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Índice
Ficha – Tema Página Programa AE

Ficha 1 – Texto biográfico: Alexander Fleming 3 ✓ ✓


Ficha 2 – Entrevista: Áurea 4 ✓ ✓
ORALIDADE

Ficha 3 – Texto de divulgação científica: Mar à Vista – Aquacultura de cracas 6 ✓ ✓


Ficha 4 – Reportagem: Chegaram os brinquedos de cartão para consola 8 ✓ ✓
Ficha 5 – Roteiro: Descubra uma ilha encantada! 10 ✓ ✓
Ficha 6 – Texto publicitário: #smarteffect e Bati no seu carro 12 ✓ ✓
Ficha 7 – Notícia: Sonda Opportunity vai ser declarada morta se não acordar até meados
15 ✓ ✓
de outubro
Ficha 8 – Texto de enciclopédia: Os meteoritos 17 ✓ ✓
Ficha 9 – Memórias: O avô Sebastião 19 ✓ ✓
EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Ficha 10 – Crítica: Romeu e Julieta 21 ✓ ✓


Ficha 11 – Crónica: IKEA: enlouqueça você mesmo 24 ✓
LEITURA E

Ficha 12 – Texto narrativo I: O Mundo dos Outros, de José Gomes Ferreira 28 ✓ ✓


Ficha 13 – Texto narrativo II: No Meu Peito Não Cabem Passáros, de Nuno Camarneiro 31 ✓ ✓
Ficha 14 – Texto dramático I: A Ilha Encantada, de Hélia Correia 34 ✓ ✓
Ficha 15 – Texto dramático II: O Colar, de Sophia de Mello Breyner Andresen 38 ✓ ✓
Ficha 16 – Texto poético I: Aqui, sobre estas águas cor de azeite, de António Nobre 41 ✓ ✓
Ficha 17 – Texto poético II: Desejos vãos, de Florbela Espanca 44 ✓ ✓
Ficha 18 – Recursos expressivos 47 ✓ ✓
Ficha 19 – Variação e variedade do Português 49 ✓ ✓
Ficha 20 – Processos de formação de palavras: derivação e composição 51 ✓
Ficha 21 – Polissemia, monossemia, campo semântico e campo lexical 54 ✓
Ficha 22 – Relações semânticas entre palavras: sinonímia, antonímia, hiperonímia/
56 ✓ ✓
hiponímia, holonímia/meronímia
Ficha 23 – Relações de som e grafia entre palavras: homonímia, homofonia, homo-
58 ✓ ✓
GRAMÁTICA

grafia e paronímia
Ficha 24 – Classes de palavras: abertas e fechadas 60 ✓ ✓
Ficha 25 – Constituintes da frase 65 ✓ ✓
Ficha 26 – Funções sintáticas 67 ✓ ✓
Ficha 27 – Orações coordenadas e subordinadas 69 ✓ ✓
Ficha 28 – Frase ativa e frase passiva 73 ✓
Ficha 29 – Pronome pessoal em adjacência verbal 75 ✓ ✓
Ficha 30 – Discurso direto e discurso indireto 77 ✓
Ficha 31 – Conectores discursivos, coerência e coesão 79 ✓ ✓
Ficha 32 – Página de diário 81 ✓ ✓
Ficha 33 – Carta de apresentação 83 ✓ ✓
Ficha 34 – Comentário de cartoon 86 ✓ ✓
Ficha 35 – Resumo 88 ✓
ESCRITA

Ficha 36 – Texto expositivo (comentário) 92 ✓ ✓


Ficha 37 – Texto argumentativo I 94 ✓ ✓
Ficha 38 – Texto argumentativo II 96 ✓ ✓
Ficha 39 – Texto narrativo 98 ✓ ✓
Ficha 40 – Texto descritivo 100 ✓ ✓
Prova-modelo 1 104 ✓ ✓
Prova-modelo 2 110 ✓ ✓
Propostas de resolução 117

2 I S B N 9 7 8 - 9 8 9 - 76 7- 4 1 2 - 9
FICHA 1 Oralidade

Para responderes aos itens que se seguem, escuta o áudio


com um excerto do programa “Os Dias da História – A
Invenção da Penicilina”, sobre Alexander Fleming1, transmi-
tido pela Antena 2.
Áudio
1. Regista, no quadro, a informação essencial da biografia de • “Os Dias
da História –
Alexander Fleming. A Invenção
da Penici-
lina” (re-
criação)

Local e data de nascimento:

Cidade e escola onde estudou:

Área em que se especializou:

Experiência de vida que determinou o seu trabalho:

Data e contornos da sua maior descoberta:

Principais dificuldades na sua investigação:

Momento a partir do qual se passam a usar antibióticos:

Maior prémio atribuído:

Data da morte:

A sua opinião sobre o seu trabalho:


© AREAL EDITORES

1
O programa original está disponível em: https://www.rtp.pt/play/p2850/e307881/os-dias-da-historia

3
FICHA 12 Texto narrativo I
Leitura / Educação Liter
ária

© AREAL EDITORES
Lê, com atenção, o excerto de uma das obras de José Gomes Ferreira. Consulta o vocabulário,
se necessário.

Vídeo
• Narrador
participante
O Mundo dos Outros
e não parti-
cipante A mim foi um professor de Matemática quem me estragou a infância.
Era um senhor alto, ventrudo, glabro1, de lunetas cínicas e feições gelidamente irónicas
que olhava para nós como para feras de bibe e calção capazes de, ao mínimo descuido do
domesticador, saltarem para o estrado, comerem-no vivo, roubarem-lhe a caderneta,
5 partirem-lhe o ponteiro na calva e escreverem no quadro, a giz, a divisa2 libertadora:
«Abaixo as equações! Viva o jogo da barra!»
Para nos conter em respeito, todos os dias marcava zeros à classe em peso. E quando
algum aluno mais palidamente resoluto lhe respondia com assanho, não se enxofrava nem
se enfurecia. Pelo contrário, as lunetas luziam-lhe mais cínicas. E, pingante de tranquili-
10 dade cruel, pegava no ponteiro e entretinha-se a vergastar3 o pobre rapaz nos dedos, nos
braços, na cabeça, ao mesmo tempo que o supliciava com a sua voz fria, gota a gota,
como a prova da água na Inquisição.
Foi esse senhor quem me estragou a infância, repito, impedindo-me de saborear os
14 anos possíveis de paraíso na Terra. As suas lunetas, a sua voz cortante, o seu riso
15 agreste, não me permitiam respirar em liberdade a alegria de possuir pulmões.
A Matemática, em vez de dar ordem e harmonia à minha pequena alma dócil, enegre-
cia-a de raiva e de indisciplina sem aurora.
Vivia aflito, humilhado, com uma pedra no peito; olhava para o sol como se fosse uma
chaga; a água parecia que alguém tinha batido na terra para a fazer chorar.
20 E, ao invés das crianças de todo mundo que folgam pelo menos uma hora por dia ao ar
livre nos pátios de recreio, a admirarem o sol, as árvores, as nuvens, como brinquedos
maravilhosos, eu e os meus camaradas do colégio sofríamos a nossa hora diária de
penumbra magoada, as nossas férias de tortura, naquela saleta negra, bafienta, com as
carteiras riscadas a canivete e um senhor cínico, de ponteiro em punho, a domesticar a
25 nossa palidez de haver Matemática! […]
Todos tivemos um professor assim! […]
E todos passámos a infância a imaginar como seria bom residir num mundo à parte,
feito à nossa imagem e semelhança, num planeta próprio, pequenino, miniatural, com
outra natureza, outras cidades, outras árvores, outros professores de Matemática – muito
30 distante da Terra, esse asilo de pessoas ridiculamente crescidas!
José Gomes Ferreira, O Mundo dos Outros, 6.ª edição.
Lisboa: Moraes Editores, 1978 (texto com supressões).

Vocabulário
1
glabro: sem barba.
2
divisa: mote, frase ou ideia que todos seguem.
3
vergastar: açoitar, bater com vergasta.

28
Leitura / Educação Liter
ária

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

1. No excerto, o narrador relembra uma determinada época e personagem. Identifica essa época
e a personagem, sintetizando a ação em causa.

2. Caracteriza física e psicologicamente a personagem recordada, recorrendo a dois exemplos do


texto para cada tipo de caracterização.

3. O sétimo parágrafo constitui um momento predominantemente descritivo. Comprova-o, desta-


cando duas marcas presentes neste segmento.

4. Explica o sentido das palavras do narrador: «[…] impedindo-me de saborear os 14 anos possí-
veis de paraíso na Terra» (ll. 13-14).

5. Identifica o recurso expressivo presente em «Vivia aflito, humilhado, com uma pedra no peito;
[…]» (l. 18) e justifica o seu valor.

6. Relaciona (por semelhança ou contraste) o estado de espírito do narrador com o ambiente es-
pacial que o rodeava.
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FICHA 24 Classes de palavras: abertas e fechadas
Gramática

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1. Estabelece a correspondência entre os elementos da coluna A e os da coluna B, de modo a
identificares a classe e a subclasse das palavras destacadas. Usa cada letra e cada número
apenas uma vez.
Vídeo
• Classes de
palavras COLUNA A COLUNA B
a) Todos os poetas que glorificaram a nossa 1. Conjunção subordinativa final
História são merecedores de louvor.
2. Conjunção subordinativa temporal
b) A minha mochila é esta.
3. Advérbio de tempo

c) Pediram-me para estudar atentamente esta 4. Pronome relativo


matéria.
5. Advérbio de quantidade e grau
d) Certas pessoas não compreendem a impor-
tância do silêncio. 6. Pronome indefinido

e) Naquele lugar inspirador, comecei logo a 7. Pronome demonstrativo


escrever.
8. Conjunção subordinativa completiva
f) Procura ouvir os mais velhos, que eles são
mais experientes. 9. Conjunção subordinativa causal

10. Determinante indefinido


g) O meu irmão é um rapaz pouco prudente.
11. Determinante demonstrativo
h) Chegarei a Nelas no próximo fim de semana.
12. Preposição simples

13. Quantificador existencial


i) Vários alunos almoçam na escola.
14. Quantificador universal
j) Todas as crianças gostam de brincar.
15. Pronome pessoal

a) ; b) ; c) ; d) ; e) ;

f) ; g) ; h) ; i) ; j)

2. Seleciona, para cada item (2.1. a 2.7.), a única opção que apresenta a resposta correta.

2.1. A palavra bem é um nome em que frase?


(A) A Jacinta canta maravilhosamente bem.
(B) No livro que acabei de ler, o Bem vence o Mal.
(C) Gostava que tudo corresse bem…
(D) A situação que me contaste é bem complicada…

60
Gramática

2.2. A palavra segundo é um adjetivo numeral em que frase?


(A) Segundo o relatório de janeiro, a empresa teve lucro.
(B) Um segundo é, às vezes, suficiente para a vida mudar.
(C) Sempre gostei de dormir a sesta, segundo diz a minha mãe.
(D) O segundo lugar for atribuído à atleta portuguesa.

2.3. Em que frase o adjetivo qualificativo não está no grau comparativo?


(A) A Joana é maior do que eu.
(B) Não há ninguém tão emocional como a Rita.
(C) A Teresa é a mais curiosa de todas.
(D) O Gonçalo é mais gentil do que tu.

2.4. Em que frase se encontra um adjetivo qualificativo no grau superlativo absoluto analítico?
(A) Para a maior parte dos alunos, a disciplina de Matemática é bastante difícil…
(B) Esse problema não tem a menor importância para mim.
(C) O José Miguel é o rapaz mais simpático da escola.
(D) Sou tão organizada como a minha melhor amiga.

2.5. A palavra bravo é uma interjeição em que frase?


(A) Cuidado! Este cão é bravo!
(B) Bravo! O musical foi magnífico!
(C) Havia um rei conhecido como “o bravo”.
(D) Vi um pato bravo junto ao lago!

2.6. Em que frase existe uma conjunção subordinativa condicional?


(A) Caso venhas comigo para a aldeia, vais poder tomar banho no tanque!
(B) Não sei se posso ir contigo…
(C) Como estás atrasado, vou andando e vais lá ter.
(D) Gosto tanto de desportos aquáticos, que não perderei a atividade de kitesurf na
próxima semana.

2.7. Em que frase existe uma conjunção subordinativa causal?


(A) Um grande amigo disse-me que a vida deve ser aproveitada.
(B) Fiz um jantar que todos adoraram.
(C) A chuva ontem foi tanta, que tudo ficou alagado…
(D) Não saio de casa, que está a chover!
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PROVA-MODELO 2

GRUPO IV – ESCRITA

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21. Lê o parágrafo da obra As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino, e escreve a continuação da nar-
rativa por ele iniciada. O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 260 palavras.

Os antigos construíram Valdrada nas margens de um lago. Assim o viajante ao chegar


vê duas cidades: uma direita sobre o lago e uma refletida de pernas para o ar. Não existe
nem acontece coisa numa Valdrada que a outra Valdrada não repita, porque a cidade foi
construída de modo que todos os seus pontos fossem refletidos pelo seu espelho […].
5 Os habitantes de Valdrada sabem que todos os seus atos são ao mesmo tempo esse ato
e a sua imagem especular […] e esta sua consciência proíbe-os de se abandonarem por
um só instante ao acaso e ao esquecimento.
Italo Calvino. As Cidades Invisíveis.
Lisboa: Dom Quixote, 2015.

O teu texto deve conter:


• destaque de uma personagem que chega de novo à cidade;
• um momento de descrição da cidade, que inclua três recursos expressivos e duas sen-
sações;
• um pequeno diálogo (máximo de 3 falas) revelador da cultura/dos hábitos dos habitan-
tes da cidade.
Não assines o teu texto.

Observações relativas ao Grupo IV:


1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma
única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2018/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados (um mínimo de 180 e um máximo de 260 palavras), há
que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos);
– um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

116
PROPOSTAS
DE RESOLUÇÃO
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