisa:

I. coordenar o Programa de Pós Graduação do CEETEPS;

II. colaborar no desenvolvimento dos Projetos dos Cursos de Pós Graduação do


CEETEPS;

III. contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão do


CEETEPS;

IV. priorizar a oferta de cursos que correspondam à demanda local, regional e ou se


caracterizem como de relevante função social;

V. contribuir com iniciativas que promovam a integração da Pós Graduação com a


Graduação;

VI. incentivar a formação de recursos humanos qualificados para o exercício de


atividades de docência e profissionais;

103
VII. desenvolver o interesse pela pesquisa e pela produção de novos conhecimentos;

VIII. desenvolver suas atividades integradas às da Assessoria de Ensino Superior e da


Coordenadoria de Ensino Técnico.

Artigo 8º - Integram a Comissão Central de Pós Graduação:

I. O Assessor para Assuntos de Pós Graduação e Pesquisa, seu presidente;

II. O Assessor para Assuntos de Educação Superior;

III. O Coordenador de cada curso de pós graduação;

IV. Um Professor Doutor representante de cada curso;

V. Um representante discente.

Artigo 9º - A Comissão Central de Pós Graduação, de natureza deliberativa e consultiva,


tem por competência traçar as diretrizes para nortear as ações do CEETEPS relacionadas à Pós
Graduação, obedecidas as normas gerais fixadas pelo Conselho Deliberativo, bem como zelar, por
meio de avaliações permanentes, pela qualidade do trabalho e pela adequação dos meios às
finalidades de cada programa.

Artigo 10 – Compete, ainda, à Comissão Central de Pós Graduação:

I. Aprovar os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Pós Graduação e suas alterações;

II. Aprovar o credenciamento de docentes e orientadores;

III. Acompanhar e avaliar o Programa de Pós Graduação do CEETEPS;

IV. Acompanhar e avaliar os Cursos de Pós Graduação interinstitucionais;

V. Propor ao Conselho Deliberativo o valor dos encargos financeiros a que estarão


submetidos os candidatos e os alunos regularmente matriculados nos cursos de pós
graduação;

VI. Deliberar sobre matérias que lhe sejam submetidas pelo Superintendente ou pelo
Conselho Deliberativo do CEETEPS.

Artigo 11 – Cada Curso de Pós Graduação terá um Coordenador, indicado pelo Diretor
Superintendente, portador, pelo menos, do título de doutor, a quem compete traçar as diretrizes
e zelar pelo bom andamento do curso.

Artigo 12 – O Programa de Pós Graduação do CEETEPS compreende além de outros


requisitos, disciplinas da área de concentração escolhida pelo candidato, bem como disciplinas
de formação básica e disciplinas optativas.

104
Artigo 13 – Por área de concentração entende-se o campo específico de conhecimento que
constituirá o objetivo principal de estudos e atividades de pesquisa e desenvolvimento de
projetos do aluno.

Artigo 14 – Entende-se por disciplinas de formação básica e disciplinas optativas aquelas


não pertencentes a área de concentração, mas que pelo seu caráter multidisciplinar são
consideradas necessárias à formação do estudante.

Artigo 15 – O Programa de Pós Graduação do CEETEPS oferecerá um elenco variado de


disciplinas de maneira a assegurar a flexibilidade e a possibilidade de escolha por parte do
estudante.

Parágrafo único: O currículo das atividades programadas para o aluno, sempre visando a
sua dissertação ou trabalho equivalente, poderá incluir disciplinas de outras áreas de concentração
ou curso ministradas no CEETEPS ou em outra instituição.

Artigo 16 – Além de freqüência a disciplinas e do cumprimento das exigências que forem


estabelecidas, o candidato ao título de mestre deverá ocupar-se do preparo da dissertação ou outro
tipo equivalente de trabalho.

Artigo 17 – O acesso à Pós Graduação deve ser feito através de critérios previamente
definidos, claramente estabelecidos e largamente divulgados, assegurando-se o ingresso de
candidatos com maior potencial e que tenham concluído o curso de graduação .

Artigo 18 – O prazo para a realização do curso de mestrado inicia-se pela primeira


matrícula do aluno e encerra-se com depósito da respectiva dissertação ou trabalho equivalente,
respeitados os procedimentos e dentro do prazo máximo de dois anos, definidos pelo Programa de
Pós Graduação do CEETEPS.

Parágrafo único: Em caráter excepcional e documentalmente comprovado, a Comissão


Central de Pós Graduação poderá permitir o trancamento de matrícula ou a prorrogação de prazo.

Artigo 19 – A integralização dos estudos necessários ao mestrado será expresso em


unidades de crédito.

Parágrafo único: A Unidade de crédito corresponde a 15 horas de atividades


programadas, compreendendo aulas teóricas, práticas de laboratório, ou de campo, estudos
dirigidos, seminários, estágios, visitas técnicas, participação em eventos acadêmicos ou
profissionais ou atividades de pesquisa visando à dissertação ou trabalho equivalente.

Artigo 20 – O aluno deverá integralizar, pelo menos, 96 unidades de crédito ou 1440 horas
de atividades programadas. Em cada curso, serão fixados pela Comissão Central, o número de
unidades de crédito com a indicação explícita da proporção exigida em disciplinas, em atividades
e na dissertação ou trabalho equivalente.

Artigo 21 – O aluno poderá, a critério da Comissão Central, aproveitar créditos de


disciplinas cursadas como aluno especial ou disciplinas de cursos de especialização cursadas
no CEETEPS, até o limite de cinqüenta por cento do valor mínimo exigido.

Artigo 22 – Alunos especiais são os matriculados apenas em disciplinas isoladas dos


cursos de Pós Graduação e, portanto, não vinculados ao Programa de Pós Graduação do
CEETEPS que conduz ao título de mestre.

105
Parágrafo único: Os alunos especiais farão jus a um certificado de aprovação em
disciplinas.

Artigo 23 – O candidato ao mestrado deverá demonstrar proficiência em, pelo menos,


uma língua estrangeira, de acordo com os critérios estabelecidos pela Comissão Central.

Artigo 24 – O candidato ao mestrado deverá atender às exigências de rendimento escolar e


freqüência, e submeter-se a exame de qualificação e a defesa pública de dissertação ou trabalho
equivalente, de acordo com os critérios estabelecidos pela Comissão Central.

Artigo 25 – O objetivo principal do exame de qualificação é avaliar a maturidade


acadêmica do candidato na sua área de investigação e deverá ser realizado, preferencialmente,
nas etapas iniciais dos trabalhos de dissertação ou equivalente.

Parágrafo único: A Comissão Examinadora será constituída por três membros, de acordo
com os critérios a serem estabelecidos pela Comissão Central.

Artigo 26 – As disciplinas que compõem o elenco de cada curso deverão ser credenciadas
junto à Comissão Central que emitirá parecer que ressalte o mérito e a importância para a área,
bem como a competência específica dos professores doutores responsáveis pela mesma.

Parágrafo único: Para ministrar disciplinas pode-se admitir, a critério da Comissão


Central, especialista de reconhecidos méritos e competência, não portador do título de doutor,
contratado como professor colaborador.

Artigo 27 – A Comissão Central de Pós Graduação deverá estabelecer os critérios


específicos para o credenciamento e recredenciamento de docentes e orientadores do Programa de
Pós Graduação do CEETEPS.

Parágrafo único: A produção intelectual e a reconhecida experiência profissional e


acadêmica do docente na área da disciplina são os critérios indispensáveis ao credenciamento e
recredenciamento.

Artigo 28 – No recredenciamento do orientador, deverão ser levados em conta, dentre


outros, os seguintes pontos: número de alunos por ele titulados no período e tempo médio de
titulação, número de orientandos egressos no período sem titulação e a produção derivada das
dissertações e dos trabalhos equivalentes, de autoria dos pós graduados em co-autoria ou não
com o orientador.

Artigo 29 – A Comissão Central de Pós Graduação terá o prazo máximo de sessenta dias
contados a partir do depósito da dissertação ou trabalho equivalente, para designar comissão
julgadora.

Parágrafo único: As comissões julgadoras serão constituídas por três examinadores, com
titulação mínima de doutor, sendo membro nato e presidente o orientador do candidato.

Artigo 30 – A pós graduação lato sensu é um sistema organizado de cursos cujo objetivo
é eminentemente técnico-profissional e visa formar profissionais altamente qualificados para
atender a uma demanda específica das necessidades econômicas e sociais.

Parágrafo único: Os Cursos de Especialização terão a duração mínima de trezentas e


sessenta horas e suas diretrizes e normas serão fixadas pela Comissão Central.

106
Artigo 31 – O ano letivo dos cursos de pós graduação pode ser dividido em dois ou mais
períodos, para atender às exigências de planejamento didático e administrativo.

Parágrafo único: Poderão ser oferecidas disciplinas sob forma concentrada para atender às
necessidades discentes ou para aproveitar a presença de professores visitantes.

Artigo 32 – Cabe ao Conselho Deliberativo do CEETEPS homologar os títulos de Mestre.

Artigo 33 – Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

107
CURSOS TÉCNICOS - AUTORIZAÇÃO
DOE. 09/06/04, p.70

Deliberação CEETEPS 2, de 07/06/04.

Fixa normas para autorização de funcionamento de cursos de educação


profissional de nível técnico nas Escolas Técnicas Estaduais - ETEs.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


à vista do aprovado na 369ª Sessão, realizada em 02-06-2004, e

considerando o disposto na Deliberação CEE 01/99 em seus artigos 7º a 9º;

considerando a delegação de competência para a ação supervisora, nos termos da Resolução SE


210/93;

considerando que ao CEETEPS cabe a responsabilidade de definir e executar as políticas públicas


quanto à educação profissional de nível técnico no Estado de São Paulo,

expede a presente DELIBERAÇÃO:

Artigo 1º - Os pedidos de autorização de funcionamento de cursos de educação


profissional de nível técnico regem-se por esta Deliberação.

Artigo 2º - Os pedidos de autorização para funcionamento de novos cursos deverão ser


apresentados pelas ETEs com antecedência mínima de 120 dias do início das atividades.

Artigo 3º - Os pedidos de autorização para novos cursos deverão ser dirigidos ao Senhor
Diretor Superintendente do CEETEPS, instruídos com:
a) justificativa;
b) objetivo;
c) indicadores de demanda na região;
d) recursos físicos;
e) recursos humanos;
f) requisitos de entrada;
g) perfis de conclusão das Qualificações e da Habilitação;
h) organização curricular.

§ 1º - Em “justificativa” deverá haver a caracterização do setor produtivo referente ao curso que a


ETE pretende oferecer, nos municípios da microregião, com a apresentação dos seguintes
indicadores:
I. número de empresas do setor que atuam na região e quantidade de empregos que
geram;
II. perspectivas de investimento e de renovação tecnológica no setor;
III. relação de ocupações de nível técnico oferecidas pelas empresas da região e que
podem ser exercidas pelo técnico a ser formado;
IV. dados de pesquisa junto a jovens e trabalhadores do setor, com ensino médio completo
ou incompleto, quanto ao interesse pelo curso.

108
§ 2º - Em “objetivos” deve ser focado o impacto social resultante da oferta do curso em questão,
bem como o resultado esperado, em consonância com as justificativas apresentadas.

§ 3º - Ao descrever os indicadores de demanda na região, deverão ser apresentados os seguintes


documentos:
declaração de empresas públicas e/ou privadas quanto à necessidade desse técnico , bem como quanto à
possibilidade de oferecimento de campo de estágio, identificando o número de alunos que poderão
ser recebidos como estagiários;
levantamento das matrículas em cursos técnicos da mesma área profissional, oferecidos por escolas
congêneres da microregião.

§ 4º - Quanto aos recursos físicos, deverá haver descrição:


das instalações dos laboratórios, oficinas e demais dependências destinadas à prática profissional, com
apresentação da metragem e capacidade de alunos de cada um deles, dizendo das condições de
funcionamento;
dos equipamentos e materiais didáticos necessários ao regular funcionamento do curso pretendido
avaliados qualitativa e quantitativamente;
do acervo bibliográfico e de multimídia a ser oferecido aos alunos.

§ 5º - Quanto aos recursos humanos, deverá ser apresentado cadastro de professores habilitados
para a ministração dos componentes curriculares que integram o itinerário formativo do curso
objeto do pedido.

§ 6º - Os requisitos de entrada são os definidos em Regimento Comum das ETEs, merecendo


aprofundamento se diversos, em casos específicos e peculiares.

§ 7º - Os perfis de conclusão das qualificações e da habilitação curricular, deverão estar em


consonância com o disposto no Plano de Curso respectivo.

Artigo 4º - No caso de o curso proposto ser inédito em relação aos já mantidos pelo Centro
Paula Souza, deverá haver, concomitantemente ao pedido, a elaboração do Plano de Curso
respectivo.

109
CURSOS TÉCNICOS - IMPLANTAÇÃO
DOE. 18/11/97, p.29

Portaria CEETEPS 136, de 12/11/97

Estabelece diretrizes para a implantação do disposto no Decreto


2.208, de 17 de abril de 1997, que regulamenta os Artigos 39 a 42
da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

O Diretor Superintendente do CEETEPS, considerando a necessidade de proceder à


reorganização da rede de escolas técnicas da Instituição, para o atendimento ao disposto no
Decreto Federal 2.208/97, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - As Escolas Técnicas deverão elaborar suas propostas educacionais para 1998,
mediante a oferta de:
I. cursos de nível técnico, desenvolvidos concomitantemente com o ensino médio, para
alunos oriundos de escolas dos sistemas de ensino;
II. cursos de nível técnico, destinados a egressos do ensino médio, por via regular ou
supletiva;
III. cursos de especialização e aperfeiçoamento para egressos de cursos de nível técnico;
IV. cursos de qualificação, requalificação, reprofissionalização de jovens, adultos e
trabalhadores em geral, com qualquer nível de escolarização.

Artigo 2º - As Escolas Técnicas ficam autorizadas a manter, transitoriamente, o ensino


médio, sem prejuízo da oferta e absorção da demanda para o ensino técnico.
§ 1º - Excetuam-se do disposto no caput deste artigo, as Escolas Técnicas Agrícolas que
vierem a adotar a metodologia da formação em alternância.
§ 2º - Excetuam-se também as Escolas Técnicas Agrícolas que vierem a funcionar em
regime de internato.

Artigo 3º - A oferta de cursos de nível técnico estará condicionada a:


I. demanda local e/ou regional, identificada junto aos setores produtivos e órgãos de
pesquisa sobre desenvolvimento econômico e social;
II. condições materiais, financeiras e de recursos humanos e parcerias identificadas.

Artigo 4º - Para a formulação dos currículos dos cursos de ensino técnico, serão mantidos
os dispositivos do Parecer CFE 45/72 e demais pareceres baseados em sua doutrina, até a
definição de novas diretrizes curriculares.
Parágrafo Único - Serão também mantidas as normas referentes ao Estágio
Supervisionado, até que seja regulamentado o Artigo 82 da Lei 9.394/96.

Artigo 5º - A organização curricular dos cursos de nível técnico deverá vincular-se ao


trabalho e às práticas sociais, obedecendo a princípios que assegurem o respeito à liberdade, o
pluralismo de idéias e concepções, a possibilidade de aprender a aprender e a garantia dos padrões
de qualidade.

Artigo 6º - Os programas curriculares dos cursos de nível técnico deverão ser estruturados
a partir das competências a serem adquiridas por intermédio das habilidades específicas,
articuladas às básicas e às de gestão.

110
§ 1º - As habilidades específicas referem-se àquelas exigidas por determinada profissão,
em consonância com sua especificidade e adequadas às exigências em uma ou mais áreas
correlatas.
§ 2º - As habilidades básicas referem-se a uma escala de atributos, construída a partir das
mais essenciais, quais sejam, ler, interpretar e calcular, até o desenvolvimento do raciocínio lógico
mais elaborado.
§ 3º - As habilidades de gestão referem-se à capacidade de adaptação necessária frente às
transformações produtivas, de organização do trabalho, às competências de autogestão, de
empreendimento e às formas associativas e cooperativas.

Artigo 7º - Os currículos experimentais a que se refere o § 1º do inciso III do Artigo 6º do


Decreto 2.208/97, serão objeto de estudos e de implantação gradativa, visando a garantir a
formação de profissionais para atuação frente às constantes transformações do sistema produtivo.
Parágrafo Único - A prática contínua de investigação, desenvolvimento tecnológico e de
reflexão, identificará as orientações para a elaboração dos currículos experimentais.

Artigo 8º - A organização dos currículos experimentais deverá prever práticas


metodológicas que promovam:
I. a efetiva integração entre teoria e prática;
II. o favorecimento de modalidades de auto-aprendizagem, de forma a desenvolver
atitudes de aprendizagem permanente;
III. a articulação de questões fundamentais do domínio do conhecimento específico, com
as de gestão e aquelas ligadas à experiência e ao conhecimento básico.

Artigo 9º - A oferta de cursos de nível básico estará condicionada à demanda local e/ou
regional, identificada pelos setores governamentais encarregados dos serviços relacionados ao
trabalho e emprego, sindicatos, empresas, organizações não governamentais - ONG’s e outros.
Parágrafo Único - As condições para instalação dos cursos de que trata o caput deste artigo
deverão ser propiciadas por:
I. curso (s) técnico (s) existente (s) na Unidade de Ensino;
II. condições materiais, financeiras e de recursos humanos e parcerias identificadas.

Artigo 10 - Os currículos dos cursos de nível básico deverão:


I. contemplar habilidades específicas, básicas e de gestão, desenvolvidas em grau
condizente ao nível de escolaridade da clientela demandatária;
II. ser organizados de forma participativa, correspondendo a objetivos e a contextos
variados, diversificando-se no tempo e no espaço, identificando grupos com interesses,
conhecimentos e experiências anteriores.
III. ser organizados com carga horária compatível ao desenvolvimento do conteúdo
exigido, considerado também o grau de urgência da qualificação ou requalificação requeridas.

Artigo 11 - A oferta de cursos de nível médio, dentro das condições estabelecidas no


Artigo 2º desta Portaria, deverá atender ao disposto nos Artigos 35 e 36 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDB.

Artigo 12 - A organização curricular dos cursos de nível médio deverá prever um perfil de
saída do aluno, conforme as finalidades desse ensino, estabelecidas no Artigo 35 da LDB.

Artigo 13 - Os programas curriculares dos cursos de nível médio, deverão contemplar:


I. uma base científica comum que proporcione progressiva integração entre ciência e
tecnologia;
II. o domínio das linguagens, dos códigos, dos instrumentos e dos conhecimentos
sócioculturais, indispensáveis à integração social e à articulação do conhecimento com o trabalho;
III. uma parte diversificada como complementação à base comum.

111
Artigo 14 - A organização escolar deverá prever alternativas que superem os paradigmas
tradicionais predominantes, o que exige maior amplitude no desenvolvimento do processo de
parcerias e de comunicação e socialização das informações.
Artigo 15 - As instruções complementares para o cumprimento do disposto nesta Portaria,
quando necessárias, serão expedidas pela Coordenadoria de Ensino Técnico.

Artigo 16 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

112
DIPLOMAS E CERTIFICADOS
DOE. 18/12/96,p.36

Deliberação CEETEPS 2, de 11/12/96

Dispõe sobre a indicação de Escolas mantidas pelo CEETEPS para


processar e julgar os pedidos de revalidação de diplomas e
certificados de habilitações profissionais, em nível de 2o grau,
expedidos por instituições estrangeiras e dá outras providências.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando o contido no Parecer CEE 706/95 e mediante aprovação do Conselho Deliberativo
em sua 269a Sessão, DELIBERA:

Artigo 1o - A Coordenadoria de Ensino Técnico - CETEC, do CEETEPS, é o órgão


responsável pela revalidação e/ou registro dos documentos de que trata esta Deliberação.

Artigo 2o - As escolas relacionadas no Quadro anexo, mantidas pelo CEETEPS, são as


indicadas para processar e julgar os pedidos de revalidação de diplomas e certificados de
habilitações profissionais, em nível de 2o grau, expedidos por instituições estrangeiras, nos termos
da Resolução CFE 04/80.
§ 1o - No caso de pedidos de revalidação para habilitações oferecidas por Escola ainda não
indicada, será providenciada sua indicação.
§ 2o - Quando se tratar de habilitações não oferecidas, deverá ser indicada Escola que
mantenha habilitação afim.

Artigo 3o - Para o atendimento aos pedidos de equivalência de estudos previstos na


Deliberação CEE 12/83, em seu Artigo 9o e Parágrafo Único, quando referente às habilitações
profissionais, as Escolas serão indicadas pela Coordenadoria de Ensino Técnico - CETEC.

Artigo 4o - Os pedidos devem dar entrada na CETEC, através do Grupo de Supervisão


Escolar, que formalizará o Processo, fornecendo ao interessado o número do protocolo.
Parágrafo Único - Caberá ao interessado apresentar a documentação legalmente exigida.

Artigo 5o - Os processos serão enviados à escola indicada, para estudo nos termos do
Artigo 8o da Resolução CFE 04/80.

Artigo 6o - A Direção da Unidade Escolar expedirá Portaria designando Comissão de


Professores para processar e julgar as revalidações conforme estabelecido no Parágrafo Único do
Artigo 4o da Resolução CFE 04/80.
Parágrafo Único - Caberá à Direção da Unidade Escolar a homologação do julgamento que
vier a ser proferido pela Comissão de Professores.

Artigo 7o - O processo retornará à CETEC após a lavratura do termo de Apostila, no


documento original do candidato, assinado pelo Diretor da Escola.
Parágrafo Único - Nos casos de indeferimento do pedido, a escola deverá dar ciência
formal ao candidato, informando-o da possibilidade de recurso a ser dirigido ao Conselho Estadual
de Educação, providenciando a devolução do processo à CETEC.

Artigo 8o - O registro do diploma ou certificado será efetuado na CETEC, em livro


próprio, pelo Grupo de Supervisão Escolar.

113
Artigo 9o - Após o registro, a Unidade Escolar responsável pela revalidação deverá
providenciar a publicação da relação dos titulados, no Suplemento do Diário Oficial do Estado, de
conformidade com o disposto no § 3o, inciso II, do artigo 2o, da Resolução SE 82/82.

Artigo 10 - O documento original revalidado será entregue ao interessado e o processo


arquivado na CETEC, pelo Grupo de Supervisão Escolar.

Artigo 11 - Poderão ser baixadas, pelo CEETEPS, instruções complementares à aplicação


da presente Deliberação.

Artigo 12 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

114
DIPLOMAS E CERTIFICADOS

QUADRO ANEXO À DELIBERAÇÃO 2/96

Habilitação Profissional Escola Endereço Telefone


Açúcar e Álcool ETE. Pref. Alberto Feres Av. Senador César L. Vergueiro, (019) 541-2619
690 - Araras/SP
Agropecuária ETAE. Dr. Carolino da Estrada Pinhal-Andradas, Km. (019) 651-1229
Motta e Silva 206, Esp. Sto. Pinhal/SP
Agrimensura ETE. Vasco Antonio Via Anhanguera, Km. 53 - (011) 7397-3093
Venchiarutti Jundiaí/SP
Alimentos ETE. Rubens de Faria e Av. Com. Pereira Inácio, 190 (015) 232-0369
Souza Sorocaba/SP
Contabilidade ETE. Prof. Camargo Rua Marcial, 25, Mooca, São (011) 264-6733
Aranha Paulo/SP
Secretariado ETE. Prof. Camargo Rua Marcial, 25, Mooca, São (011) 264-6733
Aranha Paulo/SP
Transações Imobiliárias ETE. Prof. Camargo Rua Marcial, 25, Mooca, São (011) 264-6733
Aranha Paulo/SP
Desenho e Projetos ETE. Lauro Gomes Av. Pereira Barreto, 400, Baeta (011) 448-2288
Técnicos Neves - SBCampo/SP
Edificações ETE. Getúlio Vargas R. Clóvis Bueno de Azevedo, 70, (011) 273-3222
Ipiranga, São Paulo/SP
Eletromecânica ETE. Getúlio Vargas R. Clóvis Bueno de Azevedo, 70, (011) 273-3222
Ipiranga, São Paulo/SP
Eletrônica ETE. Getúlio Vargas R. Clóvis Bueno de Azevedo, 70, (011) 273-3222
Ipiranga, São Paulo/SP
Eletrotécnica ETE. Getúlio Vargas R. Clóvis Bueno de Azevedo, 70, (011) 273-3222
Ipiranga, São Paulo/SP
Mecânica ETE. Getúlio Vargas R. Clóvis Bueno de Azevedo, 70, (011) 273-3222
Ipiranga, São Paulo/SP
Enfermagem ETE. Carlos de Campos R. Mons. de Andrade, 796, Brás, (011) 230-7096
São Paulo/SP
Enfermagem Obstétrica ETE. Carlos de Campos R. Mons. de Andrade, 796, Brás, (011) 230-7096
São Paulo/SP
Pedicuro ETE. Carlos de Campos R. Mons. de Andrade, 796, Brás, (011) 230-7096
São Paulo/SP
Radiologia Médica ETE. Carlos de Campos R. Mons. de Andrade, 796, Brás, (011) 230-7096
São Paulo/SP
Reabil. Profissional ETE. Carlos de Campos R. Mons. de Andrade, 796, Brás, (011) 230-7096
(Massagista) São Paulo/SP
Telecomunicações ETE. Philadelpho Av. dos Estudantes, 3278, Jd. (017) 233-9623
Gouveia Netto Aeroporto, SJRPreto/SP
Prótese Dentária ETE. Philadelpho Av. dos Estudantes, 3278, Jd. (017) 233-9623
Gouveia Netto Aeroporto, SJRPreto/SP
Química ETE. Cons. Antonio Av. Cônego Antonio Roccato (019) 241-5931
Prado s/n, Ant. Estr. dos Amarais, Km.
3,5 , Campinas/SP

115
DIPLOMAS E CERTIFICADOS
DOE. 18/12/96,p.36

Instrução CEETEPS 7, de 12/12/96

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


visando disciplinar os procedimentos para julgamento dos processos de revalidação de diplomas e
certificados estrangeiros, em nível de 2o grau, de conformidade com o estabelecido na Deliberação
CEETEPS 02/96, baixa a presente instrução:

DA COMISSÃO

1. Deverão ser designados para a Comissão encarregada de julgar os processos de


revalidação de diplomas e certificados estrangeiros, em nível de 2o grau, docentes devidamente
habilitados, de conformidade com a Habilitação Profissional objeto da revalidação.
2. O Diretor da Unidade designará, para cada processo encaminhado pelo Grupo de
Supervisão Escolar da CETEC, uma Comissão formada por 03 (três) professores.
3. Os membros da Comissão de que trata esta instrução exercerão suas atividades sem
prejuízo de suas funções.

DA REMUNERAÇÃO

4. Cada membro da Comissão perceberá remuneração à base de 6(seis) horas-aula, por


processo, nas suas respectivas categorias.
5. A remuneração será efetuada por meio de folha de pagamento, após o encerramento dos
procedimentos em nível da Unidade e providenciado o estabelecido no artigo 6o da Deliberação
CEETEPS 02/96.
6. Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

116
DISCIPLINAS OPTATIVAS
DOE.17/12/98, p.38

Deliberação CEETEPS 7, de 16/12/98

Dispõe sobre o oferecimento e alterações de disciplinas


optativas nos Cursos Superiores de Tecnologia do
CEETEPS.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula


Souza, à vista do que consta do Parecer 65/97 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão -
CEPE, da UNESP e do aprovado em sessão de 14/12/98, delibera:

Artigo 1º - As disciplinas optativas dos Cursos Superiores de Tecnologia do


CEETEPS têm por objetivo complementar, aprofundar ou atualizar conhecimentos ministrados no
curso.
Parágrafo único - Os objetivos de cada disciplina optativa, bem como sua relação
com as demais disciplinas da estrutura curricular, deverão estar especificados na proposta
curricular.

Artigo 2º - Cabe ao Conselho Deliberativo aprovar o elenco de disciplinas


optativas constante da proposta curricular do curso, bem como as alterações curriculares para
criação e extinção de disciplinas optativas.

Artigo 3º - As disciplinas optativas deverão estar diretamente relacionadas com o


projeto pedagógico do curso a que pertençam.
Parágrafo único - As disciplinas optativas não poderão constituir-se em tópico de
disciplina obrigatória ou de outra optativa.

Artigo 4º - O total de carga horária a ser integralizado em disciplinas optativas


deverá corresponder ao aprovado na estrutura curricular.

Artigo 5º - As propostas de alteração curricular de disciplinas optativas deverão conter:


I - justificativa da solicitação;
II - programas das disciplinas optativas;
III - indicação e qualificação dos docentes e respectivos departamentos responsáveis pelas
disciplinas;
IV - indicação, quando for o caso, dos recursos humanos e materiais necessários à
implantação ou reformulação de estrutura curricular inexistente na Unidade de Ensino.

Artigo 6º - Os procedimentos relativos ao oferecimento do rol de disciplinas optativas,


dentro do elenco aprovado, serão definidos pela Superintendência do CEETEPS.

Artigo 7º - O Conselho Deliberativo deverá, através da Superintendência, encaminhar à


Secretaria Geral da UNESP, o elenco das disciplinas optativas e possíveis alterações, ocorridas
apresentando os programas de ensino das disciplinas, assim como a data de sua aprovação pelo
Colegiado.

Artigo 8º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação. (Expediente


CEETEPS 545/98).

117
DISCIPLINAS OPTATIVAS
DOE.02/04/99, p.113

Instrução CEETEPS 01, de 28/01/1999

Define procedimentos para o oferecimento e alterações de


disciplinas optativas nos cursos superiores do CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, em


atendimento ao disposto no artigo 6º da Deliberação CEETEPS-07/98, expede a presente
Instrução.

I - Os pedidos dirigidos ao Conselho Deliberativo, com vistas à aprovação do elenco de


disciplinas optativas nos cursos superiores do CEETEPS, deverão observar a tramitação e os
procedimentos indicados nesta Instrução.
II - O expediente deverá conter, no mínimo, os requisitos fixados no Artigo 5º, da
Deliberação CEETEPS 07, de 16/12/98.
III - Os pedidos serão analisados, quanto ao mérito, pela Assessoria para Assuntos de
Educação Superior - AESU - do CEETEPS.
IV - A Faculdade, ouvidos os Departamentos, deverá oferecer aos alunos , no ato da
matrícula, um rol de disciplinas optativas dentre as constantes do elenco autorizado.
V - O oferecimento de disciplina optativa que implicar contratação de docente e/ou
despesas com infra-estrutura, será autorizado pelo Superintendente, após aprovação dos órgãos
competentes da Unidade de Ensino.
VI - O oferecimento obedecerá ao quantitativo - em número de horas-aula semanais -
fixado na estrutura curricular, conforme demonstração a seguir:

Unidade de Ensino/Curso/Horas-aula semanais

FATEC-São Paulo / Processamento de Dados / 12, Automação de Escritórios e Secretariado / 4,


Mecânica de Precisão / 8 e Materiais, Processos e Componentes Eletrônicos / 12
FATEC-Ourinhos / Processamento de Dados / 12
FATEC-Sorocaba / Processamento de Dados /12
FATEC-Americana / Processamento de Dados / 12
FATEC-Baixada Santista / Processamento de Dados / 06
FATEC-Jahu / Informática / 12
FATEC-Taquaritinga / Processamento de Dados / 12
FATEC-Indaiatuba / Automação de Escritórios e Secretariado / 16
FATEC-Guaratinguetá /Automação de Escritórios e Secretariado / 04

VII - Na hipótese de ser necessário, em face da demanda, o oferecimento de número maior


de disciplinas optativas de forma a exceder a carga horária autorizada, a Unidade deverá solicitar,
mediante justificativa fundamentada, autorização ao Diretor Superintendente.
VIII - O oferecimento de que trata o inciso anterior, deverá ser precedido de planejamento
levado a efeito pelo Departamento e da respectiva autorização do Diretor da FATEC.
IX - Para cada disciplina optativa, o Departamento deverá estabelecer o número mínimo de
alunos regulares matriculados.
a) Caso não seja atingido esse número em determinada disciplina, impedindo o seu
oferecimento, os alunos que por ela optarem terão direito a nova opção dentre as demais
disciplinas oferecidas no semestre.
b) Mediante justificativa fundamentada, as Unidades deverão informar à AESU o mínimo
de alunos estabelecido por turma/disciplina.

118
c) Deverá ter prioridade de matrícula o aluno que ainda não cumpriu o número de horas-
aula exigido em disciplinas optativas.
X - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

119
DIVISÃO DE CLASSES EM TURMAS
DOE. 20/07/99, p.34

Portaria CEETEPS 128, de 14/07/99

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais, expede a presente Portaria, fixando critérios para Divisão de Classes
em Turmas:

Artigo 1º- As divisões de Classes em Turmas somente poderão ocorrer para aulas práticas
e para componentes curriculares com 30 (trinta) alunos no mínimo, quando houver insuficiência de
espaço, e de equipamentos ou ainda por determinação de hospitais conveniados, para os cursos de
Enfermagem. Para a divisão de Classes em Turmas dos Cursos de Técnico em Informática deverá
ser considerado o número de 02 (dois) alunos por microcomputador.

Artigo 2º- A divisão de Classes em Turmas deverá ser solicitada pelo diretor da UE ao
Diretor Superintendente, por meio de planilha elaborada, uma para cada habilitação, até o dia
26/07/99.

Artigo 3º- Cada classe poderá ser dividida em no máximo, 02(dois) turmas, exceto para os
Cursos de Enfermagem.

Artigo 4º- O Diretor Superintendente não autorizará divisão de Classes em Turmas que
ultrapasse o total das autorizações do semestre anterior.

Artigo 5º- Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação, retroagindo
seus efeitos a contar de 14/07/99.

120
DOAÇÕES E LEGADOS

DOE. 24/04/99, p.63

Deliberação CEETEPS 03, de 13/04/99

Dispõe sobre normas para aceitação de doações e legados

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, à


vista do aprovado em sessão de 12 de abril de 1999, e conforme o estabelecido no inciso XI, do
artigo 8º, do Regimento CEETEPS - Decreto 17.027/81, expede a presente Deliberação:

Artigo 1º - As presentes normas têm por objetivo estabelecer critérios para a aceitação de
doações e legados às unidades de ensino e à Administração Central do Centro Estadual de
Educação Tecnológica Paula Souza.

Artigo 2º - O objeto da doação deve ser perfeitamente identificado e as partes deverão ter
capacidade jurídica e estar legitimadas para doar e aceitar a doação, mediante manifestação de
vontade, através de processos que deverão ser instruídos:
I. relativamente à capacidade jurídica: se for pessoa física, deve ser maior e estar no gozo
de seus direitos, devendo ser perfeitamente qualificada; se for pessoa jurídica deverá apresentar o
ato constitutivo de sua personalidade jurídica (contrato social ou estatutos registrados, onde
também se verificará quem a representa judicial e extrajudicialmente);
II. relativamente à legitimidade para doar, no caso de pessoa jurídica, se comprova com a
apresentação do último ato de nomeação ou eleição daqueles que a representam, nos termos do seu
estatuto ou contrato social. Se estes exigirem especial autorização para doar, também a cópia
desse ato deverá ser apresentada;
III. indicação perfeita do objeto (especificação de todas as suas características e seu valor),
acompanhada da nota fiscal ou documento equivalente, comprovando sua origem e propriedade
em nome do doador; e
IV. quando adquirido em virtude de convênio, apresentar também uma cópia desse
convênio, para exame de sua vigência.

Artigo 3º - Fica delegada ao Diretor Superintendente competência para aceitar doações,


sem vinculações e encargos.
Parágrafo único - A competência delegada se restringe aos bens de valor igual ou inferior
ao limite de licitação dispensada - inciso II do artigo 24 da Lei 8666/93 e suas alterações.

Artigo 4º - A avaliação e a viabilidade de aceitação dos bens a serem recebidos, bem como
a adequação da doação ao artigo 1165, do Código Civil Brasileiro, serão efetuadas por Comissão
constituída pelo Diretor da unidade ou pela Coordenadoria de Administração, conforme o caso.

Artigo 5º - A Coordenadoria de Administração expedirá instruções para o cumprimento da


presente Deliberação.

Artigo 6º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação. (Proc. CEETEPS
2505/98).

121
EDUCAÇÃO FÍSICA
DOE.16/02/00, p.22

Deliberação CEETEPS 3, de 15/02/2000

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à


vista do deliberado em sessão de 14 de fevereiro de 2000, e considerando os termos da legislação
de ensino em vigor, DELIBERA:

Artigo 1º - Fica excluída a obrigatoriedade da oferta da atividade de Educação Física,


constante nas estruturas curriculares dos Cursos de Tecnologia do CEETEPS, a partir do 1º
semestre letivo de 2000.

Artigo 2º - Os docentes, técnicos desportivos ou instrutores que desenvolvem a atividade


de prática desportiva junto aos Cursos de Tecnologia serão convocados, a partir do 1º semestre
letivo de 2000, como Assessores da Diretoria da FATEC a que estão vinculados, e passarão a
desenvolver atividades desportivas, culturais e comunitárias.
§ 1º - As atividades previstas no caput do artigo serão remuneradas na forma de Horas-
Atividade Específica, no limite máximo de 10 (dez) horas semanais.
§ 2º - A Unidade de Ensino submeterá ao Gabinete da Superintendência o Projeto das
Atividades Desportivas, Culturais e Comunitárias.

Artigo 3º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, gerando efeitos a
partir do 1º semestre letivo de 2000.

122
ESTÁGIO DE ESTUDANTE
DOE. 29/05/02, p.48

Portaria CEETEPS N.º 76, de 27 de maio de 2002

Dispõe sobre delegação de competência aos Diretores das Unidades


de Ensino Técnico do CEETEPS, para a celebração de Convênios,
objetivando a concessão de estágio curricular profissionalizante.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de


suas atribuições legais e com fundamento no artigo 12, inciso X, do Regimento do CEETEPS,
aprovado pelo Decreto 17.027/81, expede a presente Portaria:-

Artigo 1º - Fica delegada competência, aos Diretores das Unidades de Ensino Técnico
jurisdicionadas, para a celebração de Convênios e respectivos termos de compromisso,
objetivando a concessão de estágio curricular profissionalizante aos alunos regularmente
matriculados, de acordo com a legislação vigente.

Artigo 2º- A minuta padrão, aprovada pelo Conselho Deliberativo, em sessão de 08/05/2002,
deverá ser utilizada em sua forma e conteúdo, para a finalidade a que se refere o artigo anterior,
não podendo sofrer alterações de qualquer espécie.

Artigo 3º- A Direção da unidade escolar deverá encaminhar, ao Gabinete da Superintendência,


semestralmente, relação dos Convênios celebrados de conformidade com a presente Portaria.

Artigo 4º- A Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento- APDE e a Coordenadoria do Ensino


Técnico- CETEC, deste CEETEPS, expedirão instruções complementares.

Artigo 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

123
ESTÁGIO DE ESTUDANTE
DOE. 28/11/02, p.27

Portaria CEETEPS n°191, de 26 de novembro de 2002

Diretrizes para gerenciamento e acompanhamento de estágio

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


visando definir as diretrizes para gerenciamento, acompanhamento e avaliação do estágio na
Administração Central e nas Unidades de Ensino do CEETEPS, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Poderão ser estagiários, na Administração Central e nas Unidades de Ensino do


CEETEPS, alunos regularmente matriculados em cursos de educação superior, de ensino médio,
de educação profissional de nível médio ou superior ou escolas de educação especial, vinculados
ao ensino público e particular.

Artigo 2º - A seleção, acompanhamento, supervisão e avaliação do estagiário cabe aos


servidores que exercem função de direção, chefia e encarregatura e responsáveis por área
administrativa ou acadêmica, bem como docentes responsáveis por laboratórios, oficinas, projetos
de Hora-Atividade-Específica (HAE) que serão orientadores de estágio.

Artigo 3º - Os estágios serão assim classificados:

I – Estágio Curricular Obrigatório – Aquele previsto na grade curricular, pelos Pareceres


do Conselho Federal de Educação (CFE) ou Conselho Estadual de Educação (CEE), que
instituíram os respectivos cursos, e obrigatório para expedição do diploma de técnico na
modalidade cursada;

II – Estágio Acadêmico Não Obrigatório – Para as habilitações profissionais em que não


estão previstos estágios curriculares obrigatórios, por força dos Pareceres (CFE ou CEE) que as
instituíram mas previstos nos currículos plenos, por opção da Unidade de Ensino.

Parágrafo Único – Os estágios previstos nos incisos I e II deste artigo, deverão ser
planejados, executados, acompanhados e avaliados, em conformidade com os currículos,
programas e calendários escolares e atendidas as recomendações da escola de origem.

Artigo 4º - O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, de acordo com o
disposto na Lei 6.494/77 e Decreto 87.497/82 e o estagiário poderá receber bolsa auxílio,
diretamente pelo CEETEPS, se verificada a existência de recursos orçamentários e financeiros ou,
ainda, através de celebração de convênio com entidades concedentes.

Artigo 5º - A realização do estágio dar-se-á, mediante Termo de Compromisso de Estágio


celebrado entre o estagiário e o CEETEPS, com interveniência obrigatória da instituição de ensino,
na seguinte conformidade:

I – prioritariamente aos alunos matriculados no Ensino Tecnológico, Técnico ou Médio


das Unidades de Ensino mantidas pelo CEETEPS;
II – para os alunos matriculados em outros estabelecimentos de Ensino.

Parágrafo Único – Para os estagiários do inciso II, além do Termo de Compromisso de


Estágio, será celebrado também Acordo de Cooperação com a Instituição concedente.

124
Artigo 6º - O Termo de Compromisso de Estágio, não poderá ter prazo superior a 12
(doze) meses, encerrando-se no último dia do mês de fevereiro do ano subseqüente.

§ 1º - O Termo de Compromisso de Estágio poderá ser realizado até o dia 31 de outubro


de cada ano.

§ 2º - Desde que devidamente justificado à autoridade competente, o Termo de


Compromisso de Estágio poderá ser renovado uma única vez por um período não superior a 12
(doze) meses, desde que o estagiário continue freqüentando o mesmo curso de quando foi
contratado.

Artigo 7º - O estágio somente poderá ser concedido pela Administração Central e pelas
Unidades de Ensino em setores que tenham condições de propiciar atividades de iniciação e
integração ao mercado de trabalho, mediante treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-
científico-cultural e relacionamento profissional.

Artigo 8º - O estagiário cumprirá carga horária semanal de no mínimo 12 horas e no


máximo de 36 horas, sendo apurado o valor mensal da bolsa auxílio, multiplicando-se a carga
horária semanal por cinco.

Artigo 9º - Concluído o curso em que estiver matriculado, o aluno não permanecerá na


condição de estagiário, o mesmo ocorrendo nos casos de trancamento, cancelamento ou suspensão
de matrícula na instituição de origem, transferência para outro curso ou para outra instituição de
ensino.

Artigo 10 – O estagiário, na forma da lei, terá um seguro de acidentes pessoais quando no


desempenho das atividades do estágio.

Artigo 11 – Para celebração do Termo de Compromisso de Estágio, a área de pessoal,


após análise, encaminhará ofício de solicitação para autorização do Chefe de Gabinete, quando se
tratar da Administração Central e ao Diretor da Unidade, quando se tratar de Unidades de Ensino,
na qual deverá constar obrigatoriamente:

a) se o estágio é “Curricular Obrigatório” ou “Acadêmico Não Obrigatório”;


b) carga horária a ser cumprida observando-se o disposto no artigo 8º.

Artigo 12 – A carga horária a ser cumprida pelo estagiário será controlada mediante folha
de freqüência, com o visto do Orientador responsável pelo acompanhamento do estágio.

Artigo 13 – Para o desenvolvimento das atividades de estágio, a Administração Central e


as Unidades de Ensino disporão de cotas de Horas de Estágio (HE), aprovadas pela
Superintendência do CEETEPS e controladas pela Coordenadoria de Recursos Humanos, que
expedirá instruções e orientações complementares a esta Portaria.

Artigo 14 – Os casos omissos serão resolvidos com base na legislação em vigor e normas
do CEETEPS.

Artigo 15 – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, em especial a Portaria CEETEPS 16, de 1º de fevereiro de 2000.

125
ESTÁGIO DE ESTUDANTE
DOE. 03/09/04, p.31

Portaria CEETEPS 107, de 02/09/04

O DIRETOR SUPERINTENDENTE DO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO


TECNOLÓGICA PAULA SOUZA, no uso de suas atribuições legais e, considerando a
necessidade de reajustar o valor da hora das Bolsas-Auxílio dos estagiários, efetivados no âmbito
do CEETEPS, mediante Termo de Compromisso de Estágio, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - As horas das Bolsas-Auxílio dos estagiários que cumprem suas atividades na
Administração Central e nas Unidades de Ensino do Centro Paula Souza, terão os seguintes
valores:

1. R$ 1,90(um real e noventa centavos) para alunos matriculados no Ensino


Técnico ou Médio;
2. R$ 2,75(dois reais e setenta e cinco centavos) para alunos de Estabelecimento
de Ensino Superior.

Artigo 2º - Esta Portaria retroage seus efeitos a partir de 1º de setembro de 2004

126
Estrutura Interna dos Órgãos da Administração Central - Ceeteps

DOE. 06-08-1993

Deliberação CEETPS nº 05, de 28 de julho de 1993.

Dispõe sobre a estruturação interna dos órgãos da


Administração Central do CEETPS

Deliberação alterada e já inserida no texto, última alteração dada pela Deliberação


Ceeteps-3, de 11-5-2006
O Conselho Deliberativo do CEETPS, tendo em vista o disposto no artigo 2º da
Deliberação CEETPS nº 04/92 e a vista do aprovado em sua 210ª reunião, de 28/07/93,
delibera:

Artigo 1º - A estruturação interna dos órgãos mencionados no artigo 1º da Deliberação


CEETPS nº 04/92, suas atribuições e competências de seus dirigentes são as fixadas nesta
Deliberação.
CAPITULO I
DA ESTRUTURAÇÃO INTERNA

Artigo 2º- O Gabinete do Diretor Superintendente compreende:


I. Grupo de Comunicação Social
II. Grupo de Informações Documentárias
III. Expediente

Artigo 3º - A Assessoria Jurídica é composta por Assessores, Assistentes e Auxiliares


Jurídicos.

Artigo 4º - A Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento compreende:


I. Equipe de Planejamento Estratégico
II. Equipe de Programação e Controle Orçamentário
(Alterado pela Deliberação 6/94)

Artigo 5º - A Assessoria de Programação e Controle de Obras compreende:


I. Escritório Técnico
II. Equipe de Supervisão de Obras

Artigo 6º - A Assessoria para Assuntos de Educação Superior compreende:


I. Equipe Técnica para Assuntos de Graduação
II. Equipe Técnica para Assuntos de Pós-Graduação

Artigo 7º - A Coordenadoria de Ensino Técnico compreende:


I. Grupo de Planejamento Escolar
II. Grupo de Supervisão Escolar
III. Grupo de Atividades Técnico-Culturais (Alterado pela Deliberação 6/94)
IV – Centro de Educação a Distância (Redação dada pela Deliberação Ceeteps-3, de 11-5-
2006)

127
Artigo 8º - A Coordenadoria de Recursos Humanos compreende:
I. Serviço de Administração de Recursos Humanos, com:
a) Seção de Movimentação de Pessoal
b) Seção de Administração de Pagamento de Pessoal
c) Seção de Contagem de Tempo

II. Grupo de Desenvolvimento de Recursos Humanos

Artigo 9º - A Coordenadoria de Administração compreende: (Alterado pela Deliberação


6/94e 8/97)

I. Diretoria de Serviços Gerais, com:


a) Seção de Comunicações Administrativas com:
1.Setor de Malotes
b) Seção de Atividades Auxiliares
c) Seção de Transportes

II. Diretoria de Material e Patrimônio, com:


a) Seção de Compras
b) Seção de Patrimônio
c) Setor de Almoxarifado

III. Diretoria de Finanças e Contabilidade, com:


a) Seção de Execução Orçamentária
b) Seção de Execução e Controle Financeiro com:
1.Setor de Tomada de Contas (Alterado pela Deliberação 6/94)
c) Seção de Contabilidade

IV. Diretoria de Administração do Campus de São Paulo, com (Revogada pelo art.
4º da Deliberação 19/94)
a) Seção de Manutenção Geral
b) Seção de Vigilância
c) Seção de Gráfica
d) Centro de Convivência Infantil (Alterado pela Deliberação 18/94)
e) Ambulatório

V. Seção de Pessoal

Artigo 10º - O Centro de Informática compreende:


I. Grupo de Planejamento e Controle em Informática
II. Grupo de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas
III. Grupo de Atendimento a Usuários

CAPITULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO I

128
Do Gabinete do Diretor Superintendente

Artigo 11 - O Gabinete do Diretor Superintendente (GDS) tem as seguintes


atribuições gerais:
I. desenvolver as atividades relacionadas com audiências e representação do
Diretor Superintendente;
II. assegurar, no âmbito do CEETPS, a execução das atividades de imprensa e
divulgação;
III. assegurar o acesso à informação documentária especializada nas áreas jurídica,
acadêmica e administrativa de interesse do CEETPS;
IV. assegurar a execução dos serviços de apoio administrativo à Superintendência
e ao Conselho Deliberativo;
V. propor e difundir normas para o desenvolvimento de programas de apoio ao
estudante e de projetos culturais e desportivos para estudantes e servidores.

Artigo 12 - São atribuições específicas do GDS:

I. por meio do Grupo de Comunicação Social:


a) executar as atividades relacionadas com a imprensa e demais órgãos de
comunicação, segundo política e diretrizes estabelecidas;
b) divulgar, por meio dos diversos instrumentos de comunicação social, as
atividades que se desenvolvem no âmbito do CEETPS, visando à promoção da Instituição
junto à comunidade;
c) propor e executar a política global de relações do CEETPS, visando ao
intercâmbio cultural e científico com instituições nacionais e estrangeiras;
d) manter contato com empresas e instituições públicas e privadas, visando
propiciar oportunidades de realização de estágios pelos alunos das FATECs e ETEs;
e) elaborar ou supervisionar a elaboração de material de apoio à realização de
eventos promovidos pelos órgãos ou unidades de ensino do CEETPS, bem como material
de divulgação como suporte para a participação do Centro em eventos diversos;
f) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio do Grupo de Informações Documentárias:


a) planejar, organizar, coordenar e executar as atividades de documentação,
garantindo instrumentos bibliográficos normativos e de informação como suporte aos
órgãos da administração, no desenvolvimento de suas atribuições;
b) prestar serviços de referência aos usuários através de buscas retrospectivas,
pesquisas bibliográficas em fontes doutrinárias, normativas e jurisprudenciais nas áreas
jurídica, acadêmica e administrativa;
c) promover a disseminação de informações e serviços de alerta;
d) orientar na normalização técnica de publicações do CEETPS, sempre que
solicitado;
e) manter intercâmbio com as bibliotecas das Unidades do CEETPS, outras
bibliotecas e centros de documentação;

129
f) executar outras tarefas correlatas.

III. por meio do Expediente:


a) receber, registrar, distribuir e expedir processos e papéis dirigidos à
Superintendência, ao seu Gabinete e ao Conselho Deliberativo;
b) preparar o expediente da Superintendência e do seu Gabinete;
c) acompanhar e prestar informações sobre o andamento de processos e papéis
transitados pelo GDS;
d) executar outras tarefas correlatas.

SEÇÃO II

Da Assessoria Jurídica

Artigo 13 - A Assessoria Jurídica (AJ) tem as seguintes atribuições gerais:


I. assessorar a Superintendência e o Conselho Deliberativo em assuntos de
natureza jurídica;
II. assistir os órgãos da administração central e as Unidades de Ensino do CEETPS
na aplicação de legislação pertinente.

Artigo 14 - São atribuições específicas da AJ:


I. emitir parecer em processos e assuntos que envolvam matéria jurídica, cujo
exame lhe for solicitado pela Superintendência;
II. opinar sobre convênios, contratos , editais, atos e outros documentos que exijam
sua assistência;
III. prestar assistência aos órgãos centrais e Unidades de Ensino do CEETPS em
todos os assuntos jurídicos referentes à legislação de ensino, de pessoal e outras
pertinentes, sempre que solicitada;
IV. propor ou contestar ações em que o CEETPS seja autor, réu, interveniente ou,
por qualquer forma, interessado;
V. preparar informações em mandados de segurança impetrados contra atos
emanados da Superintendência e dos Diretores das Unidades de Ensino;
VI. executar outras tarefas correlatas.

SEÇÃO III

Da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento

Artigo 15 - A Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento (APDE) tem as


seguintes atribuições gerais:
I. assessorar a Superintendência em assuntos relacionados com planejamento e
orçamento, convênios, contratos e outros mecanismos de execução de programas e
projetos e com desenvolvimento organizacional;
II. executar os serviços técnicos necessários à implementação das decisões da
Superintendência e do Conselho Deliberativo relacionadas com a sua área de atuação;
III. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da mesma natureza.

Artigo 16 - São atribuições específicas da APDE: (Alterado pela Deliberação 6/94)

130
I. por meio da Equipe de Planejamento Estratégico:
a) desenvolver estudos e analisar propostas para a definição de políticas de
expansão e desenvolvimento do CEETPS;
b) orientar o processo de planejamento no âmbito do CEETPS;
c) elaborar os planos anuais e plurianuais de ação do CEETPS, tendo em vista as
diretrizes definidas para cada área e a partir das necessidades detectadas e propostas
apresentadas pelos de mais órgãos e Unidades de Ensino do CEETPS;
d) elaborar, em consonância com o Centro de Informática, o Plano Diretor de
Informações;
e) executar serviços técnicos, visando à implementação dos planos de ação, bem
como ao acompanhamento e controle de sua execução;
f) elaborar relatórios periódicos da execução dos planos de ação e propor medidas
para o replanejamento;
g) elaborar estudos visando à adoção de formas alternativas de captação de
recursos e de conjugação de esforços para o desenvolvimento de programas e projetos;
h) analisar propostas, elaborar minutas, acompanhar e avaliar resultados da
execução de convênios;
i) desenvolver estudos e apresentar propostas para o desenvolvimento
organizacional do CEETPS, tendo em vista adequar a estrutura interna de seus Órgãos e
Unidades de Ensino às reais necessidades, face ao processo de expansão;
j) elaborar manuais de organização e método de trabalho visando à racionalização
de procedimentos e de fluxos de informações, processos e papéis no âmbito do CEETPS;
l) acompanhar e avaliar, permanentemente, os procedimentos e fluxos adotados,
visando ao seu aperfeiçoamento e modernização;
m) desenvolver estudos e apresentar propostas visando à ocupação racional de
espaços físicos;
n) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio da Equipe de Programação e Controle Orçamentário:


a) formular diretrizes setoriais para elaboração da proposta orçamentária do
CEETPS, em consonância com as diretrizes gerais emanadas dos órgãos centrais;
b) orientar e coordenar o processo de elaboração da proposta orçamentária no
âmbito do CEETPS;
c) elaborar, em sua forma final, a proposta orçamentária do CEETPS;
d) desenvolver estudos e apresentar propostas para a fixação de critérios para
distribuição dos recursos orçamentários;
e) elaborar as tabelas de distribuição dos recursos orçamentários conforme critérios
fixados;
f) proceder à reserva de recursos e acompanhar e controlar a execução
orçamentária;
g) analisar solicitações de remanejamento interno e de suplementação de recursos
orçamentários, preparar as respectivas portarias e expedientes, quando procedentes, e
acompanhar, junto aos órgãos competentes, o andamento dos respectivos expedientes;
h) preparar orçamentos estimativos específicos, bem como acompanhar sua
execução e encaminhar relatórios aos órgãos competentes;
i) participar da elaboração de minutas de convênios e analisar os processos
referentes a sua execução , visando à alocação de recursos e à autorização de despesas;
j) executar outras tarefas correlatas.

131
SEÇÃO IV

Da Assessoria de Programação e Controle de Obras

Artigo 17 - A Assessoria de Programação e Controle de Obras (APCO) tem as


seguintes atribuições gerais:
I. assessorar a Superintendência em assuntos relacionados com a programação e o
controle de obras de construção, reforma e manutenção em Unidades de Ensino;
II. executar os serviços técnicos necessários à implementação das decisões da
Superintendência e do Conselho Deliberativo relacionadas com a sua área de atuação;
III. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da mesma natureza.

Artigo 18 - São atribuições específicas da APCO:


I. por meio do Escritório Técnico:
a) diagnosticar necessidades de construção, ampliação e reforma nas Unidades de
Ensino;
b) realizar estudos e apresentar propostas para fundamentar a definição de
prioridades, com estimativa de custos;
c) elaborar a programação de obras tendo em vista as prioridades definidas;
d) elaborar anteprojetos e projetos das obras programadas, com orçamento
detalhado;
e) preparar os expedientes para abertura de processos licitatórios e de contratos a
serem firmados para execução das obras programadas;
f) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio da Equipe de Supervisão de Obras:


a) supervisionar os contratos de execução das obras programadas;
b) acompanhar e fiscalizar as obras em execução, tendo em vista o controle de
prazo e qualidade;
c) elaborar relatório final de cada obra executada;
d) analisar procedimentos construtivos, fornecendo dados e informações técnicas
para seu aprimoramento;
e) executar outras tarefas correlatas.

SEÇÃO V

Da Assessoria Para Assuntos de Educação Superior

Artigo 19 - A Assessoria para Assuntos de Educação Superior (AESU) tem as


seguintes atribuições gerais:
I. assessorar a Superintendência e o Conselho Deliberativo em assuntos
relacionados com a educação superior;
II. desenvolver atividades de assistência técnica às Faculdades de Tecnologia
(FATECs), de modo a assegurar a consecução dos objetivos da educação tecnológica no
plano do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços;
III. assegurar a execução dos trabalhos de secretaria da Comissão Permanente de
Regime de Trabalho (COPERT);

132
IV. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da mesma natureza.

Artigo 20 - São atribuições específicas da AESU:


I. por meio de suas Equipes Técnicas:
a) desenvolver estudos e elaborar propostas para a definição de políticas e
diretrizes para a educação superior no âmbito do CEETPS;
b) orientar o planejamento de atividades acadêmicas das FATECs, tendo em vista a
implementação das políticas e diretrizes do CEETPS;
c) emitir parecer em relatórios de execução dos planos, projetos , pesquisas e
cursos;
d) estimular e orientar a implantação de novos cursos considerados necessários e
convenientes em Unidades que apresentem potencialidade para tanto;
e) promover estudos e analisar propostas, visando assessorar a Superintendência
nas decisões relativas à implantação de novas unidades, à criação, transformação ou
extinção de cursos ou departamentos nas Unidades existentes, bem como à implantação de
cursos em nível de pós-graduação;
f) propor ações conjuntas com outras instituições de educação tecnológica,
objetivando o intercâmbio de experiências;
g) emitir parecer em matéria que lhe for encaminhada pela Superintendência e pelo
Conselho Deliberativo;
h) analisar e opinar, quanto ao mérito, em processos e expedientes relacionados
com o corpo docente e o corpo discente das FATECs;
i) elaborar instruções de procedimentos para as FATECs, tendo em vista a
implementação de normas estabelecidas pela Conselho Deliberativo e pela
Superintendência;
j) identificar necessidades, propor e ou realizar treinamento de pessoal de apoio
acadêmico, visando assegurar o cumprimento das normas estabelecidas;
l) analisar as propostas curriculares dos cursos de graduação e em nível de pós-
graduação, bem como suas alterações;
m) analisar pedidos de reconhecimento de cursos de graduação e de
credenciamento de cursos de pós-graduação;
n) analisar propostas dos regimentos das FATECs e de suas alterações;
o) controlar a expedição e registro de atestados e certificados de cursos de
extensão, treinamento, aperfeiçoamento e especialização ministrados no âmbito da
educação superior do CEETPS;
p) executar outras tarefas correlatas.

SEÇÃO VI

Da Coordenadoria de Ensino Técnico

Artigo 21 - A Coordenadoria de Ensino Técnico (CETEC) tem as seguintes


atribuições gerais:
I. orientar e coordenar o planejamento e acompanhar, controlar e avaliar a
execução das atividades de ensino nas Escolas Técnicas Estaduais (ETEs);
II. assessorar a Superintendência e o Conselho Deliberativo nos assuntos
relacionados com o ensino técnico;
III. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da mesma natureza.

133
Artigo 22 - São atribuições específicas da CETEC: (Alterado pela Deliberação
6/94)
I. por meio do Grupo de Planejamento Escolar:
a) desenvolver estudos e elaborar propostas para a definição de políticas e
diretrizes para a área do ensino técnico, no âmbito do CEETPS, tendo em vista a
consecução de seus objetivos;
b) formular diretrizes para a elaboração, acompanhamento, controle e avaliação
dos planos escolares das ETEs;
c) estimular e orientar a implantação de novos cursos considerados necessários e
convenientes em unidades que apresentem potencialidade para tanto;
d) analisar propostas de criação, instalação, funcionamento, extinção e/ou
supressão de cursos;
e) analisar propostas de estabelecimento do número de vagas para os diversos
cursos;
f) desenvolver estudos que tenham por objetivo a experimentação, o
desenvolvimento e o aperfeiçoamento de materiais didáticos, de novas metodologias, de
supervisão de ensino e de orientação educacional;
g) desenvolver estudos e elaborar modelos de referência das ETEs;
h) elaborar critérios para o dimensionamento de recursos humanos necessários às
atividades docentes, técnico-pedagógicas e administrativas das unidades de ensino;
i) elaborar especificações relativas a modelos físicos, equipamentos e materiais
didáticos para os cursos mantidos pelas ETEs;
j) elaborar modelos de organização curricular e reformular, em processo contínuo,
as propostas curriculares, tendo em vista seu aprimoramento;
l) formular diretrizes para a elaboração dos planos de Assistência Pedagógica,
Orientação Educacional, Coordenação de Área e Supervisão de Estágios;
m) formular diretrizes para a elaboração dos planos de atuação dos professores
responsáveis por disciplina e para projetos especiais;
n) fornecer subsídios que orientem a realização dos exames de classificação às 1as.
séries;
o) analisar os Planos de Cursos previstos no artigo 7º do Regimento Comum das
ETEs;
p) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio do Grupo de Supervisão Escolar:


a) elaborar diretrizes e executar a supervisão pedagógica das ETEs;
b) assegurar a execução das normas legais emanadas dos órgãos competentes, bem
como as diretrizes do CEETPS;
c) acompanhar a execução dos Planos Escolares das ETEs, de acordo com as
diretrizes fixadas pelo Grupo de Planejamento Escolar;
d) acompanhar a execução dos planos de atuação da Assistência Pedagógica,
Orientação Educacional, Coordenação de Área e Supervisão de Estágios, de acordo com
as diretrizes fixadas pelo Grupo de Planejamento Escolar;
e) diagnosticar as necessidades de aperfeiçoamento e atualização do pessoal
técnico-pedagógico das ETEs;
f) elaborar instrumentos de avaliação de currículo e do processo ensino-
aprendizagem;
g) indicar pesquisas e estudos necessários ao desenvolvimento de suas atividades;

134
h) analisar documentos e informações encaminhadas pelas ETEs à CETEC,
emitindo sugestões para a melhoria das atividades a que se referem, dentro da área de
atuação da supervisão;
i) assistir as ETEs nos assuntos relativos à legislação de ensino e sua aplicação em
geral e no que se refere à vida escolar do aluno;
j) orientar a realização dos concursos públicos para a admissão de docentes,
auxiliares de instrução e servidores técnico-pedagógicos;
l) orientar e controlar as solicitações de alteração de carga horária de docentes e
auxiliares de instrução;
m) analisar as solicitações de afastamento de docentes, auxiliares de instrução e
servidores técnico-pedagógicos;
n) controlar a expedição e registrar os atestados, certificados e diplomas de cursos
regulares e supletivos ministrados pelas ETEs do CEETPS;
o) executar outras atividades que lhe sejam atribuídas por legislação específica.

III. por meio do Grupo de Atividades Técnico-Culturais:


a) elaborar as diretrizes para a proposta de ensino a ser adotada para cada
disciplina;
b) definir, em conjunto com os professores, o plano de trabalho a ser adotado para
cada disciplina e orientar sua execução;
c) assistir os coordenadores de área das ETEs no que se refere ao acompanhamento
da execução dos Planos de Ensino e à integração entre disciplinas e áreas;
d) promover e organizar atividades de suporte ao trabalho docente, tendo em vista
as necessidades de capacitação e a utilização dos recursos didáticos;
e) acompanhar a execução de projetos de Hora Atividade Específica;
f) elaborar diretrizes para a proposta de supervisão de estágios das ETEs;
g) definir, em conjunto com os supervisores de estágios, o plano de trabalho a ser
executado pelas ETEs;
h) assistir os supervisores de estágios das ETEs no que se refere ao
acompanhamento e avaliação dos estágios realizados;
i) promover e organizar atividades de suporte ao trabalho de supervisão de estágios
das ETEs, tendo em vista as necessidades de capacitação e atuação dos supervisores;
j) executar outras tarefas correlatas.

IV – por meio do Centro de Educação a Distância: (Redação dada pela Deliberação


Ceeteps -3, de 11-5-2006)
gerenciar cursos e programas do Ceeteps a distância;
elaborar diretrizes e normas para oferta de cursos a distância na modalidade de Educação
de Jovens e Adultos (EJA), nos níveis fundamental e médio, do Ensino Médio e de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio consoante credenciamento do Ceeteps
junto ao Conselho Estadual de Educação;
aplicar no que couber o Regimento Comum das Etes do Ceeteps;
elaborar normas e manuais de procedimentos;
elaborar as organizações curriculares dos respectivos cursos;
acompanhar e avaliar a implantação e funcionamento dos cursos a distância nas diferentes
modalidades;
organizar o esquema operacional do curso indicando eventuais subsedes e postos
destinados a inscrições, matrículas, distribuição de materiais didáticos e avaliação de
alunos, dentre outros;

135
promover a capacitação do pessoal incumbido do recebimento de inscrições e das
aplicações das avaliações presenciais;
dar suporte técnico-pedagógico aos profissionais que irão atuar no atendimento aos
alunos;
responsabilizar-se pela programação, organização e aplicação das avaliações presenciais;
responsabiliza-se pelos serviços de documentação e escrituração escolar;
responsabilizar-se por manter atualizados a documentação e legislação específica de cada
curso;
responsabilizar-se pela expedição de certificados e diplomas e outros documentos
pertinentes à vida escolar;
responsabilizar-se pela publicação no GDAE dos concluintes de módulos e ou cursos.
(Redação dada pela Deliberação Ceeteps -3, de 11-5-2006)

SEÇÃO VII

Da Coordenadoria de Recursos Humanos

Artigo 23 - A Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH) tem as seguintes


atribuições gerais:
I. planejar, coordenar, orientar e controlar atividades relacionadas com a
administração e o desenvolvimento de recursos humanos no âmbito do CEETPS;
II. assessorar a Superintendência nos assuntos relacionados com recursos
humanos;
III. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da mesma natureza.

Artigo 24 - São atribuições específicas do Serviço de Administração de Recursos


Humanos:

I. por meio da Seção de Movimentação de Pessoal:


a) analisar e informar processos relativos a admissão e contratação, remoção,
transferência, classificação e alteração funcional, afastamento de pessoal técnico e
administrativo, suspensão contratual, prorrogação de contrato de trabalho, licença para
tratar de assuntos particulares e outros da mesma natureza;
b) realizar estudos, elaborar instruções e orientar e acompanhar a execução das
atividades referentes a sua área de atuação;
c) preparar atos do Diretor Superintendente afetos a sua área de atuação;
d) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio da Seção de Administração de Pagamento de Pessoal:


a) desenvolver, coordenar, orientar, acompanhar e controlar todo o processo
relativo ao pagamento de pessoal do CEETPS;
b) manter atualizados os manuais relativos ao sistema de folha de pagamento;
c) manter atualizadas as tabelas próprias para a manutenção do sistema de folha de
pagamento;
d) planejar, orientar, acompanhar e controlar todos os procedimentos relativos às
rotinas anuais previstas na legislação em vigor;
e) informar processos de ação judicial;
f) executar outras tarefas correlatas.

136
III. por meio da Seção de Contagem de Tempo:
a) realizar estudos e estabelecer procedimentos para concessão de benefícios
previstos em lei, referentes a contagem de tempo, bem como coordenar, orientar e
acompanhar a concessão de benefícios;
b) analisar processos de aposentadoria e elaborar os atos correspondentes a sua
concessão;
c) preparar os demais atos do Diretor Superintendente afetos a sua área de atuação;
d) executar outras tarefas correlatas.

Artigo 25 - São atribuições específicas do Grupo de Desenvolvimento de Recursos


Humanos:
I. realizar estudos e apresentar propostas para a formulação de políticas e diretrizes
para o desenvolvimento de recursos humanos no âmbito do CEETPS;
II. elaborar e difundir normas gerais para implantação das políticas e diretrizes
fixadas para a área;
III. elaborar proposta de política de avaliação de desempenho no âmbito do
CEETPS e coordenar, orientar e acompanhar a aplicação dos instrumentos de avaliação de
desempenho utilizados;
IV. descrever e classificar perfis de funções;
V. consolidar e analisar os levantamentos de necessidades de recursos humanos e
desenvolver estudos visando à adequação desses recursos às especificidades de cada área;
VI. planejar, orientar e supervisionar a realização de concursos para admissão de
pessoal técnico e administrativo;
VII.promover o diagnóstico das necessidades de treinamento, bem como propor e
desenvolver programas de treinamento;
VIII. opinar sobre propostas de treinamento apresentadas;
IX. preparar atos do Diretor Superintendente afetos a sua área de atuação;
X. executar outras tarefas correlatas.

SEÇÃO VIII

Da Coordenadoria de Administração

Artigo 26 - A Coordenadoria de Administração (CAD) tem as seguintes


atribuições gerais:
I. planejar, orientar, coordenar e executar serviços nas áreas de comunicações
administrativas, finanças, contabilidade, material, patrimônio, transportes, zeladoria e
administração de pessoal dos órgãos centrais do CEETPS;
II. assegurar apoio administrativo aos demais órgãos centrais do CEETPS para o
desenvolvimento de suas atribuições;
III. assegurar apoio técnico-operacional às Unidades de Ensino na implantação de
novos sistemas administrativos;
IV. assessorar a Superintendência nos assuntos relacionados com a área
administrativa;
V. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da
mesma natureza.

Artigo 27 - São atribuições específicas da Diretoria de Serviços Gerais:

137
I. por meio da Seção de Comunicações Administrativas:
a) receber, registrar, autuar, distribuir, expedir e controlar a tramitação de
processos e papéis;
b) informar sobre o andamento de processos e papéis;
c) organizar e manter o arquivo geral de processos e papéis;
d) preparar a correspondência e os expedientes afetos a sua área de atuação;
e) executar serviços externos relacionados com sua área de atuação;
f) providenciar e controlar a publicação de atos e editais do CEETPS no D.O.E;
g) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio do Setor de Malotes da Seção de Comunicações Administrativas:


a) receber, conferir e distribuir aos destinatários a correspondência e demais
documentos encaminhados pelo sistema de malotes;
b) registrar e controlar o recebimento e a expedição da correspondência e demais
documentos transitados pelo sistema, bem como prestar informações sobre o andamento
dos mesmos;
c) zelar pela inviolabilidade e segurança dos malotes, segundo as normas vigentes;
d) executar outras tarefas correlatas.

III. por meio da Seção de Atividades Auxiliares:


a) receber e encaminhar público em geral;
b) executar serviços de copa e limpeza e zelar pela guarda e uso dos materiais;
c) promover a revisão e conserto de aparelhos, máquinas e equipamentos em uso
nas diversas unidades dos órgãos centrais do CEETPS;
d) zelar pela boa aparência dos ambientes de trabalho e áreas comuns do prédio da
administração central do CEETPS;
e) executar outras tarefas correlatas.

IV. por meio da Seção de Transportes:


a) manter cadastro atualizado de todos os veículos da frota do CEETPS;
b) providenciar o seguro, a lacração e o licenciamento dos veículos;
c) atender e registrar requisições de veículos, no âmbito da administração central
do CEETPS;
d) zelar pelas boas condições de limpeza e conservação dos veículos da
administração central, propondo consertos, pintura ou reforma dos mesmos;
e) controlar o consumo diário de combustível de cada veículo da administração
central, bem como a entrada e saída de combustível, lubrificantes, pneus, peças e
acessórios;
f) controlar o consumo mensal de combustível de cada veículo das Unidades de
Ensino do CEETPS, conforme quotas estabelecidas, encaminhando informações aos
órgãos competentes;
g) representar à autoridade competente sobre quaisquer acidentes, ocorrências ou
irregularidades com os veículos da administração central do CEETPS;
h) tomar providências para o comparecimento de autoridade policial no local de
acidente que envolva veículo da administração central do CEETPS, bem como cuidar,
junto à autoridade competente, da elaboração do boletim de ocorrência, laudo técnico e
vistoria , quando necessários;
i) executar outras tarefas correlatas.

138
Artigo 28 - São atribuições específicas da Diretoria de Finanças e Contabilidade:

I. por meio da Seção de Execução Orçamentária:


a) examinar os processos de despesa em fase de empenhamento;
b) emitir notas de empenho, subempenho e de anulação de despesa;
c) proceder ao registro da execução orçamentária em todas as suas fases;
d) elaborar relatórios periódicos da execução orçamentária;
e) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio da Seção de Execução e Controle Financeiro (SECOF):


a) elaborar mensalmente a programação financeira;
b) proceder ao recebimento, guarda e movimentação de valores do CEETPS;
c) proceder à emissão de cheques e ordens de pagamento destinados à
movimentação de recursos financeiros;
d) expedir guias de consignação;
e) elaborar boletim do movimento de caixa;
f) examinar processos de despesas do CEETPS e das Unidades de Ensino,
providenciando os pagamentos nos prazos estabelecidos e de acordo com a programação
financeira do mês;
g) emitir cheques e ordens de pagamento para transferência de recursos para as
Unidades de Ensino;
h) elaborar relatórios periódicos de movimentação financeira e de contas a pagar;
i) executar outras tarefas correlatas.

III. por meio do Setor de Tomada de Contas da SECOF:


a) inspecionar quanto à regularidade, em todas as suas fases, o processamento de
despesa, inclusive por adiantamento;
b) prestar esclarecimentos sobre despesas de adiantamento;
c) examinar os processos de prestação de contas;
d) acompanhar as relações de comunicação de entrega de numerários aos
respectivos responsáveis por adiantamento;
e) executar outras tarefas correlatas.
IV. por meio da Seção de Contabilidade:
a) manter atualizada a escrituração contábil dos sistemas
orçamentário, financeiro, patrimonial e de compensação;
b) elaborar balancetes contábeis mensais;
c) proceder ao balanço geral;
d) escriturar e acompanhar a conta de "restos a pagar";
e) efetuar conciliações de contas patrimoniais e de rédito;
f) acompanhar as quitações dos processos de adiantamento pelo Tribunal de
Contas;
g) elaborar planilhas de custo geral e por Unidade de Ensino;
h) executar outras tarefas correlatas.

Artigo 29 - São atribuições específicas da Seção de Material e Patrimônio:

I. por meio da Seção de Compras:


a) organizar e manter atualizados os cadastros de fornecedores de materiais e de
serviços;

139
b) preparar os expedientes relativos à aquisição de material e à prestação de
serviços ao CEETPS, solicitando o pronunciamento de órgãos técnicos no caso de
aquisição de materiais especializados;
c) estimar a despesa e fornecer dados para a emissão dos empenhos relativos a
contratos de fornecimento de materiais ou de prestação de serviços;
d) elaborar contratos relativos à compra de materiais no mercado interno, à
prestação de serviços ao CEETPS e à execução de obras;
e) acompanhar a execução dos contratos e controlar o cumprimento das cláusulas
contratuais;
f) manter arquivos de catálogos e documentos de material de interesse do
CEETPS;
g) promover concorrência de alienação de bens móveis;
h) controlar o atendimento, pelos fornecedores, das encomendas efetuadas;
i) executar outras tarefas correlatas;

II. por meio da Seção de Patrimônio:


a) arrolar e incorporar os bens móveis e imóveis ao patrimônio do CEETPS;
b) proceder à identificação e localização dos bens móveis;
c) organizar e manter atualizado o controle de bens móveis;
d) providenciar a baixa patrimonial
e o seguro dos bens móveis e imóveis;
e) elaborar, mensalmente, quadros demonstrativos da movimentação de bens;
f) elaborar, periodicamente, inventário de bens;
g) instruir processos, em especial os relativos a permuta, cessão, alienação, baixa e
reforma de bens imóveis;
h) promover medidas administrativas necessárias à defesa e preservação dos bens
patrimoniais;
i) verificar, periodicamente, o estado dos bens móveis e imóveis, propondo
medidas para sua conservação;
j) executar outras tarefas correlatas.

III. por meio do Setor de Almoxarifado:


a) receber materiais adquiridos de fornecedores, verificando sua qualidade e
quantidade;
b) zelar pela guarda e conservação dos materiais em estoque;
c) efetuar a entrega dos materiais requisitados;
d) manter atualizados os registros de entrada e saída de materiais em estoque;
e) realizar balancetes mensais e inventários do material estocado;
f) executar outras tarefas correlatas.

Artigo 30 - São atribuições específicas do Serviço de Administração do Campus


de São Paulo:
(Revogada pelo art. 4º da Deliberação18/94, com exceção do inciso IV e dada nova
redação pelo art. 2º da Deliberação 4/96)
I. por meio da Seção de Manutenção Geral:
a) executar os serviços de manutenção das instalações físicas, elétricas e
hidráulicas dos prédios e das áreas comuns;
b) executar os serviços de conservação e limpeza das áreas comuns;

140
c) executar serviços de recuperação bem como de confecção de móveis para uso
nas unidades das diversas Instituições que funcionam no Campus;
d) executar outras tarefas correlatas.

II. por meio da Seção de Vigilância:


a) orientar e controlar a entrada e saída de veículos no Campus;
b) executar os serviços de vigilância das áreas comuns e adjacentes ao Campus;
c) orientar o público que se dirige as diferentes instituições que funcionam no
Campus, encaminhando-o corretamente;
d) executar outras tarefas correlatas.

III. por meio da Seção de Gráfica:


a) executar os serviços de impressão, reprodução, refilação, blocagem e
grampeação de material didático, documentos e impressos em geral de interesse das
Instituições que funcionam no Campus;
b) executar serviços de reprografia;
c) manter as máquinas e equipamentos em condições de uso, inclusive com plano
de manutenção preventiva;
d) manter o arquivo de matrizes e o controle dos materiais de reprografia;
e) executar outras tarefas correlatas.

IV. por meio do Centro de Convivência Infantil:


a) acolher as crianças dos servidores durante seu horário de trabalho;
b) organizar e manter atualizado o cadastro das crianças;
c) promover o bem estar das crianças, providenciando o atendimento alimentar e
zelando pela higiene da alimentação bem como dos materiais e das dependências por elas
utilizadas;
d) desenvolver programas e atividades necessárias ao desenvolvimento das
crianças;

e) providenciar a aquisição, controlar e distribuir materiais recreativos,


pedagógicos e outros utilizados em suas atividades;
f) executar outras tarefas correlatas.

V. por meio do Ambulatório:


a) prestar serviços de atendimento e primeiros socorros aos funcionários e alunos
das Instituições que funcionam no Campus;
b) providenciar a remoção dos usuários para outro posto de atendimento, quando
necessário;
c) providenciar a aquisição de medicamentos e outros materiais necessários ao
desenvolvimento das atividades ambulatoriais;
d) zelar pela guarda e proceder ao controle de estoque dos medicamentos e
materiais de uso interno;
e) executar outras tarefas correlatas.

Artigo 31 - São atribuições específicas da Seção de Pessoal da CAD, no âmbito da


administração central do CEETPS:
a) preparar os expedientes relativos a admissão promoção e concessão de
vantagens aos servidores;

141
b) manter atualizado o cadastro e o prontuário dos servidores;
c) preparar e registrar atos relativos à vida funcional dos servidores;
d) controlar o registro de frequência dos servidores , segundo as normas vigentes;
e) manter atualizado o assentamento individual dos servidores;
f) elaborar a folha de pagamento da administração central;
g) calcular e preparar guias de recolhimento dos encargos sociais incidentes sobre
a folha de pagamento;
h) preparar os demais documentos rotineiros exigidos pela legislação em vigor;
i) expedir atestados e preparar certidões relativas à frequência dos servidores;
j) apurar o tempo de exercício para todos os efeitos;
l) executar outras tarefas correlatas.

SEÇÃO IX

Do Centro de Informática

Artigo 32 - O Centro de Informática (CEI) tem as seguintes atribuições gerais:


I. apoiar a administração central e as Unidades de Ensino do CEETPS em assuntos
relacionados com a informática;
II. pesquisar, estudar, homologar, adquirir e difundir a utilização dos "softwares" e
"hardwares" entre os docentes e funcionários da instituição e manter controle sobre os
mesmos;
III. desenvolver e/ou tornar disponíveis sistemas administrativos e de apoio
acadêmico para o CEETPS;
IV. manter intercâmbio com outros órgãos e instituições da mesma natureza.

Artigo 33 - São atribuições específicas do CEI:

I. por meio do Grupo de Planejamento e Controle em Informática:


a) desenvolver e manter o Plano Diretor de Informática (PDI) do CEETPS e
orientar e avaliar o PDI das Unidades de Ensino;
b) desenvolver e manter o Modelo de Informática do CEETPS;
c) realizar estudos e análise de viabilidade técnica, econômica e financeira de
"hardware" e "software" determinados pela Comissão Diretora de Informática;
d) avaliar as alternativas de processamento, ao nível de "hardware" e "software",
para operacionalização dos sistemas;
e) avaliar e estabelecer controle sobre os dados da Instituição, visando à
integridade do modelo lógico de dados;
f) efetuar a prospecção e avaliação de novas tecnologias conjuntamente com outras
áreas;
g) desenvolver projetos especiais juntamente com outras áreas do CEI e Unidades
de Ensino;
h) avaliar e estabelecer controle sobre "hardware" e "software";
i) participar do processo de aquisição de recursos de informática, visando atender
às demandas do CEETPS;
j) analisar propostas, acompanhar a execução e avaliar resultados de convênios e
contratos na área de informática;
l) executar outras tarefas correlatas.

142
II. por meio do Grupo de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas:
a) desenvolver sistemas corporativos de apoio à administração central e de apoio
acadêmico;
b) proceder à implantação dos sistemas desenvolvidos e efetuar a manutenção dos
sistemas implantados;
c) promover treinamentos de recursos humanos para operação dos sistemas
implantados;
d) elaborar e manter atualizada a documentação dos sistemas;
e) executar outras tarefas correlatas.

III. por meio do Grupo de Atendimento a Usuários:


a) atender aos usuários de informática do CEETPS, viabilizando a solução mais
adequada para suas necessidades de "hardware" e "software";
b) divulgar e orientar a utilização dos recursos de informática homologados
pelo CEI;
c) manter a operacionalidade da produção;
d) executar outras tarefas correlatas.

CAPÍTULO III

DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 34 - A Comissão Permanente de Regime de Trabalho- COPERT tem sua


composição, atribuições e competências fixadas por Deliberação específica.

Artigo 35 - A Comissão Permanente de Vestibular terá, igualmente, sua


composição, atribuições e competências fixadas por deliberação específica.

CAPITULO IV

Das Competências dos Dirigentes dos Órgãos e Unidades da Administração Central

SEÇÃO I

Das Competências Comuns

Artigo 36 - São competências comuns ao Chefe de Gabinete, Assessores


Chefes e Coordenadores de Ensino Técnico, de Recursos Humanos, de Administração e
de Informática:
I. assessorar diretamente a Superintendência nos assuntos relacionados com as
respectivas áreas de atuação;
II. promover estudos e apresentar propostas para a definição de políticas e
diretrizes do CEETPS referentes a sua área de atuação;
III. coordenar os trabalhos das unidades que lhes são subordinadas;
IV. despachar processos e baixar atos, comunicados e instruções no âmbito de sua
competência;
V. encaminhar aos diversos órgãos da administração central matéria de
competência dos mesmos para manifestação;
VI. submeter ao Diretor Superintendente matéria de deliberação superior;

143
VII. instituir grupos de trabalho para estudo de assuntos específicos afetos a sua
área de atuação;
VIII. resolver assuntos referentes a sua área que não forem, por disposição
específica, de competência superior;
IX. propor admissão de pessoal;
X. propor quadros de substituição em funções de encarregatura, chefia, direção e
outros em comissão, em suas respectivas áreas de atuação;
XI. autorizar o pagamento de diárias e transportes a servidores subordinados
dentro dos limites fixados em legislação própria.

Artigo 37 - São competências comuns aos dirigentes mencionados no artigo


anterior e aos Diretores de Serviço, em suas respectivas áreas de atuação:
I. apresentar à autoridade superior o relatório anual das atividades das unidades
administrativas subordinadas;
II. propor horário especial de trabalho de seus subordinados;
III. aplicar pena de suspensão a servidor subordinado, nos termos do Estatuto dos
Servidores do CEETPS.
IV. autorizar a transferência de bens móveis entre as
unidades administrativas subordinadas;

Artigo 38 - São competências comuns aos dirigentes mencionados nos artigos 36 e


37 , aos Supervisores de Grupo e de Equipe e aos Chefes de Seção:
I. cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos e decisões das autoridades
superiores;
II. providenciar a instrução de processos, manifestando-se;
III. distribuir serviços, orientar e acompanhar as atividades de seus subordinados;
IV. cumprir e fazer cumprir os prazos para encaminhamento de dados,
informações, relatórios e outros documentos, conforme legislação pertinente ou de acordo
com solicitações;
V. opinar e propor medidas que visem ao aprimoramento das atividades de sua
área de atuação;
VI. avocar, de modo geral ou em casos específicos, as atribuições de qualquer
unidade subordinada;
VII. indicar seus substitutos, obedecidos os requisitos de qualificação;
VIII. controlar a frequência de seus subordinados;
IX. decidir sobre abono ou justificação de faltas de seus subordinados ao serviço;
X. aprovar a escala de férias de seus subordinados;
XI. deferir ou indeferir, dentro dos limites legais, pedidos de férias de seus
subordinados;
XII. autorizar a saída dos subordinados durante o expediente;
XIII. propor a convocação de servidor subordinado para prestação de serviços
extraordinários e a respectiva cessação;
XIV. avaliar o desempenho de seus subordinados;
XV. aplicar pena de repreensão a servidor subordinado;
XVI. requisitar material permanente e de consumo.

Parágrafo Único - Os Encarregados de Setor têm, em suas respectivas áreas de


atuação, as competências previstas nos incisos I, IV e VIII a XV.

144
SEÇÃO II

Das Competências Específicas

Artigo 39 - Ao Chefe de Gabinete compete:


I. representar o Diretor Superintendente em atos ou solenidades, sempre que
solicitado ou designado;
II. prover os meios necessários ao funcionamento do Conselho Deliberativo;
III. exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por legislação específica ou
por delegação do Diretor Superintendente.

Artigo 40 - Ao Assessor Jurídico Chefe compete:


I. assessorar a Superintendência em assuntos de natureza jurídica;
II. coordenar os trabalhos da Assessoria;
III. representar o CEETPS em juízo.

Artigo 41 - Ao Coordenador de Recursos Humanos compete:


I. Submeter ao Diretor Superintendente os expedientes relativos a concursos
públicos de pessoal técnico-administrativo no âmbito do CEETPS;
II. divulgar os resultados finais dos concursos públicos realizados;
III. propor programas de treinamento de pessoal técnico-administrativo;
IV. expedir certificados ou atestados de aproveitamento ou participação em cursos
ou treinamentos de pessoal técnico e administrativo, realizados pela administração central;
V. expedir títulos com base em atos superiores;
VI. apostilar títulos em cumprimento de determinação legal, estatutária ou
regulamentar.

Artigo 42 - Ao Coordenador de Administração compete:


I. providenciar a distribuição de servidores pelos diversos órgãos da
administração central, de modo a suprir as necessidades de apoio administrativo de cada
um;
II. conceder, a servidor da administração central, prorrogação de prazo para entrar
em exercício, ouvido o respectivo superior imediato;
III. autorizar adiantamentos de conformidade com critérios fixados pela
Superintendência;
IV. assinar cheques e autorizar pagamentos;
V. abonar prestação de contas de adiantamento;
VI. visar certidões afetas a sua área de atuação.

Artigo 43 - Ao Diretor do Serviço de Administração de Recursos Humanos


compete:
I. conceder adicional por tempo de serviço, sexta-parte e licença prêmio a
servidores;
II. apostilar título/portaria alterando a situação funcional do servidor.

Artigo 44 - Ao Diretor de Serviços Gerais compete:


I. emitir parecer sobre alienação, requisição de compra e transferência de veículos;
II. informar solicitações de aquisição, transferência e alienação de aparelhos e
equipamentos de telecomunicação, de acordo com a legislação pertinente;

145
Artigo 45 - Ao Diretor de Finanças e Contabilidade compete:
I. analisar processos de despesa em geral que dependam de homologação ou
aprovação superior;
II. acompanhar a execução da programação financeira;
III. propor a expedição de normas complementares referentes ao encerramento do
exercício financeiro;
IV. providenciar o encaminhamento de documentos e informações ao Poder
Judiciário, Tribunal de Contas e outros órgãos ou autoridades, quando de sua área de
atuação, dentro dos prazos estipulados e conforme fluxos definidos;
VI. assinar cheques e emitir ordens de pagamento conforme determinação legal
vigente.

Artigo 46 - Ao Chefe da Seção de Pessoal compete:


I. expedir certidões de tempo de serviço e atestados e declarações afetos a sua área
de atuação;
II. conceder ou suprimir salário-família;
III. apostilar título/portaria no caso de alteração de nome do servidor.

CAPITULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 47 - Ao Diretor Superintendente do CEETPS, além de outras competências


que lhe forem conferidas por lei ou decreto, compete praticar todo e qualquer ato ou
exercer quaisquer outras atribuições ou competências dos órgãos, autoridades ou
servidores subordinados, podendo, para tanto, avocá-las de modo geral ou em casos
especiais.

Parágrafo Único - As atribuições e competências não previstas nesta Deliberação,


ressalvadas as privativas do Conselho Deliberativo e de outras autoridades superiores,
serão sempre do Diretor Superintendente, que poderá delegá-las a outra autoridade
hierarquicamente subordinada, sempre que julgar oportuno.

Artigo 48 - Fica instituído, como unidade funcional junto à Superintendência, o


Conselho de Planejamento, com as seguintes atribuições:
I. opinar sobre:
a) as propostas de definição de política e diretrizes de funcionamento, expansão e
desenvolvimento do CEETPS;
b) os planos anuais e plurianuais de ação do CEETPS e respectivas programações
orçamentárias;
c) a conveniência e oportunidade da celebração de convênios entre o CEETPS e
instituições públicas ou privadas visando à realização de atividades didáticas, de estudos e
pesquisas, de desenvolvimento de recursos humanos, de serviços à comunidade e outras
afins;
d) os assuntos relativos a recrutamento, seleção, movimentação e desenvolvimento
de recursos humanos;
e) as prioridades nas áreas de construções escolares e de informática;

146
f) outros assuntos que lhe forem apresentados pelo Diretor Superintendente ou por
um dos demais membros.

II. analisar relatórios de possíveis distorções detectadas no desempenho do


CEETPS, incluindo suas Unidades de Ensino, com propostas de possíveis soluções;
III. discutir ou apresentar propostas de desenvolvimento organizacional do
CEETPS opinando, inclusive, sobre melhor alocação dos recursos humanos, materiais e
financeiros existentes ou necessários;
IV. elaborar seu Regimento Interno.

Artigo 49 - Fica instituída, como unidade funcional junto ao Centro de


Informática, a Comissão Diretora de Informática, com as seguintes atribuições;
I. propor a política geral de informática do CEETPS;
II. formular diretrizes gerais para alocação e alteração dos recursos
computacionais de " hardware" e "software";
III. promover a elaboração e acompanhar e avaliar a execução do Plano Diretor de
Informática, em consonância com o Plano Diretor de Informações do CEETPS;
IV. propor e analisar propostas de convênios e contratos de serviços com outras
instituições, tendo em vista o modelo de informática do CEETPS.

Artigo 50 - O Diretor Superintendente baixará Portarias regulamentando a


composição e o funcionamento das unidades a que se referem os artigos 48 e 49.

Artigo 51- Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
(Processo CEETPS nº 1.878/93)

147
ESTUDO DE PROBLEMAS BRASILEIROS - EPB

DOE.16/02/00, p.22

Deliberação CEETEPS 4, de 15/02/2000

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à


vista do deliberado em sessão de 14 de fevereiro de 2000, e considerando os termos da legislação
de ensino em vigor, DELIBERA:

Artigo 1º - Fica excluída a atividade de Estudo de Problemas Brasileiros, das estruturas


curriculares dos Cursos de Tecnologia do CEETEPS, a partir do 1º semestre letivo de 2000.

Artigo 2º - O conteúdo programático desenvolvido na atividade de Estudo de Problemas


Brasileiros poderá ser incorporado, a critério de cada FATEC, às disciplinas de conteúdo
humanístico, não implicando em aumento de carga horária.

Artigo 3º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, gerando efeitos a
partir do 1º semestre letivo de 2000.

148
FALTAS - DOCENTES
DOE. 16/02/00, p.22

Deliberação CEETEPS 2, de 15/02/2000

Dispõe sobre fixação de critérios relativos à apuração de faltas de


servidor docente do Ensino Técnico do Centro Paula Souza.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à


vista do deliberado em sessão de 14 de fevereiro de 2000, e visando normatizar a apuração e
atribuição de falas ao servidor docente do CEETEPS, DELIBERA:

Artigo 1º - O total de horas prestadas no mês pelo docente, a título de horas-aula, horas-
atividade e horas-atividade específica, respeitadas as normas baixadas pelo CEETEPS, não poderá
ultrapassar o limite de 200 (duzentas) horas.

Artigo 2º - O docente que não cumprir a totalidade da sua carga horária diária de trabalho
terá consignada “falta-dia”.
§ 1º - O descumprimento de parte da carga horária diária será caracterizado como “falta-
aula”, a qual será, ao longo do mês, somada às demais para perfazimento da “falta-dia”.
§ 2º - A “falta-dia” ficará caracterizada e será registrada quando o docente completar 08
(oito) “faltas-aula”, independentemente de sua carga horária semanal.
§ 3º - Ocorrendo saldo de “faltas-aula” no final do mês, serão elas somadas às que vierem
a ocorrer no mês seguinte ou subseqüentes, para os fins previstos no parágrafo anterior.
§ 4º - No mês de dezembro, o saldo de “faltas-aula”, qualquer que seja o seu número, será
considerado “falta-dia”, a ser consignada no último dia de exercício.
§ 5º - O desconto pecuniário de “falta-dia”, a que se refere o “caput” deste artigo, e de
“faltas-aula” deverá ser lançado em folha do mês da ocorrência ou no mês subseqüente.

Artigo 3º - A “falta-dia” de que trata o artigo anterior poderá ser justificada, a pedido, nos
termos da legislação vigente, não eliminando o desconto financeiro.
§ 1º - A “falta-dia” ou “faltas-aula” justificadas em razão de moléstia, comprovadas
através de Atestados Médicos, no primeiro dia útil subseqüente ao da falta, não sofrerão descontos
financeiros porém serão consideradas para todos os demais fins.
§ 2º - A “falta-aula” justificada nos termos do parágrafo anterior será computada para os
efeitos do parágrafo 1º do artigo 2º.

Artigo 4º - O desconto financeiro da “falta-dia” e “faltas-aula” será efetuado levando-se


em conta o valor da hora-aula da categoria do docente e o número de aulas que deixou de
ministrar.

Artigo 5º - A fim de dar cumprimento à carga-horária obrigatória, as aulas não ministradas


deverão ser objeto de reposição, sob controle e supervisão da Direção da Unidade de Ensino, como
segue:
§ 1º - pelo próprio docente faltoso que fará jus apenas à retribuição financeira pelas aulas
dadas em reposição, não eliminando a falta que lhe tenha sido consignada anteriormente.
§ 2º - por outro docente.

Artigo 6º - O disposto nesta Deliberação aplicar-se-á, também, aos docentes designados


para funções de Coordenador de Área, Responsável por Disciplina, Supervisor de Estágio e para
desenvolver Projetos.

149
Artigo 7º - Instruções complementares para o cumprimento do disposto nesta Deliberação,
quando necessárias, serão expedidas pelo Diretor Superintendente.

Artigo 8º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

150
DOE.09/06/04,p.70

Funcionamento de Cursos Técnicos - ETEs

DELIBERAÇÃO CEETEPS N.º 02, DE 07 DE JUNHO DE 2004.

Fixa normas para autorização de funcionamento de


cursos de educação profissional de nível técnico nas
Escolas Técnicas Estaduais - ETEs.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de


Educação Tecnológica Paula Souza, à vista do aprovado na 369ª
Sessão, realizada em 02-06-2004, e

considerando o disposto na Deliberação CEE nº 01/99 em seus artigos


7º a 9º;

considerando a delegação de competência para a ação supervisora,


nos termos da Resolução SE nº 210/93;

considerando que ao CEETEPS cabe a responsabilidade de definir e


executar as políticas públicas quanto à educação profissional de nível
técnico no Estado de São Paulo,

expede a presente DELIBERAÇÃO:

Artigo 1º - Os pedidos de autorização de funcionamento de


cursos de educação profissional de nível técnico regem-se por esta
Deliberação.

Artigo 2º - Os pedidos de autorização para funcionamento de


novos cursos deverão ser apresentados pelas ETEs com antecedência
mínima de 120 dias do início das atividades.

Artigo 3º - Os pedidos de autorização para novos cursos


deverão ser dirigidos ao Senhor Diretor Superintendente do CEETEPS,
instruídos com:
a) justificativa;
b) objetivo;
c) indicadores de demanda na região;
d) recursos físicos;
e) recursos humanos;
f) requisitos de entrada;
g) perfis de conclusão das Qualificações e da Habilitação;
h) organização curricular.

§ 1º - Em “justificativa” deverá haver a caracterização do setor


produtivo referente ao curso que a ETE pretende oferecer, nos
municípios da microregião, com a apresentação dos seguintes
indicadores:

151
I. número de empresas do setor que atuam na região e
quantidade de empregos que geram;
II. perspectivas de investimento e de renovação
tecnológica no setor;
III. relação de ocupações de nível técnico oferecidas pelas
empresas da região e que podem ser exercidas pelo
técnico a ser formado;
IV. dados de pesquisa junto a jovens e trabalhadores do
setor, com ensino médio completo ou incompleto,
quanto ao interesse pelo curso.

§ 2º - Em “objetivos” deve ser focado o impacto social resultante


da oferta do curso em questão, bem como o resultado
esperado, em consonância com as justificativas apresentadas.

§ 3º - Ao descrever os indicadores de demanda na região,


deverão ser apresentados os seguintes documentos:
I. declaração de empresas públicas e/ou privadas quanto
à necessidade desse técnico , bem como quanto à
possibilidade de oferecimento de campo de estágio,
identificando o número de alunos que poderão ser
recebidos como estagiários;
II. levantamento das matrículas em cursos técnicos da
mesma área profissional, oferecidos por escolas
congêneres da microregião.

§ 4º - Quanto aos recursos físicos, deverá haver descrição:


I. das instalações dos laboratórios, oficinas e demais
dependências destinadas à prática profissional, com
apresentação da metragem e capacidade de alunos de
cada um deles, dizendo das condições de
funcionamento;
II. dos equipamentos e materiais didáticos necessários ao
regular funcionamento do curso pretendido avaliados
qualitativa e quantitativamente;
III. do acervo bibliográfico e de multimídia a ser oferecido
aos alunos.

§ 5º - Quanto aos recursos humanos, deverá ser apresentado


cadastro de professores habilitados para a ministração dos
componentes curriculares que integram o itinerário formativo do
curso objeto do pedido.

§ 6º - Os requisitos de entrada são os definidos em Regimento


Comum das ETEs, merecendo aprofundamento se diversos, em
casos específicos e peculiares.

§ 7º - Os perfis de conclusão das qualificações e da habilitação


curricular, deverão estar em consonância com o disposto no
Plano de Curso respectivo.

152
Artigo 4º - No caso de o curso proposto ser inédito em relação
aos já mantidos pelo Centro Paula Souza, deverá haver,
concomitantemente ao pedido, a elaboração do Plano de Curso
respectivo.

153
HORÁRIO DE ESTUDANTE
DOE. 28/01/93, p.25

Portaria CEETEPS 6, de 26/01/93

Dispõe sobre normas especiais de freqüência do servidor


estudante.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


tendo em vista o disposto no artigo 40 do ESCEPS, expede a seguinte portaria:

Artigo 1o - O servidor técnico-administrativo, estudante, exceto o regido pela


Consolidação das Leis do Trabalho, poderá, a critério da Administração, entrar em serviço uma
hora após o início do expediente ou deixá-lo uma hora antes do término, conforme se tratar de
curso diurno ou noturno, respectivamente.
§ 1o - O benefício somente será concedido quando mediar entre o período de aulas e o
expediente, tempo igual ou inferior a 90 minutos.
§ 2o - Para fazer jus ao benefício referido neste artigo, deverá o servidor apresentar
comprovante de que está matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido ou
autorizado, no prazo máximo de 15 dias, a partir da data do protocolo do requerimento, onde
constará a data do início das aulas e respectivo horário, bem como a manifestação do superior
hierárquico.

Artigo 2o - O servidor abrangido por este regulamento gozará dos benefícios por ele
previstos durante o ano letivo, exceto no período de recesso escolar.

Artigo 3o - O servidor deverá comprovar o comparecimento às aulas perante o órgão de


pessoal.
§ 1o - A comprovação de que trata este artigo deverá ser feita pelo servidor mediante a
apresentação de documento hábil expedido pelo estabelecimento de ensino em que estiver
matriculado, até o décimo dia útil do mês subsequente de cada semestre a que corresponder a
freqüência escolar.
§ 2o - Verificado que o servidor nos dias em que tenha deixado de comparecer às aulas,
esteve também ausente do serviço no início ou antes do término do expediente, será aplicada a
disposição prevista no parágrafo 2o do artigo 63 do ESCEPS.

Artigo 4o - Compete ao Coordenador da Coordenadoria de Recursos Humanos do


CEETEPS conceder o horário especial de que trata esta Portaria.

Artigo 5o - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas
todas as disposições em contrário. (Proc. 2954/92).

154
HORÁRIO DE VIGIAS

DOE 26-10-87

Instrução CEETEPS s/nº, de 26/10/87

Tendo em conta que o horário dos vigias deve ser padronizado, a âmbito do Centro
Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, evitando-se horários diferenciados entre uma e
outra Unidade de Ensino;

Considerando, também, que, por ocasião de feriados e/ou pontos facultativos, inúmeras
são as consultas à Administração Central no sentido de como efetuar o pagamento;

Considerando que é salutar a aplicação de medidas de isonomia entre os servidores, o


Diretor Superintendente do CEETEPS, RESOLVE baixar a presente

INSTRUÇÃO NORMATIVA:

1. O horário dos vigias será de 12 horas de serviço por 36 de descanso.


2. A Unidade de Ensino deverá estabelecer o horário de 1 hora para refeição e descanso
entre o período de 12 horas de serviço, não incluído neste.
3. O horário de 12x36 é contínuo e ininterrupto, portanto, não se há de falar em feriado,
ponto facultativo e descanso semanal.
4. As eventuais complementações a esta instrução serão expedidas pela SAAPRH/DSPRH,
a qual as Unidades de Ensino devem se dirigir.

A presente instrução entra em vigor nesta data.

155
HORAS-ATIVIDADE ESPECÍFICA
DOE. 24/12/92, p.53

Portaria CEETEPS 324, de 21/12/92

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, em


cumprimento ao disposto no artigo 5o da Deliberação CEETEPS 4, de 15/08/91, que estabelece
normas para autorização de Horas-Atividade Específica - HAE aos docentes de 2o Grau, e
considerando as sugestões apresentadas pela Coordenadoria de Ensino de 2o Grau - CESG e pelas
Direções das ETEs, baixa a seguinte Portaria:

Artigo 1o - As HAE na Coordenadoria de Ensino de 2o Grau e nas Escolas Técnicas


Estaduais (ETEs) do CEETEPS atenderão às normas desta Portaria, sendo Classificadas em
Administração Acadêmica e Grupos de Estudos e Projetos (GEP).

Artigo 2o - As atividades de Administração Acadêmica compreendem:


I - Assessoria à Administração Central;
II - Assessoria à Direção das ETEs;
III - Coordenação de Área;
IV - Supervisão de Estágios;
V- Responsabilidade por Disciplina, Laboratórios e/ou Oficinas.
§ 1o - As HAE previstas no inciso I do artigo 2o serão autorizadas mediante convocação de
docentes pela Superintendência para prestarem assessoria no desenvolvimento de tarefas
específicas, junto a órgãos da Administração Central.
§ 2o - As HAE previstas no inciso II do artigo 2o serão solicitadas pelo Diretor da ETE,
para atividades de apoio técnico-pedagógico.
§ 3o - As atividades de Coordenação de Área, a que se refere o inciso III do artigo 2o, serão
exercidas nos termos da Deliberação CEETEPS 9, de 22/12/88, e poderão ser atribuídas até 24
(vinte e quatro) HAE semanais, considerados o Plano de Trabalho proposto, o número de
disciplinas e de docentes e Auxiliares de Instrução que integram a Área, bem como o número e
complexidade dos projetos em desenvolvimento. (Suspenso pela Port. 2/97)
§ 4o - As atividades de Supervisão de Estágios, a que se refere o inciso IV do artigo 2o,
serão exercidas por docentes devidamente habilitados, podendo ser atribuídas a esse título até 20
HAE semanais.
§ 5o - As atividades de Responsabilidade por Disciplina, em nível de Unidade, a que se
refere o inciso V, do artigo 2o, exercidas por docentes, na forma e com as atribuições a serem
definidas pela Coordenadoria de Ensino de 2o Grau, serão consideradas por Disciplina Isolada ou
por conjunto de Disciplinas, e corresponderão a até 6 HAE semanais, mediante proposta justificada
da respectiva Coordenação de Área.
§ 6o - Aos Responsáveis por Laboratórios e/ou Oficinas, a que se refere o inciso V do
o
artigo 2 , poderão ser atribuídas até 20 HAE semanais, em função do conjunto e da complexidade
das atividades desenvolvidas, mediante proposta justificada da Coordenação de Área.

Artigo 3o - As HAE para as atividades previstas nos incisos III a V, serão apresentadas
para aprovação em bloco, em um único expediente, de acordo com orientações e modelos de
impressos definidos pela Coordenadoria de Ensino de 2o Grau.

Artigo 4o - As atividades dos Grupos de Estudos e Projetos destinam-se ao


desenvolvimento dos trabalhos definidos no Plano Escolar e/ou contempladas no Contrato de
Gestão da ETE/CESG, devendo abordar temas orientados para a pesquisa científica ou
tecnológica, estudos específicos nas áreas dos cursos ou que visem a extensão de serviços à

156
comunidade.
§ 1o - Os projetos dos GEPs deverão ser aprovados pela Coordenação de Área de que se
originam e pela Direção da ETE, mediante parecer contendo análise de mérito.
§ 2o - A carga semanal destinada a docentes que participam dessas atividades será proposta
pela Unidade e submetida à aprovação da CESG.
§ 3o - Os GEPs serão avaliados anualmente, em períodos e com mecanismos a serem
definidos pela Direção da ETE, em conjunto com a CESG do CEETEPS, respeitadas as
peculiaridades de cada trabalho.

Artigo 5o - Ao docente poderão ser atribuídas, para composição de sua carga horária
mensal, a seu pedido, HAE mensais, de conformidade com o seguinte: (Suspenso pela Port. 2/97)

I - até 11 horas-aulas semanais, 4 HAE mensais;


II - de 12 a 21 horas-aulas semanais, 6 HAE mensais;
III - de 22 a 33 horas-aulas semanais, 8 HAE mensais.
§ 1o - Essas HAE mensais destinam-se a plantão didático, para orientação de alunos com
rendimento escolar insuficiente, acompanhamento de estagiários junto às empresas, bem como
outros projetos devidamente aprovados pelo Diretor da ETE.
§ 2o - O docente deverá apresentar relatório semestral das atividades desenvolvidas à
Direção da ETE.
§ 3o - O Diretor da ETE manterá publicado, em local acessível aos alunos, quadro com os
horários dos docentes que se dispuserem a dar plantão didático.

Artigo 6o - O cumprimento das HAE dar-se-á dentro de blocos de 4 horas, nos períodos
matutino, das 8h às 12h, vespertino, das 13h às 17h, e noturno, das 18 às 22h. (Suspenso pela
Port. 2/97)

Artigo 7o - Os expedientes contendo as solicitações de HAE devem ser acompanhados da


grade horária total do professor interessado.
Parágrafo único - Qualquer que seja a composição da carga horária do docente não poderá
ultrapassar 200 horas mensais.

Artigo 8o - As HAE serão autorizadas pelo Diretor Superintendente do CEETEPS, tendo


vigência até 31 de janeiro do ano seguinte ao da autorização.
Parágrafo único - Não se aplica esse dispositivo às atividades previstas nos inciso I, II e III
do artigo 2o, que terão vigência enquanto perdurar a designação do docente, bem como às
atividades dos GEPs, com previsão de encerramento em data anterior.

Artigo 9o - Os expedientes contendo as solicitações de HAE deverão ser encaminhados


para apreciação da CESG.

Artigo 10 - Todas as atividades desenvolvidas em HAE estão sujeitas à apresentação de


relatório anual, a ser encaminhado à CESG até 20 de dezembro de cada ano.

Artigo 11 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Superintendente, ouvida a


CESG.

Artigo 12 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

157
HORAS-ATIVIDADE ESPECÍFICA
DOE. 23/12/94, p.34

Deliberação CEETEPS 26, de 22/12/94

Regulamenta a concessão de HAE aos docentes das FATECs do


CEETEPS.

O Conselho Deliberativo do CEETEPS, no uso de suas atribuições legais e à vista do


aprovado em sua sessão de 21/12/94, delibera.
Artigo 1º - Poderão ser concedidas Horas-Atividade Específica - HAE - aos docentes das
Faculdades de Tecnologia do CEETEPS, renováveis nas condições previstas em portaria para cada
caso e obedecendo às condições expressas nesta Deliberação.

Artigo 2º - Cada FATEC disporá de cota de HAE, definida em função das metas
estabelecidas pela Unidade em seu planejamento anual, cabendo à Superintendência aprovar as
cotas.
Parágrafo único - Anualmente, a Unidade avaliará a utilização das HAE em função das
metas institucionais propostas, o que servirá de base para qualquer alteração nas cotas.

Artigo 3º - As HAE Poderão ser concedidas para as seguintes atividades


I - estudos e projetos;
II - extensão de serviços à comunidade;
III - administração acadêmica;
IV - plantão didático e
V - orientação de estágio e de trabalho de graduação, ambos curriculares.

Artigo 4º - A concessão das HAE previstas nos incisos I e II do artigo 3º dependerá da


apreciação e prévia aprovação, pelos órgãos colegiados da Faculdade, de projeto apresentado pelo
docente interessado, nos prazos, datas e condições que forem fixados em norma própria, com
indicação da vinculação do projeto proposto ao planejamento anual da Unidade.

Artigo 5º - As HAE de administração acadêmica compreendem as de assessoramento ao


Gabinete do Diretor Superintendente, as de coordenação dos Escritórios Regionais da Rede
UNESP/CEETEPS, as de assessoramento à Diretoria das FATECs, as de Responsabilidade por
Curso em Implantação, as de suplência de Chefe de Departamento, as de coordenação de área e as
de responsabilidade por disciplina ou conjunto de disciplina, as de responsabilidade por
laboratórios ou por oficinas.
§ 1º - Os limites de HAE que poderão ser concedidas para as atividades constantes do
caput serão definidos em portaria do Diretor Superintendente, levando-se em conta a diversidade e
a complexidade das tarefas, as disciplinas e o pessoal envolvido, incluído o alunado, os turnos de
funcionamento de Departamentos, laboratórios, oficinas e os turnos de ministração das disciplinas.
§ 2º - Para o fim previsto neste artigo, entende-se por "disciplina isolada" o título dado a
um conjunto de conhecimentos, independente de subdivisões que comporte sob o mesmo título.
§ 3º - As HAE de coordenação de Escritório Regional da Rede UNESP/CEETEPS serão
atribuídas à vista da apreciação de projeto de trabalho para tal atividade, aprovado pela
Congregação da Faculdade.

Artigo 6º - Ao docente com carga semanal de 26 horas-aula poderá ser concedida, a


pedido do interessado, 01 (uma) HAE de plantão didático.

Artigo 7º - As HAE, respeitadas as disposições desta Deliberação, serão concedidas pelos


Diretores das FATECs, mediante prévia autorização do Diretor Superintendente.

158
Artigo 8º - Todos os docentes que tenham HAE concedidas estão obrigados à apresentação
de relatório, devendo o Diretor Superintendente definir, em norma própria, considerada a natureza
do trabalho, a periodicidade e as instâncias pelas quais o relatório deverá ser apreciado.
Parágrafo único - A não apresentação de relatório no prazo e nas condições estabelecidas
sujeitará o docente à devolução do valor pago a título de HAE.

Artigo 9º - Caberá ao Diretor Superintendente resolver casos omissos e baixar normas


complementares a esta Deliberação.

Artigo 10 - Será nulo de pleno direito o ato que conceder HAE sem observância a
qualquer das normas desta Deliberação e a normas complementares, ficando responsabilizado o
autor do citado ato pelos pagamentos que forem efetuados nas condições ora descritas.

Artigo 11 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

159
HORAS-ATIVIDADE ESPECÍFICA

DOE 18-07-2006

PORTARIA CEETEPS N.º 194, de 17 de julho de 2006.

Estabelece critérios para concessão de Horas-Atividade Específica aos docentes das Faculdades de
Tecnologia do Centro Paula Souza.

O Vice-Diretor Superintendente, em exercício como Diretor Superintendente, do Centro


Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de suas atribuições legais e
considerando,
- o disposto no artigo 9º, da Deliberação 26, de 22 de dezembro de 1994;
- a necessidade de serem adotados critérios visando o tratamento isonômico na atribuição das
cotas de HAEs às unidades de ensino tecnológico e
- a criação e a instalação de novas Faculdades de Tecnologia, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Poderão ser concedidas Horas-Atividade Específica aos docentes das Faculdades de
Tecnologia - FATECs, do Centro Paula Souza, em cumprimento às metas institucionais
estabelecidas pela Unidade de Ensino em seu planejamento anual.

Parágrafo único - Além do cumprimento do estabelecido no "caput", o tempo destinado às


Horas-Atividade Específica deverá ser despendido nas atividades estabelecidas no artigo 3º, da
Deliberação CEETEPS-26, de 22/12/94, como segue:
1. estudos e projetos;
2. extensão de serviços à comunidade;
3. administração acadêmica;
4. plantão didático e
5. orientação de estágio e de trabalho de graduação, ambos curriculares.

O artigo 2º, da Portaria CEETEPS-194, de 17-07-2006, que estabelece critérios para concessão
de Horas-Atividade Específica aos docentes das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual
de Educação Tecnológica “Paula Souza, ”passa a ter a seguinte redação: (Redação dada pela
Portaria Ceeteps 043, de 01-03-2007)
“Artigo 2º - Cada Faculdade de Tecnologia disporá de uma cota semanal de HAE, a seguir
fixada: (Redação dada pela Portaria Ceeteps 043, de 01-03-2007)

FATEC-São Paulo - até 800 HAE;


FATEC-Sorocaba - até 200 HAE;
FATEC-Ourinhos - até 120 HAE;
FATEC-Americana - até 80 HAE;
FATEC-Baixada Santista - até 100 HAE;
FATEC-Jahu - até 100 HAE;
FATEC-Taquaritinga – até 100 HAE;
FATEC-Zona Leste – São Paulo - até 120 HAE;
FATEC-Botucatu - até 40 HAE;
FATEC-Guaratinguetá - até 80 HAE;
FATEC-Indaiatuba - até 60 HAE;
FATEC-Jundiaí - até 60 HAE;
FATEC-Mauá - até 60 HAE;
FATEC-Praia Grande - até 40 HAE;
FATEC-Mococa - até 40 HAE;

160
FATEC-Garça - até 60 HAE;
FATEC-São José do Rio Preto - até 40 HAE;
FATEC-Zona Sul – São Paulo – até 40 HAE;
FATEC-São Bernardo do Campo – até 60 HAE;
FATEC-Cruzeiro – até 20 HAE;
FATEC-Carapicuiba – até 40 HAE;
FATEC-“Estudante Rafael de Almeida Camarinha” – Marília - até 40 HAE;
FATEC-Pindamonhangaba – até 20 HAE;
FATEC-Tatuí – até 40 HAE;
FATEC-Itapetininga- até 40 HAE;
FATEC-São José dos Campos – até 60 HAE;
FATEC-Itaquaquecetuba - até 40 HAE;
FATEC-Presidente Prudente até 40 HAE e
FATEC-Santo André – até 20 HAE”.

Artigo 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LAURA M. J. LAGANÁ
Diretora-Superintendente

Artigo 3º - Todos os pedidos de HAEs deverão ser aprovados pelos Departamentos,


Coordenadorias ou Comissões de Implantação e, em última instância, pelo Diretor da Unidade
de Ensino, ficando delegada ao último, a concessão e a responsabilidade no cumprimento de
cada uma das atividades dos docentes, bem como a aprovação do Relatório correspondente,
contendo a descrição dos trabalhos desenvolvidos pelo docente em HAE e sua análise frente
aos objetivos e metas estabelecidos para o período. Deverá conter também este Relatório, a
projeção para o período seguinte com a fixação de objetivos e metas.

Parágrafo Único – A qualquer tempo o Gabinete da Superintendência poderá requisitar, para


apreciação, os Relatórios correspondentes às HAEs concedidas aos docentes.

Artigo 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, cessando os efeitos da
Portaria CEETEPS -10, de 29, publicada no DOE de 31-01-2004.

CÉSAR SILVA
Vice-Diretor Superintendente, em exercício
como Diretor Superintendente

161
INDICAÇÃO - DIRETOR (ETEs)

DOE. 12/01/00, p.20

Deliberação CEETEPS 1, de 11/01/2000

Fixa normas complementares ao processo de qualificação e


eleição dos Diretores das ETEs do CEETEPS

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à


vista do deliberado em sessão de 10 de janeiro de 2000, e com fundamento no artigo 17 do Regime
Comum das ETEs do CEETEPS, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação, nos termos do
Parecer CEE 10/99, delibera:

Artigo 1º - A indicação dos Diretores das ETEs do CEETEPS, dar-se-á em três etapas:
1º - qualificação dos candidatos, através de análise de “curriculum vitae”, avaliação de
prova(s) escrita(s) e entrevista;
2º - elaboração de lista que contenha os nomes dos 3 (três) candidatos mais votados em
Colégio eleitoral, constituído para esse fim, nas unidades em que houver vacância da função;
3º - designação pelo Diretor Superintendente com base na relação elaborada pelo Colégio
eleitoral.

Parágrafo único – Somente poderão candidatar-se à eleição os interessados considerados


qualificados na 1ª etapa.

I – DO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO

Artigo 2º - Para inscreverem-se no processo de qualificação os interessados deverão


atender às seguintes exigências: (Redação dada pela Deliberação 2/03)
I – ter concluído curso de Licenciatura Plena ou equivalente;
II – ter experiência mínima de 5 (cinco) anos em função docente ou técnico-pedagógica,
no Ensino Médio e/ou na Educação Profissional de Nível Técnico ou Tecnológico.

Parágrafo único - O tempo de experiência docente será contado a partir da graduação em


nível superior em componente curricular ou atividades relativas à área de formação, em instituição
vinculada ao sistema formal de ensino.

Artigo 3º - O processo de qualificação deve ser realizado, no máximo, uma vez por ano.

Artigo 4º - Para realização do processo de qualificação será designada, pelo Diretor


Superintendente, uma Comissão, denominada Comissão de Qualificação, composta dos seguintes
membros:
I – três profissionais de reconhecido saber e experiência na área de Educação;
II – o Coordenador de Ensino Técnico do CEETEPS;
III – um diretor ou ex-diretor com experiência mínima de dois anos em direção de Escola
Técnica.

§1º - No ato da designação, o Diretor Superintendente indicará o Presidente da Comissão


de Qualificação.
§ 2º - A Coordenadoria de Ensino Técnico e a Coordenadoria de Recursos Humanos
prestarão assessoria à Comissão.

162
Artigo 5º - O processo de qualificação constará das seguintes fases:
1ª - análise de “curriculum vitae”,
2ª - avaliação de prova(s) escrita(s),
3ª - entrevista.

§ 1º - Pela análise do “curriculum vitae” procurar-se-á avaliar o nível de preparo do


candidato e sua vivência para desempenhar as funções de Diretor de uma escola de educação
profissional e de ensino médio;
§ 2º - A prova escrita terá por objetivo avaliar o candidato sob o aspecto de seu
conhecimento teórico e prático em Educação, com ênfase nos aspectos diretamente relacionados à
Administração Escolar à educação profissional e ao ensino médio;
§ 3º - A entrevista terá por objetivo avaliar o candidato sob o aspecto de sua adequação à
função.
§ 4º - A análise de “curriculum vitae”, a prova escrita e a entrevista serão avaliados
considerando-se o candidato qualificado ou não qualificado;
§ 5º - Só serão convocados para a fase seguinte do processo os candidatos avaliados como
qualificados na fase anterior.
§ 6º - Os resultados parciais de cada fase e o resultado final serão afixados nos locais de
inscrição e publicados no Diário Oficial do Estado.

Artigo 6º - O Edital do processo de qualificação será elaborado pela Comissão de


Qualificação, obedecidas as diretrizes desta Deliberação e será submetido à aprovação do Diretor
Superintendente.

§ 1º - O Edital completo será divulgado nos locais de inscrição.


§ 2º - O candidato tomará ciência do Edital no ato da inscrição.
§ 3º - O Edital resumido será publicado no Diário Oficial do Estado, simultaneamente,
haverá divulgação nas unidades de ensino do CEETEPS, bem como através de jornais de ampla
circulação no Estado e outros meios de comunicação.
§ 4º - O edital definirá se os documentos comprobatórios das exigências indicadas no
artigo 2º deverão ser entregues no ato da inscrição ou da admissão e/ou designação do candidato.

Artigo 7º - Terminado o prazo de inscrição sem a ocorrência de candidato que atenda aos
requisitos do edital, dar-se-á por encerrado o processo de qualificação e abre-se um processo
especial de ocupação temporária.

Artigo 8º - Concluído o processo de qualificação, o Presidente da Comissão de


Qualificação solicitará ao Diretor Superintendente sua homologação.
Parágrafo único – Após a homologação, o Presidente da Comissão de Qualificação dará
conhecimento à cada ETE da relação dos candidatos considerados qualificados.

Artigo 9º - O Presidente da Comissão de Qualificação encaminhará ao Diretor


Superintendente relatório das atividades desenvolvidas, informando os procedimentos e critérios
utilizados na avaliação, bem como um parecer sobre o desempenho de cada candidato inscrito.

Artigo 10 - A Comissão poderá solicitar assessoramento de especialistas para o


desempenho de suas atividades.

II – DO PROCESSO ELEITORAL

Artigo 11 – A relação que contenha o nome dos 3 (três) candidatos mais votados deverá
ser encaminhada ao Diretor Superintendente com antecedência de, no mínimo, 30 dias do
vencimento do mandato do Diretor.

163
Artigo 12 – Serão considerados eleitores:
I – todos os professores em exercício na unidade, contratados pelo CEETEPS;
II – todos os funcionários técnicos e administrativos, admitidos nas mesmas condições do
item anterior, em exercício na unidade;
III – todos os alunos regularmente matriculados na unidade escolar.

Artigo 13 – Os votos válidos terão peso percentual final correspondente, respectivamente,


a 60, 20 e 20, para professores, funcionários e alunos.

Artigo 14 – Para a realização da eleição, será designada pelo Diretor Superintendente, uma
Comissão, denominada Comissão eleitoral, composta de três membros, escolhidos entre docentes
e/ou funcionários técnico-administrativos do CEETEPS.

§ 1º - No ato de designação , o Diretor Superintendente indicará o Presidente da Comissão


Eleitoral.

§ 2º - O Diretor da unidade na qual se instalar o Colégio Eleitoral deverá providenciar todo


o apoio técnico aos trabalhos da Comissão.

Artigo 15 – Compete ao Presidente da Comissão Eleitoral estabelecer:


I – a data de recebimento das inscrições dos candidatos;
II – o período de campanha eleitoral;
III – a data da realização da eleição;
IV – o local em que serão instaladas as urnas eleitorais;
V – os horários de realização das eleições.

§ 1º - A Comissão Eleitoral poderá solicitar autorização à Superintendência para que a


eleição possa ser realizada em 2 (dois) dias.

§ 2º - Os horários de realização das eleições deverão abranger todos os períodos de


funcionamento da unidade escolar.

§ 3º - O Diretor da unidade escolar deverá ser consultado sobre a data, local e horários
para a realização das eleições.

§ 4º - O pedido de registro de candidatura deverá ser formalizado pelo interessado, através


de requerimento dirigido ao Presidente da Comissão Eleitoral.

§ 5º - Todas as atividades de campanha eleitoral deverão ser autorizadas pelo Presidente


da Comissão eleitoral, ouvido o Diretor da unidade escolar, se forem utilizadas as dependências
da mesma.

Artigo 16 – A votação será pessoal e secreta, sendo que o eleitor deverá apresentar prova
hábil de identidade e assinar lista de presença antes de votar.

Artigo 17 – A eleição será realizada em cédula oficial, devidamente rubricada por um dos
membros da Comissão Eleitoral, que deverá conter o nome da unidade escolar, o título “Eleição
para Diretor” e os nomes de todos os candidatos inscritos com um quadrilátero ao lado onde o
eleitor assinalará o nome de sua preferência.

Artigo 18 – Cada eleitor poderá assinalar até 3 (três) nomes constantes da cédula oficial.

164
Artigo 19 – Serão consideradas nulas as cédulas que contiverem mais de 3 (três) nomes
assinalados ou qualquer sinal que permita identificar o eleitor.

Artigo 20 – Os votos serão recolhidos em 3 (três) urnas, uma para votos de professores,
uma para funcionários e uma para alunos.

Artigo 21 – A eleição será considerada válida se comparecerem à votação metade mais um


dos eleitores em cada categoria.

Artigo 22 – Compete ao Presidente da Comissão Eleitoral esclarecer os eleitores sobre as


normas contidas nesta Deliberação e demais procedimentos referentes à eleição.

Artigo 23 – Os candidatos, de comum acordo, poderão indicar até 3 (três) fiscais para
acompanhar a votação, credenciados antecipadamente pela Comissão Eleitoral.

Artigo 24 – A Comissão Eleitoral procederá a apuração dos votos em sessão pública.

Artigo 25 – O Presidente da Comissão Eleitoral proclamará os resultados da eleição.

Artigo 26 – Do resultado da eleição caberá recurso, sem efeito suspensivo, no prazo de 3


(três) dias úteis após a proclamação dos eleitos, dirigido ao Diretor Superintendente a quem caberá
julgar.

Artigo 27 – O Presidente da Comissão Eleitoral encaminhará ao Diretor Superintendente a


relação dos três mais votados, composto na ordem decrescente do número de votos obtidos, assim
que se encerrarem as apurações.

Parágrafo único – Acompanhará a relação ata de abertura e encerramento dos trabalhos,


assinada pelo Presidente da Comissão Eleitoral e demais membros, contendo os nomes dos
candidatos inscritos, número de eleitores e de votantes, número de votos obtidos por cada
candidato, discriminados os de professores, funcionários e alunos, bem como quaisquer outras
informações relevantes e ocorrências surgidas durante o pleito.

Artigo 28 – Finda a apuração, todo o material relativo à eleição deverá ser mantido em
poder do Presidente da Comissão Eleitoral, que o conservará pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias.

III – DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Artigo 29 – Poderá ser solicitado a qualquer tempo do candidato a apresentação dos


documentos previstos no artigo 2º, se não foram entregues no ato da inscrição.

Artigo 30 – O prazo de validade do processo de qualificação será de 4 (quatro) anos,


contados a partir da data de homologação dos resultados finais pelo Diretor Superintendente,
podendo ser prorrogado mediante aprovação do Conselho Deliberativo do CEETEPS.

Artigo 31 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Superintendente.

Artigo 32 – Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário, especialmente as Deliberações CEETEPS 08 de 25/04/90,
12 de 27/06/90 e 21 de 08/11/95.

165
INDICAÇÃO - DOCENTES
DOE. 20/11/93, p.48

Deliberação CEETEPS 7, de 27/10/93

O Conselho Deliberativo do CEETEPS, a vista do aprovado em reunião de 27/10/93,


delibera:

Artigo 1º - Nos cursos em implantação nas Faculdades de Tecnologia (FATECs) do


CEETEPS poderão atuar, como especialistas-colaboradores, em disciplinas e áreas específicas
desses cursos, professores, pesquisadores ou técnicos de nível superior vinculados a instituições de
ensino superior ou de outra natureza, desde que exista convênio em vigor para cooperação técnico-
científica entre o CEETEPS e a outra instituição.

Artigo 2º - A indicação desses professores será feita anualmente pela instituição de


origem, mediante solicitação formal do Diretor da FATEC do CEETEPS, que também solicitará
àquela o Curriculum Vitae atualizado do indicado.

Artigo 3º - O nome e os dados de qualificação do professor especialista-colaborador


deverão ser notificados formalmente pelo Diretor da FATEC à Congregação ou Comissão
Coordenadora de Implantação da Unidade.

Artigo 4º - Os atos acadêmicos praticados por esse professor formalmente indicado, tais
como propostas curriculares, planos de ensino, avaliações, projetos, sugestões e outros, próprios da
docência, terão plena validade nas FATECs do CEETEPS, podendo o mesmo participar dos
Conselhos de Curso em Implantação na condição de Responsável pela(s) disciplina(s) para a(s)
qual(is) foi indicado.
Parágrafo Único - É vedado ao professor especialista-colaborador assumir outras funções
de administração acadêmica nas FATECs do CEETEPS.

Artigo 5º - As FATECs do CEETEPS terão prazo de trinta dias a contar da data da


publicação desta Deliberação para adequar às atuais normas a situação dos professores de outras
instituições que atuam em seus cursos em decorrência de convênios em vigor.

Artigo 6º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as


disposições em contrário.

166
INDICAÇÃO - SERVIDORES
DOE. 30/11/93, p.44

Deliberação CEETEPS 9, de 24/11/93

Fixa normas para indicação dos Assistentes Técnicos de Direção e


Diretores de Serviços das ETEs do CEETEPS.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza", a


vista do deliberado em reunião de 24.11.93, delibera:

Artigo 1º - A indicação dos Assistentes Técnicos de Direção e Diretores de Serviço das


ETEs do CEETEPS dar-se-á com base nas seguintes exigências:

I - Assistente Técnico de Direção para Assuntos Pedagógicos: licenciatura plena em


Pedagogia, com habilitação em Administração ou Supervisão Escolar e experiência mínima de três
anos na área de educação, nela incluídas: experiência docente, técnico-administrativa ou técnica;
II - Assistente Técnico de Direção para Assuntos de Atendimento ao Aluno: licenciatura
plena em Pedagogia, com habilitação em Orientação Educacional e experiência mínima de três
anos na área de educação, nela incluídas: experiência docente, técnico-administrativa ou técnica;
III - Assistente Técnico de Direção para Assuntos Acadêmicos: diploma de nível superior;
IV - Diretor de Serviço: diploma de nível superior e experiência mínima de três anos na
área administrativa.

Artigo 2º - Haverá processo de avaliação do candidato indicado pelo Diretor da Unidade,


que constará de análise de "curriculum vitae" e entrevista organizada pela CETEC. (Redação
dada pela Deliberação 2/97)

Artigo 3º - As instruções para aplicação da presente Deliberação deverão ser baixadas pelo
Diretor Superintendente.

Artigo 4º - A Coordenadoria de Ensino Técnico deverá tomar as providências necessárias,


até 31/12/94, para que a situação dos Assistentes Técnicos de Direção e Diretores de Serviço já
designados para as Escolas Técnicas Estaduais mantidas pelo CEETEPS na data da publicação
desta Deliberação, seja adequada às exigências estabelecidas na mesma. (REVOGADO pela
Deliberação 2/97)

Artigo 5º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as


disposições em contrário, em especial a Deliberação CEETEPS 01, de 21 de janeiro de 1986.

167
INDICAÇÃO - SERVIDORES
DOE. 24/12/93, p.49

Portaria CEETEPS 76, de 23/12/93

Estabelece as Normas Reguladoras da Deliberação 9, de 7/11/93

Artigo 1o - O Processo de Qualificação dos candidatos a Assistentes Técnicos de Direção e


Diretores de Serviço das ETEs, seguirá as normas emanadas pela presente Portaria.

Artigo 2o - O Processo de Qualificação deverá ser autorizado pelo Diretor


Superintendente.

Artigo 3o - Para fins de execução do Processo de Qualificação, será designada, pelo


Diretor Superintendente, uma Comissão Central de Qualificação, composta dos seguintes
membros:
I - dois profissionais de reconhecido saber e experiência na área específica;
II - dois representantes da Coordenadoria de Ensino Técnico - CETEC;
III - um representante da Coordenadoria de Recursos Humanos - CRH
§ 1o - No ato da designação, o Diretor Superintendente indicará o Presidente da Comissão
de Qualificação.
§ 2o - A CETEC prestará assessoria à Comissão.
§ 3o - A Comissão poderá ainda, solicitar assessoramento de especialistas para o
desempenho de suas atividades, bem como designar sub-comissões para o desenvolvimento do
processo.

Artigo 4o - As informações, conforme Anexo 1, referentes ao Processo de Qualificação,


deverão ser publicadas no jornal de maior circulação da região ou cidade sede da unidade e
divulgadas por outros meios de comunicação. Serão ainda divulgadas nas Unidades do CEETEPS
e afixadas na escola.

Artigo 5o - O prazo destinado às inscrições deverá ser no mínimo de 3 (três) dias úteis.

Artigo 6o - Os candidatos poderão inscrever-se nas Unidades de seu interesse, e receberão


no ato da inscrição as demais instruções sobre a realização do processo (Anexo 2)

Artigo 7o - Terminado o prazo de inscrição, e não havendo candidato que atenda aos
requisitos fixados pela Deliberação 09, de 27/11/93, poderá ser prorrogado o prazo de inscrição.

Artigo 8o - Concluído o Processo de Qualificação o Presidente da Comissão Central


solicitará ao Diretor Superintendente, sua homologação.

Artigo 9o - O Presidente da Comissão Central de Qualificado encaminhará ao Diretor


Superintendente, relatório das atividades desenvolvidas, informando os procedimentos e critérios
utilizados na seleção, bem como parecer sobre o desempenho de cada candidato.

Artigo 10 - O Diretor da Unidade, indicará, dentre os qualificados, o(s) nome(s) do(s)


candidato(s) para ocupar a(s) função (ões), objeto do processo.
Parágrafo Único - A indicação será homologada pelo Diretor Superintendente, antes da
designação/admissão pelo D.O.E.

Artigo 11 - Para as 82 Escolas Técnicas Estaduais a serem transferidas, a partir de 01 de

168
janeiro de 1994, conforme Decreto 37.735, de 27/10/93, de imediato será realizado Processo de
Qualificado, para admissão de Assistente Técnico de Direção para Assuntos Acadêmicos e Diretor
de Serviço.

Artigo 12 - As instruções complementares a esta Portaria, que se fizerem necessárias,


serão expedidas pela CETEC.

Artigo 13 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

ANEXO 1

Acham-se abertas na ______________________________________________________


local
à ________________________________, ________, em _____________________,

inscrições para o Processo de Qualificação de candidatos à(s) função(ões) de

_________________________________________das Escolas Técnicas Estaduais do

CEETEPS, nos dias ___, ___, e ____, de _____________ de _________, das _______ às

_______ horas.

São requisitos para inscrição: (relacionar as funções, com os respectivos requisitos, de


conformidade com a Deliberação 09, de 27/11/93).

ANEXO 2

Informações referentes ao Processo de Qualificação dos candidatos às funções de


Assistente Técnico de Direção e Diretor de Serviço das ETEs do CEETEPS

DAS INSCRIÇÕES

1 - As inscrições serão recebidas nos dias ___, ___, ___, de ______ de _____, no horário
das ____ às ____ horas, no local abaixo indicado:

ETE ________________________________________________

Rua _________________________________________________

Cidade ______________________________________________
(ponto de referência, se necessário)

2 - São condições para inscrição:


2.1 - ser brasileiro;
2.2 - quando do sexo masculino, possuir documento que comprove estar em dia com as
obrigações militares;
2.3 - ser eleitor, possuir documento que comprove estar em dia com as obrigações
eleitorais;

169
2.4 - atendimento aos seguintes requisitos;
2.4.1 - Assistente Técnico de Direção para Assuntos Pedagógicos: - licenciatura plena em
Pedagogia, com habilitação em Supervisão Escolar e experiência mínima de 3 anos na área de
educação, nela incluídos: experiência docente, técnico-administrativa ou técnica.
2.4.2 - Assistente Técnico de Direção para Assuntos Acadêmicos: - diploma de nível
superior;
2.4.3 - Diretor de Serviços: - diploma de nível superior e experiência mínima de 3 (três)
anos na área administrativa.

3 - Para inscrever-se, o candidato ou seu procurador deverá, no ato da inscrição,


apresentar-se munido de:
3.1 - cédula de identidade;
3.2 - documentos que comprovem o atendimento ao sub-item 2.4;
3.3 - no caso de inscrição por procuração devem ser apresentados instrumentos de
mandato, documento de identidade do procurador, alem dos documentos relacionados nos sub-
itens 3.1 e 3.2;

4 - o candidato deverá apresentar “Curriculum Vitae” até três dias úteis após o deferimento
de sua inscrição, acompanhado dos seguintes documentos:
4.1- comprovante da escolaridade exigida para a função;
4.2 - comprovante da experiência profissional exigida para a função.

5 - o “Curriculum Vitae” deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

I - Dados de Identificação
- nome
- data de nascimento
- naturalidade

II - Cursos de Formação (identificar: instituição, ano de início e ano de conclusão)


- 2o grau
- 3o grau
- pós-graduação

III - Atividades Profissionais Docentes (especificar: disciplina, grau, local e duração).

IV - Atividades Profissionais não Docentes (especificar: resumo das atividades


desenvolvidas, local e duração).

V - Participação em Simpósios, Seminários e Cursos de mais de 20 (vinte) horas


(especificar conteúdo, duração e entidade promotora).

VI - Trabalhos publicados e Comunicações em Congressos e Simpósios, Seminários e


outros.

- A apresentação dos documentos comprobatórios dos sub-itens 2.2 e 2.3 será exigida do
candidato após a finalização do processo.

- A não apresentação dos documentos na data fixada, a inexatidão das afirmativas e/ou
irregularidades de documentos, implicarão na insubsistência da inscrição e de todos os atos
decorrentes do processo de qualificação, bem como na perda dos direitos conseqüentes, sem
prejuízo das sanções aplicáveis a falsidade de declaração.

- o Processo de Qualificação constará das seguintes fases:

170
1a - análise de “Curriculum, Vitae”;
2a - análise da prova escrita;
3a - entrevista.

- Pela análise do “Curriculum Vitae” procurar-se-á avaliar o nível de preparo do candidato


e sua vivência para desempenhar a função, para a qual está se candidatando.

- A prova escrita terá por objetivo avaliar o candidato sob o aspecto de sua adequação à
função.

- Não haverá segunda chamada em nenhuma das fases, seja qual for o motivo alegado.

- A análise de “Curriculum Vitae”, a prova escrita e a entrevista serão avaliados,


considerando-se o candidato selecionado ou não selecionado.

- Só serão convocados para a fase seguinte do processo os candidatos considerados como


qualificados na fase anterior.

- O resultado final será afixado no local em que o candidato se inscreveu e em todas as


ETEs do CEETEPS.

- Caberá recurso, no prazo de 03 (três) dias úteis, a partir da data da divulgação dos
resultados.

- O prazo de validade do Processo de Qualificação será de 12 (doze) meses, contados a


partir da data da homologação do resultado final, pelo Diretor Superintendente, podendo ser
prorrogado por igual período.

- O relatório final da Comissão de Qualificação explicitará os critérios, previamente


fixados, para avaliação de cada fase.

- A inscrição implicará no conhecimento das presentes instruções e o compromisso da


aceitação das condições do Processo de Qualificação aqui estabelecidas.

171
LICENÇA - DOCENTES
DOE. 11/06/97, p.15

Deliberação CEETEPS 5, de 10/06/97

Dispõe sobre as normas para concessão de licença, com interesse


da Administração aos docentes das Faculdades de Tecnologia e
das Escolas Técnicas do CEETEPS, e dá outras providências.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, à


vista do deliberado em sessão de 09 de junho de 1997 e com fundamento no inciso XII, do artigo
8º, do Regimento do CEETEPS, delibera:

Artigo 1º - As licenças, por interesses particulares, de docentes das Faculdades de


Tecnologia e das Escolas Técnicas do CEETEPS poderão ser autorizadas, sempre com carga
horária integral, com prejuízo de salários e das demais vantagens, por prazo certo, de acordo com
as normas estabelecidas nesta Deliberação.

Artigo 2º - Entende-se como licença o período em que o docente ficar ausente da Unidade
de Ensino na qual esteja classificado, por interesses particulares.

Artigo 3º - Após 2 anos de exercício no CEETEPS e a critério da Administração, o


docente poderá obter licença, com prejuízo salarial e das demais vantagens, para tratar de
interesses particulares pelo prazo máximo de 1 ano.
§ 1º - A licença poderá ser concedida parceladamente, a critério da Administração, desde
que, dentro do período de 3 anos, integralize o prazo máximo de 1 ano.
§ 2º - Somente poderá ser concedida nova licença de 1 ano depois de decorridos 2 anos do
término da anterior.
§ 3º - Compete ao Diretor Superintendente a autorização para conceder a licença, desde
que com manifestações prévias favoráveis da Coordenadoria do Ensino Técnico para o 2º Grau, e
do Departamento e do Diretor da Unidade de Ensino para o 3º Grau.
§ 4º - O docente deverá aguardar obrigatoriamente em exercício a decisão de seu pedido
de licença.

Artigo 4º - A Coordenadoria do Ensino Técnico ou a Congregação de cada Faculdade


poderão estabelecer normas regulamentadoras da aplicação desta Deliberação.

Artigo 5º - Casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Deliberativo do CEETEPS,


ouvida a Coordenadoria do Ensino Técnico ou a Congregação correspondente.

Artigo 6º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário, em especial as Deliberações CEETEPS 3/85, de
7.03.85; 12/86, de 12.12.86; 2/92, de 8.10.92 e 14/95, de 26.7.95.

172
LICENÇA - DOCENTES

DOE.20/10/99,p.19

Deliberação CEETEPS 8, de 19/10/99

Estende a aplicação da Deliberação CEETEPS 05/97, aos Auxiliares de


Magistério do CEETEPS

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais, conforme o aprovado na 308ª sessão, realizada em 18/10/99,
DELIBERA:

Artigo 1º - Ficam estendidas, no que couber, aos Auxiliares de Magistério do CEETEPS


(Auxiliar de Instrução I e II, das Escolas Técnicas e de Instrutor e Auxiliar Docente, das
Faculdades de Tecnologia), as disposições da Deliberação CEETEPS 05/97, que disciplina a
concessão de licença, por interesse particular, com prejuízo de salários e das demais vantagens,
por prazo certo e a critério da Administração.

Artigo 2º - A Coordenadoria de Ensino Técnico e a Assessoria para Assuntos da


Educação Superior expedirão instrução conjunta para a aplicação desta Deliberação, que será
submetida à apreciação do Senhor Diretor Superintendente.

Artigo 3º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário. (Exp. CEETEPS 544/98)

173
LICITAÇÃO
DOE : 29-08-2006
Seção : I
Pasta : ZZ(2)

PORTARIA CEETEPS nº 228, de 25 de agosto de 2006.

Dispõe sobre delegação de competência, aos Diretores das


Unidades de Ensino e a Dirigentes da Administração
Central do CEETEPS, para fins de licitação, de que trata a
Lei 8.666/93 e suas alterações.

A Diretora Superintendente, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, com


fundamento no artigo 12, incisos V e X do Regimento do CEETEPS, aprovado pelo Decreto nº
17.027, de 19/05/81, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Fica delegada competência aos Diretores das Unidades de Ensino, nas licitações
pertinentes às respectivas unidades escolares, para:
I. designar servidor ou comissão para o recebimento do objeto do contrato;
II. autorizar abertura de licitação na modalidade de leilão para a venda de excedentes de
produtos agrícolas ou animais inservíveis para os projetos educacionais da Unidade,
dentro do limite previsto no artigo 23, inciso II, alínea “a” da Lei 8.666/93 e suas
alterações;
III. designar servidor para atuar como leiloeiro, nos termos do artigo 53, da Lei 8.666/93 e
suas alterações;
IV. autorizar abertura de licitação na modalidade de concorrência, para seleção de parceiros
nas atividades produtivas a serem implantadas a título de instrumentalização de aulas
práticas;
V. designar Comissão Especial para julgamento de concorrência, nos termos do “caput” do
artigo 51, da Lei 8.666/93 e suas alterações.

Artigo 2º - Ficam delegadas ao Diretor de Material e Patrimônio da Administração Central as


seguintes atribuições:
I. autorizar o empenhamento de despesa, abertura de licitação, sua dispensa, assinar pedidos
de compras, contratos ou ordens de serviços, dentro dos limites previstos no artigo 23,
incisos I e II, alíneas “a”, e artigo 24, incisos I e II da Lei 8.666/93 e suas alterações;
II. decidir os recursos, quando for o caso;
III. adjudicar e homologar licitação, dentro dos limites previstos no artigo 23, incisos I e II,
alíneas “a”, da Lei 8.666/93 e suas alterações;
IV. autorizar a anulação de despesa, dentro dos limites previstos no inciso I, deste artigo;
V. anular ou revogar licitação, dentro dos limites previstos no inciso I, deste artigo;
VI. autorizar a alteração de contratos, inclusive prorrogação de prazos, dentro dos limites
previstos no inciso I, deste artigo.

Artigo 3º - Fica delegada competência ao Diretor Técnico de Contabilidade, para:


I. autorizar o empenhamento e o pagamento de despesas relativos aos processos de
adiantamento;
II. autorizar a substituição, a liberação e a restituição da garantia, nos contratos
administrativos;
III. aplicar as penalidades previstas no inciso II, do artigo 87, da Lei 8.666/93 e suas
alterações.

174
Artigo 4º - Ficam delegadas ao Coordenador de Administração, além das atribuições mencionadas
nos artigos 1º, 2º e 3º, as seguintes:
I. autorizar o empenhamento de despesa, abertura de licitação, sua dispensa, assinar pedidos
de compras, contratos ou ordens de serviços, dentro dos limites previstos nos artigos 23,
incisos I e II, alíneas “b”, 24, incisos IV, V, VII, VIII, X e XII e 25, incisos I e II, da Lei
8.666/93 e suas alterações;
II. adjudicar e homologar licitação, dentro dos limites previstos no artigo 23, incisos I e II,
alíneas “b”, da Lei 8.666/93 e suas alterações;
III. autorizar a anulação de despesa, dentro dos limites previstos no inciso I, deste artigo;
IV. anular ou revogar licitação, dentro dos limites previstos no inciso I, deste artigo;
V. autorizar o empenhamento de despesa e o pagamento referente às folhas de pessoal
docente e técnico-administrativo, bem como dos encargos sociais e previdenciários;
VI. autorizar a alteração de contratos, inclusive prorrogação de prazos, dentro dos limites
previstos no inciso I, deste artigo;
VII. decidir os recursos dentro de seus limites e contra decisões do Diretor de Material e
Patrimônio.

Artigo 5º - Compete ao Vice-Diretor e ao Diretor Superintendente, além das atribuições


mencionadas nos artigos 1º, 2º, 3º e 4º, desta Portaria, exclusivamente:
I. praticar todos os atos do procedimento licitatório na modalidade de concorrência;
II. ratificar, quando for o caso, a dispensa de licitação autorizada pelo Coordenador de
Administração;
III. decidir os recursos, quando for o caso.

Artigo 6º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando cessados os efeitos da
Portaria CEETEPS nº 63, de 12, publicada em 13/05/97.

LAURA M. J. LAGANÁ
Diretora-Superintendente

175
MODELO VIII

CLASSIFICAÇÃO

Por Portaria do Sr. Diretor ___ de ___/___/___, foi designada a Comissão Julgadora infra
assinada, para recebimento e julgamento das propostas relativas ao convite ____/___
ETE/FATEC/ETAE, para Aquisição ou Contratação de Serviço de
___________________________________________, destinado ao
__________________________________. Foram convidadas _____ firmas, que se dedicam ao
ramo pertinente ao objeto da licitação, conforme comprovante (fls. _________). Destas acudiram
ao chamamento __________ interessadas, conforme consta da ata de recebimento de fls.
________. Todas as propostas atenderam aos requisitos do convite, sendo pois classificadas. À
vista do exposto e com base no critério de menor preço, a Comissão Julgadora classifica, conforme
quadro comparativo em anexo, a(s) firma(s):

FIRMA:
ITENS:
VALOR:

FIRMA: (Quando houver mais de uma firma ganhadora)


ITENS:
VALOR:

São Paulo, ____ de ______________ de 1997

-------------------, ---------------------- e ----------------------


NOME
Assinatura da Comissão Julgadora

Obs.: O fato do licitante não possuir conta no BANESPA, não poderá ensejar sua desclassificação.

176
LICITAÇÃO
DOE. 29/10/99, p.25

PORTARIA CEETEPS 191, de 27/10/99

Estabelece normas para aplicação de multas previstas na Lei 8.666, de


21 de junho de 1993 e suas alterações, e dá outras providências.

O Diretor Superintendente do CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO


TECNOLÓGI0CA PAULA SOUZA - CEETEPS, no uso de suas atribuições legais e com
fundamento no artigo 115 da Lei 8.666/93, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - A aplicação de multa resultante da caracterização das hipóteses indicadas nos


artigos 81 - "caput", 86 e 87 da Lei 8.666/93, no âmbito do Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza - CEETEPS, obedecerá ao disposto nesta Portaria.

Artigo 2º - A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato e aceitar ou retirar


o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pelo CEETEPS, caracteriza o
descumprimento total da obrigação assumida, devendo ser aplicada multa de mora correspondente
a 30% (trinta por cento) do valor do respectivo contrato, ou multa correspondente à diferença de
preço decorrente de nova contratação.

Artigo 3º - A inexecução total ou parcial do ajuste enseja a aplicação de multa de mora de


30% (trinta por cento) sobre o total ou parte da obrigação não cumprida, ou multa correspondente
à diferença de preço decorrente de nova contratação.

Artigo 4º - O atraso injustificado na execução do contrato ou instrumento equivalente, sem


prejuízo do disposto no § 1º do artigo 86 da Lei 8.666/93, e suas alterações, sujeitará o contratado
à multa de mora, calculada por dia de atraso sobre a obrigação não cumprida, na seguinte
proporção:
I - em se tratando de fornecimento de material e serviços:
a - atraso de até 30 (trinta) dias, multa de 0,2%;
b - atraso superior a 30 (trinta) dias, multa de 0,4%.
II - em se tratando de obras e serviços a estas vinculados, a multa será de 0,8%.
Parágrafo Único - Para cálculo da multa prevista no “caput” deste artigo, deverá ser
adotado o método de acumulação simples, que significa a mera multiplicação da taxa pelo número
de dias de atraso e pelo valor correspondente à obrigação não cumprida, sem prejuízo do disposto
no artigo 7º desta Portaria.

Artigo 5º - O material não aceito deverá ser substituído dentro do prazo fixado pelo
CEETEPS, que não excederá a 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação.
Parágrafo único - A não ocorrência da substituição dentro do prazo estipulado ensejará a
aplicação da multa prevista no Artigo 3º desta Portaria, considerando-se a mora, nesta hipótese, a
partir do primeiro dia útil seguinte ao término do prazo estabelecido no "caput" deste artigo.

Artigo 6º - A aplicação das multas previstas nesta Portaria ficará vinculada à realização de
regular processo administrativo.
§ 1º - O infrator deverá ser notificado do inteiro teor da multa, podendo apresentar defesa
no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da notificação.
§ 2º - A autoridade competente, de posse das razões do infrator, decidirá sobre a
conveniência ou não da aplicação da multa, mediante despacho fundamentado.

177
§ 3º - Da aplicação da multa caberá recurso dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados da notificação do ato.

Artigo 7º - As multas previstas nesta Portaria, quando for o caso, serão calculadas também
sobre os reajustamentos contratuais e poderão ser pagas com a garantia prestada na assinatura do
contrato ou instrumento equivalente, ou descontadas dos pagamentos eventualmente devidos.
Parágrafo Único- Na hipótese do pagamento das multas não ocorrer na forma prevista no
"caput" deste artigo, a cobrança será objeto de medidas administrativas e/ou judiciais, incidindo
correção monetária diária no período compreendido entre o dia imediatamente posterior à data
final para liquidar a multa e aquele em que o pagamento efetivamente ocorrer, com base na
variação da UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) ou índice que venha a substituí-la.

Artigo 8º - O pedido de prorrogação de prazo final da obra ou serviços ou da entrega de


material somente será apreciado se efetuado dentro dos prazos fixados no contrato ou instrumento
equivalente.

Artigo 9º- As multas são autônomas e a aplicação de uma não exclui a das outras.

Artigo 10- As disposições constantes desta Portaria aplicam-se também às obras, serviços
e compras que, nos termos da legislação vigente, forem realizadas com dispensa ou inexigibilidade
de licitação.

Artigo 11- As multas referidas nesta Portaria não impedem a aplicação de outras sanções
previstas na Lei 8.666/93 e suas alterações.

Artigo 12- As normas estabelecidas nesta Portaria deverão constar de todos os


procedimentos licitatórios e de dispensa ou inexigibilidade de licitação, bem como dos contratos
que lhes seguirem.

Artigo 13- Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, especialmente a Portaria 42/93-CEETEPS.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 1º - As disposições desta Portaria, relativamente às alíquotas previstas no artigo 4º,


incisos I e II e o critério de cálculo contido no seu parágrafo único, aplicam-se, no que couber, aos
contratos em execução ou cujos prazos de vigência não estejam ainda encerrados.

178
LOGOTIPO - CEETEPS
DOE. 06/12/97, p.30

Portaria CEETEPS 153, de 04/12/97

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando que: o CEETEPS congrega unidades de ensino de 2º e 3º graus, cujos cursos são
gratuitos; os recursos financeiros para manutenção desses cursos são repassados pelo Governo do
Estado de São Paulo; nem sempre a sociedade tem conhecimento desses fatos; o Conselho
Deliberativo, em sessão de 14-12-94, homologou a adoção da marca, logotipo, logomarca e
assinatura institucional do CEETEPS e a comunicação visual tem como objetivo básico o
estabelecimento e a fixação da imagem institucional do CEETEPS, por todos os meios disponíveis,
expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Nas comunicações à comunidade escolar, aos órgãos externos, nos convites e
demais correspondências, é obrigatório o uso, pelas unidades de ensino, de impressos/formulários
nos quais constem, a marca, o logotipo e a assinatura institucional do Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza, a expressão “Governo do Estado de São Paulo” e a assinatura
institucional da Unidade de Ensino, conforme modelo a ser distribuído pela Administração
Central. (Redação dada pela Portaria 165/98)

Parágrafo Único - Como medida de economia, todos os impressos e/ou formulários em


desacordo com o disposto no caput, poderão ser utilizados normalmente até o término do estoque.

Artigo 2º - Será obrigatória a afixação de “out door”, padronizado, na frente do imóvel


em que funciona a unidade escolar, em local de destaque, no qual constem dizeres alusivos ao
Governo do Estado de São Paulo, ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e à
Unidade Escolar.

Artigo 3º - O não cumprimento do disposto nesta Portaria implicará em responsabilidade


do dirigente da unidade escolar.

Artigo 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

179
MATRÍCULA

DOE 24-03-87

Deliberação CEETEPS 5, de 24/03/87

Veda matrícula simultânea nas Faculdades de Tecnologia do


CEET Paula Souza e dá outras providências.

O Presidente do Conselho Deliberativo do CEET “Paula Souza”, no uso de suas


atribuições legais e à vista do deliberado pelo Conselho Deliberativo em sessão de 24 de março de
1987, baixa a seguinte

DELIBERAÇÃO:

Artigo 1o - O aluno já matriculado em curso ministrado pelas Faculdades de Tecnologia -


FATECs do CEET “Paula Souza” e que pleiteie, em virtude de aprovação em Concurso
Vestibular, matrícula em outro curso dessas instituições, deverá, no ato da matrícula, optar por um
ou outro, vedada a realização simultânea de ambos.
Parágrafo Único - Se o aluno já estiver matriculado em curso das FATECs, a opção pelo
novo implica a desistência do anterior.

Artigo 2o - Aos atuais alunos das FATECs do CEET “Paula Souza”, que já venham
realizando, simultaneamente, mais de um curso nessas Faculdades, fica assegurado o direito de
concluí-los, desde que seja garantida a compatibilidade dos horários e dos trabalhos escolares,
sejam resguardadas as exigências de freqüência, prazos de integralização do currículo e
cumprimento dos encargos de cada curso.
§ 1o - Compete à Congregação de cada FATEC fazer a verificação e acompanhamento dos
estudos dos alunos que se encontrem na condição descrita neste artigo, emitindo, ao final de cada
semestre, boletim de apreciação.
§ 2o - Verificadas irregularidades, a Congregação poderá determinar o cancelamento da
matrícula do aluno num dos cursos, ouvida sua opção.

Artigo 3o - Não se inclui nas hipóteses desta Deliberação aluno do Curso de Graduação de
Professores da Parte Especial do Currículo de Ensino de 2o Grau - Esquema I.

Artigo 4o - Esta Deliberação entra em vigor no primeiro semestre letivo de 1987,


revogadas as disposições em contrário.

180
MATRÍCULA

DOE 01-12-87

Deliberação CEETEPS 15, de 01/12/87

Dispõe sobre o cancelamento de matrícula nas Unidades de 3o


Grau do CEETEPS.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica


“Paula Souza”, no uso de suas atribuições legais, considerando o aprovado pelo Conselho
Deliberativo em sessão de 01/12/87 e o princípio de melhor aproveitamento das vagas do
Concurso Vestibular e, consequentemente, dos recursos públicos,

RESOLVE:

Artigo 1o - Todo aluno que, matriculado no primeiro período letivo de um determinado


curso das Faculdades de Tecnologia do CEET “Paula Souza”, faltar às aulas dos primeiros 20
(vinte) dias corridos do período letivo, sem justificativa aceita pela Congregação, terá sua
matrícula automaticamente cancelada.
Parágrafo Único - A Faculdade deverá, no ato da matrícula, dar ciência ao aluno da
hipótese de cancelamento previsto neste artigo.

Artigo 2o - Em decorrência do cancelamento da matrícula nessas condições, cada


Faculdade deverá providenciar, durante o primeiro mês de aulas do semestre correspondente, a
chamada de candidatos remanescentes aprovados no Concurso Vestibular do semestre, para
efetivação de sua matrícula.
Parágrafo Único - As Faculdades deverão desenvolver e manter programas e metodologias
específicos para recuperação da freqüência e do conteúdo referentes ao primeiro mês de aulas de
cada semestre, em todas as disciplinas que compuserem o primeiro período letivo de cada curso.

Artigo 3o - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

181
ORÇAMENTO
DOE. 17/12/98, p.38

Deliberação CEETEPS 6, de 16/12/98

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula


Souza, e no uso das atribuições que lhe confere o inciso XIV, artigo 8º do Decreto 17.027, de
19/05/81 e inciso XI, artigo 1º da Deliberação CEETEPS 02, de 25/08/98, e à vista do aprovado
em sessão de 14/12/98, expede a seguinte Deliberação:

Artigo 1º - O Diretor Superintendente do CEETEPS deverá encaminhar


anualmente ao Conselho Deliberativo, para apreciação, a proposta orçamentária do ano seguinte.

Artigo 2º - O envio da Proposta Orçamentária deverá ocorrer até 20 dias antes do


prazo limite da entrega dessa proposta à Secretaria do Planejamento do Estado de São Paulo, para
compor a proposta do Estado.

Artigo 3º - Se não estiver agendada uma reunião ordinária do Conselho


Deliberativo nesse prazo de vinte dias, será convocada uma reunião extraordinária para análise da
matéria.

Artigo 4º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação. (Processo


CEETEPS 3009/98).

182
PEDIDO DE “VISTAS”

DOE 04-05-88

Instrução CEETEPS s/, de 04/05/88

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”,


no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Decreto 20.833, de 11/03/83

RESOLVE:

Expedir a seguinte instrução sobre o procedimento a ser observado quando de pedido de


vistas e cópias de documentos.

I - Os pedidos de vistas, cópias, atestados ou certidões de pareceres ou informações


contidas em processos ou papéis administrativos que não sejam sigilosos ou que não tenham sido
publicados no DOE, somente serão deferidos aos legítimos interessados, desde que expressamente
declarada a finalidade, que deverá ser sempre a defesa de direitos ou esclarecimento de situações.
II - Fica vedado, terminantemente, o deslocamento do processo ou papel para fora do
recinto em que as vistas forem concedidas.
III - São considerados sigilosos os pareceres e informações contidos nos processos ou
papéis administrativos, salvo se expressamente citados como fundamento da decisão ou ato da
autoridade.
IV - O eventual fornecimento de cópias não deverá implicar em ônus para o CEETEPS.

Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

183
PLANO DE CARREIRA E SISTEMA RETRIBUITÓRIO
DOE. 21/07/98, p.31

Portaria CEETEPS 129, de 16-7-98

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais, e considerando a edição da Resolução UNESP 37, de 18, publicada
a 19/06/98, que dispõe sobre o Plano de Carreira e Sistema Retribuitório para os servidores
técnicos e administrativos autárquicos, das classes que especifica da UNESP, e dá providências
correlatas;
considerando que a supracitada Resolução em seu artigo 25 revogou as Resoluções 30 e 33/87, no
âmbito da UNESP;
considerando que tramita pela Assembléia Legislativa o Projeto de Lei 96/95, de autoria
do Senhor Governador do Estado, que objetiva a vinculação desta Instituição à Secretaria da
Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e conseqüente desvinculação da Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Até que seja estabelecido o Plano de Carreira e Sistema Retributório do


CEETEPS, ficam mantidas, no que couber, no âmbito do CEETEPS, as disposições das
Resoluções UNESP 30 e 33/87.

Artigo 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos a 01/07/98.

184
PROFESSOR ORIENTADOR
DOE. 02/04/03, p.86

Portaria CEETEPS 037, de 26 de março de 2003.

Disciplina a remuneração do “Professor Orientador”, responsável


pelo acompanhamento das práticas profissionais, nas Escolas
Técnicas do CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


considerando o disposto nas alíneas “d” do artigo 4º e do Parágrafo Único do artigo 7º do Decreto
28 956/88, bem como o artigo 2º da Portaria 16, de 01, publicada no DOE de 03/02/2000, expede
a presente Portaria:
Artigo 1º - Será escolhido pelos alunos, dentre os indicados pela Direção da Unidade de Ensino, o
docente para orientar a realização de estágios de alunos, do Ensino Técnico e do Ensino Médio,
denominado como “ Professor Orientador”.
Parágrafo Único – Os “ Professores Orientadores” deverão ser docentes com contratos por tempo
indeterminado, preferencialmente de componentes Curriculares do Curso ou Área a que se refere
o estágio.
Artigo 2º - Os “ Professores Orientadores” serão remunerados à razão de 02 (duas) Horas
Atividades Específicas-HAEs por estagiário, sendo 01 (uma) HAE no início do estágio (assinatura
do Termo de Compromisso) e 01 (uma) após a conclusão do estágio (declaração da empresa
contratante e avaliação do Professor Orientador).
Artigo 3º - As Horas Atividades Específicas estabelecidas na presente Portaria não poderão, em
hipótese alguma, exceder, dentro da carga horária mensal do docente envolvido, o limite de 200
(duzentas) horas, conforme dispõe o § 7º do artigo 3º do Decreto 17.412, de 31/07/81.
Artigo 4º - A Coordenadoria de Ensino Técnico expedirá instruções complementares para
aplicação do disposto na presente Portaria.
Artigo 5º - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando cessados os
efeitos da Portaria do Diretor Superintendente 33, de 19, publicada a 21 e republicada a
27/03/2001.

185
PROFESSOR RESPONSÁVEL
DOE. 30/12/93, p.83

Deliberação CEETEPS 11, de 22/12/93

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza",


tendo em vista a necessidade de regulamentar as atividades previstas na Deliberação CEETEPS 5,
de 28/07/93, que dispõe sobre a estrutura interna dos órgãos da Administração Central, e em
especial aquelas constantes da Seção VI, artigo 22, alínea "m" do inciso I e inciso III, de molde a
definirem-se critérios, atribuições e responsabilidades, e a vista do aprovado em Reunião de
22.12.93, delibera:

Artigo 1º - Na Coordenadoria do Ensino Técnico (CETEC), por meio do Grupo de


Atividades Técnico-Culturais, nos termos da legislação em vigor, as atividades de assistência
técnico-pedagógica às escolas e de projetos culturais, serão exercidas por Professores
Responsáveis por Disciplina(s), pela Supervisão de Estágio e por Projetos Especiais.

Artigo 2º - Compete aos Professores Responsáveis mencionados no artigo 1º a execução


das atividades previstas, necessárias à consecução das metas e estratégias pedagógico-didáticas,
assumindo as atribuições regimentais do Coordenador de Área das Unidades, em nível de rede, em
consonância com as diretrizes para a área do ensino técnico, no âmbito do CEETEPS.

Artigo 3º - As atividades dos Professores Responsáveis previstas no artigo 1º serão


exercidas por docentes de 2º grau, em regime de horas-atividade específicas, de acordo com o
Plano de Trabalho aprovado anualmente pela CETEC e homologado pelo Senhor Diretor
Superintendente.
Parágrafo Único - As horas-aula atribuídas ao professor e não ministradas por ele,
enquanto no exercício dessas atividades, serão atribuídas a outro docente, em caráter de
substituição.

Artigo 4º - Compete ao Diretor Superintendente aprovar, mediante Plano apresentado pela


CETEC, o número, a área de atuação e o número de horas-atividade especificas a serem atribuídas
a cada Professor Responsável.

Artigo 5º - O Professor Responsável perceberá, mensalmente, a título de gratificação pelo


exercício da função, 30%, calculados nos termos do artigo 9º da Resolução UNESP - 26/89.

Artigo 6º - O Professor Responsável será designado por Portaria do Diretor


Superintendente, por indicação da CETEC.

Artigo 7º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação.

186
PROGRESSÃO FUNCIONAL

DOE , de 03/03/2007 P. 35

PORTARIA CEETEPS Nº 42, DE 02 DE MARÇO DE 2007

A Diretora Superintendente do Centro Estadual de


Educação Tecnológica Paula Souza, no uso de
suas atribuições, expede a presente Portaria.

Artigo 1º - A Progressão Funcional dos integrantes das categorias docentes das Unidades de
Ensino Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, será operacionalizada
nos termos do Decreto nº 28.956, de 30 de setembro de 1988 e Deliberação CEETEPS 2, de 08 de
março de 1999, na seguinte conformidade:
I - aos níveis de Professor B, Professor C e Professor D, mediante Processo Especial, a ser
realizado pela Coordenadoria de Recursos Humanos;
II - aos níveis de Professor E e Professor F, mediante aprovação em Processo de Avaliação de
Mérito;
III - ficam designados, para compor a Comissão Central de Progressão Funcional - CCPF, a que se
refere o artigo 3º da Deliberação CEETEPS nº 2, de 08 de março de 1999, os servidores,
ANTONIO CARLOS PAVANELLI - RG 2.652.497, LUIZ ALBERTO AGASI - RG
7.155.023, PAULO HIROSHI NOVALO - RG. 32.873.918-2, YUMIKO ELOISA
HONMA PEREIRA - RG. 11.461.827-6, JOSÉ VITÓRIO SACILOTTO - RG. 5.622.230,
para, sob a presidência do primeiro, operacionalizar o previsto no inciso II.

Artigo 2º - O candidato deverá requerer junto à direção da unidade-sede, sua inscrição no processo
de Avaliação de Mérito.
§1º- O candidato deverá se inscrever em componente curricular que estiver
lecionando ou que tenha sido contratado através de Concurso Público, em
qualquer das Unidades do CEETEPS, desde que habilitado nos termos do
inciso I, do artigo 1º da Deliberação CEETEPS 2/99.
§2º - O deferimento ou indeferimento do requerimento de inscrição do candidato será
de inteira responsabilidade do Diretor da Unidade de Ensino, que tomará as
providências necessárias para a consecução do processo de Avaliação de
Mérito.

Artigo 3º - Para os componentes curriculares indicados pelos candidatos participantes do Processo


de Avaliação de Mérito, será designada, pela Comissão Central de Progressão Funcional, uma ou
mais Comissões de Avaliação, composta cada uma, por 3 (três) professores estranhos à unidade
escolar do candidato, de categoria igual ou superior àquela pretendida, ou por profissional de
reconhecida experiência na área.
§1º - Por ocasião da constituição da Comissão de Avaliação, serão designados 2
(dois) suplentes que preencham os mesmos requisitos dos titulares.
§2º - A Comissão de Avaliação poderá solicitar o assessoramento de especialistas na
área em julgamento.
§3º - Excepcionalmente, em não havendo professor de categoria igual ou superior ao candidato,
poderá a Comissão de Avaliação ser composta por professores do componente
curricular ou área afim do candidato.

Artigo 4º - No julgamento do currículo serão considerados os seguintes aspectos, destacando-se os


relacionados ao componente curricular indicado pelo candidato:
I - formação acadêmica e atualização docente e profissional;
II - atividades profissionais docentes, técnicas e administrativas;
III - atividades no CEETEPS;

187
IV - realização nos campos do ensino, pesquisa técnica e da ciência.
§1º - Os membros da Comissão de Avaliação entrevistarão o candidato sobre os
diferentes aspectos do currículo.
§2º - Serão excluídos do certame, os candidatos que encaminharem os currículos fora
do modelo estabelecido na Instrução nº 002/2007 - CRH.

Artigo 5º - A prova didática versará sobre temas relacionados ao componente curricular indicado
pelo candidato, e avaliará o nível de atualização do conteúdo e a metodologia de ensino empregada
pelos candidatos.

Artigo 6º - Ao final da avaliação, a Comissão emitirá parecer conclusivo considerando todas as


etapas do processo (Currículo, Entrevista e Prova Didática) recomendando ou não a passagem do
candidato à categoria docente pretendida.
§1º- Será recomendado à progressão, o candidato que for indicado pela maioria dos
membros da Comissão de Avaliação.
§2º- A Comissão de Avaliação dará ciência do seu parecer ao candidato, logo após a
Prova Didática.
§3º- O parecer será submetido ao Presidente da Comissão Central de Progressão
Funcional, para análise formal que, por sua vez, o encaminhará à
Superintendência, para homologação.

Artigo 7º - Os docentes recomendados à progressão terão suas funções enquadradas no nível “E”
ou “F”, segundo os termos do Decreto nº 28.956, de 30 de setembro de 1988.

Artigo 8º - No caso de não recomendação, caberá ao candidato pedido de reconsideração à


Comissão de Avaliação, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, contados da data da ciência do
interessado.
§1º - Não havendo alteração no seu parecer, a Comissão de Avaliação remeterá o
processo à Assessoria Jurídica, quando estiverem envolvidos aspectos legais.
§2º - Em se mantendo parecer desfavorável ao candidato, este poderá recorrer à
Diretora Superintendente do CEETEPS.

Artigo 9º - O prazo máximo para a conclusão do certame será de 150 (cento e cinqüenta) dias, a
contar de 1º de abril de 2007.

Artigo 10 - Compete à Coordenadoria de Recursos Humanos a coordenação e supervisão do


disposto na presente Portaria e, se necessário, a expedição de normas complementares.

Artigo 11 - Os participantes do certame tomarão conhecimento do Calendário de Atividades bem


como outras informações complementares, através do DOE e da Unidade de Ensino em que
exercem suas funções.

Artigo 12- Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando cessados, a partir da
mesma data, os efeitos da Portaria CEETEPS Nº 030, de 3, publicada a 4/03/2006.

LAURA M. J. LAGANÁ

188
REGIME DE TRABALHO
DOE. 01/09/88, p.18

Deliberação CEETPS 8, de 29/08/88

Dispõe sobre normas para implantação de Regime de Jornada


Integral do Trabalho no 3º Grau do “CEET. Paula Souza.”

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica


“Paula Souza”, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto 17.027, de 19 de maio
de 1981, especialmente as referidas no inciso V do artigo 8º desse Decreto,

DELIBERA:

Artigo 1º - Para incrementar o desenvolvimento de atividades docentes ligadas à pesquisa,


desenvolvimento tecnológico, extensão de serviços à comunidade e administração acadêmica no
Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”- CEETPS, fica instituído o REGIME DE
JORNADA INTEGRAL DE TRABALHO de 40 horas semanais para Professores Associados e
Plenos.

Artigo 2º - A instituição desse Regime não elimina o Regime de Horas-Aula vigente.


Parágrafo único - É permitido, ao optante pelo Regime de Jornada, o retorno ao Regime de
Hora-Aula apenas uma vez.

Artigo 3º - As atividades previstas no artigo 1º somente poderão ser desenvolvidas durante


o período diurno.

Artigo 4º - Consideradas outras atividades exercidas fora do CEETPS, a carga total do


optante pelo Regime de Jornada não deverá ultrapassar 50 horas semanais.

Artigo 5º - A retribuição dos optantes será efetuada com base em 200 horas-aulas mensais,
conforme a legislação em vigor.

Artigo 6º - Um plano detalhado das atividades a serem desenvolvidas pelo optante de


Jornada de Trabalho deverá acompanhar a solicitação de vinculação a esse regime.

Artigo 7º - O Diretor Superintendente do CEETPS deverá criar uma Comissão Permanente


de Regime de Trabalho (CPRT) encarregada da observância do cumprimento das atividades nos
regimes de trabalho, da avaliação dos resultados e de eventuais alterações, a sugerir, para melhoria
ou adequação das condições de trabalho.

189
REGIME DE TRABALHO
DOE. 23/12/94, p.34

Deliberação CEETEPS 25, de 22/12/94

Dispõe sobre o regime de jornada para o pessoal docente do 3º


grau do CEETEPS.

O Conselho Deliberativo do CEETEPS, no uso de suas atribuições legais e à vista do


aprovado em sua sessão de 21/12/94, delibera.

Artigo 1º - Após 1 (um) ano de efetivo exercício nas FATECs do CEETEPS, o docente
poderá apresentar solicitação para ingressar no regime de jornada regulamentado nesta
Deliberação.

Artigo 2º - O ingresso no regime de jornada dar-se-á para o desenvolvimento de atividades


de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade, estando condicionado à aprovação de
Plano de Trabalho.
Parágrafo Único - Caso o docente em regime de jornada assuma função administrativa,
deverá exercê-la dentro das horas de sua jornada.

Artigo 3º - O docente poderá ingressar numa das seguintes jornadas:


I - Jornada de Turno Parcial - JTP, que exige o cumprimento de 12 (doze) horas semanais
de trabalho; (Suspenso temporariamente pela Portaria 239/98)

II - Jornada de Turno Completo - JTC, que exige o cumprimento de 24 (vinte e quatro)


horas semanais de trabalho; (Suspenso temporariamente pela Portaria 239/98)

III - Jornada de Tempo Integral -JTI, que exige o cumprimento de 40 (quarenta) horas
semanais de trabalho.
Parágrafo Único - Nas jornadas mencionadas neste artigo já estão incluídas as horas-
atividade e as horas-atividade específica a que se refere o Decreto 17.412, de 31-7-81, e a
Resolução UNESP 26, de 3-3-89.

Artigo 4º - O número máximo de aulas que o docente poderá ministrar dentro de cada
jornada é o seguinte:
I - 8 (oito) aulas, na JTP;
II - 16 (dezesseis) aulas, na JTC e
III- 26 (vinte e seis) aulas, na JTI.

Artigo 5º - O Plano de Trabalho referido no artigo 2º deverá ter suas características e


exigências definidas em norma complementar a esta deliberação, a ser baixada pelo Diretor
Superintendente.
§ 1º - O Plano de Trabalho deverá indicar a distribuição e a prioridade em relação ao
ensino, à pesquisa e à extensão.
§ 2º - O Plano de Trabalho do docente em JTI deverá necessariamente conter projeto de
pesquisa vinculado a sua área de atuação, acompanhado de cronograma de execução.
§ 3º - O Plano de Trabalho do docente, aprovado pelo Departamento e pela Congregação
da Faculdade, será apreciado pela COPERT, que submeterá seu parecer ao Diretor
Superintendente.

190
Artigo 6º - Nos três primeiros anos em que estiver no regime de jornada, o docente deverá
apresentar relatórios anuais, e após o terceiro ano, relatórios trienais, no máximo 15 (quinze) dias
depois de completar-se cada período.

§ 1º - Os relatórios serão apreciados pelos colegiados mencionados no artigo 5º.


§ 2º - A não apresentação ou a não aprovação de qualquer dos relatórios sujeitará o
docente ao retorno compulsório ao regime de hora-aula, vedada nova opção pelo regime de
jornada, em caráter definitivo.

Artigo 7º - A instituição do regime de jornada não elimina o regime de hora-aula vigente.

§ 1º - É permitido ao optante pelo regime de jornada o retorno ao regime de hora-aula


apenas uma vez.
§ 2º - O retorno ao regime de jornada estará sujeito às normas que disciplinam o ingresso
nesse regime, respeitado o intervalo de 2 (dois) anos.
§ 3º - Fica assegurada ao docente que, a pedido ou compulsoriamente, retornar ao regime
de hora-aula, a percepção de salário correspondente ao número de horas-aula remuneradas na data
de seu ingresso no regime de jornada.

Artigo 8º - Os docentes contratados nas condições da Deliberação CEETEPS 1 de 14-1-


94 poderão optar pelo regime de hora-aula, até 30/06/95, após o que permanecerão enquadrados
nas condições desta Deliberação CEETEPS 25, de 22/12/94. (Redação dada pela Deliberação
11/95)

Artigo 9º - Os docentes que nesta data se encontrarem em RJI poderão optar, até 30/06/95,
pelo ingresso numa das jornadas ora instituídas. (Redação dada pela Deliberação 11/95)

Artigo 10 - O docente poderá solicitar uma única vez mudança de uma para outra das
jornadas tratadas no artigo 3º desta Deliberação.

Artigo 11 - Desde que não ocasione despesa com contratação ou com redistribuição de
horas-aula, poderá ocorrer redução do número de horas-aula que o docente ingressante no regime
de jornada ministra, ressalvados da condição acima expressa os casos que excederem os máximos
fixados nos incisos do artigo 4º, nos quais a redução será obrigatória.

Artigo 12 - O regime de jornada não se aplica aos docentes contratados por prazo
determinado.

Artigo 13 - Os documentos e procedimentos necessários à opção pelo regime de jornada


serão definidos pela Superintendência.

Artigo 14 - Cabe ao Diretor Superintendente autorizar o ingresso no regime de jornada,


respeitadas as disposições dos artigos 7º a 11 desta Deliberação.

Artigo 15 - Os casos omissos serão decididos pelo Diretor Superintendente.

Artigo 16 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, em especial a Deliberação CEETEPS 1, de 14-1-94.

191
REGIME DE TRABALHO
DOE. 12/04/95, p.34

Portaria CEETEPS 70, de 11/04/95

Dispõe sobre Plano de Trabalho para o ingresso no Regime de


Jornada.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula


Souza, no uso de suas atribuições legais, e à vista do disposto no Artigo 5º e §§ da Deliberação
25, de 22 de dezembro de 1994, baixa a presente Portaria:

Artigo 1º - O Plano de Trabalho a que se referem os artigos 5º e 6º da Deliberação 25, de


22 de dezembro de 1994, deverá vir acompanhado de um Projeto de Pesquisa e "Curriculum
Vitae" do interessado.

Artigo 2º - Os documentos citados no artigo anterior deverão ser elaborados em


conformidade com o Manual de Instruções - Regime de Jornada, que teve origem no Processo
CEETEPS 1853/94.

Artigo 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

192
REGIME DE TRABALHO
DOE. 21/09/96, p.14

Instrução CEETEPS 4, de 17/09/96

Dispõe sobre procedimentos a serem adotados por docentes do 3o


Grau que exercem atividades em Regime de Jornada Integral - RJI.

O Vice-Diretor Superintendente em exercício do CEETEPS, tendo em vista o aprovado em


reunião da Comissão Permanente de Regime de Trabalho - COPERT, realizada em 28/08/96, e
considerando o disposto no artigo 31 e § 2o, do artigo 12, da Resolução UNESP 22/90, bem como
o disposto item 20, do Parecer CJ 52/95, baixa a presente Instrução:

1 - Todos os docentes que ingressaram no RJI, de conformidade com o disposto no artigo


12, da Resolução UNESP 22/90, e passaram a exercer funções administrativas com mandato de
prazo certo, previstas no artigo 25, deverão fazer chegar à COPERT, 45 dias antes do
encerramento do mandato, proposta de reorganização de seu Plano Global de Atividades e
adequação do cronograma de execução, com observância do disposto no artigo 18, da citada
Resolução. Neste caso, o docente continuará em RJI até pronunciamento da COPERT, que, em
caso de parecer favorável, fará publicar aplicação do RJI, em continuidade, nos termos do artigo
12, da mesma Resolução.

2 - Os docentes nas condições estabelecidas no item 1, designados para exercer funções


administrativas sem mandato, deverão, quando da cessação de sua designação, protocolar no
respectivo Departamento, até 20 dias após a data da cessação de designação, proposta de acordo
com as disposições contidas no item 1.

3 - Nas situações previstas nos itens 1 e 2, o docente deverá comunicar apenas à COPERT
a data a partir da qual foi designado para as funções administrativas, ficando desobrigado de
atender as disposições contidas no artigo 18, da Resolução UNESP 22/90.

4 - Os docentes que ingressaram no RJI, com base no artigo 25, da Resolução UNESP
22/90, para exercer função prevista no referido artigo, interessados em permanecer no RJI após
cessação das referidas funções, deverão apresentar proposta de continuidade nesse regime, nos
termos do artigo 12, da citada Resolução, dentro do prazo de 20 dias. Neste caso, deverá ser
publicado ato administrativo esclarecendo que o docente continuará no RJI até o pronunciamento
definitivo da COPERT.

5 - Todos os docentes que se encontrarem nas situações previstas nos itens 1, 2 e 4 acima,
deverão, no primeiro dia após a cessação das atividades administrativas, manifestar sua intenção de
permanecer no RJI, através de ofício dirigido ao Diretor Superintendente, com cópia para a
Diretoria da Unidade e para a COPERT.

6 - Os docentes que já completaram o estágio de experimentação de três anos no


desenvolvimento de projetos e/ou de atividades administrativas e tiveram o seu relatório final
referente ao estágio de experimentação aprovado pela COPERT, deverão solicitar ao Diretor
Superintendente sua permanência no RJI, juntando a ficha de controle anexa à presente instrução,
devidamente preenchida.

7 - Os docentes que tiveram publicada a permanência no RJI, ficarão obrigados à


apresentação de relatórios trienais, acompanhados do Plano Global de Atividades do docente para
o triênio seguinte.

193
8 - O docente cujo estágio de experimentação foi desenvolvido unicamente no exercício de
funções administrativas, conforme artigo 25, da Resolução UNESP 22/90, deverá substituir os
relatórios previstos no artigo 19, da mesma Resolução, pelos relatórios anuais a que está obrigado
pela legislação pertinente.

9 - Os docentes que, tendo ingressado no RJI, nos termos do artigo 12, da Resolução
UNESP 22/90, ao serem designados para exercer funções administrativas, nos termos do artigo 25,
da citada Resolução, interromperão o desenvolvimento das atividades previstas no Plano Global de
Atividades, e, quando da cessação das atividades administrativas, deverão proceder de acordo com
o estabelecido no item 1 desta Instrução.

10 - O ato administrativo que designar docente, que já se encontre em RJI, nos termos do
artigo 12, da Resolução UNESP 22/90, para exercer funções administrativas, deverá fazer constar
que o mesmo continua em RJI, e não aplicar ao docente outro RJI, submetendo-o a novo estágio de
experimentação.

11 - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

194
FICHA DE CONTROLE - RJI - Anexa à Instrução CEETEPS 04/96
(Resolução UNESP 22/90)

Triênio

Processo/Expediente:

Unidade:

Departamento/Coordenadoria:

Professor:
RG:
Disciplina(s):

RJI (nos termos do artigo 25): Função Mandato


_________/________

Projeto (nos termos do artigo 12): Título:


Período de __________à__________

Aprovado pela COPERT em Reunião de Parecer


____/____/____ _______/_____

Relatório Parcial (nos termos do artigo 19) Parecer Reunião de


Período de_______à__________ ____/___ ___/___/___

Relatório Final (nos termos do artigo 19)


Período de__________à ___________ ____/____ ___/___/___

Relatórios Anuais (nos termos do item 8, Data de Autoridade


da Instrução CEETEPS 04/96) Aprovação que aprovou

Período de __________à__________, de
________à,________, de________à________

Permanência no RJI a partir de: ___ / ___ / ___

Assinatura do Docente Data: ___ / ___ / ___

Visto do Diretor da Unidade Data: ___/___/___

OBSERVAÇÕES

195
REGIME DE TRABALHO
DOE. 05/12/96, p.34

Instrução CEETEPS 6, de 03/12/96

Dispõe sobre procedimentos a serem adotados por docentes das


Unidades de Ensino do 3º Grau que solicitam desligamento do
Regime de Jornada Integral - RJI

O Diretor Superintendente do CEETEPS, tendo em vista o aprovado em reunião da


Comissão Permanente de Regime de Trabalho - COPERT, realizada em 20/11/96, baixa a presente
Instrução:

1 - O requerimento solicitando o desligamento do RJI deverá ser dirigido ao Diretor


Superintendente, informado pelo Chefe do Departamento ou Coordenadoria respectivos, pela
Seção de Pessoal da Unidade e pelo Diretor que o encaminhará diretamente à COPERT.

2 - Do requerimento deverão constar datas do desligamento e da Portaria do Diretor


Superintendente que aplicou o RJI, relação dos relatórios já aprovados e relatório referente ao
período compreendido entre a aprovação do último relatório e a data do desligamento se for o
caso.

3 - Anexar grade horária em vigor após o desligamento do RJI.

4 - Após manifestação da COPERT, a solicitação do desligamento será encaminhada à


apreciação do Senhor Diretor Superintendente, para a decisão final.

5 - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

196
REGIME DE TRABALHO
DOE. 17/12/96, p.23

Instrução CEETEPS 9, de 16/12/96

Dispõe sobre procedimentos a serem adotados nos processos de


acesso de Professores Auxiliares das Faculdades de Tecnologia do
CEETEPS e seu ingresso em jornada, prevista na Deliberação
CEETEPS 25/94.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,


tendo em vista o aprovado em reunião da Comissão Permanente de Regime Trabalho - COPERT,
realizada em 20/11/96 e visando à compatibilização dos processos de acesso de Professores
Auxiliares à categoria de Professor-Assistente e do ingresso dos mesmos em uma das jornadas
previstas na Deliberação CEETEPS-25/94, baixa a presente instrução:

1 - O acesso de Professor Auxiliar à categoria de Professor Assistente e o seu ingresso em


jornada, prevista na Deliberação CEETEPS-25/94, serão aplicados necessariamente a partir da
mesma data, uma vez cumpridas as exigências legais.

2 - Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

197
REGIME DE TRABALHO
DOE. 01/11/97, p.21

Instrução CEETEPS 3, de 13/10/97

Dispõe sobre procedimentos a serem adotados na aplicação de regimes


de jornada previstos na Resolução UNESP 22/90, na Deliberação
CEETEPS 1/94 e na Deliberação CEETEPS 25/94.

O Diretor Superintendente do CEETEPS, tendo em vista o aprovado na Reunião da


Comissão Permanente de Regime de Trabalho - COPERT, realizada em 06/10/97, expede a
presente Instrução:
1 - Os docentes das categorias Assistente e Associado, quando acessados à categoria
superior, permanecem no regime de jornada no qual se encontram.

2 - O Plano de Trabalho ou o Plano Global de Atividades continuará em vigor no caso de


o docente vir a ser acessado à categoria superior, devendo ser observada, quanto à duração e
elaboração de relatórios, a respectiva legislação.

3 - O docente que retornar ao regime de hora-aula, por qualquer motivo previsto na


legislação, tem direito à percepção de salário correspondente à quantidade de aulas remuneradas na
data de seu ingresso na jornada, ficando, a partir daí, sujeito às variações salariais que possam
ocorrer, com base na legislação específica sobre o assunto.

4 - Quando ocorrer o término ou cessação de afastamento legal, retornando às atividades


normais, na jornada em que se encontrava, o docente deverá solicitar imediatamente a
homologação do ajuste do cronograma inicial junto à COPERT, ouvidos o Departamento
respectivo e a Diretoria da Unidade.

5 - Os relatórios trienais, previstos nos artigos 20, da Resolução UNESP 22/90 e 6o, da
Deliberação CEETEPS 25/94, deverão ser analisados pelo Departamento, pela Diretoria e pela
Congregação da Unidade de Ensino, antes de serem enviados à COPERT.

6 - Os relatórios parciais ou finais, dos docentes que desenvolveram apenas atividades


administrativas no período, deverão ser apreciados pelo Departamento e Diretoria respectivos e
encaminhados diretamente à COPERT.

7 - Os projetos de pós-graduação (dissertação ou tese), não podem servir de base para o


Plano de Trabalho ou para o Plano Global de Atividades, previstos para instruir pedidos de
ingresso de docentes em regime de jornada, podendo estes, se assim o desejarem, solicitar
afastamento para freqüência a cursos de pós-graduação, nos termos da legislação em vigor.

8 - Enquanto não forem efetivadas alterações na legislação vigente, sobre os regimes de


jornada, continua em vigor a necessidade de orientador para o Professor Assistente, prevista na
alínea “b”, do inciso III, do artigo 17, da Resolução UNESP 22/90.

9 - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

198
REGIME DE TRABALHO
DOE. 15/07/98, p.46

Portaria CEETEPS 127, de 13/07/98

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula


Souza, no uso de suas atribuições legais, e em vista do aprovado pela Comissão Permanente de
Regime de Trabalho, em 1º/06/98, expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Os pedidos de ingresso em Grupo de Estudos e Pesquisa - GEP e nas


Jornadas previstas na Deliberação CEETEPS 25/94 e na Resolução UNESP 22/90, deverão dar
entrada na Secretaria da COPERT até o último dia útil do mês de outubro de cada ano letivo, já
devidamente apreciados e aprovados nas instâncias competentes de cada unidade.

Artigo 2º - A COPERT deverá se pronunciar conclusivamente sobre os pedidos


referidos no artigo 1º, até o 15º dia útil do mês de dezembro de cada ano letivo.

Artigo 3º - Os GEPs ou Regimes de Jornada somente serão autorizados a


funcionar a partir do 1º dia letivo do ano subsequente, após a publicação no Diário Oficial da
respectiva autorização expedida pelo Senhor Diretor Superintendente.

Artigo 4º - Os GEPs são autorizados a funcionar apenas por um ano, não sendo
permitida a sua continuidade para o ano seguinte
Parágrafo único - Os GEPs com previsão de funcionamento por período superior a
um ano, deverão ser direcionados para ingresso em jornada prevista pela legislação em vigor.

Artigo 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

199
REGIME DE TRABALHO
DOE. 03/12/98, p.29

Portaria CEETEPS 239, de 30/11/98

Suspende temporariamente autorização para ingresso em Regime


de Jornadas, que especifica, prevista na Deliberação CEETEPS
25/94.

O Diretor Superintendente do CEETEPS, no uso de suas atribuições legais, expede a


presente Portaria:

Artigo 1º - Fica suspensa, temporariamente, a autorização para ingresso de docentes


das FATECs do CEETEPS na Jornada de Turno Parcial - JTP e na Jornada de Turno Completo
- JTC, previstas nos incisos I e II do artigo 3º da Deliberação CEETEPS 25/94.

Artigo 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

200
RESIDÊNCIA – ETES - APM
DOE.03/12/98, p.29

Instrução CEETEPS n. 4, de 02/12/98

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,

Considerando que as Escolas Técnicas Agrícolas, em função das especificidades como o


desenvolvimento das atividades curriculares em uma fazenda, com projetos agropecuários que
exigem acompanhamento permanente pelas suas características biológicas;
considerando que a permanência do aluno na Escola e na Fazenda, em período integral ou
na forma de escalas nos períodos sem aula, é entendida como mais um fator de complementação e
aperfeiçoamento da aprendizagem do técnico que tem, assim, oportunidade de vivenciar e
desenvolver atividades específicas de uma propriedade rural;
considerando que, atualmente, a clientela das Escolas Técnicas Agrícolas, nos diversos
cursos oferecidos é mesclada com jovens da zona rural e urbana, muitos residentes de municípios
vizinhos;
considerando que diversas Escolas localizam-se na zona rural, a distâncias superiores a 10
km da cidade, resultando em dificuldades na autonomia de deslocamento e transporte diário dos
alunos;
considerando que as ETAEs tem funcionado, historicamente, em sistema de internato no
Estado de São Paulo e demais Estados da Federação;
considerando que a concepção de residência é mais ampla do que o simples internato,
envolvendo todos os aspectos sociais da vida do aluno durante sua permanência na Escola, em
períodos de aula ou não, abrangendo, portanto, o aluno interno, semi-interno ou externo;
considerando que os pais desses alunos, internos ou não, dentro da concepção de
responsabilidade mútua com o Estado, que oferece ensino gratuito a esses jovens, devem
acompanhar ativamente e participar das decisões sobre as questões econômicas, disciplinares e
vivenciais da residência;
considerando, finalmente, que o CEETEPS, enquanto mantenedora das ETAEs, entende
que a manutenção e administração do sistema de residência deve ser de responsabilidade da
comunidade escolar, através da APM e da Cooperativa-Escola, expede a presente instrução:

Artigo 1º - Ficam definidas as ações que visam ampliar a atuação da Cooperativa-Escola e


da APM, nas Escolas Técnicas Agrícolas, incluindo em seus objetivos sociais a administração e
responsabilidade sobre o sistema de residência de alunos, nos aspectos alojamento e refeitório.

Artigo 2º - Para efetivar a administração da residência garantindo aos alunos as condições


básicas essenciais de moradia, alimentação, bem estar e segurança, a Unidade deverá constituir o
Conselho Deliberativo de Residência, composto pelos seguintes representantes:
I - dos alunos: no mínimo um aluno interno/classe;
II - dos pais: no mínimo um pai de aluno interno/série;
III - da Cooperativa-Escola: pelo menos um representante do Conselho de Administração,
do Conselho Fiscal e do Comitê Educativo;
IV - dos funcionários: pelo menos um;
V - o professor orientador da Cooperativa-Escola e,
VI - o professor responsável pelo Projeto de Convivência.

Artigo 3º - Os membros do Conselho Deliberativo de Residência serão eleitos pelos seus


respectivos pares e, após eleitos, escolherão um Presidente, um Diretor Administrativo-Financeiro
e um Secretário.

Artigo 4º - Compete ao Conselho Deliberativo de Residência:

201
I - Reunir-se ordinariamente a cada dois meses, podendo reunir-se extraordinariamente
sempre que necessário, por solicitação da Comissão Executiva da Residência ou do Presidente do
Conselho, ou de pelo menos 1/3 dos alunos internos;
II - elaborar as Normas de Residência, observados o Regimento Interno do CEETEPS, o
Anexo Regimental e demais legislações em vigor, submetendo as mesmas à CETEC;
III - elaborar o Plano de Metas Anual para aplicação dos recursos referentes ao internato;
IV - responsabilizar-se pela aplicação dos contratos de alojamento;
V - definir os valores de taxas de residência dos alunos, estejam eles em regime de
internato, semi-internato ou externato;
VI - definir critérios para análise das solicitações de isenção total ou parcial da
contribuição de residência, autorizando após a análise de cada caso a cessão de bolsas parciais ou
integrais aos alunos que necessitem;
VII - definir valores máximos para gerenciamento pela Comissão Executiva das
necessidades imediatas e delegar à Cooperativa-Escola a autorização para efetuação dos
pagamentos;
VIII - decidir os recursos impetrados pelos alunos, quando da aplicação de penalidades por
infração das normas de alojamento, em primeira instância;
IX - definir as funções e perfil dos funcionários a serem contratados para atividades
específicas do alojamento, delegando à Cooperativa-Escola a responsabilidade pela contratação e
pagamento dos mesmos;
X - definir a oportunidade de contratação de Planos de Saúde e Seguros coletivos para os
alunos.

Artigo 5º - A fim de agilizar as ações administrativas rotineiras, será constituída uma


Comissão Executiva da Residência, composta por membros do próprio Conselho Deliberativo de
Residência.
§ 1º - À Comissão Executiva de Residência caberá planejar, realizar e acompanhar as
atividades nas áreas de alojamento, refeitório, lavanderia e atendimento médico-odontológico,
subsidiando a Cooperativa-Escola na definição e viabilização dos recursos financeiros, materiais e
humanos necessários para o bom funcionamento do sistema, nos aspectos de moradia, alimentação,
higiene, saúde e convivência social.
§ 2º - A Comissão Executiva será regida por um Regimento Interno, a ser definido por ela
mesma e aprovado pelo Conselho Deliberativo de Residência.

Artigo 6º - Caberá à CETEC aprovar e acompanhar o cumprimento das Normas de


Convivência, sugerindo adequações, quando necessárias, através dos professores Orientadores de
Cooperativa e responsáveis pelo Projeto de Convivência.

Artigo 7º - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

202
SERVIÇO VOLUNTÁRIO
DOE.09/03/04, p.36

Deliberação CEETEPS n.º 1, de 08/03/04

Dispõe sobre a prestação, no âmbito da Administração Central e


das Unidades de Ensino do CEETEPS, de serviço voluntário
facultado na Lei Federal 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, e
previsto na Lei Estadual 10.335, de 30 de junho de 1999.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica


Paula Souza, à vista do aprovado na 366ª sessão realizada em 03-3-2004, tendo em vista às
disposições previstas na Lei Federal 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, bem como as constantes
da Lei Estadual 10.335, de 30 de junho de 1999, e

considerando os princípios e diretrizes básicas da Lei Federal 9.394/96 (LDB), especialmente os


prescritos nos seus artigos 1º e 2º, em que mobiliza diferentes atores sociais e educacionais na
busca de contribuições para a melhoria do padrão de qualidade de ensino;

considerando que o serviço voluntário, facultado na Lei 9.608/98, visa fundamentalmente


propiciar o estímulo, promoção, divulgação e reconhecimento de práticas sociais voluntárias;

considerando que o serviço voluntário pode ser elemento facilitador de aproximação escola-
comunidade-empresa, equação fundamental no ensino profissionalizante; e

considerando, finalmente, que a educação é responsabilidade de todos e que as parcerias podem


constituir importante auxílio para a realização de atividades na escola,

expede a presente DELIBERAÇÃO:

Artigo 1º - Considera-se serviço voluntário, para os fins desta deliberação, a atividade não
remunerada, prestada por pessoa física à Administração Central e às Unidades de Ensino
pertencentes ao Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, nos termos facultados
pela Lei Federal 9.608/98.

§ 1º - O serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza


trabalhista, previdenciária ou afim, mas não isenta aquele que o presta das responsabilidades
administrativas, civis e penais incidentes.

§ 2º - Os serviços voluntários prestados nos termos desta Deliberação serão reconhecidos


como de relevância pelo CEETEPS, nos termos do que dispõe o § 2º da Lei Estadual 10.335, de
30 de junho de 1999.

Artigo 2º - O serviço voluntário deverá ser previamente definido quanto ao seu objeto e
condições de execução e será prestado mediante a celebração prévia de Termo de Adesão entre o
CEETEPS, por intermédio da Administração Central ou da Unidade de Ensino, e a pessoa física
que o irá prestar, conforme modelo anexo a esta Deliberação.

Parágrafo único – O prestador de serviço voluntário deverá desenvolver o seu trabalho


sob a forma de Projeto de Cooperação, previamente justificado e aprovado na Administração
Central ou na Unidade de Ensino.

203
Artigo 3º – O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido nas despesas de
transporte realizadas no desempenho das atividades voluntárias, desde que previstas no projeto de
cooperação e estejam devidamente comprovadas no curso da sua realização.

Parágrafo único – Os recursos necessários ao atendimento das despesas de transporte, na


forma prevista no “caput”, deverão ser providenciadas pela Administração Central ou Unidade de
Ensino junto aos Órgãos da Administração Central ou mediante a parceria com entidades
envolvidas formalmente no projeto de cooperação.

Artigo 4º - O serviço voluntário poderá ter objetivos cívicos, culturais, educacionais,


científicos, recreativos ou de assistência social, compatíveis com as finalidades institucionais do
CEETEPS.

Artigo 5º - O serviço voluntário, quando prestado por aluno e vier a lhe proporcionar
oportunidade de vivenciar experiências relacionadas com a natureza da ocupação objeto da
qualificação ou habilitação pretendida por ele, poderá ser considerado equivalente ao estágio
supervisionado, observados os pressupostos da Lei Federal 6.494, de 7 de dezembro de 1997 e do
Decreto 87.497, de 18 de agosto de 1982.

Parágrafo único – A equivalência referida no “caput” será reconhecida pelo Professor


Coordenador de Área e/ou Professor Orientador de Estágio, mediante critérios estabelecidos pela
Unidade Escolar.

Artigo 6º - Ao término das atividades a que se comprometeu, o prestador de serviço


voluntário fará jus, quando do encerramento do Projeto de Cooperação de que participou, a um
Certificado expedido pela Administração Central ou Escola, conforme modelo a ser expedido pela
Superintendência do CEETEPS.

Artigo 7º - Fazem parte desta Deliberação os anexos modelos de “Termo de Adesão de


Voluntário” e “Projeto de Cooperação”.

Artigo 8º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as


disposições em contrário.

204
ANEXO I
TERMO DE ADESÃO DO VOLUNTÁRIO
(A ser preenchido pelo voluntário após acordo com a entidade)

Nome do voluntário: ____________________________________________

RG.: _______________________ CPF.: _______________________

Endereço: ____________________________________________________

Tel.: _____________________

O trabalho voluntário a ser desempenhado junto a essa Escola ou à Administração Central, de


acordo com a Lei Federal 9.608, de 18/02/98, é atividade não remunerada com finalidades
_________________________ (assistenciais, educacionais, científicas, cívicas, culturais,
recreativas, tecnológicas, outras) e não gera vínculo empregatício nem funcional ou quaisquer
obrigações trabalhistas, previdenciárias e afins.
Este trabalho voluntário faz parte do Projeto de Cooperação ________________________.
Tarefa específica _______________________
Duração: de ______________a ____________
Horários: _________________________ Total de Horas: _______________
Resultados esperados: __________________________________________
Sempre que o trabalho voluntário for aproveitado no todo ou em parte como estágio
supervisionado (art. 5º da Deliberação CEETEPS 01, de 08/03/04, as condições em que esse
serviço voluntário servirão de estágio, deverão estar expressamente definidas.
Declaro estar ciente de que o trabalho voluntário a ser desempenhado junto à Administração
Central ou à Unidade Escolar ____________________________, será executado nos termos da
Lei Federal 9.608, de 18/02/98, Lei Estadual 10.335, de 30/06/99 e Deliberação CEETEPS 01,
de 08/03/04, sendo portanto atividade não remunerada, com finalidades
______________(assistenciais, educacionais , científicas, cívicas, culturais, recreativas,
tecnológicas, etc.), não gerando vínculo empregatício nem obrigações de natureza trabalhista,
previdenciária ou afim em relação ao CEETEPS, sujeitando-me entretanto, ao regime das
responsabilidades incidentes.
__________________________ ___ de ________________ de 200___.
___________________________
Assinatura do voluntário
De acordo,
___________________________
Diretor da U.E ou Responsável do órgão da Administração Central (Chefia de Gabinete)

205
ANEXO II

PROJETO DE COOPERAÇÃO

O Projeto de Cooperação de Serviço Voluntário, estabelecido pela Deliberação CEETEPS 01, de


08/03/2004, é o documento que a U. E. do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
- CEETEPS deve elaborar sempre que pretender contar com o trabalho voluntário.
O serviço voluntário é hoje uma prática bastante disseminada e o CEETEPS pretende com a
iniciativa atender os objetivos a seguir mencionados:
a) Tornar a escola uma instituição motivadora e conscientizadora de valores cidadãos por meio
de prática do voluntariado, não como fim, mas como instrumento de construção do "saber
cuidar".
b) Propiciar, de forma continuada, o intercâmbio de idéias e experiências, facilitando condições e
provendo apoios para toda a comunidade escolar.
c) Oferecer às pessoas envolvidas com a escola, alternativas de participação em ações solidárias
compatíveis com a formação, condições e disponibilidade.
d) Realizar atividades pontuais que utilizem o potencial criativo do voluntário.
e) Estabelecer "pontes" entre ações na área do voluntariado e os demais programas e ações
desenvolvidas pela escola.
A elaboração do Projeto de Cooperação deverá ser precedida de 3 etapas:
1) ORGANIZAÇÃO INTERNA: a U.E. constituirá Comissão que, com vistas ao
desenvolvimento do Projeto, adotará as providências necessárias ao cumprimento das etapas 2 e 3
e fará o acompanhamento de realização das demais e poderá ser constituída pelo Diretor da Escola,
por um representante de cada uma das Áreas Técnico-Pedagógica, de Gestão Escolar e de
Integração Escola-Empresa e por um aluno.
2) CONVOCAÇÃO: é a etapa em que a U. E. utiliza todos os meios à sua disposição para
informar a comunidade que está em busca de parceiros que a auxiliem no cumprimento de sua
missão. A ação de informar, integrar alunos, professores, funcionários, famílias, membros da
comunidade já é um movimento suficiente para despertar questões até então não levantadas.
3) DIAGNÓSTICO: o conhecimento de necessidades e prioridades deve abranger não apenas a
Escola, mas, toda a comunidade em que ela atua. A análise de causas e conseqüências, a definição
do resultado pretendido e o exame da viabilidade, tendo em vista os recursos disponíveis, também
faz parte desse diagnóstico. Considerar, ainda, a identificação de fatores como o interesse dos
jovens e a história de experiências anteriores. Finalmente, procurar e aproveitar os protagonistas
em seus talentos e inclinações, fazendo-os trabalhar onde terão maior probabilidade de êxito.

206
4) PROJETO: de posse do diagnóstico (necessidades e prioridades) e dos parceiros disponíveis,
elaborar o Projeto de Cooperação onde estejam previstas as ações com eventuais dificuldades e
maneiras de gerenciá-las com prazos, metas e critérios para avaliar resultados.
Exemplos de Projetos de Serviço Voluntário
a) Ecologia
• estimular a coleta seletiva de lixo.
• fazer replantio de árvores e flores.
• fazer mutirão de limpeza.
b) Segurança
• dar oficinas de educação para o trânsito.
• fazer campanha contra a violência e a favor do desarmamento.
• fazer campanha de prevenção de acidentes domésticos.
c) Saúde e Assistência Social
• fazer campanhas de prevenção ao uso de drogas.
• fazer campanhas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
• fazer campanha de arrecadação de agasalhos e cobertores.
d) Esporte e Lazer
• organizar campeonatos de futebol, vôlei, basquete, etc.
e) Educacional
• promover cursos de capacitação profissional.
• proporcionar aulas de reforço.
• organizar oficinas de artesanato, culinária, corte e costura, jardinagem, fotografia, etc.
• organizar a biblioteca.
• construir, adaptar, montar e instalar laboratórios, oficinas, salas-ambiente, etc.
f) Administrativos
• organizar, modernizar, instalar ambientes escolares e administrativos.
5) AÇÃO: é o desenvolvimento do projeto. Deve ser acompanhada e redirecionada, se houver
necessidade.
6) REFLEXÃO: o momento reflexivo deve acompanhar todas as etapas do processo. É
fundamental que a ação seja sempre sucedida por uma avaliação conjunta sobre seus resultados e o
impacto provocado nos envolvidos pela ação.
7) REGISTRO: fotografar, filmar, noticiar, expor, divulgar etapas ou ações do projeto, é forma
inteligente de manter viva na memória das pessoas o trabalho realizado e os benefícios produzidos,
com as inegáveis e prazerosas repercussões.
8) RECONHECIMENTO: reconhecer o trabalho do voluntário e demonstrar-lhe agradecimento
valorizam e estimulam o processo, realimentando-o. Uma das formas mais compensadoras de

207
reconhecimento é certificar a participação por intermédio de documento oficial emitido pela U. E.,
com aval do Centro Paula Souza, e de eventual parceiro, quando houver. Do certificado, devem
constar nome do Projeto, duração e assinaturas, do Diretor da Escola e de eventual parceiro.
Acrescente-se que o referido certificado tem importância relevante no currículo profissional
servindo, até, como critério de desempate para a conquista de emprego.
9) COMEMORAÇÃO: a entrega dos certificados aos voluntários deve acontecer em cerimônia
solene, com a presença de pessoas da comunidade, como em uma formatura. Será mais uma e
merecedora prova do reconhecimento da Escola aos voluntários, além de um evidente
encorajamento para futuros apoios e participações.

OBS: A presente minuta será utilizada, com as devidas adequações, pela Administração Central.

208
TAXAS E EMOLUMENTOS

DOE 08-12-1989

Deliberação CEETEPS 6, de 06/12/89

Dispõe sobre cobrança de taxas nas Faculdades de Tecnologia do CEETEPS.

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica


“Paula Souza”, tendo em vista o Deliberado pelo Conselho, conforme Processo CEETEPS
2510/89, com fundamentos no inciso I, do artigo 8o, do Regimento do CEETEPS,

DELIBERA:

Artigo 1o - Estão isentos de taxas as 1as vias dos seguintes documentos expedidos para
alunos de graduação ou pessoal docente, técnico ou administrativo das Faculdades de Tecnologia
do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”:

1 - atestado simples de freqüência, por semestre;


2 - atestado simples de matrícula, por semestre;
3 - atestado simples de férias, por semestre;
4 - certificado de conclusão de curso;
5 - histórico escolar;
6 - carteira de identificação estudantil;
7 - guia de transferência;

Artigo 2o - Os demais serviços e documentos serão taxados conforme tabela anexa.


Parágrafo Único - As taxas fixadas no Anexo serão reajustadas de acordo com as
variações do BTN (Bônus do Tesouro Nacional) ou outro indexador que venha substituí-lo.

Artigo 3o - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, especialmente a Deliberação CEETEPS 03/88.

209
TELEFONIA
DOE. 21/04/95, p.24

Portaria CEETEPS 69, de 19/04/95

Disciplina o uso de ligações telefônicas no âmbito do CEETEPS.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula


Souza", em cumprimento às determinações contidas no Decreto 40.007, de 17-03-1995, expede a
presente portaria:

Artigo 1º - As ligações telefônicas deverão ser efetuadas rigorosamente no estrito interesse


do CEETEPS, evitando-se a utilização prolongada e desnecessária.

Artigo 2º - Ficam expressamente proibidas:


I - as ligações internacionais, salvo aquelas devidamente autorizadas pelo Diretor
Superintendente, Vice-Diretor Superintendente ou Chefe de Gabinete do CEETEPS;
II - as ligações para qualquer serviço oferecido pelos prefixos 900 e 0900.

Artigo 3º - Podem autorizar ligações interurbanas, as seguintes autoridades:


I - Diretor Superintendente
II - Vice-Diretor Superintendente
III - Chefe de Gabinete
IV - Coordenadores
V - Assessores Chefes
VI - Diretores de Divisão e/ou Serviço
VII - Diretores de Unidades de 2º e 3º Graus

Artigo 4º - Os responsáveis por aparelhos telefônicos de linhas diretas deverão proceder ao


controle das ligações interurbanas, bem como ratificar as contas telefônicas antes do pagamento.
§ 1º - No caso de ligações não autorizadas, o responsável pelo aparelho telefônico de linha
direta deverá providenciar para que o servidor que tenha feito ou recebido a ligação indevida
reembolse o valor correspondente ao CEETEPS.
§ 2º - Não havendo possibilidade de identificar o servidor que tenha feito ou recebido a
ligação indevida, o valor correspondente deverá ser recolhido pelo responsável pelo aparelho
telefônico.

Artigo 5º - Ficam os Diretores de Unidades de 2º e 3º Graus do CEETEPS responsáveis


pela adoção das determinações contidas no Decreto 40.007, de 17.03.1995, bem como desta
portaria.

Artigo 6º - A Coordenadoria de Administração expedirá instruções complementares para o


cumprimento do disposto nesta portaria.

Artigo 7º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

210
VALE-TRANSPORTE
DOE. 22/10/98, p.39

Deliberação CEETEPS 5, de 20/10/98

Programa de Vale-Transporte aos servidores do


Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula


Souza”, à vista do aprovado em sessão de 20 de outubro de 1998, em face da necessidade de
disciplinar a concessão de Vale-Transporte aos servidores do CEETEPS e, CONSIDERANDO:
- o disposto na Lei 6.248, de 13/12/88, regulamentada pelo Decreto 30.595, de
13/10/89, que instituiu no âmbito da Administração Centralizada e das Autarquias do Estado, o
Auxílio Transporte, destinado a custear parte das despesas de locomoção do funcionário ou
servidor de sua residência para o trabalho e vice-versa;
- o Decreto 33.064, de 13/03/91, que dispõe sobre o pagamento do Vale-
Transporte aos servidores estaduais regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e,
- a necessidade de revisão e reavaliação das normas internas que disciplinam hoje
o Vale-Transporte no CEETEPS, a fim de que normas próprias sejam dispostas, DELIBERA:

Artigo 1º - Fica instituído o Programa de Vale-Transporte aos servidores do


Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

Artigo 2º - As normas necessárias à aplicação desta Deliberação serão fixadas por


Portaria do Diretor Superintendente.

Artigo 3º - As despesas decorrentes da aplicação desta Deliberação correrão por


conta do orçamento vigente.

Artigo 4º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação

211
VALE-TRANSPORTE

DOE 13-12-2006

PORTARIA CEETEPS Nº 290, de 12 de dezembro de 2006.

A DIRETORA SUPERINTENDENTE DO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO


TECNOLÓGICA PAULA SOUZA, no uso de suas atribuições e em cumprimento ao disposto no
artigo 2º, da Deliberação CEETEPS n.º 005, de 20, publicada a 22/10/98, expede a presente
Portaria:

Artigo 1º- O Vale Transporte constitui benefício que o CEETEPS fornece aos seus servidores
Técnico-Administrativos e corresponderá a 44 (quarenta e quatro) passagens sob a forma de
tíquetes transporte, cartão magnético, ficha ou qualquer processo similar, devendo ser utilizado
exclusivamente para deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
§ 1º - Incluem-se no programa o docente que estiver no efetivo exercício de suas funções
na Instituição, em Regime Jornada Integral (RJI), bem como o Auxiliar de Instrução, Auxiliar de
Docente, Instrutor e Técnico Desportivo, independente da carga horária/ jornada de trabalho
semanal.
§ 2º - Entende-se como deslocamento do servidor, para os fins deste artigo, a soma dos
segmentos componentes da viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua
residência e o local de trabalho.
§ 3º - Excepcionalmente, aos servidores que tem sua jornada semanal de trabalho de
segunda-feira a sábado, a quantidade de Vale Transporte estabelecida no caput deste artigo será
acrescida de 2 (dois) vales por sábado trabalhado.
§ 4º - Os servidores que comprovarem a necessidade da quantidade de vales superior ao
especificado no “caput” do artigo, poderá, em caráter excepcional, ter autorizada a concessão.

Artigo 2º- O Vale Transporte pode ser utilizado em todas as formas de transporte coletivo público
urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual com características semelhantes ao urbano,
operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas
fixadas pela autoridade competente.

Artigo 3º - Serão considerados beneficiários os servidores que estiverem no exercício de suas


funções na Instituição, com remuneração mensal bruta de até 06 (seis) vezes o valor
correspondente ao nível 1 estabelecido nas Tabelas de Vencimentos do CEETEPS, correspondente
à jornada de 40 horas semanais de trabalho, proporcionalizada de acordo com a jornada semanal de
trabalho para a qual o beneficiário foi admitido/ contratado.
§ 1º - Para o cálculo da remuneração mensal, de que trata o “caput” deste artigo, deverão
ser excluídos: salário-família, salário-esposa, gratificação pela prestação de serviços
extraordinários, 1/3 de férias constitucional e gratificação de trabalho noturno, parcelas de
qualquer natureza percebidas com atraso, ajuda de custo.
§ 2º - O servidor será contemplado uma única vez, ainda que acumule regularmente cargo
ou função no CEETEPS.
§ 3º - O valor do benefício não será incorporado à remuneração do servidor e sobre ele não
haverá incidência de contribuições trabalhistas, previdenciárias ou fiscais, bem como não servirá
de base de cálculo para quaisquer outras vantagens pecuniárias ou indenizatórias.
§ 4º - O Vale Transporte:
1 - não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário para
quaisquer efeitos;
2 - não é considerado para efeito de 13º salário;

212
3 - não configura rendimento tributável do beneficiário.

Artigo 4º - A concessão do benefício corresponderá à freqüência que será apurada, em


consonância com as ocorrências, com base no penúltimo mês àquele a que se refere o benefício,
cabendo à chefia imediata a responsabilidade pelos apontamentos e demais informações.

Artigo 5º - O benefício será concedido ao servidor por 11 meses, excluindo-se janeiro, que será
considerado mês de férias.

Artigo 6º - É vedada a substituição do Vale Transporte por antecipações em dinheiro ou qualquer


outra forma de pagamento.
Parágrafo Único – Situações excepcionais serão objeto de análise.

Artigo 7º - O benefício indevidamente recebido será restituído no mês subseqüente, de uma só


vez.
Parágrafo único. A restituição do valor do benefício, em caso de rompimento do vínculo
empregatício, dar-se-á quando da elaboração dos cálculos da quitação ou das verbas rescisórias.

Artigo 8º - Não será concedido vale-transporte nas ausências e afastamentos do servidor, ainda
que considerados em lei como de efetivo exercício, com exceção de:
a) Convocação para Júri;
b) Doação de sangue, mediante apresentação de documento expedido pela entidade
coletora;
c) Participação em atividades tipificadas como formação ou aperfeiçoamento, ou grupo,
equipe ou comissão de trabalho, instituído pelo CEETEPS, mediante comprovação, desde que não
seja beneficiado com transporte fornecido pela Instituição.

Artigo 9º - Será excluído do programa o servidor quando:


I - ultrapassar o teto estabelecido na tabela a que se refere o artigo 14;
II - perder o vínculo empregatício com a Instituição;
III - residir nas dependências da Instituição;
IV - estiver prestando serviços em outro órgão fora do âmbito do CEETEPS;
V - utilizar de transporte da Instituição;
VI – usufruir de transporte gratuito por força da lei;
VII - dirigir-se ao trabalho com carro próprio para realizar o deslocamento residência-
trabalho e vice-versa;

Artigo 10º - Não fará jus ao benefício o servidor aposentado e novamente admitido, cuja soma da
remuneração e dos proventos da aposentadoria ultrapassar o teto a que se refere o artigo 3º desta
Portaria.

Artigo 11º – Para o exercício do direito de receber o vale-transporte o servidor deverá requerer ao
órgão de pessoal da unidade em que está lotado, por escrito, formulário próprio, do qual deverá
constar, obrigatoriamente:
I - seu endereço residencial, devidamente comprovado;
II - meio de transporte mais adequado ao seu deslocamento residência-trabalho-residência;
III - o nome da empresa de transporte.
§ 1º - a informação de que trata este artigo será atualizada anualmente ou sempre que
ocorrer alteração das circunstâncias citadas nos incisos I, II ou III, sob pena de suspensão do
benefício até o cumprimento dessa exigência.
§ 2º - no caso de o comprovante de residência estar em nome de terceiros, o titular da
residência deverá declarar, por escrito, que o beneficiário reside em seu endereço, anexando cópia
da carteira de identidade.

213
§ 3º - o servidor ingressante no programa de vale transporte somente fará jus ao benefício
a partir do mês seguinte ao solicitado.

Artigo 12º - A declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte constitui falta grave e deverá
ser apurada de imediato, por intermédio de processo administrativo disciplinar, com vistas à
aplicação de penalidade administrativa correspondente, reposição ao erário dos valores percebidos
indevidamente e cancelamento do fornecimento do benefício, sem prejuízo de sanções penais
cabíveis.

Artigo 13º - Nas Unidades onde já foi implantado o sistema de cartões magnéticos, ou que
venham a ser implantados, em caso de quebra ou extravio dos mesmos, a emissão da 2ª via e o
pagamento referente ao custo será de responsabilidade do servidor.

Artigo 14º - A concessão do benefício terá co-participação do servidor, mediante retribuição, em


folha de pagamento, de importância apurada na aplicação do percentual de reembolso sobre o
valor mensal do benefício a ser percebido, por meio da utilização da Tabela de Reembolso, fixada
com base na remuneração a que se refere o artigo 3º desta Portaria:

TABELA DE REEMBOLSO
Valor do Nível 1 estabelecido nas Tabelas de Percentual de Co-Participação do Servidor
Vencimentos do CEETEPS Reembolso
Até 1 4% sobre o valor do benefício
Acima de 1 até 2 6% sobre o valor do benefício
Acima de 2 até 3 8% sobre o valor do benefício
Acima de 3 até 4 10% sobre o valor do benefício
Acima de 4 até 5 12% sobre o valor do benefício
Acima de 5 até 6 14% sobre o valor do benefício

Artigo 15º - O disposto nesta portaria aplica-se ao servidor de outros órgãos ou entidades da
administração centralizada ou descentralizada do Estado de São Paulo, da União, de outros
Estados ou Municípios, que estiver prestando serviços nesta Instituição, desde que,
comprovadamente, não receba o mesmo benefício no órgão de origem.

Artigo 16º - O descumprimento das normas aqui estabelecidas, após apuração por meio de
processo administrativo, acarretará, ao responsável, em devolução ao erário do valor
indevidamente dispendido, sem prejuízo, se for o caso, de aplicação de outras sanções previstas em
lei.

Artigo 17º – Nas Unidades que utilizam “vales”, o servidor que não retirá-los nos períodos pré-
estabelecidos para cada mês, perderá o direito a quota correspondente aquele mês.
Parágrafo Único – No caso de cartão magnético deverão ser obedecidas as regras
estabelecidas pela empresa administradora.

Artigo 18º - Instruções necessárias e complementares à aplicação desta Portaria serão expedidas
pelas Coordenadorias de Recursos Humanos e de Administração do CEETEPS.

Artigo 19º – Os casos omissos serão resolvidos pelas Coordenadorias de Recursos Humanos e de
Administração do CEETEPS.

214
Artigo 20º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a
contar de 01/12/2006, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial a Portaria
CEETEPS 218, de 27/10/1998.

LAURA M. J. LAGANÁ
Diretora-Superintendente

215
VEÍCULOS - UTILIZAÇÃO
DOE. 27/12/85, p.46

Portaria CEETEPS 112, de 26/12/85

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula


Souza”, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a necessidade de disciplinar o uso de
veículos da frota do CEETEPS,

RESOLVE:

Artigo 1o - A legislação básica sobre a utilização de veículos oficiais a ser adotada está
contida no Decreto Estadual 9.543 de 01/03/77, na Portaria UNESP 84, de 30/06/80, e nesta
Portaria.

Artigo 2o - Os Diretores das Unidades detentoras de veículos e o Encarregado de Setor


(Transportes) da Administração Central são os responsáveis para o cumprimento do preceituado na
legislação citada.

Artigo 3o - Os veículos do CEETEPS só podem ser dirigidos por funcionários que


desempenhem a função de Motorista. (Redação dada pela Port. 32/86)
Parágrafo Único - Para dirigir veículos dos Grupos “B” ou “S-2”, da frota do CEETEPS,
os motoristas poderão estar enquadrados em qualquer das categorias profissionais previstas pelo
CONTRAN; para dirigir ônibus (Grupo S-4), obrigatoriamente, deverão pertencer às categorias
“D” ou “E”.

Artigo 4o - Excepcionalmente, em caráter precário e provisório, para atender situações


emergenciais, poderão ser credenciados para dirigir veículos do CEETEPS servidores que
desempenhem outras funções, desde que sejam motoristas habilitados e respeitadas as condições
citadas no parágrafo único do artigo anterior. (Redação dada pela Port. 32/86)

Artigo 5o - Esse credenciamento só poderá ser concedido pelo Diretor Superintendente do


CEETEPS.

Artigo 6o - É dever dos motoristas do CEETEPS portar a Carteira Nacional de Habilitação


e demais documentos exigidos por órgãos responsáveis pelo trânsito, mantendo-os devidamente
atualizados e regularizados.

Artigo 7o - Caberá aos Diretores das Unidades de Ensino e ao Encarregado de Setor


(Transportes) da Administração Central, zelar para que a documentação exigida para os motoristas
e veículos seja mantida atualizada e regularizada.

Artigo 8o - A responsabilidade pelas multas impostas ao veículo será do motorista que o


estiver dirigindo, a não ser que a infração tiver sido causada por ordem do usuário, que, então, será
o responsável.

Artigo 9o - Os veículos do CEETEPS só poderão transitar com motorista ou usuário


portando ficha “Controle de Tráfego”(modelo em anexo).

Artigo 10 - Os veículos de prestação de serviços do CEETEPS (Grupos S-2 e S-4, da


frota), serão utilizados, exclusivamente, nos dias úteis no período de 6 às 22 horas,
compatibilizando-se seu uso com o horário normal de trabalho do motorista e com a legislação
vigente.

216
Artigo 11 - Excepcionalmente, poderão os veículos da frota do CEETEPS, rodar em dias
não úteis e além do horário referido no artigo anterior, portando seus motoristas autorização por
escrito, com a devida justificativa, dos Diretores das Unidades de Ensino detentoras de veículos ou
do Encarregado de Setor (Transportes) da Administração Central.

Artigo 12 - Também em caráter excepcional, poderão os veículos do CEETEPS rodar fora


do município sede da Unidade detentora do veículo, devendo o motorista portar autorização por
escrito, devidamente justificada, do Diretor da Unidade de Ensino ou do Encarregado de Setor
(Transportes) da Administração Central.

Artigo 13 - Cópias das autorizações e respectivas justificativas, citadas nos artigos 12 e 13,
deverão ser encaminhadas mensalmente ao Responsável pela Administração da Frota do
CEETEPS.

Artigo 14 - As chaves e documentos dos veículos devem ficar sob guarda dos Diretores
das Unidades de Ensino detentoras de veículos e do Encarregado de Setor (Transportes) da
Administração Central.

Artigo 15 - Os veículos deverão ficar guardados nas dependências do Centro ou das


Unidades de Ensino detentoras, sob responsabilidade do Encarregado de Setor (Transportes) da
Administração Central e dos Diretores das Unidades de Ensino detentoras.

Artigo 16 - Até o dia 5 de cada mês, os Diretores das Unidades de Ensino, detentoras de
veículos, deverão encaminhar ao Encarregado de Setor (Transportes) da Administração Central,
para consolidação e envio ao DETIN e UNESP, comunicação do consumo de combustível e
quilometragem rodada, referente ao mês anterior.

Artigo 17 - Nos casos de acidentes o motorista deverá providenciar a presença policial,


diligenciando no sentido de serem elaborados o boletim de ocorrência e laudo técnico pericial.

Artigo 18 - Adotadas as providências previstas no artigo anterior, será o veículo


acidentado removido para as dependências da Unidade de Ensino ou, na impossibilidade, para
local onde fique seguro.

Artigo 19 - O Diretor da Unidade de Ensino, detentora do veículo acidentado, ou o


Encarregado de Setor (Transportes) da Administração Central, providenciará a imediata
comunicação do acidente ocorrido à Comissão Permanente de Sindicância para Acidentes com
Veículos Oficiais, da Administração Central do CEETEPS, para a apuração de responsabilidades.
Parágrafo Único - Paralelamente a esta medida, deverá o Diretor da Unidade de Ensino,
detentora do veículo acidentado, comunicar o ocorrido ao Setor de Transportes da Administração
Central do CEETEPS para as providências necessárias, quanto aos seguros.

Artigo 20 - O Setor de Transportes da Administração Central do CEETEPS, tão logo tome


conhecimento do acidente com qualquer veículo da frota do CEETEPS, deverá providenciar o
imediato Aviso de Sinistro à COSESP.

Artigo 21 - No caso de culpa do motorista no acidente, será ele responsabilizado pelos


prejuízos causados, ressarcindo o CEETEPS.

Artigo 22 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

217
VEÍCULOS - UTILIZAÇÃO
DOE. 18/06/94, p.43

Portaria CEETEPS 47, de 07/04/94

Dispõe sobre a utilização, no serviço público, de veículos de


propriedade de servidores.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza",


de conformidade com o Decreto 26.538, de 24/12/1986, que dispõe sobre a utilização, no serviço
público, de veículos de propriedade de servidores, expede a seguinte Portaria:

Artigo 1º - Os servidores do CEETEPS, poderão solicitar a inscrição de veículo particular


de sua propriedade para prestação de serviço público mediante retribuição pecuniária mensal -
regime de quilometragem - desde que, em razão das atribuições próprias do cargo ou função-
atividade que ocupam, desenvolvam, continuadamente, atividades de caráter externo e que
requeiram, necessariamente, para o seu desempenho, de transporte fornecido pelo CEETEPS.
§ 1º - A inscrição referida neste artigo vincula-se ao cargo ou à função e não ao servidor.
§ 2º - A retribuição percebida pelo servidor tem caráter de indenização, não se
constituindo em vantagem pessoal para qualquer efeito.
§ 3º - No caso de servidor contratado sob a égide das Leis do Trabalho - CLT, a
importância a ser paga, mensalmente, não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) do valor do
seu salário fixo.

Artigo 2º - A retribuição pecuniária a que alude o artigo 1º será estabelecida de


conformidade com a tarifa-quilômetro fixada pelo Diretor do Departamento de Transportes
Internos - DETIN, publicada regularmente no D.O.E.
§ 1º - O limite da quilometragem, a ser percorrido mensalmente, será, no máximo, de até
2.500 (dois mil e quinhentos) quilômetros.
§ 2º - A quilometragem que exceder ao limite arbitrado não será remunerada, sendo
expressamente vedada sua transferência para crédito em mês subseqüente.

Artigo 3º - Não poderão inscrever seu veículo, para prestação de serviço público, os
servidores usuários de veículos oficiais destinados a:
I - representação;
II - transporte exclusivo de carga;
III - serviços especiais e de emergência.

Artigo 4º - Ao servidor que tiver seu veículo inscrito no regime de quilometragem


estabelecido nesta Portaria, é vedado:
I - utilizar veículo oficial ou locado pela entidade pública, no desempenho de suas
funções normais e regulares;
II - permitir que outro servidor estadual conduza o veículo inscrito.

Artigo 5º - As concessões e reavaliações de inscrição ficam limitadas às disponibilidades


orçamentárias do CEETEPS e à real necessidade de serviços.

Artigo 6º - O veículo a ser inscrito deverá ser adequado à natureza do trabalho prestado
pelo servidor independentemente de marca ou tipo.

Artigo 7º - O CEETEPS não responderá, em qualquer hipótese, por encargos e


responsabilidades decorrentes da propriedade e do uso do veículo.

218
Artigo 8º - O veículo a ser inscrito deverá ser de propriedade exclusiva do servidor e em
seu próprio nome legalizado.
Parágrafo Único - O documento hábil para comprovação da propriedade e das
especificações do veículo é o Certificado de Registro e Licenciamento de veículo emitido no
Estado de São Paulo.

Artigo 9º - O veículo a ser inscrito deverá estar em boas condições de uso, obrigando-se
seu proprietário a mantê-lo em perfeito estado de funcionamento.
§ 1º - O hodômetro deverá estar em condições de registrar a quilometragem percorrida.
§ 2º - O CEETEPS poderá, se achar necessário, em qualquer época, exigir a apresentação
do veículo para verificar as suas condições.

Artigo 10 - A substituição do veículo inscrito deverá ser comunicada, por escrito, à


Coordenadoria de Administração (CAD) do CEETEPS.

Artigo 11 - O servidor, cujo veículo estiver inscrito no regime de quilometragem,


perceberá, mensalmente, importância correspondente ao número de quilômetros comprovadamente
percorridos em serviço, não excedentes ao limite arbitrado, multiplicado pela tarifa fixada pelo
Diretor do Departamento de Transportes Internos - DETIN, conforme o disposto no artigo 2º desta
Portaria.

Artigo 12 - Para calcular a quilometragem percorrida dentro do território do Estado de São


Paulo usar-se-ão medidas constantes dos mapas oficiais do Departamento de Estradas de
Rodagem, com acréscimo de 10 (dez) quilômetros por cidade onde se tornar necessária a presença
do servidor.
§ 1º - Na Capital do Estado de São Paulo e nos Municípios-Sedes de Regionais serão
adotadas as medidas constantes dos mapas oficiais dos Municípios, medindo-se o trajeto
percorrido em linha reta e acrescendo-o de 50% (cinqüenta por cento) para compensar manobras,
desvios de rota e acidentes de topografia.
§ 2º - O disposto neste artigo aplica-se, também, nos casos de locomoção, a serviço, a
outros Estados da União, observados os mapas oficiais dos respectivos Departamentos Estaduais
de Estradas de Rodagem ou órgão similar.
§ 3º - Nos casos não previstos neste artigo, a quilometragem percorrida será calculada com
base no hodômetro.

Artigo 13 - O pedido de inscrição do veículo, com aprovação do Chefe Imediato do


servidor, será encaminhado à CAD, que decidirá sobre aceitação ou não.

Artigo 14 - O cancelamento da inscrição dar-se-á a qualquer tempo:


I - por conveniência da Administração;
II - a pedido do interessado;
III - pela paralisação do veículo inscrito por prazo superior a 30 (trinta) dias ressalvados os
impedimentos legais;
IV - quando o veículo inscrito deixar de satisfazer qualquer condição desta Portaria.
Parágrafo Único - A identificação do uso simulado do veículo inscrito, implicará, além do
cancelamento da inscrição, nas penalidades legais cabíveis.

Artigo 15 - Os casos omissos a esta Portaria serão analisados pela CAD, considerando-se
sempre a Legislação Oficial vigente.

Artigo 16 - A CAD expedirá instruções complementares ao disposto nesta Portaria.

Artigo 17 - Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação.

219
VEÍCULOS - UTILIZAÇÃO
DOE 16-05-96

Instrução CEETEPS 3, de 16/05/96

Regulamento de utilização do ônibus da Administração Central do CEETEPS.

1 - A unidade deverá, primeiramente, entrar em contato com a Seção de Transportes (Tel.


225.9366 - ramal 110), para verificar se o ônibus estará disponível na(s) data(s) pretendida(s). Em
seguida, com antecedência mínima de 20(vinte) dias, deverá formalizar o pedido, mediante Ofício
endereçado diretamente à Coordenadoria de Ensino Técnico (ETEs/ ETAEs) ou à Assessoria para
Assuntos de Educação Superior (FATECs), que opinarão quanto ao mérito das atividades a serem
desenvolvidas. (Redação dada pela Instrução 2/97)

1.1 - Os pedidos com pareceres favoráveis serão encaminhados à Coordenadoria de


Administração, que despachará junto ao Gabinete do Diretor Superintendente, para aprovação
final;
1.2 - As despesas com combustível e/ou óleo de motor correrão por conta do usuário e o
valor estipulado pela Seção de Transportes deverá ser, no dia da saída, repassado diretamente ao
motorista, que ficará responsável pela comprovação dos gastos;
1.3 - Excetuam-se do disposto acima, as viagens promovidas pela Administração Central.

2 - Os ofícios deverão conter a descrição e o local da atividade, datas, horários de saída e


retorno, número de participantes e o nome do responsável.
2.1 - Quando se tratar de visita técnica deverá constar cópia da autorização da respectiva
empresa/instituição.
2.2 - Tendo em vista as características técnicas do ônibus, o mesmo não poderá ser
utilizado para visitas a canteiro de obras.

3 - Prioritariamente, serão atendidas, pela ordem: atividades institucionais, visitas a


Instituições que tenham atividades correlatas, ou atividades do calendário escolar do CEETEPS.
3.1 - Fica vedada a utilização para fins de excursões/lazer

4 - Deverão ser evitadas programações aos sábados e domingos. Somente haverá cessão do
ônibus, nesses dias, em caráter excepcional.

5 - É expressamente proibido exceder a lotação de 42 passageiros em viagens rodoviárias


ou em trajetos superiores a 50 Km, bem como programar saídas para um número inferior a 20
passageiros. Em ambas as situações, o motorista deverá retornar à sede sem concretizar o
atendimento.

6 - A cada saída, o responsável deverá apresentar ao motorista, uma listagem de todos os


participantes. Essa listagem deverá ser anexada ao Termo de Responsabilidade, o qual será
aplicado em conjunto antes do início e após o término do evento. Desse Termo constarão o estado
do veículo e eventuais intercorrências.

7 - Os danos materiais provocados pelos usuários serão apontados no Termo e o


ressarcimento devido caberá aos passageiros, ao responsável e à unidade à qual o veículo esteja
consignado.

8 - O motorista deverá estabelecer regras, conforme necessidades para disciplinar o uso do


sanitário, controlar a lotação, decidir sobre opções de itinerário, horários intermediários,
comportamento dos usuários, etc.

220
9 - A unidade que estiver com o veículo à disposição, deverá proporcionar condições de
hospedagem e refeição ao motorista, quando necessário.

10 - O ônibus será utilizado nos horários e itinerários básicos pré-estabelecidos em ofícios,


determinando-se, antecipadamente, as eventuais paradas durante o percurso. Não se prestará, em
hipótese alguma, a serviços não especificados no itinerário.

11 - É proibido fumar ou consumir bebidas alcóolicas a bordo.

12 - Ultrapassando 30 minutos, a contar do horário de saída, a requisição ficará


automaticamente cancelada.

13 - Os casos omissos deverão ser encaminhados à Superintendência.

A presente instrução entrará em vigor a partir desta data.

221
ZELADORIA
DOE. 01/11/97, p.21

Deliberação CEETEPS 9, de 20/10/97

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, à


vista do deliberado na 280ª Sessão, realizada em 13/10/97, e,

- considerando a necessidade de adoção de medidas que tenham por objetivo a segurança e


melhoria das condições de funcionamento das Unidades de Ensino do CEETEPS;

- considerando a necessidade de conservação das residências situadas nas Unidades de


Ensino,

- considerando a necessidade de descentralização quanto a permissão para uso e ocupação


destes imóveis, delibera:

Artigo 1º - Os imóveis do tipo residencial, situadas nas Unidades de Ensino ficam


destinadas à zeladoria e poderão ser ocupadas preferencialmente por servidores do CEETEPS, a
título precário, sem prejuízo das atribuições do seu cargo ou função.

Artigo 2º - A indicação deverá recair sobre servidores da Unidade no exercício das


funções de vigia.
§ 1º - Poderá a indicação recair sobre outros servidores, preferencialmente os do quadro
administrativo, desde que:
I - o servidor no exercício das funções de vigia não se interesse pela residência, tomando-
se por termo seu desinteresse;
II - a Unidade não possua em seu quadro as funções de vigia ou servidor no exercício
destas funções;
III - seja dada preferência aos casados e o interessado não possua casa própria no
Município onde se localiza a Unidade de Ensino.
§ 2º - Não havendo interessados do quadro administrativo, deverá ser lavrado termo de
desinteresse que será assinado por todos os servidores citados;
§ 3º - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, poderá a indicação recair sobre
qualquer outro funcionário público municipal, estadual ou federal, observando-se os requisitos
estabelecidos no inciso III, do § 1º, deste artigo;
§ 4º - Persistindo ainda mais de um interessado, a escolha do permissionário será feita por
sorteio, que será acompanhado por uma comissão de servidores da unidade, lavrando-se de tudo a
respectiva ata.

Artigo 3º - Fica o Diretor da Unidade de Ensino, após anuência da Coordenadoria de


Administração, autorizado a expedir a Portaria de Autorização de Ocupação pelo candidato
indicado e assinar o “Termo de Permissão de Uso do Imóvel” e ”Termo de Compromisso”,
respectivamente, Anexos I e II da presente Deliberação.
§ 1º - A celebração dos Termos mencionados no “caput” dar-se-á após a publicação da
Portaria de Autorização.
§ 2º - O “Termo de Permissão de Uso do Imóvel” deverá ser lavrado em três (3) vias, e
terá validade por dois (2) anos, desde que o ocupante venha respondendo a contento as atribuições
e as condições previstas nesta Deliberação.
§ 3º - O “Termo de Compromisso” deverá ser lavrado em três (3) vias, contendo
disposições referentes às atribuições e às condições a que se sujeitará o interessado para residir no
imóvel, destinando-se a primeira via ao Diretor da Unidade, a segunda à Administração Central e a
terceira ao compromissário.

222
§ 4º - Sendo interessado na ocupação membro do Quadro Diretivo da Unidade, compete ao
titular da Coordenadoria de Administração, da Administração Central, após anuência do Diretor
Superintendente, expedir a Portaria de Permissão de Ocupação das dependências de zeladoria e
assinar o “Termo de Autorização de Uso do Imóvel”, “Termo de Compromisso” e “Declaração”,
respectivamente, Anexos I, II e III da presente Deliberação. (Redação dada pela Deliberação
6/99)

Artigo 4º - Ao indicado compete ocupar a residência que lhe for destinada na unidade
escolar, juntamente com sua família, bem como, manter em perfeita ordem e asseio suas
dependências e área adjacente.
Parágrafo Único - Deverá, nos períodos em que não estiver em exercício do cargo ou
função de origem, colaborar com as atividades de zeladoria, tais como:
I - manter-se atento e vigilante durante os períodos escolares;
II - zelar pelo patrimônio e áreas adjacentes da unidade escolar, inclusive nos horários
extra-escolares e quando da realização de atividades comunitárias, evitando as incursões de
vândalos ou qualquer pessoa perniciosa;
III - adotar as providências cabíveis e legais em ocorrências verificadas no perímetro
escolar;
IV - permanecer próximo ao local das atividades, nos horários escolares, quando a
residência se localizar distante do prédio escolar;
V - manter e conservar o prédio ocupado, efetuando os reparos necessários às suas
próprias expensas;
VI - comunicar de imediato ao Diretor de Escola as ocorrências havidas em dias não
letivos, providenciando, conforme o caso, contato urgente com os organismos próprios.

Artigo 5º - Ao ocupante é vedado:


I - permitir a permanência na área interna do prédio escolar de pessoas estranhas à escola
ou outras que não sejam seus dependentes;
II - impedir a vistoria da habitação por ele ocupada, quando solicitado por quem de
direito;
III - ocupar quaisquer outras dependências do prédio escolar, além da residência lhe
destinada, sem expressa autorização do Diretor da Escola;
V - utilizar-se do material e do equipamento escolar, sem autorização expressa do Diretor
da Escola;
VI - manter animais no prédio ocupado sem autorização do Diretor da Escola;
VII - realizar reuniões de qualquer natureza, sem autorização expressa do Diretor da
Escola;
VIII - proceder modificações ou construções no prédio ou áreas adjacentes;
IX - dificultar qualquer atividade escolar por comodidade pessoal ou da família;
X - assumir atitude incompatível com o bom nome e o decoro da unidade escolar;
XI - dar ao imóvel destinação diversa, ceder ou transferir o objeto da permissão.

Artigo 6º - Mensalmente o ocupante pagará despesas de consumo de água, energia


elétrica, gás e telefone (se houver) e mais uma importância equivalente a 1% do valor do imóvel, a
título de utilização e manutenção, limitada esta a 10% por cento dos seus vencimentos.

Artigo 7º - O “Termo de Compromisso”, Anexo II, poderá ser alterado a qualquer tempo
pelo CEETEPS, por razões de interesse público, por simples comunicação ao Compromissário.

Artigo 8º - A Portaria de Autorização de Ocupação será revogada nos seguintes casos:


I - exoneração, rescisão do contrato de trabalho, transferência ou designação para outra
unidade escolar;
II - a pedido do próprio servidor público;
III - aposentadoria;

223
IV - desídia habitual no cumprimento das obrigações enumeradas no termo de
compromisso apurada em sindicância;
V - quando, não sendo servidor da própria escola houver candidato pertencente a ela, que
atenda às exigências fixadas no artigo 1º da presente Deliberação; e,
VI - por razões de interesse público ou conveniência administrativa.

Artigo 9º - Com a revogação da Portaria de Autorização deverá o Compromissário ser


comunicado administrativamente para desocupar o imóvel no prazo de trinta (30) dias.

Artigo 10 - A ocupação não gera direito a qualquer indenização ou retenção por


benfeitorias realizadas, mesmo que necessárias, as quais serão incorporadas ao imóvel.

Artigo 11 - Da ocupação não advirá qualquer ônus ao CEETEPS ou ao Estado.

Artigo 12 - A autorização para ocupação poderá ser renovada pelo mesmo prazo
estabelecido no § 2º, do artigo 4º, obedecidas as disposições contidas na presente Deliberação.

Artigo 13 - Fica a Coordenadoria de Administração autorizada a expedir a Portaria de


Autorização de Ocupação e a assinar o “Termo de Permissão do Uso de Imóvel” e “Termo de
Compromisso”, referidos no Artigo 4º , nos processos objetivando a ocupação dos imóveis
atualmente em trâmite perante a Administração Central, desde que, sejam atendidos os termos da
presente Deliberação.

Artigo 14 - A presente Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação,


revogando-se as disposições em contrário. (Proc. CEETEPS 588/97)

224
ANEXO I

TERMO DE PERMISSÃO DE USO DO IMÓVEL

IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL A SER PERMITIDO O USO: (situação, área,


características inclusive com registro patrimônio)

UNIDADE: ____________________________ PROCESSO __________/____

O Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, neste ato representado pelo Diretor da
Unidade de Ensino ___________________________________________, Sr.(a)
____________________________________, de conformidade com a competência delegada nos
termos do artigo 3º da Deliberação CEETEPS 9/97, autoriza o(a) Sr.(a)
______________________________, RG. ____________________, brasileiro(a), casado(a) ou
solteiro(a), (cargo ou função) do(a) _______________________ (órgão de lotação) a ocupar as
dependências de zeladoria da _____________________(nome da unidade), sito no Município,
devendo o mesmo obedecer as condições previstas na Deliberação 9/97.

No caso de infringir o “Termo de Compromisso” assumido, e nas situações previstas no artigo 8º


da Deliberação CEETEPS 9/97, fica a presente autorização cessada e revogada a Portaria de
Autorização, ficando o ocupante usuário obrigado a desocupar as dependências no prazo máximo
de 30 dias.

E por estarem de acordo com os termos e condições estabelecidas, assinam o presente instrumento,
em 3 (três) vias, de igual teor e forma na presença das testemunhas abaixo qualificadas, depois de
lido e achado conforme.

__________________________________(Município), de de 199

Diretor da ETE Ocupante/usuário


(nome/RG) (nome/RG)

Testemunhas:

1. Nome: 2. Nome:
RG: RG:
Função: Função:

225
ANEXO II

TERMO DE COMPROMISSO PARA OCUPAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS DE


ZELADORIA /97

UNIDADE _______________________________________ PROC. ________/_____

Aos __________ dias do mês de ____________ de 199___, nas dependências da (nome da


unidade), (endereço da unidade), município de __________________, perante o Sr.(a) Diretor da
(Unidade) ____________________________, conforme o artigo 4º da Deliberação CEETEPS
9/97, de 20/10/97, compareceu o Sr.(a)_________________________________, brasileiro(a),
(estado civil), (profissão), portador do RG. ______________________, adiante qualificado
COMPROMISSÁRIO, perante as testemunhas presentes e afirmou aceitar a indicação que lhe foi
feita para ocupar as dependências destinadas à zeladoria da unidade escolar, estando ciente do
inteiro teor da Deliberação CEETEPS 9/97, e de pleno acordo com as obrigações que lhe são
atinentes descritas nas cláusulas abaixo:

Cláusula Primeira - Constituem partes integrantes do presente instrumento a Deliberação


CEETEPS 9/97, a Portaria de Autorização de Uso baixada em ____________ e o Termo de
Permissão de Uso de Imóvel firmado pelo Compromissário em ____________

Cláusula Segunda - Deverá o Compromissário:

I - ocupar as dependências da zeladoria da escola mencionada no presente Termo, nela


residindo juntamente com sua família, bem como, manter em perfeita ordem e asseio suas
dependências e área adjacente.
II - colaborar, nos períodos em que não estiver em exercício do cargo ou função de
origem, com as atividades de zeladoria, tais como:

a) manter-se atento e vigilante durante os períodos escolares;


b) zelar pelo patrimônio e áreas adjacentes da unidade escolar, inclusive nos horários
extra-escolares e quando da realização de atividades comunitárias, evitando as incursões de
vândalos ou qualquer pessoa perniciosa;
c) adotar as providências cabíveis e legais em ocorrências verificadas no perímetro
escolar;
d) permanecer próximo ao local das atividades, nos horários escolares, quando a residência
se localizar distante do prédio escolar;
e) comunicar de imediato ao Diretor de Escola as ocorrências havidas em dias não letivos,
providenciando, conforme o caso, contato urgente com os organismos próprios;

III - manter o imóvel, salvo as deteriorações naturais ao uso e ao tempo, em perfeitas


condições de conservação e limpeza, efetuando os reparos necessários às suas próprias expensas,
salvo as obras diretamente relacionadas com a segurança para assim restituí-lo quando finda a
permissão.

IV - mensalmente o ocupante pagará despesas de consumo de água, energia elétrica, gás e


telefone (se houver) e mais uma importância equivalente a 1% (um por cento) do valor do imóvel,
a título de utilização e manutenção, limitada esta a 10% (dez por cento) dos seus vencimentos.

Cláusula Terceira - Ao Compromissário é vedado:

I - permitir a permanência na área interna do prédio escolar de pessoas estranhas à escola


ou outras que não sejam seus dependentes;

226
II - impedir a vistoria da habitação por ele ocupada, quando solicitado por quem de
direito;
III - ocupar quaisquer outras dependências do prédio escolar, além da residência lhe
destinada, sem expressa autorização do Diretor da Escola;
V - utilizar-se do material e do equipamento escolar, sem autorização expressa do Diretor
da Escola;
VI - manter animais no prédio ocupado sem autorização do Diretor da Escola;
VII - realizar reuniões de qualquer natureza, sem autorização expressa do Diretor da
Escola;
VIII - proceder modificações ou construções no prédio ou áreas adjacentes;
IX - dificultar qualquer atividade escolar por comodidade pessoal ou da família;
X - assumir atitude incompatível com o bom nome e o decoro da unidade escolar;
XI - dar ao imóvel destinação diversa da prevista no inciso I, da cláusula primeira, ceder
ou transferir o objeto desta autorização.

Cláusula Quarta - Este termo poderá ser alterado a qualquer tempo pelo CEETEPS, pelas
razões de interesse público ou conveniência administrativa, por simples comunicação ao
Compromissário.

Cláusula Quinta - A Portaria de Autorização de Uso do Imóvel será revogada,


independente de qualquer comunicação prévia, nos seguintes casos:

I - exoneração, transferência ou designação para outra unidade escolar;


II - a pedido do próprio servidor público;
III - aposentadoria;
IV - desídia habitual no cumprimento das obrigações enumeradas no termo de
compromisso apurada em sindicância;
V - quando, não sendo servidor da própria escola houver candidato pertencente a ela, que
atenda às exigências fixadas na Deliberação CEETEPS 09/97; e,
VI - por razões de interesse público ou conveniência administrativa.

Cláusula Sexta - Ocorrendo a revogação da Portaria de Autorização de Ocupação será o


Compromissário comunicado administrativamente para desocupar o imóvel no prazo trinta (30)
dias.
Parágrafo único - Não ocorrendo a desocupação estará caracterizado esbulho possessório,
sujeitando-se o Ocupante a reintegração de posse com pedido de liminar, renunciando desde já à
audiência prévia de justificação.

Cláusula Sétima - A ocupação permitida por este termo não gera direito a qualquer
indenização ou retenção por benfeitorias realizadas, mesmo que necessárias, as quais serão
incorporadas ao imóvel.

Cláusula Oitava - Da ocupação não advirá qualquer ônus ao CEETEPS ou ao Estado.

227
Por estarem de acordo em todos os seus termos e condições, é lavrado o presente
instrumento, em três (3) vias de igual teor, na presença das testemunhas abaixo qualificadas.

______________________________(Município), de de 199

________________________________________________
Diretor da Unidade

________________________________________________
Compromissário/Ocupante

TESTEMUNHAS:
__________________________________ __________________________
NOME NOME
RG. RG.
CARGO/FUNÇÃO CARGO/FUNÇÃO

ANEXO III
(Acrescentado pela Deliberação 6/99)

DECLARAÇÃO

Eu, ....................................................., RG ......................., Diretor (ou Professor) da


Unidade de Ensino ...................., DECLARO para todos os fins e efeitos de direito
que a ocupação do imóvel ...... (identificar o imóvel), da ETE ....................................,
a mim outorgada através da Permissão de Uso de Bem Público, remunerada mediante
o pagamento da importância de R$ ....................... (por extenso), que se constitui em
ato unilateral da Administração, discricionário e precário, conforme disciplinado na
Deliberação CEETEPS 09, de 20/10/97, a cujos termos me submeto
incondicionalmente, proporciona a mim a vantagem de facilitar a execução das
minhas funções, não possuindo tal moradia caráter remuneratório e, portanto, não
constituindo em salário utilidade ou implicando em qualquer alteração nas cláusulas
do contrato de trabalho que mantenho com o CEETEPS.

Local e data
Assinatura

228
Cria, como entidade autárquica, o Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo

DOE 06/10/1969

DECRETO-LEI DE 06 DE OUTUBRO DE 1969

Cria, como entidade autárquica, o Centro Estadual de Educação


Tecnológica de São Paulo e dá outras providências.

O Governador do Estado de São Paulo, no uso da atribuição que por força do Ato Complementar n.
47, de 07 de fevereiro de 1969, lhe confere o § 1º do artigo 2º do Ato Institucional n. 5, de 13 de
dezembro de 1968,
Decreta:

Artigo 1º - Fica criado o Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo, entidade
autárquica, com personalidade jurídica e patrimônio próprio, com sede e fôro na Capital.
§ 1º - A autarquia ora criada terá vinculação administrativa a Secretaria de Estado dos Negócios da
Educação e financeira à da Fazenda.
§ 2º - O Centro gozará inclusive no que se refere a seus bens, rendas e serviços, das regalias,
privilégios e isenções conferidos à Fazenda Estadual.
Artigo 2º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo tem por finalidade a
articulação, a realização e o desenvolvimento da educação tecnológica, nos graus de ensino médio e
superior, devendo para isso:
I - incentivar ou ministrar cursos de especialidades correspondentes às necessidades e características
dos mercados de trabalho nacional e regional, promovendo experiências e novas modalidades
educacionais, pedagógicas e didáticas, bem assim o seu entrosamento como o trabalho;
II - formar pessoal docente destinado ao ensino técnico, em seus vários ramos e graus, em
cooperação com as universidades e institutos isolados de ensino superior que mantenham cursos
correspondentes de graduação de professores; e
III - desenvolver outras atividades que possam contribuir para a consecução de seus objetivos.
§ 1º - Entre outras medidas que visem a articulação, a integração e ao desenvolvimento do ensino
técnico, o Centro promoverá ou realizará cursos, proporcionará estágios, e executará programas que,
nos variados setores das atividades produtivas, possibilitem aos trabalhadores, de qualquer idade
ensejo para o seu contínuo aperfeiçoamento profissional e o aprimoramento de sua formação
cultural, moral e cívica.
§ 2º - O Centro poderá celebrar convênios com as instituições de que trata o inciso II deste artigo,
visando a utilização comum de recursos humanos e materiais, destinados à educação tecnológica,
bem assim com entidades privadas, naquilo que se referir aos interesses recíprocos nesse mesmo
setor.
§ 3º - As atividades do Centro poderão incluir cursos experimentais, intermediários e outros
permitidos pela legislação em vigor, de acordo com as exigências da evolução da tecnologia.
Artigo 3º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo terá um Conselho
Deliberativo, constituído de 6 (seis) membros, designados pelo Governador, na forma da lei, pelo
prazo de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.
§ 1º - O Conselho se reunirá ordinariamente pelo menos uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que convocado pelo Secretário da Educação, por seu Presidente, ou pela maioria de seus
membros.
§ 2º - No ato de designação dos membros do Conselho será indicado o seu Presidente.
§ 3º - O Conselho de que trata este artigo terá caráter eminentemente especializado e será integrado
por pessoas de notória capacidade na matéria relacionada com os objetivos da entidade.
§ 4º - Os membros do Conselho farão jus à gratificação, por sessão a que comparecerem, na forma
que for estabelecida por decreto.

229
§ 5º - O Conselho deliberará com a presença da maioria de seus membros, cabendo ao Presidente,
além do seu, o voto de desempate.
Artigo 4º - Compete ao Conselho Deliberativo:
I - propor a estruturação dos cursos a serem ministrados, levando em conta sua adequação às
necessidades do mercado de trabalho;
II - aprovar propostas orçamentárias, planos de obras, projetos e aquisição de equipamentos;
III - aprovar contratos de serviços técnicos necessários ao Centro ou por ele prestados a terceiros;
IV - aprovar a contratação de pessoal docente e administrativo;
V - propor a reforma dos Estatutos;
VI - elaborar seu regimento interno; e
VII - praticar os demais atos previstos neste decreto-lei e no regulamento que for expedido.
Artigo 5º - O Conselho Deliberativo submeterá:
I - os planos relativos ao funcionamento de cursos experimentais de grau superior, ao Conselho
Federal de Educação;
II - os projetos relativos ao funcionamento de cursos experimentais de grau médio e de cursos
superiores correspondentes às profissões reguladas em lei, ao Conselho Estadual de Educação;
III - os estatutos e os regimentos sujeitos à aprovação da autoridade federal ou estadual competente,
na forma da legislação em vigor ao Secretário da Educação.
§ 1º - Os programas relativos a cursos comuns de grau médio serão submetidos pelo Conselho
Deliberativo à aprovação do Secretário da Educação.
§ 2º - Os cursos não correspondentes a profissões reguladas por lei poderão ser ministrados pelo
Centro, na forma do artigo 18 da Lei Federal n. 5.540, de 28 de novembro de 1968, mediante
proposta do Conselho Deliberativo e aprovação do Secretário da Educação.
Artigo 6º - O Centro será dirigido por um Superintendente, designado pelo Governador.
§ 1º - A escolha do Superintendente deverá recair em pessoa possuidora de habilitação profissional
de nível universitário e de reconhecida capacidade em matéria de administração de empresas ou de
entidades públicas.
§ 2º - A competência, as atribuições e a remuneração do Superintendente serão fixadas em
regulamento.
Artigo 7º - O Centro contratará, por prazo determinado, na forma da legislação trabalhista um
Diretor de Ensino, com atribuições e salário estabelecidos por decreto.
Artigo 8º - Constituem receita do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo:
I - subvenção anual do Governo do Estado, sob a forma de dotações orçamentárias e créditos
adicionais;
II - contribuições dos Governos da União, dos Estados, dos Municípios, de Autarquias e de
Sociedades de que o Poder Público participe como acionista;
III - contribuições, financiamentos e doações de entidades públicas ou empresas privadas, nacionais,
estrangeiras ou internacionais;
IV - rendas provenientes de serviços prestados a terceiros;
V - rendimentos de quaisquer outras modalidades.
Artigo 9º - A organização administrativa do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São
Paulo será objeto de regulamento.
Artigo 10 - O regime de trabalho do pessoal docente e auxiliar do magistério será o da legislação
trabalhista e o do pessoal técnico e administrativo o regime autárquico, na forma a ser estabelecida
em Estatuto. (Redação dada pela Lei 4.672, de 04/09/85)
Parágrafo único - O Estatuto de que trata o "caput" deste artigo será proposto pelo Conselho
Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" e fixado pelo Reitor da
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", após prévia aprovação do seu Conselho
Universitário. (Redação dada pela Lei 4.672, de 04/09/85)
Artigo 11 - O regulamento do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo será
submetido pelo Conselho Deliberativo à aprovação do Governador, por intermédio do Secretário da
Educação, dentro de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de sua constituição.
Artigo 12 - Compete ao primeiro Conselho Deliberativo, designado pelo Governador, propor todas
as medidas que se tornarem necessárias à instalação e ao funcionamento do Centro Estadual de

230
Educação Tecnológica de São Paulo e tomar diretamente as que independam de atos de competência
de outras autoridades.
Artigo 13 - Fica aberto na Secretaria da Fazenda, à mesma Secretaria, crédito especial até o limite
de NCr$100.000,00 (cem mil cruzeiros novos) destinado a atender aos encargos decorrentes da
execução deste decreto-lei.
Parágrafo único - O crédito de que trata este artigo será coberto com a redução da dotação
consignada no Código Local 102 - Serviço em Regime de Programação Especial - Elemento 4.1.2.0
do orçamento vigente.
Artigo 14 - Este decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 6 de outubro de 1969

ROBERTO COSTA DE ABREU SODRÉ

Luis Arrôbas Martins, Secretário da Fazenda


Antônio Barros de Ulhôa Cintra, Secretário da Educação
Dilson Domingos Funaro, Secretário de Economia e Planejamento

Publicado na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 6 de outubro de 1969.


Nelson Petersen da Costa, Diretor Administrativo, Substituto.

231
Dá denominação ao Centro Estadual de Educação Tecnológica

DOE 11-04-1973

Decreto 1.418, de 10 de abril de 1973

Dá denominação ao Centro Estadual de Educação Tecnológica e


altera a constituição de seus cursos.

Laudo Natel, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições,

Decreta:

Artigo 1º - Constituem-se em Faculdade, com a denominação de Faculdade de Tecnologia


de São Paulo, conforme Parecer 681/72, aprovado pelo Egrégio Conselho Estadual de Educação,
em 22 de maio de 1972, os cursos superiores existentes no Centro Estadual de Educação
Tecnológica de São Paulo.

Artigo 2º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo, autarquia


educacional criada pelo Decreto-lei de 6 de outubro de 1969, passa a denominar-se Centro
Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza".

Parágrafo único - O Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" será a


entidade mantenedora da Faculdade de Tecnologia de São Paulo, a que alude o artigo anterior, da
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, na forma prevista no Decreto nº 52.803, de 22 de setembro
de 1971, e dos demais cursos que, na forma prevista no artigo 2º do Decreto-lei de 6 de outubro de
1969, for autorizado a instalar.

Artigo 3º - Este decreto entrará em vigor na data da sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 10 de abril de 1973

Laudo Natel
Esther de Figueiredo Ferraz, Secretária da Educação

Publidado na Casa Civil, aos 10 de abril de 1973.


Maria Angélica Galiazzi - Responsável pelo S.N.A.

232
Cria a Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho

DOE 30-01-1976

Lei Nº 952, de 30 de janeiro de 1976.

Cria a Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" e dá providências correlatas

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:


Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Fica criada, nos termos do artigo 2º da Lei federal nº 5.540, de 28 de novembro de
1968, a Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", como entidade autárquica de
regime especial.
Parágrafo único - A Universidade de que trata este artigo tem como sede e foro o distrito de Ilha
Solteira, Município de Pereira Barreto.
Artigo 2º - A Universidade implantará "Campus" universitário em Ilha Solteira, onde se
desenvolverão cursos que visem a atender às necessidades regionais.
Parágrafo único - Para os fins deste artigo fica a Universidade autorizada a celebrar convênio com
a Centrais Elétricas de São Paulo S.A. - CESP, visando à transferência, para o seu patrimônio, dos
bens pertencentes a essa sociedade, localizados em Ilha Solteira e destinados à sua instalação.
Artigo 3º - Ficam incorporados a Universidade, como unidades universitárias, os seguintes
institutos isolados de ensino superior:
I - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara;
II - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis;
III - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca;
IV - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília;
V - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente;
VI - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro;
VII - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Jos do Rio Preto;
VIII - Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara;
IX - Faculdade de Odontologia de Araçatuba;
X - Faculdade de Odontologia de São Jos dos Campos;
XI - Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu;
XII - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá;
XIII - Faculdade de medicina Veterinária e Agronomia de Jaboticabal.
Parágrafo único - Os institutos isolados de que trata este artigo perdem a personalidade jurídica de
autarquia de regime especial que lhes foi conferida pelo Decreto-lei nº 191, de 30 de janeiro de
1970.
Artigo 4º - A Universidade será constituída de órgãos centrais e de unidades universitárias.
Artigo 5º - São órgãos centrais da Universidade:
I - Conselho Universitário;
II - Reitoria.
Artigo 6º - Ao Conselho Universitário, cuja constituição será fixada em Estatutos, caberá, além de
outras que lhe forem conferidas, as seguintes atribuições:
I - exercer a administração superior e traçar as diretrizes da Universidade;
II - definir as diretrizes básicas do ensino e promover a sua execução;
III - propor emendas aos Estatutos e ao Regimento Geral da Universidade e aprovar os regimentos
das unidades universitárias;
IV - organizar as listas para escolha do Reitor e do vice-Reitor;
V - aprovar a distribuição orçamentária da Universidade;
VI - aprovar os Estatutos do pessoal docente, técnico e administrativo da Universidade;
VII - aprovar as tabelas, taxas e emolumentos a serem cobrados pela expedição de documentos e

233
prestação de serviços; e
VIII - decidir os casos omissos na legislação em vigor e de interesse da Universidade, fixando,
quando for o caso, critérios e normas para as unidades universitárias.
§ 1º - A representação estudantil no Conselho Universitário compor-se-á de um quinto dos
Membros do Colegiado.
§ 2º - Vetado.
Artigo 7º - A Reitora, órgão executivo encarregado de superintender todas as unidades
universitárias, e exercida pelo Reitor, substituído, em suas faltas e impedimentos, pelo Vice-
Reitor.
§ 1º - O Reitor e o vice-Reitor serão nomeados pelo governador com mandato de 4 anos, vedada a
recondução consecutiva, escolhidos entre os indicados em listas tríplices apresentadas pelo
Conselho Universitário.
§ 2º - Somente professores titulares poderão ser indicados para compor as listas tríplices.
§ 3º - O Reitor e o Vice-Reitor receberão, a título de gratificação, quantia a ser fixada pelo
conselho Universitário, a qual não poderá exceder a recebida pelos reitores e Vice-Reitores das
demais Universidades Estaduais.
Artigo 8º - A organização da Universidade e as atribuições de seus órgãos administrativos serão
fixados em seus Estatutos e no seu Regimento Geral.
Artigo 9º - Os Estatutos e o Regimento Geral serão propostos pelo Conselho Universitário,
aprovados pelo Conselho Estadual de Educação e baixados mediante decreto.
Artigo 10 - Constituirão patrimônio da Universidade os bens, direitos e outros valores
pertencentes à coordenadoria do Ensino Superior da Secretaria da Educação e às unidades
universitárias a que se refere o artigo 3º, ou por elas utilizados, bem como outros que lhe forem
destinados ou que venham a ser adquiridos.
Parágrafo único - Para efeito de registro e contabilização, os bens, direitos e valores a que se refere
este artigo serão arrolados por comissão constituída por ato do governador e integrada por
representantes da Secretaria da Fazenda, da Secretaria da Educação e da própria Universidade.
Artigo 11 - Constituem receita da Universidade:
I - dotação anual do Governo do Estado consignada em seu orçamento;
II - dotações que lhe forem atribuídas nos orçamentos da União, dos Municípios e de outros
Estados;
III - subvenções e doações;
IV - renda de aplicação de bens e de valores patrimoniais;
V - emolumentos, taxas e contribuições escolares;
VI - retribuição por serviços prestados; e
VII - rendas eventuais.
Artigo 12 - A alienação dos bens patrimoniais da Universidade dependerá do voto favorável da
maioria do Conselho Universitário, observado o disposto no inciso IV do artigo 3º do Decreto-lei
Complementar nº 7, de 6 de novembro de 1969
Artigo 13 - As doações e os legados, quando condicionados ao preenchimento de exigências, só
poderão ser aceitos mediante voto favorável da maioria dos membros do Conselho Universitário.
Artigo 14 - A Faculdade de Música <Maestro Julião>, criada pela Lei nº 236, de 10 de junho de
1974, como autarquia de regime especial, com sede foro no Município de São Bernardo do
Campo, passa a funcionar agregada Universidade.
§ 1º - Após o reconhecimento da Faculdade de que trata este artigo, nos termos da legislação
pertinente, será ela integrada à Universidade, perdendo a personalidade jurídica que lhe foi
conferida e passará a constituir unidade universitária.
§ 2º - Os Estatutos e o Regimento Geral da Universidade disporão sobre a agregação da Faculdade
e o respectivo funcionamento at a sua integração.
Artigo 15 - O Centro Estadual de Educação Tecnológica <Paula Souza>, criado por Decreto-lei de
6 de outubro de 1969, fica transformado em autarquia de regime especial, associada a
Universidade.
§ 1º - Para os efeitos do disposto no artigo 4º do Decreto-lei Complementar nº 7, de 6 de novembro
de 1969, o Centro Estadual de Educação Tecnológica <Paula Souza> vincula-se à Universidade.

234
§ 2º - A Faculdade de Tecnologia de São Paulo e a Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, criadas,
respectivamente, pelo Decreto nº 1.418, de 10 de abril de 1973 e pelo Decreto-lei nº 243, de 20 de
maio de 1970, serão Unidades de Ensino do Centro Estadual de Educação Tecnológica <Paula
Souza>.
§ 3º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica, <Paula Souza> proporá a sua organização, a
ser definida nos Estatutos da Universidade.
§ 4º - O Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica <Paula Souza> será aprovado
por decreto.
§ 5º - Aplicam-se à autarquia de que trata este artigo as disposições dos artigos 12 e 13.
Artigo 16 - Será definido em decreto o regime jurídico aplicável ao pessoal docente, técnico e
administrativo da Universidade.
Artigo 17 - A Universidade Estadual Paulista <Julio de Mesquita Filho> gozará dos privilégios
regalias e insenções próprias da Fazenda Estadual.
Artigo 18 - Fica o Poder Executivo autorizado a transferir, para a Universidade, as dotações
orçamentárias atribuídas à Coordenadoria do Ensino Superior da Secretaria da Educação e aos
institutos isolados de ensino superior do Estado.
Artigo 19 - Esta lei e suas Disposições Transitórias entrarão em vigor na data de sua publicação.
Disposições Transitórias
Artigo 1º - At que sejam criadas as condições necessárias para o seu funcionamento no distrito de
Ilha Solteira, Município de Pereira Barreto, a Universidade criada por esta lei terá como sede e
foro o Município de São Paulo.
Artigo 2º - Enquanto não for constituído o Conselho Universitário de que trata o artigo 6º, suas
atribuições serão exercidas por um Conselho Provisório, integrado por todos os diretores das
unidades universitárias, pelos dirigentes das autarquias a que se referem os artigos 14 e 15 e por
representantes do corpo discente estes na proporção de um quinto do colegiado.
§ 1º - Compete ao Conselho Provisório elaborar e encaminhar as listas tríplices, para efeito de
primeira nomeação de Reitor e Vice-Reitor da Universidade, observados os termos do artigo 7º e
seus parágrafos.
§ 2º - O reitor e Vice-Reitor, uma vez nomeados, passarão a integrar o Conselho Provisório.
§ 3º - Cabe ao Presidente do Conselho Estadual de Educação responder pelo expediente da
Reitoria da Universidade at a nomeação do Reitor, devendo, no prazo de 15 dias contados da data
da publicação desta lei, convocar o Conselho Provisório para a elaboração da lista tríplice a ser
submetida ao Governador.
Artigo 3º - Enquanto não forem editados os Estatutos e o Regimento geral, a Universidade refer-
se-á pela legislação atualmente aplicável aos institutos isolados do ensino superior do Estado.
Parágrafo único - Nos casos omissos aplicar-se-á o disposto nos Estatutos e no Regimento Geral
da Universidade de São Paulo.
Artigo 4º - At que seja fixada a organização administrativa da Universidade a Reitoria terá a
seguinte estrutura:
I - Gabinete do Reitor, com uma Seção de Comunicações Administrativas;
II - Divisão de Estudos e Pesquisas, com:
a) 3 (três) Equipes Técnicas;
b) Seção de documentação, com Setor de Dados Estatísticos e Divulgação;
III - Divisão de Administração, com:
a) Seção de Pessoal;
b) Seção de Finanças;
c) Seção de Atividades complementares, com Setor de Material e Patrimônio e Setor de Zeladoria.
Parágrafo único - As atribuições das unidades previstas neste artigo e as competências dos
respectivos dirigentes serão fixadas pelo Conselho Provisório mediante portaria do Reitor.
Artigo 5º - As unidades de que trata o artigo 3º desta lei, bem como as autarquias referidas nos
artigos 14 e 15, continuarão a funcionar de acordo com as suas respectivas estruturas
administrativas, at que sejam efetivadas as providências a que se refere o artigo anterior.
Artigo 6º - Fica extinto o Instituto Pedagógico do Ensino Industrial, criado pela Lei nº 3959, de 24
de julho de 1957, modificada pela Lei nº 6.052, de 3 de fevereiro de 1961.

235
Artigo 7º - Enquanto não for estabelecido regime jurídico único, aplica-se, aos servidores técnicos
e administrativos da Universidade, a legislação trabalhista.
Artigo 8º - Vetado.
§ 1º - Vetado.
§ 2º - Vetado.
§ 3º - Vetado.
Artigo 9º - O atual pessoal técnico e administrativo da Coordenadoria do Ensino superior da
Secretaria da Educação, qualquer que seja o seu regime jurídico, optará, no prazo de 60 dias a
contar da publicação desta lei, pela permanência na Secretaria da Educação ou pelo
enquadramento na Universidade.
§ 1º - Os servidores efetivos, estáveis e extranumerários da Coordenadoria do Ensino Superior da
Secretaria da Educação, que optarem pelo enquadramento na Universidade, continuarão sujeitos ao
regime jurídico que lhes e próprio.
§ 2º - Os servidores admitidos em caráter temporário, no regime instituído pela Lei nº 500, de 13
de novembro de 1974, e os contratados no regime da legislação trabalhista, que optaram pela
Universidade, ficarão sujeitos ao regime estabelecido no artigo 7º destas Disposições Transitórias.
§ 3º - Os servidores que optarem pela permanência na Secretaria da Educação continuarão sujeitos
ao regime jurídica que lhes próprio e serão redistribuídos em órgãos dessa Secretaria de Estado por
ato do titular da Pasta.
Artigo 10 - Os cargos em comissão atualmente lotados na Coordenadoria do Ensino Superior da
Secretaria da Educação e os de provimento efetivo, cujos titulares optarem pela Universidade,
ficam relotados na Reitoria da Universidade.
Artigo 11 - At que sejam criados e providos os cargos técnicos e administrativos do Quadro da
Universidade poderão ser designados, mediante ato do Reitor, servidores para o exercício de
funções de encarregatura, chefia e direção de unidades existentes por força de lei ou de decreto.
§ 1º - Os servidores designados na forma deste artigo farão jus a uma gratificação pro labore,
arbitrada por ato do Reitor, correspondente à diferença entre o valor padrão do seu cargo ou
função e o do padrão do cargo de encarregatura, chefia ou direção, cabível na unidade, acrescido
da gratificação correspondente ao regime especial de trabalho.
§ 2º - O recebimento do pro labore de que trata o parágrafo anterior implica no efetivo exercício da
função, cessando automaticamente se o servidor deixar de exercê-la, salvo nos casos de férias,
nojo, gala, faltas abonadas, licença para tratamento de saúde e licença especial para gestante.
Artigo 12 - A reitoria da Universidade providenciará os estudos necessários de maneira a
uniformizar o regime jurídico a todo o pessoal docente, técnico e administrativo da Universidade.

Palácio dos Bandeirantes, 30 de janeiro de 1976


PAULO EGYDIO MARTINS
Nelson Gomes Teixeira, Secretário da Fazenda
Jos Bonifácio Coutinho Nogueira, Secretário da Educação
Jorge Wilheim, Secretário de Economia e Planejamento
Francisco Henrique Fernando de Barros, Secretário de Obras e do Meio Ambiente
Luís Arrobas Martins, Secretário de Estado - Chefe da Casa Civil
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 30 de janeiro de 1976.
Nelson Petersen da Costa, Diretor Administrativo - Substituto

VETOS DA LEI Nº 952, de 30 de janeiro de 1976.


Dispõe sobre a criação da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” e dá outras
providências Partes vetadas pelo Governador do Estado e mantidas pela Assembléia Legislativa,
do projeto que se transformou na Lei nº 952, de 30 de janeiro de 197 6 que dispõe sobre a criação
da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e dá outras providências.A
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo decreta e eu, Leonel Júlio, a qualidade de seu
Presidente, promulgo, nos termos do § 4º do artigo 26 da Constituição do Estado (Emenda
Constitucional nº 2, de 30 de outubro de 1969), os seguintes dispositivos da lei nº 952, de 30 de
janeiro de 1976 da qual passam a fazer parte integrante:

236
Artigo 6º.
§ 2º - Os quadros do pessoal docente, tanto permanente como especial, serão organizados pelo
Conselho Universitário, obedecidas as normas da legislação em vigor.
Disposições Transitórias
Artigo 8º - O atual pessoal docente dos Institutos mencionados nos artigos 3º, 14 e 15 será
organizado em quadro de pessoal permanente e em quadro especial.
§ 1º - O quadro do pessoal permanente será provido mediante concurso público de títulos e provas
nos termos da lei e será constituído da ampliação do número de docentes existentes nos quadros
especiais ou da vacância nestes.
§ 2º - O quadro especial fica constituído dos atuais docentes efetivos, estáveis contratados
extranumerários e contratados em regime da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 3º - O quadro a que se refere o § 2º será progressivamente extinto na vacância em decorrência de
aposentadoria, morte ou por rescisão contratual do docente do quadro especial.
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, 20 de abril de 1976
LEONEL JÚLIO, Presidente
Publicada na Secretaria da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 20 de abril de
1976.
Ary de Oliveira Santos, Diretor Geral Substituto.

237
Servidores do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”
DOE 30-08-1978

Decreto Nº 12.177, de 29 de agosto de 1978

Dispõe sobre a aplicação da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, aos servidores do
Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”

PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas


atribuições legais e com fundamento no artigo 214 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de
1978,
Decreta:
Artigo 1.º – As disposições da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, aplicam-se no
que couber aos servidores do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”.
Artigo 2.º – O enquadramento das funções-atividades do Quadro do Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza” na escala de vencimentos, bem como a amplitude e a velocidade
evolutiva correspondentes, fica estabelecido de conformidade com o Anexo I que faz parte
integrante deste decreto.
Artigo 3.º – Serão transformados, na forma indicada nos Anexos II e III, que fazem parte
integrante deste decreto, as funções-atividades dos servidores que se encontravam,
respectivamente em uma das situações previstas nos artigos 12 e 14 das Disposições Transitórias
da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978.
Artigo 4.º – Os prazos fixados no § 1.º do artigo 11, § 1.º do artigo 12 §§ 2.º e 3.º do artigo 14, §
2.º do artigo 51,e nos artigos 54, 55 e 56, todos das Disposições Transitórias da Lei Complementar
nº 180, de 12 de maio de 1978, serão contados, para os servidores do Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza”, a partir da data da publicação deste decreto.
Artigo 5.º – As despesas decorrentes da execução deste decreto correrão por conta das dotações
consignadas no Orçamento-Programa vigente da Autarquia, suplementadas, se necessário, nos
termos do artigo 7.º da Lei nº 1.491, de 13 de dezembro de 1977.
Artigo 6.º – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1.º
de março de 1978, revogadas as disposições gerais ou especiais que disponham sobre a matéria
disciplinada neste decreto.

Palácio dos Bandeirantes, 29 de agosto de 1978.


PAULO EGYDIO MARTINS
Jos Bonifácio Coutinho Nogueira, Secretário da Educação
Fernando Milliet de Oliveira, Secretário da Administração
Publicado na Secretaria do Governo, aos 29 de agosto de 1978.
Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos Oficiais.

ANEXOS DISPONÍVEIS NA IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO.


INFORMAÇÕES PELO TELEFONE (0 xx 11 6099-9581 - REPROGRAFIA)

238
Aprova o Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza"

DOE 20-05-1981

DECRETO Nº 17.027, DE 19 DE MAIO DE 1981

Aprova o Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza"

PAULO SALIM MALUF, GOVERNADOR DO ESTADO SÃO PAULO, no uso


de suas atribuições legais e tendo em vista os Pareceres nº 14/80 e 12/81 do Conselho
Universitário, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", aprovados em 17 de
junho de 1980 e em 12 de março de 1981, respectivamente,

Decreta:

Artigo 1º - Fica aprovado o Regimento do Centro Estadual de Educação


Tecnológica "Paula Souza", anexo a este decreto.

Artigo 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário, especialmente o Decreto de 4 de março de 1970, que
aprovou o Regulamento do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo.

Palácio dos Bandeirantes, 19 de maio de 1981.

PAULO SALIM MALUF

Calim Eid, Secretário Chefe da Casa Civil

Publicado na Casa Civil, aos 19 de maio de 1981.

Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos Oficiais.


___________

REGIMENTO DO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA


"PAULA SOUZA"

TÍTULO I

Da Natureza e Fins do CEETEPS

Artigo 1º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" -


CEETEPS, criado pelo Decreto-lei de 6 de outubro de 1969, como entidade autárquica, com sede e
foro na Capital do Estado, investido de personalidade jurídica, com patrimônio próprio e
autonomia administrativa financeira, didática e disciplinar, na forma da legislação de ensino do
país, e transformado em Autarquia de Regime Especial associada à Universidade Estadual Paulista
"Júlio de Mesquita Filho". pela Lei nº 952 de 30 de janeiro de 1976, reger-se-á pelas normas deste
Regimento e as que couberem do Estatuto e do Regimento Geral da UNESP.
Parágrafo único - O CEETEPS gozará, inclusive no que se refere a seus bens,
rendas e serviços, das regalias, privilégios e isenções conferidas à Fazenda Estadual.

239
Artigo 2º - Constituem-se em Unidades de Ensino do CEETEPS a Faculdade de
Tecnologia de São Paulo e a Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, criadas, respectivamente, pelo
Decreto nº 1.418. de 10 de abril de 1973, e pelo Decreto lei nº 243, de 20 de maio de 1970.

Alterado pelos Decretos abaixo relacionados, que dispõem sobre a criação das
seguintes Unidades de Ensino:

25.850/86 - FATEC. Americana

26.150/86 - FATEC. Baixada Santista

(extensão Praia Grande)

31.255/90 e 39.471/94 - FATEC. Jahu

` 35.236/92 - FATEC. FATEC. Taquaritinga

39.267/94 - FATEC. Guaratinguetá

39.268/94 - FATEC. Franca

39.326/94 - FATEC. Indaiatuba

39.693/94 - FATEC. Botucatu

42.605/97 - FATEC. Ourinhos

46.524/02 – FATEC. Zona Leste

46.929/02 – FATEC. Jundiaí

46.930/02 – FATEC. Mauá

48.433/04 - FATEC. Garça

48.434/04 - FATEC. Mococa

48.435/04 - FATEC. São José do Rio Preto

Parágrafo único - Outros estabelecimentos de ensino ou pesquisa poderão ser criados junto
ao CEETEPS.

Artigo 3º - O CEETEPS tem por finalidade a articulação, a realização e o


desenvolvimento da educação tecnológica, nos 2º e 3º graus.

Artigo 4º - Além de outras atividades que possam contribuir para a consecução de


seus objetivos, compete ao CEETEPS:
I - ministrar cursos conducentes à formação de Tecnólogos;
II - formar pessoal docente destinado ao ensino nos cursos de formação de
Tecnólogos e do ensino profissionalizante em seus vários ramos, graus e ciclos;
III - realizar e promover cursos de graduação, pós-graduação, estágios e
programas, nos variados setores das atividades produtivas, que possibilitem ensejo para o contínuo
aperfeiçoamento profissional e aprimoramento da formação técnica, cultural, moral e cívica.

TÍTULO II

Da Administração

240
CAPÍTULO I

Da Organização do CEETEPS

Artigo 5º - O CEETEPS tem a seguinte organização:


I - Conselho Deliberativo;
II - Diretoria;
III - Unidades de Ensino.

CAPÍTULO II

Do Conselho Deliberativo

Artigo 6º - O CEETEPS terá Conselho Deliberativo de caráter eminentemente


especializado, integrado por pessoas de notória capacidade na sua área de atuação.
§ 1º - O Conselho Deliberativo contará com 6 (seis) membros entre os quais se
inclui o Diretor Superintendente, com direito a voz e voto.
§ 2º - O Conselho Deliberativo será constituído por representantes das áreas
econômicas primária, secundária e terciária, e por professores universitários das respectivas áreas,
sendo pelo menos um deles especializado no ensino tecnológico.
§ 3º - Os membros do Conselho Deliberativo, com exceção do Diretor
Superintendente, serão nomeados pelo Reitor, mediante prévia aprovação do Conselho
Universitário, com mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução consecutiva.
§ 4º - No ato de designação dos membros do Conselho será indicado, pelo Reitor,
o seu Presidente.
§ 5º - Participarão das reuniões, com direito a voz e sem direito a voto, o Vice-
Diretor Superintendente e os Diretores das Unidades de Ensino, salvo nos casos previstos no
inciso I do artigo 14.

Artigo 7º - O Conselho se reunirá ordinariamente pelo menos uma vez por mês e,
extraordinariamente, sempre que convocado com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)
horas, pelo Reitor da UNESP, por seu Presidente, ou pela maioria de seus membros.
§ 1º - Os membros do Conselho farão jús à gratificação, por sessão a que
comparecerem, na forma estabelecida pela legislação vigente, até o limite de 6 por mês.
§ 2º - O Conselho deliberará com a presença da maioria de seus membros,
cabendo ao Presidente, além do seu, o voto de desempate.
§ 3º - O Conselho Deliberativo expedirá seu regimento interno.

Artigo 8º - Ao Conselho Deliberativo compete:


I - exercer, como órgão normativo e deliberativo, a jurisdição superior do
CEETEPS;
II - elaborar seu regimento interno;
III - propor alterações no Regimento do CEETEPS;
IV - aprovar o Regimento de cada Unidade de Ensino;
V - propor ou determinar medidas para garantir e aprimorar a política educacional
do CEETPS dentro de suas finalidades estipuladas na legislação;
VI - aprovar convênios com instituições;
VII - aprovar a contratação de pessoal docente e técnico administrativo;
VIII - propor a instalação e supressão de cursos, ouvida a Congregação da
Unidade de Ensino;
IX - aprovar a suspensão de cursos, ouvida a Congregação da Unidade de Ensino;
X - deliberar sobre proposta de alienação, cessão e arrendamento de bens imóveis;
XI - fixar normas sobre a aceitação de doações e legados;
XII - fixar normas para o afastamento de pessoal docente e técnico administrativo;
XIII - aprovar planos para o desenvolvimento do CEETEPS;
XIV - aprovar as propostas orçamentárias;

241
XV - deliberar sobre o relatório e a prestação de contas do Diretor
Superintendente;
XVI - propor ou determinar as medidas necessárias ao bom funcionamento do
CEETEPS;
XVII - resolver, em grau de recurso, questões relativas às atividades do
CEETEPS;
XVIII - resolver casos omissos.

CAPÍTULO III

Da Diretoria

Artigo 9º - A Diretoria e o órgão superior que coordena, supervisiona e dirige


todas as atividades do CEETEPS e será exercida pelo Diretor Superintendente e, na sua falta, pelo
Vice-Diretor Superintendente.

Artigo 10 - A Diretoria do CEETEPS terá como órgãos auxiliares:


I - Gabinete;
II - Procuradoria Jurídica;
III - Assessoria de Planejamento e Coordenação Pedagógica;
IV - Divisão de Administração;
V - Centro de Processamento de Dados;
VI - Biblioteca Central.
Parágrafo único - A constituição. a organização e as atribuições dos órgãos
mencionados neste artigo serão objeto de regulamentação aprovada pelo Conselho Deliberativo do
CEETEPS.

Artigo 11 - O Diretor Superintendente e o Vice-Diretor Superintendente serão


nomeados pelo Governador, com base em listas tríplices uma para cada função, propostas pelo
Reitor, ouvido o Conselho Deliberativo do CEETPS. (Redação dada pelo Decreto 43.064/98 e
Portaria CEETPS 109/98.)

§ 1º - As listas referidas no caput deste artigo serão elaboradas até um mês antes
do término dos mandatos.
§ 2º Os mandatos do Diretor Superintendente e do Vice-Diretor Superintendente
serão coincidentes e com duração de 4 anos, permitida uma única recondução.
§ 3º - No caso de vacância do cargo de Diretor Superintendente, haverá nova
escolha e nomeação, no prazo de 60 dias.

Artigo 12 - O Diretor Superintendente, responsável pela realização dos objetivos


do CEETEPS, exerce a administração superior, competindo-lhe:
I - representar o CEETEPS judicial e extrajudicialmente em relação aos poderes
públicos e aos particulares;
II - assegurar a execução das diretrizes do Conselho Deliberativo e dos planos,
programas e projetos adotados;
III- convocar reunião conjunta das Congregações das Unidades de Ensino, a qual
presidirá;
IV - organizar a proposta orçamentária e os planos de trabalho, anuais e
plurianuais, submetendo-os ao Conselho Deliberativo;
V - executar o orçamento;
VI - apresentar, anualmente, ao Conselho Deliberativo, o relatório das atividades
do CEETEPS, propondo medidas necessárias a sua maior eficiência;
VII - encaminhar ao Conselho Deliberativo os projetos de regimentos;
VIII - propor ao Conselho Deliberativo, ouvida a Congregação da Unidade de
Ensino respectiva, a criação, a suspensão e a extinção de cursos de graduação;
IX - admitir, promover, punir, elogiar e dispensar o pessoal do CEETEPS e
supervisionar a disciplina;

242
X - delegar poderes e praticar todos os demais atos de direção, coordenação e
controle, necessários à boa administração do CEETEPS;
XI - propor ao Conselho Deliberativo planos de cursos de especialização e
aperfeiçoamento;
XII - decidir sobre a incorporação e a alienação de bens móveis.

Artigo 13 - O Diretor Superintendente será substituído, em caso de férias, faltas ou


impedimentos, pelo Vice-Diretor Superintendente, segundo atribuições específicas definidas neste
Regimento.
Parágrafo único - As férias do Diretor Superintendente serão autorizadas pelo
Presidente do Conselho Deliberativo.

Artigo 14 - Ao Vice-Diretor Superintendente compete:


I - exercer as atribuições do Diretor Superintendente, quando o substituir;
II- desempenhar funções por delegação do Diretor Superintendente;
III - assessorar o Diretor Superintendente no exercício de suas funções.

CAPÍTULO IV

Das Unidades de Ensino

Artigo 15 - As Unidades de Ensino são as entidades locais destinadas à efetivação


da política educacional do CEETEPS.

Artigo 16 - Compõem as Unidades de Ensino:


I - Congregação;
II - Diretoria;
III - Departamentos.
Parágrafo único - A constituição, a organização e as atribuições dos órgãos
mencionados neste artigo serão estabelecidas neste Regimento e nos Regimentos respectivos.

Artigo 17 - As Unidades de Ensino do CEETEPS obedecerão às normas de


administração fixadas nos Regimentos respectivos.

SEÇÃO I

Da Congregação

Artigo 18 - A Congregação é o órgão de supervisão do ensino, da pesquisa e da


extensão de serviços à comunidade da unidade de Ensino, obedecidas as diretrizes gerais da
política educacional do CEETEPS, e tem a seguinte constituição:
I - o Diretor, seu Presidente nato;
II - o Vice-Diretor;
III - os Chefes de Departamento:
IV - cinco Professores Plenos;
V - três Professores Associados:
VI - dois Professores Assistentes;
VII - um Professor Auxiliar;
VIII - representação discente;

§ 1º - Os representantes de que tratam os incisos IV a VIII serão eleitos por seus


pares, não podendo ser eleito, na mesma categoria docente, mais de um representante por
Departamento.
§ 2º - A duração do mandato das representações correspondentes aos incisos IV a
VII será de dois anos.
§ 3º - A duração do mandato da representação discente será de um ano.

243
§ 4º - Nas eleições de que trata o § 1º deste artigo serão escolhidos também os
suplentes dos referidos representantes.
§ 5º - Os representantes mencionados nos incisos IV a VIII deste artigo perderão
seu mandato se faltarem a duas sessões consecutivas ou a quatro alternadas, por ano de mandato,
sem motivo considerado justo pela congregação.
§ 6º - A Congregação se reunirá, ordinariamente, no mínimo, a cada 2(dois) meses
e, extraordinariamente, quando convocada por seu Presidente ou pela maioria da totalidade de seus
membros.

Artigo 19 - Cabe à Congregação:


I - elaborar e propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência, o
Regimento da Unidade de Ensino, ou as modificações deste, aprovadas pela maioria absoluta de
seus membros;
II - propor ao Conselho Deliberativo através da Superintendência:
a) criação, suspensão, ou extinção de cursos;
b) criação, transformação, ou extinção de Departamentos e de Departamentos e de
Disciplinas;
c) concessão de prêmios, dignidades e grau de qualificação profissional;
d) alterações de ementas ou cargas horárias das disciplinas;
III - propor à Superintendência:
a) contratação de docentes;
b) pena de demissão ou de suspensão aos membros do corpo docente;
c) realização de cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização;
IV - apreciar os projetos de criação ou extinção de cursos de graduação, sempre
que sejam destinados ou pertençam à Unidade de Ensino;
V - coordenar os planos de ensino dos Departamentos;
VI - aprovar as indicações de professores para a realização de cursos especiais;
VII - designar os membros da Comissão de Professores para julgamentos dos
candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional;
VIII - aprovar os pareceres da Comissão de Professores para Julgamento dos
candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional;
IX - aprovar normas para assuntos da vida acadêmica;
X - julgar da equivalência de programas para fins de revalidação de diplomas e
transferência de alunos, ouvidos os Departamentos competentes;
XI - reconhecer o Diretório Acadêmico da Unidade, homologar seu Regimento e
deliberar sobre sua prestação de contas.
XII - resolver, em grau de recurso, os casos de sua competência que lhe forem
submetidos;
XIII - apreciar o relatório anual da Unidade, apresentado pelo Diretor;
XIV - manifestar-se sobre assuntos que sejam submetidos a sua apreciação por
órgãos superiores;
XV - dar parecer sobre matéria que lhe for encaminhada pelo Diretor;
XVI - elaborar seu Regimento Interno:
XVII - reunir-se, em sessão pública e solene, por ocasião da colação de grau dos
formandos por ocasião do encerramento do período letivo.

Artigo 20 - Nas reuniões da Congregação, o Diretor da Unidade de Ensino terá


direito a voto, além do de qualidade.

Artigo 21 - A Congregação vincular-se-á, para assessoramento, à Câmara de


Ensino.
§ 1º - A Câmara de Ensino, presidida pelo Vice-Diretor da Unidade, seu membro
nato, terá ainda mais quatro membros, indicados pela Congregação, entre seus membros docentes e
um representante do corpo discente na Congregação.
§ 2º - Caberá à Congregação aprovar o Regimento Interno da Câmara.
§ 3º - O Presidente da Câmara terá direito a voto, além do de qualidade.

SEÇÃO II

244
Da Diretoria das Unidades de Ensino

Artigo 22 - A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar as


atividades da Unidade de Ensino Superior do CEETPS, será exercida por um Diretor, auxiliado
por um Vice-Diretor, nos termos do que dispuser o regimento da Unidade. (Redação dada pelo
Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS 109/98.)

§ 1º - O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos pelo Diretor Superintendente,


com base em listas tríplices, uma para cada função, elaboradas pela Congregação.
§ 2º - Constarão das listas tríplices os docentes portadores de título de Doutor,
obtido em instituição devidamente credenciada ou considerado equivalente pela UNESP,
pertencentes à categoria mínima de Associado com no mínimo três anos de atividade de docência
na instituição e nela em exercício.
§ 3º - As listas para a escolha de Diretor e Vice-Diretor serão elaboradas até um
mês antes do término dos mandatos.
§ 4º - A Congregação poderá realizar consulta prévia à comunidade, prevalecendo
a votação uninominal e o peso de, no mínimo, 70% para manifestação do pessoal docente em
relação a das demais categorias.
§ 5º - Os mandatos do Diretor e Vice-Diretor serão coincidentes e com duração de
4 anos, permitida uma única recondução consecutiva por proposta da Congregação ao Diretor
Superintendente.
§ 6º - O Vice-Diretor substituirá o Diretor em seus impedimentos ou faltas.
§ 7º - Na falta ou impedimentos eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, a
substituição far-se-á pelo membro da Congregação de maior titulação e mais antigo do corpo
docente da Unidade.
§ 8º - Verificada a vacância da função de Diretor, caberá à Congregação
providenciar nova escolha no prazo de 60 dias.

Artigo 23 - Além das atribuições que lhe foram conferidas por lei, por este
Regimento e pelo Regimento da Unidade de Ensino, compete ao Diretor:
I - representar a Unidade em atos públicos e Acadêmicos;
II - administrar a Unidade de Ensino;
III - exercer o poder disciplinar no âmbito da Unidade;
IV - convocar e presidir as reuniões da Congregação;
V - zelar pelo cumprimento do regime de trabalho do corpo docente, técnico e
administrativo da Unidade;
VI - aprovar a escala de férias do pessoal, docente, técnico e administrativo da
Unidade;
VII - encaminhar, anualmente, à Congregação e aos superiores, relatório completo
das atividades da Unidade;
VIII - tomar, em situações especiais, as medidas que se fizerem necessárias, "ad
referendum" da Congregação;
IX - designar comissões especiais, temporárias ou permanentes, bem como grupos
de trabalho para assessoria específica;
X - estabelecer a pauta dos trabalhos das seções dos órgãos colegiados que
preside;
XI - exercer quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por delegação
superior.

Artigo 24 - Ao Vice-Diretor compete:


I - exercer todas as atribuições do Diretor, quando o substituir:
II - desempenhar funções por delegação do Diretor;
III - assessorar o Diretor no exercício de suas funções.

SEÇÃO III

245
Dos Departamentos

Artigo 25 - O Departamento é a menor fração da estrutura da Unidade de Ensino,


para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de distribuição de
pessoal, compreendendo disciplinas afins, tendo sua estrutura e funcionamento estabelecidos no
Regimento das Unidades de Ensino.

Artigo 26 - Compete aos Departamentos:


I - ministrar o ensino básico e profissional, constante dos currículos de graduação;
II - ministrar ou propor cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão
universitária e de pós-graduação; III - indicar, anualmente, os responsáveis por suas
disciplinas;
IV - organizar o trabalho docente e discente;
V - organizar e administrar os laboratórios;
VI - promover a prestação de serviços à comunidade e ao poder público;
VII - desenvolver planos de pesquisas, após a aprovação pelos órgãos competentes
do CEETEPS;
VIII - propor à diretoria da Unidade de Ensino a contratação inclusive por prazo
determinado, de pessoal docente e de auxiliares de magistério;
IX - opinar sobre os pedidos de afastamento e comissionamento dos membros do
corpo docente e de auxiliares de magistério;
X - estudar e sugerir proposta para a sistematização e a atualização da estrutura
curricular;
XI - praticar qualquer ato de sua competência, por delegação dos órgãos
superiores.

Artigo 27 - Os Departamentos poderão constituir Núcleos de Estudo e Pesquisas


Tecnológicas, a fim de desenvolver pesquisas e prestar serviços à comunidade e ao poder público;

Artigo 28 - A estruturação departamental das Unidades de Ensino, bem como a


filiação das disciplinas aos Departamentos, constarão dos anexos dos regimentos próprios.

Artigo 29 - Os Departamentos serão dirigidos por um Chefe, escolhido pelo


Diretor Superintendente, mediante lista tríplice elaborada pelos docentes do Departamento,
composta, preferencialmente, entre os docentes de maior titulação.
§ 1º - Em seus impedimentos, o Chefe de Departamento será substituído pelo seu
suplente, eleito na forma e com mandato igual ao do Chefe.
§ 2º - O mandato do Chefe de Departamento será de 2 (dois) anos, vedadas duas
reconduções consecutivas.

Artigo 30 - São atribuições do Chefe de Departamento:


I - administrar o Departamento;
II - executar e fazer executar as resoluções da Congregação, bem como as
determinações da Diretoria da Unidade de Ensino;
III - convocar e presidir as eleições ao nível de Departamento;
IV - apresentar à Diretoria da Unidade de Ensino, anualmente, relatório das
atividades do Departamento e a relação de professores responsáveis por suas disciplinas;
V - supervisionar o desenvolvimento dos trabalhos didáticos e de pesquisa ao
nível de Departamento;
VI - promover entendimentos com os demais Departamentos para o pleno
desenvolvimento dos cursos e programas.

TÍTULO III

Do Ensino, da Pesquisa e da Extensão de Serviços à Comunidade

CAPÍTULO I

246
Do Ensino

SEÇÃO I

Dos Cursos

Artigo 31 - Além dos cursos normais de graduação em tecnologia, o CEETEPS


poderá ministrar outros cursos.

Artigo 32 - Para a matrícula em cursos de graduação exigir-se-á no mínimo:


I - prova de conclusão do 2º grau ou equivalente, ou de curso de nível superior;
II - título de eleitor;
III - prova de quitação com o serviço militar;
IV - prova de sanidade física e mental;
V - classificação em concurso vestibular para o CEETEPS;
Parágrafo único - Desde que resultem vagas, após a matrícula dos candidatos
classificados no concurso vestibular, poderá ser aceita a matrícula de portadores de diploma de
curso superior, dispensada a exigência do inciso V.

Artigo 33 - A matrícula será feita por disciplina ou por conjunto de disciplinas,


respeitados os requisitos e pré-requisitos.

SEÇÃO II

Do Vestibular

Artigo 34 - O concurso vestibular tem por objetivo a seleção de candidatos à


matrícula inicial nos cursos de graduação mantidos pelo CEETEPS.

Artigo 35 - O Conselho Deliberativo poderá criar órgão diretamente ligado à


Diretoria do CEETEPS, com a finalidade específica de realizar concurso vestibular..
Parágrafo único - O CEETEPS poderá celebrar convênios com outras entidades
para a realização de concursos vestibulares.

SEÇÃO III

Do Calendário

Artigo 36 - O calendário escolar anual de cada Unidade de Ensino observadas as


normais gerais estabelecidas pelas Congregações respectivas e aprovadas por atos do Diretor
Superintendente, será fixado através de portaria do Diretor da Unidade de Ensino.

CAPÍTULO II

Da Pesquisa

Artigo 37 - A pesquisa, no CEETEPS, terá como função específica, busca de


novos conhecimentos, métodos e técnicas, e deverá ser entendida como indispensável recurso da
educação, para o desenvolvimento da tecnologia.

Artigo 38 - O CEETEPS incentivará a pesquisa por todos os meios ao seu alcance,


tais como:
I - formação de pessoal em cursos próprios ou em outras instituições;
II - concessão de auxílios para execução de projetos específicos;
III - realização de convênios com entidades nacionais ou estrangeiras;

247
IV - intercâmbio com instituições científicas, estimulando os contatos entre
pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em comum;
V - divulgação dos resultados das pesquisas realizadas em suas unidades;
VI - Promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e debates.

CAPÍTULO III

Da Extensão de Serviços a Comunidade

Artigo 39 - o CEETEPS estenderá também seus serviços para o desenvolvimento


tecnológico da comunidade.

Artigo 40 - A extensão de serviços poderá alcançar o âmbito de toda a


coletividade, ou articular-se com outras instituições no complemento de programas específicos.
Parágrafo único - o CEETEPS deverá oferecer serviços que definam como prolongamento de suas
atividades de ensino e pesquisa.

TÍTULO IV

Da Comunidade do CEETEPS

Artigo 41 - A comunidade do CEETEPS é constituída pelos corpos docente, de


auxiliares de magistério, discente, técnico e administrativo.

Artigo 42 - O regime de pessoal docente, auxiliar de magistério, técnico e


administrativo do CEETEPS será o da legislação trabalhista.

CAPÍTULO I

Dos Corpos Docente e de Auxiliares de Magistério

Artigo 43 - O Corpo Docente do Ensino Superior do CEETEPS será formado por


professores da carreira docente. (Redação dada pelo Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS
109/98.)

Parágrafo único - Integrarão, ainda, o corpo docente:


1 - Professores Colaboradores;
2 - Professores Visitantes.

Artigo 44 - Para as atividades práticas auxiliares do docente poderão ser


contratados Instrutores e Auxiliares de Docente, por proposta do Departamento e aprovação pelo
Diretor da Unidade de Ensino.

§ 1º - O candidato a Instrutor deve possuir comprovados conhecimentos técnicos e


comprovada atuação profissional, para trabalhar sob a orientação do professor responsável pela
disciplina, no adestramento de alunos nas atividades práticas.
§ 2º - O candidato Auxiliar de docente deve possuir comprovados conhecimentos
na área da disciplina, para trabalhar sob a orientação do professor responsável.

Artigo 45 - As funções da carreira docente obedecem aos princípios de integração


de atividades de ensino, pesquisa aplicada e extensão de serviços à comunidade, compreendendo
as seguintes categorias: (Redação dada pelo Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS 109/98.)

I - Professor Pleno;
II- Professor Associado;
III- Professor Assistente;
IV - Professor Auxiliar.

248
§ 1º - A regulamentação das Normas para Ingresso e Acesso na Carreira Docente
do Ensino Superior do CEETPS será tratada em documento próprio, elaborado nos termos da
legislação vigente, pelo Conselho Deliberativo do Centro, homologada pelo Conselho
Universitário da UNESP e ouvido o Conselho Estadual de Educação.
§ 2º - A regulamentação de que trata o parágrafo anterior será feita no prazo
máximo de um ano, a contar da aprovação deste Regimento.

Artigo 46 - Suprimido pelo Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS 109/98.

Artigo 47 - Suprimido pelo Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS 109/98.

Artigo 48 - Além dos integrantes da carreira docente, o CEETPS poderá admitir,


mediante contrato por prazo determinado: (Redação dada pelo Decreto 43.064/98 e Portaria
CEETPS 109/98.)

I - Professores Colaboradores
II - Professores Visitantes
§ 1º - Os professores colaboradores serão recrutados no mercado de trabalho, com
experiência profissional reconhecida na área da(s) disciplina(s) profissionalizante(s) que
ministrarão.
§ 2º - Os professores visitantes serão contratados para ministração de aulas,
cursos, palestras ou conferências.
§ 3º - As Normas para a contratação dos professores colaboradores e visitantes
serão regulamentadas pelo Conselho Deliberativo do Centro, homologadas pelo Conselho
Universitário da UNESP e ouvido o Conselho Estadual de Educação.

Artigo 49 - Profissionais de notória e reconhecida capacidade em suas áreas


específicas de atuação, a critério da Congregação, poderão ser contratados como Professores
Convidados, por tempo determinado. (Redação dada pelo Decreto 43.064/98 e Portaria
CEETPS 109/98.)

Artigo 50 - Os corpos docentes e de auxiliares de magistério serão remunerados


nos valores estabelecidos por decreto do Governo do Estado.

Artigo 51- Para efeito de eleição de representantes das categorias docentes junto
ao Conselho Universitário, há correspondência entre as seguintes categorias: Professor Pleno e
Professor Titular, Professor Associado e Professor Adjunto, Professor Assistente e Professor
Assistente e Professor Auxiliar e Auxiliar de Ensino.

CAPÍTULO II

Da Promoção e do Acesso

Artigo 52 - Acesso é a passagem de uma categoria docente para outra superior,


por proposta do Departamento e aprovação da Congregação da Unidade de Ensino, homologada
pelo Diretor Superintendente.

Artigo 53 - As exigências, requisitos, interstícios e demais procedimentos


aplicáveis ao acesso serão propostos pelas Congregações, em reunião conjunta e aprovados pelo
Conselho Deliberativo.

CAPÍTULO III

Do Grau de Qualificação Profissional

249
Artigo 54 - Grau de Qualificação Profissional é o reconhecimento, pelo
CEETEPS, de capacidade de desempenho profissional, de elementos atuantes no mercado de
trabalho, qualificados para assumir funções docentes específicas em suas Unidades de Ensino.
§ 1º - O Grau de Qualificação Profissional é outorgado em dois níveis: Grau de
Especialista Profissional Associado e Grau de Especialista Profissional Pleno.
§ 2º - O Grau de Especialista Profissional Associado confere ao graduado a
possibilidade de ser contratado pelo CEETEPS como Professor Associado.
§ 3º - O Grau de Especialista Profissional Pleno confere ao graduado a
possibilidade de ser contratado pelo CEETEPS como Professor Pleno.
§ 4º - O Grau de Qualificação Profissional é outorgado pelo CEETEPS a
professores e candidatos inscritos para esse fim, que satisfaçam as normas próprias, propostas pela
Congregação da Unidade de Ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo.
§ 5º - Para efeito deste artigo, a aplicação das normas será feita por uma Comissão
de cinco professores, designada pela Congregação, presidida pelo membro de maior titulação e
mais antigo no CEETEPS.
§ 6º - O Grau da Qualificação Profissional é outorgado pelo CEETEPS, dentro das
áreas de conhecimento dos cursos de graduação de suas Unidades de Ensino.

CAPÍTULO IV

Do Corpo Discente

Artigo 55 - O CEETEPS, em suas Unidades de Ensino, terá alunos regulares,


especiais e ouvintes.
§ 1º - Regulares serão os alunos matriculados em cursos que dão direito a diploma
ou certificado, após o cumprimento dos respectivos currículos.
§ 2º - Especiais serão os alunos matriculados com direito a certificado, após
cumprimento dos requisitos mínimos em:
1- cursos de especialização, aperfeiçoamento. extensão, ou de outra natureza;
2 - disciplinas isoladas de cursos de graduação ou de pós-graduação, mantidas as
exigências estabelecidas para alunos regulares.
§ 3º - Ouvintes serão os alunos que poderão ser admitidos desde que exista
disponibilidade de vagas, mantidas as exigências disciplinares e de freqüência mas não as de
verificação de aproveitamento, fazendo jús ao atestado de freqüência quando cumpridos os
mínimos estabelecidos para alunos regulares.
§ 4º - A passagem de aluno especial à condição de aluno regular não importará
necessariamente, no aproveitamento de estudos concluídos, nos termos do item 2 do § 2º deste
artigo.
§ 5º - Não é permitida a aceitação da freqüência de aluno ouvinte quando de sua
eventual passagem à condição de aluno regular, para dispensa de qualquer exigência fixada para o
curso.

Artigo 56 - Mediante indicação do Departamento, aceita pela Diretoria da Unidade


e homologada pelo Diretor Superintendente poderão ser contratados como monitores, alunos
regulares, para atividades específicas.

Artigo 57 - Os alunos regulares terão representação nos órgãos colegiados de suas


Unidades de Ensino, com direito a voz e voto conforme o disposto na legislação vigente.

Artigo 58 - Em cada Unidade de Ensino poderá ser organizado o Diretório


Acadêmico, com os seguintes fins:
I - cooperar para a solidariedade e bom entendimento da comunidade do
CEETEPS;
II - resguardar o patrimônio moral e material do CEETEPS e preservar as
tradições estudantis e a ética escolar;
III - organizar reuniões e certames de caráter cívico, social, cultural, científico.
artístico e esportivo, visando ao aperfeiçoamento da formação universitária:

250
IV - promover intercâmbio e colaboração com entidades congêneres;
V - concorrer para a efetivação de medidas de auxílio e assistência ao estudante
seja em caráter eventual ou permanente.
Parágrafo único - A organização e o funcionamento dos Diretórios Acadêmicos
atenderão às normas prescritas pela lei e dependerão de aprovação de seus regimentos pelas
Congregações das respectivas Unidades de Ensino.

Artigo 59 - Pela infração da legislação, o Diretor da Unidade de Ensino poderá


suspender ou destituir os membros dos Diretórios, bem como aplicar outras sanções disciplinares,
à vista de decisão da Congregação assegurada a defesa dos implicados.
Parágrafo único - Da sanção aplicada, caberá recurso ao Conselho Deliberativo.

CAPÍTULO V

Do Pessoal Técnico e Administrativo

Artigo 60 - A contratação do pessoal técnico e administrativo será precedida de


seleção, constando de:
I - recrutamento público através de órgão oficial ou imprensa de área;
II- verificação de habilitação dos candidatos quanto ao atendimento dos requisitos
definidos no plano de classificação;
III - realização de testes de conhecimento, provas de títulos, entrevistas ou testes
psicotécnicos, de acordo com a natureza das funções.

Artigo 61- O servidor do CEETEPS, quando designado para o exercício de função


de confiança, receberá durante o período em que a exercer o salário correspondente à função.

Artigo 62 - As funções de Encarregatura, Chefia, Direção, Assistência,


Assessoramento e de Secretariado serão exercidas em confiança.
Parágrafo único - Durante o exercício dessas funções o servidor perceberá, o título
de "pro-labore", a diferença existente entre seu salário e o salário da função para a qual foi
designado.

Artigo 63 - Ao deixar de exercer cargo ou função de confiança para o qual foi


designado, é assegurado a todo servidor do CEETEPS o direito de voltar a exercer as funções que
exercia, por ocasião da nomeação ou designação.

Artigo 64 - Os funcionários da administração direta ou indireta, colocados à


disposição do CEETEPS, quando designados para exercer funções previstas no Quadro de Pessoal
da Autarquia, deverão atender aos requisitos estabelecidos na legislação vigente.
Parágrafo único - Na aplicação do disposto neste artigo, perceberá o funcionário o
salário da respectiva função, se colocado à disposição com prejuízo dos vencimentos ou
remuneração, ou a diferença entre seus vencimentos ou remunerações e o salário fixado para
aquela função, se sem prejuízo de vencimento.

Artigo 65 - O pessoal do CEETEPS, inclusive o colocado à sua disposição, que


exercer funções de seu Quadro de Pessoal, prestara 40 horas semanais de trabalho.
Parágrafo único - Excetuam-se do disposto neste artigo a prestação de serviços
técnicos especializados, mediante contratos de locação de serviços, na forma de legislação vigente,
e o exercício de outras funções de interesse do CEETEPS.

CAPÍTULO VI

Do Regime Disciplinar

251
Artigo 66 - Cabe aos corpos docente e discente, bem como ao técnico e
administrativo, fiel observância dos preceitos, exigidos para a manutenção da ordem, da dignidade
e da disciplina no CEETEPS.

TÍTULO V

Da Qualificação e dos Títulos

Artigo 67 - A qualificação universitária far-se-á por meio de outorga:


I - de diploma, após conclusão de curso de graduação;
II - certificados, na forma prevista neste Regimento.

TÍTULO VI

Do Patrimônio, dos Recursos e do Regime Financeiro

Artigo 68 - Constituem patrimônio do CEETEPS:


I - os bens, direitos e outros valores que lhe forem destinados, ou venham a ser
adquiridos pelo CEETEPS:
II - fundos especiais;
III - dotações da União, dos Estados e dos Municípios, bem como saldos dos
exercícios financeiros para a conta patrimonial;
IV - rendas que auferir de suas atividades e de seu próprio patrimônio e operações
de créditos que vier a realizar.
§ 1º - Cabe ao CEETEPS administrar o seu patrimônio e dele dispor, observado o
princípio da licitação e a legislação pertinente.
§ 2º - A aquisição de bens, pelo CEETEPS, é isenta de tributos estaduais.
§ 3º - Os atos de aquisição de bens imóveis pelo CEETEPS são isentos de custas e
emolumentos.
§ 4º - O CEETEPS poderá promover inversões tendentes à valorização
patrimonial e à obtenção de rendas aplicáveis na realização de seus objetivos.
§ 5º - A alienação de bens imóveis só se efetivará após manifestação do Conselho
Deliberativo do CEETEPS e autorização do Conselho Universitário da UNESP nos termos do
artigo 51, combinado com o inciso X, do artigo 14, do Estatuto da UNESP, observado o disposto
no inciso IV do artigo 3º do Decreto-lei Complementar nº 7, de 6 de novembro de 1969.

Artigo 69 - Os recursos financeiros do CEETEPS são provenientes de:


I - dotações que lhe foram atribuídas nos orçamentos da União, dos Estados e dos
Municípios;
II - subvenções e doações;
III - rendas e aplicações de bens e de valores patrimoniais; de serviços prestados e
de produção;
IV - taxas e emolumentos;
V - rendas eventuais.

Artigo 70 - O CEETEPS adotará, para todas as suas atividades, o sistema de


planejamento, orçamento programa anual e plurianual de investimentos, bem como a programação
financeira, de acordo com as normas do órgão competente do Tesouro do Estado.
Parágrafo único - O controle financeiro e de legitimidade processar-se-á nos
termos do Decreto-lei Complementar nº 7, de 6 de novembro de 1969.

Artigo 71 - Serão observadas as seguintes normas quanto às aquisições, serviços e


obras:
I - observância dos princípios da licitação nos termos da legislação vigente;
II- organização e manutenção de cadastro de fornecedores, indicativo de sua
capacidade financeira e operacional, bem assim de seu comportamento em relação à entidade.

252
TÍTULO VII

Das Disposições Gerais e Transitórias

Artigo 72 - São Unidades de Ensino do CEETEPS as seguintes faculdades:


I - Faculdade de Tecnologia de São Paulo;
II- Faculdade de Tecnologia de Sorocaba.

Artigo 73 - Os Regimentos das Unidades referidas no artigo anterior. aprovados,


respectivamente, pelo Parecer 3049/75, de 29 de outubro de 1975 e Parecer 2814/74 de 22 de
novembro de 1974, do Conselho Estadual de Educação, serão compatibilizados, com o disposto
neste Regimento, dentro de 90 (noventa) dias.

Artigo 74 - Mediante proposta da Congregação e aprovação do Conselho


Deliberativo os professores contratados pelo CEETEPS, na data da aprovação, por decreto, deste
Regimento, poderão ser classificados, conforme o estabelecido nos artigos 45 e 46.

Artigo 75 - Nos mandatos vincendos a partir da vigência do presente Regimento


nas Unidades de Ensino Superior, o Diretor e o Vice-Diretor poderão ser portadores do título de
Mestre, obtido em instituição devidamente credenciada ou considerado equivalente pela UNESP.
(Acrescentado pelo Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS 109/98.)

Artigo 76 - Os docentes do Ensino Superior do CEETPS aprovados em concurso


público ou contratados por prazo indeterminado, até 26/03/96, data de publicação da aplicabilidade
da Deliberação CEE 10/95, passarão a compor o quadro em extinção, quando não portadores do
título de Mestre ou Doutor. (Acrescentado pelo Decreto 43.064/98 e Portaria CEETPS 109/98.)

§ 1º - Os docentes portadores do título de Mestre ou de Doutor passarão a compor


o quadro regular.
§ 2º - Os docentes pertencentes ao quadro em extinção poderão, desde que
satisfeitas as exigências, solicitar o seu enquadramento no quadro regular.

253
Sistema Retribuitório dos Docentes e Auxiliares de Magistério do Centro Estadual de Educação,
Tecnológica “Paula Souza” – CEETPS

DOE 01-08-1981 pag.01

Decreto Nº 17.412, de 31 de julho de 1981

Alterações:
Alterados o parágrafo único dos artigos 1º e 2º pelo Decreto nº 28.076, de 30 de dezembro de 1987
Alterados o parágrafo único dos artigos 1º e 2º pelo Decreto nº 27.955, de 14 de dezembro de 1987
Alterados o parágrafo único do artigo 1º; e o parágrafo único do artigo 2º, pelo Decreto nº 27.111,
de 24 de junho de 1987
Alterados o parágrafo único do artigo 1º e o parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto nº 27.306,
de 20 de agosto de 1987
Alterados o parágrafo único do artigo 1º e o parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto nº 27.251,
de 31 de julho de 1987
Alterado o parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto nº 25.906, de 19 de setembro de 1986
Alterado o parágrafo único do artigo 1º pelo Decreto nº 26.463, de 16 de dezembro de 1986
Alterado o parágrafo único do artigo 1º e do parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto nº 25.215,
de 16 de maio de 1986
Alterada da redação do parágrafo único do artigo 1º pelo Decreto nº 28.604, de 19 de julho de
1988
Alterada a redação dos artigos 2º e 5º pelo Decreto nº 28.493, de 9 de junho de 1988
Alterada a redação do parágrafo único do artigo 1º, e do "caput" do artigo 4º, pelo Decreto nº
28.317, de 5 de abril de 1988,
Alterada a redação do parágrafo único do artigo 1º e do parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto
nº 29.399, de 20 de dezembro de 1988
Alterada a redação do parágrafo único do artigo 1º e do parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto
nº 28.947, de 27 de setembro de 1988
Alterada a redação do parágrafo único do artigo 1º e do parágrafo único do artigo 2º pelo Decreto
nº 29.269, de 24 de novembro de 1988

Dispõe sobre a instituição do sistema retribuitório dos docentes e auxiliares de magistério do


Centro Estadual de Educação, Tecnológica “Paula Souza” – CEETPS e dá providências correlatas

PAULO SALIM MALUF, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de sua


atribuições legais,
Decreta:

Artigo 1º - Os valores das horas prestadas pelos docentes e auxiliares de magistério da Faculdade
de Tecnologia de São Paulo e da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, unidades de ensino do 3º
grau do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” – CEETPS serão calculados
mediante aplicação, sobre o valor por hora prestada fixado para referência ADS – Auxiliar de
Docente, de índices multiplicadores correspondentes a cada uma das funções docentes e auxiliares,
na seguinte conformidade:

254
ANEXOS DISPONÍVEIS NA IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO
INFORMAÇÕES PELO TELEFONE (0 xx 11 6099.9581 - REPROGRAFIA)

Parágrafo único – Para o fim previsto neste artigo, o valor por hora prestada, relativo à referência
ADS – Auxiliar de Docente, fica fixado em Cr$ 240,00 (duzentos e quatro cruzeiros).
Artigo 2º - Os valores das horas prestadas pelos docentes e auxiliares de magistério das unidades
de ensino técnico de 2º grau do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” –
CEETPS serão calculados mediante aplicação, sobre o valor por hora prestada fixada para a
referência AIM-I – Auxiliar de Instrução I, de índices multiplicadores correspondentes a cada uma
das funções docentes e auxiliares, nas seguintes conformidades:
ANEXOS DISPONÍVEIS NA IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO
INFORMAÇÕES PELO TELEFONE (0 xx 11 6099.9581 - REPROGRAFIA)

Parágrafo único – Para o fim previsto neste artigo, o valor por hora prestada, relativo à referência
AIM-I – Auxiliar de Instrução I, fica fixado em Cr$ 190,00 ( cento e noventa cruzeiros).
Artigo 3º - A carga semanal de trabalho dos docentes e auxiliares de magistério a que se referem
os artigos anteriores constituída por horas-aulas, horas-atividades e horas-atividade específica.
§ 1º - Nos 60 (sessenta) minutos de duração da hora-aula inclui-se o tempo destinado ao intervalo
de aulas.
§ 2º - Entende-se por hora-atividade o tempo despendido em atividade extra-classe para
atendimento a alunos, reuniões, planejamento, avaliações de aproveitamento e curriculares,
preparo de aulas e de material didáticos e outras próprias da docência.
§ 3º - O tempo destinado às hora-atividade corresponderá:
1. relativamente aos docentes e auxiliares das unidades de ensino do 3º grau, a 50% (cinqüenta por
cento) do número de horas-aulas efetivamente prestadas;
2. relativamente aos docentes e auxiliares das unidades de ensino do 2º grau a 20% (vinte por
cento) do número de horas-aula efetivamente prestadas.
§ 4º - Entende-se por hora-atividade específica o tempo despendido:
1. relativamente aos docentes e auxiliares das unidades de ensino do 3º grau, em atividades de
pesquisa aplicada, de extensão de serviços à comunidade e nas inerentes à administração
acadêmica;
2. relativamente aos docentes e auxiliares das unidades de ensino do 2º grau, nas atividade
mencionadas no item anterior, exceto as de pesquisa aplicada.
§ 5º - O tempo destinado às horas-atividade específica será previamente autorizado em processo
próprio, segundo normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do Centro Estadual de
Educação Tecnológica “Paula Souza” – CEETPS.
§ 6º - Para efeito de cálculo da retribuição mensal correspondente às horas prestadas a título de
horas-aulas, horas-atividade e horas-atividade específica, o mês será considerado como tendo 5
(cinco) semanas, compreendido no cálculo o descanso semanal remunerado.
§ 7º - O total de horas prestadas no mês, a título de horas-aula, horas-atividade e horas-atividade
específica, respeitadas as normas baixadas pelo Conselho Deliberativo do Centro Estadual de
Educação Tecnológica “Paula Souza” – CEETPS não poderá ultrapassar o limite de 200
(duzentos) horas.
Artigo 4º - A retribuição mensal, a título de salário, dos ocupantes da função de Diretor
Superintendente e Vice-Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica
“Paula Souza” – CEETPS e das funções de Diretor e Vice-Diretor da Faculdade de Tecnologia de
São Paulo e de Diretor da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, enquanto no exercício dos
respectivos mandatos, fica fixada em importância correspondente a 200 (duzentas) horas prestadas,
de valor unitário apurado mediante aplicação do índice multiplicador 4,35 (quatro inteiros e trinta
e cinco centésimos) sobre o valor por hora fixado no parágrafo único do artigo 1º.
Parágrafo único – Além do salário, os ocupantes das funções referidas no “caput” perceberão
mensalmente, a título de gratificação de representação, as seguintes importâncias calculadas sobre
o respectivo salário:
1. Diretor Superintendente do CEETPS – 50% (cinqüenta por cento);

255
2. Vice-Diretor Superintendente do CEETPS – 40% (quarenta por cento;
3. Diretor da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – 33% (trinta e três por cento);
4. Vice-Diretor da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – 25% (vinte e cinco por cento);
5. Diretor da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba – 25% (vinte e cinco por cento).
Artigo 5º - A retribuição mensal, a título de salário, dos docentes designados para as funções de
Diretor e de Coordenador de Área das unidades de ensino técnico de 2º grau, bem como para a
função de Chefe de Divisão de Ensino da Escola Técnica Industrial “Lauro Gomes”, em São
Bernardo do Campo, enquanto no exercício das respectiva funções em confiança, fica fixada em
importância correspondente a 200 (duzentas) horas prestadas, de valor unitário apurado mediante
aplicação do índice multiplicador 2,75 (dois inteiro e setenta e cinco centésimo) sobre o valor por
hora fixado no parágrafo único do artigo 2º.
Parágrafo único – Além do salário, os ocupantes das funções em confiança referidas no “caput”
perceberão mensalmente, a título de gratificação pelo exercício da função as seguintes importância
calculadas sobre os respectivos salários:
1. Diretor da Escola Técnica Industrial “Lauro Gomes” – 33% (trinta e três por cento);
2. Diretor das demais unidades de ensino técnico de 2º grau – 25% (vinte e cinco por cento);
3. Chefe de Divisão de Ensino da Escola Técnica Industrial “Lauro Gomes” – 25% (vinte e cinco
por cento);
4. Coordenador de Área, de unidade de ensino técnico de 2º grau – 20% (vinte e cinco por cento).
Artigo 6º - As despesas decorrentes da aplicação deste decreto correrão à conta das dotações
próprias consignadas no Orçamento-Programa do Centro Estadual de Educação Tecnológica
“Paula Souza” – CEETPS.
Artigo 7º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos a
1º de março de 1981, revogadas as disposições gerais ou especiais que disponham sobre a matéria
disciplinada neste decreto.

Palácio dos Bandeirantes, 31 de julho de 1981.


PAULO SALIM MALUF
Affonso Celso Pastore, Secretário da Fazenda
Wadih Helú, Secretário da Administração
Rubens Vaz da Costa, Secretário de Economia e Planejamento
Publicado na Casa Civil, aos 31 de julho de 1981.
Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos Oficiais

256
Sistema de Administração de Pessoal
DOE 12-03-1983 pag 31

Decreto Nº 20.833, de 11 de março de 1983

Dispõe sobre o Sistema de Administração de Pessoal para o Centro Estadual de Educação


Tecnológica “Paula Souza" - CEETPS

JOSÉ MARIA MARIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas


atribuições legais,
Decreta:
Artigo 1.º - O Sistema de Administração de Pessoal de que trata a Lei Complementar nº 180, de
12 de maio de 1978, será executado no Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza",
através do órgão de Recursos Humanos da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho", observados os mesmos princípios fixados na mencionada Lei Complementar.
Artigo 2.º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 11 de março de 1983.


JOS MARIA MARIN
Alberto Brandão Muylaert, Secretário da Administração.
Publicado na Casa Civil, aos 11 de março de 1983.
Maria Angélica Galiazzi, Diretora da Divisão de Atos Oficiais.

257
Abertura de Processos Seletivos Mediante Admissão e Processos Seletivos

DOE 30-10-1984 pag.13


Resolução UNESP n. 49, de 29/10/84

Baixa normas complementares ao Decreto 20.833, de 11, publicado no


D.O. de 12/03/83.

O Reitor pro tempore da Universidade Estadual Paulista, com fundamento no inciso IX do


artigo 24 do Regimento Geral e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário em
sessão de 25/10/84, resolve:

Artigo 1º - A abertura de processos seletivos mediante admissão e processos seletivos


especiais, por transposição, para preenchimento de funções-atividades previstas no Quadro de
Pessoal do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" - CEETEPS deverá ser
previamente autorizada pelo Reitor.
Artigo 2º - Os processos seletivos mediante admissão e processos seletivos especiais, por
transposição serão realizados em todas as fases, pelo CEETEPS de acordo com as diretrizes e
normas gerais fixadas, pelo Órgão Central de Recursos Humanos - OCRH da UNESP.
§ 1º - O Órgão Central de Recursos Humanos da UNESP prestará orientação e supervisão
técnica ao CEETEPS, em todas as fases dos processos seletivos e processos seletivos especiais,
bem como fiscalizará tais processos.
§ 2º - Quando, no exercício das atribuições previstas no parágrafo anterior, forem
verificadas irregularidades, o Órgão Central de Recursos Humanos poderá anular parcial ou
totalmente os processos.
Artigo 3º - A pedido do CEETEPS, o Órgão Central de Recursos Humanos da UNESP
poderá realizar seus processos seletivos especiais ou processos seletivos, em todas as suas fases.
Artigo 4º - O CEETEPS baixará atos regulamentando os processos seletivos mediante
admissão e processos seletivos especiais mediante transposição para preenchimento de funções-
atividades, os quais deverão ser submetidos previamente a apreciação do Órgão Central de
Recursos Humanos.
Artigo 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Proc. 2.935/84 - RUNESP

258
Criou, como Entidade Autárquica, o Centro Estadual de Educação Tecnológica de São
Paulo.

DOE 05-09-1985 pag. 01

Lei 4.672, de 4 de setembro de 1985

Altera a redação do artigo 10 do Decreto-lei de 6 de outubro de 1969 que


criou, como entidade autárquica, o Centro Estadual de Educação
Tecnológica de São Paulo.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Passa a ter a seguinte redação o artigo 10 do Decreto-lei de 6 de outubro de 1969 que
criou, como entidade autárquica, o Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo:

"Artigo 10 - O regime de trabalho do pessoal docente e auxiliar do magistério será o da


legislação trabalhista e o do pessoal técnico e administrativo o regime autárquico, na forma a
ser estabelecida em Estatuto.

Parágrafo único - O Estatuto de que trata o "caput" deste artigo será proposto pelo Conselho
Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" e fixado pelo Reitor da
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", após prévia aprovação do seu Conselho
Universitário."

Artigo 2º - Os atuais servidores técnicos e administrativos do Centro Estadual de Educação


Tecnológica "Paula Souza" - CEETEPS, que desejarem permanecer no regime da legislação
trabalhista, deverão exercer o direito de opção no prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da vigência do
Estatuto a que se refere o artigo 10 do Decreto-lei de 6 de outubro de 1969, que criou o Centro
Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo, com a redação que lhe foi dada por esta lei.

Artigo 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 4 de setembro de 1985.

FRANCO MONTORO
Antônio Carlos Mesquita, Secretário da Administração
Luiz Carlos Bresser Pereira, Secretário do Governo

Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 4 de setembro de 1985.

Publicado no D.O.E. de 5/9/1985, Seção I, p.1

259
Escritura Definitiva de Imóvel Situado na Capital ao Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza”

DOE 22-10-1985 pág. 01

Lei Nº 4.776, de 21 de outubro de 1985

Autoriza a Fazenda do Estado a outorgar escritura definitiva de imóvel situado na Capital ao


Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:


Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1.º - Fica a Fazenda do Estado autorizada a outorgar ao Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza”- CEETPS, entidade autárquica de regime especial associada à
Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, escritura definitiva de venda e compra do
imóvel situado na Capital, na Praça Coronel Fernando Prestes, que foi prometido à venda ao
CEETPS pela extinta autarquia Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
Parágrafo único - O imóvel referido neste artigo foi adquirido pelo Instituto de Pesquisas
Tecnológicas por meio da transcrição nº 42.760 do Registro de Imóveis da Quinta Circunscrição
Imobiliária da Capital, havendo o domínio do mesmo se transferido para a Fazenda do Estado com
a extinção daquela autarquia.
Artigo 2.º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 21 de outubro de 1985.


FRANCO MONTORO
Jos Carlos Dias, Secretário da Justiça
Einar Alberto Kok, Secretário da Indústria, Comércio Ciência e Tecnologia
Luiz Carlos Bresser Pereira, Secretário do Governo
Publicado na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 21 de outubro de 1985.

260
ESTATUTO DOS SERVIDORES DO CEETEPS
DOE. 28/11/85, Seção I, p.20

Resolução UNESP nº 73, de 27 de novembro de 1985

Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Técnicos e Administrativos do Centro Estadual de Educação
Tecnológica "Paula Souza".

O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, no uso das atribuições que lhe foram
conferidas pelo parágrafo único do artigo 1º da Lei 4.672 de 04/09 publicada em 05/09/85 e tendo em vista
a deliberação do Conselho Universitário em sessão de 21/11/85, resolve:

Artigo 1º - Fica aprovado o Estatuto dos Servidores Técnicos Administrativos do Centro Estadual de
Educação Tecnológica "Paula Souza"- ESCEPS, anexo a esta Resolução.

Artigo 2º - O Estatuto referido no artigo anterior entrará em vigor em 03/12/85, revogadas as disposições
em contrário.

ESTATUTO DOS SERVIDORES TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DO CENTRO ESTADUAL


DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA "PAULA SOUZA".

TÍTULO I
Disposições Preliminares

Artigo 1º - Este Estatuto institui o regime jurídico dos servidores técnicos e administrativos do Centro
Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" (CEETEPS).
Artigo 2º - Os servidores do CEETEPS, que forem admitidos na forma prevista neste Estatuto, são
considerados servidores autárquicos e pertencem ao subquadro de funções autárquicas do CEETEPS -
SQFA.
Artigo 3º - Para os fins deste Estatuto, considera-se:
I - Função Autárquica: conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a servidor autárquico;
II - Servidor Autárquico: pessoa admitida para exercer função autárquica técnica ou administrativa,
doravante tratado apenas como servidor;
III - Referência Numérica: símbolo indicativo do nível de salário da função autárquica;
IV - Grau: valor fixado para uma referência numérica;
V - Padrão: conjunto de referência numérica e grau;
VI - Classe: conjunto de funções autárquicas da mesma denominação e amplitude de vencimentos;
VII - Série de Classes: conjunto de classes de mesma natureza de trabalho, hierarquicamente escalonadas
de acordo com o grau de complexidade das atribuições e o nível de responsabilidade;
VIII - Subquadro: conjunto de funções autárquicas pertencentes ao CEETEPS.
Artigo 4º - O subquadro a que se refere o inciso VIII do artigo anterior compreende as seguintes tabelas:
I - Tabela I (SQFA-I): constituída de funções de provimento em comissão;
II - Tabela II (SQFA-II): constituída de funções de provimento efetivo, que comportam substituições;
III - Tabela III (SQFA-III): constituída de funções de provimento efetivo, que não comportam
substituições.
§1º - Para as funções integradas na Tabela I poderá haver substituição exclusivamente daquelas cujas
atribuições sejam de natureza diretiva.
§2º - Nos demais casos, apenas quando do afastamento do titular, por interesse do CEETEPS ou por
motivo de férias, licença-prêmio, licença para tratamento de saúde e licença-gestante.

261
TÍTULO II
Das Formas de Provimento, do Exercício e da Vacância

CAPÍTULO I
Das Formas de Provimento

Artigo 5º - São formas de provimento das funções do SQFA:


I - a admissão;
II - a transposição;
III - o acesso;
IV - a reintegração;
V - a reversão;
VI - o aproveitamento;
VII - a readmissão.

SEÇÃO I
Da admissão

Artigo 6º - As admissões serão feitas por meio de concursos de provas ou de provas e títulos, e sempre na
referência inicial da carreira correspondente.
Artigo 7º - Em casos de necessidade de serviço e não havendo candidato habilitado em concurso ou
condições para a realização do mesmo, as funções poderão ser providas mediante admissão em caráter
temporário, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos, vedado novo preenchimento da mesma vaga sem
concurso.
Parágrafo único - A critério da Administração, o admitido em caráter temporário poderá ser dispensado
mesmo antes de decorrido o prazo máximo de 2 (dois) anos, permitida sua substituição durante o lapso de
tempo que faltar para completar o limite estabelecido neste artigo, caso persista a necessidade de serviço.
Artigo 8º - O prazo máximo de validade dos concursos será de 2 (dois) anos e deverá ser expresso no
edital respectivo.
Artigo 9º - As admissões obedecerão rigorosamente à ordem de classificação no concurso.
Artigo 10 - As admissões não vinculam o servidor a uma única Unidade do CEETEPS.

SEÇÃO II
Da Transposição

Artigo 11 - Transposição é o instituto que objetiva a alocação dos recursos humanos de serviço
autárquico, de acordo com as aptidões e a formação profissional, mediante a passagem do servidor de uma
para outra função de natureza permanente, porém de conteúdo ocupacional diverso, e independe do
processo de admissão previsto na seção anterior.
Artigo 12 - A transposição, que terá regulamentação própria, será feita mediante processo seletivo
especial, respeitadas as exigências de habilitação, as condições e os requisitos da função a ser provida.
Artigo 13 - Antes da abertura de concurso para provimento de quaisquer funções, poderão também ser
reservadas vagas de determinadas classes para transposição.
Artigo 14 - No caso do artigo anterior, quando o número de candidatos habilitados para o provimento de
funções, mediante transposição, for inferior ao número de vagas reservadas, estas reverterão para os
candidatos habilitados em concurso.
Parágrafo único - O mesmo procedimento de reversão de vagas será adotado quando o número de
candidatos habilitados para provimento, mediante admissão, for insuficiente para provimento das vagas
que lhes foram destinadas.
Artigo 15 - As funções de chefia e encarregatura, pertencentes à Tabela II do subquadro, serão providas
mediante transposição, não se lhes aplicando o disposto nos artigos 13 e 14.
Artigo 16 - Em casos excepcionais, quando, em decorrência de inspeção médica oficial, se verificar
modificação do estado físico ou mental do servidor, determinando alteração de sua capacidade para o

262
trabalho, poderá o mesmo ser readaptado, mediante transposição especial, para função mais compatível e
de igual padrão.
Parágrafo único - Na hipótese prevista neste artigo não se aplica o disposto nos artigos 12 e 13, ficando o
servidor sujeito à prova de habilitação que for julgada necessária.

SEÇÃO III
Do Acesso

Artigo 17 - Acesso é o instituto pelo qual o servidor, mediante processo seletivo especial, passa a integrar
a classe imediatamente superior àquela em que se encontra, dentro da respectiva série de classes.
Artigo 18 - As exigências, requisitos, interstícios e demais procedimentos aplicáveis ao acesso, referentes
à cada série de classes, constarão de regulamento próprio.

SEÇÃO IV
Da Reintegração

Artigo 19 - Reintegração é o reingresso do servidor no CEETEPS, em virtude de decisão judicial


transitada em julgado, com ressarcimento de prejuízos resultantes de sua dispensa.
Artigo 20 - A reintegração será feita em função idêntica à anteriormente ocupada ou, se a mesma houver
sido transformada, na função resultante.
§ 1º - O servidor reintegrado ficará em disponibilidade:
1. se não houver vaga na mesma função ou em função equivalente àquela anteriormente por ele
exercida;
2. se sua função houver sido extinta e não existir possibilidade de aproveitamento em função
equivalente.
§ 2º - A disponibilidade, nos termos do parágrafo anterior, obriga o servidor a aceitar o reaproveitamento,
respeitadas as disposições anteriores, assim que houver vaga em função equivalente no subquadro do
CEETEPS.
Artigo 21 - Transitada em julgado a sentença que determinar a reintegração, deverá o respectivo ato ser
expedido no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

SEÇÃO V
Da Reversão

Artigo 22 - Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço, a pedido ou "ex officio".
§ 1º - Não poderá reverter à atividade o aposentado que tiver mais de 60 (sessenta) anos de idade, exceção
feita aos casos de reversão "ex officio", que, por se revestir de obrigatoriedade, terá lugar quando se
tornarem insubsistentes as razões que determinaram a aposentadoria.
§ 2º - A reversão somente poderá se efetivar quando, através de inspeção médica oficial, ficar comprovada
a capacidade para o exercício da função.
§ 3º - Se o laudo médico não for favorável, caberá nova inspeção de saúde, se for o caso, após o decurso
mínimo de 90 (noventa) dias.
§ 4º - A reversão será tornada sem efeito quando o interessado não entrar no exercício de suas funções
dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
§ 5º - A reversão dar-se-á em função de idêntica denominação àquela ocupada pelo inativo por ocasião da
aposentadoria.
§ 6º - Em casos especiais, a juízo do CEETEPS, poderá o aposentado reverter à outra função de igual
padrão, respeitados os requisitos para preenchimento da mesma.

SEÇÃO VI
Do Aproveitamento

Artigo 23 - Aproveitamento é o reingresso no CEETEPS do servidor em disponibilidade.

263
Artigo 24 - O servidor em disponibilidade será obrigatoriamente aproveitado no preenchimento de vaga
existente ou que venha a ocorrer no subquadro do CEETEPS.
§ 1º - O aproveitamento dar-se-á em função equivalente, por sua natureza e salário, àquela que o servidor
ocupava quando posto em disponibilidade, não podendo ser feito em função de padrão superior.
§ 2º - Se o aproveitamento se der em função de padrão inferior, o servidor terá direito à diferença de
salários.
§ 3º - Em nenhum caso poderá se efetuar o aproveitamento sem que, mediante inspeção médica, através do
órgão oficial competente, fique certificada a capacidade para o exercício da função.
§ 4º - Se o laudo médico não for favorável, caberá nova inspeção médica, se for o caso, decorridos no
mínimo 90 (noventa) dias.
§ 5º - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor que, aproveitado,
não entrar em exercício dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
§ 6º - Será aposentado, na função anteriormente ocupada, o servidor em disponibilidade julgado incapaz
para o serviço em inspeção médica realizada pelo órgão competente.
§ 7º - Se o aproveitamento se der em função de provimento em comissão, nela será assegurada ao servidor
a condição de efetividade que possuía na função anteriormente ocupada.

SEÇÃO VII
Da Readmissão

Artigo 25 - Readmissão é o ato pelo qual o ex-servidor reingressa no serviço autárquico, a critério do
CEETEPS, sem direito a ressarcimento de prejuízos, assegurada, apenas, a contagem de tempo de serviço
em cargos ou funções anteriores.
§ 1º - A readmissão de ex-servidor será obrigatoriamente precedida de reexame do respectivo processo
disciplinar, se for o caso, em que fique demonstrado não haver inconveniência para o serviço público na
decretação da medida.
§ 2º - Observado o disposto no parágrafo anterior, se a demissão houver sido a bem do serviço público, a
readmissão não poderá ser decretada antes de decorridos 5 (cinco) anos do ato de demissão.
Artigo 26 - A readmissão será feita na função anteriormente exercida pelo ex-servidor ou, se a mesma
houver sido transformada, na função resultante da transformação.

CAPÍTULO II
Do Exercício

SEÇÃO I
Disposições preliminares

Artigo 27 - O servidor deverá entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação
oficial do ato de admissão.
Parágrafo único - O prazo fixado neste artigo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante
solicitação justificada do servidor e a juízo da autoridade competente.
Artigo 28 - O ato de admissão caducará quando o servidor não entrar em exercício nos prazos
estabelecidos no artigo anterior.
Artigo 29 - No caso de remoção ou transferência, o prazo para o exercício de servidor em férias ou licença
será contado da data em que este retornar ao serviço.
Artigo 30 - Em caso de mudança de sede, será concedido um período de trânsito, de 8 (oito) dias, a contar
do desligamento do servidor.

SEÇÃO II
Da Jornada de Trabalho

Artigo 31 - No ato de admissão do servidor, deverá constar a jornada de trabalho, que poderá ser completa
ou comum.

264
§ 1º - A jornada completa corresponde à prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.
§ 2º - A jornada comum corresponde à prestação de 30 (trinta) horas semanais de trabalho.
§ 3º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos servidores para os quais a legislação tenha fixado
jornada inferior a 30 (trinta) horas semanais de trabalho.
§ 4º - O servidor em jornada completa de trabalho não poderá retornar à jornada comum de trabalho.
Artigo 32 - A duração da jornada completa de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em
número não excedente a 2 (duas), consideradas como serviço extraordinário.
Parágrafo único - A convocação para prestação de serviço extraordinário dependerá de autorização prévia
do Diretor Superintendente, nos moldes regulamentares, devendo, para tanto ser apresentada justificativa
circunstanciada.
Artigo 33 - A natureza de determinadas funções poderá exigir que o servidor desempenhe suas atribuições
com proibição do exercício profissional respectivo e/ou desempenho de atividades particulares
remuneradas, sem que, em decorrência desta proibição, venha a auferir qualquer acréscimo no salário.
Artigo 34 - Em caso de necessidade de serviço, o CEETEPS poderá instituir, para os servidores em
jornada completa, jornada especial de trabalho, denominado Regime de Atividade Acrescida, na forma que
vier a ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do CEETEPS.

SEÇÃO III
Do Ponto

Artigo 35 - Ponto é o registro pelo qual se verificará, diariamente, a entrada e a saída do servidor no
serviço.
Parágrafo único - O servidor não poderá ser dispensado do ponto, salvo nos casos expressamente
previstos neste Estatuto.
Artigo 36 - Até 5 (cinco) vezes por mês, será permitido ao servidor entrar em serviço com atraso nunca
superior a 30 (trinta) minutos, desde que haja reposição no mesmo dia ou no primeiro dia subsequente, a
critério da Direção.
Artigo 37 - Até 3 (três) vezes por mês, será permitido ao servidor retirar-se, temporária ou
definitivamente, durante o período de trabalho, por motivo justo, a critério da autoridade competente, sem
qualquer desconto em salário, desde que haja reposição.
Parágrafo único - A ausência prevista no "caput" deste artigo não poderá exceder a 2 (duas) horas,
excetuando-se os casos de doença.
Artigo 38 - As faltas ao serviço, até o máximo de 6 (seis) por ano, não excedendo a uma por mês, poderão
ser abonadas, desde que tenham ocorrido por motivo justificado perante a autoridade competente, no
primeiro dia de retorno ao serviço.
Artigo 39 - O servidor que doar sangue fica dispensado do comparecimento ao serviço no dia da doação,
devendo apresentar comprovante no primeiro dia de retorno ao serviço.
Parágrafo único - A dispensa a que se refere este artigo limita-se a um dia a cada três meses.
Artigo 40 - Poderão ser estabelecidas normas especiais, quanto à freqüência ao serviço, para o servidor
estudante, durante o período letivo.
Parágrafo único - O benefício somente será concedido, através de comprovação, quando, entre o período
de aulas e o expediente na repartição, mediar tempo igual ou inferior a noventa minutos.
Artigo 41 - O servidor que, comprovadamente, participar das diferentes operações do Projeto Rondon ou
de exames supletivos ou vestibulares, fica dispensado do ponto, sem prejuízo de seu salário, direitos e
vantagens, pelo prazo de duração da operação.

SEÇÃO IV
Da Substituição

Artigo 42 - Haverá substituição no impedimento legal e temporário do ocupante de função a que


correspondam atribuições de direção, chefia e encarregatura de unidade administrativa.
§ 1º - Às funções integradas na Tabela I, cujas atribuições não sejam de natureza diretiva, só caberá
substituição por motivo de férias, licença-prêmio, licença para tratamento de saúde e licença-gestante.
§ 2º - Quando a substituição não for automática, dependerá de ato de autoridade competente.

265
§ 3º - O substituto exercerá a função enquanto perdurar o impedimento do respectivo titular.
Artigo 43 - Ocorrendo vacância da função, o substituto passará a responder pelo expediente da unidade ou
órgão correspondente, até o preenchimento da mesma.
Artigo 44 - O substituto, durante todo o tempo que exercer a substituição, terá direito a perceber o valor
do padrão e as vantagens pecuniárias inerentes à função do substituído, mais as vantagens pessoais a que
fizer jus.
Parágrafo único - Durante o tempo de substituição, o substituto perderá o salário e demais vantagens
pecuniárias inerentes à sua função, se pelos mesmos não optar.
Artigo 45 - Os caixas e outros servidores que tenham valores sob sua guarda, em caso de impedimento,
deverão indicar servidores de sua confiança para substituí-los, respondendo a sua fiança, pela gestão do
substituto.

CAPITULO III
Da Vacância

Artigo 46 - A vacância da função decorrerá de:


I - dispensa ou demissão;
II - transposição;
III - acesso;
IV - aposentadoria;
V - falecimento.
Artigo 47 - Dar-se-á a dispensa:
I - a pedido do servidor;
II - a critério do CEETEPS, quando se tratar de ocupante de função prevista no inciso I do artigo 4º;
III - a critério da Administração, por motivo devidamente justificado;
IV - quando o servidor admitido em caráter temporário não for aprovado em concurso, no prazo de 2
(dois) anos:
V - quando cessar a necessidade de serviço que justificou a admissão de servidor temporário.
§ 1º - Na hipótese prevista no inciso I deste artigo, o servidor deverá aguardar em exercício a concessão da
dispensa, até o máximo de 15 (quinze) dias, a contar da apresentação do requerimento.
§ 2º - Não havendo prejuízo para o serviço, a permanência em exercício a que se refere o parágrafo
anterior poderá ser dispensada pela autoridade competente.
§ 3º - Todo e qualquer ato de dispensa deverá ser justificado por escrito pelo requerente.

Titulo III
Da Contagem de Tempo de Serviço

Artigo 48 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias.

§ 1º - Serão computados os dias de efetivo exercício à vista do registro de freqüência.


§ 2º - O número de dias será convertido em anos, considerados estes como de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias.
Artigo 49 - Serão considerados de efetivo exercício, para todos os efeitos legais, os dias em que o servidor
estiver afastado do serviço, em virtude de:
I - férias;
II - casamento: 8 (oito) dias
III - falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, filho, inclusive natimorto, pais e irmãos: 8
(oito) dias
IV - falecimento dos avós, netos, padrasto, madrasta, sogros ou cunhados: 3 (três) dias
V - convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por lei;
VI - licença por acidente de trabalho ou por doença profissional;
VII - licença-gestante;
VIII - licença-compulsória;
IX - licença-prêmio;

266
X - faltas abonadas, até o limite de 6 (seis) por ano, sendo no máximo 1 (uma) por mês;
XI - afastamento para missão ou estudo de interesse do CEETEPS;
XII - doação de sangue, devidamente comprovada, por um dia em cada três meses de trabalho;
XIII - trânsito, em decorrência de mudança de sede de exercício, até 8 (oito) dias;
XIV - participação em provas de competições desportivas oficiais, dentro ou fora do país;
XV - suspensão, se o servidor for declarado inocente;
XVI - promoção de sua campanha eleitoral, nos termos da legislação vigente;
XVII - participação em exames supletivos e vestibulares;
XVIII - participação nas operações do Projeto Rondon;
XIX - comparecimento ao IAMSPE, na forma da legislação pertinente.
Artigo 50 - São considerados também de efetivo exercício, para todos os efeitos legais, os dias em que o
servidor deixar de comparecer ao serviço em virtude de mandato legislativo municipal, se o horário de
sessões coincidir com o de trabalho.
Parágrafo único - No caso de vereança remunerada, os dias de afastamento não serão computados para
fins de vencimento ou remuneração, salvo se por eles tiver optado o servidor.
Artigo 51 - Para efeito de aposentadoria, será contado o tempo em que o servidor esteve em
disponibilidade.
Artigo 52 - Para efeito e disponibilidade e aposentadoria será contado o tempo de:
I - afastamento para entidades paraestatais, serviços públicos de natureza industrial e outros permitidos em
lei;
II - licença para tratamento de saúde.
Artigo 53 - O tempo de mandato eletivo federal, estadual ou de Prefeito Municipal, em que seja exigido
afastamento para o exercício do mandato, será contado de acordo com a legislação vigente.

Título IV
Da Mobilidade Funcional

CAPÍTULO I
Disposições Preliminares

Artigo 54 - Mobilidade funcional é a utilização plena e eficaz dos recursos humanos, por intermédio de
institutos que permitam:
I - o constante aproveitamento do servidor em funções mais compatíveis com suas aptidões, potencialidade
e habilitação profissional;
II - o adequado dimensionamento e distribuição dos recursos humanos, consoante as reais necessidades
das unidades administrativas.
Artigo 55 - Os institutos básicos da mobilidade funcional são:
I - a transposição;
II - o acesso;
III - a transferência;
IV - a remoção.
Parágrafo único - Os institutos referidos nos incisos I e II regem-se pelos dispositivos contidos nos
artigos 11 a 18 deste Estatuto e pelas normas legais e regulamentares pertinentes.

CAPÍTULO II
Da Transferência

Artigo 56 - Transferência é a passagem de função de provimento efetivo de uma para outra Unidade do
CEETEPS ou do Quadro do CEETEPS para outro Quadro, respeitada a lotação.
Parágrafo único - Se a função de que trata o "caput" deste artigo estiver provida, a transferência atingirá
também o servidor que a ocupa.
Artigo 57 - A transferência poderá ser feita a pedido, "ex officio" ou por permuta, atendidos sempre a
conveniência do serviço e os requisitos necessários ao provimento da função.

267
Artigo 58 - A transferência será feita para função de mesmo padrão ou de igual salário, ressalvados os
casos de transferência a pedido, em que o salário poderá ser inferior.

CAPÍTULO III
Da Remoção

Artigo 59 - Remoção é a passagem do servidor de uma para outra unidade administrativa do CEETEPS,
respeitada a lotação.
§ 1º - A remoção poderá ser feita a pedido, "ex officio" ou por permuta, atendidos sempre a conveniência
do serviço e os requisitos necessários ao provimento da função.
§ 2º - A remoção "ex officio" somente será procedida em caso de comprovada necessidade de serviço.

Título V
Da Promoção

Artigo 60 - Promoção é a passagem do servidor autárquico de um grau a outro da mesma referência e


processar-se-á obedecidos, alternadamente, os critérios de merecimento e antigüidade.
Artigo 61 - Anualmente, serão promovidos até 20% (vinte por cento) dos servidores da mesma classe.
Artigo 62 - Os procedimentos, interstícios e demais condições referentes à promoção obedecerão
regulamentação própria.

Título VI
Dos Direitos e Vantagens de Ordem Pecuniária

CAPÍTULO I
Do Salário

Artigo 63 - Salário é a retribuição paga mensalmente ao servidor, pelo efetivo exercício da função,
correspondente ao valor do padrão fixado em lei.
§ 1º - O servidor perderá o salário do dia quando não comparecer ao serviço, salvo quando se tratar de falta
abonada ou considerada como de efetivo exercício.
§ 2º - O servidor perderá 1/3 (um terço) do salário diário quando comparecer ao serviço com atraso, dentro
da hora seguinte à marcada para o início do expediente, ou quando dele se retirar dentro da última hora,
ressalvadas as hipóteses contidas no artigo 36.
Artigo 64 - As reposições devidas pelo servidor e as indenizações por prejuízos que causar ao CEETEPS
serão descontadas do salário, em parcelas mensais não excedentes à décima parte do salário.
Artigo 65 - O salário atribuído ao servidor não poderá ser objeto do arresto, seqüestro ou penhora, salvo
quando se tratar:
I - dos casos previstos no artigo anterior;
II - de prestação de alimentos na forma da lei civil;
III - das hipóteses de devolução ou ressarcimento de prejuízos previstos neste Estatuto.

CAPÍTULO II
Das Vantagens de Ordem Pecuniária

Artigo 66 - Além do salário, o servidor poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias;


I - adicional por tempo de serviço;
II - sexta-parte;
III - gratificação pela prestação de serviços extraordinários;
IV - gratificação de representação;
V - ajuda de custo;
VI - diárias;
VII - salário-família;
VIII - salário-esposa;

268
IX - gratificação de Natal;
X - gratificação "pro-labore" pelo exercício das funções de "caixa";
XI - outras vantagens ou concessões pecuniárias previstas em legislação específica.

SEÇÃO I
Dos Adicionais por Tempo de Serviço

Artigo 67 - O servidor terá direito, após cada período de 5 (cinco) anos, contínuos ou não, ao adicional por
tempo de serviço, a ser concedido na forma disciplinar prevista em regulamentação própria.

SEÇÃO II
Da Sexta-Parte

Artigo 68 - O servidor que completar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício perceberá mais a sexta-
parte de seu salário.
Artigo 69 - A forma de concessão de sexta-parte seguirá regulamentação própria.

SEÇÃO III
Da Gratificação pela Prestação de Serviços Extraordinários

Artigo 70 - O servidor convocado para prestação de serviços extraordinários, na forma deste Estatuto, fará
jus a uma gratificação, que será paga por hora de trabalho antecipado ou prorrogado, na mesma razão de
cada hora ou período normal de trabalho.
Artigo 71 - É vedado conceder gratificação por serviço extraordinário com o objetivo de remunerar outros
serviços ou encargos.
Artigo 72 - O funcionário que exercer função de direção não poderá perceber gratificação por serviço
extraordinário.

SEÇÃO IV
Da Gratificação de Representação

Artigo 73 - Poderá ser concedida ao servidor gratificação, a título de representação, quando designado
para função de confiança do Diretor Superintendente.

SEÇÃO V
Da Ajuda de Custo

Artigo 74 - Poderá ser concedida ajuda de custo ao servidor, em virtude de mudança de exercício "ex
officio" ou designação para serviço em nova sede.
§ 1º - A ajuda de custo destina-se a indenizar o servidor das despesas de viagem e de nova instalação.
§ 2º - O transporte do servidor e de sua família compreende passagem e bagagem.
Artigo 75 - Caberá também ajuda de custo ao servidor designado para serviço ou estudo fora do Estado ou
País.
Artigo 76 - A ajuda de custo será arbitrada a critério do Diretor Superintendente, não podendo exceder a
importância equivalente a 3 (três) vezes o salário do servidor.
Parágrafo único - O servidor que recebeu ajuda de custo, se for obrigado a mudar de sede dentro do
período de 2 (dois) anos, poderá receber apenas 2/3 (dois terços) do benefício que lhe caberia.
Artigo 77 - Restituirá a ajuda de custo que tiver recebido:
I - O servidor que, antes de concluir a incumbência que lhe foi cometida, regressar da nova sede, pedir
dispensa ou abandonar o serviço;
II - O servidor que não seguir para a nova sede dentro do prazo fixado.
Parágrafo único - A restituição poderá ser feita parceladamente, a juízo da autoridade concedente, salvo
no caso de recebimento indevido, em que a importância a devolver será descontada integralmente do
salário, sem prejuízo da pena disciplinar.

269
Artigo 78 - Se o servidor regressar por determinação de autoridade competente ou por motivo de força
maior, devidamente comprovado, não ficará obrigado a restituir a ajuda de custo.

SEÇÃO VI
Das Diárias

Artigo 79 - Ao servidor que se deslocar temporariamente da respectiva sede, no desempenho de suas


atribuições, em missão ou estudo, desde que relacionados com a função que exercer, será concedida, além
do transporte, diária a título de indenização das despesas de alimentação e pousada.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica aos casos de missão ou estudo fora do país.
Artigo 80 - As diárias serão calculadas com base no valor do salário do servidor, de acordo com a tabela
prevista em regulamentação pertinente.
Artigo 81 - O servidor que indevidamente receber diária será obrigado a restituí-la de uma só vez, ficando
ainda sujeito à punição disciplinar cabível.
Artigo 82 - É vedado conceder diárias com o objetivo de remunerar outros encargos ou serviços.

SEÇÃO VII
Do Salário-Família e do Salário-Esposa

Artigo 83 - Será concedido o salário-família a todo servidor ou inativo por:


I - filho menor de 18 (dezoito) anos;
II - filho inválido de qualquer idade, sem recursos próprios.
Parágrafo único - Para a concessão de que trata este artigo, desde que vivam, total ou parcialmente, às
expensas do servidor, serão considerados os filhos de qualquer condição, os enteados e os adotivos,
equiparando-se a estes os tutelados sem meios próprios de subsistência.
Artigo 84 - Fica assegurada, na forma da lei, nas mesmas bases e condições, ao cônjuge supérstite ou ao
responsável legal pelos filhos do casal, a percepção do salário-família a que tinha direito o servidor ou
inativo falecido.
Artigo 85 - O salário-esposa será concedido ao servidor ou inativo que não perceba salário ou provento de
importância superior a 2 (duas) vezes o valor do menor salário pago pelo CEETEPS, desde que a mulher
não exerça atividade remunerada.
Artigo 86 - A concessão do benefício a que se refere o artigo anterior dar-se-á de conformidade com as
normas legais pertinentes.

SEÇÃO VIII
Da Gratificação de Natal

Artigo 87 - O servidor fará jus à gratificação de Natal, que será paga no mês de dezembro de cada ano.
Artigo 88 - A gratificação de Natal corresponderá à soma, quando for o caso, das seguintes parcelas
percebidas pelo servidor, com base no mês de novembro:
I - o valor do padrão da função do servidor;
II - vantagens pecuniárias correspondentes à sexta-parte.
Parágrafo único - Ao valor obtido na conformidade deste artigo será adicionado, quando for o caso, o
valor correspondente a 1/12 (um doze avos) das quantias mensalmente percebidas pelo servidor nos 12
(doze) meses anteriores a dezembro do ano respectivo, a título de:
1. gratificação de representação;
2. substituição, nos termos da legislação vigente;
3. regime especial de trabalho.
Artigo 89 - Para os servidores admitidos ou dispensados no correr do ano, a gratificação de Natal será
devida na base de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço prestado no período correspondente, calculada
conforme o disposto no artigo anterior.
Parágrafo único - Para os fins previstos neste artigo, a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de
serviço será considerada como mês integral.

270
Artigo 90 - Os servidores que, durante o ano, tenham sido afastados ou licenciados com prejuízo do
salário, não terão computado o período do afastamento ou licença referidos, para efeito de gratificação de
Natal.
Artigo 91 - No caso de afastamento nos termos do artigo 102 ou licença com base no artigo 113, a
gratificação de Natal corresponderá a 1/2 (um doze avos) das quantias percebidas mensalmente pelos
servidores que se encontrem em tal situação.
Artigo 92 - A gratificação de Natal é extensiva aos inativos, nas mesmas bases e condições.
Artigo 93 - Em lugar da gratificação de Natal, o servidor poderá optar, a qualquer tempo, pela licença-
prêmio prevista neste Estatuto.
Parágrafo único - Em tais casos, a opção deverá ser feita através de manifestação escrita, devidamente
protocolada, ficando prejudicada a gratificação de Natal enquanto prevalecer a opção.

SEÇÃO IX
Da Gratificação "Pro-Labore" pelo Exercício de Funções Próprias de "Caixa"

Artigo 94 - Ao servidor que exercer as funções próprias de "Caixa" será concedida, nos termos da
legislação específica, gratificação "pro-labore".

CAPÍTULO III
Das Outras Concessões Pecuniárias

Artigo 95 - Ao cônjuge, ou na falta deste, à pessoa que provar ter feito despesas em virtude de falecimento
do servidor ou inativo, será concedida, a título de auxílio-funeral, importância correspondente a 1 (um)
mês do respectivo salário ou provento.
Parágrafo único - O pagamento será efetuado pela unidade pagadora própria, mediante apresentação de
atestado de óbito, pelo cônjuge ou pessoa a cujas expensas houver sido realizado o funeral.
Artigo 96 - O CEETEPS assegurará ao servidor o direito de pleno ressarcimento de danos ou prejuízos
decorrentes de acidente de trabalho, do exercício em determinadas zonas ou locais e da execução de
trabalho especial, com risco de vida ou saúde.

Título VII
Dos Direitos e Vantagens em Geral

CAPÍTULO I
Das Férias

Artigo 97 - O servidor terá direito a 30 (trinta) dias de férias anuais, observada a escala que for aprovada.
§ 1º - É proibido levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho.
§ 2º - É proibida a acumulação de férias, salvo por absoluta necessidade de serviço.
§ 3º - O direito a férias indeferidas, oportuna e regularmente, por necessidade de serviço, é imprescritível.
§ 4º - O direito a férias não requeridas oportunamente, por motivos vários, sujeita-se à prescrição
qüinqüenal.
§ 5º - O período de férias será reduzido para 20 (vinte) dias se no exercício anterior o servidor tiver,
considerados em conjunto, mais de 10 (dez) não comparecimentos correspondentes a faltas abonadas,
justificadas e injustificadas, ou a licenças previstas nos incisos IV, VI e VII do artigo 105.
§ 6º - Durante as férias, o servidor terá direito a todas as vantagens compatíveis, como se estivesse em
exercício.
Artigo 98 - Atendido o interesse do serviço, o servidor poderá usufruir férias de uma só vez ou em dois
períodos iguais.
Artigo 99 - Somente depois do primeiro ano de exercício, o servidor terá direito a férias.
§ 1º - Para efeito deste artigo, será contado o tempo de serviço prestado em outra função ou cargo público,
desde que, entre a cessação do anterior e o início do exercício subseqüente, não haja interrupção superior a
10 (dez) dias.

271
§ 2º - O servidor que completar o primeiro ano de exercício durante o mês de dezembro poderá usufruir as
férias a que tem direito, ininterruptamente, a partir desta oportunidade.
§ 3º - O servidor que se encontrar na situação prevista no parágrafo anterior poderá ter suas férias
indeferidas por absoluta necessidade de serviço, ficando com direito a usufruí-las em exercício posterior.
Artigo 100 - As escalas de férias serão organizadas no mês de dezembro e poderão ser alteradas de acordo
com a necessidade do serviço, a critério superior.

CAPÍTULO II
Dos Afastamentos e das Licenças

Artigo 101 - O servidor poderá ser afastado:


I - por interesse da Administração;
II - mediante concessão de licença, nos casos previstos neste Estatuto;
III - nos casos obrigatórios por lei.

SEÇÃO I
Dos Afastamentos por Interesse da Administração

Artigo 102 - Poderá ser concedido afastamento ao servidor, mediante autorização expressa do Diretor
Superintendente, por interesse da Administração, nos casos a seguir:
I - para o exercício em entidades com as quais o CEETEPS mantenha convênios;
II - para missão ou estudo de interesse do CEETEPS;
III - para participação em congressos e outros certames culturais, técnicos ou científicos;
IV - para participar de provas desportivas oficiais, dentro ou fora do País.
Artigo 103 - O servidor preso em flagrante ou preventivamente, pronunciado ou condenado por crime
inafiançável, será considerado afastado da função até condenação ou absolvição transitada em julgado.
§ 1º - Durante o afastamento previsto no "caput" deste artigo, o servidor perceberá apenas 2/3 (dois terços)
do salário, tendo direito à diferença, se for absolvido.
§ 2º - No caso de condenação, se esta não for de natureza que determine a dispensa do servidor, continuará
ele afastado até o cumprimento total da pena, com direito a 2/3 (dois terços) do salário.
Artigo 104 - As autoridades competentes determinarão o afastamento imediato do servidor que apresente
indícios de lesões orgânicas ou funcionais, causados por "raio X" ou substâncias radioativas, podendo
atribuir-lhe, conforme o caso, tarefas sem risco de radiação ou conceder-lhe licença "ex officio", na forma
dos artigos 117 e seguintes.

SEÇÃO II
Das Licenças

SUBSEÇÃO I
Disposições Preliminares

Artigo 105 - O servidor poderá ser licenciado:


I - para tratamento de saúde;
II - quando acidentado no exercício de suas atribuições ou acometido de doença profissional;
III - por motivo de gestação;
IV - por motivo de doença em pessoa de sua família;
V - para cumprimento de obrigações concernentes ao serviço militar ou da segurança nacional;
VI - para tratar de assuntos particulares;
VII - quando o cônjuge, funcionário estadual ou militar, for mandado exercer suas funções,
independentemente de solicitação, em outro ponto do Estado, onde não existe Unidade do CEETEPS, ou
do território nacional, ou no estrangeiro;
VIII - compulsoriamente, como medida profilática;
IX - por prêmio de assiduidade.

272
§ 1º - Ao servidor que exercer função integrada na Tabela I, não será concedida licença para tratar de
interesses particulares.
§ 2º - Aos servidores admitidos em caráter temporário, não serão concedidas as licenças previstas nos
incisos VI e VII deste artigo.
Artigo 106 - A licença que dependa de inspeção médica será concedida pelo prazo indicado no respectivo
laudo.
Artigo 107 - Finda a licença, o servidor deverá reassumir imediatamente o exercício de sua função, salvo
prorrogação.
Parágrafo único - A infração deste artigo importará na perda total do salário, correspondente ao período
de ausência, e, se esta exceder a 30 (trinta) dias, ficará o servidor sujeito à pena de demissão por abandono
de função.
Artigo 108 - O servidor licenciado para o tratamento de saúde, por motivo de acidente em serviço, por
acometimento de doença profissional, ou por motivo de doença em pessoa de sua família, é obrigado a
reassumir o exercício, se for considerado apto em inspeção médica, realizada "ex officio", ou se não
subsistir a doença na pessoa de sua família.
Parágrafo único - O servidor poderá desistir da licença, desde que, através de inspeção médica, fique
comprovada a cessação dos motivos determinantes da licença.
Artigo 109 - As licenças que dependam de inspeção médica poderão ser prorrogadas "ex officio" ou
mediante solicitação do servidor.
§ 1º - O pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 8 (oito) dias antes de findo o prazo da
licença e, se indeferido, contar-se-á como de licença o período compreendido entre o seu término e a data
do conhecimento oficial do despacho denegatório.
§ 2º - Em caso de entrar com recurso junto ao órgão médico oficial, o servidor é obrigado a apresentar
cópia do mesmo, na mesma data, ao respectivo órgão de pessoal de sua lotação.
Artigo 110 - As licenças para tratamento de saúde, por acidente de trabalho ou por doença profissional,
concedidas dentro de 60 (sessenta) dias contados do término da anterior, serão consideradas em
prorrogação.
Artigo 111 - O servidor licenciado para tratamento de saúde, por acidente de trabalho ou por doença
profissional, não poderá se dedicar a qualquer atividade remunerada, sob pena de ser cassada sua licença e
de ser apurada sua responsabilidade.
Artigo 112 - O servidor que não se submeter à inspeção médica, quando julgada necessária, será punido
com pena de suspensão.
Parágrafo único - A suspensão cessará no dia em que se realizar a respectiva inspeção.

SUBSEÇÃO II
Da Licença para Tratamento de Saúde

Artigo 113 - Ao servidor impossibilitado de exercer a função por motivo de saúde, será concedida licença,
a pedido do interessado ou "ex officio", mediante inspeção médica em órgão oficial.
Parágrafo único - Para efeito do disposto no "caput" deste artigo, consideram-se também órgãos médicos
oficiais aqueles instituídos pelo CEETEPS em seu âmbito, devidamente credenciados pelo Departamento
Médico do Civil do Estado.
Artigo 114 - Decorridos 4 (quatro) anos consecutivos de licença para tratamento de saúde, o servidor será
aposentado, desde que verificada sua invalidez, através do devido exame médico, sendo permitido o
licenciamento além desse prazo, quando não se justificar a aposentadoria.
Parágrafo único - Dar-se-á reversão compulsória do servidor aposentado na forma deste artigo, desde que
cessados os motivos determinantes da aposentadoria.
Artigo 115 - O servidor ocupante de função provida em comissão poderá ser aposentado nos termos do
artigo anterior, desde que conte com mais de 15 (quinze) anos de efetivo exercício ininterrupto na função,
seja ou não ocupante de função de provimento efetivo.
Artigo 116 - O servidor que solicitar licença para tratamento de saúde deverá aguardar em exercício o
resultado da inspeção médica, salvo no caso de licença em prorrogação ou quando se verificar moléstia
aguda, acidente ou circunstância excepcional que determine a interrupção imediata do exercício, a critério
da autoridade médica, ressalvado ainda o previsto no inciso VIII do artigo 105.

273
SUBSEÇÃO III
Da Licença ao Servidor Acidentado em Serviço ou Acometido de Doença Profissional

Artigo 117 - O servidor acidentado em serviço ou que tenha adquirido doença profissional terá direito à
licença remunerada.
Parágrafo único - A licença prevista no "caput" deste artigo não poderá exceder 4 (quatro) anos.
Artigo 118 - No caso de acidente, verificada a incapacidade total para qualquer função, será, desde logo,
concedida aposentadoria ao servidor.
Artigo 119 - A comprovação do acidente, indispensável para concessão de licença, deverá ser
encaminhada ao órgão médico oficial respectivo, dentro do prazo de 8 (oito) dias, contados do evento.
Artigo 120 - Os conceitos de acidente de trabalho e respectivas equiparações, bem como a relação das
moléstias profissionais, para os efeitos desta subseção, serão adotados pela legislação própria.

SUBSEÇÃO IV
Da Licença à Servidora Gestante

Artigo 121 - À servidora gestante será concedida, mediante inspeção médica oficial, licença remunerada
de 120 (cento e vinte) dias.
§ 1º - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do oitavo mês de gestação.
§ 2º - Ocorrido o parto sem que tenha sido requerida a licença, será esta concedida mediante apresentação
de certidão de nascimento e vigorará a partir da data do evento, podendo retroagir até 15 (quinze) dias.
§ 3º - No caso de natimorto, será concedida a licença para tratamento de saúde, a critério médico, na forma
prevista no artigo 113.

SUBSEÇÃO V
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Artigo 122 - O servidor poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge ou de parentes até segundo
grau.
§ 1º - A doença deverá ser comprovada através da inspeção médica oficial, na forma do artigo 113.
§ 2º - A licença de que trata este artigo será concedida:
1. sem prejuízo do salário, no primeiro mês;
2. com desconto de 1/3 (um terço), no segundo e no terceiro mês;
3. com desconto de 2/3 (dois terços), do quarto ao sexto mês;
4. com prejuízo do salário, do sétimo ao vigésimo mês.

SUBSEÇÃO VI
Da Licença para Atender Obrigações Concernentes ao Serviço Militar

Artigo 123 - Ao servidor que for convocado para o serviço militar e outros encargos da segurança
nacional, será concedida licença, nos termos da legislação própria.
Parágrafo único - A licença será concedida mediante comunicação do servidor ao chefe da unidade,
acompanhada de documentação oficial que prove a incorporação.
Artigo 124 - O servidor desincorporado reassumirá a função dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados
da data de sua desincorporação, sob pena de demissão por abandono de função.
Artigo 125 - Ao servidor que houver feito curso para ser admitido como oficial da reserva das Forças
Armadas, será também concedida licença durante os estágios obrigatórios prescritos pelos regulamentos
militares, na forma da legislação própria.

SUBSEÇÃO VII
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares

274
Artigo 126 - Após 5 (cinco) anos de serviço público e a critério da Administração, o servidor poderá obter
licença, com prejuízo do salário e das demais vantagens, para tratar de interesses particulares, pelo prazo
máximo de 2 (dois) anos.
§ 1º - A licença poderá ser concedida parceladamente, a critério da Administração, desde que dentro do
período de 3 (três) anos.
§ 2º - O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença.
§ 3º - O servidor poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício, desistindo da licença.
Artigo 127 - Somente poderá ser concedida nova licença depois de decorridos 5 (cinco) anos do término
da anterior.

SUBSEÇÃO VIII
Da Licença a Servidor Casado com Funcionário Estadual ou com Militar

Artigo 128 - O servidor casado com funcionário estadual ou com militar terá direito à licença sem
remuneração, mas com as demais vantagens, quando o marido for transferido ou removido "ex officio"
para outro ponto do estado ou do território nacional, ou para o estrangeiro.
§ 1º - A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e vigorará pelo tempo que durar a
comissão ou a nova função do cônjuge.
§ 2º - A licença não será concedida se houver Unidade do CEETEPS no local para onde o cônjuge for
transferido.

SUBSEÇÃO IX
Da Licença Compulsória

Artigo 129 - O servidor considerado suspeito de fonte de infeccão de doença transmissível deverá ser
imediatamente afastado, a critério da autoridade sanitária competente, enquanto durar essa condição.
Artigo 130 - Verificada a procedência da suspeita pelo órgão médico oficial, o servidor será licenciado
para tratamento de saúde, na forma do artigo 113, considerando-se incluídos, no período de licença, os dias
de licenciamento compulsório.
Artigo 131 - Quando não confirmada a suspeita, deverá o servidor retornar ao serviço, considerando-se
como de efetivo exercício, para todos os efeitos legais, o período de licença compulsória.

SUBSEÇÃO X
Da Licença-Prêmio

Artigo 132 - O servidor optante por licença-prêmio ou que pela mesma venha a optar, nos termos da
legislação vigente, terá direito à licença de 90 (noventa) dias, em cada período de 5 (cinco) anos de
exercício ininterrupto, em que não haja sofrido qualquer penalidade administrativa.
Artigo 133 - O período da licença-prêmio será considerado de efetivo exercício, para todos os efeitos
legais, e não acarretará qualquer desconto na remuneração.
Artigo 134 - Para fins de licença-prêmio, não serão considerados como interrupção de exercício:
I - os afastamentos enumerados no artigo 49, exceto do inciso X;
II - as faltas abonadas, as justificadas e os dias de licença a que se referem os incisos I e IV do artigo 105,
desde que o total de todas essas ausências não exceda 30 (trinta) dias, dentro do período de 5 (cinco) anos.
Artigo 135 - Para efeito da licença-prêmio, o tempo de serviço prestado à União, outros Estados e
Municípios e suas autarquias será contado na forma da legislação própria.
Artigo 136 - A requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser concedida em parcelas não
inferiores a 30 (trinta) dias, a critério da autoridade competente para sua concessão.
Artigo 137 - O servidor deverá aguardar em exercício a concessão da licença.
Parágrafo único - Dependerá de novo requerimento o gozo da licença não iniciada dentro de 30 (trinta)
dias, contados da publicação do ato concessório.
Artigo 138 - O servidor que conte com pelo menos 15 (quinze) anos de serviço poderá, em sua opção pela
licença-prêmio, requerer concessão da metade do período, ou seja, 45 (quarenta e cinco) dias, em pecúnia.

275
§ 1º - Somente após feita a conversão em pecúnia, o servidor poderá gozar o período restante de 45
(quarenta e cinco) dias, por inteiro ou ainda em duas parcelas de 30 (trinta) e de 15 (quinze) dias ou vice-
versa, ficando a critério do CEETEPS o momento oportuno para tanto.
§ 2º - O servidor que optar pelo recebimento em pecúnia de metade da licença-prêmio a que tenha direito
não poderá se retratar dessa opção.
§ 3º - Quando não houver requerido a conversão da licença em pecúnia, esta deverá ser concedida nos
termos do artigo 136.
Artigo 139 - O pagamento referente à licença-prêmio em pecúnia será efetuado com base no salário do
servidor à época da efetivação do referido pagamento, ressalvado ainda o direito à percepção de qualquer
diferença de salário que tenha efeito retroativo a tal época.

CAPÍTULO III
Da Estabilidade

Artigo 140 - Adquire estabilidade após 2 (dois) anos de exercício ininterrupto, o servidor admitido no
CEETEPS através de concurso.
Parágrafo único - A estabilidade diz respeito ao CEETEPS e não à função, podendo o servidor ser
aproveitado em outra função autárquica de igual padrão, de acordo com as suas aptidões.
Artigo 141 - O servidor estável no CEETEPS só poderá ser demitido em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante processo administrativo disciplinar, em que lhe seja assegurada ampla
defesa.

CAPÍTULO IV
Da Disponibilidade

Artigo 142 - O servidor estável poderá ser posto em disponibilidade remunerada quando a função por ele
ocupada for extinta.
§ 1º - O provento do servidor disponível será proporcional ao tempo de serviço.
§ 2º - O provento da disponibilidade será revisto sempre que se modificarem os salários dos servidores em
atividade.

CAPÍTULO V
Da Aposentadoria

Artigo 143 - O servidor será aposentado:


I - por invalidez;
II - compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;
III - voluntariamente, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço.
§ 1º - A aposentadoria prevista no inciso I somente será concedida após a comprovação da invalidez,
mediante inspeção de saúde realizada em órgão médico oficial.
§ 2º - A aposentadoria prevista no inciso II é automática e o servidor deixará o exercício ao atingir a idade-
limite, devendo o ato retroagir a essa data.
§ 3º - No caso do inciso III, o prazo fica reduzido a 30 (trinta) anos para as mulheres.
Artigo 144 - A aposentadoria voluntária produzirá efeito a partir da publicação do ato no órgão de
imprensa oficial.
Artigo 145 - Os proventos da aposentadoria serão:
I - integrais, quando o servidor:
a) contar 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se for do sexo masculino, ou 30 (trinta), se for do sexo
feminino;
b) invalidar-se por acidente em serviço, por moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, especificada em lei;
II - proporcionais ao tempo de serviço, nos demais casos.

276
Artigo 146 - As disposições contidas nos incisos I e II do artigo 143 aplicam-se ao servidor ocupante de
função provida em comissão, desde que conte com mais de 15 (quinze) anos de exercício ininterrupto
nessa função, seja ou não o mesmo ocupante de função de provimento efetivo.
§ 1º - O servidor ocupante de função em comissão, com direito à aposentadoria prevista no inciso III do
artigo 143, que contar com mais de 10 (dez) anos ininterruptos ou 15 (quinze) anos intercalados de
exercício em função de provimento dessa natureza, poderá ser aposentado com proventos correspondentes
ao salário da função em comissão que estiver exercendo, desde que se encontre em efetivo exercício há
mais de um ano nessa função.
§ 2º - Para efeito do parágrafo anterior, será contado o tempo de serviço público estadual anterior à
vigência deste Estatuto, em que o servidor tenha exercido cargo ou função em comissão.

CAPÍTULO VI
Da Assistência ao Servidor

Artigo 147 - O CEETEPS fornecerá gratuitamente, nos trabalhos insalubres executados pelos seus
servidores, equipamentos de proteção à saúde, de uso obrigatório.
Artigo 148 - Ao servidor é assegurado o direito de remoção ou transferência para igual função no local de
residência do cônjuge, se este também for servidor do CEETEPS e desde que haja vaga.
Artigo 149 - O servidor estudante somente poderá ser removido ou transferido para local que haja
estabelecimento de ensino que ministre o mesmo curso.
Artigo 150 - É permitido ao servidor fundar associações para fins beneficentes, recreativos, culturais e de
economia, previdência ou cooperativismo.

CAPÍTULO VII
Do Direito de Petição

Artigo 151 - É assegurado ao servidor o direito de petição, o qual será exercido por meio de pedidos
iniciais, pedidos de reconsideração e recursos, apresentados através de petição escrita, que deverá conter os
seguintes elementos:
I - indicação de autoridade à qual é dirigida;
II - especificação do pedido; se é inicial, reconsideração ou recurso, indicando, nos dois últimos casos, o
número do processo anterior;
III - dados pessoais do peticionário:
a) nome completo;
b) número do registro geral de identificação;
c) função que exerce e respectivo padrão;
d) regime jurídico;
e) subquadro;
f) órgão de lotação e de classificação;
IV - fato e fundamento da pretensão, com apresentação clara e concisa do pedido;
V - assinatura do servidor ou de seu procurador legalmente constituído, anexado, desde logo, neste caso, o
respectivo instrumento de mandado.
Artigo 152 - A petição deve ser redigida dentro das normas de urbanidade, vedadas expressões ofensivas
ou depreciativas dirigidas a pessoa ou instituições.
Parágrafo único - Não será considerado como violação às normas de urbanidade o uso de expressões para
descrever fatos ou atos relacionados com o pedido, os quais possam constituir irregularidades.
Artigo 153 - Os documentos indispensáveis à apreciação do pedido deverão ser parte integrante da petição
inicial.
§ 1º - No caso de haver óbice ao cumprimento do disposto neste artigo, será concedido prazo de 15
(quinze) dias para a devida complementação, prorrogável mediante comprovação do motivo impediente.
§ 2º - A prova do alegado não será exigida quando constar do prontuário do requerente.
Artigo 154 - A petição será entregue ao superior imediato do peticionário, que fornecerá, no ato,
comprovante de recebimento.

277
Artigo 155 - Recebida a petição, o superior imediato, sob pena de responsabilidade, a encaminhará no
prazo máximo de 5 (cinco) dias à autoridade a que estiver dirigida, fazendo sucinta apreciação sobre o
preenchimento dos requisitos relacionados no artigo 151.
Artigo 156 - Em casos de pedido de reconsideração, a petição será dirigida à autoridade que indeferiu,
total ou parcialmente, o pedido inicial ou o recurso, ou à autoridade que expediu o ato.
Artigo 157 - O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou fundar-se em novas provas.
Parágrafo único - É vedada a renovação de pedido de reconsideração.
Artigo 158 - Indeferido, desatendido ou arquivado o pedido de reconsideração, caberá recurso à
autoridade imediatamente superior à que decidiu, deveria decidir ou tenha expedido o ato, e às demais
autoridades, em escala ascendente, se for o caso.
Artigo 159 - Nenhum recurso poderá ser dirigido mais de uma vez à mesma autoridade.
Artigo 160 - Não caberá pedido de reconsideração ou recurso de despacho que resolver ou determinar
medidas ordenatórias ou que decidir questão incidental.
Artigo 161 - Serão arquivadas de plano as petições que desobedecerem aos requisitos dos artigos 151, 152
e 157.
Artigo 162 - A petição dirigida à autoridade incompetente para decidi-la deverá ser, de imediato,
encaminhada à competente.
Artigo 163 - O prazo para a decisão dos pedidos de reconsideração será de 30 (trinta) dias e o de recursos
de 90 (noventa) dias, a partir da data de recebimento, e, uma vez proferida a decisão, esta será
imediatamente publicada, podendo o interessado dela tomar ciência nos próprios autos.
§ 1º - O servidor que tiver petição retida em determinado órgão, por prazo superior ao indicado neste
artigo, poderá apontar o fato a qualquer autoridade hierarquicamente superior.
§ 2º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica quando ao órgão couber o exame do mérito ou do
aspecto legal do pleiteado, ou ainda a decisão do pedido.
§ 3º - Os pedidos de reconsideração e os recursos não têm efeito suspensivo, sendo que, na hipótese de
provimento, feitas as retificações cabíveis, seus efeitos retroagirão à data do ato impugnado, salvo se a
autoridade julgadora decidir de forma diversa.
Artigo 164 - O direito de pleitear na esfera administrativa prescreve a partir da data da publicação, no
órgão oficial, do ato impugnado, ou, quando este for de natureza reservada, da data em que dele tiver
conhecimento o servidor:
I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de que decorrem demissão, aposentadoria ou disponibilidade do
servidor;
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos.
Parágrafo único - Os recursos ou pedidos de reconsideração, quando cabíveis, apresentados dentro dos
prazos de que trata este artigo, interrompem a prescrição até 2 (duas) vezes no máximo, a partir da data de
publicação oficial do despacho denegatório ou restritivo do pedido.

Título VIII
Do Sistema Previdenciário e da Assistência Médica e Hospitalar

CAPÍTULO I
Do Sistema Previdenciário

Artigo 165 - Os servidores do CEETEPS enquadrados neste Estatuto serão contribuintes obrigatórios do
Instituto de Previdência do Estado de São Paulo.
Parágrafo único - Os assuntos referentes às contribuições, bem como aos benefícios e beneficiários,
reger-se-ão pela legislação própria.

CAPÍTULO II
Da Assistência Médica e Hospitalar

Artigo 166 - A assistência médica e hospitalar será prestada pelo Instituto de Assistência Médica ao
Servidor Público Estadual e obedecerá à legislação própria.

278
Título IX
Dos Deveres, das Proibições e da Responsabilidade

CAPÍTULO I
Dos Deveres e das Proibições

SEÇÃO I
Dos Deveres

Artigo 167 - São deveres do servidor:


I - ser assíduo e pontual;
II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido, assim como cooperar com os
colegas;
IV - guardar sigilo sobre assuntos do CEETEPS, que assim o requeiram;
V - representar ao seu chefe imediato sobre qualquer irregularidade de que tiver conhecimento e que
ocorra na repartição em que servir, ou às autoridades superiores quando o chefe imediato não levar em
consideração sua representação;
VI - tratar com urbanidade seus colegas de trabalho e o público em geral;
VII - residir no município onde exerce a função ou, mediante autorização, em localidade próxima;
VIII - zelar pelo material que for confiado;
IX - apresentar-se no serviço trajado convenientemente ou com o uniforme determinado, quando for o
caso;
X - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito
às suas funções;
XI - proceder sempre de forma que dignifique a função pública.

SEÇÃO II
Das Proibições

Artigo 168 - Ao servidor é proibido:


I - referir-se depreciativamente em informação, parecer ou despacho, pela imprensa ou qualquer outro
meio de divulgação, às autoridades constituídas e aos atos do CEETEPS;
II - retirar, sem a devida permissão de autoridade competente, quaisquer documentos ou objetos
pertencentes ao CEETEPS;
III - dedicar-se a atividades estranhas ao serviço durante as horas de trabalho;
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
V - tratar de interesses particulares no serviço;
VI - promover manifestações de apreço ou desapreço no serviço, ou tornar-se solidário com elas;
VII - exercer comércio entre os colegas, no serviço, ou ainda fazer circular ou subscrever rifas ou listas de
donativos;
VIII - praticar agiotagem;
IX - empregar material do serviço para fins particulares;
X - valer-se de sua qualidade de servidor, direta ou indiretamente, para lograr qualquer proveito;
XI - coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza político-partidária;
XII - incitar greves ou a elas aderir;
XIII - receber estipêndios ou obter proveitos de fornecedores ou de firmas que mantenham relação com o
CEETEPS;
XIV - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer repartição pública,
exceto quando se tratar de interesse do cônjuge ou de parente até segundo grau;
XV - cometer à pessoa estranha, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe
competir ou que competir a seus subordinados.

279
XVI - trabalhar sob as ordens imediatas do cônjuge ou de parentes até segundo grau, salvo quando se
tratar de função de confiança ou de livre escolha, não podendo, entretanto, exceder a dois o número de
auxiliares em tais condições;
XVII - aceitar representação de estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da República;
XVIII - firmar contratos de natureza comercial, industrial ou de prestação de serviços com fins lucrativos,
com o estado, mesmo como representante de outrem;
XIX - participar da gerência ou administração de qualquer tipo de empresa ou sociedade comercial, que
mantenha relações administrativas ou de comércio com o Estado;
XX - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais, nas condições mencionadas no inciso anterior,
podendo, no entanto, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;
XXI - exercer, mesmo fora de horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou
instituições que tenham relações com o Estado, em matéria que se relacione com a finalidade da unidade
ou serviço em que esteja lotado;
XXII - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou outros favores semelhantes,
federais, estaduais ou municipais, exceto privilégios de invenção própria;
XXIII - sindicalizar-se.
Parágrafo único - Não está compreendida na proibição dos incisos XIX e XX deste artigo a participação
do servidor em sociedades em que o Estado seja acionista, bem como na direção ou gerência de
cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio.

CAPÍTULO II
Da Responsabilidade

Artigo 169 - O servidor é responsável por todos os prejuízos, devidamente apurados, que causar ao
CEETEPS.
Parágrafo único - Caracteriza-se, especialmente, a responsabilidade:
1. pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade;
2. por não prestar contas ou por não as tomar, na forma e nos prazos devidos;
3. pelas faltas, danos e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e materiais sob sua guarda, ou
sujeitos a seu exame ou fiscalização;
4. pela falta ou inexatidão das necessárias averbações em documentos.
Artigo 170 - O servidor que adquirir materiais em desacordo com as disposições legais e regulamentares
será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis, podendo-
se proceder ao desconto no seu salário para ressarcimento.
Artigo 171 - Nos casos de indenização ao CEETEPS, o servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a
importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar
recolhimentos ou entradas nos prazos legais.
Parágrafo único - Excetuados os casos previstos neste artigo, será admitido pagamento parcelado, na
forma do artigo 64.
Artigo 172 - A responsabilidade administrativa não exime o servidor da responsabilidade civil ou criminal
que couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado o exime da pena disciplinar em que
incorrer.

Título X
Das Penalidades e sua Aplicação

Artigo 173 - São penas disciplinares:


I - repreensão;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - demissão a bem do serviço público;
V - cassação de aposentadoria;
VI - cassação da disponibilidade.

280
Artigo 174 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de
cumprimento dos deveres funcionais, assegurando-se ao servidor o direito de oferecer defesa por escrito,
no prazo de 3 (três) dias, contados, a partir da data da ciência da infração que lhe é atribuída.
Artigo 175 - A pena de suspensão, que não excederá 90 (noventa) dias, será aplicada em casos de falta
grave ou de reincidência.
§ 1º - O ato punitivo deverá ser motivado e terá efeito imediato, mas provisório, assegurando-se ao
servidor o direito de oferecer defesa por escrito, pelo prazo de 3 (três) dias, contados da data de ciência.
§ 2º - A defesa prevista no parágrafo anterior será apresentada, contra-recibo, à autoridade que aplicou a
pena.
§ 3º - As penalidades aplicadas nas condições deste artigo somente serão confirmadas mediante novo ato,
após apreciação da defesa, ou pelo decurso do prazo para tanto estabelecido, se tal direito não for exercido
pelo servidor punido.
§ 4º - A anotação em assentamento individual somente se fará se a penalidade for confirmada.
Artigo 176 - Será aplicada ao servidor a pena de demissão, nos casos de:
I - abandono de função;
II - faltas ao serviço, sem justa causa, por mais de 45 (quarenta e cinco) dias interpolados, durante o ano;
III - má conduta;
IV - acumulação de funções públicas, se provada a má fé;
V - transgressão dos incisos XIII, XVIII, XIX, XX e XXI do artigo 168;
VI - ineficiência no serviço;
VII - indisciplina;
VIII - insubordinação;
IX - falta de dedicação ao serviço.
Parágrafo único - Considerar-se-á abandono de função o não comparecimento injustificado do servidor
por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.
Artigo 177 - Será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, ao servidor que:
I - praticar ato de incontinência pública e escandalosa, ou se der a vícios de jogos proibidos;
II - praticar crime contra a boa ordem, a administração pública e a fé pública, ou crime previsto nas leis
relativas à segurança e à defesa nacional;
III - revelar segredos de que tenha conhecimento em razão da função que exerce, desde que o faça
dolosamente e com prejuízo para o estado ou particulares;
IV - praticar insubordinação grave;
V - praticar, em serviço, ofensas físicas contra servidores ou particulares, salvo em legítima defesa;
VI - lesar o patrimônio ou os cofres públicos;
VII - receber ou solicitar propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas funções,
diretamente ou por intermédio de outrem;
VIII - pedir, por empréstimo, dinheiro ou qualquer valor a pessoas que tratem de interesses ou os tenham
no CEETEPS ou estejam sujeitas à sua fiscalização;
IX - conceder vantagens ilícitas, valendo-se da função pública;
X - exercer a advocacia administrativa.
Artigo 178 - Mediante ato do Diretor Superintendente, será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade,
com a conseqüente cessação de pagamento dos respectivos proventos, se o inativo:
I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual seja cominada, neste Estatuto, pena de demissão
ou demissão a bem do serviço público;
II - aceitou, ilegalmente, outro cargo ou função pública;
III - aceitou a representação de Estado estrangeiro, sem prévia autorização do Presidente da República;
IV - praticou a usura em qualquer de suas formas.
Artigo 179 - As penalidades, uma vez confirmadas, serão impostas através de ato publicado no órgão
oficial, em que seja indicado o fundamento legal respectivo, devendo constar do assentamento individual
do servidor ou inativo.
Artigo 180 - As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de aplicar, levadas em
conta circunstâncias de falta disciplinar e o comportamento anterior do servidor ou inativo.
Artigo 181 - Para aplicação das penalidades previstas no artigo 173, são competentes:
I - o Diretor Superintendente;

281
II - o Diretor da Unidade de Ensino, o Diretor de Divisão e de Serviço e os responsáveis pelos órgãos
previstos nos incisos I, II e III do artigo 10 do Regimento do CEETEPS, até suspensão;
III - os Chefes de Seção e Encarregados de Setor, nas hipóteses de repreensão.
Artigo 182 - Prescreverá:
I - a falta que sujeite à pena de repreensão ou suspensão, em 2 (dois) anos;
II - a falta que sujeite às penas de demissão, demissão a bem do serviço público e de cassação da
aposentadoria ou disponibilidade, em 5 (cinco) anos;
III - a falta também prevista em lei penal como crime, no mesmo prazo.
§ 1º - O prazo da prescrição começa a correr da data em que a autoridade tomar conhecimento da
existência da falta.
§ 2º - O curso da prescrição interrompe-se pela abertura do competente procedimento administrativo.
§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr, novamente, a partir da data da
interrupção.

Título XI
Da Suspensão Preventiva

Artigo 183 - Os responsáveis pelos órgãos previstos nos incisos I, II e III, do artigo 10 do Regimento do
CEETEPS, o Diretor de Unidade de Ensino, o Diretor de Divisão e de Serviço, poderão determinar a
suspensão preventiva do servidor, até 90 (noventa) dias, desde que seu afastamento seja necessário para
averiguação da infração que lhe foi imputada.
Artigo 184 - Durante o período da suspensão preventiva, o servidor perderá 1/3 (um terço) do salário.
Parágrafo único - O servidor terá direito à diferença de salário e à contagem de tempo de serviço relativo
ao período de suspensão preventiva, quando do processo não resultar punição ou quando esta se limitar à
pena de repreensão.

Título XII
Da Sindicância Administrativa e do Processo Administrativo Disciplinar

CAPÍTULO I
Disposições Preliminares

Artigo 185 - A autoridade que tiver ciência ou notícia da ocorrência de irregularidade no serviço é
obrigada a tomar providências, objetivando a apuração dos fatos e responsabilidades.
§ 1º - As providências de apuração terão início logo em seguida ao conhecimento da irregularidade e serão
tomadas na unidade onde esta ocorreu, devendo consistir, no mínimo, de relatório circunstanciado sobre o
que se verificou.
§ 2º - Quando a infração não estiver bem definida, mesmo justificadamente presumida sua existência, ou
quando, mesmo definida a ocorrência, for desconhecida a sua autoria, será promovida sindicância
administrativa.
§ 3º - Em se tratando de servidor estável, será obrigatória a instauração de processo administrativo
disciplinar quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa resultar em pena de demissão ou demissão a
bem do serviço público.
§ 4º - Indiciado em sindicância ou processo administrativo disciplinar, o servidor só poderá ser dispensado,
a pedido, depois de ocorrida absolvição ou após o cumprimento de outra penalidade que não a de
demissão, que porventura lhe haja sido imposta como resultante das conclusões da sindicância ou do
processo disciplinar mencionados.
Artigo 186 - São competentes para determinar a instauração de sindicância ou processo administrativo
disciplinar:
I - o Diretor Superintendente;
II - o Diretor da Unidade de Ensino;
III - o Diretor de Divisão e os responsáveis pelos órgãos de que tratam os incisos I, II e III do artigo 10 do
Regimento do CEETEPS.

282
CAPÍTULO II
Da Sindicância Administrativa

Artigo 187 - A sindicância administrativa será realizada por servidor ou por comissão de servidores, de
condição hierárquica nunca inferior à do indiciado, designada através de ato competente, pela autoridade
que determinou sua instauração.
Parágrafo único - Não poderão integrar a Comissão Sindicante parentes até segundo grau ou o cônjuge do
indiciado.
Artigo 188 - A sindicância administrativa não comporta o contraditório e tem caráter sigiloso, devendo ser
ouvidos, no entanto, os envolvidos nos fatos.
Parágrafo único - Durante a sindicância será permitida juntada de documentos indicativos e provas.
Artigo 189 - O relatório final da Comissão Sindicante deverá conter a descrição clara, seqüente e concisa
dos fatos, assim como a conclusão por arquivamento dos autos, abertura de processo administrativo
disciplinar ou aplicação da penalidade cabível à situação.
Parágrafo único - Em caso de ser proposta a abertura de processo disciplinar ou aplicação de penalidade,
deverão ser apontados os dispositivos legais infringidos e a autoria apurada.
Artigo 190 - A sindicância administrativa deverá ser ultimada dentro de 30 (trinta) dias, contados a partir
da ciência da Comissão Sindicante, prorrogáveis por igual prazo, somente pela autoridade instauradora,
mediante justificativa fundamentada.
Artigo 191 - A decisão quanto às medidas cabíveis à sindicância efetuada caberá a autoridade
instauradora, que proferirá o julgamento dentro de 5 (cinco) dias.
Artigo 192 - No caso de ser decidida a abertura do processo administrativo disciplinar, todos os elementos
referentes à sindicância administrativa serão apensados aos futuros autos, como peça informativa.

CAPÍTULO III
Do Processo Administrativo Disciplinar

Artigo 193 - O processo administrativo disciplinar será realizado por uma Comissão Processante Especial,
composta de três servidores efetivos ou estáveis, de padrão nunca inferior ao do indiciado, e será
designada, através de Portaria, pelas mesmas autoridades competentes para os casos de instauração de
sindicância administrativa, cabendo sempre a presidência a um membro integrante da Procuradoria
Jurídica do CEETEPS.
Parágrafo único - Não poderão fazer parte da Comissão, nem mesmo secretariá-la, o cônjuge e os
parentes até terceiro grau do servidor indiciado ou, se for o caso, do denunciante.
Artigo 194 - Os integrantes da Comissão cumprirão o encargo sem prejuízo do exercício de seus cargos ou
funções.
Parágrafo único - Em casos excepcionais, tendo em vista a natureza e o vulto dos fatos a serem apurados,
poderá a autoridade instauradora permitir, sempre a pedido motivado do Presidente da Comissão
Processante, o afastamento de algum ou de todos os membros da Comissão do exercício de seus cargos ou
funções, nos dias estritamente necessários.
Artigo 195 - Os trabalhos da Comissão Processante serão instalados dentro do prazo improrrogável de 8
(oito) dias, contados da instauração do processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único - O servidor indicado para secretariar os trabalhos da Comissão será designado pelo
Presidente da mesma.
Artigo 196 - O processo administrativo disciplinar será concluído no prazo de 60 (sessenta) dias, contados
do início dos trabalhos.
Parágrafo único - O prazo para a conclusão poderá ser prorrogado, em caráter excepcional, até igual
período, a juízo da autoridade que determinou sua instauração, mediante justificativa fundamentada.
Artigo 197 - Na data de instalação dos trabalhos, a Comissão Processante providenciará, de imediato:
I - citação inicial do servidor, para depoimento;
II - notificação ao denunciante, se for o caso, para declaração;
III - comunicação ao órgão de pessoal respectivo de que o servidor está respondendo a processo
administrativo disciplinar, a fim de que não lhe seja concedida dispensa a pedido;

283
IV - solicitação de declaração a ser fornecida pelo órgão de pessoal, onde constem todas as penalidades
registradas no prontuário do indiciado.
Artigo 198 - A citação inicial será feita pessoalmente, com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de
antecedência à audiência marcada, devendo conter referência aos dispositivos legais infringidos, os quais
serão descritos clara e sucintamente.
§ 1º - Da cópia da citação, deverá constar assinatura do próprio citado, data, hora e local do recebimento.
§ 2º - Não sendo encontrado o indiciado, por achar-se em lugar incerto e não sabido, a citação será feita
por edital publicado no órgão de imprensa oficial, durante 3 (três) dias consecutivos, com prazo de 15
(quinze) dias, contados a partir da última publicação.
§ 3º - Se o indiciado não comparecer na data aprazada, será decretada sua revelia e, através do mesmo
despacho, designado um defensor.
Artigo 199 - Ao servidor indiciado, é assegurado o direito de acompanhar e intervir, pessoalmente ou
através de seu advogado legalmente constituído, em todas as provas e diligências determinadas pela
Comissão Processante.
Artigo 200 - De todas as provas e diligências será intimada a defesa, com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas.
Artigo 201 - A Comissão procederá a todas as diligências que julgar convenientes, ouvindo, quando
necessária, a opinião de técnicos e peritos.
Artigo 202 - Concluída a fase instrutória, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, dar-se-á vista ao indiciado
ou seu defensor, intimando-o para apresentar defesa escrita dentro do prazo de 20 (vinte) dias)
Artigo 203 - No caso de o indiciado não apresentar sua defesa no prazo determinado, será decretada
revelia e designado defensor para produzi-la, assinalando-lhe novo prazo.
Artigo 204 - Apresentada a defesa, a Comissão encaminhará o relatório, dentro do prazo de 10 (dez) dias.
Artigo 205 - No relatório da Comissão, serão apreciadas, em relação ao indiciado ou, se for o caso, a cada
indiciado, as irregularidades imputadas, as provas colhidas e as razões da defesa, propondo,
justificadamente, absolvição ou punição, sugerindo, neste caso, a pena cabível e sua fundamentação legal.
Parágrafo único - Poderá também a Comissão Processante, em seu relatório, sugerir quaisquer outras
providências que lhe parecerem necessárias.
Artigo 206 - Recebido o processo disciplinar com o relatório da Comissão, a autoridade instauradora
proferirá o julgamento dentro do prazo de 20 (vinte) dias.
§ 1º - Quando escaparem à sua alçada as penalidades e providências que lhe parecerem cabíveis, serão
estas propostas, dentro do mesmo prazo, à autoridade competente.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, o prazo para julgamento final também será de 20 (vinte) dias.
Artigo 207 - A autoridade julgadora determinará a expedição dos atos decorrentes do julgamento e as
providências necessárias à sua execução.
Parágrafo único - As decisões serão sempre publicadas nos órgãos de imprensa oficial, dentro do prazo
de 8 (oito) dias.
Artigo 208 - Quando ao servidor se imputar crime praticado na esfera administrativa, a autoridade que
determinou a instauração do processo disciplinar providenciará para que se instaure, simultaneamente, o
inquérito policial.
Parágrafo único - No caso do presente artigo, serão remetidas à autoridade competente cópias
autenticadas das peças essenciais do processo.

Título XIII
Da Revisão do Processo Administrativo Disciplinar

Artigo 209 - Dar-se-á a revisão do processo administrativo disciplinar, mediante requerimento, quando:
I - a decisão for manifestamente contrária a dispositivo legal ou à evidência dos autos;
II - a decisão for fundada em depoimento, exames periciais, vistorias ou documentos comprovadamente
falsos ou eivados de erros;
III - surgirem, após a decisão, provas substanciais da inocência do punido;
IV - ocorrer circunstância que autorize o abrandamento da penalidade aplicada;
Parágrafo único - Não constitui fundamento para a revisão, a simples alegação de injustiça da penalidade.

284
Artigo 210 - Os pedidos que não se fundarem nos casos enumerados no artigo anterior serão indeferidos
pela autoridade a que forem dirigidos, por meio de despacho fundamentado.
Artigo 211 - O pedido de revisão será formulado pelo próprio punido, por seu procurador legalmente
habilitado ou, no caso de falecimento do punido, pelo cônjuge ou parentes até segundo grau, sempre
representados por advogado legalmente constituído.
Parágrafo único - O pedido será sempre dirigido à autoridade que aplicou a pena ou que a tiver
confirmado em grau de recurso.
Artigo 212 - A revisão será processada através de comissão designada, composta por três membros, nos
mesmos moldes previstos para o processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único - Será impedido de funcionar no processo revisional qualquer servidor ou funcionário
que haja participado da Comissão que cuidou do processo disciplinar primitivo.
Artigo 213 - A revisão será procedida em autos apartados, tendo como principais aqueles que a
motivaram.
Artigo 214 - O prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão do processo revisional será de 30 (trinta)
dias.
§ 1º - Decorrido o prazo supra, será o processo encaminhado, com relatório fundamentado da Comissão, à
autoridade competente, para julgamento.
§ 2º - O prazo para julgamento será de 15 (quinze) dias, sem prejuízo das diligências que a autoridade
entender necessárias para melhor esclarecimento do processo.
Artigo 215 - Julgada procedente a revisão, a autoridade competente determinará a redução, o
cancelamento ou a anulação da pena.
Parágrafo único - A revisão não autoriza agravação da pena.
Artigo 216 - A decisão será sempre fundamentada e publicada no órgão de imprensa oficial.
Artigo 217 - Existe decadência do direito para interposição da revisão, quando este direito não haja sido
exercido pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da publicação da decisão punitiva no órgão oficial,
ressalvando-se a hipótese contida nos incisos II e III do artigo 210.

Título XIV
Das Disposições Gerais

Artigo 218 - As citações ou remissões ao Estatuto do Servidor do CEETEPS poderão ser feitas pela sigla
ESCEPS.
Artigo 219 - Os servidores do CEETEPS serão identificados através da Carteira de Identidade Funcional.
Parágrafo único - No caso de desligamento, o documento a que se refere o presente artigo será devolvido
imediatamente pelo ex-servidor ao respectivo órgão de pessoal.
Artigo 220 - Salvo disposições expressas em contrário, a contagem de tempo e de prazos previstos neste
Estatuto será feita em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do seu término.
Parágrafo único - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil subseqüente se o término cair
em sábado, domingo, feriado ou dia em que:
I - não houver expediente;
II - o expediente for encerrado antes da hora normal.
Artigo 221 - A instituição, transformação e extinção de funções autárquicas serão feitas sempre por meio
de Portaria do Reitor.
Parágrafo único - Compete ao Diretor Superintendente prover as funções autárquicas.
Artigo 222 - Os casos omissos deste Estatuto serão resolvidos pelo Diretor Superintendente, aplicada,
preferencialmente, a legislação pertinente ao funcionalismo público estadual.
Artigo 223 - As regulamentações especiais a que se refere este Estatuto serão sempre baixadas por Portaria
do Diretor Superintendente.

Título XV
Disposições Transitórias

285
Artigo 1º - Os atuais servidores técnicos e administrativos do Centro Estadual de Educação Tecnológica
"Paula Souza"- CEETEPS, que desejarem permanecer no regime da legislação trabalhista, deverão exercer
o direito de opção no prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da vigência deste Estatuto.
Artigo 2º - Os funcionários e servidores que passarem para o regime autárquico e que tenham ingressado
no CEETEPS antes da vigência deste Estatuto, ao completarem 3 (três) anos de efetivo e ininterrupto
exercício, contados a partir da data da admissão, somente poderão ser dispensados a pedido ou demitidos
em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou através de processo administrativo disciplinar em
que lhe seja assegurada ampla defesa.
Artigo 3º - O servidor que passar para o regime autárquico previsto neste Estatuto e esteja exercendo
cargo ou função de Direção, Assessoramento ou Assistência incluídos na Tabela I, será admitido na função
de Agente de Serviço Civil da Tabela III, da Parte Permanente do SQFA, de acordo com a respectiva área
de atuação.
Artigo 4º - O servidor que passar para o regime autárquico previsto neste Estatuto e esteja exercendo
cargo ou função de nível médio, técnico ou superior incluídos na Tabela I, será admitido na função
autárquica de Agente, Parte Permanente da Tabela II do SQFA.
Artigo 5º - O servidor que passar para o regime autárquico previsto neste Estatuto e estiver exercendo
cargo ou função da Tabela III, será admitido na função autárquica correspondente.
Artigo 6º - O tempo de serviço público prestado anteriormente à data da vigência deste Estatuto pelos
servidores que optarem pelo regime autárquico será contado nos termos da legislação vigente.

Proc. nº. 1092/85 - CEETEPS

286
Progressão Funcional
DOE 01-10-1988 pág.01

Decreto Nº 28.956, de 30 de setembro de 1988

Dispõe sobre a progressão funcional, aos integrantes das categorias docentes das unidades de
ensino técnico de 2º Grau do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”

ORESTES QUÉRCIA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e
com fundamento no artigo 3º do Decreto nº 28.493, de 9 de junho de 1988,

Decreta:

Artigo 1º - Aos integrantes das categorias docentes das unidades de ensino técnico de 2º grau do
Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, para os fins previstos no artigo 3º do
Decreto nº 28.493, de 9 de junho de 1988, progressão funcional a passagem de um nível
retribuitório para o imediatamente superior da mesma função.

Artigo 2º - A progressão funcional a que se alude o artigo anterior far-se-á, anualmente, na


seguinte conformidade:
I - aos níveis de Professor B., Professor C e Professor D, mediante processo especial;
II - aos níveis de Professor E e Professor F, mediante aprovação em processo de avaliação de
mérito.
Parágrafo único - As normas para realização do processo de avaliação de mérito de que trata o
inciso II serão estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação
Tecnológica “Paula Souza”.

Artigo 3º - Na realização da progressão funcional de que trata o artigo anterior, verifica-se-á o


cumprimento de interstício mínimo no nível da respectiva função na seguinte conformidade
I - 2 (dois) anos nos níveis de Professor A e Professor B, respectivamente;
II - 3 (três) anos no nível de professor C;
III - 4 (quatro) anos nos níveis de Professor D e Professor E, respectivamente.

Artigo 4º - As admissões para o ensino técnico de 2º grau do centro Estadual de educação


Tecnológica “Paula Souza”, far-se-ão para as seguintes categorias funcionais:
I - docentes;
II - auxiliares de magistério.
Parágrafo único - A categoria funcional de auxiliar de magistério prevista no artigo 2º do Decreto
nº 17.412, de 31 de julho de 1981, compreende os níveis de Auxiliar de Instrução I e auxiliar de
Instrução II.

Artigo 5º - A admissão de docentes a que se refere o inciso I do artigo anterior far-se-á para os
níveis de Professor a, Professor B, Professor C e professor D, observadas as seguintes exigências:
I - licenciatura plena ou graduação em curso superior na disciplina ou área de disciplina em que
venha a atuar;
II - experiência profissional comprovada na área de sua habilitação legal e /ou docência de
disciplina na área de sua habilitação legal, em instituição de ensino reconhecida de 1º grau (a partir
da 5ª série), 2º e 3º graus, na seguinte conformidade:
a) de 2 (dois) anos para o nível de Professor B;
b) de 4 (quatro) anos para o nível de Professor C;
c) de 7 (sete) anos para o nível de Professor D.

287
§ 1º - Para fins do disposto no inciso II deste artigo será considerada apenas a experiência
profissional e/ou docência decorrente da respectiva graduação em nível superior.
§ 2º - Aos admitidos nos termos do “caput” deste artigo aplicar-se-á a progressão funcional, desde
que cumpridas as exigências previstas nos artigos 2º e 3º.

Artigo 6º - Excepcionalmente, havendo dificuldade no recrutamento docente qualificado, nos


termos do artigo anterior, poderão ser contratados, por tempo determinado, por um período
máximo de at dois anos docentes com a qualificação mínima fixada pelo Conselho Deliberativo do
centro estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, observadas as normas em vigor da
Secretaria de Educação do Estado.
Parágrafo único - retribuição do docente de que trata este artigo corresponderá, durante todo o
prazo de vigência do contrato, a nível de Professor

Artigo 7º - Na admissão de pessoal para os níveis de Auxiliar de Instrução I e Auxiliar de


Instrução II a que se refere o parágrafo único do artigo 4º, observa-se-ão as seguintes exigências:
I - experiência técnico-profissional de no mínimo 3 (três) anos para Auxiliar de Instrução I;
II - experiência técnico-profissional de no mínimo 5 (cinco) anos e formação técnica de 2º grau,
para Auxiliar de Instrução II.
Parágrafo único - O ocupante da função de Auxiliar de Instrução I poderá, mediante progressão
funcional, ser enquadrado no nível de Auxiliar de Instrução II, desde que atendida a exigência
prevista no inciso II deste artigo.

Artigo 8º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo efeitos a 1º de
abril de 1988.
Disposições Transitórias
Artigo 1º - Os docentes admitidos, at 31 de março de 1988, que possuam licenciatura plena ou
graduação em curso superior na disciplina ou área da disciplina, terão suas funções enquadradas de
acordo com o tempo comprovado de experiência profissional e/ou docência de disciplina na área
de sua habilitação legal, em instituição de ensino reconhecida ( a partir da 5ª série de 1º grau), na
seguinte conformidade:
§ 1º - Para o enquadramento nos níveis de Professores E e professores F, exigir-se-a
cumulativamente tempo de serviço em unidade de ensino de 2º grau do centro estadual de
educação Tecnológica “Paula Souza”, de 3 (três) anos e 6 (seis) anos, respectivamente.
§ 2º - Para os fins do disposto no parágrafo anterior, computar-se-á o tempo de docência prestado
nas unidades de ensino técnico de 2º grau do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula
Souza”, inclusive o anterior à graduação.
§ 3º - No enquadramento das funções dos docentes que já pertenciam aos Quadros das Escolas
Técnicas Estaduais em 15 de fevereiro de 1982, computar-se-á ainda como experiência
profissional, o tempo de docência prestado em instituição de ensino reconhecida, a partir da 5ª
série do 1º grau, inclusive o anterior à graduação.
Artigo 2º - Aos docentes não portadores de diploma de curso superior, admitidos at 31 de março
de 1988, fica assegurado o direito da progressão funcional at o nível de Professor D, desde que
obedecida a exigência prevista nos incisos I e II, do artigo 3º deste decreto.
Artigo 3º - No primeiro processo de progressão funcional dos docentes abrangidos pelo artigo 1º
destas Disposições Transitórias, a ser realizado em 1º de abril de 1989, será computado o tempo de
experiência profissional e/ou de docência que tenha excedido o interstício mínimo exigido para o
enquadramento efetuado na conformidade do mencionado artigo.
Parágrafo único - Os docentes de que trata este artigo ficam dispensados excepcionalmente no
primeiro processo de progressão funcional, da exigência, prevista no artigo 3º deste decreto, de
cumprimento de interstício no nível de enquadramento resultante da aplicação do artigo 1º destas
Disposições Transitórias.

Palácio dos Bandeirantes, 30 de setembro de 1988.


ORESTES QUÉRCIA

288
Chopin Tavares de Lima, Secretário de Educação
Jorge Nagle, Secretário de Ciência e Tecnologia
Jos de Castro Coimbra, Secretário de Administração
Edgard Camargo Rodrigues, respondendo pelo Expediente da Secretaria do Governo
Publicado na Secretaria de Estado do Governo, aos 30 de setembro de 1988.

289
Altera dispositivos do Regimento Geral da Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho

DOE 31-18-1995 pág. 21

RESOLUÇÃO UNESP nº 63, de 30/08/95

Altera dispositivos do Regimento Geral da Universidade Estadual


Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
(UNESP).

O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com


fundamento no inciso XI do artigo 34 do Estatuto e tendo em vista o deliberado pelo Conselho
Estadual de Educação, em sessão de 28/06/95, e pelo Conselho Universitário em sessão de
30/03/95, e nos termos do inciso VI do artigo 18 do Estatuto da UNESP, baixa a seguinte
Resolução:

Artigo 1º - Ficam aprovadas as alterações introduzidas ao Regimento Geral da UNESP, na


seguinte conformidade:

I - Os artigos 52 a 60 do Regimento Geral passam a ter a seguinte redação:

Artigo 52 - A UNESP exercerá sobre as autarquias vinculadas um sistema de controle


didático-científico, administrativo, patrimonial e de resultados.

Artigo 53 - Para fim de controle didático-científico das autarquias vinculadas compete à


UNESP:

I - por intermédio do CO:


a) aprovar a política de atuação da autarquia vinculada bem como as metas
estabelecidas em planos quadrienais;
b) aprovar os regimentos das Unidades Especiais e de Ensino Superior, bem como
as respectivas alterações;
c) aprovar as propostas de criação, extinção, desligamento ou incorporação de
Unidades à autarquia vinculada;
d) aprovar propostas de criação e extinção de cursos superiores de graduação e de
pós-graduação ouvido o CEPE;
e) aprovar critérios para reconhecimento de títulos acadêmicos obtidos no exterior
ou que não tenham validade nacional, ouvido o CEPE.

II - por intermédio do CEPE:


a) aprovar o currículo dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação e
respectivas alterações;
b) aprovar o número de vagas a serem oferecidas nos cursos superiores de
graduação e de pós-graduação;
c) aprovar critérios e normas de seleção, matrícula, promoção e transferência de
alunos nos cursos superiores de graduação e de pós-graduação;
d) aprovar critérios e normas para avaliação acadêmica.

Artigo 54 - Para fim de controle administrativo das autarquias vinculadas, compete à


UNESP:

I - por intermédio do CO:


a) aprovar o regimento da autarquia vinculada, bem como suas alterações,.
mediante proposta do colegiado superior da autarquia;
b) aprovar normas para designação dos membros dos órgãos colegiados;

290
c) aprovar o estatuto dos servidores docentes, técnicos e administrativos, inclusive
a definição das respectivas carreiras, critérios de admissão e normas retribuitórias, ouvido o
CADE;
d) interpretar o regimento da autarquia vinculada e resolver os casos omissos;
e) indicar os representantes da UNESP junto ao colegiado superior da autarquia
vinculada;
f) autorizar a alienação de bens imóveis.

II - por intermédio do CADE, aprovar proposta de fixação do Quadro de servidores


docentes, técnicos e administrativos.

III - por intermédio do Reitor:


a) indicar ao Governador o Diretor Superintendente e o Vice-Diretor
Superintendente da autarquia vinculada;
b) autorizar a realização de concurso para preenchimento de funções docentes,
técnicas e administrativas.

Artigo 55 - Para fim de controle patrimonial, compete à UNESP, por intermédio do Reitor,
fixar a frota de veículos da autarquia vinculada.

Artigo 56 - O controle de resultados das autarquias vinculadas quanto ao atendimento às


suas finalidades e objetivos institucionais, bem como quanto à situação administrativa e ensino
ministrado, será realizado pela UNESP mediante exame, pelo CO, de relatórios anuais e outros
meios que este vier a indicar.

Artigo 57 - Para o exercício das competências previstas nos artigos 53, 54, 55 e 56 deste
Regimento Geral, os colegiados superiores da UNESP e o Reitor poderão solicitar outras
informações e relatórios às autarquias vinculadas.

Artigo 58 - Os casos omissos neste Regimento Geral, quanto ao sistema de vinculação de


autarquias à UNESP, serão apreciados pelo CO, ouvido o colegiado superior da autarquia.

Artigo 59 - O CO poderá delegar ao colegiado superior da autarquia vinculada algumas


das atribuições previstas nesta seção, ouvido o colegiado competente da UNESP.

SUBSEÇÃO I

Do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”

Artigo 60 - O Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, CEETPS, criado


pelo Decreto-lei de 06/10/69, é autarquia de regime especial associada e vinculada à UNESP, nos
termos do artigo 15 da Lei 952, de 30/01/76.

II - Ficam incluídos os artigos 60-A a 60-J e Disposição Transitória, no Capítulo IV, Seção
IV, do Regimento Geral, da forma que segue:

Artigo 60-A - O CEETPS tem por finalidade a articulação, a realização e o


desenvolvimento do conhecimento tecnológico nos níveis superior e médio através do ensino, da
pesquisa e da extensão de serviços à comunidade.
Parágrafo único - As formas de atuação do CEETPS serão explicitadas no seu Regimento.

Artigo 60-B - A organização do CEETPS obedecerá às seguintes diretrizes:


I - planejamento da instituição visando a atender às necessidades técnicas e tecnológicas
nacionais;
II - integração entre seus órgãos e unidades de ensino, de modo a garantir unidades de
ação institucional;
III - estruturação do ensino, de modo a garantir unidades de ação institucional;

291
IV - integração dos cursos de nível superior e médio afins, quando no mesmo Campus,
com vistas à racionalização do uso de recursos humanos e materiais;
V - integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade;
VI - descentralização administrativa;
VII - participação do corpo docente, do corpo discente e do corpo técnico-administrativo
nos órgãos colegiados;
VIII - unidade de patrimônio e administração.

Artigo 60-C - O CEETPS é constituído de Unidades de Ensino Superior, Unidades de


Ensino Médio e Unidades Especiais que poderão organizar-se em Campus.
§ 1º - As Unidades de Ensino Superior são as Faculdades de Tecnologia - FATECs, e as
Unidades de Ensino Médio são as Escolas Técnicas Estaduais - ETEs.
§ 2º - Será admitida a oferta de cursos e serviços fora da sede das Unidades de Ensino,
mediante projetos específicos aprovados pelo colegiado superior da autarquia e pelo CO, ouvido o
CEPE ou o CADE quando for o caso.
§ 3º - AS Unidades Especiais, de natureza e constituição variadas e adequadas a cada caso,
poderão ser diretamente subordinadas à Superintendência do CEETPS, às Faculdades de
Tecnologia ou às Escolas Técnicas Estaduais, e terão regimento próprio, aprovado pelo Conselho
Deliberativo e pelo CO.

Artigo 60-D - São órgãos de administração superior do CEETPS:


I - o Conselho Deliberativo;
II - a Superintendência.

Artigo 60-E - O Conselho Deliberativo, instância superior do CEETPS, de caráter


normativo e deliberativo, tem a seguinte composição:
I - o Diretor Superintendente, membro nato;
II - o Vice-Diretor Superintendente, membro nato;
III - 2 representantes dos Diretores de Unidades de Ensino Superior;
IV - 2 representantes dos Diretores de Unidades de Ensino Médio;
V - 2 representantes dos docentes do ensino superior;
VI - 2 representantes dos docentes do ensino médio;
VII - 2 representantes dos servidores técnicos e administrativos, sendo um do
ensino médio e um do ensino superior;
VIII - 2 representantes dos discentes, sendo um do ensino médio e um do ensino
superior;
IX - 2 representantes da UNESP, indicados pelo CO;
X - 1 representante da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento
Econômico;
XI - 1 representante de órgão de fomento à pesquisa;
XII - 1 representante de entidades representativas de empresários;
XIII - 1 representante de entidades representativas de trabalhadores.
§ 1º - As atribuições do Conselho Deliberativo serão explicitadas no Regimento do
CEETPS.
§ 2º - Os representantes referidos nos incisos III a VII e respectivos suplentes serão eleitos
por seus pares.
§ 3º - Os representantes discentes e respectivos suplentes serão indicados na forma da
legislação em vigor.
§ 4º - Os representantes e respectivos suplentes referidos nos incisos X a XIII serão
indicados pelas instituições que representam.
§ 5º - O Conselho Deliberativo terá um Presidente, designado pelo Reitor dentre seus
membros, mediante aprovação do CO, com mandato de 2 anos, permitida uma recondução
consecutiva.
§ 6º - O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de 2 anos, permitida uma
recondução consecutiva, exceto o da representação discente, que será de 1 ano.
§ 7º - Os mandatos do Diretor Superintendente e do Vice-Diretor Superintendente no
Conselho Deliberativo são coincidentes com o exercício das respectivas funções.

292
Artigo 60-F - A Superintendência dirige, coordena e supervisiona todas as atividades do
CEETPS e será exercida pelo Diretor Superintendente, auxiliado pelo Vice-Diretor
Superintendente, e contará com órgãos auxiliares compondo a Administração Central.
Parágrafo único - A constituição, organização e atribuição dos órgãos da Administração
Central do CEETPS, bem como as competências de seus dirigentes, serão fixadas no Regimento
do CEETPS ou em documentos próprios aprovados pelos órgãos competentes do CEETPS e da
UNESP.

Artigo 60-G - O Diretor Superintendente e o Vice-Diretor Superintendente serão


nomeados pelo Governador, por indicação do Reitor da UNESP, aprovada pelo CO, com base em
listas tríplices encaminhadas pelo Conselho Deliberativo no mínimo 30 dias antes do término dos
respectivos mandatos.
Parágrafo único - Poderão integrar as listas tríplices de que trata este artigo docentes com,
no mínimo, 5 anos de atividades de docência na autarquia e nela em exercício, sejam eles
pertencentes à maior categoria funcional da instituição, sejam eles portadores de títulos
acadêmicos de doutor reconhecidos por Universidade Pública, escolhidos conforme normas
estabelecidas pelo Conselho Deliberativo.

Artigo 60-H - O Diretor Superintendente e o Vice-Diretor Superintendente exercerão suas


funções em regime de jornada integral, com mandatos coincidentes de 4 anos, vedado o exercício
de mandatos consecutivos.

Artigo 60-I - O CEETPS terá um Regimento aprovado pelo seu Conselho Deliberativo e
pelo CO e baixado por Decreto do Governador.

Artigo 60-J - As Unidades de Ensino Superior, as de Ensino Médio e as Unidades


Especiais terão Regimento próprio.
Parágrafo único - O Regimento do CEETPS fixará as diretrizes para a elaboração dos
Regimentos das Unidades.

DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA

Artigo único - Até que seja aprovado o novo Regimento do CEETPS, o Regimento
aprovado pelo Decreto 17.027, de 19/05/81, permanecerá em vigor naquilo que não conflitar com
o disposto na Seção IV, do Capítulo IV deste Regimento Geral.

Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas
as disposições em contrário.

293
Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, alterações

DOE . 02/06/98

Portaria CEETEPS-109, de 1º-6-98

Introduz as alterações aprovadas pelo Decreto nº 43.064, de 29 de abril


de 1998, no Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula Souza, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de maio de 1981.

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no


uso de suas atribuições legais e em face do disposto no Decreto nº 43.064, de 29 de abril de 1998,
expede a presente Portaria:

Artigo 1º - Os artigos 11, 22, 43, 45, 48 e 49 do Regimento do Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza - CEETEPS, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de maio de 1981,
passam a vigorar com a seguinte redação:

“ Artigo 11 - O Diretor Superintendente e o Vice-Diretor Superintendente serão nomeados


pelo Governador, com base em listas tríplices uma para cada função, propostas pelo Reitor, ouvido
o Conselho Deliberativo do CEETEPS.
§ 1º - As listas referidas no caput deste artigo serão elaboradas até um mês antes do término
dos mandatos.
§ 2º - Os mandatos do Diretor Superintendente e do Vice-Diretor Superintendente serão
coincidentes e com duração de 4 anos, permitida uma única recondução.
§ 3º - No caso de vacância do cargo de Diretor Superintendente, haverá nova escolha e
nomeação, no prazo de 60 dias.”

“ Artigo 22 - A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar as atividades da


Unidade de Ensino Superior do CEETEPS, será exercida por um Diretor, auxiliado por um Vice-
Diretor, nos termos do que dispuser o regimento da Unidade.
§ 1º - O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos pelo Diretor Superintendente, com base em
listas tríplices, uma para cada função, elaboradas pela Congregação.
§ 2º - Constarão das listas tríplices os docentes portadores de título de Doutor, obtido em
instituição devidamente credenciada ou considerado equivalente pela UNESP, pertencentes à
categoria mínima de Associado com no mínimo três anos de atividade de docência na instituição e
nela em exercício.
§ 3º - As listas para a escolha de Diretor e Vice-Diretor serão elaboradas até um mês antes do
término dos mandatos.
§ 4º - A Congregação poderá realizar consulta prévia à comunidade, prevalecendo a votação
uninominal e o peso de, no mínimo, 70% para manifestação do pessoal docente em relação a das
demais categorias.
§ 5º - Os mandatos do Diretor e Vice-Diretor serão coincidentes e com duração de 4 (quatro
anos), permitida uma única recondução consecutiva por proposta da Congregação ao Diretor
Superintendente.
§ 6º - O Vice-Diretor substituirá o Diretor em seus impedimentos ou faltas.
§ 7º - Na falta ou impedimentos eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, a substituição far-se-á
pelo membro da Congregação de maior titulação e mais antigo do corpo docente da Unidade.
§ 8º - Verificada a vacância da função de Diretor, caberá à Congregação providenciar nova
escolha no prazo de 60 (sessenta) dias.”

294
“ Artigo 43 - O Corpo Docente do Ensino Superior do CEETEPS será formado por
professores da carreira docente.
Parágrafo Único - Integrarão, ainda, o corpo docente:
1 - Professores Colaboradores;
2 - Professores Visitantes. “

“ Artigo 45 - As funções da carreira docente obedecem aos princípios de integração de


atividades de ensino, pesquisa aplicada e extensão de serviços à comunidade, compreendendo as
seguintes categorias:
I - Professor Pleno;
II - Professor Associado;
III - Professor Assistente;
IV - Professor Auxiliar.
§ 1º - A regulamentação das Normas para Ingresso e Acesso na Carreira Docente do Ensino
Superior do CEETEPS será tratada em documento próprio, elaborado nos termos da legislação
vigente, pelo Conselho Deliberativo do Centro, homologada pelo Conselho Universitário da
UNESP e ouvido o Conselho Estadual de Educação.
§ 2º - A regulamentação de que trata o parágrafo anterior será feita no prazo máximo de um
ano, a contar da aprovação deste Regimento.”

“ Artigo 48 - Além dos integrantes da carreira docente, o CEETEPS poderá admitir,


mediante contrato por prazo determinado:
I - Professores Colaboradores;
II - Professores Visitantes.
§ 1º - Os professores colaboradores serão recrutados no mercado de trabalho, com
experiência profissional reconhecida na área da(s) disciplina(s) profissionalizante(s) que
ministrarão.
§ 2º - Os professores visitantes serão contratados para ministração de aulas, cursos, palestras
ou conferências.
§ 3º - As Normas para a contratação dos professores colaboradores e visitantes serão
regulamentadas pelo Conselho Deliberativo do Centro, homologadas pelo Conselho Universitário
da UNESP e ouvido o Conselho Estadual de Educação.”

“ Artigo 49 - Profissionais de notória e reconhecida capacidade em suas áreas específicas de


atuação, a critério da Congregação, poderão ser contratados como Professores Convidados, por
tempo determinado.”

Artigo 2º - Ficam suprimidos os artigos 46 e 47 do Regimento do Centro Estadual de


Educação Tecnológica Paula Souza, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de maio de 1981.

Artigo 3º - Ficam acrescentados às Disposições Gerais e Transitórias do Regimento do Centro


Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de maio
de 1981, os artigos 75 e 76, com a seguinte redação:

“ Artigo 75 - Nos mandatos vincendos a partir da vigência do presente Regimento nas


Unidades de Ensino Superior, o Diretor e o Vice-Diretor poderão ser portadores do título de
Mestre, obtido em instituição devidamente credenciada ou considerado equivalente pela UNESP.”

“ Artigo 76 - Os docentes do Ensino Superior do CEETEPS aprovados em concurso público


ou contratados por prazo indeterminado, até 26/03/96, data de publicação da aplicabilidade da
Deliberação CEE nº 10/95, passarão a compor o quadro em extinção, quando não portadores do
título de Mestre ou Doutor.
§ 1º - Os docentes portadores do título de Mestre ou de Doutor passarão a compor o quadro
regular.

295
§ 2º - Os docentes pertencentes ao quadro em extinção poderão, desde que satisfeitas as
exigências, solicitar o seu enquadramento no quadro regular.”

Artigo 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a
30/04/98 (Processo CEETEPS nº 2844/96).

296
Regimento Comum das ETEs

DOE 31-01-2006 pág.43

DELIBERAÇÃO CEETEPS N.º 02, DE 30 DE JANEIRO DE 2006

Aprova o Regimento Comum das Escolas Técnicas


Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula Souza.
Alterado pelas Deliberações Ceeteps 004/06 e 008/06, já inserida no texto

A Presidente do Conselho Deliberativo, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula


Souza, à vista do aprovado na 396ª Sessão realizada em 30-01-2006, expede a presente
DELIBERAÇÃO:

Artigo 1º - Fica aprovado o Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais do


Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, anexo a esta Deliberação.

Artigo 2º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas


as disposições em contrário.

YOLANDA SILVESTRE
Presidente do Conselho Deliberativo

297
REGIMENTO COMUM DAS ESCOLAS
TÉCNICAS ESTADUAIS
DO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA “PAULA SOUZA”

Título I
Das Disposições Preliminares

Capítulo I
Das Unidades de Ensino

Artigo 1º - As Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) do Centro Estadual de Educação


Tecnológica “Paula Souza” , criado pelo Decreto-Lei de 06/10/1969, reger-se-ão por este
Regimento Comum, observadas, no que couber, as disposições do Regimento do Centro Estadual
de Educação Tecnológica “Paula Souza” e a legislação de ensino.

§ 1º - As presentes disposições aplicam-se:

1 - aos cursos e programas de educação profissional técnica de nível médio e de


formação inicial e continuada de trabalhadores, desenvolvidos pelo CEETEPS;

2 - aos curos e programas de educação básica, previstos neste Regimento. (Redação


dada pela Del. Ceeteps-8/06)

3 – ás ETEs que venham a integrar o Ceeteps (Redação dada pela Del. Ceeteps-8/06)

§ 2º - As ETEs poderão manter classes descentralizadas em locais diferentes dos de suas


sedes, inclusas aquelas oferecidas mediante a celebração de convênios, a fim de atender às
necessidades locais e regionais.

Artigo 2º - As ETEs integram uma rede de escolas, caracterizada:

I - pela unidade de princípios e procedimentos pedagógicos e administrativos


para a implementação de políticas públicas de educação profissional definidas
pelo CEETEPS, e

II - pelo respeito à diversidade das Unidades de Ensino (UE) e ao atendimento às


demandas locais e regionais.

Capítulo II
Dos Princípios e Das Finalidades

Artigo 3º - Os princípios de gestão democrática nortearão a gestão da UE, valorizando as


relações baseadas no diálogo e no consenso e tendo como práticas a participação, a discussão
coletiva e a autonomia.

298
Parágrafo único - A participação deverá possibilitar a todos os membros da comunidade
escolar o comprometimento no processo de tomada de decisões para a organização e para o
funcionamento da UE e propiciar um clima de trabalho favorável a uma maior aproximação entre
todos os segmentos da ETEs.

Artigo 4º - As ETEs, escolas públicas e gratuitas, terão por finalidades:

I - capacitar o educando para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para sua


inserção e progressão no trabalho e em estudos posteriores;

II - desenvolver no educando aptidões para a vida produtiva e social; e

III - constituir-se em instituição de produção, difusão e transmissão cultural,


científica, tecnológica e desportiva para a comunidade local ou regional.

Artigo 5o - As ETEs do Centro Paula Souza poderão oferecer cursos e programas,


presenciais ou à distância, de:

I - educação profissional de formação inicial e continuada, nas formas previstas pela


legislação;

II - educação profissional técnica de nível médio, nas formas previstas pela legislação;

III - Ensino Médio; e

IV - Educação de Jovens e Adultos em nível de Educação Básica, em articulação com a


educação profissional.

Artigo 6º - As ETEs poderão oferecer, conforme suas disponibilidades, cursos e


programas, presenciais ou à distância, de:

I - capacitação, especialização, aperfeiçoamento e atualização de trabalhadores;

II – capacitação, especialização, aperfeiçoamento e atualização de professores e demais


servidores; e

III - outros, de interesse da comunidade.

Artigo 7º - Além dos cursos e programas previstos nos artigos 5º e 6º, as ETEs poderão,
complementarmente, desenvolver atividades referentes a:

I - extensão e/ou prestação de serviços à comunidade e à região;

II - pesquisas científicas e tecnológicas, de interesse do ensino e da comunidade, da


região ou do CEETEPS e

III - organização de eventos de difusão cultural, científica, tecnológica e de caráter


esportivo, de interesse para os cursos e programas mantidos ou para a comunidade e
a região.

299
Artigo 8º - A instalação de novos cursos e programas está sujeita à aprovação prévia do
CEETEPS e dos órgãos competentes do sistema de ensino, garantidos os recursos humanos e
físicos necessários.

Artigo 9º - As UEs poderão, com a autorização da Superintendência, oferecer cursos e


programas em regime de:

I - intercomplementaridade com outras instituições de ensino; e

II - alternância com empresas e entidades públicas ou privadas.

Título II
Da Organização Técnico- Administrativa

Capítulo I
Do Conselho de Escola

Artigo 10 - A UE terá, como órgão deliberativo, o Conselho de Escola, integrado por


representantes da comunidade escolar e da extra-escolar, cuja composição será:

I - pela comunidade escolar:


a) Diretor, presidente nato;
b) um dos coordenadores de área;
c) um dos professores;
d) um dos servidores técnico-administrativos;
e) um dos pais de alunos; e
f) um dos alunos.

II - pela comunidade extra-escolar:


a) representante de órgão de classe;
b) representante dos empresários, vinculado a um dos cursos;
c) aluno egresso atuante em sua área de formação técnica;
d) representante do poder público municipal;
e) representante de organizações não governamentais;
f) representante de entidades assistenciais; e
g) representante de demais segmentos de interesse da escola.

§ 1º- A composição da comunidade extra-escolar será de no mínimo 3 (três) membros e no


máximo 6 (seis) membros.

§ 2º - Os representantes mencionados no inciso I, alíneas de “b” a “f”, serão escolhidos


pelos seus pares e, os mencionados no inciso II, pela Direção da Escola.

§ 3º - Os representantes cumprirão mandato de um ano, permitidas reconduções.

Artigo 11 - O Conselho de Escola terá as seguintes atribuições:

I - deliberar sobre:
a) a proposta pedagógica da escola;
b) as alternativas de solução para os problemas administrativos e pedagógicos;

300
c) as prioridades para aplicação de recursos gerados pela escola e instituições
auxiliares;

II - propor ao CEETEPS a extinção ou a criação de cursos;

III - aprovar o Plano Plurianual de Gestão, o Plano Escolar; e

IV - apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seu desempenho diante das


diretrizes e metas estabelecidas.

§ 1º - O Conselho de Escola poderá ser convocado pela Direção para manifestar-se sobre
outros temas de interesse da comunidade escolar.

§ 2º - O Conselho de Escola reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo, uma vez a cada


semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu presidente ou pela maioria de seus
membros.

Capítulo II
Do Plano Plurianual de Gestão e Outros Planos

Artigo 12 - O Plano Plurianual de Gestão apresentará a proposta de trabalho das ETEs


contendo, entre outros: análise do contexto interno e externo, as metas a serem desenvolvidas, os
planos de curso e os projetos com os critérios para acompanhamento e controle de avaliação.

Parágrafo único - O Plano Plurianual de Gestão terá vigência de cinco anos, podendo ser
atualizado, complementado e alterado sempre que for necessário, a critério da equipe escolar.

Artigo 13 - O Plano Escolar será elaborado anualmente, incorporando-se ao Plano


Plurianual de Gestão.

Artigo 14 - O Plano Plurianual de Gestão, o Plano Escolar e os planos de trabalho dos


responsáveis pelos Núcleos e coordenadores de área e o plano de trabalho docente serão
elaborados conforme diretrizes próprias expedidas pelo CEETEPS.

Capítulo III
Da Administração da Unidade Escolar

Artigo 15 - Compõem a Administração da UE:

I - Direção;

II – Núcleo de Gestão Administrativa;

III – Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica; e

IV - Núcleo de Gestão de Relações Institucionais.

Parágrafo único - A estrutura organizacional, as atribuições dos órgãos referidos no


caput, seus responsáveis, bem como suas competências, serão definidas por normas específicas do
CEETEPS, de acordo com a dimensão e complexidade e proposta pedagógica de cada UE. (NR)
(Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

301
Seção I

Da Direção

Artigo 16 - A Direção da Escola é o núcleo executivo encarregado de administrar as


atividades da UE e será exercida pelo Diretor e pelos responsáveis pelos Núcleos de Gestão
indicados no caput do artigo 15.

Parágrafo único – Os responsáveis pelos Núcleos serão designados pelo Diretor


Superintendente, mediante proposta do Diretor da UE.

Sub-seção I
Das Atribuições da Direção

Artigo 17 - A Direção da Escola terá as seguintes atribuições:

I - garantir as condições para o desenvolvimento da gestão democrática do ensino, na


forma prevista pela legislação e neste Regimento;

II - coordenar a elaboração da proposta pedagógica da escola;

III - organizar as atividades de planejamento no âmbito da escola;

IV - gerenciar os recursos físicos, materiais, humanos e financeiros para atender às


necessidades da escola a curto, médio e longo prazos;

V - promover a elaboração, o acompanhamento, a avaliação e o controle da execução do


Plano Plurianual de Gestão e do Plano Escolar;

VI - garantir:

a) o cumprimento dos conteúdos curriculares, das cargas horárias e dos dias letivos
previstos;
b) os meios para a recuperação de alunos de menor rendimento e em progressão
parcial;

VII - assegurar o cumprimento da legislação, bem como dos regulamentos, diretrizes e


normas emanadas da administração superior;

VIII - expedir diplomas, certificados e outros documentos escolares, responsabilizando-


se por sua autenticidade e exatidão;

IX - desenvolver ações visando o contínuo aperfeiçoamento dos cursos e programas,


dos recursos físicos, materiais e humanos da escola;

X - zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniados e de outros bens


colocados à disposição da escola;

XI - assegurar a inspeção periódica dos bens patrimoniados, solicitar baixa dos


inservíveis e colocar os excedentes à disposição de órgãos superiores;

XII - promover ações para a integração escola-família-comunidade-empresa;

302
XIII - coordenar a elaboração de projetos, submetendo-os à aprovação dos órgãos
competentes, acompanhar seu desenvolvimento e avaliar seus resultados;

XIV - criar condições e estimular experiências para o aprimoramento do processo


educacional; e

XV - prestar informações à comunidade escolar.

Sub-seção II

Da Designação e da Recondução do Diretor

Artigo 18 – A função de Diretor da Escola será exercida em caráter de confiança, com


mandato de 04 (quatro) anos.

§ 1º - Os candidatos à função de Diretor poderão ou não ser integrantes do quadro de


pessoal do CEETEPS.

§ 2º - Poderão concorrer à função de Diretor os candidatos habilitados e considerados


qualificados por Comissão designada pelo Diretor Superintendente, mediante:
1 - análise de currículo;

2 - avaliação de prova(s) escrita(s);

3 – entrevista. (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

§ 3º - A pessoa escolhida para o exercício da função de confiança de Diretor da Escola


será contratada, sob o regime da CLT, por prazo indeterminado, ficando vedado o exercício, pelo
mesmo Diretor, de mais de 02 (dois) períodos de mandato consecutivos na mesma UE.

§ 4º - Na ETE que venha a ser criada ou integrada ao Ceeteps, será designado Diretor pro
tempore até a realização do processo eleitoral, previsto neste Regimento. (NR) (Redação dada
pela Del. Ceeteps-4/06)

Artigo 19 - A designação ou a recondução do Diretor dar-se-à com base em relação que contenha
os nomes dos três primeiros candidatos mais votados pelo Colégio Eleitoral, constituído
especialmente para esse fim, em cada Unidade.

§ 1º - O Colégio Eleitoral, de que trata o “caput” deste artigo, será constituído, no mínimo,
30 dias antes do término do mandato do Diretor e terá a seguinte composição:

1 - todos os professores em exercício na Unidade, contratados pelo


CEETEPS;

2 - todos os servidores técnicos e administrativos do CEETEPS em exercício na


Unidade Escolar; e

3 - todos os alunos matriculados na Unidade Escolar.

§ 2º - Os votos válidos terão peso percentual final correspondente a 60, 20 e 20,


respectivamente, para professores, servidores técnicos e administrativos e alunos.

303
Artigo 20 – As normas relativas ao processo de qualificação e de eleição são as fixadas
pelo Conselho Deliberativo.

Sub-seção III

Da Substituição da função de confiança de Diretor da Escola

Artigo 21 - Haverá substituição no impedimento legal ou temporário do ocupante da


função de confiança de Diretor.

Artigo 22 - São considerados impedimentos legal ou temporário, para o fim estabelecido no


artigo anterior, os casos previstos em lei e de afastamento para prestar serviços junto à
Administração Central.

§ 1º - Quando o impedimento for igual ou inferior a 60 dias, o Diretor será substituído por
servidor habilitado conforme escala de substituição, elaborada pela Direção da UE.

§ 2º - Quando o impedimento for superior a 60 dias, o Diretor Superintendente poderá


designar Diretor pró-tempore até que o Diretor reassuma suas funções.

Artigo 23 - A vacância da função de confiança de Diretor decorrerá de:

I - aposentadoria;

II - falecimento ou

III - rescisão de contrato de trabalho.

§ 1º - Dar-se-á a rescisão do contrato de trabalho:

1 - por término do mandato;

2 - a pedido do servidor;

3 - por determinação do Diretor Superintendente.

§ 2º - Em qualquer das hipóteses previstas neste artigo, poderá o Diretor Superintendente


designar Diretor pró-tempore.

Seção II

Do Núcleo de Gestão Administrativa

Artigo 24 - O Núcleo de Gestão Administrativa responsabilizar-se-á pelas ações de apoio


administrativo ao processo educacional.

304
Parágrafo único – Ao Núcleo de Gestão Administrativa compete a execução das
atividades de administração de pessoal, recursos físicos, financeiros, materiais, compras,
almoxarifado, limpeza, patrimônio, segurança, zeladoria, manutenção das instalações e
equipamentos e outras pertinentes.

Seção III

Do Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica

Artigo 25 – O Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica é o responsável pelo suporte


acadêmico e didático-pedagógico do processo de ensino e aprendizagem.

Parágrafo único - Ao Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica compete a execução


das seguintes atividades:

1- planejamento, controle e avaliação do processo de ensino-aprendizagem;

2 - escrituração e documentação escolar;

3 - aperfeiçoamento e atualização do corpo docente;

4 - orientação educacional e profissional; e

5 - gestão dos recursos auxiliares de ensino.

Artigo 26 - Integram o Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica:

I- as Coordenações de Área;

II - os Conselhos de Classe; e

III - a Secretaria Acadêmica;

Sub-seçãoI

Das Coordenações de Área

Artigo 27 - As Coordenações de Área são responsáveis pelo o conjunto de ações


destinadas ao planejamento do ensino, à supervisão de sua execução, ao controle das atividades
docentes em relação às diretrizes didático-pedagógicas e administrativas bem como pela
otimização dos recursos físicos e didáticos disponíveis para os cursos mantidos pelas ETEs.

Artigo 28 - Normas reguladoras das coordenações de área serão expedidas pelo


Conselho Deliberativo do CEETEPS.

Sub-seção II
Dos Conselhos de Classe

Artigo 29 - O Conselho de Classe é o órgão colegiado que terá por finalidade:

I - analisar o desempenho dos alunos da classe, individual ou coletivamente;

305
II - propor medidas de natureza didático-pedagógica e disciplinar;

III - decidir sobre a retenção ou aprovação de alunos da classe; e

IV – opinar sobre transferências compulsórias de alunos.

Parágrafo único - O Conselho de Classe reunir-se-á regularmente em época prevista no


calendário escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor ou, ainda, por
solicitação de dois terços de seus membros.

Artigo 30 - O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor, pelo responsável pelo
Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica, pelos respectivos Coordenadores de Área, pelos
professores da classe e pelo responsável pela Secretaria Acadêmica.

§ 1º - A presidência do Conselho de Classe é do Diretor da UE, podendo ser delegada a


qualquer outro membro do colegiado.

§ 2º Poderão ser convidados ou convocados representantes discentes para participar das


reuniões de Conselho de Classe.

§ 3º - Nas decisões a serem tomadas por maioria simples, sobre retenção ou promoção de
alunos, terão direito a voto apenas os professores da classe, computando um voto para cada
professor, cabendo ao presidente o voto de desempate.

§ 4º - Cumpre à Direção divulgar à comunidade escolar as decisões do Conselho de


Classe.

Sub-seção III

Da Secretaria Acadêmica

Artigo 31 - A Secretaria Acadêmica é o órgão responsável pela escrituração escolar,


pela expedição e registro de documentos escolares, pelo fornecimento de informações e dados
para planejamento e controle dos processos e resultados do ensino e da aprendizagem.

Parágrafo único – O responsável pela Secretaria Acadêmica será designado pelo Diretor
Superintendente, por indicação do Diretor da Escola.

Seção IV
Do Núcleo de Gestão de Relações Institucionais

Artigo 32 - As atividades do Núcleo de Gestão de Relações Institucionais


compreendem:

I - contatos com representantes dos empresários e dos trabalhadores, do setor público e


de outras organizações, tendo como objetivo:

306
a) o acompanhamento da evolução tecnológica e das mudanças na organização do
trabalho;
b) a coleta de dados para construção e atualização da organização curricular dos cursos e
programas de educação profissional;
c) obtenção de subsídios para apoiar a avaliação e a reformulação dos currículos desenvolvidos na
escola e
h) o estabelecimento de parcerias para a elaboração e oferta de cursos e
programas de educação profissional;

II - incentivo à pesquisa científica e tecnológica na UE;

III - coordenação e supervisão de projetos e programas institucionais desenvolvidos na


UE, com financiamento externo;

IV - gerenciamento de recursos provenientes de receitas geradas pela prestação de


serviços realizados pela UE;

V - programação de visitas técnicas, palestras, conferências e outros eventos de


natureza científica e tecnológica; e

VI - coordenação das atividades de prestação de serviços à comunidade.

Artigo 33 - As atividades previstas no artigo anterior incluem as específicas de estágios


que vierem a promover a integração do aluno ao mundo do trabalho e as de acompanhamento de
egressos.

Título III

Da Organização Curricular

Capítulo I
Da Estrutura Curricular

Artigo 34 - O currículo do Ensino Médio será estruturado em três séries anuais,


correspondendo cada uma a dois semestres letivos, com duração mínima anual de 800 horas e de
200 dias letivos.

§ 1º - O currículo compreende:

1 - componentes curriculares que integram a Base Nacional Comum e contribuem para


consolidar a formação global comum; e

2 - componentes curriculares da Parte Diversificada, conforme dispuser a legislação


federal e/ou estadual.

§ 2º - Poderá ser adotada a estrutura de períodos semestrais para a composição do total


ou de parte do currículo.

Artigo 35 - A Educação Profissional Técnica de Nível Médio será desenvolvida em


articulação com o Ensino Médio, podendo ser oferecida de forma:

307
I – integrada;

II – concomitante; e

III - subseqüente.

§ 1º - Na Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma integrada, o curso será


desenvolvido de modo a assegurar, simultaneamente, o cumprimento das finalidades estabelecidas
para a formação geral e as condições de preparação para o exercício de profissões técnicas,
observada a legislação vigente.

§ 2º - Os cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio poderão


ser organizados por módulos e estruturados em etapas com terminalidade, articulados entre si,
compondo itinerários formativos construídos a partir de perfis profissionais de conclusão.

Artigo 36 - Os cursos de educação profissional de formação inicial e continuada de


trabalhadores, cujas vagas estarão condicionadas à demanda local e/ou regional, terão duração
variável, correspondendo a objetivos e a contextos diversificados.

Artigo 37 - Os currículos dos cursos de Educação de Jovens e Adultos compreenderão:

I - componentes curriculares que constituem a Base Nacional Comum; e

II - componentes curriculares direcionados para as áreas profissionais, na Parte


Diversificada.

Artigo 38 - A seqüência e a carga horária dos componentes curriculares serão explicitadas


em matrizes curriculares contidas nos respectivos planos de curso, podendo sofrer adequações
anuais, mediante prévia autorização do órgão competente.

Parágrafo único - Os cursos e programas de educação profissional serão organizados por


áreas profissionais e poderão ser ofertados segundo itinerários formativos.

Capítulo II

Dos Estágios

Artigo 39 - Os estágios, em suas diversas modalidades, serão realizados em locais que


tenham efetivas condições de proporcionar aos alunos experiências profissionais ou de
desenvolvimento sócio-cultural ou científico, pela participação em situações reais de vida e de
trabalho no seu meio.

§ 1º - Toda atividade de estágio será curricular e supervisionada.

§ 2º - O estágio poderá ser realizado no ambiente da própria escola desde que esta possua
as condições suficientes para sua efetivação.

Artigo 40 - A matriz curricular do curso de educação profissional indicará a carga horária


mínima a ser cumprida quando o estágio profissional for obrigatório para o aluno.

Parágrafo único - O aluno que comprovar exercer ou ter exercido funções


correspondentes às competências profissionais desenvolvidas à luz do perfil profissional de

308
conclusão do curso, poderá ser dispensado, no todo ou em parte, do cumprimento da carga horária
mínima do estágio obrigatório, mediante avaliação pela escola.

Artigo 41 - O estágio profissional obrigatório poderá ser desenvolvido em etapa posterior


aos demais componentes curriculares, desde que previsto no plano do respectivo curso e desde que
o aluno esteja matriculado.

Artigo 42 - A sistemática de orientação, supervisão e avaliação dos estágios, bem como a


operacionalização de sua execução ou dispensa, será elaborada pela UE, consoante diretrizes
expedidas pelo CEETEPS, respeitada a legislação.

Capítulo III

Do Aproveitamento de Estudos e

Avaliação de Competências

Artigo 43 - Para fins de prosseguimento de estudos, a pedido do aluno ou de seu


responsável, se menor, a escola deverá avaliar as competências adquiridas pelo aluno:

I - em componentes curriculares ou cursos, concluídos com aproveitamento e


devidamente comprovados, na própria escola ou em outras escolas;

II - em estudos realizados fora do sistema formal de ensino; e

III - no trabalho ou na experiência extra-escolar.

§ 1º - A Direção designará comissão de professores destinada a avaliar as competências e emitir


parecer conclusivo sobre a dispensa parcial ou total de componentes da série ou módulo, valendo-
se, para tanto, do exame de documentos, entrevistas, provas escritas ou práticas ou de outros
instrumentos de avaliação compatíveis.

§ 2º - O disposto neste artigo, incluído o parágrafo anterior, aplica-se, no que couber, à


dispensa de componentes curriculares do Ensino Médio.

Artigo 44 - O aluno retido em qualquer módulo da educação profissional ou série do


Ensino Médio poderá optar por cursar apenas os componentes curriculares em que foi retido,
ficando dispensado daqueles em que obteve promoção, mediante solicitação do próprio aluno ou,
de seu responsável legal, se menor.

Título IV
Do Regime Escolar

Capítulo I
Do Ingresso

Artigo 45 - Será garantida divulgação pública da abertura de inscrições para ingresso nos
cursos e programas oferecidos pela ETEs, com indicação dos requisitos, condições e sistemática
do processo.

Artigo 46 - A abertura de inscrições para ingresso nos cursos de Ensino Médio e


Educação Profissional será divulgada em edital publicado na Imprensa Oficial.

309
Parágrafo único - O ingresso nos cursos das classes descentralizadas, instaladas mediante
convênio, obedecerá ao estabelecido no objeto e no respectivo plano de trabalho do convênio.

Artigo 47 - Por razões de ordem didática e/ou administrativa que os justifiquem, poderão
ser utilizados procedimentos diversificados para ingresso, sendo os candidatos deles notificados na
ocasião de sua inscrição.

Capítulo II
Da Classificação

Artigo 48 - O aluno será classificado quando:

I - submetido a processo de classificação nas séries ou módulos;

II - promovido na série ou módulo anterior, na própria escola;

III - recebido por transferência;

IV – requerer matrícula, a partir do segundo módulo ou série para fins de ingresso na ETE;
ou

V – estiver impedido, por caso fortuito, força maior ou outro motivo determinante,
de comprovar escolaridade anterior.

§ 1º - Nos casos previstos pelos incisos III, IV e V, constitui condição para a


classificação do aluno a correspondência entre os conhecimentos, as habilidades e competências
demonstradas por ele, por meio de avaliação, e as previstas para determinada série ou módulo de
cada curso.

§ 2º - Para proceder ao contido no inciso V deste artigo, deve ser protocolado na


Secretaria da Escola requerimento assinado pelo interessado ou, se menor, por seu responsável,
com expressa indicação da série ou módulo em que pretende ser classificado.

§ 3º - A classificação será automática quando o aluno tiver sido promovido na série ou


módulo anterior, na própria Escola.

§ 4º - A classificação no Ensino Médio constará de avaliação de matérias da Base


Nacional Comum dos currículos, com os conteúdos da série imediatamente anterior à pretendida.

§ 5º - O processo de classificação será realizado por uma comissão de três professores ou


especialistas, designados pela Direção, que avaliarão o candidato.

§ 6º - A comissão indicada no parágrafo anterior poderá valer-se na avaliação do


candidato de outros instrumentos, como entrevistas e resultados do processo de ingresso, desde
que disto seja dada ciência prévia ao interessado.

§ 7º - A comissão de professores ou especialistas apresentará ao Diretor relatório do


processo, no prazo de cinco dias, com parecer final conclusivo.

§ 8º - No prazo de cinco dias úteis, contados a partir da ciência do interessado,


caberá pedido de reconsideração ao Diretor da Unidade de Ensino.

310
Capítulo III

Da Reclassificação

Artigo 49 - A reclassificação do aluno poderá ocorrer por:

I - proposta de professor ou professores do aluno, com base em resultados de avaliação


diagnóstica ou

II - por solicitação do próprio aluno ou de seu responsável, se menor, mediante


requerimento dirigido ao Diretor da UE, até cinco dias úteis, contados a partir da
publicação do resultado final do Conselho de Classe.

Artigo 50 - O processo de reclassificação deverá estar concluído em até dez dias letivos,
contados a partir do requerimento do aluno. (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

Artigo 51 - A reclassificação definirá a série ou módulo em que o aluno deverá ser


matriculado, a partir de parecer elaborado por comissão de professores, para tanto designada pela
Direção da escola.

Parágrafo único - A comissão de que trata o caput deste artigo avaliará o aluno:

1 – obrigatoriamente, por meio de avaliações e/ou de documentos comprobatórios


de estudos anteriores concluídos com êxito, na própria escola ou em outros
estabelecimentos e

2 - subsidiariamente, por meio de outros instrumentos, tais como entrevistas, relatórios, a


critério da unidade escolar.

Artigo 52 - O Conselho de Classe poderá reclassificar o aluno retido por freqüência que
apresentou rendimento satisfatório durante o semestre/ano letivo, à vista dos fundamentos
indicados no artigo 76.

Capítulo IV
Da Matrícula

Artigo 53 - A matrícula inicial do aluno será efetuada mediante requerimento do pai ou


responsável ou do próprio candidato, quando maior de idade, conforme indicado no calendário
escolar.

§ 1º - Constará do requerimento a concordância expressa a este Regimento Comum e às


outras normas em vigor nas ETEs.

§ 2º - No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar os documentos exigidos pela


escola.

§ 3º - A matrícula inicial será confirmada no prazo de cinco dias letivos, a contar do início
da série/módulo, ficando esta sujeita a cancelamento no caso da falta consecutiva do aluno durante
o referido período, sem justificativa.

311
§ 4º - Será autorizada a matrícula inicial durante os primeiros trinta dias do período letivo,
para preenchimento das vagas remanescentes.

Artigo 54 - São condições para matrícula nos cursos e programas de educação


profissional o atendimento às condições expressas na legislação, neste Regimento e:

I - na Formação Inicial e Continuada do Trabalhador: apresentar os requisitos


estabelecidos para cada curso/programa;

II - na Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no módulo inicial:

a) ter concluído o Ensino Fundamental, no caso da articulação entre a


Educação Profissional Técnica de Nível Médio e o Ensino Médio dar-se de
forma integrada, ou
b) estar cursando o Ensino Médio, no caso da articulação entre a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio e o Ensino Médio dar-se de
forma concomitante, ou
c) ter concluído o Ensino Médio, no caso da articulação entre a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e o Ensino Médio dar-se de forma
subseqüente; e

III - na Educação Profissional Técnica de Nível Médio, a partir do segundo módulo:


por classificação ou reclassificação.

Artigo 55 - São condições para matrícula no Ensino Médio:

I - na primeira série: ter concluído o Ensino Fundamental ou ter ocorrido sua classificação
para freqüentar a série, atendidas as condições expressas na legislação e neste
Regimento; e

II - a partir da segunda série: por classificação ou reclassificação.

Artigo 56 - As matrículas serão efetuadas em época prevista no calendário escolar.

§ 1º - Não haverá matrícula condicional.

§ 2º - Perderá o direito à vaga o aluno evadido da escola que não formalizar por escrito sua
desistência, por meio de trancamento de matrícula, em até 15 dias consecutivos de ausência,
independente da época em que ocorrer.

§ 3º - O trancamento de matrícula a que se refere o parágrafo anterior será


admitido, a critério da Direção da UE, ouvido o Conselho de Classe, uma vez por
série/módulo, ficando o retorno do aluno condicionado:

1- à existência do curso, série ou módulo, no período letivo e turno


pretendidos; e

2 - ao cumprimento de eventuais alterações ocorridas no currículo.

312
Capítulo V
Do Agrupamento dos Alunos

Artigo 57 - A composição das classes e de turmas será determinada a partir de critérios


pedagógicos com a finalidade de favorecer a aprendizagem dos alunos e otimizar os recursos
disponíveis.

Parágrafo único - Na Educação Profissional Técnica de Nível Médio poderão ser


organizadas turmas ou classes compostas por alunos matriculados e egressos do Ensino
Médio.

Artigo 58 - O número ideal de alunos por classe será de 40, observada a área mínima de
1,2 m² por aluno.

Artigo 59 - Nas aulas práticas de laboratório, de campo, oficinas, ou salas-ambiente, as


classes poderão ser agrupadas ou divididas em turmas para atender às peculiaridades de cada
atividade, às instalações e equipamentos disponíveis na UE, às normas de segurança pessoal e
coletiva ou à legislação específica do curso.

Parágrafo único - As classes serão divididas em turmas exclusivamente nas aulas em que
as atividades didáticas, previstas nas matrizes curriculares e nos planos de trabalho docente dos
componentes ou projetos, indicarem tal necessidade ,de acordo com o disposto no caput deste
artigo.

Capítulo VI

Da Transferência

Artigo 60 - As transferências serão expedidas quando solicitadas pelo aluno ou, se menor
de idade, por seu responsável.

Artigo 61 - As transferências serão recebidas a qualquer época, obedecida a legislação em


geral e a específica de cada curso, desde que atendidas as seguintes condições:

I - avaliação de competências desenvolvidas na escola de origem e análise do


histórico escolar, carga horária e matriz curricular, com parecer favorável da
Comissão de Professores designada pela Direção para tanto; e

II - existência de vaga.

§ 1º - Atendidas as condições estabelecidas no caput deste artigo, a escola poderá receber


transferência de alunos:

1 - para o módulo ou série inicial a qualquer tempo, se não houver candidatos


remanescentes da listagem de classificação do processo de ingresso;

2 - para o módulo ou série inicial, decorridos os trinta dias de prazo estipulado para a
matrícula inicial, conforme disposto no § 4º do artigo 53 deste Regimento;

3 - para as séries ou módulos seguintes ao inicial.

§ 2º - Se a demanda de candidatos for superior ao número de vagas disponíveis, a UE


deverá estabelecer processo especial de seleção, com divulgação pública prévia dos critérios e
procedimentos aos interessados.

313
Artigo 62 - As transferências para os cursos de Educação Profissional de Nível Técnico e
para o Ensino Médio far-se-ão pelos mínimos legais exigidos.

Artigo 63 - Sempre que houver diversidade entre os currículos, a UE poderá recorrer ao


processo da reclassificação, observadas as normas legais vigentes.

Artigo 64 - Nos casos de transferências recebidas, a Escola poderá exigir do aluno


adaptação total ou parcial de componentes curriculares não cursados, obedecidas as normas em
vigor.

Capítulo VII

Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem

Artigo 65 - A avaliação no processo de ensino-aprendizagem tem por objetivos:

I - diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento dos


alunos;

II - orientar o aluno para superar as suas dificuldades de aprendizagem;

III - subsidiar a reorganização do trabalho docente; e

IV - subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou


reclassificação de alunos.

Artigo 66 - A verificação do aproveitamento escolar do aluno compreenderá a avaliação


do rendimento e a apuração da freqüência, observadas as diretrizes estabelecidas pela legislação.

Artigo 67 - A avaliação do rendimento em qualquer componente curricular:

I - será sistemática, contínua e cumulativa, por meio de instrumentos diversificados,


elaborados pelo professor, com o acompanhamento do Coordenador de Área e

II - deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem,


considerados os objetivos propostos para cada uma delas.

Parágrafo único - Os instrumentos de avaliação deverão priorizar a observação de


aspectos qualitativos da aprendizagem, de forma a garantir sua preponderância sobre os
quantitativos.

Artigo 68 - As sínteses de avaliação do rendimento do aluno, parciais ou finais, elaboradas


pelo professor, serão expressas em menções correspondentes a conceitos, com as seguintes
definições operacionais:

314
Menção Conceito Definição Operacional
MB Muito Bom o aluno obteve excelente desempenho no desenvolvimento das
competências do componente curricular no período.
B Bom o aluno obteve bom desempenho no desenvolvimento das competências do
componente curricular no período.
R Regular o aluno obteve desempenho regular no desenvolvimento das competências
do componente curricular no período.
I Insatisfatório o aluno obteve desempenho insatisfatório no desenvolvimento das
competências do componente curricular no período.

§ 1º - As sínteses parciais, no decorrer do ano/semestre letivo, virão acompanhadas de


diagnóstico das dificuldades detectadas, indicando ao aluno os meios para recuperação de sua
aprendizagem.

§ 2º - As sínteses finais de avaliação, elaboradas pelo professor após concluído cada


módulo ou série, expressarão o desempenho global do aluno no componente curricular, com a
finalidade de subsidiar a decisão sobre promoção ou retenção pelo Conselho de Classe.

Artigo 69 - Os resultados da verificação do rendimento do aluno serão sistematicamente


registrados, analisados com o aluno e sintetizados pelo professor numa única menção.

Parágrafo único - O calendário escolar preverá os prazos para comunicação das sínteses
de avaliação aos alunos e, se menores, a seus responsáveis.

Artigo 70 - Ao aluno de rendimento insatisfatório durante o semestre/ano letivo, serão


oferecidos estudos de recuperação.

§ 1º - Os estudos de recuperação constituir-se-ão de atividades, com recursos e


metodologias diferenciados, reorientação da aprendizagem, diagnóstico e atendimento
individualizados.

§ 2º - Os resultados obtidos pelo aluno nos estudos de recuperação integrarão as


sínteses de aproveitamento do período letivo.

Artigo 71 - Durante o semestre letivo, os professores se reunirão para estudo e reflexão do


desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, por classe, série/módulo ou área.

Artigo 72 - A verificação do rendimento escolar nos cursos e programas de formação


inicial e continuada obedecerá à legislação, aplicando-se, no que couber, as normas deste
Regimento Comum.

Capítulo VIII
Do Controle de Freqüência

Artigo 73 - Para fins de promoção ou retenção, a freqüência terá apuração independente


do rendimento.

Artigo 74 - Será exigida a freqüência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho
escolar, considerando o conjunto dos componentes curriculares.

315
Capítulo IX

Da Promoção e Retenção

Artigo 75 - Será considerado promovido no módulo ou série o aluno que tenha obtido
rendimento suficiente nos componentes e freqüência mínima estabelecida no artigo anterior, após
decisão do Conselho de Classe.

Artigo 76 - O Conselho de Classe decidirá a promoção ou retenção, à vista do


desempenho global do aluno, expresso pelas sínteses finais de avaliação de cada componente
curricular.

Parágrafo único - A decisão do Conselho de Classe terá como fundamento, conforme a


situação:

I - a possibilidade de o aluno prosseguir estudos na série ou módulo subseqüente;

II - o domínio das competências/habilidades previstas para o módulo/série ou para a


conclusão do curso; e

III - na educação profissional, para fins de conclusão do curso, o domínio das


competências profissionais que definem o perfil de conclusão.

Artigo 77 - O aluno com rendimento insatisfatório em até três componentes


curriculares, exceto na série ou módulo final, a critério do Conselho de Classe, poderá ser
classificado na série/módulo subseqüente em regime de progressão parcial, desde que preservada
a seqüência do currículo, devendo submeter-se, nessa série/módulo, a programa especial de
estudos.

§ 1º - A retenção em componentes curriculares cursados em regime de progressão parcial


não determina a retenção na série ou módulo regulares.

§ 2º - O aluno poderá acumular até três componentes curriculares cursados em regimes de


progressão parcial, ainda que de séries ou módulos diferentes.

§ 3º - Os alunos em regime de progressão parcial, respeitados os limites previstos nos


parágrafos anteriores, poderão prosseguir estudos nas séries ou módulos subseqüentes.

Artigo 78 - Será considerado retido na série ou módulo, quanto à freqüência, o aluno com
assiduidade inferior a 75% no conjunto dos componentes curriculares.

Artigo 79 - Será considerado retido na série ou módulo, após decisão do Conselho de


Classe, quanto ao rendimento, o aluno que tenha obtido a menção I:

I - em mais de três componentes curriculares; ou

II - em até três componentes curriculares e não tenha sido considerado apto pelo
Conselho de Classe a prosseguir estudos na série ou módulo subseqüente; ou

III - nas séries/módulos finais em quaisquer componentes curriculares, incluídos os de


série(s) ou módulo(s) anterior(es), cursados em regime de progressão parcial.

316
Capítulo X

Dos Diplomas e Certificados

Artigo 80 - Ao aluno concluinte de curso com aproveitamento será conferido ou


expedido:

I - diploma de técnico, quando se tratar de habilitação profissional, satisfeitas as


exigências relativas:

a) ao cumprimento do currículo básico do curso e do estágio supervisionado,


se obrigatório e
b) à apresentação de certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente;

II - certificado de conclusão de módulo ou curso, tratando-se de:

a) módulos de curso técnico; ou

b) cursos de formação inicial ou continuada, conforme previsto no legislação;

III - certificado:

a) de conclusão de Ensino Médio, para fins de prosseguimento de estudos;


b) outros, conforme previsto no caput do artigo 6º, identificando o curso realizado,
contendo os conteúdos desenvolvidos e a carga horária cumprida.

Artigo 81 - A UE poderá expedir declaração correspondente aos componentes curriculares


cursados com aproveitamento.

Título V
Do Pessoal

Capítulo I
Do Pessoal Técnico-Administrativo

Artigo 82 - O quadro de pessoal técnico-administrativo da UE será fixado em


regulamento próprio.

Artigo 83 - As exigências de habilitação ou qualificação do pessoal técnico e


administrativo serão as fixadas em legislação específica, inclusive a legislação de ensino, quando
se tratar de especialista em educação.

Artigo 84 - O recrutamento de pessoal técnico e administrativo será precedido de


concurso público, conforme dispuser a legislação e o Regimento do CEETEPS.

Artigo 85 - As atribuições dos órgãos e as competências de seus responsáveis, não


explicitadas neste Regimento, serão objeto de regulamentação própria, aprovada pelo Conselho
Deliberativo do CEETEPS

Artigo 86 - O horário de trabalho dos servidores da UE, observadas a legislação em vigor


e as normas próprias do CEETEPS, será fixado de acordo com as necessidades do ensino,
atendidas as peculiaridades da escola.

317
Artigo 87 - Cabe aos servidores técnicos e administrativos a fiel observância dos
preceitos exigidos para manutenção da ordem, da dignidade e da disciplina na UE.

Artigo 88 – As penas disciplinares infligíveis aos servidores técnicos e administrativos,


exercentes de função autárquica, estatutários, bem como as competências para a sua aplicação, são
as estabelecidas no Estatuto dos Servidores Técnicos e Administrativos do CEETEPS.

Capítulo II
Do Corpo Docente

Artigo 89 - Respeitada a legislação, serão fixadas, com relação aos professores, por meio
de normas próprias do CEETEPS:

I - as exigências de habilitação e qualificação;

II - as formas de recrutamento, contratação e substituição; e

III - a carreira, a jornada de trabalho e o sistema de remuneração.

Parágrafo único - Aplicam-se as disposições deste capítulo aos Auxiliares de Instrução,


no que couber.

Artigo 90 - São direitos dos membros do corpo docente:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica, do Plano Plurianual de Gestão da


escola e do Plano Escolar;

II - participar das alterações que visem a reorientar o planejamento inicial da escola;

III - candidatar-se ou concorrerem em eleições para representante em conselhos,


comissões, bancas, instituições auxiliares, para Coordenador de Área e Diretor,
desde que habilitado;

IV - ser atendido em diferentes opções de horários de trabalho, respeitada a organização


da UE e os direitos dos alunos;

V - reunir-se no recinto da UE, desde que sem prejuízo das atividades letivas, para
tratar de assuntos do ensino ou da Instituição;

VI - ter asseguradas condições de trabalho na UE;

VII - participar de atividades voltadas à pesquisa e à prestação de serviços à


comunidade;

VIII - participar de cursos de capacitação e atualização profissional; e

IX – ser ouvido em suas reclamações e pedidos.(NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-
4/06)

Artigo 91 - São deveres dos membros do corpo docente:

318
I - elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da UE, o Plano
de Curso e as orientações do CEETEPS;

II - zelar pela aprendizagem dos alunos;

III - estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento e dar


ciência delas aos mesmos;

IV - participar dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao


desenvolvimento profissional;

V - cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidas pela legislação;

VI - preparar as aulas e material didático de apoio, bem como as atividades de


recuperação;

VII - informar os alunos no início do período letivo do plano de trabalho docente;

VIII - manter em dia os assentamentos escolares e observar os prazos


fixados para encaminhamento dos resultados;

IX - atender às orientações dos responsáveis pelas atividades pedagógicas e Coordenação


de Área, nos assuntos referentes à análise, planejamento, programação, avaliação,
recuperação e outros de interesse do ensino;

X - estabelecer com alunos, colegas e servidores um clima favorável à ação educativa e em


harmonia com as diretrizes gerais fixadas pela UE;

XI - colaborar nos assuntos referentes à conduta e ao aproveitamento dos alunos;

XII - comparecer às solenidades e reuniões de finalidade pedagógica ou


administrativa, dos órgãos coletivos e das instituições auxiliares de que fizer parte; e

XIII - colaborar com as atividades de articulação da UE com as famílias e a


comunidade.

Artigo 92 - É vedado aos membros do corpo docente:

I - durante as aulas ocupar-se de assuntos ou utilizar materiais e equipamentos alheios


ao processo ensino-aprendizagem;

II - servir-se das funções para fazer proselitismo e estimular nos alunos atitudes
ou comportamentos atentatórios à moral e às normas disciplinares;

III - dar aulas particulares remuneradas aos alunos da turma sob sua regência;

IV - aplicar penalidade aos alunos;

V - fumar nas salas de aulas, laboratórios, oficinas e outras dependências com


aulas em desenvolvimento, atendendo à legislação pertinente;

VI - desrespeitar o aluno, quanto a suas convicções políticas, religiosas, a suas condições


sociais e econômicas, a sua nacionalidade, a suas características étnicas, individuais
e intelectuais;

319
VII - apresentar posturas que comprometam o trabalho escolar;

VIII - suspender as aulas ou dispensar os alunos antes do seu término;

IX - retirar equipamentos e materiais da UE sem autorização da Direção e

X - utilizar equipamentos, materiais e dependências da unidade para uso particular.

Artigo 93 – As penas disciplinares aplicáveis ao Diretor da Escola, aos professores e


auxiliares de instrução são as de : (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

I – repreensão;

II – suspensão; e

III – dispensa, por justa causa.

Artigo 94 – A competência para aplicação de penas disciplinares previstas no artigo


anterior, observando-se, sempre, os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa,
será do:

I- Diretor da Escola para os incisos I e II, quanto tratar-se de professores e auxiliares


de instrução; (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

II - Diretor Superintendente para os incisos I, II e III, quanto tratar-se de Diretor da


Escola, professores e auxiliares de instrução. (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

Título VI
Dos Direitos, Deveres e do Regime Disciplinar
do Corpo Discente

Capítulo I
Dos Direitos

Artigo 95 - São direitos dos alunos:

I - ter acesso e participação nas atividades escolares, incluindo as atividades


extraclasse proporcionadas pela UE;

II - participar na elaboração de normas disciplinares e de uso de dependências


comuns, quando convidados pela Direção ou eleitos por seus pares;

III - ser informado, no início do período letivo, dos planos de trabalho dos componentes
curriculares do módulo ou série em que está matriculado;

IV - ter garantia das condições de aprendizagem e de novas oportunidades mediante estudos


de recuperação, durante o período letivo;

V - receber orientação tanto educacional como pedagógica, individualmente ou em


grupo;

320
VI - ser respeitado e valorizado em sua individualidade, sem comparações ou preferências;

VII – apresentar suas reclamações e pedidos;

VIII – ser ouvido em suas reclamações e pedidos (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-
4/06)

IX - ter garantida a avaliação de sua aprendizagem, de acordo com a legislação;

X - recorrer à Direção ou aos setores próprios da UE para resolver eventuais dificuldades


que encontrar na solução de problemas relativos a sua vida escolar, como:
aproveitamento, ajustamento à comunidade e cumprimento dos deveres;

XI - concorrer à representação nos órgãos colegiados, nas instituições auxiliares e no


órgão representativo dos alunos e

XII - requerer ou representar ao Diretor sobre assuntos de sua vida escolar, na defesa dos
seus direitos, nos casos omissos deste Regimento.

Artigo 96 – Os órgãos representativos dos alunos terão seus objetivos voltados à integração
da comunidade escolar visando a maior participação do processo educativo e à gestão democrática
da EU. (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

Parágrafo único – A EU propiciará condições para a instituição e o funcionamento de


órgãos representativos dos alunos. (NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

Capítulo II
Dos Deveres

Artigo 97 - São deveres dos alunos:

I - conhecer, fazer conhecer e cumprir este Regimento e outras normas e regulamentos


vigentes na escola;

II - comparecer pontualmente e assiduamente às aulas e atividades escolares


programadas, empenhando-se no êxito de sua execução;

III - respeitar os colegas, os professores e demais servidores da escola;

IV - representar seus pares no Conselho de Classe, quando convocado pela Direção da


Escola;

V - cooperar e zelar na conservação do patrimônio da escola, concorrendo também para


que se mantenha a higiene e a limpeza em todas as dependências;

VI - indenizar prejuízo causado por danos às instalações ou perda de qualquer


material de propriedade do CEETEPS, das instituições auxiliares, ou de
colegas, quando ficar comprovada sua responsabilidade; e

VII - trajar-se adequadamente em qualquer dependência da escola, de modo a


manter-se o respeito mútuo e a atender às normas de higiene e segurança pessoal e
coletiva.

321
Capítulo III

Das Proibições

Artigo 98 - É vedado ao aluno:

I - ocupar-se, durante as atividades escolares, de qualquer atividade ou utilizar materiais e


equipamentos alheios às mesmas;

II - fumar no recinto da escola, nos termos da legislação pertinente;

III - promover coletas ou subscrições ou outro tipo de campanha, sem autorização da


Direção;

IV - praticar quaisquer atos de violência física, psicológica ou moral contra pessoas;

V - introduzir, portar, guardar ou fazer uso de substâncias entorpecentes ou de bebidas


alcoólicas, ou comparecer embriagado ou sob efeito de tais substâncias no recinto da
UE;

VI - portar, ter sob sua guarda ou utilizar qualquer material que possa causar
riscos a sua saúde, a sua segurança e a sua integridade física, bem como as de
outrem;

VII - retirar-se da unidade durante o horário escolar e da residência de alunos


(alojamentos), sem autorização; e

VIII - apresentar posturas que comprometam o trabalho escolar.

Artigo 99 - As UEs elaborarão, com participação da comunidade escolar, as normas de


convivência, consoante diretrizes que serão estabelecidas pelo CEETEPS.

Capítulo IV
Das Penalidades

Artigo 100 - A inobservância das normas disciplinares fixadas nos termos dos artigos
anteriores sujeita o aluno às penas de repreensão por escrito, de suspensão e de transferência
compulsória pelo Diretor da UE.

§ 1º - A penalidade de suspensão poderá ser sustada pela Direção quando atingidos os


efeitos educacionais esperados.

§ 2º - A penalidade de suspensão poderá ser substituída por atividades de interesse


coletivo, ouvido o Conselho Tutelar.

§ 3º - No caso de transferência compulsória, deverá ser referendado pelo Conselho de


Escola e, quando menor, deverá ser notificado o Conselho Tutelar.

§ 4º - É assegurado ao aluno direito de ampla defesa.

322
Artigo 101 - A ocorrência disciplinar deverá ser comunicada:

I - quando o aluno for menor de 18 anos, em qualquer caso, a seu responsável;

II - à autoridade policial do município, se for considerada grave;

III - ao Conselho Tutelar, se for considerada grave, quando o aluno for menor de idade.

Título VII
Dos Direitos e Deveres dos Pais ou Responsáveis

Capítulo I
Dos Direitos

Artigo 102 - São direitos dos pais ou responsáveis:

I - serem informados sobre a proposta pedagógica da UE;

II - serem informados sobre a freqüência e rendimento dos alunos, incluindo as


propostas de recuperação quando o aluno apresentar rendimento insatisfatório;

III - participarem das instituições auxiliares, conforme legislação;

IV - recorrerem dos resultados de avaliação do rendimento do aluno, conforme


dispuser este Regimento e a legislação, se menor;

V - solicitarem reclassificação de seu filho, se menor; e

VI - representarem seus pares no Conselho de Escola.

Capítulo II
Dos Deveres

Artigo 103 - São deveres dos pais ou responsáveis:

I - comparecerem às reuniões programadas pela escola, para informação sobre a


proposta pedagógica;

II - responsabilizarem-se por danos ao patrimônio público e privado, causados pelo


aluno menor de idade pelo qual são responsáveis;

III - colaborarem no desenvolvimento das atividades de recuperação propostas pelo


professor;

IV - acompanharem, durante o período letivo, a freqüência e rendimento do aluno pelos


quais são responsáveis; e

V - atenderem as convocações da Direção da UE.

Título VIII
Das Instituições Auxiliares

323
Artigo 104 – O Conselho Deliberativo poderá reconhecer como Instituições Auxiliares, as
pessoas jurídicas de direito privado, sem finalidade lucrativa, com estatutos próprios, que tenham
como objetivo colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao aluno e aos
demais membros da comunidade escolar e na integração família-escola-comunidade.

Parágrafo único – O Conselho Deliberativo fixará os critérios para reconhecimento e


avaliações periódicas das Instituições Auxiliares.

Título IX

Das Disposições Gerais e Finais


Artigo 105 - A Direção organizará seu horário de atividades de forma a assegurar que os
diferentes períodos de funcionamento da UE contem com sua assistência e serviços.

Artigo 106 – Serão objeto de avaliação periódicas:


a) institucionais, as unidades de ensino
b) das metas na gestão, os dirigentes das ETEs .(NR) (Redação dada pela Del. Ceeteps-4/06)

Artigo 107 – Os dispositivos previstos neste Regimento aplicam-se no que couber aos
cursos de educação à distância.

Parágrafo único – As peculiaridades decorrentes do regime especial de organização dos


cursos de educação à distância serão indicadas nos respectivos projetos de cursos, conforme dispõe
a legislação.

Artigo 108 - Os documentos produzidos, recebidos e acumulados no exercício das funções


e atividades públicas das ETEs serão preservados, selecionados e conservados, segundo normas e
procedimentos técnicos, atendida a legislação, com objetivos de:

I - assegurar e facilitar o acesso à informação para a comunidade interna e externa;

II - promover maior eficiência da administração e melhor atendimento ao público; e

III - constituir e preservar a memória e a história da educação e da instituição.

Artigo 109 - Este Regimento estará sujeito a revisões periódicas, atendendo às sugestões
de adequações solicitadas pela UE e aos dispositivos legais.

Artigo 110 - As matérias constantes deste Regimento, passíveis de regulamentação, serão


elaboradas por uma comissão designada pela Administração Central do CEETEPS, consultadas as
ETEs.

Artigo 111 - Os casos omissos deste Regimento serão resolvidos pelo Diretor
Superintendente do CEETEPS.

Artigo 112 - As diretrizes e regulamentações expedidas pelo CEETEPS e as normas e


orientações elaboradas pelas ETES, previstas neste Regimento, inclusas aquelas do artigo anterior,
constituirão o anexo regimental de cada unidade de ensino.

Parágrafo único - A Direção promoverá o livre acesso da comunidade escolar a este


Regimento e respectivo anexo, por meios diversos.

324
Artigo 113 - Este Regimento entra em vigor na data da publicação da respectiva
Deliberação do Conselho Deliberativo do CEETEPS, dando-se ciência ao Conselho Estadual de
Educação.

Título X
Da Disposição Transitória

Artigo Único - Os atuais ocupantes da função de confiança de Diretor de Escola


cumprirão o mandato de quatro anos para o qual foram designados, podendo ser
reconduzidos na mesma UE, nos termos previstos no § 3º, do artigo 18 deste Regimento,
somente se estiverem exercendo o primeiro mandato.

325
Regimento Unificado das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula Souza.
DOE 19-12-2006, pág.37

DELIBERAÇÃO CEETEPS N.º 07, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006.

Aprova o Regimento Unificado das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação


Tecnológica Paula Souza.

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETEPS, à


vista do aprovado na 409ª Sessão, de 15/12/2006, expede a presente DELIBERAÇÃO:

Artigo 1º - Fica aprovado o Regimento Unificado das Faculdades de Tecnologia do Centro


Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, anexo a esta Deliberação.

Artigo 2º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

JOÃO CYRO ANDRÉ


Presidente do Conselho Deliberativo

REGIMENTO UNIFICADO DAS FACULDADES DE TECNOLOGIA


DO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

TÍTULO I
Da Faculdade e seus Objetivos

Artigo 1º - A Faculdade de Tecnologia, Unidade de Ensino Superior do Centro Estadual de


Educação Tecnológica “Paula Souza” (CEETEPS) reger-se-á por este REGIMENTO para a
consecução de seus objetivos, observado o estabelecido pelo Regimento do CEETEPS e pela
legislação vigente.

Artigo 2º - A Faculdade de Tecnologia tem por objetivos:


I – ministrar cursos superiores de tecnologia;
II – formar pessoal docente destinado ao ensino técnico e ao ensino tecnológico;
III – desenvolver e promover a cultura e a tecnologia por meio do ensino e da pesquisa;
IV – estender à comunidade outras atividades de ensino não contempladas pelos itens acima,
serviços especiais e resultados de pesquisas.

TÍTULO II
Da Administração da Faculdade
Capítulo I
Dos Órgãos

Artigo 3º - A Faculdade é formada pelos seguintes órgãos:


I– Congregação;
II – Diretoria;
III – Departamentos ou Coordenadorias de Cursos ;

Capítulo II
Da Congregação

326
Artigo 4º - A Congregação é o órgão de supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão de
serviços à comunidade da Faculdade, obedecidas as diretrizes gerais da política educacional do
CEETEPS, e tem a seguinte constituição:
I– O Diretor, seu Presidente nato;
II – O Vice-Diretor;
III – Os Chefes de Departamento ou Coordenadores de Cursos
IV – até 5 (cinco) Professores Plenos;
V– até 3 (três) Professores Associados;
VI – até 2 (dois) Professores Assistentes;
VII – até 1 (um) Professor Auxiliar;
VIII – representantes do corpo técnico administrativo até 20% do total de membros;
IX - representantes discentes até 20% do total de membros;
X – Um representante da comunidade externa.
§ 1º - Os representantes de que tratam os incisos IV a VIII serão eleitos por seus pares para um
mandato de dois anos, não podendo ser eleito, na mesma categoria, mais de um representante por
Departamento ou por Coordenadoria de Curso, conforme a organização da Unidade;
§ 2º - A duração do mandato da representação discente será de um ano;
§ 3º - Nas eleições de que trata o § 1º serão escolhidos também os suplentes dos referidos
representantes;
§ 4º - Os representantes mencionados nos Incisos IV a IX perderão seu mandato se faltarem a duas
sessões consecutivas ou a quatro alternadas, por ano de mandato, sem motivo considerado justo
pela congregação;
§ 5º - Em qualquer caso, os docentes ocuparão pelo menos 70% dos assentos do colegiado.

Artigo 5º - Cabe à Congregação:


I - expressar as diretrizes que conduzam à consecução dos objetivos da Faculdade;
II – Avaliar os resultados das atividades da Faculdade e propor medidas que levem ao seu contínuo
aperfeiçoamento;
III - elaborar e propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência, as modificações
deste Regimento, aprovadas pela maioria absoluta de seus membros;
IV - elaborar seu Regimento Interno;
V – Aprovar o regimento de cada Departamento ou Coordenadoria de Curso e o Regimento da
Câmara de Ensino para encaminhamento ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência;
VI – Aprovar a proposta orçamentária elaborada pela Diretoria para encaminhamento ao Conselho
Deliberativo através da Superintendência.
VII - propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência:
a. criação, suspensão ou extinção de cursos de graduação, pós-graduação e extensão;
b. criação, transformação ou extinção de Departamento ou Coordenadorias de Cursos e de
disciplinas;
c. concessão de prêmios, dignidades e graus de qualificação profissional;
d. alteração de ementas ou cargas horárias das diversas disciplinas;
e. normas para reconhecimento da experiência profissional para fins de contratação e acesso dos
docentes, ou as alterações necessárias;
f. número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação.
VIII - propor à Superintendência:
a. realização de cursos de graduação, pós-graduação e extensão;
b. contratação de docentes;
c. pena de demissão aos membros do corpo docente.
IX – Estabelecer e aprovar normas para assuntos da vida acadêmica;
X - julgar da equivalência de programas para fins de revalidação de diplomas, ouvidos os
Departamentos ou Coordenadorias de Curso competentes;
XI - julgar os pedidos de transferência de alunos, ouvidos os Departamentos ou Coordenadorias de
Curso competentes;

327
XII - apreciar os projetos de criação ou extinção de cursos de graduação, sempre que sejam
destinados ou pertençam à Faculdade;
XIII - apreciar o relatório anual da Faculdade, apresentado pelo Diretor;
XIV - manifestar-se sobre assuntos que sejam submetidos à apreciação por órgãos superiores;
XV - dar parecer sobre matéria que lhe for encaminhada pelo Diretor;
XVI - resolver, em grau de recurso, os casos de sua competência, que lhe forem submetidos;
XVII - nomear Comissões para estudar assuntos específicos;
XVIII - coordenar e aprovar as propostas para sistematização e atualização da estrutura curricular;
XIX - constituir os conjuntos de disciplinas afins dos cursos ministrados;
XX - coordenar e aprovar os programas das disciplinas, de pesquisa e de prestação de serviços à
comunidade;
XXI - aprovar as indicações de professores para realização de cursos especiais;
XXII - designar os membros da Comissão de Avaliação para julgamento dos candidatos à
obtenção de grau de qualificação profissional;
XXIII - aprovar pareceres da Comissão de Avaliação para julgamento dos candidatos à obtenção
de grau de qualificação profissional;
XXIV - conferir aos alunos formados, em sessão solene, o título correspondente ao curso de
graduação concluído;
XXV - propor, coordenar e executar convênios e/ou contratos com instituições, para
aprimoramento técnico de recursos humanos e prestação de serviços

Artigo 6º – Nas reuniões da Congregação, o seu Presidente terá direito a voto, além do de
qualidade.
Artigo 7º – A Congregação reunir-se-á, ordinariamente, a cada 02 (dois) meses e,
extraordinariamente, quando convocada por seu Presidente ou pela maioria da totalidade de seus
membros.
§ 1º - Por ocasião da concessão de prêmios, dignidade, grau de qualificação e da colação de grau
dos formandos, as reuniões serão públicas e solenes;
§ 2º - As reuniões ordinárias deverão ser convocadas com antecedência mínima de 07 (sete) dias e
as extraordinárias de 24 (vinte e quatro) horas;
§ 3º - Caso haja impedimento para o Diretor e seu substituto legal presidirem a reunião da
Congregação, caberá a presidência ao membro de maior titulação e mais antigo do corpo docente
da Faculdade;
§ 4º - Poderão participar das reuniões da Congregação, com direito a voz, mas não a voto,
elementos por ela convidados.

Artigo 8º – A Congregação será assessorada por uma Câmara de Ensino, formada por até 8 (oito)
de seus membros e que se pronunciará sobre os temas a ela encaminhados, subsidiando sua análise
final pelo colegiado.
Parágrafo único - A Câmara de Ensino terá como membros o Vice-Diretor, seu presidente nato, até
seis docentes e um discente, escolhidos pela Congregação.

Artigo 9º -Compete à Câmara de Ensino, quando solicitada:


I – opinar sobre criação, alteração, suspensão ou extinção de cursos, departamentos,
coordenadorias de cursos e de disciplinas;
II – analisar as propostas de ementas e seus objetivos, visando a integração curricular;
III – emitir parecer sobre cursos de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão;
IV – colaborar na supervisão dos trabalhos de pesquisa e extensão de serviços à comunidade,
propostos pelos Departamentos ou Coordenadorias de Curso;
V – fazer levantamento das necessidade de pesquisa e projetos para aperfeiçoamento do ensino da
Faculdade;
VI – opinar sobre o calendário escolar da Faculdade;
VII – opinar sobre o horário de aulas da Faculdade;

328
VIII – opinar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas, bem como sobre as cargas
horárias correspondentes;
IX – estudar e dar parecer sobre integração de disciplinas e programas, bem como sobre
transferência de disciplinas entre Departamentos ou Coordenadorias de Curso;
X – pronunciar-se sobre outros assuntos por solicitação da Congregação;
XI – realizar estudos relativos à organização e procedimentos acadêmicos;
XII – elaborar seu Regimento Interno.
Parágrafo único – À Câmara de Ensino é facultado realizar consultas no âmbito da Faculdade,
quando necessário.

Capítulo III
Da Diretoria

Artigo 10 – A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar as atividades da


Faculdade, será exercida pelo Diretor, auxiliado pelo Vice-Diretor.
§ 1º - O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos pelo Diretor Superintendente do CEETEPS,
com base em listas tríplices, uma para cada função, elaboradas pela Congregação;
§ 2º - Poderão compor a lista tríplice Professores Associados ou Plenos com o titulo de Doutor,
obtido em programas reconhecidos ou recomendados na forma da lei, que sejam contratados por
prazo indeterminado, que desempenhem ou aceitem desempenhar 40 (quarenta) horas semanais e
com pelo menos 3 (três) anos de atividade docente no CEETEPS;
§ 3º - As listas para a escolha de Diretor e Vice-Diretor serão elaboradas até 1 (um) mês antes do
término dos mandatos em vigor;
§ 4º - A critério da Congregação, poderá ser realizada consulta prévia à comunidade, prevalecento
a votação uninominal e o peso de, no mínimo, 70% do pessoal docente em relação às demais
categorias;
§ 5º - Os mandatos do Diretor e do Vice-Diretor serão coincidentes e com duração de 4 (quatro)
anos, permitida uma única recondução consecutiva, realizada nos mesmos moldes por proposta da
Congregação à Superintendência do CEETEPS;
§ 6º - O Vice-Diretor substituirá o Diretor em seus impedimentos ou faltas;
§ 7º - Na falta ou impedimentos eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, a substituição far-se-á
pelo membro da Congregação com o título de Doutor e tenha mais tempo de atividades docentes
no CEETEPS;
§ 8º - No caso de vacância do cargo de Diretor, o Vice-Diretor assumirá a direção até o término do
mandato, caso o mesmo já esteja em sua segunda metade; caso contrário terá um prazo de 30
(trinta) dias para convocar a Congregação para a elaboração de nova lista tríplice;
§ 9º - Nas unidades que não oferecem mais de 2 (dois) cursos de graduação a vice-diretoria será
exercida pelo Coordenador de Curso com maior tempo de CEETEPS, desde que o mesmo tenha o
título de Doutor. Caso contrário, a Congregação indicará um docente titulado para exercer a
função.

Artigo 11 – Além das atribuições que lhe foram conferidas por lei, compete ao Diretor:
I – administrar a Faculdade;
II – representar a Faculdade em atos públicos e acadêmicos;
III – zelar pelo cumprimento do regime de trabalho do corpo docente, técnico e administrativo;
IV – exercer o poder disciplinar no âmbito da Faculdade;
V – zelar pelo fiel cumprimento deste Regimento, bem como das Portarias decorrentes de
deliberações da Congregação;
VI – zelar pela fiel execução do regime didático, do horário, do calendário escolar e dos planos de
ensino;
VII – convocar e presidir reuniões da Congregação;
VIII – estabelecer a pauta dos trabalhos das sessões dos Órgãos Colegiados que preside;
IX – executar e fazer executar as resoluções da Congregação;

329
X – tomar, em situações especiais, as medidas que se fizerem necessárias ad referendum da
Congregação, devendo ser providenciada, no prazo máximo de 3 (três) dias, a convocação de
reunião extraordinária;
XI – elaborar, anualmente, a proposta orçamentária da Faculdade, submetendo-a à aprovação da
Congregação;
XII – autorizar as despesas por adiantamentos recebidos;
XIII – encaminhar à Congregação as propostas de contratação, dispensa, transferência e
comissionamento dos membros do corpo docente, técnico e administrativo;
XIV – orientar a integração dos membros do corpo docente, técnico e administrativo recém-
contratado.
XV – aprovar a escala de férias do pessoal docente, técnico e administrativo da Faculdade;
XVI – conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
XVII – designar comissões especiais, temporárias ou permanentes, bem como grupos de trabalho
para assessoria específica;
XVIII – indicar e divulgar, anualmente, a escala dos substitutos de seus colaboradores imediatos;
XIX – organizar e superintender as atividades de todas os órgãos administrativos;
XX – autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade.
XXI – encerrar os termos de matrícula e de inscrição para concursos;'
XXII – encaminhar, anualmente, à Congregação e aos órgãos superiores, relatório completo das
atividades da Faculdade;
XXIII – encaminhar à Superintendência do CEETPS as propostas de contratação dos membros do
corpo técnico e administrativo;
XXIV – exercer quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por delegação superior.

Artigo 12 – Cabe ao Vice-Diretor:


I – desempenhar funções por delegação do Diretor;
II – presidir a Câmara. de Ensino;
III – exercer todas as atribuições do Diretor quando o substituir, bem como no caso de vacância da
Direção;
IV – assessorar o Diretor no exercício de suas funções.

Capítulo IV
Dos Departamentos ou Coordenadorias de Curso

Artigo 13 – O Departamento ou Coordenadoria de Curso é a menor fração da estrutura da


Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de distribuição
de pessoal, compreendendo disciplinas afins.

Artigo 14 – A relação dos Departamentos ou Coordenadorias de Curso e das disciplinas que os


constituem será definida pela Congregação e constará dos Anexos deste Regimento.

Artigo 15 – São membros dos Departamentos ou das Coordenadorias de Curso:


I – os docentes das disciplinas que o integram;
II – os auxiliares de magistério;
Parágrafo único – nos colegiados, deverá ser contemplada representação discente e do corpo de
funcionários técnico-administrativos, nos termos da legislação vigente.

Artigo 16 – Os Departamentos ou Coordenadorias de Curso reger-se-ão por Regimento Interno,


elaborado pelos mesmos e aprovado pela Congregação.

Artigo 17 – A cada Departamento ou Coordenadoria de Curso vincular-se-á uma Secretaria, cuja


constituição será regulamentada pelo seu Regimento

330
Artigo 18 – Os Departamentos serão dirigidos por um Chefe, escolhido pelo Diretor da Unidade,
mediante lista tríplice elaborada pelos docentes do Departamento, composta preferencialmente
pelos docentes de maior titulação.
§ 1º – Em seus impedimentos, o Chefe de Departamento será substituído pelo seu suplente, eleito
na forma e com mandato igual ao do Chefe.
§ 2º – O mandato do Chefe de Departamento será de 2 (dois) anos, vedadas duas reconduções
consecutivas.
§ 3º – Verificada a vacância das funções de Chefe e de Suplente, o Professor mais titulado e mais
antigo do Departamento assumirá a Chefia e convocará, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, os
integrantes do Departamento para a elaboração da lista tríplice.
§ 4º - No caso da estruturação se dar mediante uma coordenadoria de curso, as funções de chefe de
Departamento serão exercidas por um Coordenador, eleito da mesma forma prevista e com as
mesmas atribuições.

Artigo 19 – Compete ao Departamento ou Coordenadoria de Curso:


I – ministrar o ensino básico e profissional, constante dos currículos de graduação, organizando os
programas e planos de ensino correspondentes;
II – propor e/ou ministrar cursos de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão
universitária;
III – organizar o trabalho docente e discente, aprovando semestralmente as atribuições de aulas dos
professores e horário de trabalho de seus auxiliares;
IV – organizar e administrar os Núcleos, os Laboratórios, as Oficinas, ou outros órgãos didáticos;
V – analisar os planos de pesquisas e de prestação de serviços à comunidade, elaborados por seus
integrantes, emitir parecer e após aprovação pelos órgãos competentes e fiscalizar o seu
desenvolvimento;
VI – propor à Congregação a distribuição, entre seus docentes, respeitadas suas especialidades, dos
encargos de pesquisa e extensão, bem como o de outras atividades acadêmicas;
VII – dispor quanto às atividades dos Instrutores e Auxiliares de Docentes;
VIII – propor à Diretoria da Faculdade a contratação ou substituição, inclusive por prazo
determinado, do pessoal docente e de auxiliares de magistério;
IX – opinar sobre pedidos de afastamento e comissionamento de membros do corpo docente e de
auxiliares de magistério integrantes do Departamento ou Coordenadoria de Curso;
X – promover a prestação de serviços à comunidade e ao poder público ;
XI – pronunciar-se sobre o aproveitamento de estudos dos alunos transferidos e diplomados;
XII – manifestar-se quanto aos programas de disciplinas, de outros Departamentos ou
Coordenadorias de Curso que se correlacionem com suas atividades;
XIII – estudar e sugerir propostas para a sistematização e atualização da estrutura curricular;
XIV – propor aos órgãos competentes a realização de cursos e simpósios para reciclagem do
pessoal docente e auxiliares de magistério;
XV – propor a abertura de seleção publica para as vagas de professor assistente comunicada pelo
Responsável por Disciplina;
XVI – elaborar a previsão orçamentária do Departamento ou Coordenadoria de Curso, ouvidos os
responsáveis por disciplinas, segundo diretrizes emanadas da Diretoria;
XVII – elaborar e submeter a Congregação proposta de Regimento que lhe permita desempenhar
especificamente suas funções;
XVIII – apresentar à Congregação o seu plano de trabalho para o ano letivo;
XIX – exercer as demais atividades que lhe sejam atribuídas em lei e neste Regimento;
XX – praticar qualquer ato de sua competência, por delegação dos órgãos superiores;
XXI – propor o número de vagas para matrícula nas disciplinas do Departamento ou
Coordenadoria de Curso;
XXII – desenvolver planos de pesquisas, após a aprovação pelos órgãos competentes do CEETPS

Artigo 20 - São atribuições do Chefe de Departamento ou do Coordenador de Curso:

331
I – administrar e representar o Departamento ou Coordenadoria de Curso junto aos órgãos e
autoridades da Faculdade;
II executar e fazer cumprir as determinações dos órgãos deliberativos e executivos superiores, bem
como as decisões tomadas pelo Departamento ou Coordenadoria de Curso;
III – convocar e presidir as reuniões e eleições do Departamento ou Coordenadoria de Curso,
encaminhando à Diretoria suas decisões, pareceres e sugestões;
IV – supervisionar e coordenar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade
dos docentes e membros do corpo técnico e administrativo do Departamento ou Coordenadoria de
Curso;
V – promover entendimentos com os demais órgãos da Unidade para o pleno desenvolvimento dos
cursos e programas;
VI – apresentar, anualmente, à Diretoria da Faculdade, relatório das atividades didáticas,
curriculares e extracurriculares, de pesquisa e de prestação de serviços à comunidade;
VII – encaminhar à Diretoria as propostas de contratação ou dispensa de pessoal docente,
auxiliares de magistério e administrativo;
VIII – presidir a elaboração das listas tríplices para escolha da Chefia do Departamento ou
Coordenadoria de Curso e sua suplência
IX – levar ao conhecimento da Diretoria da Faculdade as irregularidades cuja solução não seja de
sua competência;
X – encaminhar à Diretoria a previsão orçamentária para o ano seguinte;
XI – exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

Artigo 21 - Deverão ser previstas reuniões ordinárias a cada 2 (dois) meses podendo, quando
convocado pelo Chefe, Coordenador quando for o caso, ou pela maioria de seus membros,
realizar-se reunião extraordinária.
Parágrafo único – O comparecimento às reuniões é entendido como atividade própria da docência
e, como tal, obrigatório.

Artigo 22 Os Departamentos ou Coordenadorias de Curso poderão constituir Núcleos de Estudos e


Pesquisas Tecnológicas, a fim de desenvolver pesquisas e prestar serviços à comunidade e ao
poder público.

Artigo 23 - A disciplina ou um grupo de disciplinas afins terá um responsável, Professor Pleno,


Associado ou Assistente, que a(s) supervisionará e por ela(s) responderá .
Parágrafo único - O responsável por disciplina ou grupo de disciplinas será indicado anualmente,
sendo escolhido dentre os professores pertencentes à disciplina ou grupo de disciplinas afins.

Artigo 24 – Compete ao responsável por disciplina ou grupo de disciplinas:


I – organizar e manter atualizados os programas e planos de ensino correspondentes,
encaminhando-os ao Departamento ou Coordenadoria de Curso;
II – colaborar na administração dos laboratórios e oficinas ligados à disciplina ou grupo de
disciplinas;
III – estudar planos de pesquisas atinentes a disciplina ou grupo de disciplinas;
IV – dispor quanto às atividades dos Instrutores e Auxiliares de Docente, bem como sobre seu
horário de trabalho, devendo encaminhá-los à Chefia do Departamento ou ao Coordenador do
Curso para aprovação;
V – propor à Chefia do Departamento ou ao Coordenador do Curso a contratação do pessoal
docente e auxiliares de magistério;
VI – apresentar à Chefia do Departamento ou ao Coordenador do Curso o plano de trabalho para o
ano letivo e o relatório anual das atividades correspondentes;
VII – propor, antes do início do período letivo, aos professores da disciplina ou grupo de
disciplinas as aulas que serão ministradas por eles e encaminhar a relação correspondente para
aprovação;

332
VIII – representar a disciplina ou grupo de disciplinas nas reuniões do Departamento ou
Coordenadoria de Curso, perdendo seu mandato, sem direito a recondução, caso falte a 2 (duas)
reuniões consecutivas, ou 3 (três) alternadas no ano, sem motivo considerado justo pelo colegiado.
IX Julgar os pedidos de dispensa de disciplina por aproveitamento de estudos.

Capítulo V
Dos serviços administrativos

Artigo 25 – Os serviços administrativos da Faculdade terão sua estrutura organizacional fixada em


documento próprio.
TÍTULO III
Do Ensino, da Pesquisa e da
Extensão dos Serviços à Comunidade

Capítulo I
Do Ensino

Seção I
Dos Cursos
Artigo 26 – A Faculdade ministrará o ensino a partir dos seguintes cursos:
I – de Graduação, destinados à formação de Tecnólogos e de professores do ensino
profissionalizante em seus vários ramos, graus e ciclos;
II – de Pós-Graduação, destinados ao aprimoramento técnico-profissional, cultural e científico dos
diplomados em cursas de Graduação;
III – de especialização, destinados a graduados e com o objetivo de aprofundar os conhecimentos
em disciplinas ou área restrita do saber;
IV – de aperfeiçoamento, destinados a graduados e com o objetivo de ampliar conhecimento em
matéria ou conjunto de disciplinas, atualizando e aprimorando conhecimentos ou técnicas de
trabalho;
V – de Extensão Universitária, destinados a difundir conhecimentos e técnicas para a comunidade
em geral.
Artigo 27 – Os cursos referidos no inciso I do artigo anterior, as respectivas estruturas curriculares,
a duração mínima e o tempo de integralização de cada currículo constarão dos Projetos
Pedagógicos dos cursos.

Artigo 28 – As disciplinas dos cursos de graduação serão distribuídas por períodos letivos
semestrais e constarão dos Projetos Pedagógicos dos cursos.

Artigo 29 – A critério da Congregação, mediante parecer da Câmara de Ensino, poderão ser


oferecidas disciplinas suplementares com a finalidade de enriquecimento curricular.

Artigo 30 – Os programas e cursos de pós-graduação e de extensão terão sua sistematização


definida pela Congregação, após manifestação da Câmara de Ensino e em conformidade com a
legislação sobre o assunto.

Artigo 31 – O ensino poderá ser desenvolvido por atividades curriculares tais como, aulas teóricas
e práticas, pesquisas, trabalhos de campo, estudos individuais e em grupo, estudos dirigidos e
outras.
§ 1º – as atividades curriculares poderão abranger estágios supervisionados, trabalhos de conclusão
de curso, estágios de pesquisa e outras previstas pela Câmara de Ensino e aprovadas pela
Congregação;
§ 2º – os trabalhos escolares poderão ser ampliados com a inclusão de atividades para a
recuperação do aproveitamento.

333
Artigo 32 – O plano de ensino referente a cada disciplina será revisado anualmente e deverá
conter:
I - nome da disciplina ou atividade;
II - carga horária;
III - objetivos;
IV - ementa;
V - conteúdo programático;
VI - metodologia de desenvolvimento;
VII - critérios de avaliação
VIII - bibliografia básica e complementar.
Parágrafo único – Caberá à Câmara de Ensino encaminhar parecer relativo aos planos de ensino à
Congregação.

Seção II
Do Processo Seletivo – Vestibular

Artigo 33 – A admissão aos cursos superiores de graduação será feita mediante classificação em
Processo Seletivo - Vestibular.

Artigo 34 – O Processo Seletivo - Vestibular reger-se-á por edital que fixará os requisitos de
inscrição, o número de vagas existentes nos diversos cursos e modalidades, data, hora e local de
realização das provas e os critérios de aprovação e de classificação, obedecida a legislação sobre o
assunto.
Artigo 35 – O Processo Seletivo - Vestibular terá validade apenas para o período a que for
destinado.

Seção III
Da matrícula

Artigo36 - Para a matrícula inicial em cursos de graduação exigir-se-á, no mínimo:


I – requerimento dirigido ao Diretor da Faculdade;
II. a Classificação no concurso Vestibular do CEETEPS
III – cópia autenticada do certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente;
IV - cópia autenticada das provas de situação regular perante a Justiça Eleitoral e Militar, quando
for o caso;
Parágrafo único – a não apresentação da totalidade dos documentos exigidos para a matrícula
inicial, até a data fixada pela Secretaria, desclassificará o candidato.

Artigo 37 – Os alunos classificados no Concurso Vestibular poderão matricular-se em apenas 1


(uma) modalidade dos cursos da Faculdade.

Artigo 38 - Desde que resultem vagas após a matrícula dos candidatos classificados no Concurso
Vestibular, poderá ser aceita a matrícula de portadores de diplomas de curso superior, até o limite
de vagas proposto para o curso.
Parágrafo único – No caso previsto no caput exigir-se-á também a apresentação do diploma
devidamente registrado.

Artigo 39 – A matrícula inicial será obrigatoriamente realizada em todas as disciplinas do primeiro


semestre da estrutura curricular do curso.

Artigo 40 – As matrículas subseqüentes à inicial deverão ser renovadas, semestralmente, em


épocas estabelecidas no calendário escolar.

334
§ 1º – As matrículas serão feitas por disciplinas, ou conjunto de disciplinas, respeitados os pré-
requisitos, os co-requisitos e a compatibilidade de horário e o mínimo de 3 (três) disciplinas por
período letivo.
§ 2º- Não se inclui no limite mínimo de 3 (três) disciplinas o aluno que depender da aprovação de
uma ou de duas disciplinas para integralização curricular, ou não tenha condições regimentais para
efetuar outras disciplinas.

Artigo 41– Por proposta da Diretoria da Faculdade ou da Câmara de Ensino, a Congregação


poderá baixar normas complementares referentes à matrícula.

Seção IV
Do Trancamento, da Suspensão e Cancelamento de Matrícula

Artigo 42 – O trancamento de matrícula consiste na desistência, por parte do aluno e no prazo


estipulado pelo calendário escolar, da matrícula de todas as disciplinas que está cursando no
semestre.
§ 1º – O trancamento de matrícula em uma determinada disciplina só poderá ser concedido uma
vez e, excepcionalmente, uma segunda vez, a critério do Departamento correspondente ou da
Coordenadoria de Curso quando for o caso.
§ 2º – O trancamento será vedado para as disciplinas de matrícula inicial.
§ 3º – Excepcionalmente, a juízo da Congregação, poderá ser concedido, uma única vez,
trancamento de matrícula em todas as disciplinas, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos,
improrrogável, sem que este prazo entre no cômputo da integralização do currículo.

Artigo 43 – Será cancelada a matrícula quando:


I – o interessado solicitar por escrito;
Il – o aluno receber, em processo disciplinar, parecer favorável ao cancelamento;
III – não for renovada no prazo estabelecido pela Direção da Faculdade;
IV – a aluno não tenha mais possibilidade de integralizar o currículo de graduação no prazo
máximo estabelecido pelo Projeto Pedagógico do Curso.
Parágrafo único – Para efeito do estabelecido no inciso IV, não será computado o período
correspondente ao trancamento total de matrícula.

Seção V
Da Transferência

Artigo 44 – A transferência de aluno de curso de graduação ministrado em outro estabelecimento


de ensino superior somente será permitida obedecida a legislação vigente e as seguintes condições:
I – existência de vagas;
II – equivalência de estudos, a juízo dos Departamentos ou Coordenadorias de Cursos e aprovação
da Congregação;
III – adaptações curriculares determinadas pelos Departamentos ou Coordenadorias de Cursos.
§ 1º – A mudança do aluno de um para outro curso, ou de uma para outra modalidade, ou de um
turno para outro, dependerá sempre da existência de vaga.
§ 2º – O prazo para a solicitação de transferência será fixado no calendário escolar.

Seção VI
Da Freqüência e da Avaliação do Rendimento

Artigo 45 – É obrigatório o comparecimento do aluno às atividades escolares programadas.


§ 1º – Cabe ao docente a responsabilidade da verificação da freqüência dos alunos.
§ 2º – O aluno que não tiver freqüentado no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das atividades
programadas estará automaticamente reprovado.

335
Artigo 46 – Os critérios para a avaliação do rendimento escolar serão aprovados pela Congregação
da Unidade, ouvida a Câmara de Ensino, e deverão contemplar a natureza da atividade curricular
cursada, podendo basear-se em escala de conceitos ou notas, conforme estabelecido no Projeto
Pedagógico do Curso.
§ 1º - para as atividades curriculares obrigatórias, os conceitos e notas mínimos para aprovação
representarão o que for considerado necessário para que o aluno cumpra as atividades
subseqüentes e se aproprie minimamente dos conteúdos e abordagens da atividade;
§ 2º - para as atividades curriculares optativas, ou outras de natureza extra-curricular, poderão ser
atribuídos os conceitos “suficiente” ou “insuficiente”.
§ 3º - os critérios de avaliação, bem como os programas de curso e demais componentes
curriculares e condições de oferecimento das atividades deverão ser disponibilizados aos alunos e
cumpridos integralmente, na forma da lei.

Artigo 47 – Será considerado aprovado na atividade curricular o aluno que tiver atingido o mínimo
de freqüência e o mínimo de rendimento estabelecidos, respeitada a legislação em vigor.

Artigos 48 - Ao final do semestre o professor deverá encaminhar à Secretaria os resultados da


avaliação do rendimento dos alunos.

Seção VII
Do Calendário Escolar

Artigo 49 – O calendário escolar será fixado por portaria do Diretor da Faculdade, observadas as
normas gerais estabelecidas pela Congregação e aprovadas previamente pela Superintendência do
CEETEPS.

Artigos 50– O calendário escolar semestral dos cursos de graduação compreenderá, no mínimo,
100 (cem) dias letivos, excluídos os períodos de realização dos exames finais, quando houver.

Artigos 51 – Nenhuma disciplina encerrará suas atividades sem completar a programação prevista
em seu plano de ensino, devendo ser repostas as aulas perdidas, por qualquer motivo.

Artigos 52 - O calendário escolar deverá prever o início e o fim das épocas de matrícula, o prazo
para recebimento de pedidos de trancamento de matrícula em disciplinas e para solicitação de
aproveitamento de estudos.

Capítulo II
Da Pesquisa

Artigo 53 – A pesquisa objetivará a busca e o aperfeiçoamento de conhecimentos, métodos,


processos e técnicas.

Artigo 54 – Os projetos de pesquisa serão aprovados pela Congregação e desenvolvidos pela


Unidade de Ensino, atendendo ao estabelecido no Regimento do CEETEPS.
Parágrafo único – Todos os órgãos da Faculdade deverão colaborar, de maneira efetiva, nos
projetos de pesquisa aprovados.

Capítulo III
Da Extensão de Serviços à Comunidade

Artigo 55 – A Faculdade estenderá seus serviços à comunidade sob a forma de:


I – cursos extracurriculares;
II – divulgação e transferência dos resultados das pesquisas realizadas na Faculdade;
III – prestação de serviços inerentes aos objetivos da Faculdade;

336
IV – outras atividades.
Artigo 56 – A prestação de serviços deverá alcançar a comunidade ou articular-se com outras
instituições, no cumprimento de programas específicos.

Artigo 57 – A prestação de serviços à comunidade sob a forma de pesquisa, projetos ou apoio


técnico à execução, obedecerá a normas estabelecidas pela Congregação.

Título IV
Da Comunidade Escolar

Artigo 58 – A comunidade escolar da Faculdade é constituída pelo corpo docente e de auxiliares


de magistério, corpo discente e corpo técnico e administrativo.
§ 1º – A contratação de docentes, auxiliares de magistério e funcionários técnico-administrativos
será fixada pelo Regimento do CEETEPS.
§ 2º - A admissão de discentes se fará por processo seletivo - vestibular ou transferência, nos
termos do presente Regimento e da legislação vigente.

Capítulo I
Do Corpo Docente e dos Auxiliares de Magistério

Seção I
Do Corpo Docente

Artigo 59 – O corpo docente da Faculdade será formado, de preferência, por profissionais atuantes
no mercado de trabalho, abrangendo:
I – Professor;
II – Professor Convidado.

Artigo 60 – As funções docentes obedecem aos princípios de integração de atividades de ensino,


pesquisa aplicada e extensão de serviços à comunidade, compreendendo as seguintes categorias:
I – Professor Pleno;
II – Professor Associado;
III – Professor Assistente;
IV – Professor Auxiliar.
§ 1º - Por Professor Pleno, Associado e Assistente, entende-se o docente qualificado pelo
CEETEPS como especialista Profissional capaz de transmitir sua reconhecida experiência e
conhecimentos práticos e teóricos na área de sua especialidade;
§ 2º - O Professor Auxiliar é o docente encarregado de aulas práticas, podendo, em caráter
probatório, sob a orientação de professor de categoria superior, ministrar aulas teóricas.
§ 3º - os requisitos necessários para a classificação em uma das categorias previstas levarão em
conta o tempo de experiência profissional do docente e não deverão ser inferiores a 12 (doze) anos
para Professor Pleno, de 7 (sete) anos para Professor Associado, de 3 (três) anos para Professor
Assistente na área da disciplina.
§ 4º - A experiência profissional deverá representar pelo menos metade do tempo total previsto;

Artigo 61 – Para atividades em disciplinas básicas, a contratação de professor far-se-á após a


aprovação pela Congregação, atendida uma das seguintes exigências:
I – Ser portador do título de mestre ou doutor em programa reconhecido ou recomendado na forma
da lei;

337
II – apresentar certificado de especialização na área da disciplina e experiência docente ou
profissional na mesma área por pelo menos 3 (três) anos.
§ 1º - A lista das atividades básicas de todos os cursos é aprovada pelo Conselho Deliberativo e
pode ser revista a pedido da Congregação das Unidades ou quando da aprovação de uma nova
estrutura curricular de Curso.
§ 2º – Segundo sua titulação e experiência, o docente será admitido em uma das categorias
previstas no artigo anterior, nos termos do edital aprovado pela Congregação da Unidade.
§ 3º - Caso não haja preenchimento da vaga a partir de candidatos que cumpram uma das
exigências previstas no incisos I e II e com autorização expressa da direção acompanhada de
demonstrativo da não existência de interessados qualificados, será admitida a contratação, por
tempo determinado, por até um ano, podendo ser prorrogado por até mais um ano, de docente
portador de título de graduação na área da disciplina,
§ 4º - A cursos de especialização, programas de mestrado e programas de doutorado serão
atribuídos tempos correspondentes a 2, 4 e 6 anos, respectivamente, computados separadamente.

Artigo 62 - Para atividades em disciplinas profissionalizantes, a contratação de professor far-se-á


após a aprovação pela Congregação, atendida uma das seguintes exigências:
I – Ser portador do título de mestre ou doutor em programa reconhecido ou recomendado na forma
da lei;
II – apresentar certificado de especialização na área da disciplina e experiência profissional ou
docente na mesma área por pelo menos 3 (três) anos.
III – apresentar diploma de graduação na área da disciplina e experiência profissional ou docente
na mesma área por pelo menos 5 (cinco) anos.
§ 1º – Segundo sua titulação e experiência, o docente será admitido em uma das categorias
previstas no artigo 60, nos termos do edital do concurso aprovado pela Congregação da Unidade;
§ 2º - No caso de docentes previstos nos Incisos II e III a experiência profissional deverá
representar pelo menos metade do tempo estabelecido.
§ 3º - A classificação dos docentes em um dos Incisos garantir-lhe-á iguais direitos e deveres dos
professores das disciplinas básicas classificados na mesma categoria.
§ 4º - Caso não haja preenchimento da vaga a partir de candidatos que cumpram uma das
exigências previstas no incisos I e II e com autorização expressa da direção acompanhada de
demonstrativo da não existência de interessados qualificados, será admitida a contratação de
docente, por tempo determinado de até 1 (um) ano, podendo ser prorrogado por até mais um ano.

Artigo 63 – Profissionais de notória e reconhecida capacidade em suas áreas específicas de


atuação, a critério da Congregação, poderão ser contratados como Professores Convidados.

Artigo 64 – O acesso, o regime .de trabalho, o sistema retribuitório e demais normas que regem a
carreira docente serão definidos nos competentes documentos legais.

Artigo 65– Serão atribuições do docente:


I – elaborar o cronograma de suas atividades submetendo-o à aprovação do Departamento ou
Coordenadoria de Curso;
II – ministrar o ensino das disciplinas que Ihe forem atribuídas, assegurando o cumprimento
integral dos programas e carga horária;
III – aplicar os instrumentos de avaliação e julgar o aproveitamento apresentado pelos alunos;
IV – entregar à Secretaria os resultados das avaliações do aproveitamento escolar nos prazos
fixados;
V – observar o regime disciplinar;
VI – elaborar e executar projetos de pesquisa e de extensão de serviços à comunidade;
VII – votar nas casos previstos neste Regimento;
VIII – participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e das comissões
para as quais for designado.

338
Seção II
Dos auxiliares de Magistério

Artigo 66 – Para as atividades de apoio ao ensino e pesquisa, poderão ser contratados Instrutores e
Auxiliares de Docente por proposta do Departamento ou Coordenadoria de Curso e aprovação pelo
Diretor da Faculdade.

Capítulo II
Do Corpo Técnico e Administrativo

Artigo 67 – A admissão do pessoal técnico e administrativo será feita de acordo com o Regimento
do CEETPS

Capítulo III
Do Corpo Discente

Artigo 68 – A Faculdade terá alunos regulares, especiais e ouvintes.


§ 1º – Regulares serão os alunos matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação, com
direito a diploma, após o cumprimento dos respectivos currículos.
§ 2º – Especiais serão os alunos matriculados, com direito e certificado, após o cumprimento dos
requisitos mínimos em:
a) curso de especialização, aperfeiçoamento, extensão ou de outra natureza;
b) disciplinas isoladas de cursos de graduação ou de pós-graduação, mantidas as exigências
estabelecidas para alunos regulares.
§ 3º – Ouvintes serão os alunos que poderão ser admitidos desde que exista disponibilidade de
vagas, mantidas as exigências disciplinares e de freqüência, mas não as de verificação de
aproveitamento, fazendo jus ao atestado de freqüência, quando cumpridos os mínimos
estabelecidos para alunos regulares.
§ 4º – Não é permitida, para dispensa de qualquer exigência fixada para os cursos, a aceitação de
freqüência de aluno ouvinte, quando de sua eventual passagem à condição de aluno regular.

Artigo 69 – Os alunos regulares terão representação nos órgãos colegiados da Faculdade, com
direito a voz e voto, conforme o disposto na legislação vigente.

Artigo 70 – Na Faculdade, poderá ser organizado o órgão de representação discente, cuja


organização, funcionamento e atribuições atenderão à legislação em vigor.

Título V
Da Concessão de Graus, Diplomas, Certificados e Títulos Honoríficos

Capítulo I
Da Concessão de Graus e Diplomas

Artigo 71 – Após cumpridas as formalidades legais, a Faculdade expedirá diploma correspondente


ao curso concluído pelo aluno.

Capítulo II
Dos Certificados de Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento, Extensão Universitária e Outros

Artigo 72 – Àqueles que concluírem os cursos previstos neste capítulo serão expedidos os
respectivos certificados de conclusão.

Capítulo III

339
Dos Títulos Honoríficos

Artigo 73 – A Faculdade poderá conferir o título honorífico de Professor Emérito e de Professor


Honoris Causa a personalidades e autoridades eminentes, nacionais ou estrangeiras, cuja obra
tenha concorrido de maneira efetiva para o progresso cultural e tecnológico.
§ 1º – A concessão do título honorífico será aprovada pela Congregação, por proposta de um de
seus membros e o quorum qualificado de dois terços dos presentes.
§ 2º – A outorga do título far-se-á em sessão solene da Congregação.

Título VI
Do Regime Disciplinar

Artigo 74 – O regime disciplinar visa a assegurar, manter e preservar a boa ordem, o respeito, os
bons costumes e os preceitos morais, de forma a garantir a harmônica convivência entre os
membros da Faculdade e a disciplina indispensável às atividades acadêmicas.

Artigo 75 Constitui infração desobedecer aos preceitos, regulamentos, regimentos do CEETPS e


da Faculdade e outras normas internas fixadas por autoridades competentes.

Artigo 76 – Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração.

Artigo 77 – A autoridade superior pode aplicar penalidades disciplinares de competência das


autoridades hierarquicamente subordinadas.

Capítulo I
Do Regime Disciplinar do Corpo Docente

Artigo 78 – As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo docente são:


I – repreensão;
II – suspensão;
III – dispensa por justa causa.

Artigo 79 – A competência para aplicação de penas disciplinares impostas aos docentes será:
I – do Chefe do Departamento ou Coordenador de Curso, nos casos de repreensão;
II – do Diretor, nos casos de suspensão;
lll – do Diretor Superintendente da CEETPS, nos casos de demissão.

Capítulo II
Do Regime Disciplinar do Corpo Técnico e Administrativo

Artigos 80 – – As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo técnico e administrativo


são:
I – repreensão;
II – suspensão;
III – dispensa por justa causa.

Artigos 81 – A competência para aplicação das penas disciplinares impostas ao corpo técnico e
administrativo será:
I – do Chefe imediato, nos casos de repreensão;
II – do Diretor, nos casos: de suspensão;
III – do Diretor Superintendente do CEETPS, nos casos de demissão.

Capítulo III
Do Regime Disciplinar do Corpo Discente

340
Artigo 82 – As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo discente são:
I – advertência verbal;
II – repreensão;
III – suspensão;
IV – desligamento.
Artigo 83 – A competência para aplicação das penas disciplinares impostas ao corpo discente será:
I – do Professor, nos casos de advertência verbal;
II – do Chefe do Departamento ou do Coordenador de Curso, nos casos de repreensão por escrito;
III – do Diretor, nos casos de suspensão e de desligamento.

TÍTULO VII
Disposições Gerais

Artigo 84 – Os colegiados e as comissões da Faculdade apenas poderão funcionar com a presença


da metade e mais um de seus membros, salvo casos de terceira convocação.
§ 1º – No caso de convocações consecutivas será respeitado o intervalo mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas.
§ 2º – As reuniões dos colegiados não são públicas, exceto as solenes.
§ 3º – As deliberações dos órgãos a que se refere este artigo serão adotadas por maioria simples de
votos, exceto os casos dispostos de modo diferente por este Regimento e pelo Regimento do
CEETPS.

Artigo 85 – Nas eleições para representação junto aos órgãos colegiados, os representantes serão
eleitos com seus respectivos suplentes.
Parágrafo único – Nas eleições previstas neste artigo não será permitido voto por procuração.

Artigo 86 – O docente que deixar de pertencer à categoria que representa nos colegiados da
Faculdade perderá a representação para a qual foi eleito, sendo substituído pelo suplente.

Artigo 87 – Cabe recurso das decisões:


I – das Diretores de Divisões Administrativas e de outras autoridades de igual nível à
imediatamente superior;
II - do Professor ao Chefe do Departamento ou ao Coordenador de Curso;
III – dos Chefes de Departamento ou Coordenadores de Curso ao Diretor da Faculdade;
IV – do Diretor da Faculdade à Congregação, quando se tratar de matéria de ensino, ou ao Diretor
Superintendente, quando se tratar de matéria de natureza administrativa;
V – da Congregação e do Diretor Superintendente ao Conselho Deliberativo.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica às sanções de regime disciplinar, cuja
escala hierárquica está prevista neste Regimento.

Artigo 88 – O recurso será interposto pelo interessado nos prazos fixados, contados da data da
ciência da decisão a recorrer.
§ 1º – Inexistindo prazo para a interposição, este será sempre de 10 (dez) dias, sob pena de
considerada preclusa a matéria.
§ 2º – O recurso deverá ser formulado por escrito, à autoridade ou órgão de cuja deliberação se
recorre, em petição fundamentada, com as razões de fato e de direito do pedido de nova decisão.
§ 3º – Os recursos serão sempre recebidos com efeito devolutivo, salvo quando a autoridade
recorrida julgar por bem recebê-los, também, com efeito suspensivo.
§ 4º – A autoridade ou órgão recorrido poderá reformar a sua decisão, no prazo de 15 (quinze)
dias; se não o fizer, remeterá, nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes, com ou sem razões de
manutenção do despacho, o recurso à autoridade ou órgão competente, para apreciação.

341
Artigo 89 – A representação discente em órgãos colegiados da Faculdade será eleita nos termos da
legislação de ensino em vigor e terá mandato de 1 (um) ano.

Artigo 90 – Os professores integrantes de órgãos colegiados do CEETPS, ou da Faculdade, ou


quando designados por autoridade competente para comissões de trabalho, se impossibilitados
comprovadamente de proferirem aulas, poderão ser substituídos sem prejuízo das respectivas
remunerações.

Artigo 91 – Nas novas unidades, enquanto não se instalar a Congregação, todas as atribuições a ela
pertinente serão de competência da Comissão de Implantação, formada por:
I – Diretor
II – Coordenador de cada um dos cursos implantados;
III – 5 (cinco) docentes do(s) curso(s) em implantação;
IV – 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo
V – 1 (um) representante do corpo discente
VI – 1 (um) representante da comunidade local.
§ 1º - O exercício da Direção nas Unidades novas será feito por docente que preencha os requisitos
de titulação, mas com designação direta pela Superintendência do CEETEPS;
§ 2º - Até a estruturação da Congregação e procedimento para eleição dos dirigentes da Faculdade,
a Vice-Direção será exercida pelo Coordenador do Curso de Graduação implantado, desde que o
mesmo possua o título de Doutor e, caso isso não ocorra, pelo docente com esse título indicado
pela Comissão de Implantação;

Artigo 92 - As Comissões de Implantação deverão estruturar a nova unidade no período máximo


correspondente ao tempo de integralização de seu primeiro curso de graduação.
§ 1º – No ano subseqüente à formatura da primeira turma, a Congregação deverá elaborar lista
tríplice para a escolha de Diretor e Vice-Diretor da Unidade.
§ 2º - O Diretor em exercício, responsável pela implantação da nova Unidade, poderá candidatar-
se para compor a lista tríplice a ser elaborada pela Congregação.

TÍTULO VIII
Disposições Transitórias

Artigo 1º - As atuais Unidades em Implantação terão o prazo de um ano para adequar-se a todas as
disposições previstas no presente Regimento.
§ 1º - Os atuais diretores terão seus mandatos respeitados, até a nova indicação pela Congregação
da Unidade.

Artigo 2º. Este regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Estadual de
Educação do Estado de São Paulo, revogando-se os atuais Regimentos existentes em cada uma das
Faculdades de Tecnologia do CEETEPS.

Retificação do D.O de 19-12-2006


Na Deliberação Ceeteps-7, de 15-12-2006, leia-se: Regimento Unificado das Faculdades de
Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
Artigo 60 ........
§ 2º O Professor Auxiliar é o docente encarregado de aulas práticas, podendo, em caráter
probatório, sob a orientação de professor de categoria superior, ministrar aulas teóricas.

342
Residência de alunos - APM

DOE.03/12/98, p.29

Instrução CEETEPS n. 4, de 02/12/98

O Diretor Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,

Considerando que as Escolas Técnicas Agrícolas, em função das especificidades como o


desenvolvimento das atividades curriculares em uma fazenda, com projetos agropecuários que
exigem acompanhamento permanente pelas suas características biológicas;
considerando que a permanência do aluno na Escola e na Fazenda, em período integral ou
na forma de escalas nos períodos sem aula, é entendida como mais um fator de complementação e
aperfeiçoamento da aprendizagem do técnico que tem, assim, oportunidade de vivenciar e
desenvolver atividades específicas de uma propriedade rural;
considerando que, atualmente, a clientela das Escolas Técnicas Agrícolas, nos diversos
cursos oferecidos é mesclada com jovens da zona rural e urbana, muitos residentes de municípios
vizinhos;
considerando que diversas Escolas localizam-se na zona rural, a distâncias superiores a 10
km da cidade, resultando em dificuldades na autonomia de deslocamento e transporte diário dos
alunos;
considerando que as ETAEs tem funcionado, historicamente, em sistema de internato no
Estado de São Paulo e demais Estados da Federação;
considerando que a concepção de residência é mais ampla do que o simples internato,
envolvendo todos os aspectos sociais da vida do aluno durante sua permanência na Escola, em
períodos de aula ou não, abrangendo, portanto, o aluno interno, semi-interno ou externo;
considerando que os pais desses alunos, internos ou não, dentro da concepção de
responsabilidade mútua com o Estado, que oferece ensino gratuito a esses jovens, devem
acompanhar ativamente e participar das decisões sobre as questões econômicas, disciplinares e
vivenciais da residência;
considerando, finalmente, que o CEETEPS, enquanto mantenedora das ETAEs, entende
que a manutenção e administração do sistema de residência deve ser de responsabilidade da
comunidade escolar, através da APM e da Cooperativa-Escola, expede a presente instrução:

Artigo 1º - Ficam definidas as ações que visam ampliar a atuação da Cooperativa-Escola e


da APM, nas Escolas Técnicas Agrícolas, incluindo em seus objetivos sociais a administração e
responsabilidade sobre o sistema de residência de alunos, nos aspectos alojamento e refeitório.

Artigo 2º - Para efetivar a administração da residência garantindo aos alunos as condições


básicas essenciais de moradia, alimentação, bem estar e segurança, a Unidade deverá constituir o
Conselho Deliberativo de Residência, composto pelos seguintes representantes:
I - dos alunos: no mínimo um aluno interno/classe;
II - dos pais: no mínimo um pai de aluno interno/série;
III - da Cooperativa-Escola: pelo menos um representante do Conselho de Administração,
do Conselho Fiscal e do Comitê Educativo;
IV - dos funcionários: pelo menos um;
V - o professor orientador da Cooperativa-Escola e,
VI - o professor responsável pelo Projeto de Convivência.

Artigo 3º - Os membros do Conselho Deliberativo de Residência serão eleitos pelos seus


respectivos pares e, após eleitos, escolherão um Presidente, um Diretor Administrativo-Financeiro
e um Secretário.

Artigo 4º - Compete ao Conselho Deliberativo de Residência:

343
I - Reunir-se ordinariamente a cada dois meses, podendo reunir-se extraordinariamente
sempre que necessário, por solicitação da Comissão Executiva da Residência ou do Presidente do
Conselho, ou de pelo menos 1/3 dos alunos internos;
II - elaborar as Normas de Residência, observados o Regimento Interno do CEETEPS, o
Anexo Regimental e demais legislações em vigor, submetendo as mesmas à CETEC;
III - elaborar o Plano de Metas Anual para aplicação dos recursos referentes ao internato;
IV - responsabilizar-se pela aplicação dos contratos de alojamento;
V - definir os valores de taxas de residência dos alunos, estejam eles em regime de
internato, semi-internato ou externato;
VI - definir critérios para análise das solicitações de isenção total ou parcial da
contribuição de residência, autorizando após a análise de cada caso a cessão de bolsas parciais ou
integrais aos alunos que necessitem;
VII - definir valores máximos para gerenciamento pela Comissão Executiva das
necessidades imediatas e delegar à Cooperativa-Escola a autorização para efetuação dos
pagamentos;
VIII - decidir os recursos impetrados pelos alunos, quando da aplicação de penalidades por
infração das normas de alojamento, em primeira instância;
IX - definir as funções e perfil dos funcionários a serem contratados para atividades
específicas do alojamento, delegando à Cooperativa-Escola a responsabilidade pela contratação e
pagamento dos mesmos;
X - definir a oportunidade de contratação de Planos de Saúde e Seguros coletivos para os
alunos.

Artigo 5º - A fim de agilizar as ações administrativas rotineiras, será constituída uma


Comissão Executiva da Residência, composta por membros do próprio Conselho Deliberativo de
Residência.
§ 1º - À Comissão Executiva de Residência caberá planejar, realizar e acompanhar as
atividades nas áreas de alojamento, refeitório, lavanderia e atendimento médico-odontológico,
subsidiando a Cooperativa-Escola na definição e viabilização dos recursos financeiros, materiais e
humanos necessários para o bom funcionamento do sistema, nos aspectos de moradia, alimentação,
higiene, saúde e convivência social.
§ 2º - A Comissão Executiva será regida por um Regimento Interno, a ser definido por ela
mesma e aprovado pelo Conselho Deliberativo de Residência.

Artigo 6º - Caberá à CETEC aprovar e acompanhar o cumprimento das Normas de


Convivência, sugerindo adequações, quando necessárias, através dos professores Orientadores de
Cooperativa e responsáveis pelo Projeto de Convivência.

Artigo 7º - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

344
APM – Estatuto Padrão – ETEs -

ESTATUTO PADRÃO / 2000 com alterações para atender o NOVO CÓDIGO CIVIL e
alterações referentes ao Decreto 50756, de 03/05/2006, inclusão de convênio FDE/APM e
alterações ocorridas no Regimento Comum das ETES do CEETEPS

ESTATUTO PADRÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES


CAPÍTULO I
Da Instituição, da Natureza e Finalidade da Associação de Pais e Mestres
SEÇÃO I
Da Instituição
Artigo 1º - A Associação de Pais e Mestres da _______________________________________,
fundada em data de _____/_____/_____ é uma pessoa jurídica de direito privado, sem finalidade
lucrativa, designada simplesmente APM, com sede na _________________
______________________________ nº ______, da cidade de
_____________________________________- Estado de São Paulo, reger-se-á pelas presentes
normas estatutárias.
SEÇÃO II
Da Natureza e Finalidade
Artigo 2º - A APM, instituição auxiliar da escola, terá por finalidade colaborar no aprimoramento
do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade.

Artigo 3º - A APM, entidade com objetivos sociais e educativos, não terá caráter político, racial
ou religioso e nem finalidades lucrativas.
Artigo 4º - Para a consecução dos fins a que se referem os artigos anteriores, a Associação se
propõe a:
I- colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos educacionais propostos pela
escola;

II- representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à escola;


III- mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para auxiliar a escola,
no que diz respeito a:

a) a melhoria do ensino;
b) o desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar carente, nas áreas socio-econômica e de
saúde;
c) a conservação e manutenção do prédio, máquinas e equipamentos e das instalações
técnicas;
d) programação de atividades culturais e lazer que envolvam a participação conjunta de pais, professores
e alunos;
e) a execução de pequenas obras de construção no prédio escolar, que deverá ser acompanhada e
fiscalizada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE.
IV- colaborar na programação do uso do prédio da escola pela comunidade, principalmente nos períodos
ociosos;

345
V- favorecer o entrosamento entre pais e professores;
VI- prestar serviços à comunidade, oferecendo cursos, de formação inicial e continuada de
trabalhadores, promovendo eventos e outras atividades mediante retribuição financeira, através de
convênios, parcerias, termo de cooperação ou de iniciativa própria.
Artigo 5º - As atividades a serem desenvolvidas para alcançar os objetivos especificados nos
incisos do artigo anterior, deverão integrar a Proposta Pedagógica da U.E.

SEÇÃO III
Dos Meios e Recursos
Artigo 6º - Os meios e recursos para atender os objetivos da APM, serão obtidos através de:
I- contribuição dos associados;
II- convênios e parcerias;
III- subvenções diversas;
IV- doações;
V- promoções diversas;
VI- retribuição pelos serviços e atendimento prestados à comunidade, na forma prevista pelo
inciso VI do artigo 4º;

VII- outras fontes.

Artigo 7º - A contribuição a que se refere o inciso I do artigo anterior será sempre facultativa.
§ 1º - O caráter facultativo das contribuições não isenta os associados do dever moral de, dentro de
suas possibilidades, cooperar para a constituição do fundo financeiro da Associação.
§ 2º - No final de cada ano serão fixadas a forma e a época para a campanha de arrecadação das
contribuições dos associados, para o período letivo subsequente.

§ 3º - As contribuições serão depositadas nas agências do Banco Nossa Caixa S/A, em conta
vinculada à APM, que só poderá ser movimentada conjuntamente, pelo Diretor Executivo e
Diretor Financeiro.
§ 4º - Nas localidades onde não houver os estabelecimentos de crédito referidos no parágrafo anterior,
as contribuições serão depositadas nas agências bancárias onde o Estado ou a Prefeitura mantiverem
transações.
Artigo 8º - A aplicação dos recursos financeiros constará do Plano Anual de Trabalho da APM,
integrando o plano escolar, consoante deliberação do Conselho de Escola.

CAPÍTULO II

Dos Associados, seus Direitos e Deveres

SEÇÃO I

Dos Associados

Artigo 9º - O quadro social da APM, constituído por número ilimitado de associados, será
composto de:

346
I- associados natos;
II- associados admitidos;
III- associados honorários.
§ 1º - Serão associados natos o Diretor de Escola, os professores e demais integrantes dos núcleos
de gestão, os pais de alunos e os alunos maiores de 18 anos, desde que concordes.
§ 2º - Serão associados admitidos os pais de ex-alunos, os ex-alunos maiores de 18 anos, os ex-
professores e demais membros da comunidade, desde que concordes e aceitos conforme as normas
estatutárias.
§ 3º - Serão considerados associados honorários, a critério do Conselho Deliberativo, aqueles que
tenham prestado relevantes serviços à Educação e a APM.
SEÇÃO II
Dos Direitos e Deveres
Artigo 10 - Constituem direitos dos associados:
I- apresentar sugestões e oferecer colaboração aos dirigentes dos vários órgãos da APM;
II- receber informações sobre a orientação pedagógica da escola e o ensino ministrado aos
educandos;
III- participar das atividades culturais, sociais, esportivas e cívicas organizadas pela APM ;
IV- votar e ser votado nos termos do presente Estatuto;
V- solicitar, quando em Assembléia Geral, esclarecimentos a respeito da utilização dos recursos
financeiros da APM;
VI- apresentar pessoas da comunidade para ampliação do quadro social;
VII- demitir-se quando julgar conveniente, protocolando junto à Secretária da APM seu pedido de
demissão.
Artigo 11 - Constituem deveres dos associados:
I- defender, por atos e palavras, o bom nome da Escola e da APM;
II- conhecer o Estatuto da APM;
III- participar das reuniões para as quais foram convocados;
IV- desempenhar, responsavelmente, os cargos e as missões que lhes forem confiados;
V- concorrer para estreitar as relações de amizade entre todos os associados e incentivar a
participação comunitária na escola;
VI- cooperar, dentro de suas possibilidades, para a constituição do fundo financeiro da APM;
VII- prestar à APM, serviços gerais ou de sua especialidade profissional, dentro e conforme
suas possibilidades;
VIII- zelar pela conservação e manutenção do prédio, da área do terreno e equipamentos
escolares;
IX- responsabilizar-se pelo uso do prédio, de suas dependências e equipamentos, quando
encarregados diretos da execução de atividades programadas pela APM.
Artigo 12 – A exclusão do associado do quadro social só é admissível havendo justa causa, assim
reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa perante a Diretoria Executiva e de
recurso para o Conselho Deliberativo, que se reunirá em sessão extraordinária para apreciar o fato.
§ 1º - O associado será cientificado, por escrito e pessoalmente, dos fatos que lhe são imputados e
das conseqüências a que estará sujeito, para, no prazo de 15 (quinze) dias oferecer defesa e indicar,

347
justificadamente, as provas que pretende produzir, cuja pertinência será aferida, de forma
motivada, pela Diretoria Executiva.
§ 2º - Decorrido in albis o prazo previsto no parágrafo anterior, ou produzidas as provas deferidas
pela Diretoria Executiva, será o associado notificado, pessoalmente, para oferecer suas razões
finais, no prazo de 7 (sete) dias, dirigidas à Diretoria Executiva, que decidirá, motivadamente, no
prazo de 20 (vinte) dias, comunicando a decisão ao Conselho Deliberativo.
§ 3º - Intimado o associado, pessoalmente da decisão, poderá interpor recurso no prazo de 15
(quinze) dias, dirigido ao Conselho Deliberativo, que decidirá, de maneira motivada, no prazo de
20 (vinte) dias.
§ 4º - Os prazos para apresentação de defesa, razões finais e interposição do recurso serão
contados por dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 5º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento ocorrer em sábado,
domingo ou feriado.
§ 6º - Os prazos somente começam a correr a partir do primeiro dia útil após a intimação.
CAPÍTULO III
Da Administração
SEÇÃO I
Dos Órgãos Diretores
Artigo 13 - A APM será administrada pelos seguintes órgãos:
I- Assembléia Geral;
II- Conselho Deliberativo;
III- Diretoria Executiva;
IV- Conselho Fiscal.
Artigo 14 - A Assembléia Geral será constituída pela totalidade dos associados.
§ 1º - A Assembléia será convocada e presidida pelo Diretor da Escola.
§ 2º- A Assembléia realizar-se-á, em primeira convocação, com a presença de mais da metade dos
associados ou, em segunda convocação, meia hora depois, com qualquer número.
§ 3º -Para as deliberações é exigido voto concorde da maioria dos presentes à Assembléia.
Artigo 15 - Cabe à Assembléia Geral:
I- eleger e destituir membros do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e da Diretoria
Executiva;
II- apreciar o balanço anual e os balancetes semestrais, com o parecer do Conselho Fiscal e aprovar as
contas;
III- propor e aprovar a época e a forma das contribuições dos associados, obedecendo ao que
dispõe o artigo 7º do presente Estatuto;
IV- reunir-se, ordinariamente, pelo menos 1 (uma) vez cada semestre;
V- reunir-se, extraordinariamente, convocada pelo Diretor da Escola ou por 2/3 (dois terços) dos
membros do Conselho Deliberativo ou por 1/5 (um quinto) dos associados;
VI- destituir os administradores eleitos;
VII- deliberar sobre alteração do Estatuto.
Parágrafo único – A destituição de administradores e a alteração do Estatuto, serão deliberadas em
Assembléia Geral convocada especialmente para tais fins.

348
Artigo 16 - O Conselho Deliberativo deverá ser constituído de no mínimo, 11 (onze) membros.
§1º - O Diretor da Escola será o seu presidente nato.
§2º - Os demais componentes, eleitos em Assembléia Geral, obedecerão as seguintes proporções:
a) 30% dos membros serão professores;
b) 40% dos membros serão pais de alunos;
c) 20% dos membros serão alunos maiores de 18 anos;
d) 10% dos membros serão associados admitidos.
§3º - Não sendo atingidas as proporções enumeradas nas alíneas “c” e “d” do parágrafo anterior, as
vagas serão preenchidas, respectivamente, por elementos da escola e pais de alunos, na proporção
fixada no parágrafo anterior.
§4º - Os professores com filhos matriculados na Escola somente poderão integrar o segmento
professor.

Artigo 17 - Cabe ao Conselho Deliberativo:


I- divulgar a todos os associados os nomes dos eleitos na forma do artigo 15, inciso I, bem como
as normas do presente estatuto, para conhecimento geral;
II- deliberar sobre o disposto no artigo 4º, no inciso IV do artigo 32 e artigo 44;
III- aprovar o Plano Anual de Trabalho e o Plano de Aplicação de Recursos, consoante
deliberação do Conselho de Escola;
IV- participar do Conselho de Escola, através de um de seus membros, que deverá ser,
obrigatoriamente, pai de aluno;
V- realizar estudos e emitir pareceres sobre questões omissas no Estatuto, submetendo-o à
apreciação dos órgãos superiores do CEETEPS;
VI- emitir parecer sobre as contas apresentadas pela Diretoria Executiva, submetendo-as à
apreciação da Assembléia Geral;
VII- reunir-se, ordinariamente, pelo menos 1 (uma) vez por trimestre e, extraordinariamente,
sempre que convocado, a critério de seu Presidente ou de 2/3 (dois terços) de seus membros.
Parágrafo único - As decisões do Conselho Deliberativo só terão validade se aprovadas por
maioria absoluta (1ª convocação) ou maioria simples (2ª convocação) de seus membros.
Artigo 18 – Cabe ao Presidente do Conselho Deliberativo:

I- convocar e presidir as reuniões da Assembléia Geral e do Conselho Deliberativo;


II- indicar um Secretário, dentre os membros do Conselho Deliberativo;
III- informar os conselheiros sobre as necessidades da escola e dos alunos.
Artigo 19 – O mandato dos conselheiros será de 1 (um) ano, sendo permitida a recondução por
mais 2 (duas) vezes.

Parágrafo Único – Perderá o mandato o membro do Conselho Deliberativo que faltar a duas
reuniões consecutivas sem causa justificada.

Artigo 20 – A Diretoria Executiva da APM será composta de:

I- Diretor Executivo;

II- Vice-Diretor Executivo;

349
III- Secretário;

IV- Diretor Financeiro;

V- Vice Diretor Financeiro;

VI- Diretor Cultural, Esportivo e Social;

VII- Diretor de Patrimônio.

Parágrafo Único – Poderá haver indicação de alunos para a composição da diretoria executiva,
exclusivamente para as funções previstas nos incisos III e VI.

Artigo 21 – Cabe à Diretoria Executiva:

I- elaborar o Plano Anual de Trabalho, submetendo-o à aprovação do Conselho Deliberativo;

II- colocar em execução o Plano aprovado e mencionado no inciso anterior;

III- dar à Assembléia Geral conhecimento sobre:

a) as diretrizes que norteiam a ação pedagógica da escola;


b) as normas estatutárias que regem a APM;
c) as atividades desenvolvidas pela Associação e
d) a programação e aplicação dos recursos do fundo financeiro.
IV- depositar em conta da APM, em estabelecimento de crédito oficial do Estado de São Paulo,
todos os valores recebidos;

V- tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, submetendo-as ao “referendo” do


Conselho Deliberativo;

VI- reunir-se, ordinariamente, pelo menos 1 (uma) vez por bimestre e, extraordinariamente, a
critério de seu Diretor Executivo ou por solicitação de 2/3 (dois terços) de seus membros.

Parágrafo Único – A fixação das prioridades para aplicação dos recursos do fundo financeiro
deverá ser submetida à apreciação do Conselho de Escola.

Artigo 22 – Compete ao Diretor Executivo:

I- representar a APM ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

II- convocar as reuniões da Diretoria Executiva, presidindo-as;

III- fazer cumprir as deliberações do Conselho Deliberativo;

IV- apresentar ao Conselho Deliberativo relatório semestral das atividades da Diretoria;

V- admitir e/ou dispensar pessoal de seu quadro, obedecidas as decisões do Conselho


Deliberativo;

VI- movimentar, conjuntamente com o Diretor Financeiro, os recursos da Associação;

VII- visar as contas a serem pagas;

350
VIII- submeter os balancetes semestrais e o balanço anual ao Conselho Deliberativo e
Assembléia Geral, após apreciação escrita do Conselho Fiscal;
IX- rubricar e publicar em quadro próprio da APM, os balancetes semestrais e o balanço anual.
Artigo 23 - Compete ao Vice-Diretor Executivo auxiliar o Diretor Executivo e substituí-lo em
seus impedimentos eventuais.
Artigo 24 - Compete ao Secretário:
I- lavrar as atas das reuniões e Assembléias Gerais;
II- redigir circulares e relatórios e encarregar-se da correspondência social;
III- assessorar o Diretor Executivo nas matérias de interesse da Associação;
IV- organizar e zelar pela conservação do arquivo da APM;
V- organizar e manter atualizado o cadastro dos associados da APM.
Artigo 25 - Compete ao Diretor Financeiro:
I- subscrever com o Diretor Executivo os cheques da conta bancária da APM;
II- efetuar, através de cheques nominais, os pagamentos autorizados pelo Diretor Executivo, de
conformidade com aplicação de recursos planejada;
III- apresentar ao Diretor Executivo os balancetes semestrais e balanço anual, acompanhado dos
documentos comprobatórios de receita e despesa;
IV- informar os órgãos diretores da APM sobre a situação financeira da Associação;
V- promover concorrência de preços, quanto aos serviços e materiais adquiridos pela APM e;
VI- arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e pagos pela
Associação apresentando-os para elaboração da escrituração contábil.
Artigo 26 - O cargo de Diretor Financeiro será sempre ocupado por pai de aluno.
Artigo 27 - Compete ao Vice-Diretor Financeiro auxiliar o Diretor Financeiro e substituí-lo em
seus impedimentos eventuais.
Artigo 28 - Cabe ao diretor Cultural e Esportivo e Social promover a integração escola-
comunidade através de atividades culturais, esportivas, sociais e assistenciais, assessorado nas
atividades a serem desenvolvidas, pelos professores da Escola.
Artigo 29 - Cabe ao Diretor de Patrimônio manter entendimentos com a Direção da Escola no que
se refere à:
I- aquisição de materiais, inclusive didáticos;
II- manutenção e conservação do prédio e de equipamentos e
III- supervisão dos serviços contratados.
Parágrafo Único – O Diretor de Patrimônio poderá ser assessorado pelos membros do Conselho de
Escola.
Artigo 30 – Os Diretores terão, ainda, por função:
I- comparecer às reuniões da Diretoria, discutindo e votando;
II- estabelecer contato com as outras APMs ou entidades oficiais e particulares;
III- construir comissões auxiliares com vistas à descentralização de suas atividades;
IV- elaborar contratos e celebrar convênios com a aprovação do Conselho Deliberativo;
Parágrafo Único: A Diretoria Executiva poderá elaborar contratos e celebrar convênios, nos termos
do Artigo 6o, com a aprovação do Conselho Deliberativo.

351
Artigo 31 – O mandato de cada Diretor será de 1 (um) ano, sendo permitida sua recondução, mais
uma vez para o mesmo cargo.
§ 1º - Perderá o mandato o membro da Diretoria que faltar a três reuniões consecutivas, sem causa
justificada.
§ 2º - No caso de impedimento ou substituição de qualquer membro da Diretoria, o Conselho
Deliberativo tomará as devidas providências.
Artigo 32 – O Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) elementos, sendo 2 (dois) pais de alunos e
1(um) representante do quadro administrativo ou docente da Escola, tem por atribuição:
I- verificar os balancetes semestrais e balanços anuais apresentados pela Diretoria, emitindo
parecer por escrito;
II- assessorar a Diretoria na elaboração do Plano Anual de Trabalho na parte referente à aplicação de
recursos;
III- examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos da Diretoria Financeira;
IV- dar parecer, a pedido da Diretoria ou Conselho Deliberativo sobre resoluções que afetem as finanças da
APM;
V- solicitar ao Conselho Deliberativo, se necessário, a contratação de serviços de auditoria
contábil.

Parágrafo único - O mandato dos Conselheiros será de um ano, sendo permitida a reeleição por mais
uma vez.
Artigo 33 - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, a cada semestre e, extraordinariamente,
mediante convocação da maioria de seus membros ou Diretoria Executiva.
CAPÍTULO IV
Da Intervenção
Artigo 34 - Sempre que as atividades da APM venham a contrariar as finalidades definidas neste
Estatuto ou ferir a legislação vigente, poderá haver intervenção, mediante solicitação da Direção
da escola ou de membros da Associação às autoridades competentes.
§1º- O processo regular de apuração dos fatos será feito pelos órgãos competentes do CEETEPS.
§2º- A intervenção será determinada pelo Diretor Superintendente do CEETEPS.

CAPÍTULO V
Das Disposições Finais
Artigo 35 - O Diretor da Escola poderá participar das reuniões da Diretoria Executiva, intervindo nos
debates, prestando orientação ou esclarecimento, ou fazendo constar em atas seus pontos de vista, mas
sem direito a voto.
Artigo 36 - É vedado aos Conselheiros e Diretores:
I- receber qualquer tipo de remuneração e,
II- estabelecer relações contratuais com a APM deles próprios e de parentes até 2º grau ou
cônjuge.
Artigo 37 - Ocorrida vacância de cargos do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal ou da
Diretoria Executiva, o preenchimento dos mesmos processar-se-á por decisão dos membros do
respectivo órgão deliberativo que se reunirá para este fim.
Parágrafo único - O preenchimento a que se refere este artigo visa tão-somente à conclusão de
mandato da vaga ocorrida.

352
Artigo 38 - Serão afixadas em quadro de avisos, os planos de atividades, notícias e atividades da
Associação, convites, convocações e prestações de contas.
Artigo 39 - O balanço anual será submetido à apreciação do Conselho Fiscal, que deverá
manifestar-se no prazo de 5 (cinco) dias, e até 10 (dez) dias antes da convocação da Assembléia
geral.
Artigo 40 - O Edital de convocação da Assembléia Geral, com cinco dias de antecedência da reunião,
conterá:
a) dia, local e hora da 1ª e 2ª convocações;
b) ordem do dia.
§ 1º - Além de ser afixado no quadro de avisos da escola, será obrigatório o envio de circular
aos associados.

§ 2º - A convocação da Assembléia Geral e dos demais órgãos deliberativos far-se-á na forma


deste estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la.

Artigo 41 - A APM deverá ser devidamente registrada junto aos órgãos públicos competentes.

Artigo 42 - No exercício de suas atribuições, a APM manterá rigoroso respeito às disposições


legais, de modo a assegurar a observância dos princípios fundamentais que norteiam a filosofia e
política educacionais do Estado.
Artigo 43 - Cabe a APM deliberar sobre a administração da cantina escolar e outros órgãos, assim
como, sobre a aplicação de seus recursos priorizados pelo Conselho de Escola.
Artigo 44 - Os bens permanentes doados à APM ou por ela adquiridos serão identificados,
contabilizados, inventariados e integrarão o seu patrimônio.
Parágrafo Único – Os bens adquiridos com recursos públicos, deverão ser transferidos para
integrar o patrimônio do estabelecimento de ensino.
Artigo 45 - A APM terá prazo indeterminado de duração e somente poderá ser dissolvida, por
deliberação da Assembléia Geral, especialmente convocada para este fim, obedecidas as
disposições legais.
Artigo 46 - Os membros não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais assumidas em nome
da APM.
Artigo 47 - Em caso de dissolução, os bens da APM passarão a integrar o patrimônio do
estabelecimento de ensino respectivo, obedecida a legislação vigente.

Artigo 48 - Qualquer modificação e ou adendo neste Estatuto deverá ser submetida ao Conselho
Deliberativo do CEETEPS.

________________________ , __ de ________________ de ____


(localidade e data)
________________________________
Diretor Executivo
________________________________
Nome e assinatura do Advogado
Nº da OAB _________________

353
Legislação:
• Lei 1490, de 12/12/1977 – Disciplina o funcionamento das APMs e dá providências
correlatas;
• Decreto 12983, de 15/12/1978 – Estabelece o Estatuto-Padrão das APMs;
• Decreto 48408, de 06/01/2004 – Altera e acrescenta dispositivos que especifica ao
Estatuto Padrão das Associações de Pais e Mestres – APM, estabelecido pelo Decreto №
12.983, de 15 de dezembro de 1978 e dá providências correlatas;
• Decreto 50576, de 03/05/2006 – Altera o Estatuto Padrão das Associações de Pais e
Mestres, estabelecido pelo Decreto № 12.983, de 15 de dezembro de 1978, e dá
providência correlata.

Inclusões realizadas em 10/10/2006, contemplando:


• Nomenclatura estabelecida pelo Decreto Federal 5154/2004 e Resolução CNE/CEB 1/2005
• Regimento Comum das ETEs do CEETEPS
• Convênio APM/FDE

354
Atos do Governador - Nomeação

DOE. 29/09/2004, p.04

Decretos de 28-09-2004
Nomeando:
Com fundamento no art. 11 do Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula
Souza” – CEETEPS, aprovado pelo Decreto 17.027-81, com a redação dada pelo Decreto 43.064-
98, os adiante relacionados para exercerem as funções a seguir elencadas junto à aludida Entidade:
Diretora Superintendente: Laura Margarida Josefina Laganá
Vice-Diretor Superintendente: César Silva

355

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