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RESUMO CAPÍTULO 20DE PAULO NADER- PROCEDIMENTOS DE

INTEGRAÇÃO: PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO

Segundo o postulado da plenitude da ordem jurídica, o Direito Positivo


não apresenta lacunas, pois é pleno de modelos para reger os fatos sociais e
solucionar os litígios, graças aos princípios gerais de Direito. No Direito
brasileiro, esses princípios são considerados o último recurso para o juiz
encontrar a norma aplicável a um caso concreto, enquanto os princípios gerais
de Direito são voltados não apenas para os juízes, mas também para os
destinatários do Direito em geral. Quando a lei não oferece uma solução
específica, o interessado deve procurar normas consuetudinárias. Se não
houver lei, analogia ou costume, o princípio geral de Direito deve ser utilizado
para encontrar a norma orientadora. Os princípios desempenham duas
funções principais no Direito: orientar a elaboração das leis e preencher as
lacunas legais na aplicação do Direito. Na primeira função, os princípios são
selecionados pelo legislador para dar consistência e sentido ao edifício jurídico.
Na segunda função, os aplicadores do Direito devem identificar os princípios
que nortearam a formação da lei para preencher as lacunas. A natureza dos
princípios gerais de Direito é objeto de debate entre o positivismo e o
jusnaturalismo. O positivismo argumenta que esses princípios são os
consagrados pelo ordenamento jurídico, enquanto o jusnaturalismo defende
que são de natureza suprapositiva, baseados nos princípios eternos e
universais do Direito Natural. Os princípios gerais de Direito não devem ser
confundidos com os brocardos e aforismos, pois possuem campos e funções
distintas. A pesquisa dos princípios gerais de Direito é realizada por meio do
método indutivo, observando as fórmulas adotadas pelo legislador e
generalizando-as para chegar aos princípios mais amplos.

Palavras chaves: princípios, direito, jusnaturalismo, elaboração das normas.

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