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TEÓRICOS DA MÚSICA.
“Em Abril de 1521 Martinho Lutero declarou diante o tribunal de Worms: “Não
posso fazer de outro modo. Mantenho o que escrevi. Que Deus me ajude”, suas noventa
e cinco teses afixadas à porta da Igreja de Wittenberg em 31 de Outubro de 1517 iniciaram
a maior revolução na história da Igreja Cristã “a Reforma Protestante”, pregara e
publicara com ousadia sobre os abusos, erros e pecados da Igreja Romana, por estas e
outras razões, o Papa Leão X e outros líderes da Igreja Católica (Concílio de Trento ou
Concílio Tridentino) “Contra-Reforma” queriam a sua morte , Lutero continuou vivo por
seu amigo Frederick Sabio ( Príncipe Frederico III, Eleitor da Saxônia, pagaram um preço
máximo da sua fé, mas Deus salvou a vida de Lutero para que traduzisse a bíblia, do
hebraico e grego, para a língua alemã, essa obra levou 13 anos. Seu hino inigualável
“Castelo Forte” foi chamado “A Batalha de Lutero”, James Moffatt chamou-o de, o maior
hino, do maior homem, do maior período da história da Alemanha, foi cantado com
emoção e sinceridade ao longo destes 4 séculos em milhares de línguas, define até aonde
podemos confiar em nosso Castelo Forte, nosso “escudo e boa espada”, mostra também
quem é o nosso inimigo, o tentador com os seus demônios, contra os quais, em nós
mesmos, não há força para resistirmos, mas Cristo o venceu na cruz, quem nos defende é
o “Senhor dos Altos Céus”, o próprio Deus, o grande acusador cairá com uma só palavra.
A Figura 1 mostra a partitura original desta grande e revolucionária obra” (DESPERTAR,
2016).
Figura 1 - Hino sacro composto por Martinho Lutero
Fonte: https://www.welt.de/sonderthemen/luther2017/article159061483/Melanchthon-oeffnete-die-
Religion-der-Politik.html, Lutero, 2006.
“As regras básicas para a escrita de progressões harmônicas para quatro vozes
(condução de vozes) são: quando há notas comuns entre os acordes, mantenha-
as nas mesmas vozes (exceto na voz mais grave); quando não há voz comum,
mova a voz para a nota mais próxima do acorde seguinte, priorizando
movimento descendente.” (MOREIRA, 2019, p.82)
Relata Gusmão (2012), que as figuras rítmicas indicam a proporção de cada som
e também os silêncios. A consecução da relação de cada figura é o dobro ou a metade da
duração, sendo assim cada figura tem a metade da duração da figura demonstrada acima
dela. Abaixo, veja a tabela da Figura 2 que mostra, as seis figuras mais comuns e suas
respectivas proporções, em seguida, a tabela da Figura 3 que relaciona as pausas (duração
do silêncio) e suas equivalências.
Para Moreira (2019) a melodia e harmonia enriquece o discurso musical utilizando
dissonâncias quando se relacionam, na prática da teoria musical, nas elaborações
melódicas podemos ter os seguintes campos desse discurso, são eles: salto consonante;
Arpejo; Nota de passagem; Bordadura; Apojatura; Suspensão; Antecipação e Escapada.
Em resumo, acrescenta Moreira (2019) que as frases musicais quando agrupadas
de forma coesa, as suas harmonias e melodias, podem ser estruturadas articulando e
variando suas bases melódicas. Pois é na frase musical que a plenitude e articulação entre
ritmo, melodia e harmonia, podem ser ouvidos em um extrato completo.
“As músicas, como um todo, são “histórias” organizadas pela sucessão de frases
musicais, elas mesmas articuladas de forma a expressar a tonalidade da peça com clareza
e seus aspectos rítmicos e melódicos particulares.” (MOREIRA, 2019, p.244).
No decorrer desta experiência, o desenvolvimento da criação da prática de um
arranjo musical, inspirado na obra do Hino Castelo Forte de Martinho Lutero (em alemão:
Martin Luther), após algumas sugestões, da obra a qual seria realizada, a escolha foi
unânime da maioria dos integrantes do grupo, fazendo assim a definição da obra
inicialmente mencionada.
O período da preparação foi cerca de dez horas, levando em consideração, por
parte de cada integrante, duas horas em média individualmente distribuídas, para o
período de discussão, estudo, e gravação das vozes, a prática do desenvolvimento do
áudio e da socialização perfez-se em 15 horas, o processo de produção ocorreu da seguinte
forma: Após o conhecimento das habilidades musicais que cada participante desenvolvia,
dividiu-se as tarefas para que houvesse harmonia e bastante consenso na hora das
execuções.
A priori, não teria ficado somente o violão, o baixo e as vozes, mas, teria sido
acrescido outros instrumentos de forma digital como a tuba, e um órgão, porém, o
resultado final com esses instrumentos desagradou alguns, o que levou a discussão de
uma possível regravação, deixando apenas o violão como instrumento harmônico e um
baixo para melhor preenchimento, concluindo assim, de uma maneira mais simples,
dando ênfase para as vozes, elucidando mais a característica da época, em que, podemos
conjecturar, ou imaginar que, se nos dias atuais, já existe uma grande falta de músicos e
instrumentistas, quem dizer, naquela época, onde instrumentos temperados e típicos
daquele tempo eram bem raros de encontrar seus executores, por isso então, decidimos
prevalecer pelo bom som das vozes.
REFERÊNCIAS
ANEXOS
https://www.youtube.com/watch?v=t7FW_R38m90