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E Book Simplificando A Criacao de Produtos Digitais Digital
E Book Simplificando A Criacao de Produtos Digitais Digital
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_ Agradecimentos especiais:
A Alice Alves, Débora da Silva Santos, Georgios,
Gritzapis, Luciana Braga Guerreiro, Victor Ferreira e
ao pessoal do iCarros: Aline Santos, Beatriz Duarte,
Carlos Souza, Daianne Rodrigues, Ewerton Silva,
Gabriela Lorena, Marcelo Nasser, Maria Amaral, Maria
Cardoso, Natalia Barbosa, Priscilla Rodrigues,
Rosangêla Nunes, Stella Oliveira, Stephanie Negri,
Taity Armando, Tamiris Velicka, Thaisa Merola,
Vinicius Frachia e Vitor Gonçales, que foram nossos
primeiros leitores, revisores e experimentadores do
e-book, testando o nosso produto e nos fazendo
evoluir para entregarmos a versão 1 do
Simplificando a criação de produtos digitais.
Agradecemos por escolher este e-book. Se você o escolheu, é porque Tranquilize-se! Porque este e-book veio para ajudar a conhecer como
precisa de “algo mais”, e ele foi desenvolvido para que possa sentir fazer para começar a construir um produto que os seus clientes (ou
“acolhimento”, pois sabemos bem que a tarefa de uma pessoa que clientes dos seus clientes) irão amar!
pretende criar, recriar e, principalmente, “pensar como produto” não é
nada fácil. Não iremos usar as palavras mais bonitas da moda, até porque isso
você poderá achar em vários livros que estão no mercado. Queremos
Temos hoje tantas teorias, cursos online e presenciais, certificações, partir do simples, um simples que o passo a passo poderá ajudá-lo a
opções de templates, frameworks, siglas e nomes bonitos em inglês conseguir desenvolver o seu produto do zero até o momento do
para ficar “in”, que muitas vezes nos deparamos com uma situação em lançamento em produção.
que nem sabemos por onde começar. Estudamos muita teoria, e aí
chega o dia em que precisamos sentar na nossa cadeira, lá no Um ponto importante que já deve saber e que devemos reforçar é:
escritório (ou remotamente, e teremos que começar a “fazer fazer produto não é fácil. Os conceitos muitas vezes são fáceis de
acontecer” o produto que vamos desenvolver. E então, bate o serem assimilados, porém, o mais difícil é colocá-los em prática. Mas
desespero! Por onde eu começo mesmo? Qual das teorias que vou ao praticar as técnicas que iremos apresentar, você conseguirá evoluir
usar faz mais sentido? O que fazer primeiro? na carreira de produto e começar a criar produtos apaixonantes para o
seu cliente.
Boa leitura!
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II_DEPOIMENTOS
”
Aproveitem!
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Ad Hoc por Alexandra Borges de Lucena
Diretora de Tecnologia na Zup Innovation
E-book por Vinicius Morgado
Diretor de Tecnologia na Zup Innovation
”
III_ O E-BOOK
Um ponto importantíssimo que precisamos lhe dizer é que este A “bala de prata”, a “regra de ouro” ou qualquer outro jargão para
e-book não é só para Product Managers. Pelo contrário, é para impressioná-lo a fazer o produto NÃO EXISTE!
qualquer pessoa que gostaria de saber o mínimo necessário para
começar a construir um produto digital. Vamos nesta jornada lhe Não há um padrão certo para fazer determinado produto. Muitas
mostrar porque devemos fazer produtos apaixonantes e como isso coisas dependem de situações específicas para cada negócio/área ou
pode transformar a sua forma de pensar, a do seu time e das pessoas empresa. Se você está em uma startup, determinadas técnicas podem
ao seu redor sobre como construir produtos. ser necessárias. Por outro lado, se trabalha em uma grande empresa
com culturas diferentes de desenvolvimento, poderá ter mais
Se você é analista, gerente, desenvolvedor ou qualquer outra função e esforço para concluir o seu produto. Mas uma coisa é certa: tanto
tem interesse em saber como desenvolver um produto, conseguirá ter uma quanto a outra desejam que seus produtos sejam apaixonantes o
aqui seu ponto de partida. Até porque pessoas que fazem produtos, suficiente para que os seus clientes continuem desejando e pagando
sejam elas PMs ou GPMs, exercem funções relativamente novas, e por eles.
não existe uma carreira lógica para esse tipo de formação. Por isso, o
que mais vale é a paixão por querer fazer o produto certo para as Então, mãos à obra! Porém, antes precisamos lhe contar uma coisa
pessoas certas. muito importante, que mudará a forma de você pensar, e que também
pode mudar a forma como irá analisar tudo à sua volta, e servirá para
o resto da sua vida: que é PENSAR COMO PRODUTO.
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IV_ PENSANDO COMO PRODUTO
Este tema é tão importante que fizemos questão de deixar um Produto digital
capítulo só para falarmos sobre isso: “Muito mais do que fazer um
produto, é pensar como produto!” Um bom exemplo é um aplicativo mobile ou web com a interface (as
telinhas lindas, coloridas, botões, etc. ), o usuário, que é a pessoa que
Pensar como produto é pensar em fazer algo que tenha valor, que vai utilizar o aplicativo, e um item invisível e mais importante de
faça sentido para quem vai usá-lo, que você possa acompanhar e ter todos: a experiência que o nosso produto vai gerar no momento que
condições de saber o resultado do que fez (medir) e analisar a esse cliente estiver utilizando o aplicativo. Aí que está o ponto!
experiência das pessoas por meio do que está fazendo.
Como deixar esse aplicativo mais agradável para quem o utilizará?
Então espera aí! Isso significa que, se pensarmos como produto, Como deixá-lo apaixonante? Como deixar a experiência do usuário
podemos fazer ou melhorar qualquer coisa além de produto? que utilizará esse aplicativo incrível? Se você tiver respondido cada
Exatamente! uma dessas perguntas, estará chegando ao melhor nível que um
produto pode ter, que é quando ele realmente tem o seu VALOR,
Quando pensamos como produto, significa que podemos criar, quando está fazendo realmente diferença na vida das pessoas que o
mudar, melhorar não somente produtos, mas também processos e estão utilizando.
serviços que estão à nossa volta, e ter a oportunidade de deixá-los
muito melhor para quem os usa.
Processos
Vamos dar alguns exemplos:
Nenhuma empresa vive sem um processo. Se não existissem os
processos, estaríamos em um completo caos. Porém, sabemos que
muitos deles também deixam as empresas mais “engessadas” e
tornam difícil acompanhar o time to market (tempo de início do
desenvolvimento de um produto até ele estar pronto para a venda).
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IV_ PENSANDO COMO PRODUTO
Existem processos que são manuais e automatizados, mas Um outro exemplo pode ser visto em hotéis, quando as camareiras
independentemente de qual seja, podemos ter também o arrumam o quarto e dobram as toalhas e roupas de cama em formatos
“pensamento de produto” para eles: ainda precisamos desse especiais como aves, corações ou quando elas deixam o banheiro
processo? Se sim, como podemos melhorá-lo para que possa ser organizado com alguma mensagem no espelho. Isso tudo pode ser
utilizado mais facilmente? Como podemos simplificá-lo para ajudar no considerado um "a mais no serviço", que agrega valor a quem vai usar,
dia a dia das pessoas que o utilizam? Qual experiência as pessoas por vezes gerando engajamento e fotos na internet.
estão tendo ao utilizar esse processo?
Como pôde ser visto nesses exemplos de serviços, podemos aplicar o
“pensamento de produto” para mudar a experiência das pessoas e
Serviços atribuir mais valor ao que pretendemos melhorar, seja um produto,
processo ou serviço.
Um exemplo de serviço no qual podemos aplicar o “pensamento de
produto” é o de facilities. Toda empresa física precisa de serviços de Se você começar a pensar dessa forma, coisas incríveis poderão ser
manutenção, limpeza, elétrica, etc. Normalmente a empresa que feitas, pois nada como ter empatia com as pessoas para que possamos
presta esse serviço é terceirizada. Isso significa que o produto dela é o ajudá-las a ter experiências cada vez melhores.
serviço que pode nos ajudar no dia a dia com facilidades para que
possamos fazer o nosso trabalho na empresa.
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V_ AGILIDADE E PRODUTO
Atualmente, quase toda empresa fala em agilidade. Seja utilizando Queriam fazer diferente! Estavam incomodados com a forma como
frameworks em seus processos, seja modificando estruturas inteiras trabalhavam e perceberam que poderiam fazer melhor, com entregas
para que os processos possam funcionar de uma forma “mais ágil”. mais ágeis e com mais valor. Foi dessa conferência de dois dias (como
Neste e-book não iremos nos aprofundar no tema agilidade, pois já eles mesmos chamaram à época) que saiu o Manifesto Ágil. Um
existe muito material bom no mercado falando sobre isso, mas documento que continha quatro princípios importantes e que mudou
queremos responder uma pergunta que sempre aparece: muito a forma como muitas empresas e pessoas trabalham até hoje.
O que tem a ver produto com agilidade? 1º Princípio Ágil: indivíduos e interações, mais que processos e
ferramentas.
Tem tudo a ver, e vamos lhe explicar o porquê neste capítulo, mas para
isso precisamos contar uma história bem resumida. Este princípio já mostra logo que agilidade tem a ver com produto. Se
estamos desenvolvendo um produto, precisamos conhecer as pessoas
Tudo começou em 2001, em um resort nas montanhas no estado de (indivíduos) que o estão utilizando. Precisamos conhecer suas
Utah, nos Estados Unidos, onde 17 amigos com grande conhecimento necessidades, vontades e desejos, além das dificuldades que
em desenvolvimento de software juntaram-se, não só para se divertir, enfrentam no dia a dia. Para isso, precisamos conversar (interações)
mas principalmente para conversar sobre como poderiam melhorar o com elas e entender suas jornadas.
que vinham fazendo em termos de desenvolvimento de software. Eles
não estavam contentes com a forma como as empresas estavam
Qual a necessidade dessa pessoa? O que ela faz? Por que ela faz isso?
trabalhando.
Para que ela faz isso? Quando ela faz? Como ela faz? Quanto custa
para ela fazer isso? Essas respostas ficam evidentes quando fazemos
essas interações usando a jornada do cliente, uma das técnicas que
serão apresentadas e ensinadas no decorrer deste e-book.
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V_ AGILIDADE E PRODUTO
2º Princípio Ágil: software em funcionamento, mais que De nada servirá desenvolvermos um produto com dez
documentação abrangente. funcionalidades, documentá-las uma a uma e, depois de lançar,
perceber que perdemos o time to market e ainda vimos que os
Há algum tempo, era natural que um produto de software muito bem usuários estão usando apenas uma das funcionalidades lançadas.
documentado fosse visto com muito bons olhos, pois significava que
os processos foram seguidos e que estava tudo muito bem organizado. É por isso que a experimentação em produtos é importante. Colher
Porém, a grande maioria das documentações, depois de entregues, feedbacks rápidos para “corrigir o rumo” do seu produto de forma mais
nunca mais eram lidas, até porque as atualizações do software e as ágil, ou seja, errar rápido e corrigir rápido para gerar menos prejuízos!
novas features implementadas nem sequer eram atualizadas no
documento original, e, mesmo que fossem, ninguém mais o leria. Fazer Não precisamos sair desenvolvendo e documentando tudo o que se vê
documentações detalhadas para acabarem em algum arquivo pela frente, precisamos ter algo simples, mas que tenha o valor que o
empoeirado de uma sala escura não faz sentido. cliente perceba.
Uma das coisas que Eric Ries cita no livro Lean Startup é sobre o MVP
(Minimum Valuable Product). Um MVP que você coloca em 3º Princípio Ágil: responder às mudanças, mais que seguir um
funcionamento, usando o mínimo de features possíveis, mas que plano.
agregue um real valor para o cliente, de uma forma rápida e sem a
necessidade de escrever grandes documentações, é fundamental: Talvez um dos princípios fundamentais de agilidade que uma pessoa de
“Para que vou desenvolver um produto com tantas funcionalidades, produtos PRECISE ter em mente todos os dias é: “O seu produto é vivo
sendo que nem sei se o meu usuário vai usar todas elas?”. “Imagina e precisa responder às mudanças”. Normalmente essas mudanças
escrever uma documentação completa de algo que o usuário nem precisam ser rápidas, afinal, o mercado muda, os seus clientes e
sequer irá usar?” usuários mudam, as vontades e paixões desses consumidores mudam,
e precisamos ficar atentos a tudo isso.
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V_ AGILIDADE E PRODUTO
Evidentemente existem exceções, produtos militares, aeroespaciais, O mundo corporativo está cada vez mais competitivo e integrado. Isso
etc. A equipe da SpaceX, companhia de Elon Musk, que é uma das significa que necessitamos muitas vezes cocriar, sugerir, ajudar nossos
principais empresas privadas de serviços de transporte espacial do clientes para que eles tenham sucesso em seus produtos e serviços.
mudo, nunca vai deixar de seguir um plano para construção de um Não é à toa que temos visto muito se falar em customer success. Não
módulo espacial, certo? iremos entrar em detalhes neste e-book sobre CS, mas,
resumidamente, significa que o sucesso do seu cliente também é o seu
Mas como nosso foco são produtos digitais, isso, sim, muda! E muito sucesso! As parcerias atuais são cada vez mais duradouras, e isso não é
rapidamente, e é por isso que o conceito de “experimentação” é válido, mais questão de preço, e sim de valor.
pois devemos fazer mudanças rápidas, experimentar e mexer no que
for necessário, para garantirmos que os usuários de nossos produtos Preço é só um número, porém, o valor é o que você agrega ao seu
continuarão os utilizando. cliente, colaborando com o que ele precisa para que o produto,
processo ou serviço que faz continue relevante e, consequentemente,
você também ganhe com isso, na fidelidade do seu cliente. Lembre-se:
4º Princípio Ágil: colaboração com o cliente, mais do que se os clientes do seu cliente estão felizes, significa que o seu cliente
negociação com contratos. está mais feliz, e é muito provável que ele esteja muito feliz com você
também.
Foi-se o tempo em que as empresas olhavam somente para contratos
e valores. Nos dias de hoje, é muito mais assertivo sermos
colaborativos com os nossos clientes, e explicaremos o porquê.
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VI_ DISCOVERY E DELIVERY DE PRODUTO
Para que um produto possa ser feito, precisamos entender dois É com o auxílio de técnicas, templates, entrevistas e, principalmente,
macroprocessos: Discovery e Delivery. muita interação com o cliente que conseguiremos experimentar e
fazer descobertas incríveis que possam, de fato, fazer a diferença para
Discovery de Produto o produto que pretendemos desenvolver.
Nada melhor do que conhecer o problema dos nossos usuários, Observe que é possível usar o processo de “Discovery de Produto” não
ouvi-los e entender o que eles, de fato, estão precisando, e estar somente para um produto em si, mas também para criar um processo
disposto a descobrir o que tem de ser feito. Mas não pense que as ou serviço, pois precisamos sempre “descobrir” o que os nossos
coisas são fáceis, já que nem tudo o que o cliente fala é o que ele clientes estão precisando, para que possamos ajudá-los nesse caminho
realmente necessita. Precisamos ficar atentos ao que ele de descoberta. Por isso, “pensar como produto” é importante.
verdadeiramente precisa que seja resolvido, a sua real dor, e em cima
dessa dor conseguir criar soluções que realmente agreguem valor e
resolvam a sua necessidade.
Mas, então, como conseguir identificar isso? Com muito treino e mão
na massa! E é por isso que este e-book trará algumas técnicas
minimamente necessárias para que você e seu time possam descobrir
juntamente com o seu cliente o que valerá a pena ser feito.
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VI_ DISCOVERY E DELIVERY DE PRODUTO
Delivery de Produto
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VII_ CONTINUOUS DISCOVERY E CONTINUOUS DELIVERY
Teremos em mente que, mesmo executando o processo de Discovery Quando foi lançado, em 2007, simplesmente revolucionou o mundo
e Delivery, cada um deles com maestria, não conseguiremos aprender com um produto de que nem sabíamos que precisávamos: o
tudo de uma única vez. Isso significa que, mesmo que você faça o smartphone! Um verdadeiro computador na palma da nossa mão. Mas
Discovery e o Delivery, o seu produto não acaba por aqui. nem por isso a Apple parou de evoluir esse produto. São lançadas
várias versões e modelos, e temos o iPhone cada vez mais robusto e
Sempre haverá novas descobertas a serem feitas e atualizações com mais features periodicamente, levando uma multidão de fãs junto
frequentes de forma sustentável. É por isso que temos uma etapa que com a marca. Se a Apple não tivesse uma equipe para fazer um bom
chamamos de Continuous Discovery e Continuous Delivery. Tal etapa Continuous Discovery e Continuous Delivery, provavelmente o iPhone
é a continuidade de descobertas e entregas que o time faz após a não teria tanto sucesso como tem até hoje.
entrega da primeira versão do produto (MVP).
Por mais completo que seja, um produto continua tendo evoluções em Produto digital
todo o seu ciclo de vida, e, para que possamos atender as expectativas
de nossos usuários, temos que dar continuidade aos processos Já como produto digital, temos o exemplo do aplicativo do seu banco.
executados para garantir o encantamento do nosso cliente com o Você percebe que sempre estão alterando a versão ou colocando
nosso produto. novas features para facilitar a vida de quem tem o banco no aplicativo
do celular? Sempre temos atualizações no nosso internet banking,
Vamos dar um exemplo de dois produtos distintos: onde colocam algumas funcionalidades (e às vezes tiram outras), para
que a equipe de Continuous Discovery possa “medir” a nossa
experiência e entender se está gerando valor àquela experiência.
Produto físico Tanto é que, em alguns aplicativos de banco, após a atualização de uma
nova versão, sempre nos perguntam o que achamos da mudança. O
Um exemplo de um produto físico é o iPhone, da Apple. Continuous Delivery também é sempre posto à prova e está
continuamente fazendo entregas com códigos com menos erros, boa
performance e mais qualidade.
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VIII_ PRODUTO BASEADO EM DADOS
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VIII_ PRODUTO BASEADO EM DADOS
Data Driven
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IX_ AS TÉCNICAS ESCOLHIDAS
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X_ COMO USAR AS TÉCNICAS?
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XI_TÉCNICAS
TÉCNICA 1
ASSESSMENT
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TÉCNICA 1: ASSESSMENT
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TÉCNICA 1: ASSESSMENT
exemplo no miro
_ Exemplo: gympass
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TÉCNICA 2
NUVEM DE PALAVRAS
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TÉCNICA 2: NUVEM DE PALAVRAS
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TÉCNICA 3
LEAN CANVAS
O Lean Canvas não é preenchido de uma única É preciso saber quais são os seus clientes e quais usuários utilizarão o seu produto. Sem uma
vez. É natural que se preencha conforme as definição clara de para quem irá desenvolver, talvez o produto deva ser repensado ou mesmo
iterações e inceptions que forem sendo feitas nem deva ser iniciado, afinal, sem resolver os problemas do cliente, o produto perde o sentido
com o time durante o processo. É importante de existir.
marcar reuniões de pelo menos 1 hora para
finalizar/ajustar o canvas. Bloco 2: Problemas
Neste bloco, devem ser colocados quais são os principais problemas que o seu produto irá
resolver.
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TÉCNICA 3: LEAN CANVAS
COMO FAZER
Bloco 3: Proposta de Valor
Você poderá colocar três principais problemas
Todo produto precisa ter um valor! E o cliente tem que perceber que o produto que está
a serem resolvidos, podendo variar para mais
sendo criado pode trazer algum benefício tangível para ele! Para isso, você precisa colocar
ou menos, se necessário. Lembre-se: um
neste bloco uma mensagem clara e objetiva de como ajudará seus potenciais clientes a
produto precisa ser feito para resolver um
resolverem os problemas deles. Lembre que valor é diferente de preço.
problema, sob o risco dele nascer malsucedido!
Bloco 4: Solução
Uma seção que pode ser colocada dentro do
Bloco 2 é “Alternativas Existentes”. Nessa Neste bloco você deve colocar qual a característica que o produto terá de forma a solucionar
seção, podem ser colocadas as alternativas o problema.
existentes no mercado para que esses
problemas possam ser resolvidos. Dessa É importante descrever os atributos para que todos possam, facilmente, saber as
forma, o grupo deverá descrever cada uma características fortes que o produto terá para solucionar o problema.
delas, além das que seu produto deseja criar.
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TÉCNICA 3: LEAN CANVAS
COMO FAZER
Bloco 5: Canais Bloco 6: Fontes de Receita
O bloco Canais é onde deverá ser colocado De nada adianta termos um produto maravilhoso que não gere receita. É preciso deixar
quais caminhos serão usados para chegarmos explícito como essa receita será gerada, para viabilizarmos a criação do produto.
até os os usuários do produto. Será por um
website, e-mail, aplicativo mobile? Ou poderia Há várias formas de gerar receita com um produto, desde uma venda direta ao cliente,
ser por carro de som, chamada em rádio ou assinatura (se for um produto digital), passando por visualizações, até ser parte de um outro
propaganda no You Tube? produto vendido (combo).
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TÉCNICA 3: LEAN CANVAS
COMO FAZER
No caso específico de um produto digital, existe uma série de métricas, por exemplo: taxa de
Seja transparente! Muita gente tem mania de
conversão (desde um clique pra conhecer o produto até o momento em que o usuário de
“maquiar” custos ou receitas para ganhar no
fato o compra para usá-lo), quantidade de novos clientes por mês, likert (likes e deslikes),
pitch (para que o projeto seja aprovado por um
mapa de calor, monitoramento da mídia, índice de reclamações etc.
comitê executivo). Nunca minta, pois o seu
produto e o time ficariam desacreditados.
Um fator importante em métricas ;;;é você utilizar (e muito!) o pessoal de dados, pois é com
base real nos dados que conseguirá saber se o seu produto está indo no caminho certo,
Bloco 8: Métricas-Chave
Não tem valor fazer um produto e não saber se afinal: contra dados não há argumentos!
ele está fazendo sentido/sucesso entre os seus
usuários! É por isso que neste bloco deve ser Bloco 9: Vantagem Competitiva
colocado como serão as métricas principais Pode não ser uma boa ideia fazer um produto que é exatamente mais do mesmo! Então,
para que você possa saber se o seu produto você precisa mostrar o quão diferente o seu produto é dos demais e o quanto de valor ele
está fazendo sentido ou se precisa ser pode proporcionar para as pessoas. É nesse momento que deverá parar e refletir se está
melhorado/evoluído. fazendo algo realmente relevante e não somente “porque a concorrência já tem!” Tenha em
; mente que um usuário só irá usar o seu produto se ele realmente vir algum valor a mais,
caso contrário, não deixará de usar o já existente para usar o seu.
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TÉCNICA 3: LEAN CANVAS
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TÉCNICA 3: LEAN CANVAS
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TÉCNICA 4
RISCOS DE PRODUTO
O QUE É?
Risco de Valor:
Nessa técnica, vamos levantar com o time de
Os usuários veem valor no produto a ponto de usá-lo? Existe demanda suficiente por aquele
Discovery se o produto é viável respondendo a
determinado produto/feature? Ele resolve uma dor real?
estes quatro riscos:
Risco de Usabilidade:
Risco de Viabilidade:
Os fluxos pensados pelo time de produto são bons/simples o suficiente para o usuário
O que queremos construir é tecnologicamente
entender? A interface faz sentido e ajuda o usuário a finalizar sua tarefa?
viável? Temos a arquitetura necessária para
construir o que queremos? Temos o tempo
necessário para construir o que queremos? Risco de Negócio:
Temos/conseguimos ter a infra disponível para O custo de produção e venda do seu produto é menor do que a receita que ele gera? Seu
lidar com a escala? produto/feature causa algum impacto negativo à empresa (imagem, marketing, vendas,
jurídico, etc.)?
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TÉCNICA 4: RISCOS DE PRODUTO
COMO FAZER
Essas perguntas e tantas outras devem ser respondidas, em conjunto, pelas áreas da
De forma colaborativa, os participantes irão
empresa.
praticar a técnica, agrupando ideias afins e
registrando o que ficou definido. A primeira coisa
Caso já exista um produto, será testada a usabilidade no produto atual, ou, caso ainda não
que devemos fazer é avaliar o risco de negócio.
exista, em um protótipo de baixa ou alta fidelidade (se considerar necessário). Com isso,
Essa avaliação é tão importante que pode
conseguiremos avaliar: o usuário conseguiu realizar a tarefa com facilidade e sem ajuda? O
inviabilizar totalmente o produto. Devemos
usuário teve dificuldades mas conseguiu realizar a tarefa? Ou o usuário não entendeu como
avaliar com alguns stakeholders como marketing,
vendas, financeiro, jurídico se o produto está o produto funcionava e não conseguiu realizar a tarefa?
alinhado com o negócio da empresa. Se há
viabilidade jurídica, compliance, financeira para o Também é importante avaliar o risco de valor, fazendo alguns testes qualitativos: quanto o
seu desenvolvimento. consumidor estaria disposto a pagar e indicar o produto/funcionalidade? E, também, testes
quantitativos, como testes A/B, e convidá-lo para testar versão beta, por exemplo.
O custo de produção é menor do que a receita
esperada? Proporciona risco legal ao negócio? Por último, devemos avaliar a viabilidade. O time precisa dedicar tempo para entender a
Algum produto existente será afetado? É um viabilidade do produto/funcionalidade e responder algumas perguntas: sabemos
produto/feature que vai contra os valores da desenvolver isso? Temos as habilidades para desenvolver isso? Temos tempo para
empresa? desenvolver isso? Como isso influencia nossa infraestrutura atual? Teremos problemas de
performance? Isso é escalável?
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TÉCNICA 4: RISCOS DE PRODUTO
exemplo no miro
_ Exemplo: gympass
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TÉCNICA 5
BRAINSTORMING
Fazer um brainstorming após um braindumping é interessante para levantar tudo que foi
pensado individualmente, deixando fluir uma discussão superficial sobre as propostas. O
resultado dos dois será o aumento significativo das ideias, mesmo que elas possam não ter
uma ligação clara ou contexto definido com a proposta inicial.
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TÉCNICA 5: BRAINSTORMING
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TÉCNICA 5: BRAINSTORMING
template brainstorming
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TÉCNICA 6
PREPARO DE PESQUISAS
O QUE É?
Alguns tipos de pesquisas:
Antes de fazer a pesquisa, deve-se determinar o
. Quantitativa: normalmente são perguntas de múltipla escolha, cujos resultados, ao serem
objetivo e quem são as pessoas que serão
analisados, geram dados numéricos que representam a qualidade daquela pesquisa.
estudadas. Algumas dicas de como fazer uma boa
Ex: Qual a sua idade ?
pesquisa:
o Entre 20-30 anos
. Apresente-se e deixe claro que o ambiente é
o Entre 31-50 anos
seguro para o entrevistado, e também assegure o
. Qualitativa: são pesquisas para coletar emoções, insights. Normalmente são usadas
anonimato dele.
perguntas abertas, nas quais o usuário pode contar um pouco do que deseja, do que gosta,
. Deixe claro quais são os objetivos da
do que viu, suas dores em relação ao tema, entre outros sentimentos que vierem à tona.
pesquisa/entrevista.
Ex: O que você achou da sua experiência com esse produto?
. Não sobrecarregue o entrevistado com
. Exploratória: são pesquisas que tendem a explorar algum conteúdo ou ideia de forma a
perguntas em excesso.
descobrir mais informações sobre aquele tema específico.
. Inclua uma mistura de perguntas de sim-não,
Ex: A qual gênero de cinema o usuário gosta de assistir?
múltipla escolha e perguntas abertas.
. Validação: são pesquisas com a finalidade de validar determinada informação.
. Certifique-se de utilizar perguntas claras, de fácil
Normalmente são usadas quando já temos uma solução ou ideia em mente e precisamos
entendimento e sem vieses.
validar a proposta.
. Informe o tempo estimado da pesquisa.
Ex: O nosso usuário gosta de assistir a filmes de terror?
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TÉCNICA 6: PREPARO DE PESQUISAS
COMO FAZER
Há diversos formatos para fazermos pesquisas: . Perguntas de satisfação do cliente: avaliação do valor do produto/serviço com relação aos
formulários online, e-mail, entrevistas ao vivo, seus custos, fidelidade à marca, indicação do produto.
por telefone, por videoconferência etc. O mais . Perguntas sobre a experiência do cliente com o produto: navegação, melhorias na
importante é escolher o melhor formato que experiência, preço, FAQ, descrição das funcionalidades/produtos.
atende ao cliente. . Perguntas sobre a experiência do cliente com a concorrência: já conhecia o produto, o
Além disso, o roteiro deve estar pronto e pode porquê da escolha do nosso produto/serviço, nosso produto é melhor ou pior que o dos
ser dividido por categorias, e as perguntas concorrentes, segue nas redes sociais, em quais plataformas? Você lê nosso blog e/ou está
precisam estar alinhadas com o objetivo inscrito para receber nossas newsletters?
traçado.
Listamos aqui alguns temas que podem ajudar Não se limite aos exemplos acima e sempre estude quais perguntas fazem sentido para a
a estruturar as perguntas. pesquisa que precisa fazer.
. Perguntas demográficas: nome, e-mail, idade,
moradia, profissão, estado civil.
. Perguntas sobre o uso do produto:
frequência de uso, funcionalidade preferida,
eficiência para o negócio, recomendação,
melhorias.
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TÉCNICA 6: PREPARO DE PESQUISAS
template roteiro
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TÉCNICA 7
CONSOLIDAÇÃO DE PESQUISAS
O QUE É?
Quando realizamos pesquisas, nos deparamos
Interpretações: após a documentação das
com um mar de informações que irão gerar
evidências, será possível interpretar os
insights para ações futuras. Por isso, elas
dados e anotar os insights obtidos,
devem estar compiladas para podermos
inferindo os porquês de cada
acessar, em algum momento, de forma rápida e
comportamento, sentimento ou
lógica.
necessidade observada. Elas podem ser
associadas a uma ou mais evidências e
Podemos organizar as informações que
também podem ser clusterizadas.
coletamos nas pesquisas por categorias,
divididas em evidência (ou fatos),
Conclusões: são constatações, padrões
interpretações (ou insights) e conclusões (ou
percebidos que geram hipóteses a serem
recomendações):
levantadas.
Evidências: dados que podem ser
documentados e não dão margem a
interpretação. Esses dados devem ser
clusterizados (agrupados) segundo critérios
pré-estabelecidos.
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42
TÉCNICA 7: CONSOLIDAÇÃO DE PESQUISAS
COMO FAZER
Colocar todas essas informações de forma
lógica e de fácil acesso demanda esforço. O
ideal é separarmos um bom tempo para acessar
o material dessas pesquisas. Desenhar um
mapa mental pode ajudar a organizar/agrupar
as respostas por tema, sentimentos,
expectativas e percepções.
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TÉCNICA 7: CONSOLIDAÇÃO DE PESQUISAS
RESULTADO ESPERADO
O resultado esperado da consolidação é relativo a cada tipo de
pesquisa que foi feito, mas de uma forma geral podemos
pensar que a pesquisa deve se desdobrar em “Novos
Caminhos” que serão validados e pesquisados. “Validação de
Hipóteses" são pontos que foram validados e que vamos TEMPO APLICABILIDADE
continuar evoluindo (e pontos que não foram validados e que 4 a 20 horas Difícil
servem de aprendizado), além de dados e informações que
servem para nortear os próximos passos.
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TÉCNICA 8
PROTO-PERSONAS
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TÉCNICA 8: PROTO-PERSONAS
RESULTADO ESPERADO
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TÉCNICA 8: PROTO-PERSONAS
template persona
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TÉCNICA 9
JORNADA DO USUÁRIO
Nesse momento, serão capturadas a vivência, Deverão ser feitos dois fluxos: o primeiro é um fluxo com base na situação atual na qual o
pontos de atrito e encantamento do usuário usuário se encontra (as is), e o segundo fluxo deve ser feito sob o olhar dos participantes: será
com o produto ou serviço. desenhado o fluxo de como gostaríamos que fosse a interação do usuário com o produto X (to
be). A partir dessas novas ideias, pode-se usar a técnica Dot Voting para refinar ainda mais
Lembre-se! A jornada não são requisitos, e, como deveria ficar o novo fluxo (to be).
sim, a experiência do usuário com o produto!
Entre um fluxo e outro, pode ser feita a técnica Como Poderíamos (CP) em cima das Dores da
Jornada (as is) e depois construir a Jornada (to be) com os insights trazidos por essa técnica.
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TÉCNICA 9: JORNADA DO USUÁRIO
COMO FAZER
Há várias formas de se desenhar uma jornada,
. Quais são as principais dores que o usuário tem ao utilizar o produto? O app não abre, o site
mas alguns elementos são importantes de
não carrega? Não consegue realizar a compra?
trazermos:
. Qual ação finaliza a relação do usuário com o produto? É a indicação do produto para um
amigo? É o preenchimento de uma avaliação?
. Existe mais de um tipo de cliente? Quem é a
. O que foi observado sobre possíveis oportunidades nessa jornada? Em conjunto com o time,
persona da sua jornada?
discuta o que pode ser melhorado, suprimido e implementado para uma experiência mais rica
. Construa um storytelling de como é a
para o usuário.
experiência do usuário antes, durante e depois
da interação com seu produto.
Não caia nestas armadilhas:
. Em quais lugares essa trajetória acontece?
. Não infira comportamentos ao seu usuário, sempre baseie suas premissas em estudos e
Mapeie os pontos de contato do usuário com o
pesquisas.
seu produto. Em casa, no trânsito, num
. Trabalhe de forma colaborativa, compartilhando informações. Tentar desenhar uma jornada
estabelecimento?
sozinho o levará a vieses que serão difíceis de contornar.
. O usuário precisa interagir com pessoas para
. Não antecipe etapas do processo. Levante o maior número possível de insumos até chegar a
acessar seu produto? Quais são elas? Como se
uma versão aceitável da jornada do usuário.
dá essa interação?
49
TÉCNICA 9: JORNADA DO USUÁRIO
50
TÉCNICA 9: JORNADA DO USUÁRIO
51
TÉCNICA 9: JORNADA DO USUÁRIO
_ Exemplo: gympass
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TÉCNICA 10
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TÉCNICA 10: APLICAÇÃO DE DOT VOTING
54
TÉCNICA 11
55
TÉCNICA 11: COMO PODERÍAMOS (CP)
exemplo no miro
_ Exemplo: gympass
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TÉCNICA 12
58
TÉCNICA 12: MATRIZ VALOR X ESFORÇO
COMO FAZER
Antes do começo da dinâmica, o facilitador deve As áreas de negócio e técnica devem ser provocadas para darem sua
deixar claro que as estimativas são uma ordem opinião. Nesse momento, algumas dúvidas e insights irão surgir, por
de grandeza, um “chute” ou ponto de partida do isso vale a pena registrá-los no board também.
que deve ser priorizado. Não se trata de algo
imutável, pois no decorrer da técnica o time Uma boa tática para deixar os participantes à vontade é sugerir
poderá perceber que uma tarefa pode ter um usarem o Dot Voting para votar nas tarefas que acham ter mais
valor ou demandar esforço maior ou menor do valor e demandar mais esforço. Diferencie com cores os dots de
que a outra, e assim fazer a mudança necessária valor e esforço para a organização do mapa.
na matriz.
A partir das respostas, posicione os post-its das tarefas em um dos
Comece pela primeira tarefa e pergunte aos quadrantes ou mude a cor deles seguindo a matriz: verde –
participantes qual nível de valor e esforço que quadrante 1, azul – quadrante 2, amarelo – quadrante 3, e
estimamos para ela. Em seguida, faça a mesma vermelho – quadrante 4.
pergunta e, se necessário, compare com a
primeira tarefa. Faça esse mesmo exercício para
O resultado deve espelhar as tarefas prioritárias, as complexas, as
todas as tarefas do board na matriz.
pouco relevantes e as prejudiciais.
59
TÉCNICA 12: MATRIZ VALOR X ESFORÇO
TEMPO APLICABILIDADE
1 hora Média
60
TÉCNICA 12: MATRIZ VALOR X ESFORÇO
Valor
61
TÉCNICA 13
ESCRITA DE HISTÓRIAS
É chamada de história do usuário porque parte Já para as Histórias de Delivery, usamos três ferramentas em conjunto:
da perspectiva do usuário final. Seu objetivo é - A INVEST, na qual descrevemos as características que a história deve ter – Independente,
apresentar para o time de desenvolvimento Negociável, Valiosa, Estimável, Pequena e Testável.
como essa história pode gerar valor para o - O DoR (Definition of Ready), em que descrevemos quais são os itens mínimos necessários
cliente. para começarmos a desenvolver. Esses itens são particulares de cada projeto, produto ou
mesmo história que será desenvolvida, e devem ser bem descritos.
- E por último, o DoD (Definition of Done), que são os aceites mínimos para a entrega em
desenvolvimento.
Tanto o DoR quanto o DoD são aceites que podem ser pré-definidos pelo time para todas as
suas histórias e que podem ter alguns itens de singularidade em cada uma delas.
O time de desenvolvimento, à medida que vai trabalhando nas atividades, irá detalhar a
descrição técnica da história de usuário.
62
TÉCNICA 13: ESCRITA DE HISTÓRIAS
RESULTADO ESPERADO
Para o time de Discovery de Produto, é importante deixar
registradas as evoluções do processo realizado sobre o
produto. E para o time de Desenvolvimento (Delivery), é
necessário para que possam ter as definições necessárias para TEMPO APLICABILIDADE
o desenvolvimento da história. 1 a 2 horas Média
63
TÉCNICA 13: ESCRITA DE HISTÓRIAS
64
TÉCNICA 14
65
TÉCNICA 14: ROADMAP E FERRAMENTAS – ESTRATÉGIA
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TÉCNICA 14: ROADMAP E FERRAMENTAS – ESTRATÉGIA
template Roadmap
exemplo no miro
67
TÉCNICA 15
PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
Ao terminar, teremos uma matriz de Papéis por Etapas da jornada. Esse desenho dará
clareza sobre o fluxo de trabalho, evitará contratempos e alinhará todos do time no
processo.
68
TÉCNICA 15: PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
RESULTADO ESPERADO
Todos conseguirão entender, a partir da visualização da matriz,
quais são as etapas do Discovery e Delivery e a função que
cada papel executa nessas etapas.
69
TÉCNICA 15: PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
70
TÉCNICA BÔNUS
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BÔNUS: PRIORIZAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE HMVP
72
BÔNUS: PRIORIZAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE HMVP
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XII_ GLOSSÁRIO*
Palavra / Termo Explicação
Abrir o Funil É a ação de ampliar a captação de informações, ideias ou necessidades.
O termo “Ad Hoc” vem da língua latina e significa “para isso” ou “para este efeito”. No nosso caso, é para um propósito
Ad Hoc específico.
Adobe XD (ou Adobe Experience Design) é uma ferramenta de edição de gráficos que funciona para criar web e interfaces de
sites de aplicativos. Ele permite que o designer se concentre na experiência do usuário ao navegar, com um intervalo de erro
Adobe XD mínimo e no menor tempo possível.
Agilidade não quer dizer apenas rapidez. Agilidade quer dizer rapidez com flexibilidade, colaboração, adaptação e
sustentabilidade. Esse conceito de agilidade segue os valores e princípios que foram difundidos no “Manifesto para o
Agilidade desenvolvimento Ágil de Software”, em fevereiro de 2001, no estado norte-americano de Utah.
Aplicativo Mobile Programa de computador (software) que é usado em dispositivos móveis (celulares, tablets etc.).
Aplicativo Web Programa de computador (software) que é usado por meio da internet.
O Azure DevOps Server é um produto da Microsoft que fornece controle de versão, relatórios, gerenciamento de requisitos,
gerenciamento de projetos, compilações automatizadas, testes e recursos de gerenciamento de lançamentos. Ele cobre todo
Azure DevOps o ciclo de vida do aplicativo e habilita os recursos de DevOps.
Conjunto de dados organizados de forma a permitir a sua recuperação, inserção, modificação e exclusão de informações de
Banco de Dados forma rápida e precisa.
Business analytic (ou Análise de negócios) refere-se às habilidades, tecnologias e práticas para exploração iterativa contínua
Business analytic e investigação do desempenho de negócios passado para obter insights e conduzir o planejamento de negócios.
Canvas é uma ferramenta para inovação de modelos de negócios, que pode ser utilizada na criação de uma nova empresa,
produto ou negócio; basta que os envolvidos estejam dispostos a pensar colaborativamente em busca de novas soluções
Canvas para os seus problemas.
75
GLOSSÁRIO
Features são funcionalidades ou recursos desenvolvidos por um time de pessoas, geralmente de produtos e plataformas
Features digitais, que têm como propósito adicionar uma nova entrega de valor e experiência para seus usuários.
“Fora da Caixa” É a capacidade de pensar de forma diferente e inovadora, fora dos conceitos e métodos convencionais.
Framework é um termo inglês que, em sua tradução direta, significa estrutura. De maneira geral, essa estrutura é feita
Frameworks para resolver um problema específico.
São características, capacidades ou itens de um produto ou sistema que vão ser desenvolvidos por partes para que ao
Funcionalidades final se entregue um resultado.
GPM (Group Product
Manager) Cargo/função de um líder de Gerentes de Produtos (PM).
Em empreendedorismo, principalmente no contexto de startups, um produto mínimo viável é a versão mais simples de
um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento. O H-MVP é a Hipótese de
H-MVP MVP, ou seja, são hipóteses a serem testadas para a escolha do MVP.
Uma inception marca o início de um projeto e se caracteriza pela reunião das pessoas envolvidas em um mesmo local.
Ela é uma etapa que tem como objetivo fazer com que a equipe descubra e entenda coletivamente o escopo do que será
Inception desenvolvido. Ao seu final, o time deve estar mais entrosado e com uma visão mais clara do caminho a seguir.
Interações São ações que acontecem em conjunto com uma pessoa ou uma máquina.
Interface é o nome dado para o modo como ocorre a “comunicação” entre duas partes distintas e que não podem se
conectar diretamente. Um software ou sistema operacional, por exemplo, pode ser controlado por uma pessoa
Interface usando um computador.
INVEST é um acrônimo para independent (independente), negotiable (negociável), valuable (de valor), estimable
(estimável), small (pequena) e testable (testável). A ideia é utilizar a palavra como checklist e visão, validando se a
INVEST história na qual estamos trabalhando atende aos requisitos de cada inicial.
Iterações É o processo de melhorar continuamente um produto ou serviço por meio de pequenas mudanças e testes.
Job to be done (ou “trabalho a ser feito”) é uma metodologia que auxilia na compreensão do problema que um
JTBD - Jobs to be done usuário ou cliente quer resolver com determinado produto ou serviço.
77
GLOSSÁRIO
Sponsor, significado de acordo com o PMI® (Project Management Institute) é “Uma pessoa ou grupo de pessoas que
Sponsor do projeto fornece os recursos e suporte para o projeto, programa ou portfólio, sendo responsável pelo seu sucesso”.
No mundo corporativo, stakeholders (ou "partes interessadas") é o conceito que se aplica em qualquer indivíduo ou
Stakeholders empresas que podem ser impactados por um negócio ou projeto.
Startup É uma empresa recém-criada, que tem um crescimento exponencial de forma escalável.
É uma expressão do latim que significa “estado atual”. O status quo está relacionado ao estado dos fatos, das
situações e das coisas, independentemente do momento. O termo status quo é geralmente acompanhado por outras
Status quo palavras, como manter, defender, mudar etc.
Tech lead (ou líder técnico de TI) é o profissional responsável por liderar tecnicamente as equipes de desenvolvimento
Tech leader de software para entregas de valor para o cliente.
Templates Exemplo a ser seguido.
Também conhecido por sua sigla TTM, foi desenvolvido em Londres como uma técnica para definir os conceitos e
Time to market medições de tempo desde o início do desenvolvimento de um produto até ele estar pronto para a venda.
User interface (ou interface de usuário) são os recursos de um dispositivo ou aplicativo que permitem a interação do
UI (User Interface) usuário com o sistema.
User experience (ou experiência do usuário) é o conjunto de elementos e fatores relativos à interação do usuário com
UX (User Experience) determinado produto, sistema ou serviço cujo resultado gera uma percepção positiva ou negativa.
Web App Programa de computador (software) que é usado por meio da internet.
É uma página ou conjunto de páginas da web que são acessadas por meio de um navegador de internet e podem
Website incluir conteúdo estático ou dinâmico, como texto, imagens, vídeos, e-commerce, entre outros.
*Termos retirados de site de busca, Wikipedia e glossários da web
79
XIII_ APÊNDICE
80
APÊNDICE
Antes de explicarmos como começou o time Ad Hoc, precisamos Um grupo de especialistas, não conformados com esse “status quo”,
explicar o que significa Ad Hoc. resolveu “pegar na mão” desses profissionais e fazer dessa trajetória
de produtos um caminho mais fácil a ser seguido, pois não estariam
O termo “ad hoc” é uma expressão de origem latina. Sua tradução é sozinhos.
“para isto” ou “para esta finalidade”.
Sabemos que, por mais teorias que conheçamos, existem medos,
A partir de uma pesquisa com pessoas que trabalhavam com produtos incertezas, questões e aquele friozinho na barriga que ocorre na
digitais, percebeu-se que grande parte delas era recentemente primeira vez ao falar com um time que está querendo saber como
formada no mercado para trabalhar com produtos e que tinha uma fazer um produto. Nossa missão é justamente mostrar que as pessoas
enorme bagagem teórica, porém, na prática não tinha experiência e não estão sozinhas, que ninguém que está trabalhando pela primeira
precisava já aplicar os conhecimentos no seu dia a dia, na empresa, vez com produto deve se sentir um “lobo solitário”, e, sim, cocriador,
com seus times. Com tanto material sobre o tema, como templates, pois construímos em time.
treinamentos, certificações, cursos online, frameworks, livros
nacionais e internacionais, novas teorias, por onde de fato começar na Com essa missão, criamos também um framework para que você não
prática? Qual a melhor forma de iniciar um produto do zero? O que só aprenda, mas também possa disseminar o conhecimento e o
deve ser feito primeiro? pensamento de produto para todos os envolvidos na sua equipe.
Assim que o time Ad Hoc verifica que o time já está andando sozinho,
com um nível de maturidade maior, saímos de cena e “decolamos” para
O time Ad Hoc nasceu a partir do desejo de ajudar essas pessoas
outro time, diretoria, empresa, com o objetivo de ajudar outras
nessa dor latente.
estruturas em suas "missões''.
81
APÊNDICE
2_ FRAMEWORK
Time AdHoc + Discovery de Produtos
Experimentação
Time de Ideia
Discovery
de
Produto
Time Ad
Hoc
Membro(s) Pesquisa
Métricas Membro(s) do
Áreas
Time de Engenharia
Estratégicas Problema do cliente / Assessment / Hipóteses
negócios squad
e de Necessidade do Raio X Protótipo
Negócios negócio
Planejamento
Estratégico OKR
MVP
Squad
Customer Time de
Delivery
de
Centric Continuous
Discovery de
Produto
Produto
+ Gestão do Negóci
Conhecimento os
82
APÊNDICE
Planejamento estratégico
83
APÊNDICE
_ Estratégia e Negócios
84
APÊNDICE
85
APÊNDICE
Assessment – raio X
86
APÊNDICE
_ Discovery de Produto
Pesquisa
Métricas Membro(s)
Membro(s) do
Engenharia
Time de
squad
negócios
87
APÊNDICE
_ Ad Hoc Zup
88
APÊNDICE
Membros da engenharia
89
APÊNDICE
_ Área de Negócios
90
APÊNDICE
91
APÊNDICE
92
APÊNDICE
Construindo o MVP
93
APÊNDICE
94
APÊNDICE
95
APÊNDICE
Como fazemos:
O time Ad Hoc treina as pessoas e aplica cada método ou técnica necessária para aquele produto na MÃO
prática!
Damos workshops rápidos de 1 a 2 horas sobre um tema específico que pretendemos aplicar. E depois,
mão na massa! NA
Observamos que dessa forma as equipes conseguem aprender cada técnica de produto, participam,
influenciam nas decisões e conseguem praticar o que estamos fazendo. Consequentemente, levam essa MASSA
experiência para o momento em que estiverem participando do time de Delivery.
96
XIV_ BIBLIOGRAFIA E CRÉDITOS
BIBLIOGRAFIA CRÉDITOS
AGUIAR, Fábio; CAROLI, Paulo. Product Backlog Building. 1. ed. Rio de Janeiro: Idealização: Jônatas Falcão
Caroli, 2015. Texto: Daniele Mazza, Frederico Parreira e Jônatas Falcão
Templates e exemplos do Miro: Frederico Parreira
CAGAN, Martin. Inspired: How to Create Tech Products Customers Love. 2.ed. Diagramação e edição de texto: Daniele Mazza
New Jersey: Wiley, 2017. Planejamento MVP: Frederico Parreira
Capa: Flávio Peixoto (Bigoi)
Revisão de texto: 3GB Consulting
CAROLI, Paulo. Lean Inception: Como Alinhar Pessoas e Construir o Produto Fotos e ícones: br.freepik.com
Certo. 1. ed. Rio de Janeiro: Caroli, 2019.
GONZÁLEZ, Carlos; ANON, Josh. The Product Book: How to Become a Great Com esta licença, você pode:
Product Manager. 1. ed. New York: Product School, 2017. COMPARTILHAR: copiar, distribuir e transmitir a obra.
NÃO COMERCIAL: não pode usar esta obra para
propósitos comerciais.
KNAPP, Jake; ZERATSKY, John; KOWITZ, Braden. Sprint: How to Solve Big
Problems and Test New Ideas in Just Five Days. 1. ed. New York: Simon &
Schuster, 2016.
PERFIL DOS AUTORES
RIES, Eric. The Lean Startup: How Today's Entrepreneurs Use Continuous
linkedin.com/in/daniele-mazza-982b8246
Innovation to Create Radically Successful Businesses. 1.ed. New York:
linkedin.com/in/parreirafrederico
Currency, 2011. linkedin.com/in/jonatasfalcao
SUTHERLAND, Jeff; SUTHERLAND, JJ. Scrum: The Art of Doing Twice the Work
in Half the Time. 1. ed. New York: Currency, 2014.
97
Acesse o MIRO para
todos os templates e
exemplos das
técnicas abordadas
no livro: