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AULA 07
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Língua Portuguesa para concursos
Curso Regular
Teoria e questões comentadas
Prof. Ludimila Lamounier – Aula 07
AULA 07
SUMÁRIO PÁGINA
1. Aspectos introdutórios – concordância 02
2. Concordância nominal 04
2.1 Concordância nominal – casos particulares 04
2.2 Concordância nominal – casos especiais 08
3. Concordância verbal 12
3.1 Concordância verbal – sujeito composto por pessoas
13
gramaticais diferentes
3.2 Concordância verbal – casos especiais do sujeito
13
simples
3.3 Concordância verbal – casos especiais do sujeito
20
composto
3.4 Concordância verbal – verbo “parecer” 24
3.5 Concordância verbal – verbo “ser” 24
3.6 Concordância verbal – sujeito oracional 27
3.7 Flexão do infinitivo 30
3.7.1 Flexão do infinitivo – casos obrigatórios 30
3.7.2 Flexão do infinitivo – casos facultativos 31
3.7.3 Flexão do infinitivo – casos proibidos 32
Pontuação 33
1. Aspectos Introdutórios - Pontuação 33
2. Sinais de Pontuação 34
2.1 Vírgula 34
2.2 Dois-pontos 40
2.3 Ponto de exclamação 40
2.4 Ponto de interrogação 41
2.5 Reticências 41
2.6 Ponto 42
2.7 Travessão 43
2.8 Parênteses 44
2.9 Aspas 45
2.10 Colchetes 46
2.11 Ponto e vírgula 46
Questões Propostas 53
Gabarito 60
Questões Comentadas 60
É muito claro, para todos nós, que um texto bem escrito possui
períodos harmônicos, com orações bem estruturadas. Nesse
contexto, a concordância cuida da colocação das palavras de
forma harmônica no período.
É bom salientar que temos dois tipos de concordância: a verbal e a
nominal. A concordância verbal trata da harmonia sintática entre o
Atenção!
A concordância ideológica pode ser de gênero, pessoa ou
número.
Exemplos:
Campo Belo ainda está tranquila. (masculino x feminino)
Perceba que a oração acima se equivale a “A cidade de Campo Belo ainda
está tranquila.”
Os brasileiros somos festeiros. (3ª pessoa x 1ª pessoa)
Perceba que a oração acima expressa que seu autor é “brasileiro”.
A multidão, ao ver a fumaça, saíram logo. (singular x plural)
Perceba que a oração acima expressa que existem muitas pessoas em uma
“multidão”.
Caso 1
Se tivermos um único adjetivo (na função de adjunto adnominal)
ligado a dois ou mais substantivos, serão duas possibilidades de
concordância:
Se o adjetivo estiver anteposto, concordará com o substantivo
mais próximo obrigatoriamente.
Exemplos:
O estado do Rio de Janeiro tem maravilhosas montanhas e mares.
Marisa possui lindos olhos e pernas.
Atingida a meta e o alvo, Pedro ficou satisfeito.
Atenção!
Pode ser que o adjetivo se refira, pela lógica, a somente um dos
substantivos. Assim, ele concordará apenas com esse substantivo.
Exemplo:
Marina gosta de muitos alimentos como carnes, verduras e cereal integral.
Caso 2
Se tivermos dois ou mais adjetivos ligados a um único substantivo,
serão três possibilidades de concordância, observe o exemplo abaixo.
Mariana já morou em vários países, portanto fala as línguas portuguesa,
inglesa e espanhola.
Mariana já morou em vários países, portanto fala a língua portuguesa, a
inglesa e a espanhola.
Mariana já morou em vários países, portanto fala a língua portuguesa,
inglesa e espanhola.
Caso 4
Se tivermos um adjetivo funcionando como predicativo do objeto,
teremos as seguintes possibilidades de concordância.
O adjetivo (posposto ou anteposto) concorda (na regra geral) em
gênero e número com o objeto caso ele seja simples.
Exemplo:
Marina encontrou todos os amigos do prédio bêbados.
Bêbados, Marina encontrou todos os amigos do prédio.
Exemplos:
Marina deu uma palestra para os estudantes do terceiro e do quarto ano. com art
Marina deu uma palestra para os estudantes do terceiro e do quarto anos. com art
Marina deu uma palestra para os estudantes de terceiro e de quarto anos. sem art
Marina deu uma palestra para os estudantes dos anos terceiro e quarto. anteposto
Caso 6
Se tivermos um particípio passivo, devemos concordá-lo com o seu
sujeito passivo em número e gênero.
Exemplos:
Foram colocadas na mesa todas as travessas novas.
Primas e primos foram convocados para ajudar na tarefa.
Caso 7
Se tivermos adjetivos compostos, variamos apenas o último
elemento para que ele concorde com o nome (substantivo) a que se
refere.
Exemplo:
Mariana estuda, em seu mestrado, matérias relativas à cultura greco-
romana.
Marisa fará três viagens franco-lusitanas.
Caso 1
Os vocábulos “menos”, “alerta” e “pseudo” são invariáveis.
Exemplos:
Os estudantes tiveram menos provas de inglês do que imaginavam.
Os jogadores permaneceram alerta.
Atenção!
Cuidado para não confundir a palavra invariável “alerta” (expressa
“modo”, “situação”) com o substantivo “alerta” (variável).
Exemplo:
Os estudantes receberam dois alertas (substantivo): devem melhorar as
notas em geografia e em matemática.
Caso 2
Os vocábulos “mesmo”, “próprio”, “leso”, “incluso”, “quite”,
“obrigado”, “qualquer” e “anexo” devem concordar com o termo
a que se referem. Observe que a expressão “em anexo” é invariável.
Exemplos:
Os estudantes estavam quites com as exigências feitas pelo professor.
Os jogadores, eles mesmos responsabilizaram-se pela derrota na Copa do
Mundo.
Elas próprias irão fazer a decoração da festa.
Os documentos seguem anexos ao ofício.
Os documentos seguem em anexo ao ofício. (invariável)
Caso 3
Os vocábulos “meio”, “bastante”, “longe”, “pouco”, “caro”,
“barato” e “muito” podem ter a função de advérbio ou de adjetivo,
numeral (vocábulo “meio”) e pronome adjetivo. Sabemos que o
advérbio é uma classe de palavras invariável e que o adjetivo,
numeral e pronome adjetivo devem concordar com o termo a que se
referem.
Caso 4
O vocábulo “só” pode ter a função de advérbio (significa “somente”,
“apenas”) ou de adjetivo (significa “sozinho”). Sabemos que o
advérbio é uma classe de palavras invariável e que o adjetivo deve
concordar com o termo a que se refere.
Cuidado com “a sós” (significa “sozinho”), pois é uma expressão
invariável.
Exemplos:
Os alunos permaneceram sós (adjetivo) na sala de aula.
Marina só (advérbio) gosta de viajar para o exterior.
Como não conhecia ninguém, Joana ficou a sós na festa.
Atenção. LS!
Caso 5
A locução pronominal “tal qual” tem sua concordância feita da
seguinte forma: o “tal” concorda com o termo antecedente e o “qual”
com o termo “consequente”.
Exemplo:
Os novos alunos eram tais qual o novo professor.
Caso 6
As expressões “algo de”, “nada de”, “pouco de”, “que de”, “um
quê de”, “muito de” têm sua concordância feita da seguinte forma:
o “adjetivo” que fica junto da expressão poderá concordar com o
sujeito ou ficar invariável.
Exemplos:
A partida de futebol nada teve de animada. (ou animado)
As peças compradas na feira de antiguidades pouco tinham de antigas. (ou
antigo)
Exemplo:
É proibida a entrada de animais domésticos em muitas lojas.
Caso 8
As expressões “o mais possível”, “os mais possíveis”, “o menos
possível”, “os menos possíveis”, “o pior possível”, “os piores
possíveis” têm sua concordância feita da seguinte forma: o adjetivo
“possível” concorda com o artigo que o precede.
Exemplos:
Eram candidatos o mais competentes possível.
Eram candidatos os mais competentes possíveis.
Eram alunas o mais estudiosas possível.
Eram alunas as mais estudiosas possíveis.
Atenção. LS!
Caso 9
As expressões “haja vista”, “a olhos nus”, “em mão”, “a olhos
vistos”, “a sós”, “em anexo” são invariáveis.
Exemplos:
O candidato foi aprovado no concurso, haja vista o seu empenho.
O documento será entregue em mão.
Comentários
Esta questão trata do assunto concordância nominal. O
comando solicita que o aluno analise uma expressão constante
do trecho textual apresentado e julgue-a como correta ou não.
A primeira coisa que temos que fazer é verificar a expressão no
texto. Vamos ver?
A exigência da autonomia econômico-financeira determina que
seja outorgado a cada ente político vários tributos de sua
específica competência,...
Notamos que a locução verbal “seja outorgado” se encontra na
voz passiva. Para facilitar a resolução, vamos passar para a
ordem direta. Veja:
A exigência da autonomia econômico-financeira determina que
vários tributos de sua específica competência seja outorgado
a cada ente político...
Agora, vemos claramente que o sujeito passivo é “vários
tributos”, que está na 3ª pessoa do plural.
Vimos, na teoria, que, se tivermos um particípio passivo,
devemos concordá-lo com o seu sujeito passivo em
número e gênero. Assim, o particípio passado
“outorgado” deveria estar escrito no plural “outorgados”.
Atente-se para o fato de que o verbo “ser” também deveria
estar na 3ª pessoa do plural “sejam”. Não se preocupe, ainda
3. Concordância verbal
Caso 1
Se o sujeito for formado por numerais percentuais ou
fracionários, desde que acompanhados de expressão especificativa
no singular, o verbo concordará com o numeral ou com a expressão.
** Caso a expressão especificativa esteja no plural = obrigatoriamente o verbo estara no plural.
Atenção!
O assunto é controverso, assim alguns estudiosos admitem apenas a
concordância do verbo com o numeral, esteja a expressão
especificativa no plural ou no singular.
Exemplos:
44% de toda a população do país aceitará (ou aceitarão) a mudança.
Acreditam que 2/3 do grupo inscrito compareceram (ou compareceu) à
prova.
44% dos alunos farão a segunda prova de inglês. (neste caso, a
concordância pode ser feita apenas no plural, pois o núcleo da expressão
especificativa “alunos” se encontra também no plural)
Acreditam que 2/3 dos inscritos compareceram à prova. (neste caso, a
concordância pode ser feita apenas no plural, pois o núcleo da expressão
especificativa “inscritos” se encontra também no plural)
Observações importantes:
Exemplos:
44% aceitarão a mudança.
1% aceitará a mudança.
Exemplo:
Os 44% aceitarão a mudança.
Atenção. LS!
Caso 2
Se o sujeito for formado por expressões partitivas (uma parte de,
uma porção de, o grosso de, a metade de, a maioria de, a maior parte
de, grande parte de, um grande número de, boa parte de, etc.),
seguidas de um substantivo ou pronome no plural, o verbo
concordará no singular (com o núcleo das expressões) ou no plural
(com o termo que acompanha as expressões).
Exemplos:
A maioria dos arquitetos aprovou (ou aprovaram) a ideia do construtor.
Metade dos alunos fizeram (ou fez) a prova de matemática.
Grande número de candidatos estudaram (ou estudou) pouco para a
prova.
Boa parte dos estudantes participou (ou participaram) das manifestações.
Caso 3
Se o sujeito for formado por expressões que indicam quantidade
aproximada (cerca de, perto de, mais de, menos de, etc.), seguidas
de numeral e substantivo, o verbo concordará com o substantivo.
Exemplos:
Cerca de cem arquitetos aprovaram a ideia do sindicato.
Perto de dez alunos fizeram a prova de física.
Caso 4
Se o sujeito for formado pela expressão “mais de um”, o verbo
concordará no singular.
Exemplos:
Mais de um aluno fez a segunda prova de matemática.
Mais de um candidato estudou pouco para a prova.
Atenção!
Se a expressão “mais de um” repetir-se ou for seguida de um verbo
que expresse reciprocidade, o verbo concordará no plural.
Exemplos:
Mais de um aluno e mais de um professor participaram da
manifestação.
Mais de um candidato se abraçaram após a prova.
Caso 5
Se o sujeito for formado pela expressão “um dos que”, o verbo
concordará no singular ou no plural.
Exemplos:
João foi um dos alunos que fez (ou fizeram) a segunda prova de
matemática.
Márcia foi uma das candidatas que estudou (ou estudaram) pouco para a
prova.
Atenção!
Tenha cuidado com certos casos que exigem o verbo ou só no
singular ou só no plural. Isso ocorre por causa de informações
contidas no contexto em que a oração se insere. Observe, no exemplo
abaixo que, pelo contexto, não faz sentido a oração ser escrita com o
verbo flexionado no plural.
Exemplo:
Márcia, foi um dos filhos da sua irmã que me contou a novidade.
Caso 7
Se o sujeito for um pronome indefinido, interrogativo ou
demonstrativo no plural (alguns, poucos, quais, quantos,
quaisquer, muitos, vários, etc.), acompanhado por “de nós” ou “de
vós”, o verbo concordará na 3ª pessoa do plural (ou seja, com o
pronome indefinido, interrogativo ou demonstrativo) ou com o
pronome pessoal (“nós” ou “vós”).
Exemplos:
Quais de nós são (ou somos) felizes?
Alguns de vós sabiam (ou sabíeis) da novidade?
Atenção!
Tenha cuidado com certos casos em que o pronome indefinido,
interrogativo ou demonstrativo encontra-se no singular (algum,
pouco, qualquer, etc.), pois o verbo concordará obrigatoriamente no
singular.
Exemplo:
Qual de nós é feliz?
Algum de vós sabia da novidade?
Caso 8
Se o sujeito for o pronome relativo “quem”, o verbo concordará na
3ª pessoa do singular ou com o antecedente do pronome, desde que
seja um pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles).
Exemplos:
Fui eu quem ganhou (ou ganhei) o prêmio da loteria.
Fomos nós quem pagamos (ou pagou) a conta.
Caso 9
Caso o sujeito seja formado por nomes próprios que só existem
no plural (Minas Gerais, Ilhéus, Filipinas, Estados Unidos, Emirados
Árabes, Andes, etc.), o verbo concordará no singular, desde que eles
não venham precedidos de artigo ou o artigo esteja no singular. Se o
artigo estiver no plural, concordaremos no plural.
Exemplos:
Minas Gerais possui locais muito interessantes para visitar.
O Marrocos atrai muitos turistas.
Os Estados Unidos recebem muitos visitantes todos os anos.
Atenção!
Se o substantivo próprio se aludir a uma obra artística ou literária,
o verbo concordará no plural ou no singular.
Exemplo:
“Os Sertões” encanta (ou encantam) todas as pessoas que gostam de
literatura.
Atenção. LS!
Caso 10
Caso o sujeito seja formado por um substantivo coletivo seguido de
uma especificação, o verbo concordará com o coletivo ou com a
especificação.
Exemplos:
Um grupo de estudantes participou (ou participaram) da manifestação.
Um bando de marginais invadiu (ou invadiram) a praça da cidade.
Atenção!
Tenha cuidado com “milhão, bilhão, trilhão, etc.”, pois esses numerais
são “numerais coletivos”. Portanto, deveremos seguir a regra para os
coletivos vista acima. Além disso, observe que eles são sempre
empregados no gênero masculino.
Caso 11
Os verbos “dar”, “bater”, “badalar” e “soar” flexionam-se para
concordar com seus sujeitos (não são verbos impessoais como
“estar”, “fazer”, “haver”, “ir” – você se lembra deles?).
Exemplos:
Soaram duas horas no sino da matriz.
Vai bater uma hora no relógio da praça.
Vão dar nove horas e o Márcio ainda não acordou.
Atenção!
Preste atenção se existe algum sujeito na oração, como: ”sino”,
“relógio”, etc. Assim, o verbo deverá concordar com esse sujeito.
Exemplo:
Vai bater uma hora o relógio da praça.
Atenção. LS!
Caso 12
A partícula apassivadora “se” (pronome apassivador) faz com que
o verbo concorde com o seu sujeito passivo. Lembre-se de que, na
voz passiva, os verbos serão sempre transitivos diretos ou transitivos
diretos e indiretos.
Exemplos:
Venderam-se os apartamentos para meus primos.
Caso 13
Não se esqueça do índice de indeterminação do sujeito “se” que
pode ocorrer quando temos verbos intransitivos, transitivos indiretos
e de ligação. Assim, a concordância deverá ser feita na 3ª pessoa do
singular.
Exemplos:
Mora-se muito mal neste bairro.
Precisa-se de novos empregados na empresa.
Caso 14
Se o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar
com o termo antecedente a que ele se refere.
Exemplo:
Existem muitas pessoas que são pobres de espírito. (“muitas pessoas” é o
termo antecedente – o verbo “ser” concorda com ele)
Observações importantes:
Tenha cuidado caso exista um predicativo na oração. Assim,
podemos fazer a concordância do verbo com o antecedente imediato
do pronome relativo “que” ou com o sujeito da oração anterior.
Exemplo:
Nós seremos as mulheres que conseguirão (ou conseguiremos) um lugar ao
sol.
Caso 1
Se o sujeito composto estiver colocado após o verbo (sujeito
posposto), o verbo pode concordar com o núcleo mais próximo ou
permanecer no plural (regra geral).
Exemplos:
Faltaram (faltou) estratégia e dedicação para que Pedro alcançasse seus
objetivos.
Vieram (veio) o chefe e seus funcionários.
Atenção!
Tenha cuidado: quando temos ideia de reciprocidade, a
concordância é feita obrigatoriamente no plural.
Exemplo:
Abraçaram-se mãe e filho.
Caso 2
Se o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase
sinônimos, o verbo pode concordar no plural ou no singular.
Exemplo:
A fama e o sucesso chegaram (ou chegou) cedo para Patrícia.
Caso 3
Se o sujeito composto é formado por núcleos em gradação, o verbo
pode concordar no plural ou no singular. É importante você observar
que o verbo no plural enfatiza a unidade de sentido que há entre os
núcleos do sujeito. Por sua vez, a colocação do verbo no singular
enfatiza um elemento da série gradativa.
Exemplo:
Já deixei bem claro que minha hora, meu minuto, meu segundo são (ou
é) bem caros.
Atenção!
Note que a concordância feita no singular só é possível se todos os
núcleos estiverem no singular. Assim, basta que apenas um núcleo
esteja no plural para o verbo concordar obrigatoriamente no
plural.
Exemplo:
Já deixei bem claro que minhas horas, meus minutos, meus segundos
são bem caros.
Caso 4
Se os núcleos do sujeito estiverem ligados por “ou”, temos as
opções a seguir.
Caso 5
Se o sujeito composto for resumido por um pronome indefinido
(tudo, nada, ninguém, etc.), o verbo concorda obrigatoriamente com
o pronome.
Exemplo:
O amor, o carinho, a dedicação, tudo é importante em nossas vidas.
Caso 6
Se os núcleos do sujeito composto forem unidos por “nem... nem...”,
o verbo concorda no singular ou no plural.
Exemplo:
Nem o Brasil nem a Argentina ganharam (ou ganhou) a Copa do Mundo de
2014.
Caso 7
Se os núcleos do sujeito composto forem unidos por “como”, o verbo
concorda no singular ou no plural (preferencialmente).
Exemplo:
O professor como o aluno aprende (ou aprendem) muito com as aulas.
Caso 9
Se o sujeito composto for formado pela expressão “um ou outro”, o
verbo concorda no singular obrigatoriamente.
Exemplo:
Você não acredita em mim, mas um ou outro ministro deixará o cargo
neste mês.
Caso 10
Se o sujeito composto for formado pelas expressões “um e outro”
ou “nem um nem outro”, o verbo concorda no singular ou no plural
(preferencialmente).
Exemplos:
Você não acredita em mim, mas nem um ou nem outro farão (ou fará) o
trabalho que você solicitou.
Um e outro estudante da UFMG participarão (ou participará) da
manifestação.
Caso 11
Se o sujeito composto for formado por núcleos no infinitivo, o
verbo concordará na terceira pessoa do singular, desde que os
infinitivos não estejam acompanhados de determinante ou não
expressem noções contrárias.
Exemplos:
Ter uma alimentação saudável e descansar regularmente diminui as
chances de câncer.
O fazer e o agir devem caminhar juntos. (com determinantes)
Trabalhar e descansar fazem parte da vida dos seres humanos. (ideias
contrárias)
Caso 2
O verbo “parecer” fica no plural e o verbo principal vai para o
singular. Neste caso, temos uma locução verbal.
Exemplos:
Alguns trabalhadores pareciam gritar.
Atenção!
Com orações desenvolvidas, o verbo “parecer” fica no singular.
Exemplo:
As maçãs parece que estão podres. (a frase corresponde a “Parece que as
maçãs estão podres.”)
Caso 2
Caso o verbo “ser” faça parte de expressão expletiva (“é que”),
ele não varia.
Exemplo:
É nos dias tristes que se vencem os obstáculos.
Caso 3
Quando temos “sujeito” e “predicativo”, o verbo “ser” pode
concordar, em muitos casos, com o sujeito ou com o
predicativo. Vamos ver as regras para isso?
Exemplos:
A minha alegria és tu.
Nós éramos seus únicos primos.
Nesta cidade, a rainha sou eu.
Já afirmei que nós não somos eles. (concorda com o sujeito)
Comentários
Esta questão trata do assunto concordância verbal e é um
tipo de questão bastante comum nas provas da FCC. O
comando solicita que o aluno analise as alternativas e marque
aquela que não apresenta erro no que diz respeito à
concordância verbal. Desse modo, devemos analisar as
alternativas e identificar seus eventuais erros.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa A
Ainda que não lhes convenham fazer altos investimentos, as
elites terão que calcular os custos de tanta violência.
Observe que o verbo “convir” foi empregado de maneira
equivocada, pois seu sujeito é a oração “fazer altos
investimentos”. Aprendemos que, com sujeito oracional, o verbo
deve concordar sempre na 3ª pessoa do singular.
Desse modo, a forma correta seria:
“Ainda que não lhes convenha fazer altos investimentos, as
elites terão que calcular os custos de tanta violência.”
Sujeitos diferentes
Se o infinitivo estiver acompanhado de um sujeito devidamente
expresso, sua flexão é obrigatória.
Exemplos:
O concurso da Anatel será uma oportunidade de os candidatos verificarem
seus conhecimentos. (“os candidatos” = sujeito do verbo “verificar” e “o
concurso da Anatel” = sujeito do verbo “ser” – dois sujeitos diferentes)
O concurso da Anatel será uma oportunidade de eles verificarem seus
conhecimentos. (“eles” = sujeito do verbo “verificar” e “o concurso da
Anatel” = sujeito do verbo “ser” – dois sujeitos diferentes)
Observação:
Se o sujeito acusativo for um pronome oblíquo no plural, a flexão do
infinitivo é proibida.
Exemplo:
A mulher as mandou sair. (“mandou” = verbo causativo)
Locução verbal
Quando temos uma locução verbal, o segundo verbo nunca se
flexiona, pois está na sua forma impessoal.
Exemplo:
Nós queremos comer o chocolate.
Sentido genérico
Quando temos o infinitivo usado em sentido genérico (“o ato de”), é
proibida a flexão, pois está na sua forma impessoal.
Exemplo:
Gosto de festa nas quais temos a oportunidade de dançar.
Comentários
Esta questão trata do assunto que acabamos de ver: flexão do
infinitivo. O comando solicita que o aluno verifique se as
formas verbais de infinitivo apresentadas podem ser
corretamente flexionadas.
Vamos ver os casos propostos?
Na primeira opção “pessoas incapazes de ir”, observamos que a
flexão é facultativa.
Na segunda opção “possibilidade de conversar fiado”,
verificamos que a flexão também é facultativa.
Na segunda opção “acabaram de se separar”, notamos que a
flexão é proibida, pois temos um caso de locução verbal.
Gabarito: ERRADA
FINAL DIA - 02/03/2016
Pontuação
2. Sinais de pontuação
2.1 Vírgula
Vocativo
Exemplo:
Sandra, venha conversar com suas amigas.
Atenção!
Se o adjunto adverbial for de curta extensão, podemos dispensar a
vírgula. Mas, se quisermos conferir ênfase, devemos utilizar as
vírgulas.
Atenção! LS!
Atenção!
Não empregamos a vírgula antes das conjunções “e”, “nem” e “ou” se
elas estiverem conectando elementos que exerçam a mesma função
sintática.
Exemplos:
Marina era simpática e atenciosa.
Antônio nem João foram à festa.
Empregada ou desempregada, irei à Europa neste ano.
Atenção!
Em construções polissíndetas (conjunções repetidas), empregamos
vírgulas antepostas a “e”, “ou” e “nem”.
Exemplos:
Marina era simpática, e atenciosa, e bonita, e charmosa.
Nem eu, nem Maria, nem Sandra, nem qualquer outra pessoa chorou.
Atenção! LS
Observações:
A vírgula pode ser empregada para marcar omissão (elipse) de
termos, especialmente, do verbo.
Exemplo:
Sandra gosta de cinema; Marília, de teatro.
A vírgula pode ser empregada para destacar expressões explicativas,
conclusivas ou corretivas (“isto é”, “ou seja”, “ou melhor”, etc.).
Exemplo:
Sandra gosta de cinema, ou melhor, adora muito.
Exemplos:
Marina estudou com bastante afinco, entretanto não conseguiu fazer uma
boa prova. (posição mais comum: a conjunção inicia a oração coordenada
sindética)
Marina estudou com bastante afinco; não conseguiu, entretanto, fazer uma
boa prova.
Marina estudou com bastante afinco; não conseguiu fazer uma boa prova,
entretanto.
Marina estudou com bastante afinco; não conseguiu fazer, entretanto, uma
boa prova.
Observe o uso do ponto e vírgula em três exemplos acima. Isso
aconteceu por causa da acentuada pausa que há entre as orações.
Poderíamos ter empregado vírgula também, mas é preferível o ponto
e vírgula nesses casos.
Orações intercaladas
Exemplo:
Marina estava muito feliz, disse sua mãe, com a premiação recebida.
Atenção! LS
Orações reduzidas
Se a oração reduzida adverbial ou adjetiva, seja ela de gerúndio, de
particípio ou de infinitivo, estiver anteposta à oração principal ou nela
intercalada, usamos vírgula.
Exemplos:
Terminada a reunião, os participantes foram embora. (oração adverbial,
reduzida de particípio)
A mulher, encantada pela beleza dos diamantes, comprou as joias. (oração
adjetiva, reduzida de particípio)
Atenção!
Você deve ter percebido que vários casos de emprego de vírgula se
referem a inversões de termos na ordem direta das orações e dos
Atenção! LS
períodos, a chamada ordem indireta. Mas, não são todos os casos,
assim você deve ter muito cuidado com os casos em que não
empregamos a vírgula. Veja a seguir.
2.5 Reticências
Observação
As reticências podem vir acompanhadas do ponto de exclamação ou
2.6 Ponto
Final de frases
O ponto é empregado no final das frases declarativas, de sentido
completo.
Exemplo:
Marina viajará para a Europa no ano que vem.
Abreviaturas
O ponto é empregado para demonstrar a abreviatura de uma palavra.
Exemplo:
Av. (abreviatura de avenida)
Atenção!
As unidades dos sistemas de medida são escritas sem ponto.
Exemplos:
m (metro); min (minuto); l (litro); etc.
Orações intercaladas
As orações intercaladas também são denominadas orações
interferentes. Podemos usar o sinal de travessão ou a vírgula para
fazer sua indicação.
Exemplo:
Ana comprará um apartamento — creio eu — em breve.
Indicar pausas
O sinal de travessão pode ser usado em substituição à virgula, aos
parênteses e ao sinal de dois-pontos, em alguns casos, para indicar
pausa, geralmente, mais longa.
Exemplo:
Ana comprará um apartamento — na cidade de Salvador — em breve.
Atenção! LS
Atenção!
Podemos ter vírgula e o sinal de travessão usados juntos, veja no
exemplo a seguir. Observe que a vírgula foi empregada para isolar
uma oração subordinada adverbial deslocada. Por sua vez, os
travessões foram colocados para marcar uma intercalação. Perceba,
ainda, que esses sinais de pontuação são todos obrigatórios na frase
apresentada no exemplo.
Se Marina viajar para os Estados Unidos — local que ela adora —, comprará
minhas encomendas.
2.9 Aspas
Observação 1
2.10 Colchetes
Trechos longos
Empregamos o ponto e vírgula em trechos longos (principalmente
orações coordenadas), nos quais já há vírgulas, para indicar uma
pausa mais prolongada.
Exemplo:
As mulheres do bairro deixaram suas casas para a reunião com as
conselheiras; algumas, entretanto, com receio de não conseguirem chegar,
começaram a andar mais rápido.
Enumeração
Empregamos o ponto e vírgula para separar os itens constantes de
uma enumeração.
Exemplo:
Na aula de hoje estudaremos o seguinte: pontuação; concordância; regência
e crase.
Incisos
Empregamos o ponto e vírgula para separar os incisos de leis,
decretos, portarias, etc.
Exemplo:
Art. 3º Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política
urbana:
I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;
II – legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista
o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional;
III – promover, por iniciativa própria e em conjunto com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, programas de construção de moradias e a
melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
IV – instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive
habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
V – elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social.
Comentários
Esta questão aborda o emprego do sinal de dois-pontos.
A primeira coisa que temos que fazer é verificar a colocação do
sinal de dois-pontos no trecho. Vamos ver?
De acordo com o programa, que se baseia em quatro eixos:
trabalho, ciência, tecnologia e cultura, cada escola criaria seu
plano de ação pedagógica, podendo eleger um desses eixos
como principal ou misturá-los em atividades complementares, a
serem desenvolvidas até fora da sala de aula.
Observe que o trecho logo após o substantivo “eixos”
(“trabalho, ciência, tecnologia e cultura”) não apresenta verbo
(mesmo elíptico), assim não temos aí uma oração.
Note, ainda, que o sinal de dois-pontos foi empregado
para indicar uma enumeração referente ao termo “eixos”.
Dessa forma, a questão está errada.
Comentários
Esta questão é um tipo muito comum em provas do
CESPE e da ESAF.
A banca apresenta fragmentos de textos e solicita que o
candidato verifique se eles estão corretos gramaticalmente.
Geralmente, se há erros nos fragmentos, algum (ou alguns) se
refere ao devido emprego de sinais de pontuação. Dessa
maneira, é importante que você fique atento a isso.
Vamos ver o fragmento em análise?
Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração
da mão de obra infantil, é ao mesmo tempo reflexo e impecílio
para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes
deixam de estudar para entrar precocemente no mercado de
trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho
imediato.
Após a leitura, percebe-se a incorreta grafia da palavra
“empecilho”.
Comentários
Esta questão trata de emprego de vírgula.
A banca questiona se podemos retirar a vírgula existente após a
conjunção “mas”.
Vamos ver o fragmento em análise?
O fim da Idade Média, no século XV, e o ressurgimento das
cidades, no período renascentista, representaram profundas
mudanças para a sociedade da época, mas, do ponto de vista
Comentários
Esta questão trata do emprego de vírgula. O comando solicita
que o aluno analise as alternativas propostas e indique aquela
que apresenta o correto uso da vírgula.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa A
O jeitinho, essa instituição tipicamente brasileira pode ser
considerado, sem dúvida, um desvio de caráter.
Note que a vírgula colocada após a palavra “jeitinho” separou o
sujeito do verbo (locução verbal “pode ser considerado”). Para
corrigir o trecho, precisamos colocar outra vírgula após o
vocábulo “brasileira”. Dessa maneira, isolaremos corretamente
a expressão explicativa intercalada “essa instituição tipicamente
brasileira”.
Pontuação incorreta.
Alternativa B
Apareciam novos problemas, e o funcionário embora
competente, nem sempre conseguia resolvê-los.
QUESTÕES PROPOSTAS
O adjetivo “nacionais” (em negrito no texto) está no plural por referir-se a dois
substantivos que se lhe antepõem; todavia, poderia, nessa posição, permanecer no
singular, sem que com isso ocorresse erro de concordância.
a) Para os leitores de qualquer época seriam úteis reconhecer os dois métodos que
regiam Montesquieu em O espírito das leis.
b) Muito terão a ganhar, sejam quais forem as convicções de uma época, quem se
disponha a refletir sobre as ideias de Montesquieu.
c) À exceção dos que professam ardentemente uma fé, leitores de Montesquieu
haverão sempre, para endossar com ânimo suas teses.
d) Segundo Montesquieu, não cabem aos homens preocupar-se com a finalidade
religiosa das instituições, mas sim com a finalidade política.
e) No século XVIII não se ateve aos princípios morais religiosos quem, como
Montesquieu, os preterisse para priorizar os princípios da política.
a) No século das Luzes Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar, por um
método original composto por dois aspectos inter-relacionados: que serviam a seu
propósito condenável para muitos, de ver como excludentes o finalismo religioso e o
fenômeno político.
b) No século das Luzes, Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar por um
método, original, composto por dois aspectos inter-relacionados, que serviam a seu
propósito condenável, para muitos, de ver como excludentes, o finalismo religioso e
o fenômeno político.
c) No século das Luzes, Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar por um
método original, composto por dois aspectos inter-relacionados que serviam a seu
propósito, condenável para muitos, de ver como excludentes o finalismo religioso e
o fenômeno político.
d) No século das Luzes Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar por um
método original, composto, por dois aspectos inter-relacionados, que serviam a seu
propósito condenável para muitos: de ver como excludentes, o finalismo religioso e
o fenômeno político.
e) No século das Luzes, Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar, por um
método original, composto por dois aspectos inter-relacionados, que serviam a seu
propósito, condenável, para muitos de ver como excludentes o finalismo religioso, e
o fenômeno político.
a) Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo tentar justificar, suas ações
pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas, igualmente
pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
b) Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo, tentar justificar suas ações,
pela pressão do mercado de trabalho; pois os velhos jornalistas igualmente
pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
c) Não cabe aos jovens, ao menos, os livres de cinismo, tentar justificar suas ações,
pela pressão do mercado de trabalho, pois, os velhos jornalistas, igualmente
pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
d) Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo, tentar justificar suas ações
pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas, igualmente
pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
e) Não cabe aos jovens, ao menos, os livres de cinismo, tentar justificar suas ações,
pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas, igualmente
pressionados não costumavam abdicar, dos princípios éticos.
“Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas, sim, com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente, com o
aproveitamento racional dos recursos, a capacitação de magistrados e servidores e
a racionalização de procedimentos, por avanços na informatização do processo, de
acordo com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06, pela reforma processual e
por tantas outras medidas.”
a) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas sim, com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente: com o
aproveitamento racional dos recursos; a capacitação de magistrados e servidores e
a racionalização de procedimentos; por avanços na informatização do processo, de
acordo com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma processual
e por tantas outras medidas.
b) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas sim com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente: com o
aproveitamento racional dos recursos; a capacitação de magistrados e servidores e
a racionalização de procedimentos; por avanços na informatização do processo, de
acordo com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma processual;
e por tantas outras medidas.
c) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas sim com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente – com o
aproveitamento racional dos recursos, a capacitação de magistrados e servidores e
a racionalização de procedimentos –; por avanços na informatização do processo,
de acordo com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma
processual; e por tantas outras medidas.
d) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas, sim com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente – com o
aproveitamento racional dos recursos, a capacitação de magistrados e servidores e
a racionalização de procedimentos; por avanços na informatização do processo, de
acordo com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma processual;
e por tantas outras medidas.
e) Esta deve ser buscada, não apenas com uma ou duas ações mas, sim, com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente; com o
aproveitamento racional dos recursos; a capacitação de magistrados e servidores e
a racionalização de procedimentos; por avanços na informatização do processo, de
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E C C C E E E B A E
11 12 13 14 15
C D D C D
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
Esta questão trata do assunto concordância verbal e é um tipo de
questão bastante comum nas provas da FCC. O comando solicita
que o aluno analise as alternativas e marque aquela que não
apresenta erro no que diz respeito à concordância verbal. Desse
modo, devemos examinar as alternativas e identificar seus eventuais
erros.
Alternativa A
Evitem-se, sempre que possível, qualquer excesso no convívio
humano: nem proximidade por demais estreita, nem distância
exagerada.
Observe que o verbo “evitar” foi empregado de maneira
incorreta, pois seu sujeito tem como núcleo o substantivo “excesso”.
Portanto, o verbo deve concordar na 3ª pessoa do singular.
Desse modo, a forma correta seria:
Evite-se, sempre que possível, qualquer excesso no convívio humano:
nem proximidade por demais estreita, nem distância exagerada.
Alternativa incorreta.
Alternativa B
Os vários atrativos de que dispõem a vida nas ilhas não são, segundo
o cronista, exclusividade delas.
Observe que o verbo “dispor” foi empregado de maneira
incorreta, pois o núcleo de seu sujeito é o substantivo “vida”.
Portanto, o verbo deve concordar na 3ª pessoa do singular.
Cuidado: o sujeito do verbo “dispor” NÃO é a expressão “os vários
atrativos”. Perceba que esse termo é, na verdade, sujeito do verbo
“ser”. Ainda, note que o verbo “ser” está corretamente flexionado no
plural “são”.
Assim, a sentença correta seria:
“Os vários atrativos de que dispõe a vida nas ilhas não são, segundo o
cronista, exclusividade delas.”
Alternativa incorreta.
Alternativa C
Cabem aos poetas imaginar espaços mágicos nos quais realizemos
nossos desejos, como a Pasárgada de Manuel Bandeira.
Observe que o verbo “caber” foi empregado de maneira
incorreta, pois seu sujeito é a oração “imaginar espaços mágicos”.
Aprendemos que, com sujeito oracional, o verbo deve concordar
sempre na 3ª pessoa do singular.
Assim, a sentença correta seria:
Alternativa D
Muita gente haveriam de levar para uma ilha os mesmos vícios a que
se houvesse rendido nos atropelos da vida urbana.
Observe que o verbo “haver” foi empregado de maneira
incorreta, pois ele faz parte de uma locução verbal (“haveriam de
levar”) cujo sujeito é a expressão “muita gente” (núcleo = “gente”).
Assim, o verbo precisa concordar na 3ª pessoa do singular.
Perceba, ainda, que “muita gente” também funciona como sujeito da
forma verbal “houvesse rendido”, na qual o uso do verbo “haver” foi
feito de forma correta.
Dessa maneira, a sentença correta seria:
“Muita gente haveria de levar para uma ilha os mesmos vícios a que
se houvesse rendido nos atropelos da vida urbana.”
Alternativa incorreta.
Alternativa E
A poucas pessoas conviria trocar a rotina dos shoppings pela
serenidade absoluta de uma pequena ilha.
Observe que o verbo “convir” foi empregado de maneira
correta, pois seu sujeito é a oração “trocar a rotina dos shoppings
pela serenidade absoluta de uma pequena ilha”. Aprendemos que,
com sujeito oracional, o verbo deve concordar sempre na 3ª pessoa
do singular.
Cuidado para não fazer confusão e identificar a expressão “a poucas
pessoas” como sujeito do verbo “convir”. Note que essa expressão
nunca poderia ser sujeito porque está regida pela preposição “a”.
Alternativa correta.
Gabarito: E
Comentários
Temos, aqui, uma questão que aborda o assunto concordância
nominal.
Vamos ver o trecho do texto no qual se insere a palavra “nacionais”?
Para a maior parte dos governos, grupos ou indivíduos que não conseguem
administrar a diferença e aceitá-la como constitutiva da nacionalidade, ela
tem de estar contida no espaço privado, em guetos, com maior ou menor
repressão, porque é considerada um risco à identidade e à unidade
nacionais.
Observamos que o adjetivo “nacionais” está colocado de forma
posposta aos dois substantivos “identidade” e “unidade”.
Percebemos, também, que o adjetivo em análise se refere aos dois
substantivos mencionados.
Aprendemos, na parte teórica, que se o adjetivo estiver posposto,
concordará com o substantivo mais próximo (concordância atrativa)
ou com todos os substantivos no plural (concordância gramatical). Na
segunda opção, caso os gêneros dos substantivos sejam diferentes,
concordaremos no “masculino plural”.
Dessa maneira, verificamos que o item está correto.
Gabarito: CERTO
Comentários
Esta questão aborda o assunto concordância verbal e, como já
vimos em outros exercícios, é um tipo de questão muito
comum nas provas da FCC. O enunciado pede que o aluno examine
as alternativas e marque aquela que não apresenta erro no que se
refere à concordância verbal. Dessa maneira, devemos analisar as
alternativas e identificar seus eventuais erros.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa A
A utilidade dos dicionários, mormente quando se trata de palavras
polissêmicas, manifestam-se nas argumentações ideológicas.
Observe que o verbo “manifestar” foi empregado de maneira
incorreta, pois seu sujeito tem como núcleo o substantivo
“utilidade”. Portanto, o verbo deve concordar na 3ª pessoa do
singular.
Desse modo, a forma correta seria:
“A utilidade dos dicionários, mormente quando se trata de palavras
polissêmicas, manifesta-se nas argumentações ideológicas.”
Alternativa incorreta.
Alternativa C
Não convém aos injustiçados reclamar por igualdade de tratamento
quando esta pode levá-los a permanecer na situação de desigualdade.
Observe que o verbo “convir” foi empregado de maneira
correta, pois seu sujeito é a oração “reclamar por igualdade de
tratamento”. Aprendemos que, com sujeito oracional, o verbo deve
concordar sempre na 3ª pessoa do singular.
Alternativa correta.
Alternativa D
Como discernimento e preconceito são duas acepções de
discriminação, hão que se esclarecer o sentido pretendido.
Observe que o verbo “haver” foi empregado de maneira
incorreta, pois ele faz parte de uma locução verbal (“hão que se
esclarecer”) cujo sujeito é a expressão “o sentido pretendido” (núcleo
= “sentido”). Assim, o verbo precisa concordar na 3ª pessoa do
singular.
Perceba, ainda, que “o sentido pretendido” funciona como sujeito
passivo de uma oração estruturada na voz passiva sintética.
Dessa maneira, a sentença correta seria:
“Como discernimento e preconceito são duas acepções de
discriminação, há que se esclarecer o sentido pretendido.”
Alternativa incorreta.
Comentários
Temos, aqui, uma questão que aborda o assunto concordância
nominal e verbal.
Vamos ver as opções?
Comentários
Temos, novamente, uma questão que aborda o assunto
concordância verbal. Esta questão, conforme já vimos nesta
aula, é um tipo muito comum nas provas da FCC. O enunciado
pede que o aluno examine as alternativas e marque aquela que não
apresenta erro no que se refere à concordância verbal. Dessa
maneira, devemos analisar as alternativas e identificar seus eventuais
erros.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa B
Muito terão a ganhar, sejam quais forem as convicções de uma época,
quem se disponha a refletir sobre as ideias de Montesquieu.
Observe que o verbo “ter” foi empregado de maneira incorreta,
pois seu sujeito é a oração “quem se disponha”. Aprendemos que,
com sujeito oracional, o verbo deve concordar sempre na 3ª pessoa
do singular.
Assim, a sentença correta seria:
“Muito terá a ganhar, sejam quais forem as convicções de uma época,
quem se disponha a refletir sobre as ideias de Montesquieu.”
Alternativa incorreta.
Alternativa C
À exceção dos que professam ardentemente uma fé, leitores de
Montesquieu haverão sempre, para endossar com ânimo suas teses.
Observe que o verbo “haver” foi empregado de forma a expressar
sentido de “existir” e, assim, é considerado um verbo impessoal
(concorda na 3ª pessoa do singular).
Assim, a sentença correta seria:
“À exceção dos que professam ardentemente uma fé, leitores de
Montesquieu haverá sempre, para endossar com ânimo suas teses.”
Alternativa incorreta.
Alternativa E
No século XVIII não se ateve aos princípios morais religiosos quem,
como Montesquieu, os preterisse para priorizar os princípios da
política.
Observe que o verbo “ater” foi empregado de maneira correta,
pois seu sujeito é a oração “quem os preterisse”. Aprendemos que,
com sujeito oracional, o verbo deve concordar sempre na 3ª pessoa
do singular.
Alternativa correta.
Gabarito: E
Comentários
Temos, aqui, uma questão que aborda o assunto concordância
verbal sem citar que se trata disso. Desse modo, é importante
que você fique atento a enunciados assim. Veja que a questão solicita
que o aluno julgue o item no que se refere à sua correção gramatical
e à manutenção de seu sentido original.
Vamos ver o trecho do texto no qual se insere a palavra “atendidas”?
A participação das mulheres em todos os níveis do governo democrático —
local, nacional e regional — diversifica a natureza das assembleias
democráticas e permite que o processo de tomada de decisões responda a
necessidades dos cidadãos não atendidas no passado.
Quanto ao aspecto da correção gramatical, precisamos verificar se a
palavra “atendidas” pode ser flexionada no masculino “atendidos”.
Observamos que sim, pois, nesse caso, “atendidos”
concordaria em gênero e número com o substantivo
“cidadãos”.
Mas, quanto ao aspecto de manutenção do sentido original, vemos
que houve prejuízo ao sentido original do texto. Pelo contexto,
percebe-se que o autor quis conectar o termo “atendidas” ao
substantivo “necessidades”.
Apesar de o trecho continuar correto gramaticalmente, a
mudança provoca erro no que se refere à manutenção do
sentido original do texto.
Gabarito: ERRADA
Comentários
Temos, aqui, uma questão que aborda o assunto concordância
nominal.
Vamos, primeiramente, transcrever o trecho do texto:
É possível concluir igualmente que parcela considerável da renda dos
brasileiros é destinada ao consumo, sobretudo de bens materiais, como
eletrodomésticos, equipamentos para o lar, som e TV (2,71%), comparada
com o patamar de 0,05% destinado à aquisição de livros e revistas 22
técnicas. O consumo é também evidenciado ao notar-se que 8,76% da
despesa são destinados à manutenção e à aquisição de veículos
automotores.
Observe que os dois vocábulos apresentados no enunciado
(“destinado” e “destinados”) são exemplos de particípio
(forma nominal do verbo).
Precisamos examinar a concordância desses vocábulos. Assim, vemos
que “destinado” concorda, no singular, com o substantivo “patamar”,
que é o núcleo da expressão “o patamar de 0,05%”. Por sua vez,
“destinados” concorda, no plural, com “8,76%”, que é o núcleo da
expressão “8,76% da despesa”.
Dessa forma, vemos que o item apresentado pela banca CESPE não
está correto.
Gabarito: ERRADA
Comentários
Temos uma questão que aborda o assunto concordância verbal. O
enunciado pede que o aluno examine as opções e identifique quantas
não apresentam erro no que se refere à concordância verbal. Dessa
maneira, devemos analisar as opções e identificar seus eventuais
erros.
Vamos ver as opções?
Opção 1
De acordo com o respectivo estatuto, a proteção à criança e ao
adolescente não constituem obrigação exclusiva da família.
Observe que o verbo “constituir” foi empregado de maneira
incorreta, pois o núcleo do seu sujeito é o substantivo “proteção”.
Assim, o verbo deve concordar na 3ª pessoa do singular.
Desse modo, a forma correta seria:
“De acordo com o respectivo estatuto, a proteção à criança e ao
adolescente não constitui obrigação exclusiva da família.”
Opção incorreta.
Opção 2
Na redação da peça exordial, deve haver indicações precisas quanto à
identificação das partes bem como do representante daquele que
figurará no pólo ativo da eventual ação.
Observe que a forma verbal “deve haver” foi empregada de
maneira correta, pois seu o verbo “haver” está sendo usado no
sentido de “existir”. Assim, “haver” é um verbo impessoal e deve ter
sua concordância feita na 3ª pessoa do singular.
Opção correta.
Comentários
Esta questão trata do assunto concordância verbal e é um tipo de
questão comum nas provas da FCC. O comando solicita que o
aluno analise as alternativas e marque aquela que não apresenta erro
Alternativa A
As incertezas quanto ao meu próprio futuro não (dever) eximir-me de ser
responsável por minhas decisões.
Observe que o verbo “dever” deverá ser flexionado para
concordar com o núcleo do seu sujeito “incertezas”.
Alternativa correta.
Alternativa B
Os desafios que cada um de nós hoje se (obrigar) a enfrentar
fortalecem-nos diante do futuro.
Observe que o verbo “obrigar” deverá se flexionar para concordar
com o seu sujeito “cada um de nós”. A palavra “desafios” é núcleo do
sujeito referente ao verbo “fortalecer”.
Alternativa incorreta.
Alternativa C
Há trabalhos que a gente (executar) sem imaginar o sentido que
ganharão no futuro.
Observe que o verbo “executar” deverá se flexionar para
concordar com o seu sujeito “gente”.
Alternativa incorreta.
Alternativa D
Os minutos de que se (necessitar) viver plenamente devem trazer
consigo uma expectativa de futuro.
Observe que o termo “minutos” é o sujeito da forma verbal
“devem trazer”.
Alternativa incorreta.
Alternativa E
As privações que me (competir) enfrentar não devem desestimular
meus empreendimentos.
Comentários
Temos, aqui, uma questão que aborda o assunto concordância sem
citar que se trata disso. Desse modo, é importante que você fique
atento a enunciados assim. Veja que a questão solicita que o aluno
julgue a assertiva no que se refere à sua correção gramatical.
Vamos ver a assertiva?
O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é
“satisfatório”, tendo sido preservado a vontade do eleitor.
Comentários
Esta questão trata do assunto pontuação e é um tipo de questão
comum nas provas da FCC. O comando solicita que o aluno analise
as alternativas e marque aquela que não apresenta erro no que diz
respeito à pontuação. Nesta questão, é essencial que você examine,
de forma bastante cuidadosa, cada alternativa, para achar os
eventuais erros. Para facilitar e ganhar tempo, sugiro que inicie a
resolução com a marcação dos erros mais evidentes e fáceis de serem
percebidos.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa A
No século das Luzes Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar, por
um método original composto por dois aspectos inter-relacionados: que
serviam a seu propósito condenável para muitos, de ver como excludentes o
finalismo religioso e o fenômeno político.
Alternativa B
No século das Luzes, Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar por
um método, original, composto por dois aspectos inter-relacionados, que
serviam a seu propósito condenável, para muitos, de ver como excludentes,
o finalismo religioso e o fenômeno político.
Observe que está errada a vírgula empregada após “condenável”, pois
ela separa o adjetivo de seu complemento nominal “para muitos”.
Também está errada a vírgula colocada após a palavra “excludentes”,
uma vez que ela isola o objeto direto “o finalismo religioso e o
fenômeno político”.
Alternativa incorreta.
Alternativa C
No século das Luzes, Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar por
um método original, composto por dois aspectos inter-relacionados que
serviam a seu propósito, condenável para muitos, de ver como excludentes
o finalismo religioso e o fenômeno político.
Não foi observado qualquer erro relativo à pontuação.
Alternativa correta.
Alternativa E
No século das Luzes, Montesquieu, em sua obra maior, deixou-se guiar, por
um método original, composto por dois aspectos inter-relacionados, que
serviam a seu propósito, condenável, para muitos de ver como excludentes
o finalismo religioso, e o fenômeno político.
Perceba que está errada a vírgula usada após o verbo “guiar”, pois ela
separa o verbo do agente da passiva “por um método original”.
Observe que está errada a vírgula empregada após “condenável”, pois
ela separa o adjetivo de seu complemento nominal “para muitos”.
Ainda aponta-se o emprego incorreto de vírgula após o adjetivo
“religioso”, pois ela separa os dois núcleos do objeto direto
(“finalismo” e “fenômeno”) conectados entre si pela conjunção aditiva
“e”.
Alternativa incorreta.
Gabarito: C
Comentários
Esta questão trata do assunto pontuação e é um tipo de questão
comum nas provas da FCC. O comando solicita que o aluno analise
as alternativas e marque aquela que não apresenta erro no que diz
respeito à pontuação. Nesta questão, é essencial que você examine,
de forma bastante cuidadosa, cada alternativa, para achar os
eventuais erros. Para facilitar e ganhar tempo, sugiro que inicie a
resolução por meio da marcação dos erros mais evidentes e fáceis de
serem percebidos.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa A
Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo tentar justificar, suas
ações pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas,
igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
Observe que deveria ter sido empregada uma vírgula após o termo
“cinismo”, pois da forma como está escrito o período (com vírgula
após “jovens”), o sujeito oracional “tentar justificar” está separado do
verbo “caber”.
Também está incorreta a vírgula após “justificar”, uma vez que separa
o verbo de seu complemento “suas ações”.
Alternativa C
Não cabe aos jovens, ao menos, os livres de cinismo, tentar justificar suas
ações, pela pressão do mercado de trabalho, pois, os velhos jornalistas,
igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
Está errado o emprego da vírgula após a conjunção “pois”, uma vez
que ela separou a conjunção da oração por ela iniciada.
Também errado está o uso da vírgula após a palavra “menos”, pois a
expressão intercalada entre “jovens” e “tentar” é a seguinte: “ao
menos os livres de cinismo”.
Alternativa incorreta.
Alternativa D
Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo, tentar justificar suas
ações pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas,
igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
Não há qualquer erro de pontuação no trecho acima.
Alternativa correta.
Alternativa E
Não cabe aos jovens, ao menos, os livres de cinismo, tentar justificar suas
ações, pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas,
igualmente pressionados não costumavam abdicar, dos princípios éticos.
Está errado o uso de vírgula após a palavra “menos”, pois a expressão
intercalada entre “jovens” e “tentar” é a seguinte: “ao menos os livres
de cinismo”. Observe, também, que a vírgula colocada após a palavra
“jornalistas” separou o sujeito “os velhos jornalistas” da locução
verbal “costumavam abdicar”.
Ainda está incorreta a vírgula empregada após “abdicar”, pois ela
separa o verbo do complemento “dos princípios éticos”.
d) Separar um vocativo.
Comentários
Esta questão trata do emprego de vírgula. O comando solicita que o
aluno analise um trecho e marque a alternativa que apresenta a
correta justificativa para a utilização da vírgula.
Vamos, então, analisar o trecho transcrito a seguir:
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo.
Percebemos que a expressão “leitor amigo” representa um
vocativo. Você se lembra de que o vocativo deve ser isolado por
meio de vírgula? Dessa forma, a resposta da questão é a alternativa
D.
Gabarito: D
“Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas,
sim, com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão
mais eficiente, com o aproveitamento racional dos recursos, a
capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos, por avanços na informatização do processo, de acordo
com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06, pela reforma
processual e por tantas outras medidas.”
a) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas
sim, com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão
mais eficiente: com o aproveitamento racional dos recursos; a
capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos; por avanços na informatização do processo, de acordo
com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma
processual e por tantas outras medidas.
b) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas
sim com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão
mais eficiente: com o aproveitamento racional dos recursos; a
capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos; por avanços na informatização do processo, de acordo
com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma
processual; e por tantas outras medidas.
c) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas
sim com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão
mais eficiente – com o aproveitamento racional dos recursos, a
capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos –; por avanços na informatização do processo, de
acordo com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela
reforma processual; e por tantas outras medidas.
d) Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas,
sim com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão
mais eficiente – com o aproveitamento racional dos recursos, a
capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos; por avanços na informatização do processo, de acordo
com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma
processual; e por tantas outras medidas.
e) Esta deve ser buscada, não apenas com uma ou duas ações mas,
sim, com múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão
mais eficiente; com o aproveitamento racional dos recursos; a
capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos; por avanços na informatização do processo, de acordo
com os procedimentos previstos na Lei 11.419/06; pela reforma
processual e por tantas outras medidas.
Alternativa A
Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas sim, com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente:
com o aproveitamento racional dos recursos; a capacitação de magistrados
e servidores e a racionalização de procedimentos; por avanços na
informatização do processo, de acordo com os procedimentos previstos na
Lei 11.419/06; pela reforma processual e por tantas outras medidas.
Observe que deveria ter sido empregada uma vírgula após o termo
“mas” para isolar o advérbio “sim” de forma a conferir ênfase. Outra
opção para corrigir o erro seria retirar a vírgula colocada após a
palavra “sim”. O advérbio “sim”, apesar de estar deslocado, tem curta
extensão.
Note, ainda, que está incorreta a colocação do sinal de dois-pontos
após “eficiente”. Deveria ter sido empregada aí uma vírgula para
isolar a oração substantiva adjetiva explicativa “que passam pela
busca de uma gestão mais eficiente”.
O emprego de ponto e vírgula após “recursos” está correto, pois
indica uma enumeração. Também estaria correta a sua substituição
por uma vírgula. Por sua vez, o ponto e vírgula após “procedimentos”
está errado, uma vez que a expressão “por avanços na informatização
do processo” não faz parte da enumeração.
Por último, perceba o incorreto uso de ponto e vírgula após “Lei
11.419/06”. Deveria ter sido colocada uma vírgula, em seu lugar, de
forma a fazer par com a outra vírgula existente antes de “de acordo”,
para isolar a expressão “de acordo com os procedimentos previstos na
Lei 11.419/06” da devida maneira.
Pontuação incorreta.
Alternativa C
Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas sim com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente –
com o aproveitamento racional dos recursos, a capacitação de magistrados e
servidores e a racionalização de procedimentos –; por avanços na
informatização do processo, de acordo com os procedimentos previstos na
Lei 11.419/06; pela reforma processual; e por tantas outras medidas.
Como aprendemos, é obrigatório o emprego da vírgula antes da
conjunção “mas”. Perceba que se optou pela não colocação (correta e
facultativa) de vírgulas para isolar o advérbio “sim”. Certo também o
uso de vírgula após “iniciativas” para isolar a oração subordinada
adjetiva explicativa. Perceba o correto emprego do par de travessões
para isolar a intercalação.
Observe o correto uso de ponto e vírgula para isolar o segundo termo
da enumeração que se inicia em “com múltiplas iniciativas”. Também
correta a pontuação que indica a ressalva (“de acordo com os
procedimentos previstos na Lei 11.419/06”) realizada pela “lei” que
Alternativa D
Esta deve ser buscada não apenas com uma ou duas ações, mas, sim com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente –
com o aproveitamento racional dos recursos, a capacitação de magistrados e
servidores e a racionalização de procedimentos; por avanços na
informatização do processo, de acordo com os procedimentos previstos na
Lei 11.419/06; pela reforma processual; e por tantas outras medidas.
Alternativa E
Esta deve ser buscada, não apenas com uma ou duas ações mas, sim, com
múltiplas iniciativas, que passam pela busca de uma gestão mais eficiente;
com o aproveitamento racional dos recursos; a capacitação de magistrados
e servidores e a racionalização de procedimentos; por avanços na
informatização do processo, de acordo com os procedimentos previstos na
Lei 11.419/06; pela reforma processual e por tantas outras medidas.
A vírgula empregada após a palavra “buscada” está errada, pois, para
seu correto emprego, seria necessária outra vírgula após o
substantivo “ações”. Também falta uma vírgula antes da conjunção
“mas”.
Os pontos e vírgulas colocados antes de “com o aproveitamento” e “a
capacitação” estão errados, pois não representam termos de uma
enumeração. O trecho ”com o aproveitamento racional dos recursos;
a capacitação de magistrados e servidores e a racionalização de
procedimentos” necessita de sinais de pontuação que marquem sua
intercalação.
Está correto o emprego da vírgula após o substantivo “processo”,
assim como do ponto e vírgula depois de “Lei 11.419/06”.
Por fim, o não uso de ponto e vírgula após “processual” está correto.
Pontuação incorreta.
Gabarito: C
Comentários
Esta questão aborda o assunto pontuação. O enunciado pede que o
aluno examine as alternativas e marque aquela que apresenta erro no
que diz respeito aos comentários referentes ao emprego dos sinais de
pontuação usados no texto.
Vamos ver as alternativas?
Alternativa B
O sinal de dois-pontos em negrito no texto indica que a informação
subsequente é uma explicação do sentido do termo “inimaginável”.
Perceba que a informação constante do trecho “o esvaziamento das
prateleiras no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ)” denota
uma explicação a respeito do que antes fora indicado pelo vocábulo
“inimaginável”. De acordo com o que aprendemos na parte teórica, o
uso do sinal de dois-pontos, nesta alternativa, está corretamente
justificado.
Justificativa correta.
Alternativa C
A expressão “criado também pela reforma” (sublinhada no texto) está
isolada por vírgulas por se tratar de oração subordinada adjetiva explicativa
reduzida de particípio.
Veja que a oração “criado também pela reforma” é uma oração
reduzida de particípio. Além disso, ela traz uma explicação (valor
adjetivo) sobre o termo “Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, ou seja,
é uma oração subordinada adjetiva explicativa. Aprendemos que, para
indicar orações assim, necessitamos de vírgula.
Justificativa correta.
Alternativa E
A expressão “de fato” (sublinhada no texto) vem isolada por vírgulas pelo
mesmo motivo que a expressão “Por exemplo” (sublinhada no texto) vem
seguida de vírgula.
Observe que as vírgulas colocadas (em ambas as passagens)
justificam-se por isolar expressões que denotam correção, explicação,
concessão, ratificação, conclusão, etc.
Justificativa correta.
Gabarito: D
Professora Ludimila