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2.

Resultados e discussões

2.1 Com a adição de hidróxido de Amônio

Com a adição dos íons metálicos da família 2A, em cada tubo e com acréscimo na
base Hidróxido de Amônio, pode Formar precipitado como o caso do Bário e Estrôncio
que são muito volumosos e que a as moléculas de água iram solvatar essas espécies com
menos força que o íon cálcio e magnésio, já que com a adição do íon amônio perturba o
equilíbrio, a favorecer a formação desses precipitados.

Reações e equações químicas:

CaCl2(s) Ca2+(aq) + 2Cl- (aq)

SrCl2(s) Sr2+(aq) + 2Cl- (aq)

MgCl2(s) Mg2+(aq) + 2Cl-(aq)

Ba(NO3)2(s) Ba2+(aq) + 2NO3-

Com a adição da base:

(NH4)OH(s) [NH4]+(aq) + HO- (aq)

1° tubo contendo cloreto de Cálcio:

CaCl2(s) + (NH4)OH(s) Ca2+(aq) + 2Cl-(aq) + HO-(aq) + [NH4]+(aq)

Não houve a formação de precipitado, ou seja todos os íons estão solvatados pela água
por terem raio pequenos.

2° tubo contendo Cloreto de Estrôncio:

SrCl2(s) + (NH4)OH(s) Sr2+(aq) + 2Cl-(aq) + HO-(aq) + [NH4]+(aq)

A formação de precipitado de Cloreto de Estrôncio, com a adição de um íon comum


como caso do hidróxido, é pelos íons estrôncio e Cloro serem volumosos e raios
maiores impedindo suas solvatações, por isso com o acréscimo da base tende a deslocar
o equilíbrio a favor de formar o precipitado de cloreto de estrôncio1-2.

3° tubo contendo Cloreto de Magnésio:


MgCl2(s) + (NH4)OH(s) Mg2+(aq) + 2Cl- (aq)+ [NH4]+ (aq)+ HO- (aq)

Cloreto de magnésio precipitou, pelo deslocamento do equilíbrio devido ao íon


comum, favorecendo a formação de cloreto de magnésio pelo raio dos íons também.

4° tubo contendo Nitrato de Bário:

Ba(NO3)2 (s) + NH4OH(s) Ba2+(aq) + 2NO3-(aq) + HO-(aq) + [NH4]+(aq)

Com a adição de uma base como hidróxido de amônio, com a adição desses íons e o
íon comum íon nitrato e hidróxido, deslocará o equilíbrio em sentido a favorecer a
formação de precipitado Nitrato de Bário como previsto pelo príncipio de Le Chatelier,
é por esses íons serem volumosos.

2.2 Com adição de Cloreto de Amônio

Nessa etapa com a adição de Cloreto de Amônio, com o aumento do íon cloreto
desloucou-se o equilíbrio a favor da formação de sais com a presença do próprio íon por
ter um excesso, aumentando a probabilidade com sais com a presença deste mesmo íon.
Logo maior formações de precipitado.

Tubo 1:

CaCl2(s) + NH4Cl(s) + NH4OH(s) Ca 2+(aq) + [NH4]+ (aq) + 3Cl-(aq) + HO-


(aq)

Com adição de cloreto de Amônio, forma uma solução tampão que dificulta a
precipitação dos íon envolvidos. Em que íon amônio é o ácido conjugado do hidróxido
de amônio, que há um equilíbrio dessas fases que formam ambos cloreto de amônio ou
hidróxido de amônio dificultando a formação de um precipitado por ambas as espécies.
O cloreto de cálcio não forma precipitado por formar íons que se solvatam bem em água
por seus raios serem pequenos.

Tubo 2:

SrCl2(s) + NH4Cl(s) + NH4OH(s) Sr2+(aq) + [NH4]+ (aq) + HO-(aq) + 3Cl-(aq)

Neste processo houve a formação de um precipitado de cloreto de amônio, pois


embora com o efeito da solução tampão, o cloreto de amônio adiciona íons cloro que
são comuns aos íons do cloreto de estrôncio. E pelo fator de o estrôncio ser um íon com
um raio maior dentre os da família um 2A que auxilia na precipitação do mesmo.

Tubo 3:

MgCl2(s) + NH4Cl(s) + NH4OH(s) Mg 2+(aq) + NH4+ (aq) + 3Cl- (aq) + HO-


(aq)

Com a solução tampão dificulta a formação de precipitado, é como o magnésio tem um


raio pequeno, será solvatado mais fortemente.

Tubo 4:

Ba(NO3)2(s) + NH4Cl(s) + NH4OH(s) Ba 2+ (aq)+ NO3- (aq) + HO-(aq) +


3Cl-(aq)

Mesmo com a formação da solução tampão, Bário é um íon muito volumoso que pode
auxiliar na formação deste precipitado.

2.3- Reações com carbonato de amônio, (NH4)2CO3.

Com adição de Carbonato de Amônio, houve a precipitação por partes dos íon Bário,
Estrôncio e Cálcio nos tubos de ensaios em duplicata. O Magnésio não precipita pelo
seu raio ser menor e mais bem solvatado em água, com o aquecimento que é um dos
fatores para deslocar o equilíbrio químico, a favor da formação de precipitado. Com o
aquecimento todos formaram precipitado, após os processos anteriores foi adicionado
todos os tubos em uma centrífuga( todos os precipitam no fundo, por inércia a tendência
é ir contra a força centrípeta como o estado habitual em que o corpo se encontra 1-2. Com
isso a melhora de formação de precipitado e acelerando o processo) 3. Com todos os
dados sugeridos a equação química pode ser modelada como:

Tubo 1-5

(NH4)CO3(s) + CaCl2(s) CO32-(aq) + [NH4]+(aq) + Ca2+ (aq) + 2Cl-(aq)

Considerando a temperatura e a centrifugação, houve a maior formação de


precipitado. Com a mistura desses dois precipitados, pela influência de interações pode-
se precipitar em maior quantidade o cloreto de bário 1-2. A mesma lógica para os outros
tubos.
Tubo 2-6

(NH4)CO3(s) + BaNO3(s) CO 32-(aq) + [NH4]+(aq) + Ba2+ (aq) + NO3-


(aq)

Tubo 3-7

(NH4)CO3(s) + SrCl2(s) CO32-(aq) + [NH4]+(aq) + Sr2+ (aq) + 2Cl-(aq)

Tubo 4-8

(NH4)CO3(s) + MgCl2(s) CO32-(aq) + [NH4]+(aq) + Mg2+(aq) + 2Cl-(aq)

Com acréscimo de ácido ácetico:

Nos tubos 1,2,3 e 4 foi adicionado ácido acético tem uma constante de ionização
baixa, que solubiliza em água pelas interações de Hidrogênio. Com a adição desse
composto aos sais haverá aumento da solubilização dos mesmos, pois se solvatam pelas
moléculas de ácido acético e água. Contudo pode-se deduzir a equação química que
ocorrerá no meio:

No tubo 1,2,3 e 4

(NH4)2CO3(s) + CaCl2(s) [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Ca2+(aq) + 2Cl-(aq)

(NH4)2CO3(s) + MgCl2(s) [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Mg2+(aq) + 2Cl-(aq)

(NH4)2CO3(s) + SrCl2(s) [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Sr2+(aq) + 2Cl-(aq)

(NH4)2CO3(s) + Ba(NO3)2 [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Ba2+(aq) + NO3-(aq)

Com acréscimo de cloreto de amônio:

Nos tubos 5,6,7 e 8 com acréscimo da solução de cloreto de amônio o equilíbrio


deslocou-se em sentido a amenizar a presença de íon comum ou seja para formar o
precipitado de um sal como os cátions relacionados. A equação química elabora-se da
seguinte forma:

1º (NH4)2CO3(s) + CaCl2(s) + NH4Cl(s) [NH4] +(aq) + CO32-(aq) + Ca2+(aq) +


2Cl-(aq)
2° (NH4)2CO3(s) + NH4Cl(s) + SrCl2(s) [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Sr2+(aq) +
2Cl-(aq)

3º (NH4)2CO3(s) + NH4Cl(s) + MgCl2(s) [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Mg2+(aq)


+ 2Cl-(aq)

4º (NH4)2CO3(s) + NH4Cl(s) + Ba(NO 3)2 [NH4]+(aq) + CO32-(aq) + Ba2+


(aq) + NO3-(aq)

2.4 reação com íon fosfato

Com o aumento de água para solubilizar mais os íons, contudo adiciona-se ácido
clorídrico e com o efeito do íon comum desloca o equilíbrio em sentido a favorecer a
formação de precipitado. Mas não o suficiente para precipitar já que houve o acréscimo
de água destilada(água pura), Com a adição de fosfato dibásico de sódio que é um ânion
volumoso pode ocorrer precipitado com os cátions. Quando adicionou-se hidróxido de
amônio o próprio íon hidróxido protona-se para formar moléculas de água e com o
próprio atómo de hidrogênio do íon amônio com isso formando amônia gasosa é o meio
se tornando menos ácido, com a diminuição desses prótons transientes e do íon amônio,
ânions cloreto tem seu efeito mais acentuado o que desloca o equilíbrio no sentido de
formação de precipitados, como os íon fosfatos são bastante volumosos pode haver a
precipitação desse íon com os cátions trabalhados.

Equações químicas:

1° etapa

HNa2O4P(S) + HCl(l) + NH4OH(s) + CaCl 2(s) 2Na +(aq) + (HO4P)-(aq) + H+


(aq) + 3Cl- (aq)+ Ca2+(aq) + [NH4]+ (aq)+ HO- (aq)

2° etapa

HCaO4P(s) + HCl(l) + NH4OH(s) + 2NaCl(s) Ca 2+(aq) + (HO4P)-(aq) +


H+(aq) + 3Cl-(aq) + [NH4]+(aq) + HO-(aq) + Na+(aq)

O mesmo raciocínio segue para os cátions da família 2A.

2.5 Com a adição de oxalato de amônio

Houve a formação de precipitados de todos íons metálicos, com aumento da


temperatura desloca o equilíbrio a favor de formar os precipitados, pode formar
complexo mais instáveis, favorecendo formação de sais comuns. Com todas as
informações pode ocorrer precipitados de sais de Oxalato, conforme a equação química
abaixo

1° etapa

CaCl2(s) + CH3COOH(l) + (NH4)2C2O4(s) Ca 2+(aq) + 2Cl-(aq) + CH3COOH(aq)


+ 2[NH4]+(aq) + C2O42-(aq)

2° etapa

CaC2O4(s) + CH3COOH(l) + 2NH4Cl(s) Ca2+(aq) + C2O42-(aq) + CH3COOH(aq)


+2[NH4]+(aq) + 2Cl-(aq)

Com os outros íons metálicos podem ocorrer a formação desse precipitado, ou como
sais de cloro e nitrato depende do kps ou de estabilidade dos sais.

2.6 Com a adição de dicromato de potássio

Com a adição de ácido acético e acetato de sódio forma-se uma solução tampão, os
íons dessa solução não vão precipitar com facilidade, nessa etapa foi precipitado só o
bário e Estrôncio e Cálcio não formaram precipitado. Dicromato é um ânion volumoso e
já que o bário é um íon volumoso irá se ligar mais fortemente com esse. Estrôncio e
Cálcio permaneceram solubilizados.

1° etapa

Ba(NO3)2 (s) + CH3COOH (l) + CH3COONa(s) + K2Cr2O7(s) Ba 2+(aq) +


2NO3-(aq) + CH3COOH(l) + CH3COO-(aq) + Na+(aq) + 2K+ (aq) + Cr2O72-(aq)

2° etapa

BaCr2O7(S) + CH3COOH(l) + CH3COONa(s) + 2KNO3 Ba2+(aq) + Cr2O7(aq)


+ CH3COOH(aq) + CH3COO-(aq) + Na+(aq) + 2K+(aq) + 2NO3-(aq)

2.7 Com adição de sulfato de Amônio

Com a adição de ácido acético as soluções contendo os íons cálcio, bário e estrôncio.
Houve a precipitação de bário e estrôncio. Como a constante de ionização do ácido
acético e baixo ele é um ácido fraco, ou seja com a presença de água ele não perde esse
próton com facilidade, então é um meio para solvatar melhor os cátions com raios
menores com esses artíficios pode se chegar a seguinte equação química:

1° etapa

Para o estrôncio:

SrCl2(s) + (NH4)2SO4(s) + CH3COOH(l) Sr 2+(aq) + 2Cl-(aq) + 2[NH4]+(aq) +


SO42-(aq) + CH3COOH(aq)

Para o bário:

Ba(NO3)2(s) + (NH4)2SO4(s) + CH3COOH(l) Ba2+(aq) + 2NO3-(aq) +2[NH4]+


+ SO42- (aq) + CH3COOH(aq)

2° etapa

Para o estrôncio

SrSO4(s) + 2NH4NO3(s) + CH3COOH(l) Sr 2+(aq) + SO2-(aq) + 2[NH4]+


(aq) + 2NO3-(aq) + CH3COOH(aq)

Para o bário

BaSO4(s) + 2NH4NO3(s) + CH3COOH(l) Ba 2+(aq) + SO4-(aq) + 2[NH4]+


(aq) 2NO3-(aq)+ CH3COOH(aq)

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