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ELEN REIS

MARIA GABRIELA

JULIAN OLIVEIRA

RAISSA DA CONCEIÇÃO

Governador Mangabeira

2023
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO

IDENTIFICAÇÃO

Título: Análise microbiológica de coliformes totais e termotolerantes

Discente(s): Elen Reis, Raissa da Conceição, Maria Gabriela, Julian Oliveira

Docente(s): Edilza Nascimento

Unidade curricular: Microbiologia Geral e dos alimentos

Curso: Curso Técnico de Nível Médio em Agroindústria Modalidade Integrado

1. INTRODUÇÃO

O grupo dos coliformes totais é um subgrupo da familia Enterobacteriaceae. No grupo dos


coliformes totais estão apenas as enterobactérias capazes de fermentar a lactose com produção de
gás, em 24 a 48 horas a 35-37 °C. Nessa definição se encaixam bactérias originárias do trato
gastrintestinal de humanos e outros animais de sangue quente (Escherichia coli), como também
bactérias não entéricas (espécies de Citrobacter, Enterobacter, Klebsiella e Serratia, dentre outras)
(SILVA, 2010).

A capacidade de fermentar a lactose pode ser verificada pela formação de gás e/ou ácido, nos meios
de cultivo contendo lactose. Essas características são utilizadas nos métodos tradicionais de
contagem de coliformes totais (SILVA, 2010). O grupo dos coliformes termotolerantes, comumente
chamados de coliformes fecais, é um subgrupo dos coliformes totais, restrito aos membros capazes
de fermentar a lactose em 24 horas a 44,5-45,5 °C, com produção de gás

2. OBJETIVO

Realizar análise de coliformes totais e termotolerantes em alimentos através de técnica de NMP.


3. MATERIAIS UTILIZADOS

PRIMEIRA ETAPA:

✓ (25g) maçã
✓ (1) Frasco reagente com 225ml de Água Peptonada 0.1% (H₂Op);
✓ (2) Tubos de ensaio contendo 9ml de (H₂Op);
✓ (9) Tubos de ensaio contendo 10ml de Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST) ou caldo lactosado,
com tubos de Durhan invertido
✓ (1) Bico de Busen ou lamparina
✓ (2) pipetas de 1 mL

SEGUNDA ETAPA:

✓ (9) Tubos de ensaio contendo Caldo de E. coli, com tubos de Durhan invertido
✓ (9) Tubo de ensaio com Caldo Verde Brilhante, com tubos de Durhan invertido

TERCEIRA ETAPA

✓ (1) Placa de Petri com Agar Levine Eosina Azul de Metileno (L-EMB)
✓ (1) Tubo de ensaio contendo Agar Padrão para Contagem (PCA)
✓ (1) Tubos de Citrato de Koser ou Ágar Citrato de Simonns

4. PROCEDIMENTOS:

1ª Etapa:

1) Higienizar a bancada com álcool 70%

2) Acender o bico de busen

3) Higienizar as mãos para manusear o alimento

4) Identificar os tubos com Caldo de Lactose (10-¹, 10-², 10-³, em triplicata)

5) Triturar 25g da maçã e pesar na balança analítica

6) Identificar o Erlenmeyer (10-¹)

7) Identificar os tubos de água peptonada (10-¹, 10-², 10-³)

8) Flambar o Erlenmeyer

9) Adicionar a maçã dentro do Erlenmeyer (10-¹) contendo água peptonada

10) Deixar decantar por 10 minutos


11) Retirar 1ml do Erlenmeyer (10-¹) com a pipeta e acrescentar no tubo 10-¹, 10-², 10-³

12) Encubar a 37°C por 48 horas na encubadora

2ª Etapa:

1) Retirar 1ml do Erlenmeyer (10-¹) com a pipeta (2ml)

2) Retirar do erlenmeyer 10-¹ e colocar nos tubos 10-¹ com caldo lactose

3) Colocar no tubo 10-² contendo água peptonada, misturando e higienizando o mesmo com água
destilada e álcool

4) Com a pipeta, retirar 1ml do tubo 10-² com água peptonada, e colocar nos tubos 10-² com caldo
lactose

5) Retirar 1ml da amostra do tubo 10-² e colocar no 10-³

6) Com outra pipeta, retirar 1ml do 10-³ com água peptonada, e colocar nos tubos 10-³ com caldo
lactose

3ª Etapa:

1) Analisar quais tubos deram positivo e negativo através da técnica de NMP para coliformes totais e
termotolerantes

5. RESULTADOS

AMOSTRA ANALISADA: MAÇÃ

AMOSTRA COLIFORMES TOTAIS COLIFORMES TOLERANTES


Maçã 7,4g <3,0g

6. DISCUSSÃO

De acordo com a ANVISA a exigência para que frutas in natura seja considerável próprio para o
consumo, é necessário fazer a análise para coliformes termotolerantes.

De acordo com a ANVISA o limite para coliformes termotolerantes nesse grupo de alimentos deve
ser 2x10´2 valor mínimo e 2x10´3 valor máximo, sendo assim, a amostra analisada em laboratório
apresentando < 3.0 coliformes termotolerantes por g de alimentos está em conformidade.
7. CONCLUSÃO

Concluímos que a prática foi essencial para o entendimento do método do número mais provável
(NMP).

REFERÊNCIAS

Página inicial — Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa (www.gov.br)

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