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A teoria do
documentário de Bill Nichols fundamenta a análise das vozes
not e x t o ;   o b r a s   d e   M i c h a e l   R e n o v ,   J e a n   C l a u d e   B e r n a r d e t ,   F e r n ã o   R a m o s ,   S i l v i o Da-
Rin, Muniz Sodré e Arlindo Machado, embasam a evolução e as transformaçõesdo documentário e do
telejornalismo.
Artigos e capítulos de livros de pesquisadores como Esther Hambúrguer,Ismail Xavier, Eugênio Bucci,

Antônio Cláudio Brasil, Carlos Alberto Mattos e Amir Labaki, também são consultados para

esta pesquisa

A teoria do Cine-Olho de Dziga Vertov é uma ideia que ele teve sobre como fazer filmes. Ele
achava que os filmes deveriam ser feitos sem histórias ou personagens, e que o cineasta deveria
registrar a realidade sem mudá-la. Ele acreditava que o cinema era uma ferramenta poderosa para
educar e informar as pessoas. Ele também pensava que os filmes deveriam ser usados para
documentar eventos importantes na história e na sociedade. Essa teoria propõe uma nova
abordagem para fazer filmes, enfatizando a objetividade, a imparcialidade e a documentação da
realidade.

As autorias de documentaristas femininas começa com o filme A entrevista (1966), de Helena Solberg

Uma das primeiras documentaristas mulheres foi Helena Solberg, que fez um filme chamado "A Entrevista"
em 1966. A partir daí, mais mulheres começaram a fazer documentários e contar histórias e isso tem sido
importante para dar mais voz às mulheres e inspirar outras a contar suas próprias histórias.

"A Entrevista", de Helena Solberg, foi um filme pioneiro, foi um marco, um passo importante,
para que mais mulheres contassem suas histórias de forma vibrante.

Desde então, muitas outras documentaristas surgiram,


trazendo suas lentes e vozes para um mundo mais diverso e aberto.
Elas abordam temas diversos, desde o feminismo até a cultura popular,
mostrando como a vida de cada mulher é um universo singular.

Essas mulheres documentaristas têm sido importantes,


porque mostram que a perspectiva feminina é relevante,
e que histórias contadas por mulheres, para mulheres,
são fundamentais para construir um mundo mais justo e inclusivo.

Além disso, esses documentários têm servido como fonte de inspiração,


para outras mulheres contarem suas próprias histórias e expor sua visão.
Assim, a arte de documentar se torna mais rica e plural,
refletindo a complexidade do mundo e a voz de cada indivíduo em particular.

Dessa forma, Helena Solberg ajudou as documentaristas que vieram depois dela a
abrir um espaço maior para trazer voz para um mundo mais diverso e aberto.
e mostraram que o cinema documental pode ser uma ferramenta poderosa,
para registrar a diversidade da vida e promover mudanças significativas na sociedade.

O gênero documentário é difícil de definir, pois sua essência envolve elementos que são difíceis de
descrever. A história, a veracidade, a realidade, são conceitos controversos, que dificultam uma definição
precisa e objetiva. Muitos autores já tentaram encontrar uma definição clara e unificadora, mas mesmo
depois de décadas, ainda não chegaram a um consenso. A linha tênue que define o registro efetivo de um
evento, junto com sua veiculação à historicidade de uma realidade pragmaticamente objetiva,
fazem parte dessa equação complexa e enigmática. A verdade é que o documentário é um gênero que se
reinventa, que se adapta às mudanças do tempo e da sociedade em que vivemos.
Ele é capaz de captar a essência de um momento, de registrar a história de uma forma que nem sempre é
possível em outros gêneros.

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