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LIÇÃO 4
AS PRIMEIRAS PERSEGUIÇÕES
(At 3-5)
A
primeira perseguição aos discípulos de Jesus foi desencadeada
pelos saduceus. Estes incomodavam-se com o fato de que os discí-
pulos estavam ensinando como se fossem rabinos (mestres) e tam-
bém porque pregavam a ressurreição de Jesus. Por certo alarmaram-se di-
ante da ênfase dada ao Reino de Deus, com o que em hipótese alguma po-
diam concordar.
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LIÇÃO 4: AS PRIMEIRAS PERSEGUIÇÕES 43
ESBOÇO DA LIÇÃO
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTO 1
Em direção ao templo
Naturalmente, foi grande a emoção, visto como o coxo que, agora, anda-
va desembaraçadamente, era muito conhecido pelos freqüentadores do tem-
plo. Aglomerando-se uma multidão na colunata de Salomão, Pedro aproveitou
a ocasião para anunciar Jesus como o Messias rejeitado e crucificado pelos
judeus, porém, agora, levantado dentre os mortos, oferecendo remissão dos
pecados e dando cumprimento às promessas proféticas feitas a Israel. En-
quanto isto, o homem curado permanecia ali ao lado, dando vigoroso testemu-
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nho da verdade que Pedro proclamava. Na ocasião, Pedro enfatizou que foi
pelo poder do nome de Jesus que o coxo obteve cura, sendo este um sinal
messiânico patente, visto como todos podiam lembrar-se do que profetizara
Isaías acerca da era do Messias: “Os coxos saltarão como cervos” (35.6).
Foi neste último horário que Pedro e João entraram no templo para um
período de culto, juntamente com outros crentes.
Levanta-te e anda
O coxo pedira apenas que lhe dessem uma esmola. São poucas as
vezes que os amigos de Cristo possuem abundância de bens terrestres. Os
apóstolos tinham apenas o suficiente para viver. É certo que grande soma de
dinheiro fora colocada nas mãos de Pedro e João, da parte dos membros da
Igreja em Jerusalém; todavia, não lhes pertencia pessoalmente, e os dois
apóstolos aplicaram aquele dinheiro fielmente para os fins designados pelos
ofertantes.
Ouvir de Pedro: “não tenho prata nem ouro”, teria, por certo, causado
tristeza ao pobre coxo. É que ele desconhecia a maravilhosa surpresa que lhe
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estava reservada. Pedro tinha algo muito mais valioso para oferecer-lhe. Com
a autoridade que lhe fora dada em nome de Jesus Cristo, Pedro “intimou”
aquele homem tristonho a que se levantasse e andasse. Assim, o coxo andou
e os fiéis glorificaram a Deus pelo que aconteceu, enquanto os demais judeus
pasmavam diante do ocorrido. Com esse milagre começa uma nova fase da
história da Igreja.
TEXTO 2
Conclusão
TEXTO 3
Pode um pavio dar luz por muitas horas sem ser consumido pelo fogo? A
resposta é fácil: Não é o pavio, mas, o azeite que produz a luz. Pedro foi
capaz de suportar o que suportou não por força própria, mas, pela unção do
Espírito Santo que o capacitara.
E, como o crente pode testificar dia após dia, mês após mês, ano após
ano, sem diminuir o ardor e sem lhe faltar a mensagem de Deus? Esgota-se o
nosso conhecimento; a nossa inteligência tem limite, mas, quando cheios do
Espírito Santo, a mensagem pregada não provém do nosso próprio ser, mas,
do infinito Deus que habita em nós (At 4.8; Mt 10.19, 20). Revestido deste
poder, Pedro pregou com ousadia e, ao mesmo tempo, sofreu com singular
serenidade.
TEXTO 4
A IGREJA EM ORAÇÃO
(At 4.23-31)
em declarar de antemão que todos aqueles que temem o Seu nome, sofrerão
oposição humana (vv. 25-27).
Pontos a considerar
As orações dos que abrigam tão nobres sentimentos hão de ser respon-
didas sempre que o Reino de Deus e a Sua justiça ocuparem o primeiro lugar
em suas vidas. É que orações que demonstram submissão e amor a Deus são
orações que jamais ficam sem resposta.
TEXTO 5
ANANIAS E SAFIRA
(At 5.1-11)
“Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses
ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?” (v. 3)
Ananias e Safira estavam tão envolvidos, que tiveram suas mentes blo-
queadas, sendo impedidos de pensar, ainda que por um momento, eles con-
seguiram, provavelmente, enganar aos homens, mas, jamais o conseguiram
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em relação a Deus.
Um povo santo
Aquele que não tem pureza de alma, tem suas mãos impedidas de prati-
car boas obras; seus lábios não podem louvar ao Senhor, e o que fizer en-
quanto assim permanecer, será grosseira blasfêmia contra Deus.
Não há lugar para os hipócritas no reino de Deus, pois, estes não são
guiados por Deus. Enquanto procuravam enganar a Deus, Ananias e Safira
estavam, isto sim, ultrajando o Espírito Santo. Conseqüentemente atraíram
condenação sobre si.
Propósito do julgamento
TEXTO 6
O livramento divino
Após citar esses dois exemplos, Gamaliel deu o seu sábio parecer: “Dai
de mãos a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta
obra é de homens, se desfará”. Sem dúvida, a doutrina aí pregada é caracte-
rística dos fariseus. Mas Deus está acima de tudo e não precisa de auxílio de
ninguém para fazer cumprir os seus desígnios. O que todos devem fazer é
obedecer e deixar os resultados com Ele. Disse um respeitado rabino: “Toda
assembléia que existir em nome do céu será estabelecida afinal, mas, a que
tentar existir sem esse nome não será firmada”.