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Número:

PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA LAB-PAP-055


CURSO: BIOMEDICINA Aprovação:
Diretoria Acadêmica
DISCIPLINA: BACTERIOLOGIA CLÍNICA
Ser Educacional
ELABORADO POR: DATA: Revisão:
Liliane Bezerra de Lima 19/04/2013 00

NOME DA PRÁTICA:
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL DE COCOS GRAM-POSITIVOS
OBJETIVOS DA PRÁTICA:
 Conhecer características gerais dos géneros Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus.
 Conhecer provas laboratoriais para isolamento e identificação desses gêneros de cocos Gram
positivo e das respectivas espécies.
 Observar e analisar semeios de cocos Gram positivos em vários meios de cultura.
 Executar semeios e algumas provas conducentes à identificação de cocos Gram-positivos:
(Staphylococcus), semeios em Agar Sangue, prova da catalase, prova da coagulase e provas
de sensibilidade à novobiocina.
 Executar algumas provas conducentes à identificação de cocos Gram-positivos:
(Streptococcus) prova da catalase, semeios em Agar Sangue, prova de sensibilidade à
bacitracina, prova de CAMP, prova de sensibilidade à optoquina,
 Executar algumas provas conducentes à identificação de cocos Gram-positivos:
(Enterococcus): prova da hidrólise da bile esculina.

OBS.: (05) alunos por (01) grupo.

QTD DESCRIÇÃO DAS VIDRARIAS QTD REAGENTES E SOLUÇÕES


03 Lâmina de vidro 01 Peróxido de Hidrogênio 3% para catalase
03 Tubo de vidro estéril 01 Solução salina estéril
01 Caixa de Fósforos 01 Álcool a 70% - desinfecção
QTD MATÉRIA-PRIMA/INSUMO OU ANALITO QTD EQUIPAMENTOS POR GRUPO
01 Coaguplasma – para a coagulase em 01 Bico de Bunsen
lâmina
01 Swab estéril 01 Alça calibrada de platina
Paca de Petri contendo meio de cultura
01 01 Agulha de platina
estéril: ágar sangue
Paca de Petri contendo meio de cultura
01 01 Microscópico óptico
estéril: ágar Mueller Hinton
Amostras biológicas (fornecidas pelo
01 01 Pinça
professor)
01 Óleo de imersão 01 Estufa microbiológica*
Discos de antibióticos (novobiocina,
01 01 Capela de Fluxo laminar*
bacitracina e optoquina)
Tubo de vidro pronto contendo ágar bile
01
esculina estéril
01 Maço de fósforo
05 Pares de luvas
05 máscaras
MÉTODO EXPERIMENTAL/PROCEDIMENTO

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Antes de imprimir, pense na Natureza.
Número:
PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA LAB-PAP-055
CURSO: BIOMEDICINA Aprovação:
Diretoria Acadêmica
DISCIPLINA: BACTERIOLOGIA CLÍNICA
Ser Educacional
ELABORADO POR: DATA: Revisão:
Liliane Bezerra de Lima 19/04/2013 00

TODOS OS PROCEDIMENTOS DEVERÃO SER REALIZADOS EM CAPELA DE FLUXO LAMINAR

PRODUÇÃO DE CATALASE: Colocar 2mL de peróxido de hidrogênio a 3% em uma lâmina de vidro.


Utilizando swab estéril, tocar na colônia de cocos Gram-positivos e confeccionar o esfregaço em
lâmina de vidro, diluindo-se a colônia tocada com uma gota de solução salina estéril.
Se houver formação de bolhas a reação é positiva; se não formar,a reação é negativa – ANOTAR
RESULTADOS.

PRODUÇÃO DE COAGULASE: Tocar em 2-3 colônias com a alça de platina flambada e fria e tocar
na colônia de cocos Gram-positivos e confeccionar o esfregaço em lâmina de vidro. Homogeneizar
bem e acrescentar o plasma de coelho citratatado – Coaguplasma – e seguir as instruções, conforme
o fabricante. Se houver formação de coágulo, o teste é positivo; se não, o teste é negativo para
coagulase ligada. – ANOTAR RESULTADOS.

SENSIBILIDADE À NOVOBIOCINA: Fazer uma suspensão bacteriana em tubo contendo salina. A


turvação deve ser semelhante ao tubo 0,5 da escala de MacFarland. Umedecer um swab estéril na
suspensão bacteriana e semear uniformemente em placa contendo ágar Mueller Hinton. Em seguida,
utilizando uma pinça, colocar um disco de novobiocina no centro da placa. Fixar o disco comprimindo-
o em direção ao meio. Incubar a placa em estufa microbiológica* à 35-37ºC. A leitura é feita com 24
horas; se houver um halo de inibição do crescimento ao redor do disco de novobiocina, a bactéria é
considerada sensível; se não houver formação de halo, a bactéria é considerada resistente,
presuntivo de S. saprophyticcus. – ANOTAR RESULTADOS.

PROVA DE CAMP: Em placa de ágar sangue, fazer uma estria central com bactérias da espécie S.
aureus hemolítica usando a alça de platina flambada e, em seguida, fazer estrias perpendiculares à
estria central com bactérias do gênero Streptococcus a ser identificada. Incubar a placa em estufa
microbiológica* à 35-37ºC. A leitura é feita com 24 horas. A prova é considerada positiva quando são
formadas regiões de hemólise em formato de seta próximo ao crescimento das duas espécies. –
ANOTAR RESULTADOS.

SENSIBILIDADE À OPTOQUINA E BACITRACINA: Fazer uma suspensão bacteriana em tubo


contendo salina estéril. A turvação deve ser semelhante ao tubo 0,5 da escala de MacFarland.Semear
a placa de ágar sangue com swab estéril umedecido na suspensão em toda a superfície da placa,
uniformemente. Com o auxílio de uma pinça, colocar os discos de optoquina e bacitracina na placa.
Tomar o cuidado de não colocá-los muito próximos um do outro e nem próximos à borda da placa.
Incubar em estufa microbiológica* a 37ºC por 18-24 horas. Caso haja a formação de um halo ao redor
do disco de optoquina, a bactéria pertence provavelmente a espécie S. pneumoniae; caso o halo se
forme ao redor do disco de bacitracina, provavelmente é um estreptococos ß-hemolítico do grupo A –
ANOTAR OS RESULTADOS.

CRESCIMENTO EM MEIO BILE-ESCULINA: Com a agulha de platina, tocar a colônia suspeita e


introduzir em ágar Bile-esculina. Incubar em estufa microbiológica* a 35-37ºC por 18-24 horas. Para o
meio bile-esculina, o teste é considerado positivo se o meio ficar enegrecido. – ANOTAR
RESULTADOS.

* Equipamentos de uso coletivo da turma

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Antes de imprimir, pense na Natureza.

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