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Indíce de figuras

Figura 1:Representação de alguns equipamentos utilizados na indústria farmaceútica..............11


Figura 2: Encapsulamento de medicamentos..............................................................................12
Figura 3:Sala de controlo de qualidade na indústria farmaceútica..............................................13
Figura 4: Floxograma de controlo de qualidade.........................................................................13
Figura 5: Fluxograma funcional do estoque de matéria-prima até a produção produção............15
Figura 6: Representação de uma ERP na indústria farmaceútica................................................18
Figura 7:Integração produtiva do ERP.......................................................................................20
Figura 8:Fluxograma do ERP na indústria farmaceútica............................................................25
Figura 9:Fluxograma do sistema MES na indústria farmaceútica..............................................32
Figura 10:Configuração de redes industrias...............................................................................34
Figura 11:Área de actuacao da rede Sensorbus..........................................................................35
Figura 12:Arquivos em Devicebus.............................................................................................36
Figura 13:Arquitectura das redes Fieldbus.................................................................................37
Figura 14:Modelo de interação de informação em TCP.............................................................38
Figura 15:Configuracao da rede PROFINET.............................................................................39
Figura 16:Configuracao da rede PROFIBUS.............................................................................40
Figura 17:Estrutura interna da rede ETHERCAT.......................................................................41
Figura 18:Configuração para a rede CONTROLNET................................................................42
Figura 19:Construção do modelo graficet..................................................................................45
Figura 20:Sistema de formação do programa na graficet...........................................................45
Figura 21:Receptividade de um sistema grafcet.........................................................................46
Figura 22: Acções das etapas graficet........................................................................................47
Figura 23:Etapas e transições do graficet...................................................................................48
Figura 24: Grafcet para accionar uma maquina misturador de pó na indústria farmaceútica:....49
Figura 25::Grafcet para accionar os motores de um misturador de pó na industria
farmaceútica(mostrando a etapa ativa).......................................................................................49
Figura 26::Grafcet para accionar os motores de um misturador de pó na industria
farmaceútica(utilizando push Button)........................................................................................50
Figura 27::Grafcet para accionar os motores de um misturador de pó na industria
farmaceútica(com realimentação)...............................................................................................50
Figura 28:Inicialização da evolução grafcet...............................................................................51
Figura 29:Validação da evolução grafcet...................................................................................51
Figura 30:Disparos simultâneos.................................................................................................52
Figura 31:Representação das variaveis inernas no grafcet..........................................................53
Figura 32:Representação de acções condicionas pontuais..........................................................53
Figura 33: Acções memorizadsa continuas................................................................................53
Figura 34:Representação de um temporizador na grafcet...........................................................54
Figura 35:Representação de associações de variaveis gemporizadas.........................................54
Figura 36: Especificações tecnologica de uma grafcet...............................................................55
Figura 37:Controlador digital.....................................................................................................56
Figura 38:Tabela de interface gráfica.........................................................................................57

A indústria farmacêutica é responsável pela produção de medicamentos e de substâncias


que atuam como princípios ativos neles.
Essa produção está inserida em um setor amplo, complexo e altamente lucrativo.
A indústria farmacêutica é o ramo de produção dedicado à pesquisa, desenvolvimento,
fabricação e distribuição de remédios e itens voltados ao tratamento de doenças.

Resumo

A indústria farmaceutica é, em linhas gerais, o ramo da indústria que cuida da produção,


distribuição e comercialização de remédios, insumos e suprimentos voltados ao
tratamento de doenças.
O processo de criação de um fármaco, por sua vez, exige rigor em toda a etapa de
produção. Afinal, os princípios ativos que compõem essas substâncias são o fator
primordial para o sucesso, ou não, das terapias em que os remédios serão usados no
futuro.Com o avanço tecnológico a industria farmacêutica e submetida a acompanhar
esse desenvolvimento quanto a sua organização e funcionalidade,o ERP,MES e as redes
industrias coopera com a industria farmacêutica.

Palavras chaves: fármaco,produção,processos,redes ,ERP,MES.

INTRODUÇÃO
A indústria farmacêutica é o ramo da produção dedicado à pesquisa, desenvolvimento,
fabricação e distribuição de remédios ou farmácos. Ela é responsável pela produção de
medicamentos e de substâncias que atuam como princípios ativos .Essa produção está
inserida em um setor amplo e complexo . Uma característica particular da indústria
farmacêutica compreende sua influência tanto no âmbito econômico quanto na esfera
social. Diante da relevância do tema proposto, o presente trabalho realiza um estudo da
evolução da indústria farmacêutica,os processos envolvidos na produção de um
farmáco,o uso do ERP , MÊS e as redes industrias na industria farmacêutica.

Capitulo II-Caracterização da Indústria Farmaceutica

Uma das principais características desse setor é a especialização, uma vez que sua
cadeia produtiva exige conhecimentos sobre matérias-primas e técnicas específicas ,a
fabricação de todo medicamento depende da produção de fármacos, que contêm seu
princípio ativo ,a substância responsável pelo efeito terapêutico no organismo.

2.1 Máteria-prima usada na indústia farmaceútica

Matéria-prima é qualquer substância, ativa ou não, e qualquer que seja a sua origem,
empregue na produção de um medicamento, quer permaneça inalterável quer se
modifique ou desapareça no decorer do processo.

As indústrias química e farmoquímica são as que oferecem matérias-primas


primárias para a formulação de medicamentos. A indústria gráfica disponibiliza as
embalagens necessárias para conservar os compostos em segurança, mantendo suas
características originais.
Entre as matérias-primas mais utilizadas pela indústria farmacêutica destacamos as
seguintes:
• O ácido clorídrico
• A soda cáustica
• Polietilenoglicóis(Macrogols)
• API (Ingredientes Farmacêuticos Ativos).
• O ácido sórbico
• O ácido cítrico (ou cítrico de hidrogênio)
• Miristato de isopropila

2.1.1 Ácido clorídrico e a soda cáustica

Ambos os produtos químicos são usados para várias sínteses necessárias para
fabricar muitos medicamentos, são usados como ajustadores de pH, catalisadores em
reações químicas e como agentes redutores.
As substâncias deste material também são utilizadas para fabricar ácido ascórbico, ácido
para-aminobenzóico, ácido salicílico ou polopirina.

2.1.2 O polietilenoglicóis (Macrogols)

São compostos utilizados como ingredientes na produção de medicamentos, pomadas,


emulsões, dermocosméticos e outros produtos farmacêuticos. Os macrogols melhoram
as propriedades reológicas dos fluidos, aumentam a viscosidade de pomadas e cremes e
também servem como solventes e solubilizantes de substâncias ativas.

2.1.3 Os API (Ingredientes Farmacêuticos Ativos)

Eles incluem substâncias como monoclorobenzeno (MCB), ortodiclorobenzeno


(ODCB), tricloreto de fósforo e oxicloreto de fósforo.

• Monoclorobenzeno e o ortodiclorobenzeno :são usados na indústria farmacêutica


na síntese de medicamentos para doenças do fígado, tireóide e epilepsia. Eles
são usados na produção de paracetamol e vitamina B6. Nos processos de
produção, o clorobenzeno e o diclorobenzeno são usados também como
solventes industriais de alto ponto de ebulição.

• Tricloreto de fósforo e o oxicloreto de fósforo:são utilizados na indústria


farmacêutica como reagentes contendo fósforo para reações de fosforilação,
reagentes halogenantes na substituição de grupos hidroxila, bem como
ativadores em reações de acoplamento. Essas substâncias estão envolvidas na
síntese de catalisadores e compostos cíclicos. Eles são usados principalmente
para a produção de medicamentos derivados da isoquinolina. O tricloreto de
fósforo e o oxicloreto de fósforo têm alta pureza e alta reatividade química.

2.1.4 Ácido sórbico

É um composto reconhecidamente utilizado como um conservante de alimentos. No


entanto, também serve como matéria-prima na indústria farmacêutica para diversos
medicamentos, com aplicação mais ampla em antifúngicos; mas também em cosméticos
e cremes dentais.
Os medicamentos antifúngicos inibem a proliferação e destroem fungos encontrados em
infecções fúngicas, que podem ocorrer graças ao uso de antibióticos de largo espectro,
corticosteroides e outras drogas imunossupressoras, cateteres e implantes de
permanência, tratamentos com irradiação e quimioterapia antineoplásica, entre outros
tipos de tratamento.

2.1.5 Ácido cítrico (ou cítrico de hidrogênio)

Possui propriedades antioxidantes, flavorizantes, sequestrantes, reguladoras de acidez e


acidulantes. Pode ser aplicado como matéria-prima de medicamentos anticoagulantes –
utilizados em procedimentos que requerem transfusão de sangue – e efervescentes, cuja
função é o alívio da azia e indigestão ácida (junto à aspirina e bicarbonato de sódio).
EM cosméticos como xampus, sabonetes líquidos, loções e cremes, o ácido cítrico pode
ser usado para correção de pH.
O miristato de isopropila pode ser usado em cremes farmacêuticos constituídos por duas
fases: uma oleosa e uma aquosa. Esta substância é emoliente (tem propriedade de
amolecer), o que facilita o espalhamento dos fármacos suspensos ou dissolvidos em
suas fases. Por suas características de ser um bom dispersante, incolor e inodoro,
também pode ser aplicado como cosmético, em maquiagens, campus, óleos, cremes e
géis. Também pode ser usado para reduzir oleosidade em alguns produtos, quando esta
não é desejada.

2.2 Equipamentos utilizados na Indústria farmaceútica


• Misturador de pó.[figura]
• Balança analítica."
• Agitador de pó."
• Câmera hiperespectral."
• Analisador elementar de CHNS-O."
• Analisador de partículas."
• Espectrômetro."
• Moinho criogênico.
• Moinho de bolas e barras.
• Moinho de bolas de alta energia.
• Moinho de anel e disco.
• Homogeneizador.
• Forno micro-ondas.
• Digestor de amostra.
• Diluidor de amostra.
• Bombas em geral.
• Prensa hidráulica de partículas.
• Reator com agitação para hidrogenação, isomerização e metátese.
• Reator tubulares de fluxo contínuo.
• Reator de leito fluidizado.
• Reator por fluido supercrítico.
• Reator múltiplo.

2.3 Etapas dos processos farmaceúticos

• Seleção de materia-prima e importação


• Manipulação dos ingredientes e produção
• Compressão ou encapsulamento
• Controle de qualidade
• distribuição
• comercialização.

2.3.1 Seleção de matéria-prima e importação

A produção do medicamento já começa na seleção das matéria-prima e fornecedores,


começa com o levantamento de substâncias que serão avaliadas de forma isolada ou
combinadas para que seus efeitos sejam verificados e é atraves da importação são
adquiridas as substâncias. Essas empresas precisam passar por uma análise minuciosa
para ficar dentro dos padrões exigidos pela ANVISA e também pelo próprio
laboratório.Depois de aprovadas, análise de conformidade, realizada pelo controle de
qualidade, eles podem ser direcionados à manipulação.

2.3.2 Manipulação dos ingredientes e produção

No período de manipulação os insumos são colocados em um reator, que funciona como


uma espécie de batedeira. Esse equipamento mistura os princípios ativos na formulação
indicada pelo farmacêutico responsável.No fim desse processo temos o medicamento
em pó, mas já com todos os princípios necessários para o tratamento farmacológico.
Esse pó é direcionado por tubos a vácuo à próxima etapa do processo de produção de
medicamentos.

2.3.3 Compressão ou encapsulamento

Nessa etapa o pó é transformado no medicamento em sua forma comercial, comprimido


ou cápsula. Depois disso ele é embalado e adicionado às embalagens pertinentes para
cada produto.A forma de compressão e encapsulamento dos medicamentos varia de
produto para produto da mesma marca, pois precisam atender as conformidades do
produto comercial Com esses materiais em mãos, os laboratórios e institutos
especializados realizam pesquisas e testes para desenvolver novos medicamentos

Os materiais utilizados para o corpo do encapsulamento são tipicamente de plástico


ou cerâmico. Ambos podem oferecer alta condutividade térmica e resistência
mecânica decente.
Figura 2: Encapsulamento de medicamentos

2.3.4 Controle de qualidade

O controle de qualidade e aprovação começa deste a matéria-prima, até a liberação do


medicamento acabado para ser armazenado em estoque após a quarentena.
Eles chegam a analisar 10 mil itens e, ao final de cerca de um ano, selecionam 250, que
seguem para a etapa de testes pré-clínicos.Por aproximadamente cinco anos, esses
compostos serão testados em animais e, caso o resultado seja benéfico, serão
encaminhados ao Conselho de Ética.
Os que passarem pelo seu aval são direcionados à etapa de testes clínicos, quando são
avaliados de forma minuciosa junto a grupos de voluntários humanos, por um período
de seis a sete anos.gistrado junto a ANVISA. Depois de aprovados pela Anvisa, os
compostos seguem para fabricação em escala nas indústrias.
Figura 3:Sala de controlo de qualidade na indústria farmaceútica

Figura 4: Floxograma de controlo de qualidade

2.3.5 Distribuição dos medicamentos

Depois de analisadas e aprovadas podem ser distribuídas, os medicamentos podem


então ser distribuídos pelo laboratório, que reúne uma série de entidades públicas e
privadas, além dos médicos, que podem prescrever esses produtos direto ao paciente.
Lista dos principais distribuidores de medicamentos
• Hospitais
• Clínicas
• Farmácias de manipulação
• Drogarias
• Postos públicos de saúde
• Unidades Básicas de Saúde (UBS)
• Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
A cadeia farmacêutica inclui, ainda, produtos criados para suprir demandas de saúde de
humanos e animais.
• Fabricação de especialidades farmacêuticas alopáticas e homeopáticas
• Produção de soros, vacinas, contraceptivos
• Desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos
• Transformação do sangue e fabricação de seus derivados
• Fabricação de açúcares quimicamente puros
• Preparações farmacêuticas e intermediárias para a produção de farmoquímicos
• Processamento de glândulas e fabricação de seus extratos
• Fabricação de kits e preparações para diagnósticos médicos
• Produção de curativos, bandagens, algodão, gazes, impregnados com qualquer
substância
• Fabricação de medicamentos que não tenham o caráter de especialidades (água
oxigenada, tintura de iodo, etc.)
• Fabricação de vacinas veterinárias e antiparasitárias.
Figura 5: Fluxograma funcional do estoque de matéria-prima até a produção
produção.

2.4 A importância da automação e controle dentro da industria


farmaceútica

Sistemas de automação trazem grandes benefícios que justificam o investimento,


por exemplo:
• aumenta os níveis de segurança;
• possibilidade de aplicar estratégias sofisticadas de controle;
• produto com consistente qualidade;
• utilização mais eficiente de materiais e redução de resíduos;
• obtenção de informações oportunas e relevantes.

A maioria das indústrias farmacêuticas de produção primaria pode ser classificada


em produção continua ou por batelada.
As operações em batelada podem geralmente ser consideradas mais dispendiosas
que os outros tipos de processos. Processamento por batelada envolve modificações
seqüenciais nas condições de processo através de regime predefinido antes que as
condições de regime constante sejam estabelecidas.
Objetivos do processamento e o método de operação proposto. O sistema de
controle de processo deve ser habilitado a reportar o impacto de mal funcionamento
ou desvios do processo sobre as outras atividades correntes. Qualquer desvio no
perfil esperado (ocorrências distintas) o operador deve ser informado e A
funcionalidade requerida para um sistema de automação vai depender
principalmente dos ter em mãos um apropriado plano de ação. As mensagens de
alerta para o operador podem ser por:
• alarmes críticos gerados quando existe risco para o equipamento ou pessoal;
• alarmes de processo causados por desvios nas condições esperadas;
• eventos que levam o operador a esta ciente das ações que devem ser
tomadas.

2.5 Principais Profissões Da Indústria Farmacêutica


As principais profissões destacadas são: farmacêutico, biólogo, biomédico, médico,
engenheiro químico e biotecnólogo.

• Farmacêutico

Com graduação em Farmácia, esse profissional tem na pesquisa e


desenvolvimento de medicamentos sua área de atuação mais comum dentro da
indústria.

Ele aplica seus conhecimentos na combinação e testes com diversas substâncias,


observando suas reações e efeitos, sejam terapêuticos ou colaterais.Também é
responsável pelo controle das técnicas de produção, verificando fatores como dosagem,
temperatura e condições de conservação dos compostos.

• Biólogo

A partir de uma compreensão aprofundada sobre os tecidos, órgãos e sua


organização em sistemas, o biólogo pode auxiliar durante as fases de pesquisa e
testes clínicos de medicamentos

Durante os anos de graduação, ele estuda temas referentes à biofísica, bioquímica,


biologia celular e molecular, genética, imunologia, microbiologia e outros campos de
conhecimento.

• Biomédico

A graduação em Biomedicina também permite atuação nas etapas de pesquisa e


desenvolvimento de novos compostos para a indústria farmacêutica.

• Médico

Pode dar consultoria para a pesquisa e à seleção de substâncias de origem


orgânica ou mineral, indicando sua possível interação com tecidos e órgãos.

• Engenheiro Químico
Atua desde a etapa de extração de matérias-primas, pois tem formação prévia
sobre os possíveis resultados de sua manipulação nos processos industriais.

No setor farmacêutico, o engenheiro químico aplica técnicas que conduzem a


transformações físico-químicas, gerando novos compostos, a exemplo de drogas com
efeito terapêutico.

• Biotecnólogo

Tendo estudado uma combinação entre engenharia, química e biologia, o


biotecnólogo é capaz de avaliar e aplicar as principais tendências tecnológicas ao
processo de produção de medicamentos.Também pode auxiliar na seleção de
substâncias com potencial para formular novos medicamentos.

Capitulo III-Caracterização E Aplicação Da ERP Na Industria


Farmaceútica

O ERP (Enterprise Resource Planning) é um sistema voltado para a gestão empresarial.


Ele permite atender e integrar todas as áreas da empresa, fornecendo uma visão global
dos diferentes setores e entender como a organização está funcionando.
O ERP é projetado para atender e integrar quase todas as áreas funcionais de uma
empresa. Normalmente são organizados em módulos, e os mais destacados são
financeiro, contábil, vendas, estoques e recursos humanos. O ERP é focado em números
consolidados, resultados mensais, de muitos departamentos.

3.1 Principais características de um sistema ERP.

• - Base de dados única.


• - Suporta todas as áreas da empresa.
• - Obtenção da informação em tempo real.
• - Possibilita maior controle sobre a empresa.
• - Auxilia a tomada de decisão.
• - Orientação a processos.
• - Melhor gerenciamento da informação.

Figura 6: Representação de uma ERP na indústria farmaceútica

3.2 Objetivo do sistema ERP nas industriais

O objetivo de um sistema ERP é organizar as informações da indústria de forma


centralizada e gerir o seu fluxo por toda a sua operação. Isso permite acesso rápido e
confiável a informações da indústria, possibilitando a tomada de decisões gerenciais
baseadas em dados reais e centralizados. Um ERP industrial é uma ferramenta que
integra setores e processos.

3.3 Pincipais funcionalidades da ERP induatrial

• Emissão automática de boletos


Para garantir a boa gestão das finanças da corporação, o máximo de ferramentas deve
ser integrado ao sistema e isso inclui os boletos bancários emitidos pela empresa. Dessa
forma, para cada nova conta a receber, o software gera um boleto que deve ser enviado
ao cliente.Essa funcionalidade reduz os riscos de fraudes, já que os boletos ainda são
alvos de muitos crimes cibernéticos.
• Gêmeo digital
Recurso que permite a criação de um produto digital idêntico ao físico, a sua gestão
pode simular a produção de acordo com o capital humano e maquinário disponível na
empresa, evitando, assim, muitos erros de processos e inadequações na hora de montar
um produto para o caso de peças.
• Just In time
O Just In Time visa produzir a quantidade necessária de um produto para atender às
demandas do mercado, sem que haja estoque e com agilidade. A metodologia ainda tem
como objetivo entregar a mercadoria dentro do prazo, focando na satisfação do cliente
final. A ferramenta fornece as informações para manter o ritmo produtivo no tempo
certo, sem que haja espaço para falhas.
• Atualizações
Algumas atividades de um ERP industrial podem ficar defasados com o passar do
tempo. E, para você não ser pego usando processos obsoletos, a marca que você
escolher precisa seguir um calendário de atualizações ao longo do contrato.
• Suporte especializado
Todo ERP precisa ter um corpo de especialistas para atender demandas simples ou mais
técnicas.Contudo, para a indústria, o atendimento especializado tem uma importância
maior: é preciso conhecer além do sistema. Ter um bom conhecimento sobre os
processos da sua empresa pode ser fundamental para oferecer boas soluções do
software.
• Controle de estoque
Com uma ERP industrial, esse controle é feito com precisão milimétrica de entradas e
saídas de mercadorias, esse fator é fundamental e integrá-lo a todos os setores,
sobretudo as equipes de compras, de controle de posição e de vendas.
• Emissão automática de notas fiscais
Emitir documentos fiscais automaticamente é outro ponto fundamental em um ERP. O
sistema deve comunicar-se facilmente com as administrações e orgões competentes de
todo país.

3.4 Vantagem de uma EPR industrial

• Integração produtiva
Tudo é integrado, todas as atividades de todos os setores de uma empresa em apenas um
software. Essa possibilidade traz inúmeras vantagens para o negócio, como redução do
tempo de execução das atividades e gestão realizada de modo mais eficiente. Há
comunicação em tempo real.
Figura 7:Integração produtiva do ERP

• Prevê problemas, antecipa soluções


Aqui, você consegue prever certos problemas que, se não gerenciados
automaticamente , e bem acompanhados , podem gerar paralisações e até acidentes na
linha de produção.Também é possível prever e agendar paradas de manutenção, que se
não forem feitas regularmente, podem afetar drasticamente a companhia com pausas
inesperadas — ou mesmo perdas de maquinário.
• Gestão de equipe
Com um ERP com relatórios fáceis de serem analisados, fica mais fácil ter indicadores
de produtividade de setores e de pessoas. Desse modo, é possível saber onde os
colaboradores performam melhor ou não. Além disso, você tem mais certeza para criar
projetos de capacitação.
• Redução de custos
Em uma indústria, qualquer aspecto que ajuda a reduzir despesas é sempre bem-vindo.
E com um sistema de gestão, é possível controlar melhor o que, de fato, a sua empresa
precisa para produzir.
• Qualidade
O ERP para indústria conta com um módulo de gestão de qualidade, em que é possível
verificar as matérias-primas utilizadas no negócio, desde o recebimento até a estocagem
e a produção.
É possível acompanhar os produtos fabricados a partir do controle de lotes, da
rastreabilidade e de análises e relatórios automatizados.Além disso, você pode controlar
as rotinas de manutenção, predefinindo ações de manutenção preditiva, correctiva e
preventiva

• Garantia da segurança de dados


O sistema ERP, por ser uma ferramenta de armazenamento em nuvem e, com isso,
apresentar mais camadas de seguranças, é um dos mais seguros do mercado e um dos
mais indicados para o sigilo de informações.
• Melhoria de comunicação
Em grandes corporações, a agilidade de comunicação pode ser fundamental para a
tomada de decisões.Um ERP industrial integra harmonicamente todos os integrantes do
seu time. Dessa forma, o disparo de ordens de serviço é automático, e todos conseguem
acompanhar as suas responsabilidades facilmente.
• Aumento de produtividade
Um software para indústria que evita falhas de produção, automatiza processos e ajuda a
gerir melhor a equipe fará com que toda a sua empresa ganhe em produtividade. Com
apontamentos de chão de fábrica, é possível saber qual a máquina que requer um tempo
maior para realizar uma operação. Assim, é possível remanejar certas tarefas sem
atrapalhar a produtividade da empresa previamente.
• Manufactura
O ERP para indústria conta com um módulo completo de controle da produção. Esse
módulo ajuda com previsões de venda, define o planejamento e as diretrizes de chão de
fábrica com maior eficiência.Além disso, o ERP capacita sua empresa para
implementação de metodologias de gestão de processos, como o Just in Time.
O sistema organiza a produção para terceiros e executa os sistemas:

• MRP: Material Requirement Planning ou Planejamento das Necessidades de


Materiais;
• APS: Advanced Planning and Scheduling ou Planejamento e Programação
Avançados
• MES: Manufacturing Execution System ou Sistema de Execução da Manufatura.

• Automação
O sistema ERP é completamente informatizado, permitindo que atividades feitas à mão,
sejam realizadas de forma rápida e eficiente. Isso também contribui para que erros
humanos sejam evitados.

3.5 EPR Na Industria Farmaceútica

O ERP para Indústria Farmacêutica é um importante aliado para otimizar a gestão e a


integração de processos tanto de fabricantes quanto de distribuidores do segmento.

3.5.1 Beneficio da EPR na industria quimica

• Recursos de Rastreamento de Lotes


Muitas indústrias confiam no rastreamento de lote para recalls de produtos,
bem como para melhores propósitos de gerenciamento de estoque.

Atualmente, as transações que envolvem laboratórios, fabricantes e


distribuidores medicamentos são realizadas por meio do documento Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e). Nesse documento estão contidas informações como
o nome do remédio ou medicamento, o número do lote, data de fabricação e
validade, número do registro junto a ANVISA, código de agregação e o preço
máximo destinado ao consumidor.

Por todas as informações estarem contidas na NF-e, registrar cada


movimentação no sistema com seus respectivos lotes, não é suficiente, é
necessária uma atenção especial por parte do gestor no controle do que está
sendo recebido e faturado. A gestão começa desde a recepção dos produtos,
passando pela armazenagem e, por fim, sendo tratada na saída, sendo
necessário dentro desse fluxo a definição de regras automatizadas, como
bloquear a entrada de lotes próximos do vencimento e priorizar lotes que
vencem primeiro no processo na saída.

• Mudanças e Tendências na Tecnologia


A tecnologia está em constante mudança e evolução. À medida que as novas
tecnologias e inovações se tornam realidade, as empresas devem se manter
atualizadas em seus processos para acompanhar. Esse tipo de ambiente flutuante
exige que as empresas tenham um sistema ERP mais flexível para lidar com os
avanços à medida que forem surgindo.
Podemos citar como exemplo o Layout da NF-e 4.0 que trouxe consigo a criação
do grupo rastreio de produto que possibilita a rastreabilidade de qualquer
produto sujeito a regulações sanitárias (bebidas e comidas por exemplo). Outra
mudança é que será validado a partir dos novos campos a informação do código
ANVISA, código utilizado em medicamentos.
• Software Integrado
Fabricantes e distribuidores de produtos farmacêuticos precisam de mais do que
um sistema ERP de alta qualidade para manter a produtividade em um ambiente
competitivo – eles também precisam de uma infinidade de recursos integrados,
desde software de gerenciamento de relacionamento com clientes até previsão de
faturamento e controle de estoque.
Ter um repositório central para informações do cliente, histórico de produtos e
processos de fabricação permite que todos na empresa estejam em sincronia,
independentemente do departamento em que trabalham.
• Conformidade com Agências Governamentais
Todos que estão na cadeia de fabricação e distribuição de produtos
farmacêuticos são impactados por normas regulamentares, sejam eles
distribuidores, varejistas (pequenas farmácias ou grandes redes), hospitais e
laboratórios.

Os distribuidores, por exemplo, na cadeia comercial são responsáveis por


adquirirem bens ou serviços e repassá-los para outras empresas, para que sejam
comercializados, constituindo uma etapa importante da rede de comércio.

O sistema ERP para indústria farmacêutica pode ajudar a garantir que essas
empresas estejam sendo mantidas de acordo com essas diretrizes e regulamentos
rigorosos durante todo o ciclo de vida de fabricação, simplesmente
automatizando o processo de conformidade. Ao fazer isso, se reduz o risco de
qualquer recall de produto ou problemas de conformidade do cliente.

3.5.2 Vantagem da ERP na industria farmaceuticas


1. Maior controle de produção
A integração e automação de ponta a ponta da fábrica otimizam a produtividade tanto
dos equipamentos como de toda a equipe.
Seguindo esses princípios, um ERP monitora e analisa as informações relevantes para a
produção em tempo real, incluindo previsões e pedidos de venda, fórmulas e
especificações, recursos produtivos utilizados e disponíveis, programações de setups,
lead time, capacidade produtiva das máquinas, entre outros fatores.
Assim, a ferramenta possibilita uma visão ampla de todos os processos e ajuda o gestor
a acompanhar as atividades e entregas de forma prática e ágil, além de identificar os
gaps e as oportunidades em cada etapa do fluxo produtivo, minimizando prejuízos,
falhas e retrabalhos.
2. Qualidade e confiabilidade
Um simples erro no cálculo ou no gerenciamento da fórmula de um produto pode
representar grandes riscos para a saúde do consumidor e para o meio ambiente. Dessa
forma, o controle de qualidade e a segurança de todos os itens são uma preocupação
diária na gestão industrial farmacêutica, seguindo regulamentações altamente rigorosas.
Nesse quesito, o ERP desempenha um papel decisivo, com módulos completos para a
Inspeção de Qualidade e Metrologia Industrial!

Além de gerenciar materiais perigosos, o sistema realiza auditorias internas e externas,


cálculos de incerteza conforme a RBC e o INMETRO, estudo avançado de não-
conformidades, análise e homologação de fornecedores, certificados e laudos de
inspeção, garantindo maior confiabilidade e qualidade em todas as entregas.
3. Adequação às normas do setor
A legislação que direciona as operações e prestações das indústrias sofrem constantes
modificações e atualizações no Brasil, em especial as obrigações contábeis e fiscais,
como o SPED. A falta de adequação às diferentes normas do setor pode comprometer
desde a saúde financeira do negócio até a confiabilidade da marca, resultando em multas
e penalidades, além de dores de cabeça desnecessárias.
Portanto, contar com uma ferramenta que otimiza esse processo faz toda a diferença
para a rentabilidade, produtividade e conformidade da indústria. No caso de um ERP, é
possível não só gerenciar apropriadamente as licenças da Polícia Federal, Polícia Civil,
Exército e Ibama, como cumprir com todas as entregas fiscais e contábeis, emitindo
documentos de forma automática e confiável.
4. Rastreabilidade dos produtos
Uma das funcionalidades do ERP que contribuem com o controle e a qualidade da
produção é justamente a rastreabilidade de todos os produtos.
Administrar o histórico de itens e recursos, monitorar a entrada e saída de veículos da
fábrica e rastrear lotes com agilidade e eficiência a partir da data de validade, por
exemplo, são apenas alguns dos recursos de um sistema de gestão que otimiza a
segurança da sua indústria.
Automaticamente, o software facilita a identificação de lotes contaminados e a
necessidade de retrabalhos ou recalls – cuidados extremamente importantes na gestão
industrial farmacêutica!
5. Decisões mais assertivas
Uma gestão inteligente reflete automaticamente no aumento da lucratividade e do
retorno sobre os investimentos, na redução de custos, na capacidade de inovação,
mitigação dos erros e estabelecimento de estratégias mais assertivas.
Nesse processo, um ERP oferece todas as informações necessárias para as suas tomadas
de decisão, sempre em tempo real e de forma precisa, eliminando incertezas,
incoerências e falhas humanas, além de viabilizar o estabelecimento ágil de medidas
preventivas e corretivas.
A sua indústria já conta com um sistema de gestão completo? Se sim, a ferramenta é
realmente aderente aos processos da sua rotina industrial, ou o software ainda não
compreende algumas singularidades do seu negócio?

Pioneira no desenvolvimento de sistemas ERP para indústrias no Brasil, a ABC71


desenvolve soluções focadas nos desafios do setor há mais de 45 anos. O ERP Omega é
resultado dessa expertise e experiência de toda a nossa equipe, oferecendo
funcionalidades específicas para as particularidades de cada segmento.

2.7.3 Fluxograma do ERP na Indústria Farmaceútca

Capitulo IV-CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DO MES NA


INDÚSTRIA FARMACEÚTICA
4.1 Conceitos de MES
MES significa Manufacturing Execution Systems ou Sistema de Execução da
Manufatura,trata-se de uma ferramenta voltada para processos industriais, conectando e
otimizando o fluxo de informações entre o chão de fábrica e a gestão.
Essa tecnologia ajuda a organizar, controlar e monitorar a manufatura industrial,
preenchendo a lacuna entre o planejamento e o controle de produção. Seu objetivo é
aumentar a eficiência e reduzir os custos, desde a emissão de uma ordem até o
embarque do produto finalizado.
Por meio da geração de informações e relatórios em tempo real sobre aspectos ligados à
produção, qualidade, manutenção, materiais, entre outros, o sistema MES auxilia os
gestores a avaliar se o que foi planejado está sendo, de fato, executado.
A ferramenta possui caráter híbrido, pois se conecta a máquinas e equipamentos
(hardware) e também a outros sistemas, como o ERP (software), sincronizando e
fornecendo dados que dão suporte a uma tomada de decisão mais estratégica.
Ao ter esses dados em mãos, os gestores conseguem analisar métricas e indicadores e
identificar, praticamente em tempo real, pontos de melhoria nas diferentes etapas do
processo de produção. Assim, as equipes podem fazer os ajustes necessários antes que o
problema comprometa o produto ou gere atrasos.

4.2 Importância do MES na Indústria 4.0

A indústria 4.0 tem como pilares fundamentais a digitalização, integração e conexão dos
processos na cadeia de produção, além da automação por meio de sistemas e
equipamentos inteligentes.O sistema MES se mostra de extrema importância para ajudar
as empresas a se preparem para implementar as tecnologias necessárias e colher os
benefícios da manufatura avançada.Isso porque essa tecnologia permite otimizar o
planejamento da produção e conectar máquinas, equipamentos, sistemas e pessoas.
E graças a essa conectividade, torna-se possível eliminar gargalos e reduzir o peso de
ineficiências inerentes ao processo produtivo. Se antes qualquer imprecisão relacionada
à produção ou aos materiais poderia se transformar em atrasos e perdas, o sistema MES
consegue reduzir a complexidade da gestão e garantir a excelência nas operações.
O sistema MES desponta como uma importante vantagem competitiva, uma vez que, as
empresas que não o utilizam acabam ficando para trás no que se refere à redução de
custos, à agilidade na produção e à própria adoção do modelo 4.0.

4.3Funcionalidades do Sistema MES


• Coleta e aquisição de dados: permite que a empresa obtenha dados operacionais
sobre equipamentos e processos de produção.
• Gestão da produção: proporciona ciclos mais curtos, entregas mais pontuais e
um melhor controle sobre a demanda de recursos limitados
• Gestão documental: garante acesso a toda documentação relacionada à
produção, incluindo registros, formulários, ordens de trabalho, entre outros. Isso
torna a comunicação entre turnos mais fluida.
• Gestão de pessoas: faz o controle dos trabalhadores no chão de fábrica,
garantindo, por exemplo, que apenas os colaboradores qualificados
desempenham determinadas funções.
A possibilidade de acompanhar esse status e gerar relatórios em tempo real auxilia no
cumprimento das políticas de compliance e de outros aparatos regulatórios.
• Operações de manutenção: acompanha o uso de recursos na produção e os
prazos. A ferramenta também informa o histórico de problemas e de atividades
do equipamento, tornando mais fácil cumprir os requisitos de manutenção e
determinar indicadores de desempenho.
• Movimentação de materiais: gerencia e monitora a movimentação de materiais,
itens em processo e produtos acabados.
• Agendamento de operações: define a sequência e o tempo das operações com
base nas prioridades e regras de produção, de acordo com as características do
equipamento e do produto.
• Análise de performance: gera relatórios sobre a manufatura em tempo real, além
de fornecer dados históricos e resultados esperados. Também indica o uso e a
disponibilidade de recursos, o tempo de ciclo de produção de cada produto, se
está cumprindo ou não o cronograma previsto, entre outras medições.
• Gestão de processos: monitora os processos de produção e dá suporte à tomada
de decisão para corrigir e/ou aperfeiçoar processos e equipamentos.
• Acompanhamento de produção: permite o rastreamento da produção e traz
informações sobre o pessoal designado para o trabalho, os materiais utilizados,
as condições de produção e alertas de falhas e retrabalhos. Todas essas
informações podem ser registradas na ferramenta, permitindo a rastreabilidade
completa do produto.
• Controle de qualidade: garante o gerenciamento da qualidade de ponta a ponta
na manufatura, inclusive com análises preditivas que ajudam a garantir a
conformidade e reduzir custos.
• Alocação de recursos: proporciona o gerenciamento dos recursos relacionados à
manufatura, incluindo máquinas, ferramentas, mão de obra, materiais, processo,
entre outros.
4.4 Benefícios de implementar MES

A possibilidade de acompanhar os processos produtivos em tempo real faz do sistema


MES uma poderosa ferramenta para a gestão da empresa. Entre os benefícios que a
ferramenta traz destacam-se:
• Redução de custos
O sistema MES possibilita aos gestores acompanhar cada etapa do processo de
produção, para a identificação de falhas e perdas, bem como de suas causas.Também
tem-se um maior controle sobre as movimentações de materiais e o funcionamento das
máquinas e equipamentos.
Assim, é possível acompanhar os custos de produção, identificar quais perdas são
imprevisíveis e quais são inerentes ao processo e definir quais desses custos devem ser
considerados despesas e quais devem entrar na formação do preço de venda do produto.
• Redução de resíduos
A redução de resíduos é outro ganho que o sistema MES proporciona às empresas.
Desde a economia com o uso de papel, uma vez que todas as informações ficam
registradas e podem ser movimentadas digitalmente , até a redução do material residual
na produção.Como a ferramenta detecta quaisquer problemas durante a fabricação,
pode-se paralisar o processo, corrigi-lo e evitar que materiais sejam gastos
desnecessariamente.
• Redução de riscos e falhas
Uma vez que o MES propicia um controle mais preciso sobre os equipamentos e a
necessidade da manutenção, o resultado natural é uma melhora no funcionamento do
maquinário e um aumento da sua vida útil.
Dessa forma, reduzem-se os riscos de paradas não programadas e falhas operacionais.
Isso também se reflete em mais segurança para os colaboradores e evita possíveis
problemas para a empresa.
• Melhora no controle das paradas de equipamento
O sistema MES é capaz de medir a eficácia geral de equipamentos (OEE ou Overall
Equipment Effectiveness). Esse é um dos principais indicadores de desempenho da
produção e permite detectar quaisquer paradas nos equipamentos, a duração e o motivo.
Com essas informações em mãos, o gestor consegue entender melhor quanto tempo o
equipamento produziu peças sem parar (disponibilidade), quanto tempo o equipamento
manteve o ritmo de fabricação de acordo com o tempo padrão (performance) e quantos
itens foram fabricados sem refugo e sem retrabalho (qualidade).
Essas análises vão dar suporte a ações que visem aumentar a OEE, o que representa uma
melhora do desempenho do processo produtivo.
• Aumento de eficiência da gestão de estoque e inventário
Com o sistema MES, a empresa conta com as informações necessárias para adequar a
produção à demanda dos seus clientes.Isso ajuda a controlar a quantidade de materiais
que é utilizada, emitindo alertas para a reposição dos insumos. O resultado é mais
eficiência na gestão do estoque e na compra de matérias-primas, o que possibilita
reduzir o inventário, liberar a produção conforme a demanda e cortar despesas com
armazenamento.
• Gestão de stock

Outra grande vantagem do sistema é a possibilidade de ter uma gestão de stock


eficiente. O sistema permite que o inventário seja reduzido para diminuir custos com
armazenamento. Dessa forma, a produção passa a ser de acordo com o volume da
demanda dos clientes.

O sistema faz uma avaliação da quantidade ideal de insumos e emite um alerta quando
for preciso fazer a reposição destes materiais. Essa gestão de stock possibilita uma
redução de custos, evitando gastos dispensáveis com matéria-prima.

• Processo adaptável – Através do sistema MES, os gestores podem prever


problemas e antecipar ações que pode minimizar falhas. Assim, o processo
produtivo se torna adaptável.
• onectividade – todos dados de produção estão centralizados no sistema
MES. Dessa
forma, o gestor acompanha diretamente das máquinas, a contagem, número de paradas,
entre outras informações. Tudo está conectado.
3) Digitalização – Com o sistema MES, a economia de papeis é grande. Os
dados estão
centralizados num único e centralizado padrão para toda indústria.
4) Previsão – Ao ter acesso a todos os dados, o gestor pode definir metas
atingíveis e
claras, antever eventos inesperados que podem surgir em cada turno, que podem causar
ineficiência no processo produtivo.
5) Transparência – Por meio do sistema MES, é possível obter o resultado de
todas as
atividades. Todo processo produtivo é transparente, o que garante maior confiabilidade
da indústria no mercado.
• Acompanhamento chão de fábrica
Por meio dos insights e relatórios gerados pelo sistema MES, os gestores podem
controlar, em tempo real, aspectos relacionados à produtividade, qualidade,
manutenção, movimentação de matéria-prima e material em processo, ociosidade de
maquinário e pessoal, paradas não programadas etc.
Os dados são, então, processados pelo sistema e podem ser utilizados para gerar
gráficos, planilhas e relatórios sobre o status atual do processo produtivo e seu histórico.
Todas essas informações são de extrema importância para elaborar ações que visam
otimizar os processos e identificar gargalos.
• Mais efetividade no controle estatístico de processos – CEP
O Controle Estatístico de Processo (CEP) tem como objetivo monitorar um produto ou
o processo durante o período de produção, pois caso apresente problemas, seu
procedimento será interrompido para que as falhas sejam sanadas e o mesmo retorne a
sua condição normal.
Assim, é possível ter total controle sobre os processos e colocar em prática medidas de
melhoria a partir do monitoramento de desvios e acompanhamento das ações corretivas
adotadas.
• Aumento de produtividade
O sistema MES automatiza diversos processos, o que, como vimos, reduz a ocorrência
de falhas. Dessa forma, os colaboradores perdem menos tempo com retrabalhos e
ajustes nos processos produtivos e podem focar em atividades mais estratégicas.
Quando isso acontece, há uma melhora no fluxo de informações no chão de fábrica, os
processos se tornam mais eficazes e a produtividade aumenta, sem que haja perdas na
qualidade do trabalho.
O ganho de produtividade também acontece no nível da gestão. Isso porque, com o
sistema MES, os gestores têm uma visão geral do que acontece em todas as etapas de
produção, podendo controlar e prever melhor a demanda de manufatura e os recursos,
além de identificar ineficiências e corrigi-las rapidamente.
• Decisões mais assertivas
Com o sistema MES, todas as informações e processos ficam registrados e tem-se um
maior controle sobre a produção e acesso mais rápidos aos dados relativos às atividades.
Assim, os gestores podem visualizar, por exemplo, paradas não programadas, força de
trabalho ociosa, maquinário não utilizado etc. Todas as informações podem ser
transformadas em relatórios, gráficos e planilhas, que possibilitam analisar o processo
produtivo.
Com isso, a empresa conta com dados mais confiáveis e assertivos para embasar a
tomada de decisão, e também ganhar agilidade nos momentos em que uma decisão
precisa ser tomada com urgência.

4.5 Etapas de implementação do MES


A implementação do sistema MES se dá em quatro etapas principais:
• Análise e diagnóstico
Trata-se de revisar todos os processos que são mensurados e monitorados por outros
sistemas. Como comentamos, algumas empresas utilizam diversos softwares e nem
sempre eles estão integrados.
Nesta etapa, é importante fazer um levantamento dos recursos perdidos por conta de
gargalos no processo produtivo e problemas no fluxo de informações. Além disso, é
preciso identificar pontos de melhoria que o sistema MES poderia ajudar a alcançar,
como redução de custos ou do tempo do ciclo de produção.
• Projeto de implantação
Em seguida, a empresa deve buscar as soluções mais adequadas para as suas
necessidades. Muitas dos fornecedores do mercado oferecem sistemas divididos em
módulos, o que permite implantar o MES aos poucos e avaliar os resultados que ele
traz.
A Fundação CERTI atua no desenvolvimento de sistemas adequados para seus clientes,
personalizando-os de acordo com as prioridades do projeto. O MES CERTI gerencia a
execução e a operação da manufatura industrial, desde a programação produtiva até o
despacho do produto final.
A ferramenta gera informações em tempo real por meio de módulos voltados para
produção, agendamento, qualidade, manutenção e materiais, além de permitir a
comparação entre o que foi planejado e o que está sendo de fato executado. Tudo isso
conectando o sistema com máquinas, equipamentos e outros softwares utilizados.
• Testes
Independentemente da solução escolhida, é necessário realizar testes antes da
implementação do sistema MES, o que envolve tanto o hardware quanto o software que
estará envolvido, e também os usuários-chave que utilizarão a ferramenta.
• Acompanhamento
Nos primeiros meses, é importante mensurar o progresso e os resultados que o sistema
MES escolhido está trazendo para a empresa. Esse passo é fundamental para averiguar
se a ferramenta cumpre o que prometeu e determinar os ganhos que trouxe para o
processo de produção.
Tudo deve ser devidamente documentado, seja para compartilhar com outras filiais (se
aplicar), seja para que nenhum conhecimento se perca caso algum usuário-chave deixe a
empresa.

.4.6 Fluxograma do Sistema MES na Indústria Farmaceútica.


Figura 9:Fluxograma do sistema MES na indústria farmaceútica

4.7 Integração dos sistemas ERP e MES


ERP e MES atuam de maneira complementar. Ao integrar a operação, garante-se um
fluxo constante de informações, conectando a gestão da produção (chão de fábrica) ao à
gestão corporativa.
ERP não é capaz de coletar dados diretamente das máquinas e equipamentos. É preciso
contar com outro sistema que preencha essa lacuna, coletando essas informações e o
alimentando, o MES.
O sistema importa dados dos processos fabris e pode enviá-lo para o ERP. E o contrário
também ocorre: o MES pode captar informações da outra ferramenta para otimizar os
trabalhos executados diariamente na manufatura.

4.7.1 Beneficios na integração entre ERP e MES


• Integrar dados em tempo real;
• Minimizar impactos por conta de equipamentos indisponíveis;
• Potencializa a rastreabilidade do produto;
• Reduzir interrupções e atrasos na produção.

4.7.2 Diferenças entre ERP E MES

ERP MES
ERP tem uma visão macro da MES tem uma visão microscópica e focada
organização, atuando em todas as suas nos dados específicos da produção, em
áreas funcionais de uma empresa. alguns casos restrito a uma planta ou área
fabril.
Normalmente são organizados em visão muito mais específica sobre a
módulos, e os mais destacados são manufatura, gerando informações detalhadas
financeiro, contábil, vendas, estoques e sobre a linha de produção, as máquinas e os
recursos humanos. O ERP é focado em equipamentos utilizados na operação, a
números consolidados, resultados qualidade dos processos, entre outras.
mensais, de muitos departamentos.
Enquanto o ERP acompanha MES gera métricas relacionadas ao chão de
indicadores como faturamento, custos e fábrica, que precisam ser monitoradas com
lucro, organizando as metas para uma muito mais frequência (a cada dia, turno ou
análise periódica (mensal, trimestral hora, por exemplo).
etc.),
Deficiência estrutural de acompanhar o Eficiência estrutural de acompanhar o alto
alto volume de dados gerados nos volume de dados gerados nos processos
processos fabris. fabris
Incapacidade de atuar com flexibilidade Alta capacidade de atuar com flexibilidade
às necessidades da produção, em tempo às necessidades da produção, em tempo real.
real.

Capitulo V-Caracterizacao e aplicacao de redes industriais na


indústria farmacêutica

5.1Importância das redes indústrias na industria farmacêutica

Na indústria farmacêutica as redes industrias está conectado a todas as etapas do


processo produtivo. Da pesquisa à fabricação, passando por registro, pós-registro e
outros aspectos, e em cada elo da cadeia produtiva que é gerada informação. Por essa
razão, o conceito de “integridade de dados” ganhou mais relevância nos últimos tempos,
notadamente por causa da informatização e digitalização de sistemas.

O processo de coleta e armazenamento de tais dados, porém, pode ser encarado como
um desafio pelas empresas do setor, uma vez que ele é fundamental para manter as boas
práticas de fabricação, para analisar os riscos com cada vez mais assertividade e para
garantir a credibilidade, a qualidade e a conformidade dos processos produtivos dentro
de todo o segmento.

Redes industriais são estruturas de comunicação automatizada que gerenciam processos


industriais envolvendo atuadores, computadores, máquinas, sensores, interfaces, rádios
de comunicação, fibra óptica, redes wireless industriais e robôs. 
Elas transmitem e compartilham dados entre si, garantindo um funcionamento eficiente
dos processos produtivos. Cada empresa e fábrica terá sua configuração de rede
industrial de acordo com suas necessidades. As principais tecnologias são:

• PROFINET
• SensorBus
• DeviceBus
• FieldBus
• PROFIBUS
• EtherNet/IP
• DeviceNet
• CANopen
• EtherCAT
• Modbus
• ASI interface
• ControlNet

5.2 PRINCIPAIS TIPOS DE REDES INDUSTRIAIS usadas na industr farm

Uma das redes mais utilizadas atualmente na indústria farmaceutica é a rede baseada no
protocolo Profibus. Esse protocolo é utilizado por milhares de equipamentos industriais
ele e um protocolo aberto onde dispositivos de diferentes fabricantes se comunicam
livremente após serem configurados e adicionados na rede. Ou seja, o profibus tem a
característica de interoperabilidade entre diversos fabricantes de equipamentos e  é
adequado para controle de processos na industriais farmacêutica .
Malha de controle com profibus PA.

Figura 10: Malha de controle com profibus PA



Grafcet é uma técnica de representação de sistemas baseada em diagramas gráficos,
derivada das redes de petri. Além de representar o processo o Grafcet é
também uma linguagem de programação de CLPs, o que o torna muito prático.
A idéia básica do Grafcet é a de separar um sistema ou processo em etapas e
analisar uma etapa de cada vez. Desta maneira consegue-se uma visualização muito
simples e geral do problema a ser solucionado. A representação em Grafcet pode
ser utilizada para qualquer sistema, mesmo que não seja exatamente um sistema
de automação.

Ou ainda dizer que :

O GRAFCET é um método de modelação de sistemas a eventos discretos especialmente


vocacionado para a análsie de sistemas de controlo automáticos e que permite
ultrapassar esta, e outras, limitações dos diagramas de estado.Trata-se de uma
ferramenta estruturante utilizado para modelização e para programação

O GRAFCET permite representar:

• a sincronização de operações entre subsistemas que decorram em simultâneo ou


em alternativa;

• o funcionamento dos sistemas segundo vários níveis de detalhe;

• as interacções entre subsistemas organizados hierarquicamente;

• algo que não é possível fazer, pelo menos de forma simples, através de
diagramas de estado.

Durante a fase de concepção, o Grafcet permite:

• descrever o funcionamento de sistema complexos através de modelos mais


compactos que os diagramas de estado;

• simular o funcionamento dos sistemas com base nesses modelos, e, assim,


detectar e eliminar eventuais erros de concepção antes de se passar à fase de
implementação;

• projectar o sistema de controlo directamente a partir do modelo (em software ou


hardware) através de um procedimento sistemático.

• a partir do modelo do sistema, gerar automaticamente o programa do autómato


programável
Como acontece com os gráficos de estado, a construção do modelo GRAFCET é
uma etapa intermédia entre a especificação do sistema e o projecto (programa)
final do controlador

Figura 20:Construção do modelo graficet

O programa do controlador pode ser gerado automaticamente a partir do GRAFCET, o


projecto de um sistema de controlo automático “termina” na construção do modelo
GRAFCET do sistema.

Figura 21:Sistema de formação do programa na graficet

6.1 Elementos principais da GRAFCET


Um modelo GRAFCET é constituído por 4 elementos principais:

• Etapa: estado do sistema, ou de um dos seus subsistemas.


• Transição: evolução entre dois estados.
• Receptividade: condição que autoriza o disparo de uma transição.
• Acção: ordem executada quando uma dada etapa estiver activa.

• Fluxograma funcional dos principais elementos da Grafcet

• Receptividade: as receptividades são condições lógicas que dependem:

• dos sinais de entrada provenientes dos detectores e

• de variáveis internas (saídas de temporizadores, variáveis


auxiliares, contadores)

Fundamentalmente, cada receptividade corresponde a um evento que pode provocar


uma evolução do estado do sistema
• Acções

Uma etapa é um estado no qual o comportamento do circuito de comando não


se altera frente a entradas e saídas. Em um dado instante uma etapa pode estar
ativa ou inativa. O conjunto de etapas ativas num determinado instante determina a
situação em que se encontra o Grafcet. Etapa inicial é a etapa que se torna ativa logo
após o início do funcionamento do Grafcet.

Ativação da etapa É um sinal aplicado à etapa que faz com ela passe a condição de ativa
à próxima etapa. Ex; se a etapa inicial estiver ativa, assim que for aplicado um sinal na
entrada de ativação, o próxima etapa é que se torna ativa.

Ação da etapa As ações representam os efeitos que devem ser obtidos sobre os
mecanismos controlados em uma determinada situação (“o que deve ser feito”).
Representam também ordens de comando (“como deve ser feito”). Quando a etapa
está ativa ela gera a ação da etapa. Assim que a etapa deixar de ser ativa a ação também
deixa de existir.

As acções correspondem tipicamente às ordens enviadas aos actuadores através da saída


do sistema de controlo, embora também haja acções internas, como por exemplo:

• incrementar contador
• disparar temporizador
• Cada etapa representa o estado de um subsistema.
• Num dado instante, o estado global do sistema é equivalente ao conjunto de
etapas activas (isto é, o estado global do sistema é equivalente ao conjunto dos
estados dos seus subsistemas).

• Aqui reside uma diferença


fundamental relativamente aos diagramas de estado, onde, como apenas um
estado pode estar activo num dado instante, não há a possibilidade de representar
os estados parciais dos subsistemas.
Trasições
• As transições representam as evoluções possíveis do estado do sistema.
• As etapas e as transições definem a estrutura lógica do programa do sistema de
controlo (if…then…else)

Figura 24:Etapas e transições do graficet


Numa GRAFCET deve existir sempre uma alternância entre etapas e transições, isto é:
• duas etapas nunca podem ser ligadas directamente, mas devem estar separadas
por uma transição;
• duas transições nunca podem ser ligadas directamente, mas devem estar
separadas por uma etapa.
• As etapas activas são assinaladas através do símbolo (*).
• A ordem de numeração das etapas é qualquer.
• Por defeito, as ligações entre etapas e transições são da esquerda para a direita,
e de cima para baixo.
• Ligações de baixo para cima e da direita para a esquerda devem ser assinaladas
com seta.

6.4 Funcionamento da graficet na indústria


• A prensa é constituída por um punção inferior fixo, um punção superior móvel e
uma matriz também móvel e o seu ciclo de funcionamento é o seguinte:
• com a matriz e o punção superior nas suas posições alta, é colocada a matéria
prima na matriz;
• depois do operador premir o botão de início de ciclo, o punção desce
comprimindo a matéria prima, após o que regressa à posição inicial;
• de seguida, a matriz desce para permitir a evacuação da peça, após o que
regressa à sua posição alta.

6.4.1 Exemplo de funcionamento do grafcet na industria farmaceútica

Esse é um Grafcet muito simples e que pode ser implementado somente com os blocos
do próprio Grafcet. A primeira etapa é a etapa inicial, que fica ativa logo após a ligação
do CLP. Quando for pressionado o botão LIGA M1, o motor M1 liga. O mesmo vale
para as outras duas chaves push Button. Como não foi definido nada a respeito do
retorno ao ponto de origem, no final é necessário desativar o Grafcet para que o sistema
ressete.

Figura 25: Grafcet para accionar uma maquina misturador de pó na indústria


farmaceútica:
Figura 26::Grafcet para accionar os motores de um misturador de pó na industria
farmaceútica(mostrando a etapa ativa)
Nota: Ao ser compilado o Grafcet fica assim, mostrando a etapa ativa

Figura 27::Grafcet para accionar os motores de um misturador de pó na industria


farmaceútica(utilizando push Button)
Nota: simulação Aplicando dois cliques (push Button tem que voltar a desligar)
na chave LIGA M1. Veja M1 ligado, Para os outros motores, acontece o mesmo que
o descrito para M1
Figura 28::Grafcet para accionar os motores de um misturador de pó na industria
farmaceútica(com realimentação)

6.5 Regras de ivolução de grafcet

As regras de evolução do Grafcet determinam a evolução da situação* do Grafcet, isto


é, a activação e a desactivação das etapas.São cinco as regras de evolução:
• Inicialização
• Validação
• Disparo
• Disparos simultâneos
• Activação/desactivação simultânea
Inicialização

• As etapas inicialmente activas são assinaladas através de umduplo traço.

• Por exemplo, quando o sistema de controlo representado pelo Grafcet ao lado


entra em funcionamento, as etapas 1 e 3 são imediatamente activadas e,
consequentemente, as saídas O1, O3 e O5.
Validação

• Uma transição está validada no caso de todas as suas etapas de entrada estarem
activas.

NOTA:as transições t1, t2, t4 e t5 estão validadas ,as transições t3 e t6 não estão
validadas

Disparo

• Uma transição é disparada se estiver validada e a receptividade que lhe está


associada tomar o valor lógico “1”.
• O disparo de uma transição provoca a desactivação das etapas de entrada e a
activação das etapas de saída dessa transição.

Disparos simultâneos

• Várias transições “disparáveis” simultaneamente, são disparadas em simultâneo.

Se, simultaneamente, uma etapa é activada e desactivada pelo disparo simultâneo de


duas transições, então essa etapa permanecerá active

Figura 31:Disparos simultâneos

6.6 Noções complementares

O Grafcet define um conjunto de noções complementares garças às quais é possível


criar modelos mais compactos, logo mais fáceis de compreender, de sistemas
complexos:
• variáveis internas;
• acções condicionais, pontuais;
• temporizações;
• macro-acções
• macro-etapas*

Variáveis internas

A variável Xi representa uma variável booleana tal que:


se a etapa i activa então Xi = verdadeiro

se a etapa i não activa então Xi = falso

Acções condicionais pontuais

• Uma acção condicionada associada a uma etapa, apenas é executada quando,


além dessa etapa estar activa, se verifica uma outra condição lógica adicional.
• Por exemplo, a saída O4 é activada se a entrada I6 tomar o valor lógico “1”
quando a etapa 4 estiver activa.


• As acções memorizadas continuam a ser executadas depois da etapa a que estão
associadas ter sido desactivada, e até que seja dada uma ordem em contrário.
Estas acções são assinaladas com como no exemplo ao lado.

Temporizador

• A notação t / i / T designa uma variável que toma o valor lógico “1” depois de
ter decorrido o período T após a activação da etapa i.

• Por exemplo, 20 segundos após a activação da etapa 13, a variável t/13/20 seg
toma o valor lógico “1”.
As variáveis temporizadas podem ser associadas a acções ou a transições, como
nos exemplos seguintes
6.6 Especificações tecnologicas

• O material é colocado manualmente pelo operador;


• o punção superior e a matriz são accionados por cilindros hidráulicos de duplo
efeito;
• as posições altas e baixas destes dispositivos são detectadas pelos interruptores
fim-de-curso a1, a0, b1 e b0;
• a evacuação da peças é efectuada por jacto de ar comprimido comandado por
uma electroválvula

Figura 37: Especificações tecnologica de uma grafcet

Capitulo VII-INTERFACES E PAINEIS DE COMUNICACAO


USADOS NA INDUSTRIA FARMACEUTICA

A interface gráfica serve para que, a partir do uso do mouse e teclado ou por meio do
toque, seja possível realizar tarefas em algum dispositivo. Esse ambiente gráfico torna a
utilização dos computadores mais fáceis através de representações visuais do sistema.
Afinal, a interface também é conhecida como Graphical User interface (GUI), é um
modelo de interface que permite a interação com dispositivo digitais por meio de
elementos gráficos.

7.1 Princípais elementos usados na interface :


Controles de entrada:

São caixas de seleção, botões de opção, listas suspensas, caixas de listagem, botões,
alternâncias, campos de texto, campo de data

Componentes de navegação:

Trata-se do elementos de navegação da interface como breadcrumb, slider, campo de


pesquisa, paginação, slider, tags, ícones.

Componentes informativos:

São elementos que passam instruções importantes para o usuário como dicas de
ferramentas, ícones, barra de progresso, notificações, caixas de mensagem, janelas
modais

Containers:

Acordeão, boxes estruturais, entre outros

7.2 Objetivo da interface.


Uma interface bem projetada é a principal responsável pela manutenção de um usuário
em navegação em um site ou aplicativo. Também é o seu objetivo incentivar e garantir a
fidelização desse usuário. Se bem pensada, portanto, tem o poder de facilitar a vida e se
tornar uma ferramenta presente na vida das pessoas.

Figura 39:Tabela de interface gráfica

7.3 Interface Homem/ Maquina

HMI significa interface homem-máquina e consiste em um painel que permite a um


usuário se comunicar com uma máquina, um programa de computador ou um sistema.
Tecnicamente, você poderia aplicar o acrônimo HMI a qualquer tela que alguém usasse
para interagir com um dispositivo, mas em geral ele é usado para descrever as telas
utilizadas em ambientes industriais. As HMIs exibem dados em tempo real e permitem
que um usuário controle o equipamento usando uma interface gráfica do usuário.
 
Em um ambiente industrial, uma HMI pode ter vários formatos. Ela pode ser uma tela
independente, um painel conectado a outro equipamento ou um tablet. Seja qual for sua
aparência, sua principal finalidade é permitir aos usuários visualizarem dados sobre
operações e controlarem o equipamento.

7.3.1 Benefício da HMI

A HMI está presente em diversos setores. Ela é comum em vários tipos de fabricações
de produtos, e produtos farmacêuticos. As HMIs proporcionam vários benefícios às
organizações industriais atuais, entre eles:

• Melhor visibilidade: uma HMI de alto desempenho sempre oferece a você


mais visibilidade das suas operações. Com ela, você vê o funcionamento do
seu equipamento ou da sua instalação em um único painel. Você pode ver
esse painel até mesmo remotamente. Esses recursos ajudam a melhorar a
produtividade ao longo do tempo e responder aos alertas com mais rapidez.
• Maior eficiência: como uma HMI fornece acesso constante aos dados em
tempo real, você pode usá-los para monitorar a produção e fazer ajustes de
acordo com a demanda em tempo real. A visualização dos dados,
principalmente quando combinada com tecnologias de análise de dados,
ajuda a identificar áreas em que é possível melhorar a eficiência das
operações.

• Menor tempo de inatividade: com os alertas em um painel central, você pode


responder a problemas com mais rapidez, o que reduz o tempo de
inatividade. A exibição e a análise de dados de desempenho do equipamento
também ajudam a identificar indícios de futuros problemas mecânicos e
solucioná-los antes de se tornarem problemas que causem um tempo de
inatividade maior.

• Capacidade de uso aprimorada: com as HMIs, os usuários têm mais


facilidade para visualizar e entender dados e controlar o equipamento. Elas
apresentam dados usando gráficos e outras visualizações, o que facilita e
agiliza a interpretação dos dados por parte dos usuário.

Capitulo VIII -Conclusão

Em conclusão temos que, uma indústria farmacêutica é responsável pela


produção de medicamentos e de substâncias que atuam como princípios
ativos .Essa produção está inserida em um setor amplo e complexo.
O sistema ERP para indústria farmacêutica  ajuda a garantir que elas estejam
sendo mantidas de acordo com regulamentos rigorosos durante todo o ciclo de
vida de fabricação, simplesmente automatizando o processo de conformidade.
As redes industrias , dentro da industria farmacêutica está conectado a todas as
etapas do processo produtivo. Da pesquisa à fabricação, passando por registro,
pós-registro e outros aspectos, e em cada elo da cadeia produtiva que é gerada
informação.

Capitulo IX- Referencias Bibliograficas

Indústria farmacêutica: características, setores e mercado de trabalho - FIA


https://portal.teraware.com.br/blog/por-que-o-erp-e-importante
https://falcora.com.br/blog/11-importantes-funcionalidades-de-um-sistema-erp/
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ajudar/
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https://maxiprod.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Design-sem-nome-6.png
https://www.rockwellautomation.com/pt-pt/industries/life-sciences/pharmaceutical-
manufacturing.html
Indústria Farmacêutica: Desenvolvimento de Produtos e Estabilidade (slideshare.net)
Grafcet (up.pt)
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HYPERLINK "https://sigarra.up.pt/feup/pt/conteudos_service.conteudos_cont?
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Microsoft Word - Resolucao dos problemas.doc (uminho.pt)
[PDF] AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL PARTE 2 GRAFCET - Free Download PDF
(silo.tips)
file:///I:/0400-300P-Industria-Farmaceutica.pdf
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%C3%AAutica%3A%20saiba,i3wfarma.com.br

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