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RELATÓRIO AULA PRÁTICA

PESQUISA DE E. COLI POA – STEAK


Referências para discussão dos resultados: RDC 12 de 2001 (ANVISA); Instrução
Normativa nº 60 de 2019 e INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN N° 104, DE 2021.

1. Procedimentos dentro da capela – PRIMEIRO DIA


Para iniciar a pesquisa, além da assepsia das mãos e de calçar luvas, foi realizada
a assepsia do local (capela) e da amostra em sua embalagem original com álcool a 70%. Em
seguida, cada amostra foi pesada, assepticamente, para totalizar 25 ml ou 25 gramas do
produto, e logo após adicionados 225 ml de solução APT, a fim de se obter uma diluição
inicial (10-1), a qual foi homogeneizada e incubada a 37ºC por 24 horas. Por fim foi realizada
a assepsia da capela.

Figura 1-Assepsia da capela com álcool 70%


Figura 2- Abertura do produto triturado na embalagem

Figura 3- Com auxílio de uma espátula estéril colocamos o produto na placa para pesar
Figura 4- Amostra pesada

Figura 5- Amostra, solução APT e espátula dentro da capela


Figura 6-Flambagem da boca do vidro com solução APT

Figura 7- Inserção da amostra dentro da solução APT


Figura 8-Flambagem final para tampar o vidro

Figura 9- Homogeneização da amostra


Figura 10- Amostra na estufa

2. Semeadura em placa de Petri – SEGUNDO DIA

A semeadura em uma placa de Petri é um processo fundamental em microbiologia


e foi utilizada para inocular possíveis microrganismos, a partir da amostra. Segue abaixo a
lista de procedimentos realizados:
 A bancada foi esterilizada com álcool 70%, foi feito a higienização das mãos e
luvas estéreis foram colocadas.
 O bico de Bunsen foi aceso e a alça de inoculação foi aquecida, até ficar
vermelha, isso garante que quaisquer microrganismos presentes na alça sejam
destruídos. A boca do vasilhame onde estava armazenada a amostra também
foi aquecida.
 Deixamos a alça esfriar por alguns segundos antes de tocar na amostra. Após
esse processo, inoculamos a amostra na placa de Petri por meio de
movimentos leves de zigue – zague. Esse movimento realiza a semeadura com
a técnica chamada de estrias.
 A placa foi fechada e selada com fita adesiva para evitar a contaminação. A
placa foi incubada em temperatura de 37˚, invertida para evitar a condensação
na tampa.
Figura 11 – Bico de Bunsen aceso e aquecimento da alça.

Figura 12 – Aquecimento da boca do vidro.


Figura 13 – Semeadura em placa de Petri.

3. Leitura da placa de Petri – TERCEIRO DIA


Realizamos a assepsia da capela antes e após o uso. Após a incubação a 37ºC por 24
horas, as placas apresentaram presença de colônias sugestivas de E. coli(com centro
preto e brilho verde metálico). Foram consideradas positivas para a presença de E.
coli, sendo necessário a realização de provas bioquímicas (RUGAI MODIFICADO)
para a confirmação e realizar a coloração de GRAM (bacilos GRAM negativo).

Figura 14- Placa de Petri com colônias


Figura 15- Placa de petre na lupa com iluminação

RESULTADOS
Após as análises, notamos que os resultados foram negativo para E.coli . Os valores se
mantiveram-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente. Portanto, a partir do
que foi verificado no experimento, pode se dizer que é seguro consumir o Steak, as indústrias
hoje em dia seguem a risco a legislação de boas práticas de fabricação, trazendo segurança
aos consumidores, mas não estamos 100% imunes a essas doenças.

Discussão

A análise microbiológica é um indicador crucial de qualidade e segurança de alimentos e


surge do estudo de microrganismos (organismos microscópicos, como bactérias e vírus). Os
microrganismos podem causar graves complicações à saúde, mesmo que não sejam vistos à
olho nú. Doenças transmitidas por alimentos (DTA) são causadas pela ingestão de alimentos e
águas contaminados com esses agentes. A análise microbiológica de alimentos pode fornecer
informações importantes sobre as condições higiênicas dos alimentos durante todo o processo
produtivo.
A ANVISA é responsável por determinar quais bactérias devem ser examinadas em cada
alimento e quais são as concentrações máximas permitidas desses microrganismos. A IN N°
60 de 23 de dezembro de 2019 afirma que, embora bactérias do grupo de coliformes, como a
E. coli, possam estar presentes em pequenas quantidades em alimentos. Além disso, a IN N°
60, de 23 de dezembro de 2019, mostra uma tabela com vários alimentos que devem passar
por uma análise microbiológica e os resultados permitidos pela legislação.

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