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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL


CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

CAMILA PEREIRA MONTEIRO


FABÍOLA PIROLLI
VIRGÍNIA VIGANÓ

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

CAXIAS DO SUL
2015
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CAMILA PEREIRA MONTEIRO


FABÍOLA PIROLLI
VIRGÍNIA VIGANÓ

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Projeto entregue como parte dos requisitos


para aprovação na disciplina de Manejo e
Recuperação de Área Degradada do Curso de
Engenharia Ambiental da Universidade de
Caxias do Sul, sob a orientação do Prof. Tiago
Panizzon.

CAXIAS DO SUL
2015
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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE ..................................................................... 4


2. IDENTIFICAÇÃO DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS .............................................. 4
3. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA .................................................................................. 6
5. HISTÓRICO DA ÁREA ................................................................................................. 6
6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA ........................................................................................... 7
7. OBJETIVOS DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA ÁREA DREGADADA ......... 8
8. FORMAS DE RECUPERAÇÃO DA ÁREA ................................................................. 8
8.1 Retaludamento .................................................................................................................. 9
8.2 Fertilização do solo........................................................................................................... 9
8.3 Recuperação vegetal ....................................................................................................... 10
9. MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 11
10. MONITORAMENTO ................................................................................................... 11
11. CRONOGRAMA FÍSICO............................................................................................. 12
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 13


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1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE

Município de Caxias do Sul


CNPJ: 88.830.609/0001-39
Endereço: Rua Alfredo Chaves, n° 1333, Bairro Exposição, CEP 95.020-460
Cidade: Caxias do Sul - RS
Telefone: (54) 3218-6000
E-mail: caxias@caxias.rs.gov.br

2. IDENTIFICAÇÃO DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS

Responsável Técnico: Camila Monteiro Pereira


Endereço: Rua Francisco Getúlio Vargas, nº 1130, Bairro Petrópolis, CEP 95.070-560
Cidade: Caxias do Sul - RS
Telefone: (54) 3220-0000
E-mail: camila@engenharia.com.br

Responsável Técnico: Fabíola Pirolli


Endereço: Rua Francisco Getúlio Vargas, nº 1130, Bairro Petrópolis, CEP 95.070-560
Cidade: Caxias do Sul - RS
Telefone: (54) 3220-0000
E-mail: fabiola@engenharia.com.br

Responsável Técnico: Virgínia Viganó


Endereço: Rua Francisco Getúlio Vargas, nº 1130, Bairro Petrópolis, CEP 95.070-560
Cidade: Caxias do Sul - RS
Telefone: (54) 3220-0000
E-mail: virginia@engenharia.com.br
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3. INTRODUÇÃO

A degradação ambiental é um problema enfrentado em todo o mundo. O solo é um


dos principais alvos dessa degradação. Dentre as atividades mais degradantes, está a
mineração. A atividade mineradora é responsável por produzir impactos econômicos e
ecológicos, a qual remove totalmente a camada fértil do solo, determinando a perda da
biodiversidade, interfere nos recursos hídricos, além da alteração na paisagem.
A capacidade de regeneração natural dessas áreas mineradas é muito baixa. De
acordo com a profundidade da lavra, pode haver remoção de todo o solo fértil, além de
remover, também, as raízes. Para a efetiva recuperação dessas áreas, a intervenção humana
torna-se essencial. Diversas técnicas ou metodologias podem ser utilizadas para recuperar
áreas mineradas. A escolha da metodologia ideal vai determinar se dará certo ou não.
A recuperação de áreas degradadas contempla todos os aspectos de qualquer método
que visa à obtenção de uma nova utilização para a área degradada, incluindo o planejamento e
o trabalho de engenharia, juntamente com os processos biológicos envolvidos. A recuperação
por meio da revegetação consiste na utilização dos substratos minerados para dar suporte ao
crescimento de vegetais e, por conseguinte, à recomposição do ambiente.
A degradação pode ser revertida por meio de vários meios de recomposição da
paisagem: a reabilitação, a recuperação e a restauração. A reabilitação é definida como o
retorno da área a um estado biológico apropriado, permitindo a reinserção da área ao ambiente
sob uma forma distinta do ecossistema original.
O processo de recuperação de uma área degradada começa já nos estudos para
elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), antes mesmo da
atividade de exploração propriamente dita.
Os PRAD visam, primeiramente, tornar substratos minerados aptos ao recebimento
de plantas e, depois, identificar espécies nativas que são capazes de iniciar processos de
modificação do ambiente, considerando a sucessão ecológica em uma área desabitada por
plantas e animais. A primeira etapa da sucessão corresponde ao surgimento de organismos
vivos que irão colonizar a região, em seguida, ocorre a etapa intermediária, a chamada
sucessão secundária as quais ocorrem em um local anteriormente povoado, mas do qual foram
eliminados os seres vivos, como no caso de áreas mineradas.
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4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área de estudo está localizada à sul da Barragem do Arroio Faxinal, situada em


Caxias do Sul - RS, sob as coordenadas geográficas 29º06’12.65”S e 51º03’30.78”O (Figura
1). O local possui uma área de aproximadamente 36.000 m², conforme levantamento realizado
pela ferramenta Geocaxias, da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul.

Figura 1- Localização da área degradada no município de Caxias do Sul

Fonte: Adaptação do Google (2015)

O relevo do local caracteriza-se por um declive suave, porém contínuo. O clima


predominante é do tipo temperado. O período mais chuvoso ocorre no mês de agosto, com
média de 185 mm, e o menos chuvoso é abril, com média de 100 mm. A média anual de
precipitação é de 1.823 milímetros (mm).

5. HISTÓRICO DA ÁREA
O consumo do produto da mineração de basalto está diretamente ligado com o
desenvolvimento urbano. Conforme dados da Mineropar, Serviço Geológico do Paraná, uma
pessoa consome direta ou indiretamente cerca de 10 toneladas/ano de produtos do reino
mineral, abrangendo 350 espécies minerais distintas. A construção de uma residência é um
exemplo desta diversidade.
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Em relação ao empreendimento que operava na área, que consistia na extração de


basalto, este possuía a devida licença ambiental e operava sob os controles ambientais
pertinentes. Tendo a atividade exaurido a capacidade de produção, ou seja, terminado a vida
útil da jazida, é necessário promover a recuperação da área em questão.

6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA
Através de uma análise de imagens de satélite, conclui-se que a atividade está
presente no local anteriormente ao ano de 2002. Atualmente a mesma encontra-se
abandonada, contudo a área pertence à Prefeitura de Caxias dos Sul. Até o presente momento
não foi realizado um diagnóstico completo da área, sendo assim, não há dados primários
disponíveis que indiquem a real situação do local. Diante disso, buscaram-se informações de
áreas semelhantes, com o objetivo de estruturar um diagnóstico, mesmo que superficial, que
possa servir como base para a escolha das técnicas de recuperação mais adequadas.
O município de Caxias do Sul está localizado na unidade geomorfológica do Planalto
Meridional, constituída por um denso sistema de diaclases, falhas e fraturas. Tais
características fazem com que o sistema de drenagem da região seja composto por sucessivos
meandros encaixados. A geologia local caracteriza-se pelo afloramento de rochas vulcânicas
pertencentes à Formação Serra Geral e arenitos da Formação Botucatu, bem como depósitos
recentes de tálus e colúvios. Os solos predominantes são latossolos e argissolos (IBGE, 1986).
Os solos, a geomorfologia e o clima da região estão diretamente ligados ao tipo de
formação vegetal da área, constituída por campos e florestas, predominantemente florestas do
tipo Ombrófila Mista e Mata de Araucária (IGBE, 1986).
Os dados inferidos para o diagnóstico do local possuem embasamento em estudos
realizados em outras minas de extração de basalto. Contudo, considerando a situação atual da
área, estima-se que a atividade era realizada da maneira inadequada. A mesma caracteriza-se
como uma mina a céu aberto, aparentemente composta por uma única frente de lavra. Não
foram encontradas informações acerca dos produtos da exploração, bem como os locais de
sua implantação, além do destino do solo removido em função da atividade.
Diante da inexistência de dados primários, o que se pode afirmar, com base em
imagens de satélite e visitas ao local é que a mesma apresenta elevado grau de degradação. A
exploração inadequada do local alterou a morfologia da área, além de expor o solo à ação de
intempéries, o que pode ocasionar o aumento da taxa de erosão do solo. A topografia original
também foi alterada, de forma que nota-se uma maior inclinação da lavra com relação às áreas
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em seu entorno. Além disso, um dos impactos mais perceptíveis no local é a degradação da
paisagem, observa-se a remoção total da cobertura vegetal e a presença de fragmentos de
rocha desprendidos da jazida.
Conclui-se que, a descaracterização do relevo pode ocasionar alterações na rede de
drenagem, perda da capacidade de escoamento do local, ou ainda, aumento na velocidade de
escoamento, gerando um aumento na taxa de erosão. Portanto, há uma elevada probabilidade
de acúmulo de águas pluviais na área, aumentando o risco de proliferação de mosquitos e
outros insetos que podem transmitir doenças ao homem.

7. OBJETIVOS DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA ÁREA DREGADADA


O presente trabalho tem como objeto de estudo a análise da degradação causada pela
atividade extrativa de basalto, visando a reabilitação da área. Na elaboração do presente
PRAD buscou-se atender ao disposto no art. 140, I e II do Decreto nº. 6.514 de 22 de julho de
2008, Art. 89 da IN/Ibama nº. 14 de 15 de maio de 2009 e IN/Ibama nº. 04 de 13 de Abril de
2011.

8. FORMAS DE RECUPERAÇÃO DA ÁREA

Na Figura 2, pode-se observar a área a ser recuperada, é importante ressaltar que a


área está inserida na bacia de captação do Faxinal, a qual abastece mais da metade da
população de Caxias do Sul.
Devido a isso o uso futuro após a efetivação das medidas de reabilitação, é a
valorização estética e ambiental através da recomposição e enriquecimento vegetativo da área.
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Figura 2: Área degradada

Fonte: Adaptação do Google (2015)

8.1 Retaludamento

Deverá ser feito o remodelamento topográfico do talude dando-lhe uma forma


estável adequada para o uso futuro do solo, o mesmo poderá ser realizado com o auxílio de
uma retroescavadeira. A declividade, largura e extensão do talude deve atender as
necessidades de estabilidade e sempre que possível a configuração original do relevo.
A área que precisará de ajustes topográficos é de aproximadamente 27.000 m², no
qual serão feitos taludes com a inclinação 1:2. Os taludes devem possuir um sistema de
drenagem próprio, no qual deve ser construído canais de terra, para direcionar as águas
pluviais, de modo a manter a integridade física dos taludes evitando os processos erosivos e
também durante o replantio da vegetação, impeça que as mudas sofram o arraste pela água.

8.2 Fertilização do solo

Após a remodelação do terreno, deverá ser realizado a fertilização do solo devido aos
impactos erosivos e a remoção de diversas camadas do mesmo. Será utilizado argila e solo
orgânico de outro local proveniente de cortes realizados pela prefeitura. Este solo deverá ter
uma camada de aproximadamente 0,30 cm de argila compactada mais a uma camada de solo
orgânico de 0,50 cm, para permitir a regeneração arbustiva no local. Neste caso não será
necessário a correção do pH do solo, devido a extração da mineração ser apenas basalto.
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A presença de formigas pode prejudicar a recuperação da área, tendo em vista a alta


capacidade desses insetos de danificar o plantio (levando à morte das mudas). Deve-se
realizar uma vistoria para verificar se há presença de formigueiros, caso haja, deverá ser
realizado o controle dos mesmos.
Entre os formicidas encontrados no mercado, o mais utilizado e de fácil aplicação é a
Isca granulada, a qual é pouco tóxica. As iscas, geralmente, são comercializadas em saquinhos
plásticos (em torno de 10g), que são colocados ao longo dos carreiros e próximo aos
formigueiros. A quantidade de iscas depende do tamanho do formigueiro e do produto
selecionado, as mesmas devem ser aplicadas em épocas de estiagem. Com a utilização de
iscas não é necessário a utilização de agrotóxicos ou pesticidas.
O solo deve ser revolvido para que a regeneração natural seja incentivada,
movimentando o banco de sementes natural. Serão instalados poleiros, para atrair pássaros e
morcegos, para disseminação de sementes diversas, aumentando o banco de semente da área.

8.3 Recuperação vegetal

Este processo deve ter sua vegetação recuperada de forma a permitir o retorno dos
processos ecológicos originais. Deverá ser realizada através formação de ilhas, a qual tem por
objetivo aproveitar a biodiversidade local para acelerar o processo de recuperação.
Devem ser plantadas mudas pioneiras e não pioneiras e também mudas de árvores
frutíferas nativas nas bordas da área a ser recuperada, por ser plantas atrativas aos pássaros da
região, estimulando a circulação dos mesmos em diversas direções, o que também pode
acelerar o processo de recuperação.
Segundo SUSSELA (2005), o plantio de mudas deverá ser efetuado com
espaçamento de 3 e 6 metros entre araucárias existentes no local e a profundidade de das
covas de 60 cm. Já para a mudas o tamanho mínimo deve ser de 0,30 m e no máximo de
1,0 m, devem possuir um aspecto saudável e ter idade máxima de 2 anos, as plantas muito
jovens não são muito adequadas, devido à sua fragilidade, tornando-as mais propensas a
diversos fatores que provocariam mortandade.
As mudas devem ser tutoradas para facilitar o desenvolvimento. A amarração deverá
ser feita com um material biodegradável disponível. Os tutores devem ser utilizados para que
as mudas fiquem na vertical, sendo colocados antes da muda, com profundidade que os deixe
firmes num diâmetro aproximado de 0,04 até 0,06 m e altura aproximada de 2,70 m
(SUSSELLA, 2005).
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9. MANUTENÇÃO
A manutenção da área é fundamental para que a recuperação proposta seja eficiente e
efetiva. Para isso deverão ocorrer manutenções periódicas semestrais dos exemplares
arbóreos. Esta manutenção consistirá na capina, poda da vegetação, reposição de mudas,
irrigação e controle de formigas. A responsabilidade destes serviços será da prefeitura
municipal.
Além dos cuidados supramencionados, será proposta a manutenção de uma área a ser
utilizada para a recepção de visitantes tais como estudantes, técnicos e comunidade no geral.
Esta área contará com um pequeno jardim e banheiros, estando situada na entrada da gleba.
E por fim, deverão ser tomados cuidados com os acessos, para que as vias estejam
em boas condições de trafegabilidade e para que os arredores permaneçam limpos, isto é, sem
resíduos. No caso da necessidade de manutenção dos taludes o responsável deverá comunicar
imediatamente ao seu ente superior para que sejam tomadas as providências cabíveis.

10. MONITORAMENTO
Para o monitoramento e acompanhamento da reabilitação da antiga área de
mineração, deverão ser realizadas por visitas periódicas mensais de um Engenheiro
Ambiental, legalmente habilitado. No caso de ocorrerem grandes precipitações
pluviométricas, a frequência de monitoramento deverá ser semanal. Esta periodicidade
perdurará por 3 anos, quando as inspeções passarão a ser trimestrais por um período de mais 3
anos. Após, o corpo técnico envolvido deverá definir a nova frequência, conforme a
necessidade.
O principal foco de monitoramento será a estabilidade dos taludes. A fim de se
controlar e obter um registro do monitoramento realizado, a cada inspeção, o técnico
responsável deverá emitir um relatório de monitoramento, bem como apresentar fotografias,
contemplando os seguintes pontos:
 Integridade dos taludes;
 Evolução dos processos erosivos;
 Uso e ocupação da área;
 Qualidade dos recursos hídricos superficiais.
O monitoramento e acompanhamento da restituição da flora e da fauna deverá ser
executado semestralmente por Biólogo legalmente habilitado. O mesmo deverá emitir os
relatórios de monitoramento pertinentes, com evidências fotográficas.
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Qualquer não conformidade constatada no local deverá ser marcada em planta, a qual
deverá integrar o relatório de monitoramento do profissional competente. No caso de o
técnico verificar a necessidade de um controle mais efetivo de algum parâmetro, este deverá
sugerir nos seus relatórios, bem como justificar a necessidade do mesmo.
Não será previsto um sistema de controle de emissões atmosféricas, em virtude de as
emissões serem resultantes da combustão do óleo combustível (diesel) dos equipamentos
utilizados na recuperação ambiental (CO e CO2), e também por estarem situados em área a
céu aberto. Também não será prevista a implantação de um sistema de controle de ruídos no
local, em virtude da localização favorável da atividade a céu aberto.

11. CRONOGRAMA FÍSICO


As atividades que integram a execução do presente projeto são apresentadas nos
quadros abaixo.

Quadro 1: Cronograma de execução (2015 - 2016).


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Confecção do Projeto x x

Aprovação do Projeto x x x

Quadro 2: Cronograma de execução e monitoramento (2016)


Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Aquisição de mudas x x x x

Preparação das áreas x x x x

Combate de formigas x x x

Plantio de mudas x x x x

Monitoramento/manutenção x

Apresentação de relatórios x x x x x
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As atividades de monitoramento/manutenção e de apresentação de relatórios se


estenderão até o ano de 2019, conforme periodicidade estabelecida. E até o ano de 2022 com
periodicidade trimestral para ambos.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS


A recuperação da área apresentada é de suma importância, pois a mesma encontra-se
inserida na bacia de captação do Faxinal, responsável pelo abastecimento de grande parte do
município de Caxias do Sul.
Portanto, a qualidade do ambiente da bacia influencia diretamente na qualidade da
água da represa, por isso justifica-se a utilização de técnicas eficientes, porém com aplicação
de métodos menos agressivos, que não façam uso de produtos que possam prejudicar a
qualidade do recurso hídrico.

13. REFERÊNCIAS

DRASZEVSKI, C.; Diagnóstico de área degradada por extração de basalto: estudo de


caso em Foz do Iguaçu/PR. União Dinâmica das Faculdades Cataratas. Foz do Iguaçu – PR,
2008.

IBGE. Folha SH. 22 Porto Alegre e parte das folhas SH.22 Uruguaiana e SI.22 Lagoa
Mirim: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso potencial da terra. Rio de Janeiro:

IBGE, 1986. Disponível em:<


http://biblioteca.ibge.gov.br/bibliotecacatalogo.html?view=detalhes&id=219048>.

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em <http: www.inmet.gov.br>.

SUSSELLA, R. 2005. Projeto de Cortinamento Vegetal do Entorno da ETE Tega.


Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto – SAMAE. Caxias do Sul, RS.

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