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RESUMO
ABSTRACT
This paper presents a legal study on the scientific and empirical legal prism on the
Progressive Use of Force by the State as a legitimate tool, the norm and the
exclusive application of the Legal Standard, in a panorama where all possibilities of
resolution through communication dynamics, where rhetoric is ineffective. This is
responsible for the application of the Law in which it is inserted from its corporate
departments. The State and transportation are in conformity with the protocols that
parameterize as real actions in the concrete cases according to a letter of the law
and the principles governing the Public Administration listed not "caput" of art. 37 of
the CRFB / 88. Faced with the problematic on the screen the General Objective of
More the creation of a behavioral institutionality of Agent of the State through a
positive behavioral change and the necessity of changes in a application of the force
like tool of Application of the Legal Standard is made indispensable by means of
standardization of travel in light of the letter of the law. In general terms, they are
used: Technique of the referent or reference, Technique of the Operational Concept,
Technique of the Category and Technique of the Bibliographic Research, this last
one launches hands of bus preferentially in books coming from private collection and
public library, and "Portal Public Domain" of the Federal Government. In the
Investigatory phase the Inductive Method prevailed, in the Data Processing or
Cartesian Method phase, in the general compilation the Inductive Logic Base. The
most significant results were the identification of a procedural gap "strictu sensu" in
the penitentiary sphere and a straightforward composition of a Progressive Use
Model of the Force for Applications in Prisons. As conclusions are from all over the
national territory, there is still much to be done with regard to research, adequacy,
study, training and application of adequate technical means of enforcement of the
legal norm.
Keywords: Progressive Use of Force; Coercion; Legal Standard.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................06
1.1 O PROBLEMA.......................................................................................................06
1.2 OBJETIVOS..........................................................................................................07
1.3 METODOLOGIA...................................................................................................07
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................15
REFERÊNCIAS...........................................................................................................17
APÊNDICE..................................................................................................................19
ANEXO........................................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO
1.1 O PROBLEMA
Dirimidas as ‘questões semânticas’, o problema maior estava em definir
padrões aceitáveis de aplicação da força por parte do Estado aos olhos da
sociedade como um todo, bem como, das instituições responsáveis pela fiscalização
das ações estatais e da letra da lei, uma vez que a aplicação da força esbarra
diretamente nos princípios de Liberdade e Dignidade da Pessoa Humana.
Além da definição de parâmetros e protocolos adequados e aceitáveis de
aplicação da força, observa-se que os próprios agentes responsáveis pela aplicação
da lei, são em grande maioria desconhecedores desses referidos conceitos e
parâmetros, uma vez que as respectivas academias e escolas de formação não
priorizam o tema como matéria indispensável e imprescindível para fundamentar as
ações protocolares no campo prático, dessa forma, apresenta-se uma gigantesca
dicotomia entre as ações práticas protocolares de uma força estatal para outra.
1.2 OBJETIVOS
1.3 METODOLOGIA
A Metodologia se baseou preferencialmente em Pesquisa Bibliográfica e
Revisão Narrativa/Textual dos autores e doutrinadores consagrados. Na fase
Investigativa prevaleceu o Método Indutivo, na fase de Tratamento de Dados foi
aplicado o Método Cartesiano, por fim, na compilação geral foi aplicada Base Lógica
Indutiva.
Uma vez que o assunto é amplo no que tange às diversas áreas das Ciências
Jurídicas e Sociais, o período das publicações pesquisadas variou em séculos,
entretanto, no que diz respeito a artigos, serão preferencialmente revisados os
trabalhos publicados nos últimos vinte anos.
Em termos gerais foram utilizadas: Técnica do Referente ou referencial,
Técnica do Conceito Operacional, Técnica da Categoria e Técnica da Pesquisa
Bibliográfica, esta última lança mãos de buscas preferencialmente em livros oriundos
de acervo particular e biblioteca pública, e “Portal Domínio Público” do Governo
Federal. Os parâmetros de busca variaram de acordo com as possibilidades e
necessidades do período de confecção do trabalho em tela.
Lei esta que nasceria a princípio dos conceitos de moral e ética que
emanavam da religião e do próprio convívio social com a finalidade principal de criar
parâmetros aceitáveis de comportamento coletivo em busca da plenitude da paz
social.
O Estado é de fato uma entidade com poder soberano de governo sobre uma
determinada sociedade ou povo em um delimitado território sob sua égide,
organizado política, social e juridicamente com a responsabilidade maior de
organização e controle social, pois detém, segundo Weber (2003), o monopólio da
violência legítima, a coerção, especialmente a legal.
O Estado passa a ser visualizado como uma autoridade que domina e tutela o
direito dos homens, coagindo-os a praticar um determinado conjunto de
comportamentos socialmente aceitáveis, modelo este, diametralmente oposto ao
estado de natureza contratualista, onde os homens faziam o que queriam de acordo
com suas próprias necessidades sem vislumbrar os efeitos de suas ações arbitrárias
no plano coletivo.
Segundo Trotsky (1918 apud WEBER 2003, p.1), “todo estado se fundamenta
na força”, ou seja, onde não há a força do estado prevalece a anarquia. Evidente
que a comunidade científica se divide em relação a afirmação de Trotsky, bem como
a declaração de weber quanto ao monopólio da violência.
Nesse ínterim, Hobbes (2014) escreveu “os pactos sem a espada são apenas
palavras e não tem a força para defender ninguém” em sua obra prima, Leviatã,
onde defende um Estado com um governo forte, que impeça a anarquia.
Bobbio (1999), em sua obra teoria do ordenamento jurídico, defende que não
há que se falar em ordenamento jurídico sem o exercício da força, e reconhece que
ela é indispensável para a aplicação da norma jurídica, e ressalta:
“as regras para o exercício da força são,
num ordenamento jurídico, aquela parte de regras que serve
para organizar a sanção e, portanto, para tornar mais eficazes
as normas de conduta e o próprio ordenamento em sua
totalidade. o objetivo de todo legislador não é organizar a
força, mas organizar a sociedade mediante a força.”
Por força dessa letra de lei e dos novos conceitos inseridos no arcabouço
jurídico brasileiro em relação ao uso legítimo e necessário da força do Estado surge
a necessidade de formação específica dos agentes públicos, municipais, estaduais
ou federais, ou seja, agentes responsáveis pela segurança pública, quando no uso
da força sobre os cidadãos, livres ou tutelados do Estado. A partir do surgimento
dessa necessidade específica de formação, as escolas e academias de formação
dos agentes responsáveis pela aplicação da lei passaram a embasar suas doutrinas
nos diversos modelos de uso progressivo da força aplicados no mundo.
De acordo com a Apostila Uso Legal da Força do Ministério da Justiça
(2006), "força é a intervenção ‘compulsória’ sobre alguém ou sobre algumas
pessoas a fim de reduzir ou eliminar sua capacidade de autodecisão". A apostila
afirma ainda que “objetivando delimitar estas graduações do uso da força para
orientar, a partir das reações de pessoas flagradas cometendo um delito ou mesmo
em atitudes suspeitas, foram criados modelos de uso progressivo da força.”
Geralmente os modelos criados recebem o nome daqueles que o criaram.
O Ministério da Justiça (2006), lista alguns destes modelos, bem como sua
origem:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Trabalho teve seu escopo pautado em fundamentar o Uso
Progressivo da Força pelo Estado através de seus Agentes Encarregados da
Aplicação da Lei, de forma a servir de elemento norteador para pesquisas e
desenvolvimento de parâmetros de atuação eficientes nas diversas possibilidades
apresentadas pelo caso concreto.
Outro fator motivador do trabalho em tela foi a identificação de lacunas
procedimentais no que tange a padronização para ações de Uso Progressivo da
Força nas diversas instituições que atuam na Segurança Pública e Penitenciária em
todo o território brasileiro. As pesquisas abrangeram as esferas física,
procedimental, interdisciplinar e dinâmica concentradas nos três temas que
sustentam a fundamentação jurídica pretendida que abrangeram a Fundamentação
Histórica, Conceitual, Filosófica e Jurídica para a Aplicação Legítima da Força pelo
Estado; Os Agentes Responsáveis pela Aplicação da Lei e o Uso Progressivo da
Força; e Os Modelos de Uso Progressivo da Força;
As temáticas abordadas foram devidamente fundamentadas nos planos
jurídico cientifico, sintetizadas e organizadas cartesianamente de forma a
proporcionar parâmetros bem definidos de aplicação prática no caso concreto a
partir da mudança comportamental provocada pelo conhecimento técnico jurídico
necessário e imprescindível para formação dos Agentes Responsáveis pela
Aplicação da Lei.
REFERÊNCIAS
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. 6ª ed. (São Paulo: Revista Dos
Tribunais, 2015).
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do Contrato Social. 4ª ed. (São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014).
WEBER, Max. A Política como Vocação – Politik als Beruf. Tradução de Maurício
Tragtenberg (Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003).
APÊNDICE
O texto a seguir é de autoria deste autor e foi publicado na revista eletrônica
da International Auxiliary Police Association - News IAPA - Edição IV - Agosto/2014,
como forma de difundir os conceitos essenciais do Uso Progressivo da Força aos
policiais e demais agentes encarregados da aplicação da lei, público alvo da revista
em tela. Saliento que o referido texto está transcrito “ipsis líteris” e, portanto, contém
terminologias de uso específico de conhecimento pleno dos profissionais do meio,
entretanto, inteligíveis num contexto geral e imprescindíveis à fundamentação deste
trabalho.
Aprofundar-se nos pormenores deste tema, bem como discorrer sobre demais
Territórios de Coerção cabe apenas aos Profissionais Agentes de Segurança e
Policiais cujo escopo das funções engloba as tarefas descritas bem como os demais
degraus da Pirâmide. Cabe informar que, mesmo os Territórios de Coerção sobre os
quais discorro em tela são abordados de maneira superficial apenas com o fim de
ilustrar a complexidade intrínseca ao trabalho do Profissional de Alto Rendimento.
Aos demais profissionais e entusiastas deixo a recomendação de que mergulhem no
assunto e surpreendam-se com as infinitas possibilidades técnicas que podem
potencializar as Ações de Segurança através de Estratégias e Diretrizes Lógicas e
acima de tudo À LUZ DA LETRA DA LEI.
ANEXO
ANEXO 1.
Artigo 5º Nenhum funcionário responsável pela aplicação da lei pode infligir, instigar
ou tolerar qualquer ato de tortura ou qualquer outro tratamento ou pena cruel,
desumano ou degradante, nem nenhum destes funcionários pode invocar ordens
superiores ou circunstâncias excepcionais, tais como o estado de guerra ou uma
ameaça de guerra, ameaça à segurança nacional, instabilidade política interna ou
qualquer outra emergência pública, como justificativa para torturas ou outros
tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Comentário A Convenção
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou
Degradantes define tortura como: “... qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos
agudos, físicos ou mentais são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de
obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por
ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido, ou seja, suspeita de ter
cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer
motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou
sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de
funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou
aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam
consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais
sanções ou dela decorram.”.
ANEXO 3.
ANEXO 4.
ANEXO 5.
Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VIII,
da Constituição, e. Considerando que a Assembleia Geral das Nações Unidas, em
sua XL Sessão, realizada em Nova York, adotou a 10 de dezembro de 1984, a
Convenção Contra a tortura e outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanas ou
Degradantes; Considerando que o Congresso Nacional aprovou a referida
Convenção por meio do Decreto Legislativo nº 04, de 23 de maio de 1989;
Considerando que a carta de Ratificação da Convenção foi depositada em 28 de
setembro de 1989; Considerando que a Convenção entrou em vigor para o Brasil em
28 de outubro de 1989, na forma de seu artigo 27, inciso 2; DECRETA: Art. 1° A
Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanos ou
Degradantes, apenas por cópia ao presente Decreto, será executada e cumprida tão
inteiramente como nela se contém. Art. 2° Este decreto entra em vigor na data de
sua publicação. Brasília, em 15 de fevereiro de 1991; 170º da Independência e 103°
da República. FERNANDO COLLOR Francisco Rezek ANEXO AO DECRETO QUE
PROMULGA A CONVENÇÃO A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU
PENAS CRUÉIS, DESUMENOS OU DEGRADANTES. Ministério das Relações
Exteriores CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU
PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES Os estados partes da
presente Convenção, Considerando que, de acordo com os princípios proclamados
pela Carta das Nações unidas, e reconhecimento dos direitos iguais e inalienáveis
de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, da justiça e
da paz no mundo, Reconhecendo que estes direitos emanam da dignidade inerente
à pessoa humana, considerando a obrigação que incumbe aos Estados, em virtude
da carta, em particular do artigo 55, de promover o respeito universal e a
observância dos direitos humanos e liberdade fundamentais, Levando em conta o
Artigo 5º, da declaração universal dos Direitos do homem e o Artigo 7° do Pacto
Internacional sobre a tortura ou a pena ou tratamento cruel, desumano ou
degradante, Levando também em conta a Declaração sobre a Proteção de Todas as
Pessoas contra a Tortura e outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanos ou
Degradantes, aprovada pela Assembleia Geral em 9 de dezembro de 1975,
Desejosos de tornar mais eficaz a luta contra a tortura e outros tratamentos ou
penas cruéis, desumanos ou degradantes em todo o mundo, Acordam o seguinte: