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Os biopolímeros são materiais de origem biológica com propriedades

semelhantes às dos polímeros sintéticos, mas com a vantagem de serem


biodegradáveis e renováveis. Devido ao crescente interesse em soluções mais
sustentáveis para o meio ambiente, o uso de biopolímeros tem se tornado cada
vez mais comum em diversas áreas, como a medicina, agricultura e indústria
alimentícia.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os
biopolímeros são definidos como “polímeros produzidos a partir de fontes
renováveis, como biomassa vegetal ou animal, e que podem ser
biodegradáveis” (ABNT, 2019). Dentre os biopolímeros mais utilizados,
destacam-se a quitosana e o alginato, que possuem ampla aplicação na
produção de curativos e hidrogéis.
A utilização de biopolímeros tem sido objeto de pesquisas e
desenvolvimentos contínuos, visando sempre aprimorar as propriedades dos
materiais e sua aplicação em diferentes setores. Segundo Kalia e Sharma
(2019), “os biopolímeros têm a capacidade de oferecer uma ampla variedade
de propriedades desejáveis, como biodegradabilidade, biocompatibilidade e
renovação, tornando-os ideais para aplicações em diferentes áreas”.
Nesse contexto, torna-se fundamental compreender as propriedades dos
biopolímeros e seu potencial de aplicação, visando sempre a utilização
sustentável dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente.
O alginato é um biopolímero extraído de algas marinhas, sendo um dos
materiais mais utilizados em aplicações biomédicas devido às suas
propriedades biocompatíveis, biodegradáveis e atóxicas. O material possui
uma ampla gama de aplicações, como na produção de curativos, hidrogéis,
biomateriais e cápsulas para liberação controlada de fármacos.
De acordo com a norma NBR 16784-2 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), o alginato é definido como “um polissacarídeo ácido
linear composto por unidades de ácido D-manurônico e ácido L-gulurônico,
produzido a partir de algas marinhas castanhas” (ABNT, 2018). O material
apresenta uma grande capacidade de absorção de água, o que o torna ideal
para a produção de hidrogéis para aplicações em engenharia de tecidos e
liberação de fármacos.
Estudos recentes têm se dedicado ao desenvolvimento de novas
formulações de hidrogéis de alginato com propriedades aprimoradas para
diferentes aplicações. Segundo Li et al. (2020), “o alginato é um material
biocompatível e versátil que pode ser modificado para obter hidrogéis com
diferentes graus de rigidez, elasticidade e capacidade de liberação de
fármacos”.
Assim, é de suma importância compreender as propriedades do alginato e seu
potencial de aplicação na indústria biomédica, visando sempre a utilização
sustentável de recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida da
população.
A quitosana é um biopolímero obtido a partir da desacetilação da quitina,
um polissacarídeo encontrado em exoesqueletos de crustáceos e insetos. A
sua biocompatibilidade, biodegradabilidade, não-toxicidade e capacidade de
interação com outros compostos a tornam uma opção atraente para várias
aplicações biomédicas, como em curativos, sistemas de liberação de fármacos
e engenharia de tecidos.
Segundo a norma NBR 16624 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), a quitosana é definida como "um polímero natural obtido por
desacetilação da quitina, apresentando estrutura linear composta por unidades
de N-acetil-D-glucosamina e D-glucosamina" (ABNT, 2017). O material tem sido
amplamente estudado devido à sua capacidade de estimular a cicatrização de
feridas e reduzir o risco de infecção em curativos.
Além disso, a quitosana tem sido utilizada na produção de hidrogéis, que
apresentam um potencial significativo para aplicações em engenharia de
tecidos, como na produção de andares e na proteção de cartilagem. De acordo
com Riva et al. (2021), "a quitosana é um material versátil, capaz de ser
modificado para obter hidrogéis com diferentes graus de rigidez, elasticidade e
propriedades de liberação de fármacos".
Diante dessas propriedades, a quitosana tem atraído a atenção da
comunidade científica, sendo um material promissor para aplicações
biomédicas e outras áreas da indústria.
Definição e delimitação do Problema:

Biopolímeros de Quitosana e Alginato são materiais biodegradáveis e


biocompatíveis que têm sido amplamente utilizados em diversas aplicações.
No entanto, apesar de suas vantagens, ainda existem desafios e questões a
serem resolvidos relacionados ao uso desses biopolímeros.

Delimitação do Problema:

Neste estudo, o problema a ser investigado será o seguinte: Qual a eficiência


em relação a capacidade de absorção de biopolímeros de Quitosana e Alginato
e qual será a reação do mesmo sendo submetido a mudanças em sua
concentração podendo ser aperfeiçoados para melhor atender às necessidades
do mercado?

A delimitação deste estudo incluirá analises físico-química que determinara a


sua eficácia, bem como a identificação de possíveis avanços no
desenvolvimento deste biopolimero em escala de testes laboratoriais. Serão
considerados somente estudos científicos e dados disponíveis até o momento.
Hipótese

O uso de biopolímeros, como quitosana e alginato, tem um grande


potencial para ser uma alternativa mais sustentável e ecológica em diversas
aplicações industriais, tais como na produção de alimentos, cosméticos,
medicamentos e biomateriais. Além disso, o desenvolvimento de novas
tecnologias e processos para a produção em larga escala desses biopolímeros
pode torná-los mais acessíveis e viáveis economicamente, permitindo que os
materiais sintéticos sejam substituídos por opções mais naturais e renováveis.

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