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AULA

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD DATA:


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VERSÃO:01

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS – aula 2

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: JOSE WILLY CUELLAR PEDRAZA MATRÍCULA: 01442900


CURSO:NUTRIÇÃO POLO: MACEIÓ
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): JENIFFER ESTEVÃO

ORIENTAÇÕES GERAIS:

 O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
 concisa;
 O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
 Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
 Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
 Espaçamento entre linhas: simples;
 Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: CONTAGEM DE COLIFORMES TOTAIS PELO MÉTODO DE


NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP): TESTE CONFIRMATÓRIO

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

Durante a aula pratica a professora explana que Coliforme são microrganismos indicadores da
qualidade higiênico sanitário de um alimento. Ressalta que dependendo da qualidade sanitário
desse alimento pode vir a causar um risco a saúde do consumidor provocando uma doença. Por
definição coliforme é uma bactéria no formato de um bacilo Gram negativo aeróbio ou anaeróbio
facultativo que fermenta a lactose com produção de gás a 35 ° C. Existem muitos gêneros
bacterianos diferentes que se encaixam nessa definição, entre eles dois grupos: Coliformes Totais
35º C e coliforme termotolerantes, fecais 45°C. Basicamente todas as bactérias intestinais tem a
carcterística de ser um coliforme total. São quatro os principais gêneros: Escherichia Coli,
Citrobacter, Enterobacter e Klebsiella. Bactérias da família Enterobacteriaceae, Gram negativas,
em forma de bastonetes. Essas bactérias quando presente em água ou alimentos podem ser
prejudiciais à saúde e são utilizads como indicadoras de qualidade microbiológica. Já o Coliformes
Termotolerantes, comumente chamados de coliformes fecais, é um subgrupo dos coliformes
totais. Este grupo é restrito às bactérias capazes de fermentar a lactose a 44,5-45,5°C com
produção de gás. A princípio, essa definição abrangia somente as enterobactérias de origem fecal
(E. coli), porém hoje se sabe que esse grupo inclui membros de origem não fecal (cepas
de Klebsiella pneumoniae, Pantoea agglomerans, Enterobacter cloacae. Consequentemente,
a presença de coliformes termotolerantes em alimentos não quer dizer necessariamente que exista
contaminação de origem fecal.
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2. Elucidar a técnica de contagem N.M.P. para contagem em alimentos.

Para a Contagem de Coliformes Totais pelo método de número mais próvavel (NMP) é necessário
separar os coliformes Totais dos coliformes termotolerantes. Separa-se todos os tubos que deram
positivos no Teste Presuntivo e separa-se 1 volume de 0,1ml em tubos contendo meio de cultura -EC
para os Coliformes Termotolerantes e do mesmo frasco que nós retiramos o EC, também retira-se
0,1ml e coloca-se em outro meio de cultura chamado Caldo Verde Brilhante. Esse caldo verde brilante
é levado a uma estufa em temperatura entre 37 – 38ºC pelo período de 24/48hs , que são os Coliformes
ambientais. Os EC se coloca em temperatura de 44-48ºC, tem literatura que traz até 47°C. É realizado
dessa forma porque apenas os coliformes fecais ou termotolerantes conseguem fermentar a lactose e
produzir gás nessa temperatura. Os Coliformes totais, eles não conseguem fazer isso. Após esse período
de 24/48hs observa-se o crescimento desses organismos. O crescimento desses organismo no caldo EC
serão os coliformes termotolerantes e quem crescer no caldo verde brilhante será os coliformes totais.
Os coliformes totais não são patogenicos, apenas degradam os alimentos mas, não libera toxinas,
enquanto os termotolerantes são problemas porque o representante dos termotolerante são a Escherichia
Coli, por isso é necessário realizar o teste completo afim de verificar sua presença nessa amostra. É
importante verificar essa amostra porque onde tem um coliforme termotolerante terá a presença de
patogenos como: salmonela , clostridium, Klebsiela, entre outros.

TEMA DE AULA: CONTAGEM DE COLIFORMES TOTAIS PELO MÉTODO


DE NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP): TESTE PRESUNTIVO

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

A fase presuntiva consite em preparação de amostra ( Diluição e homogeneização) para tubos de ensaio
contendo, no fundo um tubo invertido para coleta de gás ( Tubo de Durhan) em caldo lauril triptose .
Todos os tubos são incubados a 35 º, durante 24 a 48 horas e posterior identificação dos que tiveram
crescimento positivo de coliformes totais. O resultado é identificado pela ocorrência de reação ácida
( coloração amarelada) ou produção de gás ( retirada do tudo de Durhan)
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2. Elucidar a técnica de contagem N.M.P. para contagem em alimentos

Ao pegar o alimento (amostra) líquida ou sólida é pesado 0,25g ou ml e diluído em 225 ml de


água peptonada, ob tend o uma diluição de 10 -¹, levando esse meio de cultura cha mado
LST , que contém lactose e outras substâncias que favorecem o crescimento das
bactérias que estamos procurando. Posteriormente passado para o meio de cultura verde
brilhante , que possuem estruturas que inibem o desenvolvimento de bactérias que não
temos interesse para o estudo , como as bactérias Gram positivas que também conseguem
fermentar na presença de lactose. O meio verde brilhante possui sais biliares que impedem o
crescimento das bactérias Gram positivas, além de outras estruturas. A professora acendeu o
bico de Bunsen, aqueceu a alça de alumínio e transferiu com a alça resfriada a amostra 10-¹
para que sejam cultivadas no verde brilhante, fazendo isto para cada diluição (10- ¹, 10-
², 10-³, etc.) fazendo uma repetição de 3 tubos. Os tubos de ensaio com o verde brilhante
devem estar com o tubo de Durhan incluso eles, pois as bactérias que se
multiplicarão no meio de cultura fermentarão a lactose, formando energia para suas
atividades metabólicas, liberando gás, ficando preso no tubo de Durhan, que informa que
a amostra está positiva para os coliformes totais. Se houver necessidade de identificar o
tipo de bactéria, deve-se continuar com os tubos positivos fazendo a semeadura em
placa de Petri, encubando em estufa, para desenvolvimento da bactéria e observação
da morfologia, identificando o tipo de coliforme desenvolvido. Por fim, a professora
apresentou como inserir os dados de números prováveis p ara o quantitativo de bactérias
que podem esta se desenvolvendo.
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TEMA DE AULA: COLORAÇÃO DE GRAM

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das


bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no
microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua
estrutura.
O método de coloração de Gram recebeu esse nome em homenagem ao patologista
dinamarquês Hans Christian Joachim Gram que realizou a descoberta em 1884 e, aliás, até
hoje continua sendo a mais utilizada nos laboratórios de análises clínicas e microbiologia.
Através da coloração é possível identificar e diferenciar os dois principais grupos de bactérias,
sejam Gram-positivas ou Gram-negativas.

2. Elucidar o passo a passo da técnica de coloração de Gram realizada no laboratório.

A coloração de Gram, ou simplesmente Gram, é uma técnica rápida e simples que tem como
objetivo diferenciar as bactérias de acordo com as características de sua parede celular após
exposição a diferentes corantes e soluções.

Assim, por meio da coloração de Gram é possível verificar, além da forma da bactéria, a cor
que adquirem, sendo esse resultado importante para sejam definidas outras estratégias de
identificação da espécie bacteriana e para que o médico indique um tratamento preventivo de
acordo com as características observadas microscopicamente.

A coloração de Gram é normalmente feita como rotina no laboratório e faz parte do exame de
bacterioscopia. Entenda o que é a bacterioscopia e como é feita.
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Como é feita a coloração de Gram


A coloração de Gram é um método rápido, prático e barato para identificação de bactérias
responsáveis por infecções, sendo útil para os médicos indicarem um tratamento preventivo para a
infecção que possa estar ocorrendo, já que se conhecem características específicas desses
grupos de bactérias,

A coloração de Gram é feita em 7 passos principais, no entanto o protocolo pode variar de acordo
com o laboratório:

1. Colocar algumas colônias da bactéria na lâmina, podendo ser acrescentando uma gota de
água para facilitar a homogeneização das colônias;
2. Deixar secar um pouco, podendo a lâmina passar rapidamente pela chama para favorecer a
secagem, no entanto é importante ter atenção à temperatura, já que se a temperatura for
muito alta é possível que haja alteração na estrutura da bactéria, o que pode interferir no
resultado do exame;
3. Quando a lâmina estiver seca, cobrir com o corante cristal violeta e deixar agir por cerca de
1 minuto;
4. Lavar a lâmina com um filete de água corrente e cobrir a lâmina com o lugol, que tem como
objetivo fixar o corante azul, e deixar agir por 1 minuto. Ambos os tipos de bactérias
conseguem absorver o complexo formado pelo corante e o lugol, ficando azuis;
5. Em seguida, lavar a lâmina com água corrente e aplicar álcool a 95%, deixando agir por 30
segundos. O álcool é responsável por dissolver a membrana de lipídios formadora das
bactérias gram-negativas e, assim, remover o complexo formado entre o corante e o lugol,
descorando essas bactérias. No entanto, no caso das bactérias gram-positivas, o álcool
desidrata a parede celular das bactérias gram-positivos, havendo contração dos poros e as
tornando impermeáveis;
6. Depois, deve-se lavar novamente em água corrente e cobrir a lâmina com o segundo
corante, a fucsina ou safranina e deixar agir por 30 segundos;
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7. Em seguida, deve-se lavar a lâmina com água corrente e deixar secar à temperatura
ambiente.

Assim que a lâmina estiver seca, é possível colocar uma gota de óleo de imersão e observar a
lâmina no microscópio com objetiva de 100x, sendo possível verificar a presença ou ausência de
bactérias, bem como a presença de leveduras e células epiteliais.

Para que serve


A coloração de Gram tem como objetivo principal diferenciar as bactérias de acordo com as
características da parede celular e morfologia geral. Assim, de acordo com as características
observadas no microscópio, as bactérias podem ser classificadas em:

 Bactérias Gram-positivas, que são visualizadas com a coloração azul devido ao fato de

não serem descoradas pelo álcool, uma vez que possuem parede celular mais espessa e os

seus poros contraem-se quando expostos ao lugol;

 Bactérias Gram-negativas, que são visualizadas com a coloração rosa/roxo devido ao fato

de sere descoradas pelo álcool e coradas pela safranina ou fucsina.

Após a visualização das bactérias no microscópio é possível que sejam feitos outros testes em
laboratório que permitem identificar a espécie da bactéria. No entanto, por meio do Gram e
associação com sinais e sintomas apresentados pela pessoa o médico pode indicar um tratamento
preventivo até que o resultado de exames mais específicos estejam disponíveis, pois assim é
possível diminuir a taxa de replicação bacteriana e prevenir complicações.

REFERENCIAS

https://youtu.be/7pKa94FubXg

https://suporte.hexis.com.br/app/answers/answer_view/a_id/1027178/~/microbiologia%3A-m
%C3%A9todo-nmp-%28n%C3%BAmero-mais-prov%C3%A1vel%29-

https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8797/2/RIAL_71_32-39.PDF

http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/
manual_pratico_de_analise_de_agua_2.pdf

http://www.provida.ind.br/site/index.php/bacterias/bacterias/122-tecnica-de-gram.html

https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/
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