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Tomando como base que os direitos fundamentais são os direitos básicos individuais,
sociais, políticos e jurídicos, baseados nos direitos humanos que garantem liberdade,
igualdade, vida, educação, saúde e etc. A Constituição Federal de 1988 trouxe em
destaque a essência desses direitos humanos fundamentais e a procura pela justiça social
no país. No Brasil tem se o direito da personalidade, o direito à liberdade, o direito a
informação e o direito ao esquecimento que é constitucional, considerado como uma
consequência do direito a vida, privada e a intimidade expressa no o art. 5 º, X e, ainda,
como uma virtude da dignidade humana evidente no artigo 1º, III ambos da CF/88,
assim, o caso Lebach seria assegurado. Dessa forma, o Supremo Tribunal Federal (STF)
admite a tese do direito ao esquecimento.
É fundamental ressaltar que não existe direito absoluto. Todos os direitos fundamentais
são suscetíveis de contenção, para que possa garantir entre si de forma harmônica a sua
efetivação. O princípio da proporcionalidade evita que as contradições entre os direitos
fundamentais ocasionem a ilegitimidade de tais direitos, levando em consideração o
grau de importância que é ponderar um direito sobre outro. Dessa forma, o círculo de
intérpretes pode ser ampliado, possibilitando uma maior participação social, que evitaria
falhas no sistema como corrupção, crise e insatisfação popular, exaltariam a real função
da democracia. Um exemplo disso neste caso é que a liberdade de imprensa é um DF´S,
embora, entrou em embate com outros direitos o de imagem e intimidade. E, esses
direitos devem ser garantidos mesmo quando se tem o direito à liberdade de imprensa.
Dessa forma, em concordância com nossa jurisprudência, a liberdade de imprensa e o
direito à informação não são absolutos, já que choca com outros direitos e, algumas
vezes, apresenta caráter ofensivo e difamatório.