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BÔNUS
E XC L U S I VO
1ºEdição
Site: https://www.portuguescomsidoka.com.br
Instragram: https://www.instagram.com/professorsidneymartins/
Linguagem e Comunicação 18
Exercícios 18
Gabarito 19
2 | Variação Linguística 21
Variedades Geográficas 21
Variedades Socioculturais 21
Exercícios 22
Gabarito 30
3 | Funções da Linguagem 33
Elementos da Comunicação 33
Exercícios 35
Gabarito 40
4 | Letra e Fonema 41
Fonema 41
Letra 42
Tipos de Fonemas 43
Encontros Consonantais 45
Dígrafo 45
Separação Silábica 45
Exercícios 46
5 | Ortofonia e Acentuação 51
Acentuação Gráfica 51
Exercícios 55
Gabarito 58
6 | Escrita e Ortografia 59
Casos Gerais 61
Casos Particulares 62
Exercícios 73
Gabarito 77
8 | Classes Gramaticais 79
Os Pronomes 83
Pronomes Demonstrativos 88
Pronomes Possessivos 94
O Verbo 94
Os Tempos Verbais 97
Exercícios 108
Gabarito 119
Sintaxe 121
Sujeito 121
Predicado 124
Predicativo 125
Aposto 130
Vocativo 131
Exercícios 131
Gabarito 137
Exercícios 158
Gabarito 163
11 | Pontuação 165
Exercícios 169
Gabarito 175
Exercícios 182
Gabarito 190
Crase 194
Exercícios 198
Gabarito 209
Ênclise 212
Próclise 212
Mesóclise 214
Exercícios 218
Gabarito 221
Antônimos 224
Parônimos 226
Exercícios 226
Gabarito 230
Exercícios 236
Gabarito 245
Exercícios 255
Gabarito 265
Narração 269
Descrição 269
Dissertação 270
Dissertação-Exposição 270
Dissertação-Argumentação 270
Predição 271
Exercícios 276
Gabarito 280
Simulado 01 281
Simulado 02 289
Simulado 04 309
|01
Conceitos de Língua e Linguagem
Numa comunicação, as pessoas fazem uso de palavras,
gestos, expressões corporais e faciais, etc. Tudo isso é
linguagem.
17
Linguagem e Comunicação
Exercícios
Nós todos usamos a linguagem, a maior parte do
tempo, para pedir ou transmitir informações. Esse uso,
mesmo quando é utilitário, não deixa de ser legítimo.
Precisamos nos comunicar. Sinto uma necessidade dupla:
quero que o outro (o interlocutor) me entenda e quero
também entendê-lo.
18
Gabarito
01) Leandro Konder afirma que a primeira “função” da
linguagem é a utilitária: utilizamos a linguagem, a maior
19
20
|02
Variação Linguística
A língua, por ser uma criação social, possui vários
falantes com características distintas, variando à proporção
que se transformam as culturas.
Variedades Geográficas
falares regionais ou dialetos
linguagem urbana x linguagem rural
Variedades Socioculturais
variedades devidas ao falante
variedades devidas á situação
21
Exercícios
01. “Você pode dar um rolê de bike, lapidar o estilo a bordo de um
skate, curtir o sol tropical, levar sua gata para surfar.”
03. “O que dói nem é a frase (Quem paga seu salário sou
eu), mas a postura arrogante. Você fala e o aluno nem
22
04.
Eu te amo
(...)
(...)
06.
25
Fernando Sabino.
07. Texto
A Ema
26
10.
Máquina-de-escrever
B D G Z, Remintom.
Eco mecânico.
(....)
28
(A) ao vocabulário
(B) à derivação
(C) à pronúncia
(D) ao gênero
(E) à sintaxe
Gabarito
1) (B) variação formal, ao contrário da variação coloquial
dos demais.
4) E
5) E
6) E
7) B
13) A
14) C
31
32
|03
Funções da Linguagem
A palavra linguagem é aqui empregada como o
conjunto de características comuns às diversas línguas.
Tomaremos, aqui, para estudar suas funções, a análise
tradicional estabelecida por Jakobson, que se fundamenta
no esquema da comunicação, explicitado no esquema a
seguir:
CÓDIGO
│
EMISSOR → MENSAGEM → RECEPTOR
│
CANAL
CONTEXTO (referente)
Elementos da Comunicação
Emissor - emite, codifica a mensagem
Receptor - recebe, decodifica a mensagem
Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor
33
Exercícios
01. Leia com atenção o seguinte texto e, a seguir, marque a
alternativa que melhor identifica as funções da linguagem
que nele ocorrem.
35
Navegar os menus
(A) referencial
(B) poética
(C) fática
(D) metalinguística
(E) conativa
03.
Vexames
Muita gente não sabe usar um celular. Veja o que você não
deve fazer com ele.
36
(A) fática
(B) referencial
(C) metalinguística
(D) conativa
(E) emotiva
“Hipótese é uma coisa que não é, mas a gente diz que é para
ver como seria se fosse”.
(Millôr Fernandes)
37
(A) poética
(B) referencial
(C) metalinguística
(D) conativa
(E) fática
(A) referencial
(B) fática
(C) conativa
(D) metalinguística
(E) emotiva
E, no entanto, acredite,
(A) conativa
(B) referencial
(C) emotiva
(D) fática
(E) metalingüística
Gabarito
1) E
2) E
3) C
7) A
40
|04
4 | Letra e Fonema
Fonética e Fonologia são termos que não devem ser
confundidos. Embora a NGB (Nomenclatura Gramatical
Brasileira) chame de Fonética toda a parte da gramática que
diz respeito aos sons, fonética e Fonologia são estudos
distintos.
Fonema
Vamos ler o poema abaixo, em que o escritor Augusto
de Campos narra, de forma pouco comum, uma pequena
história:
41
Letra
O Fonema é uma unidade sonora da língua. A letra, por
sua vez, é uma tentativa de representação gráfica do
fonema. Dessa maneira, pode-se dizer que o fonema diz
respeito à língua oral, ao passo que a letra diz respeito à
língua escrita.
42
Tipos de Fonemas
Vogais - são a base da sílaba na língua portuguesa (não
existe sílaba sem vogal).
43
Exemplo:
44
Encontros Consonantais
1. Descontínuos ou separáveis – Cada consoante numa
sílaba.
Dígrafo
É o encontro de duas letras representadas por um único
som.
Separação Silábica
Não se separam:
45
a) Ditongos e tritongos;
b) Os dígrafos lh – nh – ch – gu – qu – am – na – em –
em – im – in – om – on – um – um;
Separam-se:
Exercícios
01. Ambivalência possui:
46
(A) um dígrafo
(B) um ditongo
(E) um hiato.
(E) n.d.a
47
(A) Poço.
(B) Bolso.
(C) Socorro.
(D) Imposto.
(E) Esforço.
48
Gabarito
1) D 6) A
2) D 7) B
3) A 8) A
4) D 9) E
5) C
49
50
|05
Ortofonia e Acentuação
Acentuação Gráfica
Quanto à acentuação tônica (sílaba mais forte), as
palavras recebem as seguintes classificações:
51
Platéia Plateia
Jibóia Jiboia
Bóia Boia
Heróico Heroico
53
54
(verbo “parar”)
Pêlo (do corpo) X Pelo (por Pelo
+ o)
Pólo (Ex: Pólo Sul) X Polo Polo
(preposição arcaica)
Pêra (fruta) X Pera Pera
(preposição arcaica)
Côa/Côas (verbo “coar”) X Coa (e Coas)
Coa
(com + a)
Exercícios
01. A palavra que deve ser acentuada pela mesma razão de
pássaro é:
(A) cafe
(B) benção
(C) automovel
(D) raízes
55
(E) lâmpada
56
(A) saúde
(B) grêmios
(C) aliás
(D) heróis
(E) táxi
(A) é – céu
(A) oráculo
(B) morrerás
(C) ambíguas
(D) intérpretes
57
(E) português
Gabarito
1) E 5) A
2) B 6) D
3) D 7) C
4) C
58
|06
Escrita e Ortografia
Novas Normas Ortográficas
Uso do Hífen com Compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não
apresentam elementos de ligação.
59
60
Casos Gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
61
Casos Particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante
de palavra iniciada por r.
62
63
64
|07
Estrutura e Formação de Palavras
“O sociólogo Herbert de Sousa afirmou que ‘não basta
estancar’ o quadro de miséria do país, mas é preciso revertê-lo. ‘É
preciso reverter isso, senão aqui será um país invivível’, afirmou,
inventando uma palavra nova para descrever a situação.”
Folha de S. Paulo
65
Tipos de morfema:
Exemplo:
66
Derivação
Processos de
Formação de Composição
Palavras
Outros
67
Exemplos:
68
Exemplos:
69
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
70
Exemplo:
Exemplo
Exemplos:
71
3. Outros Processos
Exemplos:
Exemplos:
72
Exemplos:
Exemplos:
Exercícios
01. Com relação aos processos de formação de palavras,
analise as afirmativas a seguir:
73
Assinale:
(A) hibridismo
(B) aglutinação
(C) justaposição
(D) parassíntese
(A) zunzum
(B) reco-reco
(C) toque-toque
(D) tlim-tlim
(E) vivido
(A) invejozo
(B) invejeiro
(C) invejado
(D) invejoso
(E) invejador
75
76
Gabarito
1) C 6) A
2) B 7) D
3) B 8) B
4) E 9) D
5) D 10) C
77
78
|08
Classes Gramaticais
As palavras do português podem ser enquadradas em
dez classes gramaticais (ou classes de palavras). São elas:
1. Substantivo 6. Artigo
2. Adjetivo 7. Numeral
3. Verbo 8. Conjunção
4. Advérbio 9. Preposição
5. Pronome 10. Interjeição
79
80
81
Exemplos:
Exemplos:
1. Zé estudou demais.
2. Zé fez um plano de estudos árduo demais.
3. Zé estudou arduamente demais.
a) demais advérbios
Exemplos:
82
preposição + substantivo
Veja:
Os Pronomes
Existem seis grandes grupos de pronomes:
Pronomes pessoais
Pronomes demonstrativos
Pronomes possessivos
Pronomes relativos
Pronomes indefinidos
Pronomes interrogativos
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são aqueles que se referem
diretamente às pessoas do discurso.
83
Em resumo
São três as pessoas do discurso:
1ª pessoa: aquele(a) que fala/escreve (falante
ou autor)
2ª pessoa: aquele(a) que ouve/lê (ouvinte ou
leitor)
3ª pessoa: aquele(a) ou aquilo de que se
fala/escreve (assunto)
84
85
Veja:
87
Exemplo:
Pronome Emprego
Vossa Alteza Príncipes, princesas, duques
Vossa Eminência Cardeais
Vossa Majestade Reis, imperadores
Vossa Meritíssima Juízes de direito
Pronomes Demonstrativos
Os pronomes demonstrativos também fazem referência
às pessoas do discurso. Sua função é, basicamente, a de
88
1. Localização no espaço
89
2. Localização no tempo
90
3. Localização no texto
Veja:
91
(Revista Superinteressante)
Veja:
92
favor.
93
Pronomes Possessivos
Assim como os pronomes pessoais e os demonstrativos,
também os pronomes possessivos fazem referência às
pessoas do discurso. Do ponto de vista semântico, eles
acrescentam ideia de posse.
O Verbo
O verbo é a única classe gramatical que pode sofrer
flexão de tempo, modo e pessoa.
Por exemplo:
Eu sou feliz.
Eu fui feliz.
Eu serei feliz.
94
Observe:
Eu sou feliz.
Talvez eu seja feliz.
96
Os Tempos Verbais
Perfeito
Pretérito Imperfeito
Mais-que-
Modo perfeito
Indicativo Presente
Do Presente
Futuro
Do Pretérito
Presente
Modo Subjuntivo Imperfeito
Futuro
a) Modo Indicativo
97
- Diego chuta a
bola... gol!
Pretérito Fato pontual no Ontem eu joguei
perfeito passado futebol.
-Fato que se repete - Eu sempre jogava
ou se prolonga no futebol.
Pretérito passado - Se eu pudesse, eu
imperfeito -Em registro comprava isso.
informal, é usado no
lugar do futuro do
pretérito
-Fato passado - O pai chegou ao
Pretérito anterior a outro fato local onde o
mais-que- também acidente acontecera.
perfeito passado. - Quisera eu poder
-Desejo viajar com vocês!
-Fato futuro em -Eu vencerei.
relação ao momento -Será ele a pessoa
da fala. certa?
Futuro do -Dúvida, -Não cobiçarás a
presente questionamento. mulher do próximo.
-No lugar do
imperativo.
-Fato futuro em -Ela acreditou que
relação a um fato chegaria a tempo.
passado -Se eu ganhasse na
-Fato dependente de loteria, viajaria.
uma condição -Segundo alguns, o
Futuro do -Incerteza; ausência aquecimento global
pretérito de comprometimento resultaria de causas
com a informação ou naturais.
opinião expressas. -Seria ele a pessoa
-Dúvida, certa?
questionamento. -Você me
-Polidez emprestaria sua
98
caneta?
b) Modo Subjuntivo
Veja:
Mesa de madeira
Gosto de sorvete
99
Em resumo:
Preposições relacionais → esvaziadas de
significado, servem apenas para ligar dois
termos.
Preposições nocionais → veiculam
significado, exprimem uma relação
semântica.
100
Preposição DE
Uso nocional
Mesa de madeira. (matéria)
Escreveu de lápis.
Uso relacional (instrumento)
Gosto de sorvete. Gravata do chefe. (posse)
Vim de São Paulo. (origem /
afastamento)
Morreu de susto. (causa)
Falou de futebol. (assunto)
Preposição COM
Uso nocional
Um copo com água.
(conteúdo)
Uso relacional Sairei com a minha irmã.
Conto com a sua (companhia)
compreensão. Abriu a porta com a chave.
(instrumento)
Com a inflação, o poder de
compra do trabalhador
despenca. (causa)
Preposição POR
Uso relacional Uso nocional
Interesso-me por A medalha foi conquistada
novidades. por todos. (agente)
101
Preposição A
Uso nocional
Uso relacional Não fui a Pequim.
Obedeci a meu pai. (aproximação, destino)
Emprestarei o livro a você.
(beneficiário)
1. Contraste, oposição
102
2. Conclusão
3. Adição
4. Alternância
Alternância e condição
Em alguns casos, o sentido de condição pode
se somar à ideia básica de alternância: Ou você
me ajuda com esse plano, ou eu conto tudo o
que sei sobre você.
103
5. Explicação
6. Causa
Causa ou explicação?
A causa é um fato que gera ou produz outro; já
a explicação é uma justificativa dada por
alguém a fim de legitimar um comentário
anterior. Nem sempre é possível distinguir
esses dois valores, mas algumas situações são
bem claras.
Por exemplo: quando o verbo da primeira
oração está no imperativo, temos sempre uma
explicação. Isso acontece porque, nesses casos,
o imperativo será seguido de uma justificativa
que procura legitimar a ordem, pedido ou
conselho expressos anteriormente.
Exemplo: Venha agora, que preciso lhe contar
algo urgente.
104
7. Consequência
8. Condição
9. Concessão
105
106
10. Finalidade
11. Comparação
12. Conformidade
107
13. Proporção
14. Tempo
Exercícios
01. O título "Silêncio, por favor" é estruturado
predominantemente por meio de
(C) verbos.
(D) nomes.
108
04. ...... seja promovida, ela dará uma festa, ...... ninguém
ponha em dúvida seu sincero e imediato reconhecimento.
A frase ganha sentido lógico e completo preenchendo-se as
lacunas, respectivamente, com as expressões:
05.
( ) Certo ( ) Errado
A era do sustentável
110
(Peter Milko)
111
112
113
114
(A) Um.
(B) Nenhum.
(C) Quatro.
(D) Três.
(E) Dois.
115
(B) no entanto.
17.
dormisse no hiato
116
dormirei contigo.
117
118
(A) Apenas I.
(E) I, II e III.
Gabarito
1) D 8) C
2) D 9) B
3) A 10) B
4) C 11) A
5) Errado 12) B
6) E 13) B
7) A 14) E
119
15) B 18) C
16) E 19) B
17) A 20) C
120
|09
Período Simples
Sintaxe
A análise dos termos da oração estabelece-se numa
nítida hierarquia entre os termos, classificados como:
essenciais, integrantes e acessórios.
Termos Essenciais
Sujeito
Predicado
Predicativo (do sujeito ou do objeto)
Termos Integrantes
Termos Acessórios
Adjunto Adnominal
Adjunto Adverbial
Aposto
121
Sujeito
É o termo a que o verbo faz referência e com o qual
concordará. Tem como núcleos o substantivo (ou palavra
substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se
separa do predicado por vírgula ou vem precedido de
preposição. Apresenta-se na ordem direta (antes do verbo)
ou indireta (após o verbo).
Exemplo:
Exemplo:
123
Exemplo:
Predicado
É a parte da oração que contém a informação, a
declaração a respeito do sujeito. Basicamente, pode-se
informar a respeito do sujeito uma ideia de ação, praticada
ou sofrida, ou uma ideia de estado.
124
Predicativo
É o termo da oração que indica uma característica que
se atribui ao sujeito ou ao objeto.
125
Complementos Verbais
Objeto Direto (substantivo ou pronome substantivo)
Exemplo:
Recebi o prêmio.
Recebi o quê? o prêmio.
O.D.
126
Principais casos:
127
Complemento Nominal
Termo que integra ou limita o sentido de um advérbio,
adjetivo ou substantivo abstrato; aparece sempre
preposicionado.
Exemplo:
Agente da Passiva
Termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo
verbo, a qual é sofrida pelo sujeito.
Exemplo:
128
Exemplo:
Cabral descobriu o Brasil. (VA)
O Brasil foi descoberto por Cabral. (VPA)
Adjunto Adverbial
É o termo da oração que se relaciona ao verbo, ao
advérbio ou ao adjetivo a fim de acrescentar a um desses
elementos uma circunstância qualquer. Os advérbios e as
locuções adverbiais desempenham a função de adjunto
adverbial
129
Adjunto Adnominal
Termo de valor adjetivo que serve para especificar ou
delimitar o significado do substantivo, podendo ser
expresso por:
Aposto
É o termo usado para explicar, enumerar, recapitular ou
especificar o seu antecedente. O núcleo do aposto é
representado por um substantivo ou palavra substantiva.
Classifica-se em:
130
Vocativo
É o termo da oração usado para chamar, pelo nome,
apelido ou característica, o ser com quem se fala. O
vocativo também é uma função substantiva. Ele, como
termo independente que é, não faz parte do sujeito nem do
predicado e aparece sempre isolado por pontuação,
geralmente a vírgula.
Exemplo:
Exercícios
01. Analise as frases abaixo e marque a alternativa cujo
sujeito é inexistente:
131
132
(A) sujeito
(C) vocativo
(D) aposto
(E) adjunto
133
(A) constrói-se.
134
(B) construiu-se.
135
Gabarito
1) B 8) A
2) A 9) E
3) D 10) A
4) C 11) A
5) D 12) C
6) C 13) A
7) B 14) C
137
138
|10
Período Composto
Como já sabemos, período é a frase organizada em
orações. Dependendo do número de orações que o
compõem, o período pode ser simples ou composto.
Período Simples
É formado por uma única oração, organizada em torno
de um verbo ou uma locução verbal.
Período Composto
É formado por mais de uma oração. Dependendo de
como as orações se relacionam, pode ser:
139
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Orações Coordenadas
Orações coordenadas são aquelas que, no período, não
exercem função sintática umas em relação às outras. Uma
140
Exemplo:
Exemplo:
141
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
142
Exemplo:
Orações Intercaladas
143
Exemplo:
oração intercalada
Exemplo:
Orações Subordinadas
No período composto, as orações se relacionam de tal
modo que umas podem exercer funções sintáticas em
relação a outras. Toda oração que exerce uma função
sintática em relação à outra denomina-se oração
subordinada. As orações subordinadas, conforme a função
sintática que exerçam, classificam-se em substantivas,
adjetivas ou adverbiais.
144
sujeito
145
Exemplo:
Exemplo:
146
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
147
Exemplo:
adjetivo
- Oração subordinada?
Porque exerce uma função sintática, sendo
determinante de outro termo.
- Adjetiva?
Porque exerce a função de adjunto adnominal, própria
do adjetivo.
Exemplo:
149
Exemplo:
Outros exemplos:
150
Observe:
I. Saímos tarde.
151
advérbio
- Oração subordinada?
Porque exerce uma função sintática sobre outro termo
- Adverbial?
Porque exerce a função de adjunto adverbial, própria do
advérbio
152
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
154
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
155
156
Desenvolvendo:
Portanto:
Desenvolvendo:
Exemplo:
157
Exercícios
01. Assinale a alternativa em que a oração destacada
estabelece com a oração que a antecede ou que a sucede
uma relação de condição.
158
(A) causa.
(B) comparação.
(C) condição.
(D) consequência.
(E) concessão.
159
05. No período
06.
III. É verdade.
(A) pois.
(C) assim.
(D) entretanto.
(E) portanto.
162
Gabarito
1) B 7) D
2) B 8) C
3) D 9) C
4) C 10) D
5) A 11) D
6) D
163
164
|11
Pontuação
Uso da Vírgula
Dentro de uma oração:
Exemplo:
165
Exemplo:
Exemplo:
167
Entre orações:
168
c) Introduzir um exemplo:
Exercícios
A Rússia planeja lançar cinco novos navios de pesquisa
polar como parte de um esforço de US$ 975 milhões para
reafirmar a sua presença na Antártida na próxima década.
Segundo o blog Science Insider, da revista Science, um
documento do governo estabelece uma agenda de
prioridades para o continente gelado até 2020. A principal
delas é a reconstrução de cinco estações de pesquisa na
Antártida, para realizar estudos sobre mudanças climáticas,
recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.
A primeira expedição da extinta União Soviética à
Antártida aconteceu em 1955 e, nas três décadas seguintes,
169
170
(E) I, II e III.
171
172
173
Gabarito
1) A 5) D
2) E 6) D
3) D 7) B
4) C 8) C
175
176
|12
Sintaxe de Concordância
Concordância Nominal
É o estudo das relações sintáticas existentes entre um
núcleo (de natureza substantiva) e seus determinantes.
Exemplo:
Exemplo:
177
3. Mesmo
4. Anexo
5. Bastante
178
Exemplo:
6. Meio
Exemplo:
Exemplo:
179
Concordância Verbal
É o estudo das relações sintáticas existentes entre o
verbo e o seu sujeito.
Exemplo:
2. Sujeito Composto
3. Ser
180
4. Expressões Coletivas
6. Verbos Impessoais
Exemplo:
Exemplo:
8. Quem e Que
Exemplo:
Exemplo:
Exercícios
01. Assinale a opção em que a concordância nominal
contraria a norma culta da língua:
182
183
184
185
186
( ) Certo ( ) Errado
187
188
189
Gabarito
1) D 9) C
2) A 10) C
3) D 11) C
4) C 12) Errado
5) B 13) A
6) C 14) C
7) A 15) A
8) A 16) B
190
|13
Sintaxe de Regência e Crase
Regência Verbal
É a denominação que se dá à relação particular que se
estabelece entre verbos e seus respectivos complementos
(objetos diretos, indiretos, adjuntos adverbiais). Tal relação
pode ser marcada por preposição ou não.
191
192
193
Regência Nominal
1. Acessível a, por/ 2. Acesso a, de, em, para/ 3. Alheio a,
de/ 4. Ânsia de, por/ 5. Ansioso de, para, por/ 6 Assistência
a, em/ 7. Atento a, em/ 8. Confiança de, com, em, para/ 9.
Contrário a, de/ 10. Correspondente a, de/ 11. Desejoso de/
12. Junto a, de/ 13. Nocivo a/ 14. Preferência a, para, de/ 15.
Preferível a/ 16. Próximo a, de/ 17. Satisfeito com, de, em/
18. Último a, de, em
Crase
A palavra crase provém do grego Krasis e significa
“fusão”, “junção”. Em português, ocorre a crase com as
vogais idênticas a + a. Tal fusão é indicada por meio do
acento grave (à). Pode ocorrer a fusão da preposição a com:
artigo feminino (a / as), pronomes (aquele (s)/ aquelas (s)/
aquilo), pronome relativo (a qual/ as quais) ou com os
demonstrativos (a / as = aquela/ aquelas).
194
Regra Geral
Andamos a cavalo.
Íamos a pé.
195
196
Exemplo:
Cheguei a casa. / Cheguei à casa das minhas
primas.
A tripulação da GOL desceu a terra. / A
aeromoça da GOL chegou à terra de seus tios.
197
Exercícios
01. Assinale a frase que apresenta erro de regência verbal:
198
(B)...bebo a tempestade.
(D) é e conquistar.
05.
200
( ) Certo ( ) Errado
(E) ... que este ano sua produção de grãos será 38%
menor do que a de 2009.
201
202
( ) Certo ( ) Errado
204
14. Qual o trecho que pode ser substituído pela forma entre
parênteses, de acordo com o registro culto e formal da
língua?
205
(B) o, lhe, o
(C) lhe, o, o
(D) o, o, o
206
(A) o - que
(C) o - de que
207
22. Peço ... senhora que estude, uma ... uma, as questões
submetidas ... aprovação.
(A) à-a-a
(B) a-a-à
(C) a-à-à
(D) à-a-à
(E) à-à-a
(A) a-a-a
(B) a-à-a
(C) a-a-à
(D) à-à-a
(E) à-a-à
(A) a – àquela - à
(B) a – aquela - a
(C) à - aquela – à
(D) à – àquela -a
(E) à - àquela - à
Gabarito
1) E 2) E
209
3) B 15) B
4) C 16) D
5) C 17) D
6) Errado 18) A
7) B 19) E
8) D 20) D
9) E 21) A
10) D 22) D
11) A 23) C
13) B 25) B
14) C 26) A
210
|14
Colocação Pronominal
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes, me,
te, se, nos, vos), como todos os outros monossílabos átonos,
apoiam-se na tonicidade de alguma palavra próxima.
Assim, esses pronomes podem ocupar três posições na
oração: antes do verbo; no meio do verbo; depois do verbo.
211
Ênclise
A ênclise ocorre normalmente:
Próclise
A próclise ocorre geralmente em orações em que antes
do verbo haja:
b) conjunção subordinativa
212
c) advérbio
d) pronome indefinido
e) pronome relativo
Exemplo:
213
Mesóclise
A mesóclise só pode ocorrer quando o verbo estiver no
futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo.
Casos Facultativos
214
Exemplo:
Exemplo:
Eu te amo. / Eu amo-te.
Sua Excelência se queixou de você. / Sua Excelência
queixou-se de você.
215
Exemplo:
Exemplo:
216
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exercícios
01. Todas as religiões têm rituais, e os fiéis que seguem
esses rituais beneficiam-se não propriamente das práticas
que constituem os rituais, mas da meditação implicada
nesses rituais.
218
220
Gabarito
1) B 5) D
2) C 6) A
3) B 7) E
4) D
221
222
|15
Principais Aspectos Semânticos
Acepções de uma Palavra
Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra
tem de apresentar vários significados.
Exemplo:
223
Campo Semântico
As palavras podem associar-se de várias maneiras.
Quando se relacionam pelo sentido, temos um campo
semântico. Não se trata de sinônimos ou antônimos, mas de
aproximação de sentido num dado contexto.
Exemplo:
Exemplo:
Antônimos
Exemplo:
224
Dividem-se em:
225
Parônimos
Exercícios
01. ... afirma que dados da empresa foram cruciais para os
resultados do trabalho. (último parágrafo)
(A) significativo.
(B) valioso.
(C) essencial.
(D) isolado.
(E) decisivo.
226
227
228
229
Gabarito
1) C
2) D
3) D
4) C
5) E
230
|16
Textualidade, coesão e coerência
Textualidade é um conjunto de características que
fazem com que um texto possa ser considerado um texto, e
não um aglomerado de palavras. A textualidade conta com
dois ingredientes básicos: a coesão e a coerência.
Coesão Textual
Ligação existente entre as ideias, feita por meio de
conectivos apropriados, como conjunção, pronomes e
artigos. O texto não é um emaranhado de palavras e nem
uma colocação mecânica de sentenças – há uma interação
feita por meio de conectivos.
Exemplo:
Coesão Referencial
Quando há remissão a outros itens do discurso
(elemento do texto)
a) Anafórica (antes)
231
Exemplo:
b) Catafórica (depois)
Exemplo:
c) Exofórica (dêixis)
Exemplo:
Coesão Lexical
a) Com hipônimos e hiperônimos.
Exemplo:
232
b) Com metonímia
Exemplo:
c) Com sinônimos
Exemplo:
Coesão Elíptica
Exemplo:
Coerência Textual
A coerência é um dos fundamentos da textualidade. Ela
se refere às ligações de sentido construído no texto, que
podem estar relacionadas a diferentes fatores: lógico-
linguísticos, textuais ou culturais.
233
Fatores de Incoerência
Fatores lógico-linguísticos
234
Fatores Culturais
235
Fatores Textuais
Exercícios
01. As informações mais importantes contidas no texto
estão resumidas, com lógica, clareza e correção, em:
236
237
"Arrumar o homem"
238
239
240
241
242
(A) candidatos.
(B) pergunta.
(C) reação.
(D) falar.
(E) gostaria.
(A) candidatos.
(B) pânico.
243
(C) eles.
(D) reação.
244
(Veja. Adaptado)
Gabarito
1) A 6) C
2) D 7) E
3) D 8) A
4) A 9) D
5) A
245
246
|17
Figuras de linguagem
Introdução
247
Tipos de Figura
As figuras são tradicionalmente classificadas em:
Figuras de Construção
a) Elipse - figura caracterizada pela omissão de um
termo que é facilmente subentendido; quando a omissão
ocorre após esse mesmo termo já ter sido enunciado,
dizemos que há zeugma, que é uma espécie de elipse.
249
I. silepse de número
Figuras de Pensamento
a) Antítese - figura caracterizada pelo emprego de
palavras de sentido oposto:
251
- A voz do silêncio.
Figuras de Palavras
a) Comparação - essa figura consiste em considerar um
conjunto de objetos para procurar suas semelhanças e
diferenças. Uma comparação completa compreende quatro
elementos:
o termo real
o termo figurado
o conector
o ponto de comparação
252
253
254
Exercícios
01.
Óbito do autor
255
na doçura
do jardim.
256
(...)
05.
partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos
parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não
porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas
porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o
sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a
própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma,
tudo varia – o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso,
mais dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as
coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica,
legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.
260
(A) Metáfora.
(B) Metonímia.
(C) Eufemismo.
(D) Hipérbole.
(E) Pleonasmo.
261
12.
(A) Eufemismo
(B) Antítese.
(C) Aliteração
(D) Onomatopeia.
(E) Hipérbole.
262
263
264
Gabarito
1) C
265
5) D
6) B
7) D
8) B
266
11) E
12) A
13) E
14) B
15) B
17) B
267
268
|18
Tipos e Gêneros Textuais
Narração
Modalidade em que um narrador, participante ou não,
conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num
determinado tempo e lugar, envolvendo certos
personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma
relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal
predominante é o passado. Estamos cercados de narrações
desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do
cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto,
fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato,
etc.
Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um
lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de
palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela
sua função caracterizadora. Numa abordagem mais
abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.
Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa
"criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer
uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a
269
Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um
assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do
autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um
saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe,
reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto
expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado
assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula,
resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos
de revistas e jornais, etc.
Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de
ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de
explicar, também persuade o interlocutor, objetivando
convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica
de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo
predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação,
tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e
revistas.
270
Injunção / Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem
objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
empregados no modo imperativo, porém nota-se também o
uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo
indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e
instruções para montagem ou uso de aparelhos e
instrumentos; textos com regras de comportamento; textos
de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas,
cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).
Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor
a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o
tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas,
previsões meteorológicas, previsões escatológicas/
apocalípticas.
271
Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o
tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa
telefônica, chat, etc.
Gêneros Textuais
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se
compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas
estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm
sempre muito parecidas, com características comuns,
procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e
ocorrem em situações específicas. Pode-se dizer que se
tratam das variadas formas de linguagem que circulam em
nossa sociedade, sejam eles formais ou informais. Cada
gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser
identificado e diferenciado dos demais através de suas
características. Exemplos:
272
273
274
Gêneros Literários
Gênero Narrativo
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários
reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático.
Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser
considerado apenas uma variante do gênero literário
275
Gênero Dramático
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro.
Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a
história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada
por atores, que assumem os papéis das personagens nas
cenas.
Gênero Lírico
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala
no poema e que nem sempre corresponde à do autor)
exprime suas emoções, ideias e impressões em face do
mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos
estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva
da linguagem.
Exercícios
01. Preencha os parênteses com os números
correspondentes; em seguida, assinale a alternativa que
indica a correspondência correta.
1. Narrar
2. Argumentar
3. Expor
276
4. Descrever
5. Prescrever
(A) 3, 5, 1, 2, 4
(B) 5, 3, 1, 4, 2
(C) 4, 2, 3, 1, 5
(D) 5, 3, 4, 1, 2
(E) 2, 3, 1, 4, 5
277
Texto I
278
Texto 2
Texto 3
Novas tecnologias
Texto 4
Modo de preparo:
279
Gabarito
1) B
3) A
280
Questões de Simulado
Simulado 01
Ajuste fiscal esbarra na injusta carga tributária
brasileira
282
Gabarito: A
284
(A) Fato-exemplo
(D) Comparação
(E) Contra-argumentação
Gabarito: E
Gabarito: C
286
(A) A despeito de
(B) Em face de
(C) Em prol de
(D) À guisa de
Gabarito: B
287
Gabarito: A
Simulado 02
O jeitinho brasileiro e o homem cordial
289
290
Gabarito: B
292
Assinale:
Gabarito: D
294
Gabarito: C
296
Gabarito: B
298
299
Gabarito: B
grafado com L.
D) Resposta incorreta. A forma verbal
extranhar estaria corretamente grafada se,
em lugar do x, fosse empregada a consoante
s: estanhar. Por sua vez, o vocábulo cobissa
também está errado, devendo ser corrigido
pela forma cobiça.
E) Resposta incorreta. Primeiramente, temos
uma oração subordinada adverbial
antecipada, ou seja, antes da oração
principal. Por essa razão, dever-se-ia ter
empregado a vírgula após o vocábulo
abitualmente: Para percorrer a rota que é
feita abitualmente, as embarcações (...).
Notem que a grafia correta seria
habitualmente (com H). Por fim, o adjetivo
sugeitas deve ser grafado com j: sujeitas.
Simulado 03
POR QUE O BRASILEIRO COMPRA LIVROS, MAS
NÃO LÊ!
301
302
Gabarito: D.
Gabarito: E
Gabarito: A
304
Vamos às opções!
A) Em “a maioria dos brasileiros”
encontramos sujeito partitivo (ou seja, a
parte de um todo). Segundo a regra, quando
há esse tipo de sujeito, o verbo tem duas
possibilidades de concordância: concorda
com o núcleo do sujeito – a maioria (termo
no singular); ou concorda com o
especificador – dos brasileiros (termo no
plural).
B) “Mas não terá sido o mais lido” – o verbo
refere-se a Saramago (sujeito no singular).
C) o sujeito simples no singular está no
período anterior: o nível da educação
brasileira continuará. Só há possibilidade do
uso do verbo no singular.
D) o verbo está posposto ao sujeito
composto, portanto deve ficar apenas no
plural – “passado e futuro, experiência e
projeto, fundamento e destino, não servem
para nada”.
E) Em “Cada um dos seus romances
propõe...”, o verbo concorda com “um”, ou
seja, fica no singular.
305
Gabarito: E
Vamos às opções!
(A) “Milhar” é substantivo masculino, logo o
artigo deve ficar no masculino: “Os milhares
de torcedoras...”.
(B) “1,9 milhão” é o certo, pois equivale a “1
milhão e novecentos mil”. Note que o
vocábulo “milhão” fica no singular, pois
concorda com o número inteiro, antes da
vírgula.
(C) Quando se usa um adjetivo anteposto a
um substantivo preposicionado, o adjetivo
concorda normalmente, logo o certo é
“Coitados dos policiais...”.
(D) Quando se usam dois ou mais numerais
ordinais, referindo-se a um substantivo, há
apenas essas possibilidades: “a primeira e
segunda série(s)”, “a primeira e a segunda
série(s)”, “as séries primeira e segunda”.
Olho vivo!
(E) Eis o gabarito!!! Com a expressão “um e
outro”, o substantivo fica no singular e o
adjetivo também, preferencialmente: “um e
outro aluno esforçado”. Por isso, a frase está
correta!
306
Gabarito: D
Vamos às opções!
A) O emprego de “por que” está correto,
pois equivale a “por qual razão”,
introduzindo frase interrogativa. Sobre a
ausência de crase antes do pronome
possessivo, fique tranquilo(a) e aprenda de
uma vez por todas: o artigo definido é
facultativo antes de pronome possessivo
adjetivo, ou seja, de pronome possessivo que
vem antes de um substantivo. Logo, se o
artigo é facultativo, pode ou não haver crase.
Pense: o adjetivo “insensível” exige a
preposição “a”, mas o artigo antes do
pronome possessivo adjetivo é facultativo,
logo existem duas possibilidades de
construção: “Por que ele é insensível a suas
emoções?” (só preposição, sem artigo) ou
“Por que ele é insensível às suas emoções?”
(preposição + artigo). Enfim, a frase está
gramaticalmente correta, sem nenhum erro
gramatical.
B) A crase é facultativa depois da preposição
“até”, pois essa é a única preposição que
pode (ou não) ser seguida da preposição “a”.
Se não se usar a preposição “a” depois da
preposição “até”, não haverá possibilidade
de crase. Se se usar a preposição “a” depois
da preposição “até”, haverá possibilidade de
crase. Simples assim! Portanto, há dupla
possibilidade de construção: “Ela ficou
acordada até as duas da tarde” (preposição
“até” seguida de artigo definido “as”) ou
307
308
Simulado 04
Nasce um escritor
309
(Jorge Amado)
310
Gabarito: D
Gabarito: B
311
Gabarito: C
Gabarito: B
Gabarito: E.
315
(C) assíndeto.
(D) zeugma
Gabarito: D
Vejamos:
Essa dança tem duas partes: a primeira
consiste em caminhar rebolando em linha
reta; a segunda consiste numa curva sem
rebolado…
Para evitarmos a repetição do verbo
“consiste”, o retiramos e colocamos uma
vírgula no lugar, do jeito que foi feito no
texto!
A dificuldade da questão, na verdade, é
saber que zeugma é uma omissão. Qual é a
diferença entre ZEUGMA e ELIPSE? A
ELIPSE é a omissão de um termo que ainda
não apareceu. Exemplo: (Nós) Comemos o
bolo. O ZEUGMA é a omissão de um termo
que já apareceu. Exemplo: Nós comemos o
bolo e (nós) bebemos o refrigerante.
316
317
Gabarito: C
Gabarito: C
319
(E) um erro
Gabarito: D
320
321
Gabarito: E
323