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GÊNEROS ACADÊMICOS

RESENHA
Professora: Joane Marieli
MAIS USADOS NO MEIO UNIVERSITÁRIO
SUMARIZAÇÃO

PROCESSO SUBJACENTE
ÀS PRÁTICAS TEXTUAIS
DOS GÊNEROS
FICHAMENTO, RESUMO E
RESENHA.
DISTINÇÕES ENTRE OS GÊNEROS
FUNÇÃO SOCIAL DOS
GÊNEROS
IMPORTANTE OBSERVAR O
PROPÓSITO COMUNICATIVO
FOCO DE HOJE:

GÊNERO RESENHA ACADÊMICA


TAMBÉM DENOMINADO RESENHA
CRÍTICA.
ESTRUTURA & FUNÇÕES

1ª etapa: INTRODUÇÃO
FUNÇÃO: Contextualizar o leitor

São apresentados TÍTULO, TEMA e PROPÓSITO centrais da obra resenhada,


INFORMAÇÕES TÉCNICAS sobre seus autores e seu modo de produção,
REFERÊNCIAS a outras publicações semelhantes.
ESTRUTURA & FUNÇÕES

2ª etapa: SUMARIZAÇÃO
FUNÇÃO: Resumir a obra.

Descreve-se a organização da obra e realiza-se seu resumo, com


predomínio do discurso indireto, embora citações literais também
sejam válidas.
ESTRUTURA & FUNÇÕES

3ª etapa: CRÍTICA
FUNÇÃO: Avaliar a obra

Avalia-se a obra positiva ou negativamente, considerando


aspectos gerais ou específicos.
ESTRUTURA & FUNÇÕES

4ª etapa: CONCLUSÃO
FUNÇÃO: Finalizar o texto com
recomendações ou restrições.

A obra é recomendada ou não. São apresentadas possíveis


restrições e indicados seus leitores em potencial.
GLOSSÁRIO
CRÍTICA
ASSUNTO
Aparentada à resenha, a crítica é um gênero
Todo texto apresenta, além de um tema cuja finalidade é a análise de um produto
ou conteúdo temático — associado ao cultural. Difere da resenha pelo papel social
gênero em questão — um assunto tanto do enunciador (jornalista e/ou intelectual,
determinado, ou seja, o tópico específico de um lado; pesquisador, de outro) quanto do
de que ele trata. enunciatário (leitor de jornais e público
universitário, respectivamente).

PALAVRAS AVALIATIVAS (EXPRESSÕES


AVALIATIVAS OU APRECIATIVAS)
A rigor, nenhuma palavra ou expressão é neutra. Na medida em
que todo uso da língua responde a demandas específicas de
comunicação e expressão, a escolha lexical, num discurso, obedece
a uma orientação
argumentativa mais ou menos marcada pelo texto. Algumas
palavras e expressões, entretanto, têm como função qualificar ou
avaliar explicitamente aquilo de que se fala. É o caso, entre outros,
de certos adjetivos e advérbios.
Versão 01
Baile Perfumado (1997) é trabalho do diretor que havia flertado com o documentário
em Cartola e traz a figura de Humberto Teixeira (1915-1979). Com Luiz Gonzaga,
Teixeira compôs Asa Branca, mas deixou sua marca em outras 400 composições.
Há duas sequências dele em imagens. Isso faz a fita superar a cinebiografia,
buscando registros e depoimentos de pessoas, a exemplo de Fagner, Belchior,
Gilberto Gil, Caetano Veloso e Carmélia Alves. A fita repassa a vida e a obra de
Humberto Teixeira, que se formou em direito e foi deputado. O roteiro mostra a
importância do baião e sua influência no cinema americano. A filha, Denise
Dummont, atriz, está por trás da produção.

Estreou em 15/1/2009. (Resenhado por Miguel Barbieri Jr.)


Versão 02
Superestimado por Baile Perfumado (1997), seu trabalho de estreia, o diretor pernambucano
realiza aqui seu filme mais harmonioso. Ele já havia flertado com o documentário musical no
descompassado Cartola e traz à tona desta vez a esquecida figura de Humberto Teixeira (1915-
1979), um dos reis do baião. Ao lado de Luiz Gonzaga, Teixeira compôs o clássico Asa Branca,
mas deixou sua marca em outras 400 composições. Há apenas duas sequências dele em
imagens em movimento. Isso faz a fita ir além da cinebiografia, buscando registros de época
formidáveis e depoimentos de muita gente importante, a exemplo de Fagner, Belchior, Gilberto
Gil, Caetano Veloso e Carmélia Alves.Além de repassar com clareza a vida e a obra de Humberto
Teixeira, que se formou em Direito e foi deputado federal, o roteiro mostra a importância do baião
nas décadas de 40 e 50 e a influência do gênero até no cinema americano. Filha do compositor,
Denise Dummont, atriz carioca radicada em Nova York, está por trás da competentíssima
produção. Estreou em 15/1/2009. (Resenha do por Miguel Barbieri Jr.)
https://vejasp.abril.com.br/atracao/o-homem-que-engarrafava-nuvens/
Versão 02
Superestimado por Baile Perfumado (1997), seu trabalho de estreia, o diretor
pernambucano realiza aqui seu filme mais harmonioso. Ele já havia flertado com o
documentário musical no descompassado Cartola e traz à tona desta vez a esquecida
figura de Humberto Teixeira (1915-1979), um dos reis do baião. Ao lado de Luiz Gonzaga,
Teixeira compôs o clássico Asa Branca, mas deixou sua marca em outras 400 composições. Há
apenas duas sequências dele em imagens em movimento. Isso faz a fita ir além da cinebiografia,
buscando registros de época formidáveis e depoimentos de muita gente importante, a exemplo de
Fagner, Belchior, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Carmélia Alves.Além de repassar com clareza a
vida e a obra de Humberto
Teixeira, que se formou em Direito e foi deputado federal, o roteiro mostra a importância do baião
nas décadas de 40 e 50 e a influência do gênero até no cinema americano. Filha do compositor,
Denise Dummont, atriz carioca radicada em Nova York, está por trás da competentíssima
produção. Estreou em 15/1/2009. (Resenha do por Miguel Barbieri Jr.)
https://vejasp.abril.com.br/atracao/o-homem-que-engarrafava-nuvens/
Uma Noite em 67
Mesmo para quem já viu várias cenas no Youtube, “Uma Noite em 67” — que relembra o III
Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, realizado em de 21 de outubro de 1967, no
Teatro Paramount, São Paulo — passa a fazer parte da ainda discreta lista dos filmes
imprescindíveis de serem assistidos em 2010. Além de trazer de volta a tão necessária reflexão
musical (e comportamental, e política) do Brasil do final dos anos 60, os diretores Renato Terra e
Ricardo Calil, no primeiro longa de suas carreiras, criaram um filme extremamente simples, mas
totalmente capaz de emocionar. Para quem gosta de música brasileira, é impossível não se
arrepiar e muitas vezes chorar com algumas cenas.Mas é um filme também muito bem
humorado, seja nas imagens da época (com Cidinha Campos e Blota Jr fazendo entrevistas
impagáveis), seja nos depoimentos recentes de grandes astros da música como Chico Buarque,
Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Edu Lobo e Sergio Ricardo (que acabou ficando
mais famoso por quebrar e arremessar um violão contra a plateia na noite final do festival do que
propriamente por seu grande talento), além de outros nomes ligados à música, como Zuza
Homem de Mello, Sergio Cabral, Solano Ribeiro e em especial Nelson Motta.
Uma bela e necessária viagem no tempo. Vale a pena relembrar Edu Lobo e Marilia Medalha
cantando “Ponteio” logo no início, com depoimentos atuais do próprio Edu. As cenas da época
são em preto e branco, em baixa qualidade de imagem e som (mas com o melhor da tecnologia
da época) se contrapõem a uma excelente fotografia (de Jacques Cheuiche) com enorme nitidez
(assisti na sala 5 do Unibando Arteplex, uma das melhores do Rio). Vale a pena lembrar também
do contexto político da época, das opiniões musicais (dois meses antes, houve uma “passeata
contra as guitarras”), da qualidade enorme de criação pela qual a música brasileira passava: as
12 concorrentes da grande final eram compostas e/ou defendidas por nomes que sem dúvida
fazem e sempre farão parte da história da MPB e de nossa memória musical e afetiva.
Os trechos dos músicos se apresentando ou apenas circulando nos bastidores do festival são
deliciosos — enquanto um Gilberto Gil de barba que quase não foi à final dá entrevista, Nara
Leão se intromete na cena, Nana Caymmi magérrima passa por trás, Roberto Carlos conversa
com alguém pelo caminho… Os Mutantes são ainda tratados como “estes meninos” e Chico
Buarque dá show de não-entrevista…
Nos depoimentos atuais, Roberto Carlos confessa que também gostava de cantar canções de
Chet Baker, que não escolheu a música “Maria, Carnaval e Cinzas” para defender no festival,
mas “foi escolhido”: a canção de Luiz Carlos Paraná ficou em 5º lugar.
Já Caetano Veloso (que também fala sobre o Tropicalismo posterior) não consegue tocar direito
nem ao menos lembrar da letra de uma de suas músicas mais conhecidas pelo grande público,
“Alegria, Alegria”, 4º lugar na grande final, interpretada por ele e os Beat Boys com guitarras, tão
criticadas na época.
Com seus olhos claros em close e sem lembrar de algumas passagens da época (“Caetano
lembra, mas eu…”, revela ele), Chico Buarque também se enrola ao relembrar “Roda Viva”, mas
as cenas de Chico com o MP4 interpretando novamente a canção ao ser anunciado o 3º lugar
são inesquecíveis e emocionantes.
Ao final do filme, ainda podemos ouvir a Melhor Intérprete, Elis Regina (que, como Nara,
aparece apenas circulando nos bastidores), entoando “O Cantador”, de Dori Caymmi e Nelson
Motta.
Imperdível. Simples, direto, objetivo, emocionante: um dos melhores filmes de 2010. Mais um
documentário nacional que poderia ser tranquilamente exibido nas escolas. Quem não conhece
nada da história precisa conhecer. Quem já viu tantas vezes vai se emocionar ao rever.
VALOR
A produção da primeira versão vale 20 pontos.
ATIVIDADE
AVALIATIVA: OBJETIVO
RESENHA DE Produzir, individualmente, uma resenha
acadêmica sobre o artigo enviado em anexo ao
ARTIGO CIENTÍFICO email de Avaliação do projeto didático. Usar
modelo enviado sem alterar a formatação original.
ere Sua produção será avaliada conforme o quadro de
n d
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ulas p a
so b re a Check-list avaliativo.
se asa m en tos
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m oc ap ítu l
A e FA RA C PRAZO DE ENTREGA
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n o Te ). 08/05/2023, às 19h, impresso.
es tá 2017

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